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51 CONTABILIDADE GERENCIAL Unidade III 7 ALAVANCAGEM OPERACIONAL Alavancar significa um aumento sobre algo, por exemplo, a empresa precisa alavancar seu número de clientes, ou houve uma alavancagem das despesas administrativas em relação ao trimestre anterior. Alavancagem operacional significa a possibilidade de acréscimo do lucro total pelo incremento da quantidade produzida e vendida, buscando a maximização do uso dos custos e despesas fixas. Conforme aponta Padovese (2000), a alavancagem operacional é mais uma ferramenta para a decisão empresarial, no momento em que leva em consideração custo-lucro, evidenciado que não há uma relação direta no aumento do volume de vendas no que diz respeito ao lucro obtido, pois o envolvimento dos custos na operação precisa ser analisado cuidadosamente. Por um lado, temos os custos e despesas fixos que não se alteram com o volume produzido e vendido; por outro, temos os custos e despesas variáveis que oscilam de acordo com o volume produzido e vendidos. Alavancagem operacional é, portanto, uma medida de extensão que mostra o quanto uma alteração no nível de vendas representa no acréscimo do lucro, denominada de Grau de Alavancagem Operacional (GAO). A partir da apuração do GAO, os gestores terão como saber, rapidamente, qual o impacto no lucro em relação a um determinado aumento no volume produzido e vendido. Fórmulas: GAO = Margem de contribuição Lucro líquido operacional Percentual do aumento nos lucros = GAO x Percentual no aumento das vendas Exemplo Para melhor entendimento, tomaremos os dados apresentados para formação do ponto de equilíbrio estudado anteriormente, partindo de um lucro obtido com o produto A, ao nível de 1000 unidades: 52 Unidade III Observação Somente é possível realizar esse cálculo se a empresa tiver uma contabilidade de custos, detalhada em nível de produto. Por isso, os custos e lucros (geral) são de conhecimento dos usuários externos, mas os custos por produto, a menos que a empresa decida divulgar esses dados, será de uso particular. I − Apurar por meio da demonstração de resultado o lucro obtido para um nível de 1000 unidades. II − Apurar o GAO. III − Com um acréscimo em 10% sobre as vendas, qual será o percentual de acréscimo no lucro? IV − Evidenciar o aumento do lucro por meio da demonstração de resultado do período. Resolução I − Apurar por meio da demonstração de resultado o lucro obtido para um nível de 1000 unidades. Demonstração do resultado do período: Vendas: 1.000 un. x $1.700,00 $1.700.000,00 Custos e despesas variáveis 1.000 un. x $900,00 (900.000,00 ) Margem de contribuição 800.000,00 Custos e despesas fixas (560.000,00) Lucro do período 240.000,00 II − Apurar o GAO: GAO = $800.000,00 = 3,33 240.000,00 53 CONTABILIDADE GERENCIAL III − Com um acréscimo em 10% no volume de vendas, qual será o percentual de acréscimo no lucro? Percentual de aumento nos lucros = 3,33 x 0,10 = 33,3% Aumento em 10% sobre as vendas = 1.000 un x 0,10 = 1.100 unidades IV − Evidenciar o aumento do lucro por meio da demonstração de resultado do período: Tabela 20 Volume de vendas de 1.100 unidades Volume de vendas de 1.000 unidades Demonstração do resultado do período Vendas 1.100 un. x $1.700,00 $1.870.000,00 Custos e despesas variáveis 1.100 un. x $900,00 (990.000,00) Margem de contribuição 880.000,00 Custos e despesas fixas (560.000,00) Lucro do período 320.000,00 Demonstração do resultado do período Vendas 1.000 un. x $1.700,00 $1.700.000,00 Custos e despesas variáveis 1.000 un. x $900,00 (900.000,00) Margem de contribuição 800.000,00 Custos e despesas fixas (560.000,00) Lucro do período 240.000,00 É importante analisar que: • apuração do aumento no lucro: Para 1.100 unidades → Lucro = $320.000,00 = 33,3% Para 1.000 unidades → Lucro = $240.000,00 • os preços mantiveram-se constantes − preço de venda, custos e despesas variáveis e fixos; • o acréscimo da margem de contribuição de $800.000,00 (nível de 1.000 unidades) para $880.000,00 (nível de 1.100 unidades) e a constância dos custos e despesas fixas (justamente por serem fixos, não acompanham volume de produção e venda) permitiram a alavancagem no lucro do período. 54 Unidade III 7.1 Utilização da margem de contribuição e da alavancagem operacional para maximização do lucro Todos os componentes das fórmulas poderão ser trabalhados de forma a alavancar o resultado líquido da empresa. Cada um deles permite ao controller um estudo aprofundado e políticas estruturadas ou aplicações momentâneas, possibilitando alterações de forma a aumentar o lucro da companhia, conforme aponta Padovese (2000). Assim, podemos entender que quaisquer alterações nos itens que compõem a margem de contribuição influenciarão na alavancagem operacional. Os itens são: • preço unitário dos produtos; • quantidade produzida/vendida; • custos e despesas variáveis por unidade; • custos e despesas fixas totais. Alterações em quaisquer desses fatores provocarão variações no resultado líquido da empresa, para mais ou para menos. Vejamos alguns exemplos, tomando sempre como base as informações iniciais para o Produto A (exemplos não serão sucessivos). Apresentaremos a demonstração de resultado para cada hipótese a fim de melhor entendimento sobre o assunto: • preço de venda unitário: $1.700,00 • quantidade produzida e vendida: 1.000 unidades • custos variáveis: $696,00 • despesas variáveis: $204,00 • total dos custos e despesas variáveis por unidade: $900,00 • custos e despesas fixas do período: $560.000,00 Para melhor entendimento, faremos uma simulação no preço de venda unitário, mantendo os outros componentes constantes: • aumento no preço de venda em 2%; • de $1.700,00 x 1,02 → $1.734,00. 55 CONTABILIDADE GERENCIAL Tabela 21 Preço de venda unitário de $1.734,00 Preço de venda unitário de $1.700,00 Demonstração do resultado do período Vendas 1.000 un. x $1.734,00 $1.734.000,00 Custos e despesas variáveis 1.000 un. x $900,00 (900.000,00) Margem de contribuição 834.000,00 Custos e despesas fixas (560.000,00) Lucro do período 274.000,00 Demonstração do resultado do período Vendas 1.000 un. x $1.700,00 $1.700.000,00 Custos e despesas variáveis 1.000 un. x $900,00 (900.000,00) Margem de contribuição 800.000,00 Custos e despesas fixas (560.000,00) Lucro do período 240.000,00 Podemos observar que: • o aumento no preço de vendas em 2% (de $1.700,00 para $1.734,00) alavancou o lucro em 14,16% (de $240.000,00 para $274.000,00); • há constância nos outros componentes: tanto na quantidade (1.000 unidades) quanto nos valores dos custos e despesas variáveis, bem como nos custos e despesas fixas; • o aumento somente no preço de vendas provocou um aumento na margem de contribuição (para o preço de $.1700,00, era de $800.000,00, e para $1.734,00 foi elevada para $834.000,00) de $34.000,00, contribuindo como aumento significativo no lucro, uma vez que os custos e despesas fixas se mantiveram em $560.000,00. Assim, podemos verificar a importância da relação custo/volume/lucro na gestão empresarial, utilizando tanto a ferramenta do ponto de equilíbrio quanto a alavancagem operacional para a busca da excelência da organização, ou seja, o lucro. 8 ANÁLISE DE CUSTOS E DECISÕES TÁTICAS As decisões empresariais ocorrem o tempo todo, mas devem ser pautadas em relatórios úteis e precisos, elaborados, na sua maioria,pelo departamento de contabilidade (ou para as organizações de grande porte, pela controladoria) e sempre voltados às necessidades de cada usuário das informações contábeis. Logo, podemos buscar em diversas ferramentas as informações que melhor atendam a tais necessidades; a margem de contribuição é uma delas, pois, por apresentar a potencialidade de cada produto (ou linha de produto), tanto para cobrir a estrutura da empresa (custos e despesas fixas) quanto para a formação do lucro do período, mostra-se uma ferramenta indispensável para a gestão de qualquer organização pequena, média ou grande. 56 Unidade III 8.1 Margem de contribuição e fatores escassos Tomando o exemplo amplamente utilizado anteriormente, relação custo/volume/lucro, vimos que quaisquer alterações nos componentes que formam a margem de contribuição (preço de venda, custos e despesas variáveis) podem elevá-la ou reduzi-la e, ainda, este efeito será determinante para a formação do lucro do período (os custos e despesas fixas também devem ser acompanhados, afinal de contas, esta é a primeira função da margem de contribuição, cobri-los sempre; caso contrário, o prejuízo é inevitável). Nessa linha de raciocínio, podemos buscar na margem de contribuição informações quanto aos fatores escassos que limitam a produção e, consequentemente, o lucro do período; por exemplo, redução na compra de matérias-primas por motivo financeiro, de espaço para armazenamento ou mesmo de retratação da economia. Abordaremos o assunto de duas maneiras: primeiro, apurando a margem de contribuição sem fator de limitante e, depois, considerando-o. Assim, podemos evidenciar a importância da margem de contribuição também em situações de escassez da empresa. 8.1.1 Margem de contribuição sem fatores limitantes A partir do exemplo elaborado por Martins (2003, p. 187), passo a passo apresentaremos a margem de contribuição sem fatores limitantes e, em seguida, apontaremos uma das mais diversas limitações da capacidade de produção e a utilização da margem de contribuição no processo decisório. Certa empresa fabricante de barracas para camping produz quatro modelos diferentes: A, B, C e D. Os custos variáveis por unidade de produto são: Tabela 22 Modelo Matéria-prima $/un. Mão de obra Direta $/un. Total custo direto $/un. Custo indireto variável $/un. Total custo variável $/un. A B C D 28 24 80 16 24 20 28 20 52 44 108 36 8 6 8 4 60 50 116 40 Os custos indiretos fixos anuais são: 57 CONTABILIDADE GERENCIAL Tabela 23 Mão de obra indireta $64.000 Aluguéis 16.000 Depreciações 12.000 Outros custos 8.000 Total $100.000 Critério de rateio adotado para a alocação dos custos indiretos fixos aos produtos, à base da mão de obra direta. Apuração da margem de contribuição por unidade de produto: Tabela 24 Modelo Preço de venda $/un. Total custo variável $/un. Margem de contribuição $/un. A B C D 80 72 140 48 60 50 116 40 20 22 24 8 O produto C é o que apresenta maior margem de contribuição; logo, ele contribuirá mais para a amortização dos gastos fixos (custos e despesas) da empresa, devendo, assim, ter uma atenção especial para o incremento nas vendas da “barraca de camping modelo C”. 8.1.2 Limitação da capacidade de produção O exemplo nos mostrou que o modelo C da barraca de camping é o produto que apresenta a maior margem de contribuição ($24 por un.) e maior potencialidade para cobrir a estrutura da organização. Contudo, estamos fazendo uma análise sem qualquer tipo de fator de restrição, ou seja, considerando o volume de produção programado para os quatro modelos de barraca, bem como todo o custo de produção. Entretanto, no momento em que a empresa se vê numa situação de reduzir o volume de produção, quer pela diminuição da demanda em relação ao mercado atuante, por insuficiência financeira para adquirir matérias-primas, por exemplo, ou por quaisquer outros motivos, estamos diante de um fator de restrição. Quando a empresa se depara com um fator de restrição, terá que reduzir seu volume de produção (e, consequentemente, a sua venda e o lucro do período). Mas como escolher o produto que terá sua produção reduzida? Deveríamos escolher aquele que oferece menor margem de contribuição? No caso, seria o produto D, que tem uma mc de $8; está correta nossa decisão? 58 Unidade III Resposta Antes de tomarmos esta decisão, precisamos de mais informações, além da margem de contribuição por produto; por exemplo, qual é a previsão de demanda de cada produto? Qual é nosso nível de capacidade produtiva? Vamos aos dados: de acordo com uma pesquisa de mercado, a demanda de cada modelo de barraca de camping é a seguinte: Tabela 25 Modelo Demanda A B C D 3.300 un. 2.800 un. 3.600 un. 2.000 un. Nível de capacidade produtiva: 97.000 horas-máquinas. Daremos conta desta demanda? Tabela 26 Modelo Horas-máquinas por un. Demanda prevista por un. Total de horas- máquinas A B C D 9,50 9,00 11,00 3,50 3.300 2.800 3.600 2.000 31.350 25.200 39.600 7.000 103.150 Podemos observar que há um excedente de horas em relação a nossa capacidade produtiva: 103.150 – 97.000 = 6.150 horas. Antes de verificar a comprovação da nossa hipótese, de reduzir o modelo D justamente por apresentar a menor margem de contribuição, temos que lembrar que a redução dessa produção provocará a redução de vendas e, portanto, a redução da margem de contribuição que comprometerá a “cobertura dos gastos fixos” dos períodos. Isso significa dizer que a análise precisa ser extremamente cuidadosa. Vamos analisar duas hipóteses: a primeira seria reduzir o volume da produção do modelo D por apresentar a menor margem de contribuição; a segunda hipótese seria reduzir o volume do modelo C, pois é o modelo do qual se leva mais tempo para produzir uma unidade, ou seja, 11,00 horas-máquinas. 1ª hipótese: Redução do modelo D 6.150 h = 1.757* un. Ou seja: da demanda de 2.000 – 1.757 = produção de 243 un. 3,5 h/un. 59 CONTABILIDADE GERENCIAL 2ª Hipótese: Redução do modelo C 6.150 h = 559* un. Ou seja: da demanda de 3.600 – 559 = produção de 3.041 un. 11,00 h/ un. (*) Aproximadamente. Pergunta-se: qual das duas hipóteses é a mais viável? A decisão só será possível quando se apurar a margem de contribuição total e sua amortização em relação aos gastos fixos (custos e despesas), chegando-se, portanto, ao lucro total do período. Apuração do lucro total para 1ª hipótese: Redução do modelo D Tabela 27 Modelo Quantidade Margem contribuição por un. Margem de contribuição total A B C D 3.300 2.800 3.600 243 $20 22 24 8 $ 66.000 61.600 86.400 1.944 Total da margem de contribuição 215.944: ( - ) Custos fixos (100.000) (=) Lucro 115.944 Apuração do lucro total para 1ª hipótese: Redução do modelo C Tabela 28 Modelo Quantidade Margem contribuição por un. Margem de contribuição total A B C D 3.300 2.800 3.041 2.000 $20 22 24 8 $ 66.000 61.600 72.984 16.000 Total da margem de contribuição 216.584: ( - ) Custos fixo (100.000) ( = ) Lucro 116.584 Resposta: reduzir a produção do modelo C, por garantir um maior lucro em relação ao modelo D. 60 Unidade III Estaria correta a nossa resposta? Apurar o lucro total para todos os modelos não seria mais viável? E se tivéssemos muitos modelos de barraca de camping em nossa produção, quanto tempo levaríamos para obter essa resposta? Podemos entender que essa não é a melhor maneira de chegarmos à solução rápida e confiável; sendo assim, devemos utilizar a ferramenta chamada “margem de contribuição pelo fator limitante”: significa dizer que, independentemente do tipo de limitação (redução da matéria-prima, redução de pessoal, de máquinasetc.), a forma de apurarmos o produto que terá reduzida sua fabricação e ao mesmo tempo obter a maximização do lucro dependerá da margem de contribuição em relação ao fator limitante. Vamos aos cálculos: para o exemplo exposto, o fator limitante é o número de horas- máquinas, por exceder a capacidade produtiva da empresa, ou seja, a demanda dos quatro modelos de barraca de camping equivale a 103.150 horas-máquinas, enquanto a empresa disponibiliza somente 97.000 horas-máquinas, apresentando o excedente de 6.150 horas-máquinas. Assim, teremos: Margem de contribuição unitária antes do fator limitante = Margem de contribuição após FL Fator limitante Análise: o produto que apresentar a menor margem de contribuição após o fator limitante é que deverá ter sua produção reduzida. Tabela 29 Modelo Margem contribuição por un. Tempo de fabricação horas por un. Margem de contribuição por hora-máquina A B C D $20 22 24 8 9,50 9,00 11,00 3,50 $2,11 2,44 2,18 2,29 Observação Ao dividirmos a margem de contribuição pelo fator limitante, que neste exemplo é a capacidade de produção, chegamos a outra margem de contribuição, agora pelo fator limitante, e é por esta que deverá se pautar nossa decisão. Resposta sobre qual modelo de barraca deverá ter sua produção reduzida: o modelo A, por apresentar a menor margem de contribuição pelo fator limitante: R$2,11 por unidade. 61 CONTABILIDADE GERENCIAL Total de unidades a reduzir na produção do modelo A: 6.150 h = 647* un. Ou seja: da demanda de 3.300 – 647 = produção de 2.653 und. 9,50 h/un. (*) Aproximadamente. Composição da capacidade de produção = 97.000 horas-máquinas: Tabela 30 Modelo Horas-máquinas por un. Demanda prevista por un. Total de horas- máquinas A B C D 9,50 9,00 11,00 3,50 2.653 2.800 3.600 2.000 25.200 25.200 39.600 7.000 97.000 8.1.3 Decisões táticas: comprar x produzir, investir x alugar, decisão sobre substituição de equipamentos As decisões táticas do tipo comprar ou produzir, investir ou alugar e sobre o momento de substituir os equipamentos da produção devem buscar respostas na área de custos, mas não serão as únicas. No caso de comprar ou produzir, além da análise sobre a formação do custo de produção e o preço de adquirir o produto pronto, itens como qualidade, durabilidade e garantias devem ser considerados no momento da decisão. Uma vez que teremos um produto similar ao nosso, portanto, desconhecendo todo o processo produtivo, a confiabilidade que o cliente depositou em nossa empresa não poderá ser comprometida (no caso de revendermos um produto similar ao nosso). Podemos analisar o exemplo apontado por Iudícibus (2008, p. 257-258): certa empresa vende seu produto a $469,12 e tem uma demanda garantida de 5009 unidades/mês. Está em dúvida se deve continuar a produzi-lo ou comprar a peça e revender a seu cliente; a opinião do contador neste momento deverá ser ouvida, e assim teremos os seguintes dados para a decisão: Tabela 31 Custos de fabricação Custo de aquisição Matéria-prima Fretes Mão de obra indireta Mão de obra direta Outros custos Total $1.026.200 - 351.840 1.641.920 55.122 3.075.082 $ 2.349.822 5.009 (*) 293.200 (**) - -- 2.648.031 (*) Frete: $1,00 por peça. (**) Recepção dos materiais, armazenamento e outros gastos 62 Unidade III Caso optássemos pela aquisição das peças, teríamos uma redução de $87.960 equivalente à depreciação e aos seguros dos equipamentos não utilizados para fabricação de tais peças. A princípio, a decisão de adquirir as peças é mais atrativa, mas (conforme já citado) teríamos que avaliar: • Será a qualidade da peça adquirida é comparável com a da peça fabricada? • Verificar os prazos, de entrega e de fabricação, em relação à necessidade do nosso cliente. Esgotadas todas as possibilidades de comparação produzir x adquirir, cabe tomar a decisão. Em relação à decisão sobre investir ou alugar um equipamento, análises do retorno sobre o investimento, por exemplo, devem ser feitas, pois estaremos desembolsando um valor significativo para essa operação. Se resolvermos alugar o equipamento, deveremos verificar a cargo de quem ficará a manutenção e, ainda, a possível troca rápida em caso de pane; caso contrário, a produção da empresa será comprometida. Devemos analisar também que, ao alugarmos o equipamento, teremos um aumento nos custos fixos, podendo, no caso de recessão, ter o nosso lucro reduzido por aumentar a estrutura da organização. Sobre a decisão no momento mais adequado para a substituição dos equipamentos, além da análise financeira sobre uma aquisição à vista ou a prazo, análises sobre a aceitação do nosso produto no mercado seriam importantes. Também teríamos que nos preocupar com a manutenção preventiva, com o seguro, com o treinamento para os funcionários, enfim, uma gama de análises deverá ser feita, respeitando as necessidades de cada empresa/segmento e tendo sempre em foco a maximização do lucro da organização. Portanto, a análise do possível retorno sobre esse investimento é imprescindível para a decisão. O exemplo apresentado por Iudícíbus (2003, p. 260-263) nos mostra dois métodos que auxiliarão na tomada de decisão sobre substituir um equipamento. São eles: 1ª metodologia da taxa de retorno ajustada no tempo: é a taxa que iguala o valor investido ao valor atual das economias de despesas de desembolso: • utiliza tabelas de valor atual e computa a taxa de retorno ajustada pelo tempo por tentativa e erro (interpolação); • se a taxa assim calculada igualar-se à ou exceder a taxa mínima de retorno desejado, aceitamos a alternativa; caso contrário, não. 2ª metodologia do valor atual líquido: a partir de uma taxa mínima desejada de retorno, compara- se com a taxa de retorno ajustada no tempo: • calculamos o valor atual líquido dos fluxos futuros utilizando, como taxa de desconto, a taxa mínima de retorno desejada; • se o valor atual líquido for zero ou positivo, poderemos aceitar o projeto; caso contrário, não. 63 CONTABILIDADE GERENCIAL Exemplo Valor para aquisição da máquina: $300.000,00 Economia das despesas operacionais: $29.000,00/ano Vida útil das máquinas: 20 anos Solução pelo método da taxa de retorno ajustada no tempo: TR = $300.000,00 = 10,345 aproximadamente 29.000,00 Tabela de Valor Atual de Anuidades → na linha de 20 anos, temos: 6% para 11,470 e 8% para 9,818. Logo, a verdadeira taxa ajustada está entre 6% e 8%, e a diferença entre 11,470 e 9,818 é de 1,652, que equivale a 2%. Por interpolação, corresponde a: A diferença entre 9,818 e 10,345 é de -0,527. 1,652 está para 2% 0,527 está para x% X% = 0,527 x 0,02 = 0,01054 = 0,0063801, isto é, 0,64%. 1,652 1,652 Concluímos que a taxa verdadeira será igual a 8% - 0,64% = 7,36%. Esta taxa de 7,36% a.a. deve ser comparada com a taxa de juros sobre os recursos tomados emprestados. Sendo a captação de recursos inferior a ela, o projeto será lucrativo; caso contrário, não. Solução pelo método de valor atual líquido: Tomando-se os mesmos dados anteriores, iremos apenas substituir o valor de $300.000,00 por uma incógnita, e o x% será substituído pela taxa desejada de retorno escolhida, de 6% a.a. X = valor atual de uma anuidade de $29.000,00 a 6%, por 6 anos. O fator, na tabela para 6% e 20 anos, é, como vimos, de 11,470. 64 Unidade III Assim temos: Valor atual $332.630,00 ( - ) Custo 300.000,00 ( = ) Valor atual líquido 32.630,00 Logo, o projeto é favorável, pois o valor atual computado é superior ao custo de investimento. Observação No exemplo apresentado, aceitaríamos o projeto pelas duas metodologias. 8.2 Lucro empresarial e variações de preço É notória a importância de uma contabilidade gerencial para a decisão empresarial, mas abordar todos os assuntos seria uma tarefa de impossívelalcance, uma vez que as necessidades empresariais são típicas a cada momento. Mesmo assim, um assunto (embora de maneira não aprofundada) não poderia ficar de lado: a perda do poder aquisitivo. Não importa o índice inflacionário escolhido, a representação dessa perda precisa ser considerada ao analisarmos a formação do resultado empresarial. Assim, a contabilidade de custos torna-se limitada caso não agregue em sua apuração a inflação medida, tanto pelo índice escolhido pela alta direção ou mesmo aquele que mais reflita a perda inflacionária, quando considera-se a atividade em questão (talvez seja esta a maneira mais adequada de analisar a redução do valor empresarial pela inflação). 8.2.1 Variações de preço em operações simples: custos originais, custos originais corrigidos e o custo de reposição Tomamos como exemplo uma simples operação de compra e venda de mercadorias para analisarmos os efeitos inflacionários, considerando os custos originais, os custos originais corrigidos e o custo de reposição (o valor que a empresa precisa ter para repor aquele estoque que foi vendido e assim dar continuidade às suas operações). Iudícibus (2003, p. 25-35) apresenta um exemplo de fácil entendimento: Patrimônio líquido em 31.12.x0 $100.000,00 Aquisição de mercadorias à vista $100.000,00 Índice geral de preço $100 (hipotético) 65 CONTABILIDADE GERENCIAL Tabela 32 − Balanço patrimonial em 31.12.x0 Ativo Passivo Circulante Mercadorias 100.000,00 Patrimônio líquido Capital social 100.000,00 Total 100.000,00 Total 100.000,00 1º trimestre: 31.03.x1 A mercadoria ainda não foi vendida, portanto, permanece em estoque. Índice geral de preço está em $107 (hipotético). Na hipótese de adquirir a mesma mercadoria, teríamos que desembolsar $112.000,00. 2º trimestre: 30.06.x1 60% do estoque de mercadorias foi vendido por $105.000,00. Índice geral de preço está agora em $116 (hipotético). Na hipótese de repor 100% do estoque, teríamos que desembolsar $125.000,00. Apuração da contabilidade a custos históricos: Demonstração de resultado em 31.12.x1 (*) Vendas $105.000,00 ( - ) CMV 60.000,00 ( = ) Lucro 45.000,00 (*) Considerando que houve apenas a venda em 30.06.x1. Tabela 33 − Balanço patrimonial em 31.12.x1 Ativo Passivo Circulante Caixa 105.000,00 Mercadorias 40.000,00 Patrimônio líquido Capital social 100.000,00 Lucro 45.000,00 Total 145.000,00 Total 145.000,00 66 Unidade III Apuração da contabilidade a custos históricos corrigidos: Demonstração de resultado em 31.12.x1 Vendas $105.000,00 ( - ) CMV 69.600,00 (*) ( = ) Lucro 35.400,00 (*) Aquisição das mercadorias foi em 31.12.X0 a $100.000,00, e o índice geral de preços era de $100 em 30.06.X1, data da venda. Portanto, apuração do CMV, o IGP passou para $116: $60.000,00/100 x 116 = $69.600,00 → CMV corrigido. Observação O lucro de $35.400,00 não está correto, pois não consideramos o custo de reposição. Apuração da contabilidade a custo de reposição: 1º trimestre: 31.03.x1 A mercadoria ainda não foi vendida, portanto, permanece em estoque. Índice geral de preço está em $107 (hipotético). Na hipótese de adquirir a mesma mercadoria, teríamos que desembolsar $112.000,00. O custo de reposição está em $112.000,00; logo temos um ganho de $12.000,00 nos estoques (compramos as mercadorias por $100.000,00 e agora estão valendo $112.000,00). 2º trimestre: 30.06.x1 Índice geral de preço está agora em $116 (hipotético). Na hipótese de repor 100% do estoque, teríamos que desembolsar $125.000,00. 67 CONTABILIDADE GERENCIAL Tabela 34 − Apuração dos resultados a custos de reposição 31.12 .X0 a 31.03.X1 31.03 .X1 a 30.06.X1 30.06 .X1 a 31.12.X1 Valorização do estoque Vendas ( - ) CMV ( = ) Lucro (+) Ganho realizado de estocagem ( = ) Lucro realizado ( - ) Diminuição no montante das valorizações de estoque ( = ) Lucro líquido 12.000,00 12.000,00 - 105.000,00 75.000,00 (1) 30.000,00 15.000,00 (2) 45.000,00 2.000,00 (3) 43.000,00 10.000,00 (3) 105.000,00 75.000,00 30.000,00 15.000,00 45.000,00 ------------- 55.000,00 (1) CMV será de 60% de $125.000,00 = $75.000,00. (2) Ganho de estocagem = a mercadoria passou de $100.000,00 para $125.000,00, representando um ganho de $25.000,00, mas 60% foram vendidos, gerando um ganho de estocagem de $15.000,00. (3) Diminuição da valorização do estoque = referente ao decréscimo da valorização dos estoques: 40% de $100.000,00 = $40.000,00 → Custo histórico 40% de $125.000,00 = $50.000,00 → Valorização do estoque em 30.06.X1 Valorização de = $10.000,00 → era de $12.000,00; logo, houve uma diminuição na valorização de $2.000,00. Tabela 35 − Balanço patrimonial a custos de reposição 31.12 .X0 31.03 .X1 30.06 .X1 a 31.12.X1 Ativo circulante Caixa Estoque Total do ativo Passivo Patrimônio líquido Capital social Lucros Total do passivo - 100.000,00 100.000,00 100.000,00 .................... 100.000,00 - 112.000,00 112.000,00 100.000,00 12.000,00 112.000,00 105.000,00 50.000,00 155.000,00 100.000,00 55.000,00 155.000,00 68 Unidade III Tabela 36 − Apuração dos resultados a custos históricos corrigidos e a custos de reposição 31.12 .X0 a 31.03.X1 31.03 .X1 a 30.06.X1 30.06 .X1 a 31.12.X1 Ganho não realizado Vendas ( - ) CMV ( = ) Lucro (+) Economia de custo realizada ( = ) Lucro realizado ( - ) Diminuição no saldo dos ganhos não realizados ( = ) Lucro líquido 5.420,56 (1) 5.420,56 - 105.000,00 75.000,00 30.000,00 5.400,00 (2) 35.400,00 1.820,56 (1) 33.579,44 3.600.00 (1) 105.000,00 75.000,00 30.000,00 5.400,00 35.400,00 ------------- 39.000,00 (1) Ganho não realizado = o custo histórico dos estoques de $100.000,00 em 31.12.X0 a 31.03.X1 tem um custo de reposição de $112.000,00. Este, por sua vez, deverá ser representado, em 30.06.X1 (data da venda das mercadorias): $112.000,00/107 x 116 = $121.420,56. Comparando com $100.000,00 também trazido a valor presente em 30.06.x1, temos: 100.000,00/100 x 116 = $116.000,00; assim, $121.420,56 - $116.000,00 = $5.420,56. (2) Diminuição do ganho não realizado = o valor remanescente do estoque, a preço de reposição, era de $50.000,00 (40% de $125.000,00 de 31.03.X1 a 30.06.X1); este é um valor já ajustado ao nível de 30.06.X1, pois é o preço de reposição. Em 30.06.X1, o correspondente é o valor histórico de $40.000,00; sendo ajustado para 30.06.x1, ficaria em $40.000,00/100 x 116 = $46.400,00. Parte do ganho real em 30.06.x1 será de $50.000,00 - $46.400,00 = $ 3.600,00. Assim, entre 31.03.X1 e 30.06.X1, houve um decréscimo desta conta de $5.420,56 para $3.600,00, ou seja, de $1.820,56. (3) Economia do custo significa a diferença entre o custo das vendas a preços de reposição e custo histórico. Os $75.000,00 já estão corrigidos, pois representam 60% do custo de reposição ($125.000,00). Falta corrigir os $60.000,00, ou seja, 60% de $100.000,00 (este foi formado em 31.12.X0); assim, temos: $60.000,00 / 100 x 116 = $ 69.600,00; logo $75.000,00 - $69.600,00 = $5.400,00. 69 CONTABILIDADE GERENCIAL Tabela 37 − Comparativo entre os quatro critérios de apuração do lucro A Histórico B Hist. x Infl. C Reposição D Rep. X Infl. Lucro operacional Lucro realizado Lucro líquido Lucro não realizado 45.000,00 45.000,00 45.000,00 - 35.400,00 35.400,00 35.400,00 - 30.000,00 45.000,00 55.000,00 10.000,00 30.000,00 35.400,00 39.000,00 3.600,00 Pelo exemplo, vimos o quanto é importante o contador gerencial ou controller conhecer e acompanhar tanto os efeitos inflacionários quanto as alterações provocadas pelo mercado em relação aos preços dosestoques, um dos principais investimentos da empresa. Ou seja, é importante perceber quando se perde ou ganha em manter estoques (preço de reposição) e ainda, em termos de novos investimentos, em qual resultado o gestor deverá se apoiar para dar continuidade às operações empresariais, buscando a maximização do lucro. Segundo Iudícibus (2003), o conceito apresentado no item B para formação do lucro é o mais razoável, principalmente pela sua aplicabilidade; mas quando comparado com o D, vemos quantas informações deixamos de ter; logo, é o conceito D que melhor deve atender às necessidades do tomador de decisão neste momento. 8.2.2 Variações de preços nas demonstrações contábeis: a correção dos balanços Entendemos que a correção dos balanços não perdeu seu espaço, mesmo com a aplicação da Lei nº 11.638/07, que colocou o Brasil no cenário econômico mundial em termos de investimentos no mercado acionário, com a Nova Lei Contábil (como assim ficou chamada) alterando toda a forma de avaliar as operações contábeis e, consequentemente, trazendo uma nova roupagem para a contabilidade financeira ao exigir que os Pronunciamentos Contábeis (CPCs, como estão sendo conhecidos) sejam considerados para a elaboração das demonstrações contábeis, atendendo, portanto, às Normas Internacionais de Contabilidade (NICs). Por menor que seja a perda do poder aquisitivo (inflação), ela deverá ser incorporada à formação do resultado empresarial. Saiba mais Há diversas empresas no Brasil que mantêm programas de visitas e suas fábricas ficam abertas ao público. Se possível, inscreva-se em uma dessas visitas. Um bom exemplo é o programa de visitas da Volkswagen. Informe-se em: COMO faço para visitar a fábrica Volkswagen. Volkswagen. [s.d.]. Disponível em: <http://www.vw.com.br/pt/fale_conosco/perguntas_e_respostas/ informacoes_duvidas/como_faco_para_visitarafabricavolkswagen.html>. Acesso em: 20 jan. 2015. 70 Unidade III Resumo Nesta unidade, você aprendeu a usar e analisar a alavancagem operacional, ou seja, como analisar se os investimentos realizados estão trazendo os benefícios esperados, além do uso de dados de custos para a tomada de decisões táticas, que são as táticas para decisões de rotina, que fazem o planejamento estratégico da empresa transcorrer. Caso ainda encontre dificuldades para entender e conhecer todas essas aplicações da contabilidade gerencial, faça com afinco os exercícios e, se for o caso, revise seu conteúdo de contabilidade de custos. Não tenha vergonha de fazer isso, bons profissionais têm como um hábito saudável consultar sempre e se lembrar dos conceitos básicos. A esse ponto, você já está apto(a) a participar de forma inteligente e ativa em discussões avançadas sobre os negócios da empresa. É claro que você ainda tem muito a aprender sobre o aspecto gerencial da contabilidade e terá a oportunidade para isso. Parabéns pelo seu desenvolvimento até o momento, não perca a sua motivação, por mais dificuldades que esteja passando: saiba que este é um conhecimento muito restrito, que “vale ouro” no mercado! Exercícios Questão 1. (Fumarc/Cemig-MG 2018, adaptada) A composição relativa dos custos variáveis e fixos de uma Companhia é medida pela alavancagem operacional. Considerando-se uma Companhia com vendas de R$ 410.000,00, custos variáveis de R$ 250.000,00 e custos fixos de R$ 80.000,00, a sua alavancagem operacional, medida pelo Grau de Alavancagem Operacional (GAO) será: A) 1,24. B) 1,32. C) 2,00. D) 4,13. E) 4,30. Resposta correta: alternativa C. 71 CONTABILIDADE GERENCIAL Resolução da questão Tabela 38 A. Vendas 410.000,00 B. Custos variáveis 250.000,00 C. Margem de contribuição (A - B) 160.000,00 D. Custos fixos 80.000,00 E. Lucro operacional (C - D) 80.000,00 GAO (C/E) 2,00 Questão 2. (Fundep/IF-SP 2014, adaptada) Às vésperas de lançar um produto, uma empresa depara-se com a seguinte questão: Que preço deverá ser cobrado? Para responder a essa pergunta, solicita informações à área de custos, que informa o seguinte: custos e despesas variáveis de $ 60,00 e custos e despesas fixos de $ 100,00. O setor de marketing por sua vez, informa que o preço do novo produto poderá ser de $ 250,00, para previsão de vendas de 1.300 unidades; e de $ 220,00, para previsão de vendas de 1.600 unidades. A empresa resolve lançar o produto pelo valor maior. A área de custos questionou a decisão, entendendo que teria sido a escolha errada. Com base no conceito de margem de contribuição, assinale a alternativa que explique CORRETAMENTE por que a área de custos questionou a decisão: A) A área de custos entende que o preço maior oferece menor margem de contribuição unitária. B) Ao realizar os cálculos, a área de custos percebeu que, apesar do preço maior ser de $ 250,00, a margem de contribuição seria menor em relação ao preço de venda de $ 220,00, sendo: $ 247.000,00 para preço de $ 250,00, e 250.000,00 para preço de $ 220,00. C) A área de custos não foi consultada novamente, o que levou ao descontentamento da equipe técnica. D) Ao realizar os cálculos, a área de custos percebeu que, apesar do preço maior ser de $ 250,00, a margem de contribuição total seria menor em relação ao preço de venda de $ 220,00. E) A área de custos informou que a decisão precisaria ser melhor embasada tecnicamente. Resolução desta questão na plataforma. 72 REFERÊNCIAS ATKINSON, A. A. et al. Contabilidade gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. COMO faço para visitar a fábrica Volkswagen. Volkswagen. [s.d.]. Disponível em: <http://www.vw.com.br/pt/ fale_conosco/perguntas_e_respostas/informacoes_duvidas/como_faco_para_visitarafabricavolkswagen. html>. Acesso em: 20 jan. 2015. CORONADO, O. Contabilidade gerencial básica. São Paulo: Saraiva, 2006. CÔRTES, P. L. A verdadeira história do IG. São Paulo: Editora Érica, 2001. CREPALDI, S. A. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. IUDÍCIBUS, S. de. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998. MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MARTINS, E.; ROCHA, W. Métodos de custeio comparados: custos e margens analisados sob diferentes perspectivas. São Paulo: Atlas, 2010. PINHEIRO, P. R.; SCHMIDH, P.; SANTOS, J. L. dos. Introdução à contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2007. PADOVESE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. . Contabilidade gerencial. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2012. 376 p. Exercícios Unidade I – Questão 1: FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA (Fundep). Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (IF-SP) 2014: Magistério – Contabilidade. Questão 55. Disponível em: <https://s3.amazonaws.com/files-s3.iesde.com.br/resolucaoq/prova/ prova/35617.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2019. Unidade I – Questão 2: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC). Concurso Público para provimento de cargos de Administrador Hospitalar 2018. Questão 47. Disponível em: <https://arquivos.qconcursos. com/prova/arquivo_prova/58877/fcc-2018-prefeitura-de-macapa-ap-administrador-hospitalar-prova. pdf?_ga=2.14625716.282417655.1559571166-1733442077.1559571166>. Acesso em: 3 jun. 2019. Unidade II – Questão 1: GRUPO MAKIYAMA. Auditor Jr. 2012. Questão 38. Disponível em: <https:// www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/31579/makiyama-2012-cptm-auditor-junior- prova.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2019. 73 Unidade II – Questão 2: FUNDAÇÃO CEPERJ/SEFAZ. Analista de Controle Interno 2013. Questão 78. Disponível em: <https://s3.amazonaws.com/files-s3.iesde.com.br/resolucaoq/prova/prova/28743.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2019. Unidade III – Questão 1: FUNDAÇÃO MARIANA RESENDE COSTA (Fumarc). Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Concurso Público – Analista de Gestão Contábil Jr.: 2018. Questão 25. Disponível em: <https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/56961/fumarc-2018- cemig-mg-analista-de-gestao-contabil-jr-prova.pdf?_ga=2.18892859.282417655.1559571166-1733442077.1559571166>. Acesso em: 3 jun. 2019. Unidade III – Questão 2: FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA (Fundep). Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (IF-SP) 2014: Magistério – Contabilidade. Questão 26. Disponível em: <https://s3.amazonaws.com/files-s3.iesde.com.br/resolucaoq/prova/ prova/35617.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2019. 74 75 76 77 78 79 80 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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