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Ciclones e Furacões: Entenda as Diferenças

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O QUE É UM CICLONE? 
O QUE É UM FURACÃO? 
Na verdade observa-se que os fenómenos apresentam algumas semelhanças no que diz 
respeito a sua origem. 
Ciclone: é o nome genérico para ventos 
circulares, como tufão, furacão, tornado e willy-
willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta 
que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, 
produzida por grandes massas de ar em alta 
velocidade de rotação. Os ventos os superam 50 
km/h. 
 
Furacão: vento circular forte, com velocidade 
igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os 
ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano 
Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais 
de 119 km/h para uma tempestade ser considerada 
um furacão. Giram no sentido horário (no 
hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério 
Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. 
Sua curva se assemelha a uma parabólica. 
 
Tufão: é o nome que se dá aos ciclones formados 
no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano 
Índico, entre Julho e Outubro. É o mesmo que 
furacão, só que na região equatorial do Oceano 
Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e 
atingem o leste asiático. 
 
Tornado: é o mais forte dos fenómenos 
meteorológicos, menor e mais intenso que os 
demais tipos de ciclone. Com alto poder de 
destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no 
centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva 
poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no 
máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e 
em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em 
zonas temperadas do Hemisfério Norte. 
 
Vendaval: vento forte com um grande poder de 
destruição, que chega a atingir até 150 km/h. 
Ocorre geralmente de madrugada e sua duração 
pode ser de até cinco horas. 
 
Willy-willy: nome que os ciclones recebem na 
Austrália e demais países do sul da Oceânia. 
 
 
FURACÕES 
O processo de formação do furacão é diferente do processo de formação do ciclone, a partir 
do momento em que surge o olho e as bandas de nuvens em rotação. O furacão com ventos 
contínuos de 118 quilómetros por hora, ou mais, foi classificado no início dos anos 70 por 
Herbert Saffir, engenheiro consultor, e Robert Simpson, então Director do Centro Nacional de 
Furacões (EUA), que desenvolveram a tabela SAFFIR-SIMPSON, como medida de intensidade de 
um furacão numa classificação de 1 a 5. O potencial de danos é baseado na pressão 
barométrica, na velocidade dos ventos e na elevação do nível do mar. 
TABELA SAFFIR-SIMPSON 1kt = 1,8 km/h 
Escala KT Km/h 
5 Mais de 135 Mais de 243 
4 114 – 135 205,2 – 243 
3 96 - 113 172,8 - 203,4 
2 83 – 95 149,4 – 171 
1 64 - 82 115,2 - 147,6 
Um furacão forte consiste nos seguintes componentes: 
 Depressão: Todos os furacões giram ao redor de uma área de baixa pressão 
atmosférica perto da superfície da terra. As pressões registradas aos centros dos furacões 
estão entre as mais baixas e isso acontece na superfície da Terra ao nível de mar. 
 Centro Morno: São características dos furacões e são determinados pelo lançamento 
de grandes quantidades de calor oculto na condensação com ar húmido levado acima e seu 
vapor de água sendo condensado. Este calor é distribuído verticalmente, ao redor do centro 
da tempestade. Assim, em qualquer altitude, o ambiente dentro do ciclone está mais morno 
que os seus ambientes exteriores. 
 Centro Denso Nublado (CDO em inglês): É uma protecção densa de faixas de chuva e 
actividades de tempestades que cercam a parte central baixa. Furacões com CDO simétrico 
tendem a ser forte e bem desenvolvido. 
 Olho: Um forte furacão terá uma área de ar no centro da circulação. No olho 
normalmente está tranquilo e livre de nuvens (porém, o mar pode ser extremamente 
violento). Na superfície é que estão as temperaturas mais frias e a níveis superiores mais O 
olho normalmente é em forma circular, e pode variar em tamanho de 8 km para 200 km (5 
milhas para 125 milhas) em diâmetro. Em furacões mais fracos, o CDO cobre o centro de 
circulação e resulta em nenhum olho visível. 
 Olho d’água: É uma faixa circular de intensa transmissão de ventos que cercam o olho 
imediatamente. São as condições mais severas de um furacão 
 Fluxo Externo: Os níveis superiores de um furacão caracterizam ventos formados 
longe do centro da tempestade com uma rotação inversa ao furacão. Ventos à superfície são 
fortemente ciclónicos, se enfraquecem com a altura, e eventualmente se invertem. É uma 
característica peculiar dos furacões. 
 
 
 
EFEITOS 
O amadurecimento do furacão pode lançar calor acima de uma taxa de 6x1014 watts. Esta é 
duzentas vezes a taxa total de produção eléctrica humana. 
Furacões no mar aberto causam grandes ondas, chuvas pesadas, e ventos altos que às vezes 
afundam navios. Porém, os efeitos mais devastadores de um furacão acontecem quando eles 
cruzam litorais e fazendo grandes precipitações de água. 
 Ventos altos – Ventos com força de furacão podem danificar destruir veículos, 
edifícios, pontes, etc. Ventos fortes também projectam escombros soltos e fazem o ambiente 
ao ar livre muito perigoso. 
 Onda de tempestade – Furacões causam um aumento do nível do mar que pode 
inundar comunidades litorais. Este é o seu pior efeito. Oitenta por cento das vítimas 
acontecem quando o furacão golpeia a orla. 
 Chuva pesada – A actividade do temporal de um furacão causa intensa chuva. Rios 
transbordam, estradas ficam intransitáveis, e deslizamentos de terra podem acontecer. 
 
O furacão Ivan transformou-se numa 
tempestade tropical em 22 de Setembro de 
2004 no Golfo do México depois de ter viajado 
em um movimento circular pelo sudeste dos 
Estados Unidos cansando grandes inundações. 
 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
Frequentemente, os efeitos secundários de um furacão são igualmente catastróficos. Eles 
incluem: 
 Doenças – O ambiente molhado do resultado de um furacão, combinado com a 
destruição de instalações de serviço de saúde pública e um clima tropical morno pode induzir 
epidemias, durante muito tempo, após a passagem do furacão. 
 Dificuldades de locomoção - Furacões destroem frequentemente pontes chaves, 
viadutos e estradas e complicam os esforços para transportar comida, água limpa, e 
medicamento para as áreas necessitadas. 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Ivan_loop.gif
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Typhoon_Odessa_1985.jpg
TORNADOS EM PORTUGAL 
Em Portugal, tal como no resto da Europa, os arquivos meteorológicos apenas integram os 
dados observados nas estações. Uma vez que os tornados são fenómenos da micro escala, a 
probabilidade de serem observados numa estação é muito pequena, por isso o registo da sua 
ocorrência fica limitado à descrição das populações e, eventualmente, nos últimos anos, a 
algum registo fotográfico. Desde 1999 tem sido feita a recolha dos dados disponíveis relativos 
aos tornados que ocorreram em Portugal, existindo actualmente uma base da dados com 42 
tornados e trombas de água ocorridos entre 1936 e 2004.Os eventos que integram esta base 
de dados foram analisados e classificados em termos de data e hora de ocorrência, 
intensidade, comprimento, largura e direcção do percurso, dos efeitos e das condições 
meteorológicas em que ocorreram. Verificou-se que o tornado mais intenso em Portugal (um 
F3) ocorreu em Castelo Branco, em 6 de Novembro de 1954, causando 5 mortos e 220 feridos 
e destruindo a estação meteorológica local. A partir de 2001 a recolha de dados de campo 
revela a existência de mais tornados fracos e de percursos muito mais longos do que era 
possível inferir dos registos históricos, além de algumas situações de grande interesse do 
ponto de vista da meteorologia. 
CICLONE VS ANTICICLONE 
À medida que, pela acção do diferencial de 
pressões, o ar flui dos centros de altas pressões 
para um centro de baixas pressões é deflectido 
pela força de Coriolis de tal modo que os ventos 
circulam em espiral ao longo das isóbaras, com 
um desvio no sentido da depressão, e na 
direcção ciclónica, isto é, no sentido horário(direcção dos ponteiros de um relógio) no 
Hemisfério Sul e no sentido anti-horário 
(direcção oposta ao dos ponteiros de um relógio) 
no Hemisfério Norte. Na meteorologia os 
movimentos de ar em sentidos inversos são 
denominados anti-ciclones. 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Ciclone.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Ciclone.jpg

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