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Infecção Hospitalar e Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH)
A infec o Hospitalar, ou Infec o Relacionada Assist ncia a Sa de (IRAS) definida como çã çã à ê ú é
qualquer infec o adquirida enquanto a pessoa est internada no hospital, podendo se çã á
manifestar ainda durante a interna o ou ap s a alta, desde que seja çã ó relacionada com a 
interna o ou a procedimentos realizados no hospital,çã sendo mais comum em pacientes que 
possuem o sistema imunol gico mais enfraquecido ou que fizeram procedimentos invasivos, ó
como coloca o de cateter ou cirurgias, por exemplo.çã
A Lei Federal n 9.431 torna º obrigat riaó a exist ncia de Programas de Controle de Infec o ê çã
Hospitalar (PCIH) e de CCIH em todos os hospitais brasileiros.
A CCIH formada por representantes de diferentes reas do hospital, tendo como é á
responsabilidade definir a es normativas e coordenar todas as atividades de preven o, çõ çã
investiga o e controle das infec es hospitalares, sendo constitu da de membros çã çõ í
consultores e executores. S o respons veis por elaborar e coordenar o PCIH (Programa de ã á
Controle de Infec o Hospitalar), sendo suas diretrizes b sicas:çã á
· Vigil ncia epidemiol gica das IH (infec es hospitalares);â ó çõ
· Uso racional de antimicrobianos;
· Higieniza o das m osçã ã
· Educa o continuada dos profissionais da sa deçã ú
· Monitoramento do perfil de resist ncia e sensibilidade aos antimicrobianos das ê
bact rias causadoras de infec o hospitalaré çã
· Padroniza o, implanta o e monitoramento das medidas de isolamentoçã çã
· Educa o de familiares, por v rios meios, entre os quais a disponibiliza o de impressos çã á çã
informativos.
A cadeia epidemiol gica de Infec o formada por 6 elos:ó çã é
· Agente etiol gicoó : um agente causador de uma doen a, os agentes etiol gicos É ç ó
podem ser um v rus, uma bact ria, um protozo rio etc.í é á
· Reservat rio e fonteó : Qualquer ser humano, animal, artr pode, planta ou mat ria ó é
inanimada onde vive e se multiplica um agente infeccioso, do qual depende para sua 
sobreviv ncia, reproduzindo-se de maneira a que possa ser transmitido a um ê
hospedeiro suscet vel.í
· Vias de elimina oçã : a porta de sa da do organismo.É í
· Vias de transmiss oã : Percurso que cada agente patog nico tem que fazer desde a ê
fonte de infec o at ao indiv duo afetado pela doen a.çã é í ç
· Penetra oçã : Meios como o microrganismo entra no corpo. 
· Hospedeiro Suscet velí : pessoa com baixa resist ncia decorrente de doen a ou ê ç
tratamento, extremos da idade (crian a, idoso).ç
Os fatores de risco para a infec o hospitalar envolve o desequil brio entre a condi o çã í çã
cl nica do paciente, a virul ncia do microrganismo e os fatores relacionados hospitaliza o í ê à çã
do paciente, como procedimentos invasivos. J a medida de precau o mais eficiente a á çã é
higieniza o das m os com produto alco lico ou gua e sabonete l quido. çã ã ó á í
Higieniza o das m osçã ã
A higieniza o das m os pode ser feita com 3 t cnicas principais, de acordo com a situa o, çã ã é çã
sendo elas:
· Higieniza o simples çã
· Higieniza o antiss ptica (mesma t cnica que a higieniza o simples, mas com produto çã é é çã
antiss ptico)é
· Fric o de antiss pticoçã é
Tecnica de higieniza o simples das m osçã ã
1. Retirar an is, rel gios e outros adornosé ó
2. Abrir a torneira, molhar as m os e aplicar o sabonete ã
3. Ensaboar as m os, friccionando-as entre siã
4. Esfregar a palma da m o direta contra o dorso da m o esquerda e vice-versaã ã
5. Entrela ar os dedos e friccionar os espa os interdigitais ç ç
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma m o com a palma da m o opostaã ã
7. Esfregar o polegar direito com o aux lio da palma da m o esquerda e vice-versaí ã
8. Friccionar polpas digitais e unhas
9. Esfregar os punhos
10. Enxaguar as m os evitando contato com a torneira ã
11. Secar as m os com papel toalha descart vel, de cima para baixo, na dire o dos punhoã á çã
Procedimentos básicos de enfermagem 
Os procedimentos b sicos de enfermagem envolvem t cnicas que podem ser implementadas á é
pela equipe de enfermagem sob supervis o do enfermeiro. A condu o das t cnicas deve ser ã çã é
fundamentada na literatura e resguardar a seguran a do profissional e do paciente. O ç
objetivo dos procedimentos b sicos de enfermagem obter qualidade na assist ncia á é ê
oferecida, reduzir custos, auxiliar o paciente na recupera o e promover conforto. çã
Cuidados pessoais:
Manter as unhas naturais limpas, aparadas; •
N o utilizar an is, pulseiras e rel gio de pulso (aumentam a carga bacteriana da pele e • ã é ó
riscos de traumatismo no paciente);
Manter os cabelos presos;•
Manter o uniforme limpo e n o utilizar fora do ambiente hospitalar; • ã
Usar cal ados limpos, fechados e lav veis; • ç á
Processo de trabalho:
•Orientar o paciente sobre o cuidado que ser oferecido; á
•Zelar pelo sigilo profissional;
•Realizar os registros de enfermagem de forma eficiente; 
•Higienizar as m os; ã
•Sistematizar o ambiente de trabalho para que a execu o dos procedimentos de çã
enfermagem ocorra de modo eficaz;
•Respeitar as prefer ncias do paciente;ê
•Atentar-se aos aspectos ticos e legais da profiss o;é ã
•Fundamentar a pr tica profissional em evid ncias cient ficas.á ê í 
T cnicas ass pticasé é
• Assepsia: consiste em minimizar o aparecimento e dissemina o de infec o. Tçã çã amb mé
denominada como t cnica limpa inclui procedimentos para reduzir o n mero de é ú
microrganismos presentes e prevenir sua transmiss o. A higiene das m os, o uso deã ã
barreiras (p. ex. avental) e a limpeza ambiental de rotina, s o exemplos de assepsia ã
• Antissepsia: descontamina o de tecidos vivos, çã é o conjunto de medidas propostas 
para inibir o crescimento de microrganismos ou remov -los de um determinado ê
ambiente, podendo ou n o destru -los e para tal fim utilizamos antiss pticos ou ã í é
desinfetantes. 
• Degerma o: a remo o de detritos e impurezas depositados sobre a pele. Eçã É çã nvolve
a remo o ou redu o no n mero de microrganismos por meio de m todo qu mico çã çã ú é í
(uso de antiss ptico) ou mec nico (escova o). Realizada principalmente nas m os é â çã ã
e antebra os (por exemplo: no preparo pr -operat rio). ç é ó
• Limpeza: remo o de toda sujeira (por exemplo, material org nico e inorg nico) de çã â â
objetos e superf cies. No geral a limpeza envolve o uso de a o qu mica e a o í çã í çã
mec nica com detergentes/sab o ou produtos enzim ticos. â ã á
• Desinfec o: envolve o processo de elimina o de quase todos os microrganismos çã çã
de objetos inanimados, com exce o de esporos bacterianos. Existem dois tipos de çã
desinfec o, a desinfec o de superf cies e a desinfec o de alto n vel, que çã çã í çã í é
necess rio para objetos de cuidados ao paciente, tais como endosc pios e á ó
broncosc pios. ó
• Esteriliza o: a elimina o completa ou a destrui o de todos os microrganismos, çã é çã çã
incluindo esporos. O uso da autoclave (vapor mido), de estufas (vapor seco) s o ú ã
m todos f sicos comuns na esteriliza o. é í çã
• Desinfesta o: a elimina o de insetos, roedores ou outros animais (vetores) çã é çã
capazes de transmitir doen as ao homem; ç
• Sanifica o: redu o do n mero de microrganismo a um n vel isento de perigo. O çã é çã ú í
hipoclorito de s dio a principal solu o utilizada na sanifica o. ó é çã çã
• Limpeza di ria ou concorrente: limpeza realizada diariamente para manuten o deá é çã
um ambiente hospital limpo.
• Limpeza geral ou terminal: a limpeza realizada ap s o paciente receber alta, ser é ó
transferido de setor, ap s bito ou suspens o de medidas de isolamento. ó ó ã
Classificação dos equipamentos
1. Cr ticos:í itens que penetram nos tecidos est reis ou no sistema vascular. é
Apresentam alto risco de infec o se estiverem contaminados por microrganismos, çã
especialmente esporos bacterianos. Itens cr ticos devem ser est reis. Exemplos: í é
instrumentos cir rgicos, cateteres card acos ou intravasculares, implantes. ú í
2. Semicr ticosí : itens que entram em contato com mucosasou pele n o intacta. Esses ã
itens tamb m apresentam risco de infec o e precisam estar livres de todos os é çã
microrganismos, exceto esporos bacterianos. Itens semicr ticos devem ser submetidosí
 desinfec o de alto n vel ou esterilizados. Exemplos: c nulas endotraqueais, à çã í â
endosc pios, endosc pios gastrointestinais. ó ó
3. N o cr ticosã í : s o itens que entram em contato com pele intacta, mas n o com as ã ã
mucosas. Esses itens precisam ser limpos e desinfetados. Exemplos: comadres, 
estetosc pios, mob lias do quarto. ó í
Refer ncias:ê
Brasil. Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria. Medidas de Preven o de Infec o ê â á çã çã
Relacionada Assist ncia Sa de. Bras lia: Anvisa, 2017à ê à ú í
Brasil. Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria. Seguran a do Paciente em Servi os de Sa de:ê â á ç ç ú
Higieniza o das M os. Bras lia: Anvisa, 2009. 105p.çã ã í
Minist rio da Sa de. Comiss o de controle de infec o hospitalar. Manual de controle de é ú ã çã
controle de infec o hospitalar. Bras lia. Centro de documenta o do Minist rio da Sa de. çã í çã é ú
1985, 123 p. S rie A. Normas e manuais t cnicos 16. é é

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