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prevenção e controlo de infecções (pci)

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INSTITUTO MÉDIO TÉCNICO PROFISSIONAL 
 
CADEIRA: 
Bases Cientificas para a prática de Enfermagem I (PCI) 
 
Temas 
Introdução a prevenção e controlo de infecções (pci); 
 Precauções básicas e baseadas nas vias de transmisão na prevenção e controlo de infecções; 
 Práticas seguras na prevenção e controlo de infecções; 
Profilaxia pós exposição ocupacional ao hiv e prevenção de acidentes de trabalho, 
Processamento de artigos; 
 Higiene e limpeza; 
 Precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e controle de infecções; 
 Medidas de pci nas principais infecções hospitalares; 
Vigilância epidemiológica (ve) de infecções hospitalares e Progama de prevenção e controle 
de infecções. 
 
 
Docente 
Binze Mascarenha Binze 
 
 
Discente 
Fátima Luís Gonçalves 
 
Gondola, Março de 2021
Indice 
Introdução .................................................................................................................................. 1 
1. INTRODUÇÃO A PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFECÇÕES (PCI ........................ 2 
1.1. Conceito de PCI; ............................................................................................................. 2 
1.2. Risco para os trabalhadores de Saúde; ............................................................................ 2 
1.3. Ciclo de transmissão das doenças ................................................................................... 2 
1.3. Conceitos básicos em PCI: microrganismo, colonização, infecção, assepsia, antissepsia, 
desinfecção, descontaminação e esterilização ....................................................................... 3 
1.3. Princípios básicos de PCI................................................................................................ 4 
1.4. Importância das medidas de PCI na formação do Enfermeiro Geral. ............................. 5 
2. PRECAUÇÕES BÁSICAS E BASEADAS NAS VIAS DE TRANSMISÃO NA 
PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFECÇÕES (PCI) .......................................................... 5 
2.1. Conceito e importância das precauções básicas.............................................................. 5 
2.2. Medidas gerais de prevenção e controle: Higiene das mãos, Equipamentos de Protecção 
Individual (EPI), desinfecção e antissepsia ........................................................................... 6 
2.3. Quando utilizar/aplicar as precauções ............................................................................ 7 
As precauções básicas servem para: .................................................................................. 7 
3. PRÁTICAS SEGURAS NA PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFECÇÕES (Sala de 
tratamento/procedimentos, sala de operações e de parto) .......................................................... 7 
3.1. Selecção e utilização de anti-sépticos e desinfectantes na prática de enfermagem ........ 7 
3.2. Manuseio, preparação e armazenamento de anti-sépticos e desinfectantes .................... 8 
3.3. Preparação da membrana de pele/mucosa antes dos procedimentos cirúrgicos ............. 8 
3.4. Preparação da pele para inserção de IV e aplicação de injecção .................................. 10 
3.6. Preparação da pele antes de um procedimento cirúrgico .............................................. 11 
3.7. Riscos existentes na sala de espera, tratamento/procedimentos, parto para os utentes e o 
pessoal .................................................................................................................................. 11 
3.8. Fluxo e padrões de actividades em áreas como a sala de espera, sala de 
tratamentos/procedimentos, esterilização, bloco operatório, maternidade, lavandaria e 
cozinha. ................................................................................................................................ 12 
3 
 
4. PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO HIV E PREVENÇÃO DE 
ACIDENTES DE TRABALHO .............................................................................................. 13 
4.1. Acidente de trabalho com material biológico ............................................................... 13 
4.2. Directrizes e gestão de exposição ao sangue e a fluidos corporais potencialmente 
contaminados ....................................................................................................................... 14 
4.3. Conceitos básicos sobre Profilaxia Pós Exposição ao HIV (PPE) ............................... 14 
4.4. Importância e relevância da PPE ao HIV ..................................................................... 15 
4.5. Procedimentos, profilaxia e controle após exposição ao HIV/SIDA ............................ 15 
4.6. Implantação do PPE na Unidade Sanitária. .................................................................. 15 
5. PROCESSAMENTO DE ARTIGOS .................................................................................. 16 
5.1. Descontaminação e limpeza dos artigos e outros itens ................................................. 16 
5.2. Preparação de soluções de descontaminação ................................................................ 16 
5.3. Meios de DAN, princípios gerais e seu uso na prática de enfermagem ....................... 16 
5.4. Meios de esterilização, princípios gerais e sua aplicabilidade. ..................................... 17 
5.5. Monitorização dos processos de esterilização .............................................................. 17 
5.6. Armazenamentos de itens esterilizados ........................................................................ 18 
6. HIGIENE E LIMPEZA........................................................................................................ 19 
6.1. Princípios e conceitos gerais ......................................................................................... 19 
6.2. Selecção de produtos para limpeza ............................................................................... 20 
6.3. Preparação da solução para limpeza ............................................................................. 20 
6.4. Planos de limpeza ......................................................................................................... 20 
6.5. Processamento dos materiais de limpeza ...................................................................... 21 
7. PROCESSAMENTO DE ROUPAS .................................................................................... 21 
7.1. Recolha e transporte de roupa suja ............................................................................... 21 
7.2. Triagem, lavagem e secagem da roupa ......................................................................... 22 
7.3. Guarda, transporte e distribuição da roupa limpa ......................................................... 22 
8. GESTÃO DO LIXO HOSPITALAR................................................................................... 23 
8.1. Conceitos básicos e caracterização do lixo hospitalar .................................................. 23 
4 
 
8.2. Importância da gestão do lixo hospitalar ...................................................................... 23 
8.3. Segregação, descarte e disposição final do lixo hospitalar ........................................... 24 
8.4. Plano de gestão do lixo hospitalar ................................................................................ 24 
9. PRECAUÇÕES BASEADAS NAS VIAS DE TRANSMISSÃO NA PREVENÇÃO E 
CONTROLE DE INFECÇÕES (PCI) ..................................................................................... 25 
9.1. Conceitos e importância das precauções baseadas nas vias de transmissão na Prevenção 
e Controle de Infecções ........................................................................................................ 25 
9.2. Introdução às precauções por via de transmissão ......................................................... 259.3. Protecção e prevenção perante as doenças emergentes ................................................ 26 
10. MEDIDAS DE PCI NAS PRINCIPAIS INFECÇÕES HOSPITALARES ....................... 26 
10.1. Conceitos de infecções hospitalares (sitio cirúrgico, corrente sanguínea, neonatais, 
respiratórios e urinários) ...................................................................................................... 26 
11. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (VE) DE INFECÇÕES HOSPITALARES ............ 27 
11.1. Conceitos básicos sobre VE das infecções hospitalares ............................................. 27 
11.2. Métodos de recolha e análise de dados ....................................................................... 27 
11.3. Apresentação dos resultados/relatórios ....................................................................... 27 
12. PROGAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES ................................. 28 
12.1. Actividade/papel do Enfermeiro na Comissão de PCI ............................................... 28 
12.2. Estrutura e operacionalização do programa ................................................................ 29 
12.3. Normas de PCI ............................................................................................................ 29 
12.5. Desenvolvimento e implementação de normas e procedimentos para PCI. ............... 29 
Conclusão ................................................................................................................................. 31 
Bibliografia .............................................................................................................................. 32 
 
1 
 
Introdução 
Neste presente trabalhos da cadeira de pci, irei abordar sobre, Introdução a prevenção e controlo 
de infecções (pci), Precauções básicas e baseadas nas vias de transmisão na prevenção e 
controlo de infecções, Práticas seguras na prevenção e controlo de infecções, Profilaxia pós 
exposição ocupacional ao hiv e prevenção de acidentes de trabalho, Processamento de artigos, 
Higiene e limpeza, Precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e controle de 
infecções, Medidas de pci nas principais infecções hospitalares, Vigilância epidemiológica 
(ve) de infecções hospitalares e entre outros conteudos. 
A prior dizer de que a Pci tem como o seu conceito a prevencao e controle de infeccoes, a pci 
foi criada com o proposito de prevenir infeccoes com funcao dupla. A prevenção e controlo 
de infecção como área da saúde multidisciplinar, está intimamente relacionada com a 
microbiologia. Com a descoberta do microscópio lançaram-se as primeiras bases da 
bacteriologia, o que permitiu à comunidade científica esclarecer as vias de transmissão de 
microrganismos e traçar o seu perfil epidemiológico. 
Para a elaboracao deste trabalho irei recorrer as mais diversas fontes, como manuais, broxuras, 
livros e internet, com o intuito de não deixar nenhuma lacuna no que diz respeito aos conteudos 
do mesmo. 
2 
 
1. INTRODUÇÃO A PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFECÇÕES (PCI 
1.1. Conceito de PCI; 
Pci tem como o seu conceito a prevencao e controle de infeccoes, a pci foi criada com o 
proposito de prevenir infeccoes com funcao dupla. 
A prevenção e controlo de infecção como área da saúde multidisciplinar, está 
intimamente relacionada com a microbiologia. Com a descoberta do microscópio (em 
1863 por Anton Van Leeuwenhock) lançaram-se as primeiras bases da bacteriologia, o 
que permitiu à comunidade científica esclarecer as vias de transmissão de 
microrganismos e traçar o seu perfil epidemiológico. 
1.2. Risco para os trabalhadores de Saúde; 
Os fatores de risco e vulnerabilidade assumem diferentes representações conforme a categoria 
profissional e o contexto de atuação. Os riscos ocupacionais, por exemplo, são associados à 
morte e doença entre médicos, a material perfurocortante e perigo entre enfermeiros e 
contaminação, doença e infecção entre cirurgiões dentistas. 
Os riscos representados pelos médicos refletem a luta histórica da profissão para vencer as 
doenças e a própria morte dos pacientes. Para os enfermeiros, os riscos estão relacionados com 
a realidade concreta de trabalho quando tecem uma relação entre o material perfurocortante e 
o perigo. 
1.3. Ciclo de transmissão das doenças 
O ciclo de transmissao 
 
3 
 
Agente Infeccioso 
É o micro-organismos que pode causar uma doença infecciosa, existem vários tipos: 
 Bactérias 
 Vírus 
 Fungos 
 Parasitas 
 Príons 
Fonte ou Reservatório 
Fonte da Infecção ou Reservatório é o local onde o agente infeccioso se encontra. 
Neste local, ele consegue viver, crescer e se multiplicar, Pode ser uma pessoa, um objeto, um 
ambiente, etc. 
Porta de Saída 
É a via pela qual os micro-organismos saem da fonte humana para atingir uma fonte ambiental 
ou um hospedeiro susceptível. 
Exemplos de porta de saída: 
 Trato respiratório 
 Trato geniturinário 
 Trato gastrintestinal 
 Sangue 
 Pele 
 Mucosas. 
Forma de transmissão 
É o modo com que o agente infeccioso atinge um hospedeiro susceptível. 
É a forma de transmissão do micro-organismo que definirá o tipo de isolamento. 
1.3. Conceitos básicos em PCI: microrganismo, colonização, infecção, assepsia, 
antissepsia, desinfecção, descontaminação e esterilização 
Microrganismos 
São os agentes causadores de infeccoes, tais como: 
 Bacterias(vegetativas, microbacterias e endosperes) 
 Virus 
 Fungos 
 Parasitas 
4 
 
Colonizacao 
Significa que os microrganismos patogeneos estao presentes no individuo mais não estao a 
causar sintomas (resultados clinicos). 
 Infeccao 
Significa que os organismo colonizadores estao agora a causar enfermidade ou doenca 
 Assepsia 
E um conjunto de medidas propostas para inebir o crescimento de microrganismos ou remove-
los de um determinado ambiente (utilizacao de produtos microbicidas ou microbistaticos sobre 
a pele ou mucosa com objectivos de reduzir os microrganismos em sua superficie) 
 Antissepsia 
Tentativa de evitar os microrganismo chegem as feridas cirurgicas, 
Descontaminação e limpeza dos artigos e outros itens 
 Descontaminação e esterilização 
se refer as medidas adoptadas para assegurar que a manipulacao de instrumentos medicos seja 
inocua, ao reduzir a contaminacao por microorganismos, bacterias e a destruicao de todos os 
microorganismos, inclusive os esporos bacterianos em um instrumento ee denominada de 
estrerilizacao. 
 Deitar os artigos usados em solução de hipoclorito de sódio a 0.5%, de modo que 
fiquem totalmente mergulhados; 
 Deixar por 10 minutos e em seguida passe em água; 
 Em superfícies como mesas de exame, bancadas aplica-se a solução de hipoclorito de 
sódio com um pano húmido. Em seguida aplica-se um pano embebido com água 
1.3. Princípios básicos de PCI 
Reduzir o risco de transmissao de doencas a clientres, pacientes e comunidade que usam os 
servicos da unidades sanitarias. 
Proteger os trabalhadores de saude a todos os niveis, desde os medicos, enfermeiros, pessoal 
do laboratorio e limpesa. 
5 
 
1.4. Importância das medidas de PCI na formação do Enfermeiro Geral. 
 
2. PRECAUÇÕES BÁSICAS E BASEADAS NAS VIAS DE TRANSMISÃO NA 
PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFECÇÕES (PCI) 
2.1. Conceito e importância das precauções básicas 
Precauções básicas são directrizes designadas para criar uma barreira física, mecânica ou 
química entre as pessoas e os microorganismos para prevenir a transmissão de infecções. 
 As barreiras servem para quebrar o ciclo de transmissão da doença. 
importância 
Aplica-se ao cuidado de todos os doentes hospitalizados com diagnóstico conhecido ou 
suspeito de infecção causada por microorganismos transmitidos pelo ar, por gotículas ou pelo 
contacto. 
Se um doente é suspeito de ter uma infecção ainda desconhecida, as precauções baseadas nas 
vias de transmissão devem ser implementadas baseadasnos sinais clínicos e sintomas até que 
o diagnóstico seja confirmado. 
Mais do que uma categoria das precauções baseadas nas vias de transmissão podem ser 
requeridas para um mesmo doente. 
Estas devem ser sempre usadas em conjunto com as precauções básicas. 
Propósitos: 
 Reduzir o risco de transmissão de infecções de e para: 
 Utentes que recorrem às unidades de saúde; 
 Trabalhadores de saúde que prestam cuidados aos utentes. 
 Eliminar a confusão em relação ao uso de luvas e a higiene das mãos. 
 Clarificar o uso de precauções adicionais para prevenir o contagio de doenças 
por ar, gotículas e contacto. 
 Eliminar as precauções de isolamento que se encontravam obsoletas e 
ineficientes. 
6 
 
2.2. Medidas gerais de prevenção e controle: Higiene das mãos, Equipamentos de 
Protecção Individual (EPI), desinfecção e antissepsia 
Nestas medidas temos o seguinte; o processamento de: 
 Descontaminação com solução de hipoclorito de sódio a 0,5%. 
 Limpeza: lavagem e escovação com água e sabão. 
o Esterilização: química, vapor sob pressão autoclave), e calor seco (estufa). 
o Desinfecção de Alto Nível (DAN) (fervura, vapor e química). 
Higiene das mãos 
Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas, lave-as com sabão não 
antimicrobiano ou antimicrobiano e água. 
Se as mãos não estiverem visivelmente sujas, use álcool glicerinado para, de forma rotineira, 
desinfectar as mãos 
 Antes de: 
 Contacto com o utente; 
 Calçar luvas; 
 Inserção de cateter venoso central (luvas esterilizadas); 
 Inserção de cateteres urinários, cateteres vasculares periféricos, ou inserção de 
outros aparelhos que não requeiram cirurgia; 
 Comer, tocar os olhos ou a boca 
 Depois de: 
 Contacto com a pele do doente; 
 Contacto com fluídos corporais, dejectos, pele não intacta, pensos; 
 Contacto com o ambiente do doente; 
 Remover luvas; 
 Espirrar ou tossir (cobrindo com as mãos); 
Batas e vestuário de protecção 
 Utilizar bata limpa (não esterilizada) ao entrar no quarto do doente caso este apresente 
incontinência, diarréia, colostomia ou drenagem de ferida não coberta por penso; 
 Retirar a bata antes de sair do quarto e não tocar com a roupa em superfícies ou objectos 
potencialmente contaminados antes de sair. 
7 
 
Transporte do doente 
 Limitar o transporte do doente às situações indispensáveis; 
 Durante o transporte, certificar-se de que as precauções são mantidas para minimizar o 
risco de transmissão de microrganismos. 
Equipamento do cuidado dos doentes 
 Se possível, reservar o equipamento não crítico de cuidados aos doentes para utilização 
em um único doente; 
 Limpar e desinfectar todo o equipamento partilhado entre doentes infectados e não 
infectados depois de cada utilização. 
2.3. Quando utilizar/aplicar as precauções 
As precauções básicas servem para: 
 Para prevenir infecções nosocomiais (nos doentes hospitalizados); 
 Para reduzir o risco de transmissão de microorganismos de fontes de infecções 
conhecidas ou desconhecidas. 
 Para proporcionar a utilização de EPI na prevenção de infecções de todos os doentes e 
trabalhadores 
3. PRÁTICAS SEGURAS NA PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFECÇÕES (Sala de 
tratamento/procedimentos, sala de operações e de parto) 
3.1. Selecção e utilização de anti-sépticos e desinfectantes na prática de enfermagem 
Selecção 
Enquanto o sabão e a água limpam e removem a sujeira e alguns microrganismos transitórios 
da pele, os anti-sépticos matam ou inibem quase todos os microrganismos transitórios e muitos 
dos residentes, como a maior parte das bactérias e dos vírus. 
 São concebidos para remover o maior número possível de microrganismos sem 
danificar a pele ou mucosas; 
 Alguns anti-sépticos têm efeito residual, ou seja, a acção de eliminação continua por 
um período de tempo após a aplicação. 
 Muitos químicos podem ser qualificados como anti-sépticos seguros. 
 Para seleccionar um anti-séptico é importante avaliar: 
8 
 
 Actividade microbiológica e os seus potenciais usos; 
Utilização 
 Na higiene das mãos; 
 Preparação da pele antes de procedimentos cirúrgicos; 
 Preparação cervical e/ou vaginal; 
 Preparação da pele para injecções; 
 Preparação da pele para inserção de dispositivo intravascular 
3.2. Manuseio, preparação e armazenamento de anti-sépticos e desinfectantes 
Os anti-sépticos e desinfectantes contaminados podem causar infecções subsequentes, quando 
usados em lavagem de mãos ou na preparação da pele do utente. 
O que fazer para prevenir a contaminação dos anti-sépticos: 
 Colocar os anti-sépticos em pequenas almotolias reutilizáveis para uso diário 
Não armazenar gaze ou algodão junto com o anti-séptico; 
 Não encher a almotolia até ao máximo, mas na quantidade suficiente para o uso diário. 
 Isso evita evaporação e contaminação. 
 Estabeleça uma rotina para a preparação das almotolias contendo os anti-sépticos; 
 Quem fazer? 
 Dia da semana? 
 Como fazer? 
 Lave as almotolias com água limpa e sabão e seque antes de voltar a encher; 
 Faça a autoclavagem semanalmente, sempre que possível, pois com uma semana de 
armazenamento o risco de contaminação é muito elevado 
 Coloque no rótulo dos recipientes reutilizáveis cada vez que são lavados e secos ou 
autoclavados e feito o enchimento: 
 Nome da solução e sua concentração, data e nome do responsável. 
3.3. Preparação da membrana de pele/mucosa antes dos procedimentos cirúrgicos 
Quando realizada correctamente, a preparação da pele no pré-operatório pelo uso de anti-
séptico, demonstrou ser eficaz na redução da microbiota transitória e residente, bem como das 
taxas de infecções. 
Etapa1: 
9 
 
 Não rapar os pêlos ao redor do local da cirurgia, pois aumenta de 5 a 10 vezes o risco 
de infecção, pois as pequenas incisões na pele constituem um local ideal para o 
crescimento e multiplicação dos microrganismos. 
 Quando for necessário cortar os pêlos, apare-os próximo à superfície da pele, com uma 
tesoura, imediatamente antes da cirurgia. 
Etapa 2: 
 Investigar se o doente tem reacções alérgicas, por exemplo, a preparações à base de 
iodo, antes de seleccionar uma solução anti-séptica. 
Etapa 3: 
 Se a pele ou a área genital externa apresentar sujeira visível, lavar suavemente com 
água limpa e sabão e secar a área, antes de aplicar o anti-séptico. 
Etapa 4: 
 Fazer uma limpeza profunda da pele, a usar pinças esterilizadas ou submetidas a DAN 
e algodão ou gaze estéreis contendo anti-séptico. 
 A limpeza deve ser feita no sentido de afastar-se do local cirúrgico (com origem neste 
ponto), ao longo de vários centímetros. 
 Movimentos circulares a partir do centro contribuem para a prevenção da contaminação 
do local da operação pelas bactérias locais da pele. 
Etapa 5: 
 Deixar o anti-séptico actuar o tempo suficiente para ser eficaz, antes de iniciar o 
procedimento. 
o Por exemplo, quando é usado um iodóforo, aguardar 2 minutos ou até que a pele esteja 
visivelmente seca antes de continuar, porque o iodo em estado livre (agente activo) é libertado 
lentamente. 
 Algodão e gaze não precisam estar estéreis. Podem ser usados novos e limpos (não 
processados), dado que não contêm organismos nocivos e apenas entrarão em 
contacto com membranas não críticas (pele íntegra) e semi-críticas (muco) 
(Spaulding, 1968). 
10 
 
3.4. Preparação da pele para inserção de IV e aplicação de injecção 
Conforme a OMS e a Rede Global para Segurança em Injecções, “não é necessário efectuar a 
limpeza da pele com algodão embebido em anti-séptico, antes de uma injecção”, porque não 
foram observadas infecções em estudos controlo 
Se o local de aplicação da injecção apresentar sujeira, lave-o com sabão e água e seque com 
uma toalha limpa e só depois aplique a injecção. 
Os pacientes que recebem regularmente injecções, por exemplo anticoncepcional injetável, 
devem ser ensinados a lavaro local de aplicação da injecção (braço ou nádega) com sabão e 
água limpa antes de se dirigirem à clínica ou de receberem a injecção em casa. 
aplicação de injecção 
A maioria das infecções é provocada pela contaminação do cateter por microorganismos da 
pele do doente ou mãos do trabalhador. 
Inserido o cateter, os patógenos podem ser transferidos para a corrente sanguínea de quatro 
maneiras: 
 A deslocar-se ao longo da interface cateter-tecido; 
 Através contaminação da parte central; 
 Através da contaminação do fluido de infusão; 
 Através da corrente sanguínea de outro local de infecção. 
Factores associados ao dispositivo que aumentam o risco de infecção: 
 Antes da inserção: 
 Fendas nos frascos de infusão; 
 Perfurações nos recipientes plásticos; 
 Fluidos de infusão ou aditivos contaminados; 
 Conjuntos de administração IV de ligações múltiplas com fugas; 
 Preparação de fluido de infusão intravenosa não esterilizada. 
 
 
 
11 
 
3.6. Preparação da pele antes de um procedimento cirúrgico 
3.6.1. A anti-sepsia cirúrgica compreende três processos: 
 Lavagem cirúrgica das mãos; 
 Uso de luvas estéreis pelos membros da equipa cirúrgica; 
 Aplicação de anti-séptico no local cirúrgico. 
Estes processos são designados para impedir a transmissão de agentes infecciosos à ferida 
cirúrgica 
3.7. Riscos existentes na sala de espera, tratamento/procedimentos, parto para os utentes 
e o pessoal 
Os riscos estao em seguintes situacoes 
 Ao colocar e retirar a lâmina descartável; 
 Ao passar o bisturi de mão em mão, ao deixá-lo no campo cirúrgico, deixando-o cair, 
ao cortar; 
 Ao colocar o bisturi em recipiente de objectos pérfuro-cortantes já cheio ou mal 
localizado; 
 Ao posicionar ou reposicionar a agulha no porta-agulhas, ao passar a agulha de mão em 
mão, ao suturar, ao dar o nó com a agulha ainda presa, antes e depois de utilizar a 
agulha, ao deixá-la no campo cirúrgico; 
 Ao colocar as agulhas em recipiente de objectos pérfuro-cortantes já cheio ou mal 
localizado. 
Para conceber operações seguras: 
 Breve conversa antes da operação sobre os passos de como serão manipulados os 
objectos pérfuro-cortantes; 
 Minimizar o uso de objectos cortantes ou usar os menos perigosos (tesouras de ponta 
romba em vez do bisturi) sempre que possível 
 Utilizar a técnica de “Zona segura” para passar instrumentos pérfuro-cortantes; 
 Usar agulhas de ponta romba para suturar e pinça para tecidos para segurar os tecidos; 
Como minimizar riscos para utentes, trabalhadores e comunidade 
12 
 
 Reduzir o número de injecções desnecessárias através de educação e mudanças de 
comportamento do trabalhador de saúde e utentes; 
 Manter abastecimento de seringas e agulhas de uso único (descartável); 
 Treinar o pessoal em uso de práticas seguras de injecções; 
 Após a descontaminação, descartar imediatamente seringa e agulha em recipiente 
apropriado. 
 Tentar reencapar responde por 1/3 de todos os acidentes por agulha. 
 Colocar recipientes para objectos pérfuro-cortantes próximo ao local de uso, ao alcance 
da visão e mão; 
3.8. Fluxo e padrões de actividades em áreas como a sala de espera, sala de 
tratamentos/procedimentos, esterilização, bloco operatório, maternidade, lavandaria e 
cozinha. 
Esterilização 
Princípios: 
 Destrói todos os microorganismos, inclusive as endosporas bacterianas; 
 Utilizada para instrumentos e outros itens que entram em contacto directo com a 
corrente sanguínea ou com tecidos subepiteliais. 
 Como a esterilização é um processo e não uma acção única, todos os componentes 
devem ser efectuados correctamente para que esta ocorra de facto. 
A eficácia de todos os meios de esterilização depende de quatro factores: 
 Virulência dos microorganismos presentes. 
 Quantidade de microorganismos. 
 Quantidade e tipo de material orgânico que protege os microorganismos. 
13 
 
 
Meios de Esterilização 
 Vapor a alta pressão (Autoclave) 
 Química 
 Calor seco (Estufa) 
A esterilização depende em seguir correctamente práticas e processos, como: 
 Seguir rotina atualizada; 
 Descontaminar, lavar, escovar e secar os artigos adequadamente; 
 Embalar ou acondicionar os materiais; 
 Operar, carregar e descarregar o equipamento correctamente; 
 Controlar pressão, temperatura e tempo de exposição. 
4. PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO HIV E PREVENÇÃO DE 
ACIDENTES DE TRABALHO 
4.1. Acidente de trabalho com material biológico 
No ambiente hospitalar, destacaram-se os acidentes de trabalho com material biológico. 
O uso inadequado ou resistência ao uso de EPI, a sobrecarga de trabalho e a autoconfiança são 
os principais fatores relacionados à ocorrência desses acidentes. Embora haja um conhecimento 
14 
 
pelos trabalhadores sobre a prevenção ao risco biológico, percebe-se baixa adesão às medidas 
de proteção 
Os riscos ocupacionais, por exemplo, são associados à morte e doença entre médicos, a material 
perfurocortante e perigo entre enfermeiros e contaminação, doença e infecção entre cirurgiões 
dentista. 
Os riscos representados pelos médicos refletem a luta histórica da profissão para vencer as 
doenças e a própria morte dos pacientes. Para os enfermeiros, os riscos estão relacionados com 
a realidade concreta de trabalho quando tecem uma relação entre o material perfurocortante e 
o perigo. A prática odontológica torna os profissionais dentistas vulneráveis aos riscos 
decorrentes do ruído excessivo a que estão expostos, posturas incorretas e forçadasdurante os 
atendimentos. 
4.2. Directrizes e gestão de exposição ao sangue e a fluidos corporais potencialmente 
contaminados 
 As actividades educativas ara a orientacao dos TS (novos e antigos) deverao incluir 
informacao sobre 
 Tipos de risco de infeccoes ocupacionais 
 Como prevenir os mesmo.. 
 Uso das precaucoes basicas 
 Uso de EpI e praticas segiuras 
 Vacinacao contra HB 
 O que fazer e para onde dirigir-se em caso de uma exosicao ocuacional 
4.3. Conceitos básicos sobre Profilaxia Pós Exposição ao HIV (PPE) 
O tratamento profilático deve ser iniciado com base: 
 Na avaliação da ferida ou exposição; 
 No resultado do teste rápido e na história clínica do doente fonte; 
 No resultado do teste rápido e na história clínica do Trabalhador de Saúde que sofreu a 
exposição; 
A testagem rápida para o HIV deverá seguir o protocolo do MISAU a incluir: 
 Teste de rastreio: Determine 
 Teste confirmatório: UniGold 
15 
 
Se o Trabalhador de Saúde for HIV+ ou recusa ser testado: 
 Realiza cuidado imediato da ferida; 
 Não se inicia a PPE; 
 Regista o acidente. 
4.4. Importância e relevância da PPE ao HIV 
A implementacao efectiva de ppe 
 Reduzir o risco de uma infeccao deois de uma exposicao ocupacional ao HIV 
 Tem ouma eficacia de aproximadamenmte 81% se implementada correctamente 
 Pode aumentar a motivacao/confianca dos TS para trabalhar com pessoas infectadas 
com o HIV, especialmente em pais como Mocambique, onde mais nda metade odos 
doentes internados são HIV positivo ou tem SIDA 
 Ajuda na retencao dos TS. 
4.5. Procedimentos, profilaxia e controle após exposição ao HIV/SIDA 
Lesão percutânea 
 Picada de agulha, 
 Corte com objectos pérfuro-cortantes. 
Lavar com água e sabão, abundantemente. 
A pessoa de referencia (treinada em PPE) realiza: 
 Tratamento imediato da ferida; 
 Avaliação da ferida e do risco e inicia ou não o tratamento profilático sem a testagem; 
 Regista e notifica o caso; 
 Referencia o acidentado para US Categoria A com o Relatório do Acidente (para 
Testagem e Seguimento); 
 Orienta o acidentado; 
 Analisa as causas do acidente e discute formas para este não se repetir. 
4.6. Implantação do PPE na Unidade Sanitária. 
A Implantação do PPE na UD de depende os seguintes factores: 
 Pessoal treinado 
16 
 
 Testes 
 Tratamento profilaxia 
5. PROCESSAMENTO DE ARTIGOS 
5.1.Descontaminação e limpeza dos artigos e outros itens 
Para a descontaminação e limpeza dos artigos e outros itens deve-se 
 Deitar os artigos usados em solução de hipoclorito de sódio a 0.5%, de modo que 
fiquem totalmente mergulhados; 
 Deixar por 10 minutos e em seguida passe em água; 
 Em superfícies como mesas de exame, bancadas aplica-se a solução de hipoclorito de 
sódio com um pano húmido. Em seguida aplica-se um pano embebido com água 
5.2. Preparação de soluções de descontaminação 
A Preparação de soluções de descontaminação varia do tipo da solução: 
 uso de 5% de cloro para obter uma concentração a 0.5% 
 1 parte de cloro para 9 partes de água (usar o mesmo recipiente para medir cloro e 
a água) 
 uso de cloro a 3.5% para obter uma concentração a 0.5% 
 1 parte de cloro para 6 partes de água (usar o mesmo recipiente para medir o cloro 
e a água) 
5.3. Meios de DAN, princípios gerais e seu uso na prática de enfermagem 
Princípios e meios: 
 Remove o material orgânico que: 
 Protege os microorganismos contra a esterilização e a DAN; 
 Pode inactivar os desinfectantes. 
 Deve ser realizada antes da esterilização ou da DAN para que esses procedimentos 
possam ser eficazes; 
 É o meio mais eficaz para reduzir o número de microorganismos, especialmente as 
endosporas. 
 Lavar com detergente, água e escova macia; 
 Desmontar os instrumentos; 
17 
 
 Esfregar os instrumentos sob a superfície da água até que estejam visivelmente limpos; 
 Enxaguar abundantemente com água limpa; 
 Usar EPI durante a limpeza. 
5.4. Meios de esterilização, princípios gerais e sua aplicabilidade. 
Princípios: 
 Destrói todos os microorganismos, inclusive as endosporas bacterianas; 
 Utilizada para instrumentos e outros itens que entram em contacto directo com a 
corrente sanguínea ou com tecidos subepiteliais. 
 Como a esterilização é um processo e não uma acção única, todos os componentes 
devem ser efectuados correctamente para que esta ocorra de facto. 
Meios de esterilização e sua aplicabilidade. 
 Vapor a alta pressão (Autoclave) 
 Temperatura de 121°C (250ºF); pressão de 106 kPa (15 lbs/in2): 20 minutos 
para itens não acondicionados e 30 minutos para itens acondicionados 
 Química 
 Mergulhar os itens em glutaraldeído a 2% por 10 horas ou em formaldeído a 8% 
por 24 horas. 
 Enxaguar em água esterilizada. 
 Calor seco (Estufa) 
 170°C(340°F) por 1 hora ou 160°C(320°F) por 2horas 
5.5. Monitorização dos processos de esterilização 
Indicadores químicos, como a fita teste sensível ao calor ou frascos de vidro contendo pastilhas 
que se fundem a determinadas temperaturas em dado período de tempo, não garantem que a 
esterilização tenha sido realizada. 
 Indicam, no entanto, se a temperatura de esterilização do equipamento foi alcançada. 
 Quando o indicador é negativo significa que houve problema mecânico ou de 
procedimento no processo de esterilização. 
 
 
 
18 
 
Indicadores biológicos: 
São testes que vêm em tubos plásticos com tampa permeável ao vapor, com uma fita 
impregnada com uma população conhecida de esporos, separada do meio nutriente (líquido 
roxo), por uma ampola de vidro. 
Os esporos utilizados são de Bacillus stearotermophilus (autoclave) e bacillus subtilis (estufa), 
altamente resistentes ao calor úmido e não são patogênicos. 
São utilizados como desafio, pois uma vez tendo sido eliminados, todos os outros esporos e 
formas vegetativas também serão. 
Esterilizadores a vapor: 
 Bacillus stearothermophilus, semanalmente ou conforme necessário. 
Esterilizadores por calor seco: 
 Bacillus subtilis, semanalmente ou conforme necessário 
Indicadores Mecânicos: 
 Fornecem um registo visível do tempo, temperatura e pressão para o ciclo de 
esterilização. 
 Trata-se, geralmente, da impressão de uma folha ou de um gráfico do esterilizador, ou 
de um registo de tempo temperatura e pressão mantido pela pessoa responsável pelo 
processo de esterilização, no respectivo dia. 
Indicadores Químicos: 
 Incluem fita ou etiquetas indicadoras, que monitorizam o tempo e a pressão da 
esterilização a vapor; e o tempo e a temperatura da esterilização por calor seco. 
 Estes indicadores devem ser utilizados no face interna e na face externa de cada pacote 
ou recipiente. 
5.6. Armazenamentos de itens esterilizados 
Armazenamento de itens esterilizados 
 Itens esterilizados devem ser armazenados em área de forma que estejam protegidos de 
pó, sujeira, humidade, animais e insectos; 
 A temperatura do ambiente deve ser em torno de 24ºC, quando possível; 
19 
 
 Os itens devem ser guardados a 20–25 cm do chão, 45–50 cm do tecto e 15–20 cm da 
parede externa. 
Não utilize caixas de papel pois acumulam pó, detritos e insectos. 
Anote a data e mantenha o fluxo dos itens de modo que os Primeiros a Entrar sejam os 
Primeiros a Sair – Técnica PEPS. 
A área de armazenamento deve ficar melhor localizada perto de ou ligada ao local onde tem 
lugar a esterilização, em área anexa de acesso limitado, que é utilizada unicamente para guardar 
itens esterilizados. 
Em unidades de saúde menores, esta área pode ser simplesmente um quarto de fornecimento 
central ou pode situar-se na unidade de pequenas cirúrgias ou operações. 
6. HIGIENE E LIMPEZA 
6.1. Princípios e conceitos gerais 
O esfregar (limpeza por fricção) é a melhor forma de remover fisicamente a sujeira, os detritos 
e os microrganismos; 
A limpeza é necessária antes de qualquer procedimento de desinfecção; 
Os produtos de limpeza devem ser escolhidos em função da sua utilização, eficácia, segurança 
e custo; 
A limpeza deve progredir das áreas menos sujas em direcção às áreas mais sujas e das áreas 
altas para as áreas baixas 
O varrimento e a limpeza do pó a seco devem ser evitados; 
As instruções de diluição devem ser seguidas quando se utilizam desinfectantes; 
Os métodos de limpeza e os planos escritos de limpeza devem basear-se no tipo de superfície, 
quantidade e tipo de sujeira presente e na finalidade da área; 
A limpeza de rotina é necessária para manter um padrão de limpeza; 
 Os planos de limpeza devem ser contínuos e estar afixados para conhecimento de todos. 
20 
 
6.2. Selecção de produtos para limpeza 
Alguns produtos de limpeza contêm amónia, que pode interagir com o cloro (usado na etapa 
anterior de descontaminação) e causar toxicidade. 
Verifique o rótulo de todos os produtos de limpeza para ver se contém amónia. Por vezes pode 
ser alertado para essa situação se sentir o cheiro da amónia quando abrir o recipiente. 
Em muitas regiões do país, o acesso a água limpa não é uma realidade. 
Caso a água disponível esteja contaminada, utilizar água que tenha sido fervida durante 10 
minutos e filtrada para remover o material de partículas (se necessário); Ou 
Utilize água clorada, ou seja, água tratada com uma solução de hipoclorito de sódio a 0,001 % 
conforme visto na aula anterior 
6.3. Preparação da solução para limpeza 
Para preparar uma solução de hipoclorito a 0,5% a partir dos produtos líquidos disponíveis 
observar a concentração do produto e de acordo com o quadro abaixo identificar a quantidade 
de partes de água correspondente para diluir: 
Produto disponível 
Concentrações 
Quantidade de partes de água para 
acrescentar e obter o desinfectante a 0,5 % 
2,4 % 4 
3,5 % 6 
3,6 % 6 
5% 9 
6% 11 
8% 15 
10% 19 
15% 29 
 
6.4. Planos de limpeza 
Limpeza diária ou concorrente 
21 
 
 Feita diariamente antes da arrumação da cama, para remover poeira e sujidades 
acumuladas ao longo do dia em superfícies do mobiliário; 
Limpeza terminal 
 Feita em todo o mobiliário da unidade do utente. 
 É realizada quando o leito é desocupado em razão de alta, morte ou transferência 
do utente, ou no caso de internações prolongadas, a cada quinze dias. 
 Lavar o artigo com água e sabão líquido; 
 Escovar todas as dobras e reentrancias, desmontando tudoque for possível (parafusos, 
juntas), pois pode acumular matéria orgânica. Usar uma escova suave. 
 Passar em água limpa várias vezes para remover quaisquer resíduos de sabão que 
possam interferir com a esterilização ou a DAN. 
 Secar com compressas de tecido, sem que fique nenhum resquício de água. 
 A presença de água nos instrumentos cirúrgicos, por exemplo, pode diluir a solução da 
DAN ou da esterilização química e comprometer a eficácia do processo. 
6.5. Processamento dos materiais de limpeza 
O uso do sabão é importante para uma limpeza eficaz, pois a água sozinha não remove 
proteínas, óleos e gorduras. 
O uso de sabão em barra e em pó é desaconselhado porque os ácidos graxos presentes nestas 
fórmulas reagem com os minerais presentes em águas duras, formando-se um resíduo (sal de 
cálcio insolúvel) de difícil remoção. 
É preferível o uso de sabão líquido, porque se mistura mais facilmente com água do que os 
sabões em barra ou em pó. Este parte e dissolve ou suspendem a gordura, para que possam ser 
removidos mais facilmente através da limpeza. 
7. PROCESSAMENTO DE ROUPAS 
7.1. Recolha e transporte de roupa suja 
Transportar as roupas sujas em recipientes fechados ou em sacos plásticos para evitar derrames 
e salpicos e restringi-las nas áreas geradoras até o transporte para a lavandaria. 
 Considerar todos os itens de tecido utilizados durante um procedimento como 
infecciosos, mesmo que não exista contaminação visível; 
22 
 
 Ao recolher e transportar roupas sujas manuseá-las o mínimo possível e com o menor 
contacto possível para evitar lesões acidentais e a disseminação de microrganismos; 
 Nunca transportar roupa suja junto do corpo. 
 Não realizar separação, descontaminação ou lavar as roupas sujas no local de utilização; 
7.2. Triagem, lavagem e secagem da roupa 
A lavagem 
A descontaminação de roupas antes da lavagem não é necessária; quando estas estiverem muito 
sujas mergulhar em sabão, água e hipoclorito de sódio a 5% (30 a 60ml), pois aumenta a acção 
de limpeza e bactericida; 
Atenção! roupas repetidamente mergulhadas em hipoclorito, mesmo que em soluções diluídas, 
deterioram-se mais rapidamente; 
A secagem 
Seque completamente ao ar ou à máquina antes de continuar o processamento. 
 Ao secar ao ar sob luz solar directa, manter as roupas afastadas do chão, de poeiras ou 
humidade. 
 Manter a roupa presa ao estendal para evitar contacto com o chão 
7.3. Guarda, transporte e distribuição da roupa limpa 
Armazenamento da roupa limpa 
 Mantenha as roupas limpas em áreas de armazenamento limpas e fechadas; 
 Utilize barreiras físicas para separar as salas de dobragem e armazenamento das áreas 
sujas; 
 Mantenha as prateleiras limpas; 
 Manuseie as roupas limpas o mínimo possível. 
Transporte da roupa limpa 
 Roupas limpas e sujas devem ser transportadas separadamente; 
 Usar diferentes carrinhos ou recipientes para transportar roupa suja e limpa, ou lave-os 
e marque-os antes de transportar roupas limpas; 
 Transportar as roupas em carrinhas fechadas ou cubra-as durante o transporte. 
 Nunca transportá-la junto ao corpo e descoberta. 
23 
 
Distribuição da roupa limpa 
 Protejer as roupas limpas até que sejam distribuídas para utilização; 
 Não deixar roupas extra nos quartos dos doentes; 
 Manuseiear as roupas limpas o mínimo possível; 
 Evite sacudir as roupas limpas; 
 Limpe os colchões sujos antes de colocar roupas de cama limpas; 
8. GESTÃO DO LIXO HOSPITALAR 
8.1. Conceitos básicos e caracterização do lixo hospitalar 
A maior parte do lixo produzido nas unidades sanitárias (85%) é não infeccioso, portanto, não 
oferece risco de infecções para as pessoas. 
Para uma efectiva gestão do lixo é fundamental que os trabalhadores de saúde, que produzem 
uma parte razoável do lixo do hospital, façam uma adequada separação do lixo. 
Quando a separação do lixo não é realizada, termina que todo o lixo se torna infeccioso. 
8.2. Importância da gestão do lixo hospitalar 
 Proteger as pessoas que pegam o lixo, de acidentes; 
 Evitar que as infecções se espalhem para os trabalhadores de saúde que manipulam o 
lixo; 
 Evitar que as infecções se espalhem à comunidade local; 
 Deitar de forma segura o lixo infeccioso e perigoso. 
É fundamental para assegurar a limpeza e, consequentemente, a prevenção e o controlo de 
infecções no hospital. 
Inclui as actividades administrativas e operacionais de: 
 Segregação ou separação; 
 Manuseamento; 
 Acondicionamento; 
 Armazenamento; 
 Descarte final do lixo; 
 Tratamento. 
24 
 
8.3. Segregação, descarte e disposição final do lixo hospitalar 
Descarte e disposição final do lixo hospitalar 
 lixo liquido 
 Verter cuidadosamente em pia de descarga de esgoto ou em sanita com 
autoclismo e passar água na sanita ou na pia para remover o lixo. Evitar 
salpicos. 
 Caso não exista sistema de esgotos, descartar os líquidos em buraco profundo 
e tapar, e não em drenos abertos. 
 Descontaminar os recipientes de amostras em solução de hipoclorito a 0,5% 
por 10 minutos antes de lavar. 
 objectos perfuro cortantes 
 Não recolocar a tampa da agulha nem desmontar o conjunto agulha e seringa; 
 Mergulhar a ponta da agulha numa solução de cloro a 0,5%, encher a seringa 
com a solução e empurrar o êmbolo (esvaziar a seringa) três vezes (caso a 
seringa e/ou a agulha devam ser reprocessadas, encher a seringa com a solução 
de cloro a 0,5% e deixar actuar durante 10 minutos para descontaminação). 
 Lixo sólido 
 Utilize recipiente de plástico ou metal galvanizado com tampa bem vedante. 
 Muitas unidades utilizam sacos plásticos de cores distintas para alertar entre lixo 
não contaminado e lixo contaminado. 
 Destino final: 
o Incinerar (queimar) os itens para os destruir juntamente com quaisquer 
microrganismos é o melhor método para o descarte do lixo contaminado. 
 A queima reduz também o volume bruto do lixo e garante que os 
itens não sejam recuperados nem reutilizados. 
o Enterramento 
8.4. Plano de gestão do lixo hospitalar 
O Plano de gestão do lixo hospitalar segue o seguinte criterios 
 Segregação ou separação; 
 Manuseamento; 
 Acondicionamento; 
 Armazenamento; 
25 
 
 Descarte final do lixo; 
 Tratamento 
9. PRECAUÇÕES BASEADAS NAS VIAS DE TRANSMISSÃO NA PREVENÇÃO E 
CONTROLE DE INFECÇÕES (PCI) 
9.1. Conceitos e importância das precauções baseadas nas vias de transmissão na 
Prevenção e Controle de Infecções 
Conceito 
São directrizes que foram criadas com o intuito de reduzir o risco de transmissão de infecções 
que são transmitidas através do ar, de gotículas ou contacto entre doentes hospitalizados e os 
trabalhadores de saúde. 
 Ar: Vírus da varicela e sarampo; bacilo da tuberculose. 
 Gotículas: Papeira, rubéola e meningite (N. meningitides) 
 Contacto: Patógenos entéricos (hepatite A) e herpes simplex 
Sua importância 
 Aplica-se ao cuidado de todos os doentes hospitalizados com diagnóstico conhecido ou 
suspeito de infecção causada por microorganismos transmitidos pelo ar, por gotículas 
ou pelo contacto. 
 Se um doente é suspeito de ter uma infecção ainda desconhecida, as precauções 
baseadas nas vias de transmissão devem ser implementadas baseadas nos sinais clínicos 
e sintomas até que o diagnóstico seja confirmado. 
 Mais do que uma categoria das precauções baseadas nas vias de transmissão podem ser 
requeridas para um mesmo doente. 
Estas devem ser sempre usadas em conjunto com as precauções básicas. 
9.2. Introdução às precauções por via de transmissão 
Para prevenir infecções nosocomiais (nos doentes hospitalizados); 
Para reduzir o risco de transmissão de microorganismos de fontes de infecções conhecidas ou 
desconhecidas. 
Para proporcionar a utilização de EPI na prevenção de infecções de todos os doentes e 
trabalhadores. 
26 
 
 Manter a identificação dos riscos; 
 Manter o uso das precauçõesbásicas; 
 Ensinar aos doentes para lembrarem aos profissionais de saúde a lavar as mãos e usar 
luvas; 
 Estabelecer-se como um modelo a seguir activamente as prácticas de Prevenção de 
Infecções (PI). 
Propósitos: 
 Reduzir o risco de transmissão de infecções de e para: 
 Utentes que recorrem às unidades de saúde; 
 Trabalhadores de saúde que prestam cuidados aos utentes. 
 Eliminar a confusão em relação ao uso de luvas e a higiene das mãos. 
 Clarificar o uso de precauções adicionais para prevenir o contagio de doenças por ar, 
gotículas e contacto. 
 Eliminar as precauções de isolamento que se encontravam obsoletas e ineficientes. 
9.3. Protecção e prevenção perante as doenças emergentes 
Critérios de inclusão: 
 Reconhecer a importância de todos os fluidos corporais (excepto suor) e não somente 
o sangue. 
 Devem ser usadas no tratamento de todos os utentes que recorrem as unidades de saúde. 
 Conter precauções adequadas para as infecções transmitidas por via área, por gotículas 
ou de contacto. 
 Proporcionar orientação aos doentes com suspeita de infecção em processo, mas sem 
diagnóstico conhecido. 
 Permitir uma utilização simples e fácil das medidas de protecção. 
10. MEDIDAS DE PCI NAS PRINCIPAIS INFECÇÕES HOSPITALARES 
10.1. Conceitos de infecções hospitalares (sitio cirúrgico, corrente sanguínea, neonatais, 
respiratórios e urinários) 
Infecção hospitalar 
27 
 
Infecção hospitalar é aquela adquirida dentro do serviço de saúde, principalmente em 
enfermarias e UTIs e pode ser transmitida de um paciente para outro, assim como para os 
acompanhantes, se não adotadas as devidas medidas de proteção. 
Medidas Gerais De Controle De Infecção 
 Higiene das mãos 
 Uso correto de avental 
 Medidas gerais de higiene 
 Rotinas de isolamentos e precauções 
11. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (VE) DE INFECÇÕES HOSPITALARES 
11.1. Conceitos básicos sobre VE das infecções hospitalares 
A vigilância - consiste na recolha e análise sistemática de dados acerca dos cuidados aos 
doentes, com rápida elaboração de relatórios para tomada de decisão. 
 Vigilância Activa: recolha de dados directamente dos doentes ou dos trabalhadores de 
saúde; 
 Vigilância Passiva: inclui o exame de relatórios, informações de laboratórios e dados 
de fontes secundárias. 
11.2. Métodos de recolha e análise de dados 
 O diálogo com os trabalhadores da área afectada (por exemplo, creche ou UTI neonatal) 
deve tratar sobre as actividades de cuidados aos doentes recomendadas (por exemplo, 
higiene das mãos e utilização de luvas): se estão a ser realizadas correctamente e nos 
momentos apropriados. 
 As informações de laboratório que devem ser verificadas incluem: revisão de cultivos 
e outros resultados de diagnóstico. Caso o pessoal de laboratório ou da radiologia tenha 
conhecimento do tipo de informações que podem sugerir infecções adquiridas, poderão 
alertar o coordenador da PI ou o grupo de trabalho, a fornecer indicações úteis. 
11.3. Apresentação dos resultados/relatórios 
As atividades de coleta de dados e informações sobre IH realizadas pelas enfermeiras 
concentram-se no preenchimento e encaminhamento de fichas de notificação de infecção, 
relatórios de doenças de notificação compulsória e notificação de ocorrência de infecção. 
Mesmo assim, essas atividades estão sendo realizadas por menos da metade das entrevistadas. 
28 
 
As atividades de controle e prevenção de IH mais realizadas são a orientação e supervisão da 
execução de normas técnicas e rotinas introduzidas pela CCIH, a orientação e detenninaçãb de 
isolamento de pacientes e a assessoria para estudos de adequação de área física. Novamente, 
essas atividades estão sendo realizadas por menos da metade das enfermeiras. Dentre as 
atividades educativas e de pesquisa, as mais realizadas tem sido a orientação e educação 
informal de funcionários, pacientes e visitantes em assuntos de IH. Somente 2 (22,22%) 
enfermeiras vêm relizando pesquisas de investigação epidemiológica e de controle e 
prevenção. 
12. PROGAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES 
A prevenção e controlo das infecções, foi evoluindo ao longo dos anos, evidenciando-se como 
um fenómeno que não se restringe apenas ao meio hospitalar, mas também a todas as unidades 
de saúde de cuidados continuados, cuidados de saúde primários e instituições privadas. 
12.1. Actividade/papel do Enfermeiro na Comissão de PCI 
O papel da enfermeira de controle de infecção está relacionado, basicamente, com os princípios 
de vigilância epidemiológica. Segundo o Manual de Controle de Infecção Hospitalar do 
Ministério da Saúde, "vigilância epidemiológica de infecção hospitalar é a observação 
sistemática, através de um sistema de mfonnação adequado e da análise rotineira, da ocorrência 
e da distribuição destas infecçôes e dos fatores pertinentes ao seu controle, com vistas à 
execução oportuna de ações de controle 
A enfermeira de controle de infecção coordena e assume a responsabilidade direta de vigilância 
epidemiológica, através da investigação dos casos comprovados ou suspeitos de infecção 
hospitalar e das situações humanas, ambientais e técnicas que favorecem o surgimento de 
infecçôes hospitalares. Ela registra os casos e participa da coleta e análise dos dados juntamente 
com os outros membros da cem 
Actividades 
 Identifica casos de infecção hospitalar, 
 implementa e avalia programas de controle. Elabora normas de padronização e capacita 
colaboradores da instituição para prevenção. 
 Monitora o uso de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares 
 Desenvolve indicadores, notificação de suspeita e agravos de doenças e contribui com 
medidas para que não ocorra disseminação de micro-organismos no ambiente hospitalar 
29 
 
12.2. Estrutura e operacionalização do programa 
Para que se possa implementar um PCI, é imperativo a existência de uma comissão estruturada 
com objetivos e estratégias bem determinados 
A CCIH (comissao de Controle de Infeccoes Hositalres) é um órgão de assessoria à autoridade 
máxima da organização, para o fornecimento de informação e auxílio à tomada de decisão, e 
de execução das ações de controle da IH, possuindo caráter deliberativo. É imprescindível o 
apoio político da administração para que a CCIH obtenha êxito no seu trabalho, através do 
fornecimento de condições mínimas essenciais para o seu funcionamento e desenvolvimento, 
como estrutura física, privacidade e recursos materiais e humanos. Sob essa ótica, Martins 
(1997) relata que as CCIH e os SCIH podem ser componentes vitais e estratégicos para 
melhorar a qualidade do cuidado, desde que lhes sejam fornecidas as condições necessárias à 
atuação efetiva. São inquestionáveis as razões para manter um PCIH: atender às exigências 
legais; aos princípios éticos, bioéticos, de qualidade, segurança profissional, conformidade, 
racionalização e pelas necessidades econômicas. 
12.3. Normas de PCI 
São um conjuto de medidas ou barreiras protetoras aplicadas pelo pessoal de saude convista a 
limitar a transmissao de microorganismo em Trabalhadores de Saudes e doentes e vice-versa, 
doente-doente-familiares. 
12.5. Desenvolvimento e implementação de normas e procedimentos para PCI. 
Um programa de controle de infecção em serviços de saúde deve possuir, como objetivo 
principal, a identificação do comportamento das infecções relacionadas com a assistência em 
serviços de saúde, para propor ações que possam prevenir e controlar os riscos associados, 
contribuindo para a melhoria da qualidade da atenção e para a redução dos índices de infecção 
hospitalar a níveis aceitáveis dos custos e também da mortalidade atribuída 
Para o sucesso do desenvolvimente e implementação de normas e procedimentos para PCI, 
temos que ter em conta os seguintews factores.. 
 Competências do administrador hospitalar 
o controle de infecção deve estar inserido na estrutura administrativa dohospital, fornecendo 
dados para as suas decisões, no que se refere ás infecções hospitalares. Para tanto deve 
contribuir para avaliação do impacto econômico das IH e da relação custo/beneficio das ações 
30 
 
de controle executadas, fornecendo subsídios para orientar investimentos em biotecnologia 
ligados a controle de infecção 
 O ensino teórico/prático sobre o controle de infecção para todos os profissionais 
da instituição 
A educação constitui a principal ferramenta para o controle e prevenção das infecções 
hospitalares, a educação continuada requer avançar além da fragmentação, integrando as 
diversas áreas de atenção à saúde a fim de permitir a revisão crítica da cultura institucional, dos 
modos de pensar, perceber e atuar que servem de suporte aos processos de trabalho, de 
interação e comunicação. 
 Ações de prevenção e controle de infecções 
É uma missão nobre que exige muito conhecimento, definição e, principalmente, apropriação 
da difícil e ao mesmo tempo encantadora arte da comunicação. 
 Vigilância epidemiológica 
A vigilância epidemiológica é o conjunto de atividades que permite reunir a informação 
indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das 
doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de 
recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à 
prevenção e ao controle de determinadas doenças 
 
31 
 
Conclusão 
Findo o trabalho concluo que precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e 
controle de infecções (pci) São directrizes que foram criadas com o intuito de reduzir o risco 
de transmissão de infecções que são transmitidas através do ar, de gotículas ou contacto entre 
doentes hospitalizados e os trabalhadores de saúde. 
O papel da enfermeira no controle de infecção está relacionado, basicamente, com os princípios 
de vigilância epidemiológica. Tambem pude verificar que"vigilância epidemiológica de 
infecção hospitalar é a observação sistemática, através de um sistema de mfonnação adequado 
e da análise rotineira, da ocorrência e da distribuição destas infecçôes e dos fatores pertinentes 
ao seu controle, com vistas à execução oportuna de ações de controle 
A enfermeira de controle de infecção coordena e assume a responsabilidade direta de vigilância 
epidemiológica, através da investigação dos casos comprovados ou suspeitos de infecção 
hospitalar e das situações humanas, ambientais e técnicas que favorecem o surgimento de 
infecçôes hospitalares. E quanto as normas de pci, vi que elas são um conjuto de medidas ou 
barreiras protetoras aplicadas pelo pessoal de saude convista a limitar a transmissao de 
microorganismo em Trabalhadores de Saudes e doentes e vice-versa, doente-doente-
familiares. 
 
32 
 
Bibliografia 
1. Manual. Conceito e Importância das Precauções Básicas e Precauções Baseadas 
nas Vias de Transmissão; Módulo 6: Bases Científicas para Prática de Enfermagem 
I – Prevenção e Controlo de Infecções (PCI) 
2. Manual. Higiene das mãos e tipos de higienização; Módulo 6: Bases Científicas para 
Prática de Enfermagem I – Prevenção e Controlo de Infecções (PCI) 
3. Manual. Selecção, armazenamento e manuseio de anti-sépticos; Módulo 6: Bases 
Científicas para Prática de Enfermagem I – Prevenção e Controlo de Infecções (PCI) 
4. Manual. Preparação da pele antes de procedimento cirúrgico, parto, IV e 
injecções; Módulo 6: Bases Científicas para Prática de Enfermagem I – Prevenção e 
Controlo de Infecções (PCI) 
5. Manual. Riscos na sala de operações para os utentes e pessoal; Módulo 6: Bases 
Científicas para Prática de Enfermagem I – Prevenção e Controlo de Infecções (PCI) 
6. Manual. Procedimentos, profilaxia e controle pós-exposição ao HIV; Módulo 6: 
Bases Científicas para Prática de Enfermagem I – Prevenção e Controlo de Infecções 
(PCI) 
7. Manual. Implantação da PPE nas Unidades Sanitárias (US) ; Módulo 6: Bases 
Científicas para Prática de Enfermagem I – Prevenção e Controlo de Infecções (PCI) 
8. Manual. Meios de DAN, princípios gerais e seu uso na prática; Módulo 6: Bases 
Científicas para Prática de Enfermagem I – Prevenção e Controlo de Infecções (PCI) 
9. CARRONDO, Ezequiel Martins – Formação Profissional de Enfermeiros e 
Desenvolvimento da Criança: Contributo para um perfil centrado no 
paradigma salutogénico. Universidade do Minho: Instituto de Estudos da Criança 
10. ALVES, Alessandra Nara Faria; DUARTES, Celso Alvares; PAULA, Magda Pereira 
de; MORAES, Rodolfo Eulâmpio de; COUTINHO, Raquel Machado Cavalca – 
Conhecimento da enfermagem na prevenção de infecção hospitalar. Revista 
do Instituto de Ciências da Saúde. São Paulo. ISSN 0104-1894.Vol. 25, nº 4 
(2007), p. 365-372. 
11. SGARBI, L.P.S.; CONTERNO, L.O. Estruturação e Dinâmica das Comissões de 
Controle de Infecção Hospitalar. In: Rodrigues, E.A.C. et al. Infecções hospitalares: 
prevenção e controle. São Paulo: Savier, 1997. p. 37-41. 
12. SHULMANN, J. G.; Goldin, M. Epidemiologia hospitalaria. Diagnóstico clínico por 
el laboratorio. 5º ed. Salvat Editores, 2005. 
 http://gardcplp.ihmt.unl.pt/Documentos/Paises/Mocambique/Plano_Estrategico_Oper
acional_Tuberculose_Mocambique_2014-2018.pdf visitados em 18 de Marco de 2021 
 http://www.hce.eb.mil.br/images/pop_protocolo_hce/Manual-de-Preveno-e-Controle-
das-Infeces-Relacionadas--Assistncia--Sade.pdf visitado em 18 de Marco de 2021 
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http://gardcplp.ihmt.unl.pt/Documentos/Paises/Mocambique/Plano_Estrategico_Operacional_Tuberculose_Mocambique_2014-2018.pdf
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