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Princípios da Ultrassonografia e Artefatos 1 É a onda mecânica e sua propagação se dá pela vibração das partículas do meio no qual se alastra. O som é a sensação que sentimos, através da audição pela ação desse tipo de onda. É um termo que se aplica à onda sonora cuja frequência é superior aquela percebida pelo ouvido humano, ou seja, acima de 20Khz O que é Som? O que é Ultrassom? Infra-som: sons com frequência abaixo de 20H.z. Não percepitível ao humano, mas aos cães e gatos; Ultrassom: sons com frequência acima de 20000Hz (20KHz). Não perceptível aos humanos, nem cães e gatos, os golfinhos conseguem ouvir. Elementos de uma onda sonoras Crista = os pontos mais alto de uma onda sonora Vale = os pontos mais baixo de uma onda Comprimento = é a distância de duas cristas sucessivas ou dois vales sucessivos. Amplitude = é a distância da linha de repouso (linha do meio) e a uma crista ou um vale. Ciclo = movimento completo de um ponto qualquer da onda, saindo da sua posição original e voltando a ela Frequência = é o número de ciclos pela unidade tempo Comprimento de onda Quando menor o comprimento de onda, melhor a resolução da imagem visualizada! O comprimento de onda e a frequência são inversamente relacionados se a velocidade do som no meio for mantida constante (1540 m/s). SE O COMPRIMENTO DE ONDA FOR MENOR A FREQUÊNCIA É MAIOR, E ASSIM SUCESSIVAMENTE. Elementos de uma onda sonoras Velocidade de propagação: a distância percorrida pelo som (onda sônica) por unidade tempo. É importante lembrar que a velocidade de propagação é uma característica do meio, sendo constante independente da frequência. Ou seja, a propagação do som, a sua velocidade vai depender do meio que é imitido e não da sua frequência, quando mais denso o meio maior vai ser sua velocidade. Impedância acústica: pode ser caracterizada como uma propagação de som de um meio, com determinadas características específicas, para outro meio com características diferentes. Esta diferença estará diretamente relacionada na energia que será refletida na interface dos meios em questão. Impedância = Densidade x Velocidade de Propagação (Velocidade do som) Como podem ver a velocidade de propagação do osso é muito maior que os demais tecidos por ser denso, e o som se propagar de forma mais rápida, tem maior impedância acústica. ATENUAÇÃO DO FEIXE É o que ocorre quando o feixe se propaga no corpo do paciente. Quando o feixe sonoro se propaga, há a redução da amplitude do feixe em função da distância. Ou seja, quanto maior a distancia percorrida maior será a atenuação. Sendo dependente da frequência quanto maior a frequência maior vai ser a distância da atenuação. Dentro deste contexto existem dois fatores que são responsáveis por esta ação: a absorção e a reflexão. Absorção: é a transformação de energia acústica em calor. No entanto, no ultrassom diagnóstico, a intensidade da onda é tão baixa que a quantidade absorvida na forma de calor é ínfima Reflexão: onda sonora que bate em uma superfície refletoras e retorna ao transdutor. A reflexão depende da diferença de impedância acústica entre dois meios, sendo assim, quanto maior a diferença, mais intensa a reflexão das ondas sonoras. Esse fator é responsável pela base da formação da imagem ultrassonográfica. TERMINOLOGIA UTILIZADOS NO EXAME ULTRASSONOGRÁFICO Ecogenicidade: refere-se a capacidade de diferentes estruturas em refletir as ondas de ultrassom, gerando ecos. O parênquima dos órgãos e os tecidos são visualizados em vários graus de tons de cinza, que são relativamente constantes de animal para animal. A intensidade do brilho no monitor é proporcional à intensidade do eco, sendo que este depende da diferença entre as impedâncias de dois meios. Quanto maior o eco, mais branca aparecerá a imagem. Hiperecogênica: BRANCO Alta produção de ecos Osso e gases Anecogênicas: PRETO Ausências de eco Meios líquidos – sangue, urina normal, bile Estruturas diferentes que apresentam a mesma ecogenicidade, quando comparadas entre si,são denominadas “isoecóicas” Hipoecogênica: VARIAÇÕES DE CINZA Reflexão parcial Tecidos moles Linfonodos, órgãos parenquimatosos, músculos TRANSDUTOR, SONDA OU PROBE É a parte da unidade de ultrassom que entra em contato com o paciente e é conectado ao equipamento de ultrassom(gerador e monitor) através de um cabo flexível. Os transdutores são classificados de acordo com as imagens que são formadas, podendo ser setoriais (cardíaco) que podem ser eletrônicos ou mecânicos, lineares ou convexo que são somente eletrônicos. Tem o endocavitário que é bastante usado em grandes animais. A frequência usada em imagens médicas de ultrassom é geralmente de 2 a 15 megahertz (MHz) TRANSDUTOR LINEAR A varredura é linear (em a forma de um retângulo) e a frequência varia de 5 a 11 MHz. É utilizado em exames de estruturas superficiais como mamas, tireóide e exames vascular periféricos. O campo de visão é diretamente proporcional à largura do transdutor. TRANSDUTOR CONVEXO A varredura é setorial (tem a forma de um leque), com um ângulo em torno de 60 e a frequência varia entre 3 a 6 MHz. Seus principais usos são para fazer exames abdominais em órgãos como fígado, vesícula, intestino, estômago, etc. TRANSDUTOR SETORIAL É um transdutor de baixa frequência ( 2- MHz) , mas de alta penetração. Utilizados mais para exames cardiológicos. TRANSDUTOR ENDOCAVITÁRIO O Transdutor endocavitário é utilizado para exames ginecológicos e em alguns casos podem ser utilizados para exames retais. É um transdutor muito utilizados por ginecologistas. EFEITO PIEZELLETRICO Os aparelhos de ultrassom usam o efeito piezoelétrico para gerar uma imagem. O efeito piezoelétrico refere-se à criação de energia elétrica pela aplicação de outra energia (pressão) a um cristal. As cargas elétricas são aplicadas aos cristais do transdutor fazendo-os vibrar e emitir ondas sonoras (pulso). Este processo é conhecido como efeito piezoelétrico reverso (ou inverso). Quando os potenciais elétricos criados pelo efeito das ondas sonoras, que retornam do tecido ao transdutor, sobre os cristais (eco). Este processo é conhecido como efeito piezoelétrico direto. O padrão distinto de cargas elétricas, emitidas pelo retorno das ondas sonoras, é usado para criar a imagem na tela do ultrassom. MODO DE EXIBIÇÃO DOS ECOS Os sinais elétricos que são produzidos e processados pelos cristais do transdutor retornam como ecos ao mesmo e, posteriormente, ao monitor e são analisados de acordo com a sua força e amplitude. O eco retornado é transformado em impulso elétrico pelos cristais, enviado ao amplificador e demonstrado com intensidades proporcionais à sua energia. Assim, sendo descodificado em diferentes modos. Modo A, Modo B, Modo C e Us Doppler. Modo A (amplitude) =É o modo de exibição mais simples; os sinais elétricos são registrados como picos em um gráfico. O eixo vertical (Y) da apresentação mostra a amplitude do eco e o horizontal (X) mostra a profundidade. Esse tipo de ultrassonografia é utilizado para mapeamento oftalmológico. Modo B (brilho) = os sinais elétricos são exibidos como uma imagem 2D. O modo B é comumente usado para avaliar ultrassonografia abdominal e gestacional. O modo B é rápida o suficiente para mostrar movimentos em tempo real, como o movimento de uma batida do coração ou de vasos sanguíneos pulsantes. Modo M (movimento) é utilizado para imagens de estruturas em movimento; os sinais elétricos refletidos pelas estruturas em movimento são convertidos em ondas exibidas continuamente ao longo de um eixo vertical. O modo M é usado primariamente para avaliação dos batimentos cardíacos fetais e em imagens cardíacas, principalmente em doenças valvares. Modo Us Doppler: pode ser definido como o desvio em frequência que ocorre com um sinal sonoro ou eletromagnético quando há movimento relativo entre a fonte emissora e o receptor. Em outras palavras, são alteração da frequênciado som pela reflexão a partir de um objeto em movimento (hemácias). Esse modo permite determinar a presença, direção, velocidade e o tipo de fluxo sanguíneo, e pode ser demonstrado através do Doppler pulsado, colorido e Doppler de potência (Power). ARTEFATOS Artefatos são erros que estavam presente na imagem que nem sempre refletem a verdade. Motivos: Erros de tricotomia Não teve a pressão adequada Gel insuficiente Fenômeno físico que não consegue refletir adequadamente. Como estômagos com gás ou fezes que não permitem a formação da imagem direito. Por isso a importância do jejum. Configuração incorreta do aparelho ARTEFATOS Sombra acústica Todos ultrassom que bate no osso e reflete, formando uma sombra o mesmo vale para pedras. Estruturas mineralizadas e alguns corpos estranhos, e alimentos porque são sólidos. A sombra bate na tela vai até o final da tela. ARTEFATOS Reforço acústico O reforço acústico acontece sempre que tem uma substância líquida, pois o feixe passa reto pelo meio líquido Formando um brilho no final da imagem, estoura em branco no interior da imagem, vesícula urinária, vesícula biliar e estruturas císticas. ARTEFATOS Imagem espelho Processo onde aparecem duas imagens de um mesmo órgão. Acontece em estruturas que são côncavas e altamente reflexivas. Quando o som encontra a superfície côncava totalmente reflexiva, o som bate e sofre um desvio. Quando desvia, volta novamente e só depois retorna até o transdutor. O aparelho de ultrassom mostra a densidade (mais ou menos hiperecogênico) e a profundidade da estrutura. Quanto mais rápido o som retorna até o transdutor, mais superficial está a estrutura. Quanto mais demorado é o retorno do som até o transdutor, o aparelho entende que a estrutura está mais profunda. ARTEFATOS Reverberação É o processo onde as linhas hiperecogênicas se formam uma abaixo da outra, logo após a sombra acústica. Estão relacionadas principalmente com a presença de ar nas estruturas. - O som que chega até a estrutura é refletido. Ao encontrar o ar, por exemplo, o som será impedido de passar, retornando com muita velocidade e, parte dele, será rebatido velozmente. ARTEFATOS Calda de cometa Também são artefatos de reverberação porém são linhas verticais. Comum ao estômago e no intestino INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR O marcador sempre vai apontar : No plano transversal o transdutor sempre vai apontar para a cabeça do animal. INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR Assim a esquerda da tela é o equivalente a direção que o marcador está Apontando INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR https://www.youtube.com/watch?v=R-DX5MVbShg INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL O fígado vai presente tanto do lado direito do abdômen quanto do lado esquerdo do abdômen(região hipocondríaca); Protegido pelas últimas costelas (décima terceira costela); Situado logo abaixo da musculatura diafragmática; O fígado é formado por quatro lobos lobo lateral esquerdo (bem desenvolvido) e o lobo medial esquerdo; o lobo quadrado (está entre a linha média do abdômen é neste lobo quadrado que vai está a vesícula biliar ); o lobo direto porção medial e porção lateral direita, e o lobo caudado (porção mais caudal do fígado, está na fase visceral justamente em contato com o estômago e rim ). O lobo caudato vai ter o processo caudato, vai ter a fossa onde o polo cranial do rim direto vai se acomodar; e também vai ter o processo papilar. As fissuras que dividem os lobos hepáticos não vai ser possível ver na ultrassonografia, vamos ter uma aparência homogênia desse fígado, mas topografia vai nos auxiliar. Na linha média teremos vasos importantes a veia porta (veia que vai trazer para o fígado todo sangue proveniente do trato digestório), mais inferior o corte da veia cava caudal, mais transversal o corte da aorta abdominal. FÍGADO INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR FÍGADO INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR Deve-se deslizar o transdutor em sentido do lado direito da linha média quanto o esquerdo. O transdutor convexo é o de eleição para que o possa ver o fígado. Tom de cinza característico (hipoecogênico) A porção esquerda do fígado faz contanto com o estômago A linha média do fígado faz relação com o antro pilórico O lado direito do fígado tem relação com o piloro, com o duodeno descendente, com o colo ascendente, e também com o pâncreas FÍGADO INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR FÍGADO Icterícia- pode ser pré-hepática, de origem hepática ou icterícia pós hepática. Como o fígado produz a bile e ele responsável por conduzir a bile, através das vias biliares para o duodeno. Então é importante ser feito uma ultrassonografia hepática para saber se existe uma relação direta dessa icterícia com o fígado. Suspeita de rutura do diafragma – animais que sofreram traumas, animais dispneicos, quedas Hepatomegalia – Ascite (animais com efusão abdominal) Pesquisa de metástase o fígado é suscetível a sofrer metástase de neoplasias abdominais Evolução de doenças hepáticas crônicas animais que já tem problemas hepáticos e foram susceptíveis a terapêutica e você quer saber como está a lesão INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ECOGÊNICIDADE DO FÍGADO Normalmente é hiperecogênico em relação ao córtex renal e hipoecogênico em relação ao baço. Toda vez que parece o bordo hiperecogênico é a linha diafragmática; Linha diafragmática INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DO FÍGADO Gás no estômago pode prejudicar o exame, porque vai promover a formação de vários artefatos, por isso é recomendado que o animal esteja em jejum se possível de 8 horas e gatos 4 horas. O tecido hepático é discretamente granular e uniforme Os ramos portas são identificados por suas paredes hiperecogênicas (devido à gordura e tecido fibroso que às circundas). As veias hepáticas são vistas como áreas anecogênicas circulares ou lineares (´sem paredes´) INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DO FÍGADO As artérias hepáticas e os ductos biliares não são identificados A vesícula biliar aparece como estrutura anecogênica piriforme, localizada à direita da linha média, com parede fina, e às vezes pouco evidente. Nos felinos pode ser septada ou bilobada Ramificações da veia porta s INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DO FÍGADO Bordo diafragmático Vesícula biliar Fígado Cortes transversais de vasos INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DO FÍGADO DIMENSÕES Não há padrão numérico, portanto a avaliação é subjetiva; Sinais de Hepatomegalia: aumento da distância do diafragma e estômago; aumento do fígado sob o estômago ou rim direito; bordas rambas ultrapassando o gradil costal. Causas de Hepatomegalia: Falência cardíaca (congestiva passiva), Sindrome de Crushing (hiperadrenocorticismo), Diabettes melittus, neoplasia primária ou mestástases inflamação, abscessos ou inflamação císticas, hiperplasia, doenças infiltrativas com lipidose ou amilodoise. INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DO FÍGADO DOENÇAS HEPATICAS FOCAIS São mais facilmente identificadas que as alterações difusas Cistos =parede fina e conteúdo anecogênico (conteúdo fluido) O que são: Uma formação anormal, normalmente não cancerígena, cheia de líquido ou de uma substância semissólida, às vezes causando dor. Hematomas =áreas focais de sangue anecogênico O que são: animais que sofreram algum trauma abdominal, tem naquela área um processo de hemorrágia Abcessos= hiperecogênico O que são: áreas de foco bacteriano, conteúdo prurulento encapisulado Hiperplasia nodular benigna O que são: áreas de produção de hematopoese, doença medulares crônicas então o fígado volta a ser responsável a fazer hematopoeseNeoplasia hepática A ultrassonografia não pode identificar se é um processo benigno ou maligno! Cisto conteúdo anecogênico Abscesso conteúdo hiporecogênico Nódulo heterogênio, conteúdo hiporecogênico DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS O ultra-som não é bom método para reconhecer e diferenciar as doenças difusas do parêquima hepático, sendo frequentemente necessária a realização de biópsia; Na comparação de ecogênicidade é preciso considerar a possibilidade de alteração de ecogênicidade também o rim direito e baço; Diminuição da ecogenicidade de um órgão Menos ecogenicidade com o córtex renal e as paredes da veias portais mais evidentes; Normalmente está associada a hepatite inflamatória, linfoma, leucemia, amialodose, toxemia e congestão passiva crônica com dilatação da vasculatura hepática por insuficiência congestiva direta (ICCD) DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS Ramificações da veia porta mais evidente, porque o rim está mais escuro (anecogênico) DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS Aumento da ecogenicidade de um órgão Ecogenicidade bem maior que a do córtex renal; e similar ou maior que a do baço; Dificuldade de visualização dos ramos portais, evidentes atenuação do som diminuição a visualização das porções mais profundas Pode estar associada com hepatomegalia nos casos de infiltração gordurosa, hepatopatia esteroidal e linfossarcoma (menos frequente), e à diminuição do tamanho hepático na hepatite crônica e cirrose. DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS Vesícula biliar DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR Estrutura anecogênica, arredondada ou oval (piriforme), localizada à direita da linha média As paredes são finas e ás vezes pouco evidentes Sedimento ecogênico é comum em decorrente de grandes períodos de jejum, polifagia ou obesidade. INDICAÇÕES EXAMES DAS VIAS BILIARES Obstrução extra-hepática Cálculos biliares Espessamento de parede da vesícula biliar (colocistite) Massas abdominais a doença inflamatórias ou neoplasias DOENÇAS DO TRATO BILIAR Sedimento Biliar (Lama), nem sempre está associada a uma causa patológica Colitíase (cálculos de vesícula biliar) Colecistite aguda e crônica (inflamação da parede da vesícula biliar), se for dos ductos biliares é chamada de colangite Obstrução biliar (pode ser secundárias aos cálculos) INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR SEDIMENTO BILIAR Lama biliar INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR Cálculo biliar - Colitíase Cálculo billiar Cálculo do ducto biliar INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR Espeçamento da parede biliar - colocistite Vesícula biliar de gato Obstrução pela quantidade de lama biliar INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR Edema da parede biliar Obstrução pela quantidade de lama biliar INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR Edema da parede biliar Obstrução pela quantidade de lama biliar INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR Mucocele – hiperplasia das glândulas da mucosa, que produzem muito muco (presença de estrias diferente da lama biliar) INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ULTRASSONOGRAFIA DO TRATO DIGESTÓRIO O QUE PODE SER AVALIADO: Espessura da parede Padrão de camadas Motilidade Conteúdo? INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR A mucosa do intestino delgado é mucosa é mais desenvolvida já que faz a absorção. O estômago a parede é bem fina. A parede do intestino grosso é mais fina Na ultrassonografia vai poder ser diferenciado as camadas : mucosa, muscular e serosa Essa cmaadas são alternadas uma camada anecogênica e outra ecogênica de dentro para for ( mucosa: anecogênica, submucosa = ecogênica, musculular= anecogênica, serosa = ecogênica); O muco do lumen é ecogênico. INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR ANATOMIA DO ESTÔMAGO O estômago está localizado mais do lado esquerdo, no quadrante superior, na região hipocondríaca esquerda. Anatomicamente, ele é formado pela região de fundo, corpo, antro-pilórico, piloro; Animal deve estar em jejum. O paciente é colocado em decúbito lateral e dorsal na dependência da quantidade de gás luminal. Decúbito lateral direito é útil no exame do piloro e o lateral esquerdo no exame do fundo. A atividade peristáltica pode ser observada, usualmente 4 – 5 contrações por minuto. A peristalse é discretamente aumentada com a ingestão de água. ANATOMIA DO ESTÔMAGO O que é avaliado? Espessura da parede Estratificação das camadas Conteúdo A presença de muco, alimento ou gás causa problema de artefatos (reverberação e sombra acústica), consequentemente o exame completo e a avaliação acurada pode ser difícil. A endoscopia é o padrão-ouro para avaliar o estômago. ANATOMIA DO ESTÔMAGO Pregas do estômago ANATOMIA DO ESTÔMAGO Reverberação, devido o gás no estômago Sombra acústica ANATOMIA DO ESTÔMAGO Reverberação, devido o gás no estômago Sombra acústica ALTERAÇÕES DO ESTÔMAGO Gastrite O espessamento de parede difuso ou localizado (mais de 7 mm) pode ser identificado. Espessamento generalizado da parede, pregas gástricas sem definição de camadas murais, tem sido associada à gastrite crônica (acima 1,5cm) Cães Pequenos: até 0,3 cm Cães Grandes: até 0,6 cm Parede do estômago ALTERAÇÕES DO ESTÔMAGO Corpo estranho Útil na identificação, dependendo de sua forma e propriedades ecogênicas. Frequentemente produzem sombra acústica. Geralmente forma sombra acústica ALTERAÇÕES DO ESTÔMAGO Neoplasias Não são muito comuns; O tipo mais comum é o linfoma gástrico, em gatos idosos Adenocarcinoma Geralmente levam a perda de estratificação das camadas, elas podem ter aparência como se fosse uma massa única. AVALIAÇÃO DO INTESTINO Vantagens: animais principalmente com diarreia crônica; vai ser avaliado espessura, estratificação e conteúdo, movimento peristáltico. Desvantagens: não é possível ver todos os seguimentos do intestino, é mais fácil ver a região do duodendo descendente, região de jejuno. Não tem uma visão panorâmica, a presença de gás vai gerar muitos artefatos dificultando avaliar 67 AVALIAÇÃO DO INTESTINO 68 AVALIAÇÃO DO INTESTINO bexiga Intestino delgado – corte transversal Intestino delgado – corte longitudinal 69 AlTERAÇÕES DO INTESTINO Enterites – processo de inflamação no intestino, tendo de causa aguda podendo ser virais bacterianas, traumáticas ou parasitárias. E tem as crônicas que tem uma grande variedade. Animais com histórico de diarreia, peidando muito e com dor abdominal, presença de fezes com sangue e muco. Obstruções - corpos estranhos e intussuscepção Neoplasias bexiga 70 AlTERAÇÕES DO INTESTINO Enterites e doença inflamatória intestinal A aparência sonográfica varia com o tipo de processo patológico, a extensão do envolvimento e a ocorrência de complicações (perfuração e peritonite); Espessamento extenso e simétrico da parede intestinal é o achado mais comum, com identificação das camadas murais. No caso de neoplasias normalmente o espessamento é localizado e assimétrico, com perda de identificação das camadas murais, mas existem exceções a esta regra (linfossarcoma pode causar espessamento simétrico). bexiga 71 AlTERAÇÕES DO INTESTINO Enterites e doença inflamatória intestinal bexiga 72 AlTERAÇÕES DO INTESTINO Enterites e doença inflamatória intestinal bexiga Ondulações é sugestivo de processo inflamatório 73 AlTERAÇÕES DO INTESTINO Obstrução bexiga Dependendo da causa, dilatação segmentar ou generalizada, pode ser vista, motilidade pode estar reduzida ou ausente e nos segmentos anteriores aumente a frequênciados movimentos peristálticos, porém segmentados anteriores aumento da frequência dos movimentos peristálticos, porém, não progressivos. Pode ocorrer cúmulo de líquido. Corpos estranhos normalmente são hiperecogênicos e formam sombra acústica. Corpos estranhos linear causa um padrão pregueada dos segmentos intestinais, apresentando- se hiperecogênico no lúmen. 74 AlTERAÇÕES DO INTESTINO Intussuscepção bexiga 75 AlTERAÇÕES DO INTESTINO Intussuscepção bexiga 76
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