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Princípios da Ultrassonografia e Artefatos

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Princípios da Ultrassonografia e Artefatos 
1
 É a onda mecânica e sua propagação se dá pela vibração das partículas do meio no qual se alastra. O som é a sensação que sentimos, através da audição pela ação desse tipo de onda. 
É um termo que se aplica à onda sonora cuja frequência é superior aquela percebida pelo ouvido humano, ou seja, acima de 20Khz
O que é Som? 
O que é Ultrassom? 
Infra-som: sons com frequência abaixo de 20H.z. Não percepitível ao humano, mas aos cães e gatos; 
Ultrassom: sons com frequência acima de 20000Hz (20KHz). Não perceptível aos humanos, nem cães e gatos, os golfinhos conseguem ouvir.
Elementos de uma onda sonoras
Crista = os pontos mais alto de uma onda sonora 
Vale = os pontos mais baixo de uma onda
Comprimento = é a distância de duas cristas sucessivas ou dois vales sucessivos. 
Amplitude = é a distância da linha de repouso (linha do meio) e a uma crista ou um vale.
Ciclo = movimento completo de um ponto qualquer da onda, saindo da sua posição original e voltando a ela
Frequência = é o número de ciclos pela unidade tempo
 
Comprimento de onda 
Quando menor o comprimento de onda, melhor a resolução da imagem visualizada!
O comprimento de onda e a frequência são inversamente relacionados se a velocidade do som no meio for mantida constante (1540 m/s).
SE O COMPRIMENTO DE ONDA FOR MENOR A FREQUÊNCIA É MAIOR, E ASSIM SUCESSIVAMENTE. 
Elementos de uma onda sonoras
 Velocidade de propagação: a distância percorrida pelo som (onda sônica) por unidade tempo. É importante lembrar que a velocidade de propagação é uma característica do meio, sendo constante independente da frequência. Ou seja, a propagação do som, a sua velocidade vai depender do meio que é imitido e não da sua frequência, quando mais denso o meio maior vai ser sua velocidade.
Impedância acústica: pode ser caracterizada como uma propagação de som de um meio, com determinadas características específicas, para outro meio com características diferentes. Esta diferença estará diretamente relacionada na energia que será refletida na interface dos meios em questão.
Impedância = Densidade x Velocidade de Propagação (Velocidade do som)
Como podem ver a velocidade de propagação do osso é muito maior que os demais tecidos por ser denso, e o som se propagar de forma mais rápida, tem maior impedância acústica. 
ATENUAÇÃO DO FEIXE
É o que ocorre quando o feixe se propaga no corpo do paciente. Quando o feixe sonoro se propaga, há a redução da amplitude do feixe em função da distância. Ou seja, quanto maior a distancia percorrida maior será a atenuação. Sendo dependente da frequência quanto maior a frequência maior vai ser a distância da atenuação.
Dentro deste contexto existem dois fatores que são responsáveis por esta ação: a absorção e a reflexão. 
Absorção: é a transformação de energia acústica em calor. No entanto, no ultrassom diagnóstico, a intensidade da onda é tão baixa que a quantidade absorvida na forma de calor é ínfima
Reflexão: onda sonora que bate em uma superfície refletoras e retorna ao transdutor. A reflexão depende da diferença de impedância acústica entre dois meios, sendo assim, quanto maior a diferença, mais intensa a reflexão das ondas sonoras. Esse fator é responsável pela base da formação da imagem ultrassonográfica.
TERMINOLOGIA UTILIZADOS NO EXAME ULTRASSONOGRÁFICO 
Ecogenicidade: refere-se a capacidade de diferentes estruturas em refletir as ondas de ultrassom, gerando ecos.
O parênquima dos órgãos e os tecidos são visualizados em vários graus de tons de cinza, que são relativamente constantes de animal para animal. 
A intensidade do brilho no monitor é proporcional à intensidade do eco, sendo que este depende da diferença entre as impedâncias de dois meios. 
Quanto maior o eco, mais branca aparecerá a imagem. 
Hiperecogênica: BRANCO
Alta produção de ecos
Osso e gases 
Anecogênicas: PRETO
Ausências de eco
Meios líquidos – sangue, urina normal, bile
 
Estruturas diferentes que apresentam a mesma ecogenicidade, quando comparadas entre si,são denominadas “isoecóicas”
Hipoecogênica: VARIAÇÕES DE CINZA 
Reflexão parcial
 Tecidos moles
Linfonodos, órgãos parenquimatosos, músculos 
TRANSDUTOR, SONDA OU PROBE
É a parte da unidade de ultrassom que entra em contato com o paciente e é conectado ao equipamento de ultrassom(gerador e monitor) através de um cabo flexível.
Os transdutores são classificados de acordo com as imagens que são formadas, podendo ser setoriais (cardíaco) que podem ser eletrônicos ou mecânicos, lineares ou convexo que são somente eletrônicos. Tem o endocavitário que é bastante usado em grandes animais. 
A frequência usada em imagens médicas de ultrassom é geralmente de 2 a 15 megahertz (MHz)
TRANSDUTOR LINEAR 
A varredura é linear (em a forma de um retângulo) e a frequência varia de 5 a 11 MHz. É utilizado em exames de estruturas superficiais como mamas, tireóide e exames vascular periféricos. O campo de visão é diretamente proporcional à largura do transdutor. 
TRANSDUTOR CONVEXO 
A varredura é setorial (tem a forma de um leque), com um ângulo em torno de 60 e a frequência varia entre 3 a 6 MHz. Seus principais usos são para fazer exames abdominais em órgãos como fígado, vesícula, intestino, estômago, etc.
TRANSDUTOR SETORIAL 
É um transdutor de baixa frequência ( 2- MHz) , mas de alta penetração. Utilizados mais para exames cardiológicos. 
TRANSDUTOR ENDOCAVITÁRIO 
O Transdutor endocavitário é utilizado para exames ginecológicos e em alguns casos podem ser utilizados para exames retais. É um transdutor muito utilizados por ginecologistas.
EFEITO PIEZELLETRICO 
Os aparelhos de ultrassom usam o efeito piezoelétrico para gerar uma imagem. O efeito piezoelétrico refere-se à criação de energia elétrica pela aplicação de outra energia (pressão) a um cristal.
As cargas elétricas são aplicadas aos cristais do transdutor fazendo-os vibrar e emitir ondas sonoras (pulso). Este processo é conhecido como efeito piezoelétrico reverso (ou inverso).
Quando os potenciais elétricos criados pelo efeito das ondas sonoras, que retornam do tecido ao transdutor, sobre os cristais (eco). Este processo é conhecido como efeito piezoelétrico direto.
O padrão distinto de cargas elétricas, emitidas pelo retorno das ondas sonoras, é usado para criar a imagem na tela do ultrassom.
MODO DE EXIBIÇÃO DOS ECOS 
Os sinais elétricos que são produzidos e processados pelos cristais do transdutor retornam como ecos ao mesmo e, posteriormente, ao monitor e são analisados de acordo com a sua força e amplitude. O eco retornado é transformado em impulso elétrico pelos cristais, enviado ao amplificador e demonstrado com intensidades proporcionais à sua energia. Assim, sendo descodificado em diferentes modos. Modo A, Modo B, Modo C e Us Doppler.
Modo A (amplitude) =É o modo de exibição mais simples; os sinais elétricos são registrados como picos em um gráfico. O eixo vertical (Y) da apresentação mostra a amplitude do eco e o horizontal (X) mostra a profundidade.
Esse tipo de ultrassonografia é utilizado para mapeamento oftalmológico.
Modo B (brilho) = os sinais elétricos são exibidos como uma imagem 2D.
O modo B é comumente usado para avaliar ultrassonografia abdominal e gestacional. O modo B é rápida o suficiente para mostrar movimentos em tempo real, como o movimento de uma batida do coração ou de vasos sanguíneos pulsantes. 
Modo M (movimento) é utilizado para imagens de estruturas em movimento; os sinais elétricos refletidos pelas estruturas em movimento são convertidos em ondas exibidas continuamente ao longo de um eixo vertical.
O modo M é usado primariamente para avaliação dos batimentos cardíacos fetais e em imagens cardíacas, principalmente em doenças valvares.
Modo Us Doppler: pode ser definido como o desvio em frequência que ocorre com um sinal sonoro ou eletromagnético quando há movimento relativo entre a fonte emissora e o receptor. Em outras palavras, são alteração da frequênciado som pela reflexão a partir de um objeto em movimento (hemácias).
Esse modo permite determinar a presença, direção, velocidade e o tipo de fluxo sanguíneo, e pode ser demonstrado através do Doppler  pulsado, colorido e Doppler de potência (Power).
ARTEFATOS 
Artefatos são erros que estavam presente na imagem que nem sempre refletem a verdade.
Motivos:
Erros de tricotomia
Não teve a pressão adequada
Gel insuficiente
Fenômeno físico que não consegue refletir adequadamente. Como estômagos com gás ou fezes que não permitem a formação da imagem direito. Por isso a importância do jejum. 
Configuração incorreta do aparelho
ARTEFATOS 
Sombra acústica
Todos ultrassom que bate no osso e reflete, formando uma sombra o mesmo vale para pedras. Estruturas mineralizadas e alguns corpos estranhos, e alimentos porque são sólidos. A sombra bate na tela vai até o final da tela. 
ARTEFATOS 
Reforço acústico
O reforço acústico acontece sempre que tem uma substância líquida, pois o feixe passa reto pelo meio líquido
Formando um brilho no final da imagem, estoura em branco no interior da imagem, vesícula urinária, vesícula biliar e estruturas císticas. 
ARTEFATOS 
Imagem espelho 
 Processo onde aparecem duas imagens de um mesmo órgão. Acontece em estruturas que são côncavas e altamente reflexivas.
Quando o som encontra a superfície côncava totalmente reflexiva, o som bate e sofre um desvio. Quando desvia, volta novamente e só depois retorna até o transdutor. O aparelho de ultrassom mostra a densidade (mais ou menos hiperecogênico) e a profundidade da estrutura.
Quanto mais rápido o som retorna até o transdutor, mais superficial está a estrutura.
Quanto mais demorado é o retorno do som até o transdutor, o aparelho entende que a estrutura está mais profunda.
ARTEFATOS 
Reverberação
É o processo onde as linhas hiperecogênicas se formam uma abaixo da outra, logo após a sombra acústica. Estão relacionadas principalmente com a presença de ar nas estruturas.
- O som que chega até a estrutura é refletido. Ao encontrar o ar, por exemplo, o som será impedido de passar, retornando com muita velocidade e, parte dele, será rebatido velozmente. 
 
ARTEFATOS 
Calda de cometa
Também são artefatos de reverberação porém são linhas verticais.
Comum ao estômago e no intestino 
 
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
O marcador sempre vai apontar : No plano transversal o transdutor sempre vai apontar para a cabeça do animal.
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
Assim a esquerda da tela é o equivalente a direção que o marcador está Apontando 
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
https://www.youtube.com/watch?v=R-DX5MVbShg
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL
O fígado vai presente tanto do lado direito do abdômen quanto do lado esquerdo do abdômen(região hipocondríaca);
Protegido pelas últimas costelas (décima terceira costela);
Situado logo abaixo da musculatura diafragmática;
 O fígado é formado por quatro lobos lobo lateral esquerdo (bem desenvolvido) e o lobo medial esquerdo; o lobo quadrado (está entre a linha média do abdômen é neste lobo quadrado que vai está a vesícula biliar ); o lobo direto porção medial e porção lateral direita, e o lobo caudado (porção mais caudal do fígado, está na fase visceral justamente em contato com o estômago e rim ). O lobo caudato vai ter o processo caudato, vai ter a fossa onde o polo cranial do rim direto vai se acomodar; e também vai ter o processo papilar.
As fissuras que dividem os lobos hepáticos não vai ser possível ver na ultrassonografia, vamos ter uma aparência homogênia desse fígado, mas topografia vai nos auxiliar.
Na linha média teremos vasos importantes a veia porta (veia que vai trazer para o fígado todo sangue proveniente do trato digestório), mais inferior o corte da veia cava caudal, mais transversal o corte da aorta abdominal. 
FÍGADO
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
FÍGADO
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
Deve-se deslizar o transdutor em sentido do lado direito da linha média quanto o esquerdo. 
O transdutor convexo é o de eleição para que o possa ver o fígado. 
Tom de cinza característico (hipoecogênico)
A porção esquerda do fígado faz contanto com o estômago
A linha média do fígado faz relação com o antro pilórico 
O lado direito do fígado tem relação com o piloro, com o duodeno descendente, com o colo ascendente, e também com o pâncreas
FÍGADO
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
FÍGADO
Icterícia- pode ser pré-hepática, de origem hepática ou icterícia pós hepática. Como o fígado produz a bile e ele responsável por conduzir a bile, através das vias biliares para o duodeno. Então é importante ser feito uma ultrassonografia hepática para saber se existe uma relação direta dessa icterícia com o fígado. 
Suspeita de rutura do diafragma – animais que sofreram traumas, animais dispneicos, quedas
Hepatomegalia – 
Ascite (animais com efusão abdominal)
Pesquisa de metástase o fígado é suscetível a sofrer metástase de neoplasias abdominais
Evolução de doenças hepáticas crônicas animais que já tem problemas hepáticos e foram susceptíveis a terapêutica e você quer saber como está a lesão
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ECOGÊNICIDADE DO FÍGADO 
Normalmente é hiperecogênico em relação ao córtex renal e hipoecogênico em relação ao baço.
Toda vez que parece o bordo hiperecogênico é a linha diafragmática;
Linha diafragmática 
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DO FÍGADO 
Gás no estômago pode prejudicar o exame, porque vai promover a formação de vários artefatos, por isso é recomendado que o animal esteja em jejum se possível de 8 horas e gatos 4 horas. 
O tecido hepático é discretamente granular e uniforme
Os ramos portas são identificados por suas paredes hiperecogênicas (devido à gordura e tecido fibroso que às circundas).
As veias hepáticas são vistas como áreas anecogênicas circulares ou lineares (´sem paredes´)
 
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DO FÍGADO 
As artérias hepáticas e os ductos biliares não são identificados
A vesícula biliar aparece como estrutura anecogênica piriforme, localizada à direita da linha média, com parede fina, e às vezes pouco evidente. Nos felinos pode ser septada ou bilobada 
Ramificações da veia porta s
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DO FÍGADO 
Bordo diafragmático 
Vesícula biliar 
Fígado 
Cortes transversais de vasos 
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DO FÍGADO 
DIMENSÕES
Não há padrão numérico, portanto a avaliação é subjetiva;
Sinais de Hepatomegalia: aumento da distância do diafragma e estômago; aumento do fígado sob o estômago ou rim direito; bordas rambas ultrapassando o gradil costal.
Causas de Hepatomegalia: 
Falência cardíaca (congestiva passiva), Sindrome de Crushing (hiperadrenocorticismo), Diabettes melittus, neoplasia primária ou mestástases inflamação, abscessos ou inflamação císticas, hiperplasia, doenças infiltrativas com lipidose ou amilodoise.
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DO FÍGADO 
DOENÇAS HEPATICAS FOCAIS 
São mais facilmente identificadas que as alterações difusas
Cistos =parede fina e conteúdo anecogênico (conteúdo fluido)
O que são: Uma formação anormal, normalmente não cancerígena, cheia de líquido ou de uma substância semissólida, às vezes causando dor.
Hematomas =áreas focais de sangue anecogênico 
O que são: animais que sofreram algum trauma abdominal, tem naquela área um processo de hemorrágia 
Abcessos= hiperecogênico 
O que são: áreas de foco bacteriano, conteúdo prurulento encapisulado 
Hiperplasia nodular benigna 
O que são: áreas de produção de hematopoese, doença medulares crônicas então o fígado volta a ser responsável a fazer hematopoeseNeoplasia hepática 
A ultrassonografia não pode identificar se é um processo benigno ou maligno!
Cisto conteúdo anecogênico 
Abscesso conteúdo hiporecogênico 
Nódulo heterogênio, conteúdo hiporecogênico 
DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS 
O ultra-som não é bom método para reconhecer e diferenciar as doenças difusas do parêquima hepático, sendo frequentemente necessária a realização de biópsia; 
Na comparação de ecogênicidade é preciso considerar a possibilidade de alteração de ecogênicidade também o rim direito e baço;
Diminuição da ecogenicidade de um órgão 
Menos ecogenicidade com o córtex renal e as paredes da veias portais mais evidentes;
Normalmente está associada a hepatite inflamatória, linfoma, leucemia, amialodose, toxemia e congestão passiva crônica com dilatação da vasculatura hepática por insuficiência congestiva direta (ICCD)
DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS 
Ramificações da veia porta mais evidente, porque o rim está mais escuro (anecogênico)
DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS 
Aumento da ecogenicidade de um órgão 
Ecogenicidade bem maior que a do córtex renal; e similar ou maior que a do baço;
Dificuldade de visualização dos ramos portais, evidentes atenuação do som diminuição a visualização das porções mais profundas 
Pode estar associada com hepatomegalia nos casos de infiltração gordurosa, hepatopatia esteroidal e linfossarcoma (menos frequente), e à diminuição do tamanho hepático na hepatite crônica e cirrose.
DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS 
Vesícula biliar 
DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS 
DOENÇAS HEPÁTICAS DIFUSAS 
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR 
Estrutura anecogênica, arredondada ou oval (piriforme), localizada à direita da linha média 
As paredes são finas e ás vezes pouco evidentes
Sedimento ecogênico é comum em decorrente de grandes períodos de jejum, polifagia ou obesidade.
INDICAÇÕES EXAMES DAS VIAS BILIARES 
Obstrução extra-hepática
Cálculos biliares
Espessamento de parede da vesícula biliar (colocistite)
Massas abdominais a doença inflamatórias ou neoplasias
DOENÇAS DO TRATO BILIAR
Sedimento Biliar (Lama), nem sempre está associada a uma causa patológica 
Colitíase (cálculos de vesícula biliar) 
Colecistite aguda e crônica (inflamação da parede da vesícula biliar), se for dos ductos biliares é chamada de colangite 
Obstrução biliar (pode ser secundárias aos cálculos) 
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR 
SEDIMENTO BILIAR 
Lama biliar
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR 
Cálculo biliar - Colitíase 
Cálculo billiar
Cálculo do ducto biliar
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR 
Espeçamento da parede biliar - colocistite 
Vesícula biliar de gato
Obstrução pela quantidade de lama biliar
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR 
Edema da parede biliar 
Obstrução pela quantidade de lama biliar
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR 
Edema da parede biliar 
Obstrução pela quantidade de lama biliar
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA SONOGRAFÍCA DA VESÍCULA BILIAR 
Mucocele – hiperplasia das glândulas da mucosa, que produzem muito muco (presença de estrias diferente da lama biliar)
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ULTRASSONOGRAFIA DO TRATO DIGESTÓRIO 
O QUE PODE SER AVALIADO:
Espessura da parede
Padrão de camadas
Motilidade
Conteúdo?
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
A mucosa do intestino delgado é mucosa é mais desenvolvida já que faz a absorção. O estômago a parede é bem fina. A parede do intestino grosso é mais fina
Na ultrassonografia vai poder ser diferenciado as camadas : mucosa, muscular e serosa 
Essa cmaadas são alternadas uma camada anecogênica e outra ecogênica de dentro para for ( mucosa: anecogênica, submucosa = ecogênica, musculular= anecogênica, serosa = ecogênica);
O muco do lumen é ecogênico.
INFERIOR = PROFUNDO / LONGE DO TRANSDUTOR 
ANATOMIA DO ESTÔMAGO
O estômago está localizado mais do lado esquerdo, no quadrante superior, na região hipocondríaca esquerda.
Anatomicamente, ele é formado pela região de fundo, corpo, antro-pilórico, piloro;
Animal deve estar em jejum.
O paciente é colocado em decúbito lateral e dorsal na dependência da quantidade de gás luminal. Decúbito lateral direito é útil no exame do piloro e o lateral esquerdo no exame do fundo.
A atividade peristáltica pode ser observada, usualmente 4 – 5 contrações por minuto. A peristalse é discretamente aumentada com a ingestão de água.
ANATOMIA DO ESTÔMAGO
O que é avaliado?
Espessura da parede
Estratificação das camadas
Conteúdo 
A presença de muco, alimento ou gás causa problema de artefatos (reverberação e sombra acústica), consequentemente o exame completo e a avaliação acurada pode ser difícil.
A endoscopia é o padrão-ouro para avaliar o estômago. 
ANATOMIA DO ESTÔMAGO
Pregas do estômago 
ANATOMIA DO ESTÔMAGO
Reverberação, devido o gás no estômago 
Sombra acústica
ANATOMIA DO ESTÔMAGO
Reverberação, devido o gás no estômago 
Sombra acústica
ALTERAÇÕES DO ESTÔMAGO
Gastrite
O espessamento de parede difuso ou localizado (mais de 7 mm) pode ser identificado. 
Espessamento generalizado da parede, pregas gástricas sem definição de camadas murais, tem sido associada à gastrite crônica (acima 1,5cm)
Cães Pequenos: até 0,3 cm
Cães Grandes: até 0,6 cm
Parede do estômago 
ALTERAÇÕES DO ESTÔMAGO
Corpo estranho
Útil na identificação, dependendo de sua forma e propriedades ecogênicas. Frequentemente produzem sombra acústica. Geralmente forma sombra acústica
ALTERAÇÕES DO ESTÔMAGO
Neoplasias
Não são muito comuns;
O tipo mais comum é o linfoma gástrico, em gatos idosos
Adenocarcinoma 
Geralmente levam a perda de estratificação das camadas, elas podem ter aparência como se fosse uma massa única.
AVALIAÇÃO DO INTESTINO 
Vantagens: animais principalmente com diarreia crônica; vai ser avaliado espessura, estratificação e conteúdo, movimento peristáltico.
Desvantagens: não é possível ver todos os seguimentos do intestino, é mais fácil ver a região do duodendo descendente, região de jejuno. Não tem uma visão panorâmica, a presença de gás vai gerar muitos artefatos dificultando avaliar 
67
AVALIAÇÃO DO INTESTINO 
68
AVALIAÇÃO DO INTESTINO 
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Intestino delgado – corte transversal
Intestino delgado – corte longitudinal 
69
AlTERAÇÕES DO INTESTINO
Enterites – processo de inflamação no intestino, tendo de causa aguda podendo ser virais bacterianas, traumáticas ou parasitárias. E tem as crônicas que tem uma grande variedade. Animais com histórico de diarreia, peidando muito e com dor abdominal, presença de fezes com sangue e muco.
Obstruções - corpos estranhos e intussuscepção
Neoplasias 
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70
AlTERAÇÕES DO INTESTINO
Enterites e doença inflamatória intestinal
A aparência sonográfica varia com o tipo de processo patológico, a extensão do envolvimento e a ocorrência de complicações (perfuração e peritonite);
Espessamento extenso e simétrico da parede intestinal é o achado mais comum, com identificação das camadas murais.
No caso de neoplasias normalmente o espessamento é localizado e assimétrico, com perda de identificação das camadas murais, mas existem exceções a esta regra (linfossarcoma pode causar espessamento simétrico).
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71
AlTERAÇÕES DO INTESTINO
Enterites e doença inflamatória intestinal
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AlTERAÇÕES DO INTESTINO
Enterites e doença inflamatória intestinal
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Ondulações é sugestivo de processo inflamatório 
73
AlTERAÇÕES DO INTESTINO
Obstrução 
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Dependendo da causa, dilatação segmentar ou generalizada, pode ser vista, motilidade pode estar reduzida ou ausente e nos segmentos anteriores aumente a frequênciados movimentos peristálticos, porém segmentados anteriores aumento da frequência dos movimentos peristálticos, porém, não progressivos. Pode ocorrer cúmulo de líquido. Corpos estranhos normalmente são hiperecogênicos e formam sombra acústica.
Corpos estranhos linear causa um padrão pregueada dos segmentos intestinais, apresentando- se hiperecogênico no lúmen. 
74
AlTERAÇÕES DO INTESTINO
Intussuscepção 
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75
AlTERAÇÕES DO INTESTINO
Intussuscepção 
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