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Alfabetização e Letramento Racial Crítico - Projeto Escolar

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Alfabetização e Letramento Racial Crítico: aprendizados de comunidades quilombolas
Ana Paula Maia 
Daniel Leite
Introdução 
“É preciso desnudar o discurso, para desconstruí-lo, para acessar seu sentido, seu significado” 
Roland Barthes
Neste viés panorâmico, onde há cada vez mais um aumento considerável de violência contra minorias como: gays, lésbicas, transexuais, mulheres e sobretudo negros. É preciso levar em consideração qual o papel da sociedade e do Estado para com esses corpos que são violentados fisicamente e psicologicamente. Certamente não há políticas públicas de assistencialismo para com esses povos, os mesmos galgam por direitos que são assegurados a outra parcela da população e que teoricamente também lhes pertencem, mas na verdade não funcionam. 
Referencial Teórico 
Porquê de fato é tão difícil ser negro em um país que consideravelmente já aboliu a escravidão há anos com a Lei 3.353 de 13 de maio de 1988, conhecida como Lei Áurea? Quando na verdade não foi feito nenhum favor ou gentileza a esse grupo escravizado. Tanto é que atualmente, mesmo tendo acontecido há séculos, as coisas apenas foram e ainda são representadas por uma simbologia documental. Efetivamente, nos discursos de hoje, principalmente quando estes são proferidos por pessoas brancas, percebe-se que não funciona na prática. Para Louis Althusser, os aparelhos ideológicos do Estado são uma “rede concreta” que conferem materialidade ou prestígio a essas pessoas, mesmo sendo esferas públicas e sociais como: igrejas, escolas, entre outros. Nestes dois ambientes não se fala de forma corriqueira/reflexiva sobre questões raciais, sobre abusos ou violência contra homens e mulheres negras. Nas escolas por exemplo, é preciso esperar pelo final do ano letivo para se dar lugar a assuntos de cunho racial. Isso devido ao dia da consciência negra, que é comemorado no dia 20 de novembro, o mesmo acontece com o dia 19 de abril, quando comemora-se o dia do índio. 
Metodologia 
Inicialmente, tratarei de algumas concepções teóricas sobre as diversas abordagens do letramento crítico racial. Tratarei aqui da Teoria Crítica. Teoria esta que inspira e se aproxima da análise das narrativas produzidas pelos alunos. Além de ser o referencial das analises empreendidas por FERREIRA em seu trabalho com narrativas, sendo essa a autora que dará a maior sustentação teórica para este trabalho. Oportuno afirmar que este trabalho corrobora a FERREIRA (2015), que entende raça como social, histórica e culturalmente construída. 
O racismo dificulta o diálogo entre diferentes grupos que compõem a sociedade brasileira, pois cria fronteiras simbólicas rígidas, estabelecendo binarismos identitários, ou seja, uma identidade do que é “ser negro” contraposto aos que é “ser branco”, baseadas em estereótipos negativos para os primeiros e positivos para os últimos. (FERNANDES; CORTEZ 2016, p. 106). 
Beatriz Nascimento definiu o racismo brasileiro como “um emaranhado de sutilezas”. Para a historiadora e intelectual negra, o fenômeno e suas consequências não podem ser estudados apenas na externalidade, mas também nos impactos da corporeidade e da subjetividade dos sujeitos oprimidos, ou seja “o racismo é uma experiências que retira o sujeito de si mesmo. 
Texto Autobiográfico 1 
O lugar onde eu vivo é bonito, as pessoas são alegres, também têm origem quilombola de escravos fugido de Palmares e isso deixa o lugar mais interessante, pois pra os escravos conseguirem o lugar foi preciso muita coragem e persistência pra esta onde esta agora. 
Eu como como quilombola acho o lugar especial, alguns dos motivos para me orgulhar são suas culturas que chama atenção de muitos e vivo feliz com isso. 
A comunidade também tem seus defeitos mas são poucos, apesar de não ter nascido na comunidade sei que existe muitas histórias sobre a mesma e isso me deixa curiosa. 
Vivo feliz apesar de dificuldade mas nunca deixei de sorrir e o que me orgulha mais é saber que tenho apoio da familia e amigos e conhecidos (SIC). 
C.M.Silva¹ - Aluna 9°
Considerações Finais
Dentro dessa perspectiva, vale ressaltar a importância de grupos de comunidades quilombolas de reconhecerem sua identidade e se auto afirmarem enquanto sujeitos sociais. Provavelmente, há um peso maior sobre indivíduos de comunidades quilombolas e é justamente o peso de suas origens étnicas e raciais. Há uma consciência crítica sobre a qual é suficiente o simples fato de serem negros, somado a renúncia pelo qual os mesmos pertencem a comunidades quilombolas, resultando porém assim no fato dos mesmos ao longo dos tempos terem perdido sua identidade quilombola, no que consiste na ausência de práticas, usos e costumes. O que acaba muitas vezes recaindo na ausência de práticas em gerações futuras. Provocando desta forma, a anulação entre sujeitos mais novos a falta de conhecimento sobre figuras e personalidades que fizeram parte de sua geração e do mesmo grupo étnico, bem como, que marcaram e criaram história de lutas, resistência e sobrevivência para que a comunidade étnica sobrevivesse até os dias de hoje. 
Anexos 
Referências Bibliográficas 
Akotirene, Carla. Interseccionalidade -- São Paulo : Sueli Carneiro ; Pólen, 2019.
Almeida, Silvio Luiz de. Racismo estrutural -- São Paulo : Sueli Carneiro ; Pólen, 2019.
Berth, Joice. Empoderamento -- São Paulo : Sueli Carneiro ; Pólen, 2019.
Borges, Juliana, Encarceramento em massa -- São Paulo : Sueli Carneiro ; Pólen, 2019
Ribeiro, Djamila. O que é: lugar de fala? -- Belo Horizonte(MG): Letramento: Justificando, 2017.
Moreira, Adilson. Racismo recreativo -- São Paulo : Sueli Carneiro ; Pólen, 2019.
Nogueira, Sidnei. Intolerância religiosa -- São Paulo : Sueli Carneiro ; Pólen, 2020.
William, Rodney, Apropriação cultural / Rodney William. -- São Paulo : Pólen, 2019.

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