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ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA (ACP) GUILHERMINA MEDEIROS Patos – PB 2022 Centro Educacional de Ensino Superior de Patos LTDA Centro Universitário de Patos – UNIFIP Curso de Bacharelado em Psicologia ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA (ACP) A Abordagem Centrada na Pessoa é considerada uma das correntes identificadas com a Terceira Força em Psicologia ou Psicologia Humanista. Tal identificação justifica-se por sua advocacia pela dignidade e valor da pessoa na sua busca pelo crescimento (Rogers, 1983). Rogers enfatiza que as relações humanas são primordiais para compreensão dos fenômenos psicológicos de cada sujeito. Ressaltando a visão de que o indivíduo agrega suas convicções e princípios pessoais nas suas relações e no seu convívio diário, considerando que as expressões singulares e os sentidos subjetivos próprios moldam suas vivências. Esta abordagem busca retomar o respeito, a ética e a compreensão para o sujeito e suas vivências, destacando sempre o papel dos sentimentos e das experiências vividas como fator crucial para entendimento das demandas apresentadas, construindo assim juntamente com o paciente condições psicológicas adequadas ao desenvolvimento, mudanças e gestão emocional. Uma das contribuições mais significativas de Karl Rogers para a ACP foi desenvolver uma abordagem fenomenológica que enaltecesse as experiências subjetivas de cada pessoa de forma singular, enfatizando que o conhecimento que se tem do outro surge a partir da compreensão de suas referências. Segundo Carl Rogers há três condições facilitadoras que auxiliam no processo psicoterapêutico humanista para que o profissional seja capaz desempenhar seu papel com aptidão. A congruência permite e fortalece ao profissional a postura de autenticidade, com o cliente/aluno, conforme suas experiências e partilhas. A empatia busca compreender o que o sujeito e seus sentimento e emoções, ou seja, é a forma como o outro tenta se colocar racionalmente na mesma situação relada e a consideração positiva incondicional caracteriza-se como a maneira que o respeito é apresentado pelo conselheiro para o paciente, dessa forma, ambas as partes criam o vínculo terapêutico. REFERÊNCIAS Bezerra, M. E. Um estudo crítico das psicoterapias fenomenológico-existenciais: terapia centrada na pessoa e gestalt-terapia. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Social). Departamento de Psicologia Cínica, Universidade Federal do Pará, 2007. Disponível em: < http://repositorio.ufpa.br/handle/2011/1893>. Acesso em: 11/09/2022 Bezerra, E. N. Aspectos humanistas, existenciais e fenomenológicos presentes na abordagem centrada na pessoa. Rev. NUFEN vol.4 no.2 São Paulo dez. 2012. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175- 25912012000200004>. Acesso em: 12/09/2022 VIEIRA, Emanuel Meireles; XIMENES, Verônica Morais. Reflexões sobre possíveis contribuições de Carl Rogers para a psicologia comunitária. In: PIMENTEL, Adelma; FRANCO, Vítor (Coords.). Diálogos dentro da psicologia: contributos da investigação luso-brasileira em psicologia social, clínica e educacional. Portugal: Edições Aloendro, 2011. p. 301-310. Disponível em: < http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/19645>. Acesso em: 12/09/2022 http://repositorio.ufpa.br/handle/2011/1893 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912012000200004 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912012000200004 http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/19645
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