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Resumo de farmacobotânica

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Farmacobotânica
Introdução 3
Conceitos 3
Aspectos de estudo 3
Sistemática Vegetal 3
Sistemas de classificação 3
Citologia Vegetal 4
Sistemas de classificação 4
Parede celular 4
Membrana Plasmática 4
Núcleo 4
Citoplasma 4
Substâncias ergásticas 4
Histologia Vegetal 5
Meristemas apicais 5
Câmbio vascular 5
Felogênio (câmbio da casca) 5
Epiderme 5
Periderme 6
Parênquima 6
Colênquima 6
Esclerênquima 6
Xilema 7
Floema 7
Raízes 8
Origem e desenvolvimento 8
Morfologia externa 8
Características de acordo com o meio 8
Raízes terrestres ou subterrâneas 8
Raízes aquáticas 8
Raízes aéreas 8
Anatomia das Raízes 9
Estrutura primária 9
Estrutura secundária 9
Caules 10
Origem e desenvolvimento 10
Morfologia externa 10
Tipos de ramificações 10
Sistema monopodial 10
Sistema simpodial 10
Classificação quanto à consistência 10
Classificação quanto ao hábito 10
Classificação quanto o habitat 11
Caules aéreos 11
Caules subterrâneos 11
Caules aquáticos 11
Adaptações caulinares 11
Morfologia interna do caule 12
Estrutura primária 12
Estrutura secundária 12
Estrutura secundária em monocotiledôneas 13
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Introdução
Conceitos
● farmacognosia: identificação das drogas, controle da qualidade e segurança e
eficácia do produto final pra checar se a planta é verdadeira ou uma falsificação.
● farmacobotânica: estudo das drogas de origem vegetal
● planta medicinal: espécie utilizada com propósitos terapêuticos
● droga vegetal : planta medicinal ou suas partes, que tenham as substâncias
responsáveis pela ação terapêutica. Parte utilizada para fazer o medicamento
● derivado vegetal: produto final da extração da planta medicinal fresca ou da droga
vegetal que tenha as substâncias responsáveis pela ação terapêutica
Aspectos de estudo
● Características organolépticas: observação dos caracteres perceptíveis pelos órgãos
sensoriais; cor, textura, odor, sabor…
● Características macroscópicas: observação de formas e elementos característicos;
tamanho, formato…
● Características microscópicas: observação de elementos microscópicos
característico; tipos de tecidos, tipos celulares…
Farmacopeia Brasileira: código oficial farmacêutico do país onde se estabelecem
requisitos mínimos de qualidade para drogas vegetais
Sistemática Vegetal
Consiste de 4 elementos:
1. Descrição: Lista detalhada de todos os atributos estruturais do organismo. Inicia-se
pelos órgãos reprodutivos seguidos pelos vegetativos.
2. Identificação: Processo de determinação de um nome, pode ser do indivíduo inteiro
ou suas partes.
3. Nomenclatura: nome único e universal.
4. Classificação: Ordenação das plantas em níveis hierárquicos de acordo com suas
características
Sistemas de classificação
● Baseados no hábito: Grupos vegetais divididos em árvores, arbustos, subarbustos e
ervas.
● Artificiais: avaliava apenas ausência ou presença de características morfológicas e
considerava similaridades.
● Naturais: Era comparativa mas avaliava um número maior de características
● Filogenéticos: Novidades evolutivas compartilhadas entre organismos. Traçava a
história evolutiva de ancestralidade. Era aplicado a grupos de organismos que
compartilham uma série de características únicas.
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Citologia Vegetal
Sistemas de classificação
Componentes da célula vegetal: parede celular e protoplasto. No protoplasto estão
membrana plasmática, núcleo e citoplasma
Parede celular
Principal característica das células vegetais.
Funções:
● restrição do tamanho do protoplasma
● proteção contra ruptura da membrana plasmática
● absorção, transporte e secreção de substancias
● defesa contra agentes patogênicos
● regulação do desenvolvimento e crescimento dos vegetais
Composição:
● Celulose
● hemicelulose
● substâncias pécticas
● lignina
● componentes lipídicos
Camadas:
● Parede primária: formada antes e durante o crescimento celular
● Parede secundária: formada após cessado o crescimento celular
● Lamela média: cola uma parede na outra (substâncias pécticas)
Membrana Plasmática
Transporte de substâncias pra dentro e fora do protoplasto
Tradução de sinais hormonais e do ambiente envolvidos no controle do crescimento e
diferenciação celular
Núcleo
Controla a síntese de proteínas
Armazena informações genéticas
Citoplasma
olhar no caderno
Substâncias ergásticas
Produtos do metabolismo celular: material de reserva ou descarte
Podem ser encontrados na parede celular, substância fundamental e/ou nas organelas.
Encontrados na forma de cristais, grãos de amido, óleos e cera
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Histologia Vegetal
Tecido se divide em:
● Tecido Meristemáticos: dão origem a novos tecidos
❖ Primários: presente no vegetal desde o embrião e forma os tecidos primários
(crescimento em comprimento)
❖ Secundários: forma os tecidos secundários (crescimento em espessura)
● Tecidos definitivos: tecidos permanentes; outros tecidos.
❖ Sistema básico (fundamental)
❖ sistema vascular
❖ sistema dérmico
Meristemas apicais
Dividido entre vegetativo (origina tecidos e órgãos vegetativos) e reprodutivos (origina
órgãos e tecidos reprodutivos)
● Promeristema: formado pelas células meristemáticas iniciais e suas derivadas
● Meristemas primários parcialmente diferenciados
❖ Protoderme: origina a epiderme
❖ Procâmbio: origina tecidos do sistema vascular primário (xilema e floema)
❖ Meristema fundamental: origina os tecidos primários do sistema fundamental
(parênquima, colênquima e esclerênquima)
O tecido primário parenquimático protege o meristema
Na pontinha (apice) da raiz, tem o tecido mais meristemático.
Câmbio vascular
Entre o xilema e floema primários
Produz tecidos vasculares secundários
Produz xilema secundário na parte externa e manda o primário para a parte interna
Produz floema secundário na parte interna e manda o primário para a parte externa
Felogênio (câmbio da casca)
Forma a periderme
Forma a casca junto com floema secundário
Periderme formada por felema, súber ou cortiça (em direção a periferia; células mortas na
maturidade) e feloderme ou córtex (em direção ao centro)
A suberina faz uma impermeabilização severa que leva a morte da planta por não conseguir
pegar água
Epiderme
Camada única de células mais externas do corpo primário da planta
Componentes
● células básicas: presença de cutícula (minimiza perda de água)
● células guarda: regulam pequenas aberturas (estômatos) nos órgãos aéreos da
planta (ver os tipos no caderno)
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● tricoma: apêndices epidérmicos com muitas classificações:
❖ tectores: reduzem a perda da água por transpiração, auxiliam na defesa
contra insetos e diminuem a incidência luminosa
❖ secretores: produzem substâncias irritantes ou repelentes
❖ escamas e/ou tricomas peitos: absorção de água da atmosfera
❖ vesículas aquíferas: armazenam água
❖ pelos radicais: absorção de água no solo (pelos absorventes)
Periderme
Substitui a epiderme nos caules e raízes em crescimento secundário
Camadas: suber (células mortas com paredes suberizadas na maturidade), feloderme
(tecido parenquimático vivo) e câmbio da casca
Parênquima
Células vivas e nucleadas, com vacúolos bem desenvolvidos, isodiamétricas, de forma
variável
Tipos:
● fundamental ou de preenchimento: encontrado no córtex e medula de caules e
raízes
● Clorofiliano : encontrado nos órgão aéreos e está envolvida em fotossíntese
● reserva: armazenamento de substâncias do metabolismo celular
● aquífero: composto por células grandes contendo água no interior de grandes
vacúolos
● aerênquima: promove aeração nas plantas aquáticas e confere leveza pra sua
flutuação
● células de transferência: associados a tecidos de condução, sempre relacionado
com o transporte de nutrientes à curta distância.
Colênquima
Células vivas na maturidade
Abaixo da epiderme
Alongadas e com espessamentos irregulares
Suporte de órgãos jovens em crescimento
Tipos:
● lamelar: parede mais espessa nas faces tangenciais interna e externa
● angular: espessamento nos pontos de encontro entre 3 ou + células
● lacunar: apresenta espaços intercelulares
● anelar: paredes apresentam espessamento uniforme
Esclerênquima
geralmente desprovidas deprotoplasto na maturidade
podem se desenvolver em qualquer região do corpo primário e secundário da planta
elementos importantes de sustentação e resistência
● fibras
● esclereídes
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Xilema
Principal tecido condutor de água e sais minerais nas plantas vasculares
Relacionado a vasos
Xilema primário tem origem no procâmbio
Xilema secundário tem origem no câmbio vascular
Componentes:
● Elementos traquais: elementos do vaso e traqueídes
● Elementos não vasculares: fibras e células parenquimais
Floema
Tecido condutor de produtos do metabolismo vegetal
Floema primário tem origem no procâmbio
Floema secundário tem origem no câmbio vascular
componentes:
● elementos crivados: células crivadas
● Elementos de tubo crivados: fibras e células companheiras
O transporte via xilema é unidirecional: sempre vai da raiz pra parte aérea da planta
seguindo a corrente respiratória da planta
O transporte via floema pode ser bidirecional, mas existe apenas 1 direção pra um
mesmo tubo
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Raízes
Órgãos vegetais cilíndricos, subterrâneos e aclorofilados
Responsáveis pela fixação da planta no solo
Funções de absorção de água e sais minerais
armazenamento de reservas nutritivas e aeração
Origem e desenvolvimento
Nas plantas, o embrião é formado no interior das sementes
Raiz embrionária = radícula
Após a germinação da semente, a radícula se distende por alongamento e diferencia-se de
suas células formando a raiz primária
Morfologia externa
Coifa: tecido que protege o meristema apical no ápice radicular; formado por células em
contínua divisão
Zona lisa: zona de crescimento e de alongamento celular
zona pilífera pelos absorventes; absorvem água e sais minerais
zona suberosa: região mais velha da raiz onde são formados as raízes laterais
colo: região de transição entre raiz e caule
Características de acordo com o meio
Raízes terrestres ou subterrâneas
Ocorrem em plantas que se desenvolvem em solo firme. Divididos em 2 grupos:
● sistema pivotante (axial): Característico de gimnospermas e euticotiledôeneas.
Possui uma raiz principal bem desenvolvida e várias outras secundárias, todas
formadas pelo mesmo embrião.
● Sistema fasciculado: Característico de monocotiledôneas. Não há distinção de uma
raíz primária principal. São formadas raízes adventícias a partir de outros órgãos.
São de embriões diferentes.
● raízes tuberosas: desenvolvem-se como estruturas de reserva. Esse acúmulo pode
acontecer na raiz principal ou nas secundárias.
Raízes aquáticas
Grande quantidade de aerênquima
● lodosas: raízes fixas no substrato (ex victoria recchia)
● natantes: flutuam livremente na água
Raízes aéreas
Se desenvolvem com contato com a atmosfera
São consideradas adventícias
● suporte: raízes adventícias formadas acima do solo para auxiliar no equilíbrio da
planta e fixação e absorção de nutrientes
● tabulares: aumentam a superfície de condução
● escora:ocorrem em árvores com copas muito desenvolvidas. Numerosas raízes
adventícias se formam a partir dos ramos laterais , penetram o solo, ramificam-se e
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sofrem grande espessamento de sua parte aérea, confundindo-se com caule (tipo
um cipó)
● estranguladora: inicia a vida como epífita e forma várias raízes adventícias que
envolvem o tronco da planta hospedeira. A planta cresce com suas raízes até o solo
e impede a planta hospedeira de desenvolver até que morra
● grampiformes: auxilia a fixação de plantas em locais como muros e pedras.
● pneumatóforos: ramificações verticais ascendentes que crescem pra fora do solo
encharcado, como uma forma da planta conseguir viver e respirar
● sugadoras: raízes de plantas parasitas
❖ holoparasitas: desprovidas de clorofila, então pegam todos os seus
nutrientes e água do hospedeiro
❖ hemiparasita: clorofilados, então dependem parcialmente do hospedeiro
Anatomia das Raízes
Estrutura primária
Origem meristema apical
Meristema primário: responsáveis pela diferenciação dos tecidos primários
● protoderme: origina a epiderme
● meristema fundamental: origina a região cortical
● procâmbio: origina tecidos vasculares primários
Epiderme
● em raízes jovens, especializa-se em absorção e desenvolve inúmeros pêlos
absorventes.
● velame: constituído de células mortas e paredes espessas e suberinizadas, que
funcionam como uma barreira mecânica reduzindo a perda de água através do
córtex.
Cortex: entre a periderme e câmbio vascular
● comum encontrar amido como substância reserva
Endoderme: camada mais interna do cortex
Exoderme: abaixo da epiderme
Cilindro vascular: diferenciado a partir do procâmbio e formado por uma ou mais camadas
de tecido não vascular, o periciclo, além dos tecidos vasculares
● responsável pela formação de raízes laterais
● Quando o xilema não ocupa o centro, forma-se uma medula
● a diferenciação ocorre da periferia (proto; amadurece mais rápido) para o centro
(meta; amadurece depois)
● Podem ser classificadas em monarcas, diarcas, triarcas ou poliarcas dependendo do
número de polos do protoxilema
Estrutura secundária
Formação de tecidos vasculares secundários a partir do câmbio vascular e da periderme, a
partir do felogênio. Aumentam o diâmetro do cilindro vascular e mudam a região cortical.
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Caules
órgão vegetal responsável por sustentar a parte aérea das plantas
papel na condução de água, sais minerais e produtos do metabolismo vegetal
pode armazenar reservas nutritivas
Origem e desenvolvimento
Durante a germinação da semente, o meristema apical é responsável pelo desenvolvimento
do eixo caulinar e adição de novas folhas.
Um embrião bem desenvolvido consiste do eixo hipocótilo-radicular
A porção superior do eixo consiste de um ou mais cotilédones e um primórdio de gema
A gema pode ser apenas um conjunto de células meristemáticas ou um eixo com entrenós
bem curto.
Morfologia externa
Eixo com nós e entrenós
Nós: pontos de inserção de 1 ou mais folhas
Entrenós: espaçamento entre os nós
Gema terminal: formada pelo meristema caulinar e pelos primórdios foliculares que o
recebem
gema auxiliares/laterais: localizadas entre a axila foliar e a superfície do caule
Tipos de ramificações
Sistema monopodial
Crescimento do caule com uma única gema e não desenvolvem nenhuma ramificação
lateral
Sistema simpodial
várias gemas participam da formação dos eixos caulinares com ramificações
ocorre frequentemente pela inibição da atividade meristemática das gemas terminais
Classificação quanto à consistência
● herbáceos: caules tenros, geralmente clorofilados, flexíveis e não lignificados
● sublenhosos: tenros no ápice e lignificados apenas na região mais envelhecida,
junto às raízes
● lenhosos: caules rígidos, lignificados, geralmente de grande porte, com diâmetro
considerável
Classificação quanto ao hábito
● Ervas: pouco desenvolvida com consistência herbácea, sem desenvolvimento
secundário
● subarbustos: atingem 1,5 m de altura e possuem ramos sublenhosos
● arbustos: altura inferior a 5 m e ramos lenhosos. não há tronco predominante pq o
caule sofre ramificações desde a base
● árvore: superior a 5 m e tronco nítido. a parte ereta constitui o tronco e a ramificada
a copa
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● arvoreta: árvore de pequeno porte ou com tronco primário muito curto
● trepadeira: caule tipo cipó, trepador e lenhoso
Classificação quanto o habitat
Caules aéreos
tem contato com a atmosfera
● haste: caule herbáceo, ereto, clorofilado
● tronco: caule robusto, geralmente bem desenvolvido na base e com muitas
ramificações no ápice
● estipe: caule geralmente cilíndrico e não ramificado com folhas apenas no ápice
● colmo: divisão nítida de entrenós e nó, geralmente não ramificadas com folhas
desde a base. podem ser cheios ou ocos.
● caules rastejantes: crescem paralelo ao solo
❖ estolão: forma raízes adventícias e ramos aéreos nas regiões de nós e
podem servir pra reprodução
❖ sarmentoso: se prende ao solo por um único ponto de fixação
● caule voluvel: se enrolam ao tocar num suporte
❖ dextroso: dirige-se para direita
❖ sinistroso: dirige-se para esquerda
Caules subterrâneos
funções de armazenamento
● riboma: crescimento horizontalpróximo à superfície do solo. possui nós e entrenós e
gemas, e forma raízes adventícias
● tubérculo: porção terminal dos ramos dilatados com acúmulo de reservas. não forma
raízes adventícias a partir de nós
● cormo: base espessada e comprimida verticalmente
● bulbo: comprimido verticalmente
● xilopódio: lenhoso e espessado, adaptadas a um periodo de seca anual.
Caules aquáticos
desenvolvem em meio aquático e podem desenvolver grandes quantidades de aerênquima
pra auxiliar a aeração e flutuação da planta
Adaptações caulinares
● gavinhas: ramos modificados formados na axila das folhas que servem como
elemento como elemento de fixação para o caule trepador
❖ volúveis: envolvem-se em hélices no substrato
❖ diferenciadas em garras
❖ diferenciadas em ventosas ou discos adesivos
● Espinhos: gemas desenvolvidas que desempenham função protetora. São diferentes
dos acúleos
● cladódios: caule modificado que assume aparência e ação fotossintetizante de uma
planta, se forma em plantas sem folhas ou com folhas reduzidas ou modificadas em
espinhos. Quando seu crescimento é limitado, sua estrutura é semelhante a uma
folha
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Morfologia interna do caule
Estrutura primária
constituído por tecido dérmico, fundamental e vascular
em gimnospermas e eudicotiledôneas: sistema vascular como um cilindro oco, delimitando
internamente o córtex
nas monocotiledôneas, o mais comum é a distribuição de feixes vasculares aleatoriamente
por toda a estrutura caulinar
● epiderme: geralmente unisseriada e com presença de cutículas. Nos caules jovens
podem aparecer tricomas e estômatos. Nas monocotiledôneas pode haver
desenvolvimento de paredes secundárias lignificadas
● córtex: geralmente tem parênquima clorofilado, comum a presença de colênquima
na periferia.
A delimitação entre córtex e cilindro vascular não é nítida!
● sistema vascular: região externa do cilindro constituído de periciclo, com 1 ou mais
camadas de parênquima
❖ feixe vascular: unidades de tecido vascular que podem ser contínuos ou
separados pelo parênquima interfascicular (raios medulares)
★ feixe colateral: mais comum; floema voltado pra periferia e o xilema
para o centro
➔ fechado: fibras delimitando o floema e o xilema. ausência de
câmbio vascular. monocotiledôneas > sem crescimento
secundário
➔ aberto: floema e xilema não estão delimitados; presença de
câmbio fascicular: euticodiledôneas > crescimento secundário
★ feixe bicolateral: floema aparece interna e externamente ao xilema
(sanduíche)
★ feixe concêntrico: um dos tecidos vasculares envolve o outro
➔ anficrival: floema envolve xilema
➔ anfivasal: xilema envolve floema
➔ biconcêntrica: 2 anéis de xilema separados por floema
diferente das raízes, nos caules o xilema é pequeno no centro (proto) e grande na
periferia (meta) > diferenciação endarca e centrífuga
● Medula: porção mais interna do caule constituida por tecido parenquimatico, bem
evidente do caules jovens de eudicotiledôneas
Estrutura secundária
formada pela atividade do câmbio vascular, que origina os tecidos vasculares secundários e
de halogênio, responsável pela formação da periderme
o câmbio é formado a partir do procâmbio que permanecem indiferenciado entre o xilema e
floema dos feixes vasculares e em parte do parênquima interfascicular entre os feixes
a adição de novos tecidos vasculares provoca aumento do diâmetro do caule, criando uma
tensão no interior dele, deslocando o floema pra fora, sendo esmagado e deixando de ser
funcional
a epiderme é substituída por periderme
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Estrutura secundária em monocotiledôneas
geralmente não apresentam crescimento secundário
algumas espécies podem desenvolver caules espessos devido a formação de um câmbio
formado a partir do parênquima
algumas formam periderme
As que não crescem em espessura tem sua epiderme intacta ou torna-se esclerificada.
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