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LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA - UNIDADE I

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Prévia do material em texto

LITERATURAS AFRICANAS DE 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I 
Iniciado 19/11/22 20:41 
Enviado 19/11/22 20:49 
Status Completada 
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos 
Tempo decorrido 8 minutos 
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, 
Comentários, Perguntas respondidas incorretamente 
 Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Assinale a alternativa correta quanto às literaturas africanas em língua 
portuguesa. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Algumas obras dessas literaturas simbolizam uma busca 
constante pela identidade nacional 
Respostas: a. 
Há uma polêmica sobre o uso do termo “literaturas” em 
língua portuguesa, já que na África as literaturas são 
caracterizadas pelos países que as colonizaram. Assim, há 
somente uma literatura africana em língua portuguesa, uma 
literatura africana em língua inglesa, entre outras. 
 
b. 
Essas literaturas iniciaram-se logo que os primeiros 
colonizadores chegaram no século XV, assim, foram 
marcadas pelo plurilinguismo e variedade cultural. 
 
c. 
Vários escritores modernistas brasileiros deixaram-se 
influenciar pelas literaturas africanas em língua portuguesa. 
 
d. 
Algumas obras dessas literaturas simbolizam uma busca 
constante pela identidade nacional 
 
e. 
Não há literaturas africanas, há somente manifestações 
culturais com cunho jornalístico. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: Há várias literaturas africanas em língua 
portuguesa, como a angolana, moçambicana e cabo-
verdiana, que não podem ser estudadas como se fossem 
uma única. A busca pela identidade nacional é uma marca 
dessas literaturas, iniciadas pelos movimentos de libertação 
em oposição ao imperialismo português. 
 
 
 Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Em estudo sobre a literatura oral do povo angolano, Héli Chatelain, missionário suíço que 
chegou à Angola em 1885, definiu seis categorias nas quais essa literatura oral se apresentava. 
Acerca dessas categorias, relacione a segunda coluna à primeira. 
 
 
A ordem de cima para baixo é: 
Resposta Selecionada: e. 
III, V, IV, VI, I e II. 
Respostas: a. 
III, IV, V, VI, I e II. 
 b. 
II, III, I, IV, VI e V. 
 c. 
I, VI, IV, V, III e II. 
 d. 
VI, I, IV, V, II e III. 
 e. 
III, V, IV, VI, I e II. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: As mi-soso são histórias de ficção em que se manifestavam o 
maravilhoso, o fantástico e o excepcional. Já as maka são histórias verdadeiras 
ou tidas como tal, que apresentavam tanto uma finalidade útil quanto lúdica. Os 
ji-sabu são os provérbios, muito usados na fala cotidiana. As ma-lunda (mi-
sendu) são como crônicas históricas, narrativas dos feitos da nação ou da tribo. 
Eram passados de uma geração à outra, na forma de segredo de Estado. As ji-
nongongo são adivinhas que se destinavam tanto a entreter quanto a incitar a 
inteligência e a memória. Mi-embu são canções que contemplam vários estilos 
desde o épico até o dramático. 
 
 
 Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia as afirmações a seguir sobre o romance Mayombe, de Pepetela, e 
assinale a alternativa incorreta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
O romance de Pepetela é uma obra de ficção que não 
corresponde à realidade vivida durante a Guerra Colonial, 
uma vez que o autor segue os moldes da idealização 
romântica. 
Respostas: a. 
O romance de Pepetela é uma obra de ficção que não 
corresponde à realidade vivida durante a Guerra Colonial, 
uma vez que o autor segue os moldes da idealização 
romântica. 
 
b. 
A obra é polifônica, com diferentes narradores e vozes, 
remetendo a uma narrativa oral, sendo que a oralidade é 
muito valorizada nas sociedades africanas. 
 
c. 
Cada personagem desenvolve uma reflexão autônoma a 
respeito das suas motivações enquanto lutadores pela 
independência, motivações estas que são singulares na 
 
medida em que as origens de cada indivíduo se tornam e 
se apresentam diferentes. 
 
d. 
O autor faz da floresta muito mais do que um palco para as 
ações que serão narradas, já que ela é personificada: 
invadida, destruída, maltratada pelo colonizador; a natureza 
não chegou a ser por ele compreendida, e agora se 
converte ela própria em ameaça. 
 
e. 
A exuberância da floresta foi exaltada durante a literatura 
colonial, mas a obra de Pepetela revela outra face da 
floresta, a de um mundo nunca dominado. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A 
Comentário: Mayombe é tanto uma obra de ficção, um 
romance, quanto um documento social em que Pepetela 
pode registrar a história imediata de Angola durante a 
Guerra Colonial. A obra é polifônica, com diferentes 
narradores e vozes, remetendo a uma narrativa oral, sendo 
que a oralidade é muito valorizada nas sociedades 
africanas. Há uma multiplicidade de reflexões e atitudes de 
diferentes vertentes que participaram das lutas pela 
independência. Todos diferentes, mas com um ideal comum 
de busca pela independência. 
 
 Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
FUVEST (2017, 2ª fase, Adaptada). 
 
Leia o excerto de Mayombe, de Pepetela, no qual as personagens 
dirigente André e Comandante Sem Medo discutem o comportamento 
do combatente chamado Mundo Novo. As indicações [d] e [C] 
identificam, respectivamente, as falas iniciais do “dirigente” e do 
Comandante Sem Medo, que se alternam, no diálogo. 
 
[d] (...) A propósito do Mundo Novo: a que chamas tu ser dogmático? 
[C ] _ Ser dogmático? Sabes tão bem como eu. 
_ Depende, as palavras são relativas. Sem Medo sorriu. 
_ Tens razão, as palavras são relativas. Ele é demasiado rígido na sua 
concepção da disciplina, não vê as condições existentes, quer aplicar o 
esquema tal qual o aprendeu. A isso eu chamo dogmático, penso que é 
a verdadeira acepção da palavra. A sua verdade é absoluta e toda feita, 
recusa-se a pô-la em dúvida, mesmo que fosse para a discutir e a 
reforçar em seguida, com os dados da prática. Como os católicos que 
recusam pôr em dúvida a existência de Deus, porque isso poderia 
perturbá-los. 
_ E tu, Sem Medo? As tuas ideias não são absolutas? 
_ Todo o homem tende para isso, sobretudo se teve uma educação 
religiosa. Muitas vezes tenho de fazer um esforço para evitar de engolir 
como verdade universal qualquer constatação particular. 
 
 
(Obs.: dogmático: aquele que segue os dogmas, aquilo que se 
apresenta com caráter de verdade absoluta). 
 
I - A relação entre a forma dialogal e as ideias expressas do 
Comandante Sem Medo são coerentes, pois, a estrutura do diálogo, 
que prevê alternância nos turnos das falas, demonstra que o 
comandante está aberto ao diálogo, inclusive solicita a opinião do seu 
interlocutor. 
II - Considerando a obra como um todo, podemos afirmar que o uso da 
polifonia (pluralidade de vozes narrativas), interessante recurso 
narrativo do autor, contribui para evitar que a obra tivesse um discurso 
dogmático, criticado nesse excerto. 
III - O “dirigente” diz que Mundo Novo é dogmático porque suas ideias 
são tidas como verdades absolutas, principalmente na aplicação rígida 
da disciplina. 
 
Está correto o que se diz em: 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I, apenas. 
 b. 
I e II, apenas. 
 c. 
I, II e III. 
 d. 
II, apenas. 
 e. 
III, apenas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: Todas as afirmações estão corretas. O 
Comandante Sem Medo se diz aberto ao diálogo e o que 
vemos é realmente um diálogo. Ele permite que o outro 
opine, cada um expressa as suas ideias. A polifonia é uma 
marca dessa obra, o que comprova que o próprio autor não 
é dogmático, ele não quer impor suas ideias como verdade 
absoluta. Já o Mundo Novo é visto pelo dirigente como 
alguém com um discurso dogmático. 
 
 
 Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Sobre as literaturas africanas em língua portuguesa, leia as afirmações 
a seguir e assinale a alternativa correta: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Para se ter uma literatura nacional, é preciso quese tenha 
uma consciência nacional, que o estado se constitua como 
nação. 
Respostas: a. 
 
Para se ter uma literatura nacional, é preciso que se tenha 
uma consciência nacional, que o estado se constitua como 
nação. 
 
b. 
Em países africanos, como Angola e Moçambique, a 
consciência nacional sempre existiu, já que há uma 
unificação étnica e linguística. 
 
c. 
O colonialismo foi muito benéfico para o desenvolvimento 
cultural do continente africano, já que as diferentes 
culturas foram respeitadas. 
 
d. 
A maioria dos escritores desses países manifesta o desejo 
de resgatar o passado, a época colonial, quando havia 
mais fartura e liberdade. 
 
e. 
Os colonizados foram respeitados em suas diferenças, 
sendo sua cultura reconhecida como válida. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A 
Comentário: Para se ter uma literatura nacional, é preciso 
que se tenha uma consciência nacional, que o estado se 
constitua como nação. Estado e nação não são sinônimos. 
Há nações sem um Estado, como a Palestina, por exemplo. 
Essa consciência é algo complexo, pois há uma pluralidade 
linguística. O colonialismo foi nocivo ao desenvolvimento 
cultural do continente africano. Mesmo após sua 
independência, há muitas lacunas a serem preenchidas. A 
maioria dos escritores desses países manifesta o desejo de 
resgatar o passado, entender melhor sua história, conhecer 
suas raízes e preencher as lacunas deixadas pelo 
colonialismo. Os colonizados foram exilados de sua própria 
história, de sua cultura, de sua identidade, tendo que aceitar 
outra cultura, a europeia, como algo superior, melhor. 
 
 Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia as afirmações a seguir sobre a personagem histórica "Rainha 
Ginga", sobre o romance homônimo de José Eduardo Agualusa e 
assinale a alternativa correta: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A rainha Ginga (Njinga Mbande) existiu além da ficção. 
Combateu a administração colonial portuguesa usando 
tanto a sua perspicácia diplomática, como as suas 
habilidades militares. 
Respostas: a. 
Ginga era uma rainha bondosa, muito amada por seu povo, 
sendo suas atitudes muito bem avaliadas por todos, sem 
polêmicas. 
 
 
b. 
A rainha Ginga (Njinga Mbande) existiu além da ficção. 
Combateu a administração colonial portuguesa usando 
tanto a sua perspicácia diplomática, como as suas 
habilidades militares. 
 
c. 
A história é narrada em primeira pessoa pela protagonista, 
que nos apresenta uma visão subjetiva de sua realidade 
como rainha em uma comunidade patriarcal. 
 
d. 
O padre Francisco trabalha como secretário da rainha. Não 
tem vida própria, não sabemos o que ele sente ou pensa, 
nenhum conflito ou angústia o cercam, vivendo somente 
em função de sua rainha e dona. 
 
e. 
Quanto à estrutura, a narrativa é um diário, escrito em 
linguagem arcaica, típica do século XVI. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: A Rainha Ginga era uma figura ambígua, foi 
muito criticada por não ter escrúpulos e por, alegadamente, 
ter matado o seu sobrinho para obter o reinado de Ndongo. 
O padre Francisco encontrava-se em plena crise de sua fé, 
compartilha suas dúvidas e angústias. Assim, além da 
história da Rainha, conhecemos um pouco a vida do padre. 
Quanto à estrutura, a narrativa assemelha-se aos textos 
barrocos, com um trecho de resumo inicial a cada capítulo. 
Contudo, a linguagem é contemporânea. 
 
 Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia as afirmações a seguir a respeito da escritora Ana Paula Tavares e 
analise-as: 
 
I - Na obra de Ana Paula Tavares são abordadas questões feministas 
específicas das mulheres nas sociedades africanas, que diferem da 
visão ocidental. 
II - Em várias entrevistas e depoimentos, revela a influência que 
recebeu de vários escritores brasileiros que muito admira como Manuel 
Bandeira, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade e João Cabral 
de Melo Neto. 
III - Ela é professora, poetisa e cronista. Reconhecida por seus 
romances históricos, verdadeiros retratos da época colonial. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: b. 
I e II, apenas. 
Respostas: a. 
I e III, apenas. 
 
 b. 
I e II, apenas. 
 c. 
II e III, apenas. 
 d. 
II, apenas. 
 e. 
Todas as afirmações. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: A afirmação III está incorreta pois a poetisa, 
cronista e professora Ana Paula Tavares é reconhecida 
como a “a primeira voz feminina de impacto na cena poética 
angolana”, principalmente por abordar questões feministas 
específicas das mulheres africanas. Ela não é romancista, 
nem se apegou a narrativas históricas e revela que vários 
escritores brasileiros que admira a inspiraram, como Manuel 
Bandeira, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade e 
João Cabral de Melo Neto. 
 
 Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Quanto ao processo de libertação de Angola, é correto afirmar: 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A busca pela independência acirrou-se a partir dos anos 
de 1960, como resposta às políticas colonialistas do 
Salazarismo. 
Respostas: a. 
A resistência por meio da imprensa e da literatura não 
existiu em Angola. 
 
b. 
Os intelectuais angolanos não se envolveram na luta pela 
independência. 
 
c. 
Em 1964, foi fundada a Casa do Estudante do Império, 
onde os revolucionários se reuniam. 
 
d. 
A busca pela independência acirrou-se a partir dos anos 
de 1960, como resposta às políticas colonialistas do 
Salazarismo. 
 
e. 
Os grupos étnicos dos povos africanos se uniram em um 
único movimento como forma de resistência em relação 
aos dominadores. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: A busca pela independência ocorreu antes de 
1960, com movimentos esparsos ao longo das décadas, 
mas a partir das políticas colonialistas do Salazarismo, ela 
 
se acirrou. A Imprensa e a Literatura foram instrumentos de 
resistência muito importantes em Angola. Os intelectuais 
angolanos dedicaram-se sobretudo às atividades político-
militares dos seus partidos na luta pela independência. Em 
1964, a Casa do Estudante do Império foi fechada, não 
inaugurada. Os grupos étnicos dos povos africanos eram 
desunidos, o que dificultava a luta pela libertação. 
 
 Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia as afirmações a respeito das literaturas africanas em língua 
portuguesa e as analise: 
 
I - Na Conferência de Berlim, em 15 de novembro de 1884, fixaram-se 
as fronteiras das possessões portuguesas no Sudoeste Africano, 
levando-se em conta as diferentes línguas e etnias. 
II - As literaturas africanas foram marcadas por movimentos de 
resistência ao colonialismo português, principalmente nos anos 1960. 
III - O português é a língua oficial (não materna) de Angola, 
Moçambique, Cabo-Verde e demais países africanos pertencentes ao 
PALOP. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: d. 
II e III, apenas. 
Respostas: a. 
I, apenas. 
 b. 
I e II, apenas. 
 c. 
Todas as afirmações. 
 d. 
II e III, apenas. 
 e. 
III, apenas. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: A afirmação I está errada, pois a Conferência 
de Berlim, em 15 de novembro de 1884, não levou em 
conta as diferentes línguas e etnias do território africano, 
dividindo-o a sua revelia. 
 
 
 Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia as afirmações a seguir sobre o ensino das literaturas africanas em 
língua portuguesa, histórias e culturas africanas: 
 
I - Segundo a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), a inclusão de 
temas como a história da África e das culturas afro-brasileira e indígena 
deve assumir uma dimensão simplesmente retórica, sem ações práticas 
 
de fato. 
 
II - Com a Lei n. 10.639/2003, o ensino de história e cultura da África 
tornou-se obrigatório, passando a fazer parte dos conteúdos 
programáticos tanto do Ensino Fundamental como do Ensino Médio. 
III - Apesar de os documentos oficiais fundamentarem o ensino das 
literaturas africanas na Educação Básica, os professores aindaencontram pouco apoio e vários obstáculos sobre essa prática. 
 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
II e III, apenas. 
Respostas: a. 
Todas as afirmações. 
 b. 
I e III, apenas. 
 c. 
I e II, apenas. 
 d. 
II, apenas. 
 e. 
II e III, apenas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: Segundo a BNCC (Base Nacional Comum 
Curricular), a inclusão de temas como a história da África e 
das culturas afro-brasileira e indígena, deve ultrapassar a 
dimensão puramente retórica e permitir que se defenda o 
estudo dessas populações como construtores da própria 
história do Brasil. Mesmo com o amparo da lei, o ensino 
das literaturas africanas na Educação Básica ainda 
encontra muitos obstáculos, como a falta de livros editados 
no Brasil, além de seu acesso ser limitado e das falhas na 
formação dos professores, que desconhecem essas 
literaturas, autores e obras. Por fim, há também 
preconceitos, resistência e intolerância por parte de 
algumas vertentes sociais.

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