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Sistema respiratório ANATO MT3

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Lara Mendonça P6 FITS
→ Funções:
● Entrada e saída de ar;
● Filtração de ar;
● Trocas gasosas;
● Sentido do olfato;
● Produção de sons (fala);
● Eliminação de água e calor.
→ Composto por:
● Nariz;
● Cavidades nasais;
● Faringe;
● Laringe;
● Traqueia;
● Brônquios;
● Pulmões;
● Pleura
→ Funcionalmente, o sistema respiratório também é constituído de duas partes:
● (1) A parte condutora consiste em uma série de cavidades e tubos interconectados,
tanto fora quanto dentro dos pulmões. Essas vias de passagem incluem o nariz, a
cavidade nasal, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os
bronquíolos terminais; a sua função consiste em filtrar, aquecer e umedecer o ar e
conduzi-lo para dentro dos pulmões.
● (2) A parte respiratória consiste em tubos e tecidos nos pulmões, onde ocorrem as
trocas gasosas. Esses tubos e tecidos incluem os bronquíolos respiratórios, os ductos
alveolares, os sacos alveolares e os alvéolos; constituem os principais locais de troca
gasosa entre o ar e o sangue.
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→ O nariz é um órgão especial na entrada do sistema respiratório, que é dividido em uma
parte externa visível e em uma parte interna dentro do crânio, denominada cavidade nasal. A
parte externa do nariz, a porção do nariz recoberta de músculo e pele e visível na face, é uma
extensão de osso e cartilagem, com uma parede divisória interna e duas vias de entrada (as
narinas).
→ O ar que passa sobre a área respiratória é filtrado (vibrissas, que se encontram no
vestíbulo do nariz), aquecido (devido a sua rica vascularização) e umedecido antes de
atravessar o restante das vias respiratórias superiores até os pulmões;
A área olfatória (porção superior) contém o órgão periférico do olfato; a aspiração leva ar
até essa área.
- Bulbo olfatório: atravessa o etmóide, a lâmina cribiforme e os receptores
→ A estrutura cartilagínea da parte externa do nariz é constituída de várias peças de
cartilagem hialina, unidas entre si e com os ossos por meio de tecido conjuntivo fibroso
resistente.
→ A cartilagem do septo nasal ímpar forma a parte anterior do septo nasal, que divide a
parte externa e a parte interna do nariz em câmaras direita e esquerda.
→ A cartilagem do septo nasal está articulada com a lâmina perpendicular do osso etmóide e
com o osso vômer para formar a parte restante do septo nasal. Está também articulada com
os ossos nasais e as cartilagens nasais laterais.
→ As cartilagens nasais laterais pares formam os lados da porção intermediária da parte
externa do nariz. Essas cartilagens estão articuladas com os ossos nasais, as maxilas, a
cartilagem do septo nasal e as cartilagens alares maiores.
→ As cartilagens alares maiores formam os lados da porção inferior da parte externa do
nariz. Essas cartilagens estão conectadas com as cartilagens nasais laterais e a cartilagem do
septo nasal. As cartilagens alares maiores formam as margens medial e lateral das narinas.
Quando os músculos do nariz se contraem e relaxam, as cartilagens alares maiores
dilatam-se e produzem constrição das narinas.
→ Por fim, existem três ou quatro pequenas peças de cartilagem posteriores às cartilagens
alares maiores, denominadas cartilagens alares menores.
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→ Os seios paranasais são extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal
para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila;
→ Em geral, os seios frontais não são detectáveis em crianças até os 7 anos.
→ Funções:
● Ajudar a filtrar o ar que respiramos
● Aquecer e umidificar o ar que chegará aos pulmões.
● Caixa de ressonância à voz.
● Aliviar o peso do crânio.
● Fornece a estrutura óssea para o rosto e os olhos;
→ É um órgão cartilaginoso, sendo a parte mais superior do trato respiratório (sistema
respiratório), e a caixa vocal do corpo humano.
→Ela envolve e protege as cordas vocais, bem como a entrada para a traqueia, prevenindo
que partículas de alimentos ou fluídos entrem nos pulmões .
→ Órgão da fonação e esfíncter que protege o trato respiratório inferior.
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Cartilagem da laringe: (pares: aritenoide, corniculadas, cuneiformes, triticeas)
- Cartilagem epiglótica (epiglote)
- Cartilagem tireóidea
● Composta por duas lâminas planas
● Os dois terços inferiores das lâminas fundem -s e na linha média para formar a
proeminência da laringe (“pomo de Adão’)
- Cartilagem cricóidea
● Em formato de anel de sinete
- Cartilagem aritenóidea (par)
● Possui três processos: Apice, Processo vocal, Processo muscular
- Cartilagens corniculadas e cuneiformes
O processo digestivo tem uma parte voluntária e outra involuntária, quando o bolo alimentar
é impulsionado com a língua para a cavidade oral posterior ele chega na região de valécula
da epiglote e dai esse processo é involuntário. Durante a deglutição a laringe sobe junto com
hióide e a cartilagem da epiglote desce fechando a via aérea, fazendo com que o bolo
alimentar seja conduzido a laringofaringe e depois ao esôfago.
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→ O som origina-se da vibração das pregas vocais, porém outras estruturas são necessárias
para converter o som em fala reconhecível. A faringe, a boca, a cavidade nasal e os seios
paranasais atuam como câmaras de ressonância, que conferem à voz a sua qualidade
humana e individual. Produzimos os sons das vogais constringindo e relaxando os músculos na
parede da faringe. Os músculos da face, da língua e dos lábios ajudam a pronunciar as
palavras.
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→ A traqueia é uma via de passagem tubular para o ar, que mede cerca de 12 cm de
comprimento e 2,5 cm de diâmetro.
→ Localiza-se anteriormente ao esôfago e estende-se da laringe até a margem superior da
quinta vértebra torácica (T V), onde se divide em brônquios principais direito e esquerdo.
→ As camadas da parede da traqueia, da camada profunda para a superficial, são as
seguintes: (1) a túnica mucosa, (2) a tela submucosa, (3) a túnica fibromusculocartilagínea e
(4) a túnica adventícia.
→ A túnica mucosa da traquéia consiste em uma camada epitelial de epitélio
pseudoestratificado colunar ciliado e uma camada subjacente de lâmina própria, que contém
fibras elásticas e reticulares.
→ O epitélio consiste em células colunares ciliadas e células caliciformes que alcançam a face
luminal, bem como em células basais que não a alcançam. O epitélio proporciona a mesma
proteção contra a poeira que a túnica de revestimento da cavidade nasal e da laringe.
→ A tela submucosa consiste em tecido conjuntivo frouxo (areolar), que contém glândulas
seromucosas e seus ductos
.
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→ Na margem superior da quinta vértebra torácica, a traqueia divide-se em um brônquio
principal direito (primário), que se estende até o pulmão direito, e em um brônquio principal
esquerdo (primário), que se estende até o pulmão esquerdo. O brônquio principal direito é
mais vertical, mais curto e de maior calibre do que o esquerdo.
→ Quando tem obstrução de via aérea por corpo estranho normalmente esse corpo estranho
vai parar no brônquio direito, pois ele é mais horizontal, mais reto;
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→ Na sua entrada nos pulmões, os brônquios principais dividem-se para formar brônquios
menores – os brônquios lobares (secundários), um para cada lobo do pulmão. (O pulmão
direito possui três lobos, e o pulmão esquerdo, dois.)
→ Os brônquios lobares continuam se ramificando, formando brônquios ainda menores,
denominados brônquios segmentares (terciários), que suprem os segmentos
broncopulmonares específicos dentro dos lobos. Em seguida, os brônquios segmentares
dividem-se em bronquíolos.
→ Os bronquíolos, por sua vez, ramificam-se repetidamente, e os menores ramificam-se em
tubos ainda menores, denominados bronquíolos terminais. Esses bronquíolos contêm células
colunares não ciliadas intercaladas entre as células epiteliais denominadas de células de
Clara. Essas células protegem contra efeitos prejudiciais de toxinase carcinógenos
inspirados, produzem surfactante (discutido adiante) e atuam como células-tronco, que
podem dar origem às várias células do epitélio. Os bronquíolos terminais representam a
extremidade da parte condutória do sistema respiratório.
→ Como essa extensa ramificação, que se estende da traqueia até os bronquíolos terminais,
assemelha-se a uma árvore invertida, é comumente designada, em seu conjunto, como
árvore bronquial. Depois dos bronquíolos terminais da árvore bronquial, os ramos tornam-se
microscópicos. Esses ramos são denominados bronquíolos respiratórios e ductos alveolares.
→ Conforme a ramificação na árvore bronquial se torna mais extensa, podem-se observar
diversas alterações estruturais.
1. A túnica mucosa na árvore bronquial passa de um epitélio pseudoestratificado colunar
ciliado nos brônquios principais, brônquios lobares e brônquios segmentares para um
epitélio simples colunar ciliado com algumas células caliciformes nos bronquíolos
maiores, um epitélio simples cuboide principalmente ciliado sem células caliciformes
nos bronquíolos menores e epitélio simples cuboide principalmente não ciliado nos
bronquíolos terminais. Lembre-se de que o epitélio ciliado das membranas
respiratórias remove as partículas inaladas de duas maneiras. O muco produzido
pelas células caliciformes retém as partículas, e os cílios movem o muco e as partículas
retidas em direção à faringe para a sua remoção. Nas regiões que apresentam
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epitélio simples cuboide não ciliado, as partículas inaladas são removidas pelos
macrófagos.
2. Lâminas de cartilagem substituem gradualmente os anéis incompletos de cartilagem
nos brônquios principais e, por fim, desaparecem nos bronquíolos distais.
3. À medida que diminui a quantidade de cartilagem, a quantidade de músculo liso
aumenta. O músculo liso envolve o lúmen em faixas espirais e ajuda a manter a
desobstrução. Entretanto, como não há nenhuma cartilagem de sustentação, os
espasmos musculares, como os que ocorrem durante um episódio de asma, podem
fechar as vias respiratórias, uma situação potencialmente fatal.
→ Os pulmões são órgãos pares em forma de cone, situados na cavidade torácica;
→ Cada pulmão é envolvido por uma túnica serosa protetora de duas lâminas, denominada
pleura: parietal (parte interna do torax) e visceral (pulmão);
→ Entre as pleuras visceral e parietal, existe um pequeno espaço, a cavidade pleural (o
interior do balão) que contém uma pequena quantidade de líquido lubrificante secretado
pelas duas lâminas. Esse líquido reduz o atrito entre as lâminas, possibilitando o seu fácil
deslizamento uma sobre a outra durante a respiração. O líquido pleural também faz com que
as pleuras adiram uma à outra, exatamente como uma película de água faz com que duas
lâminas de vidro de microscópio grudem uma na outra, um fenômeno denominado tensão
superficial. Os pulmões direito e esquerdo são circundados por cavidades pleurais separadas.
→ Cada pulmão é dividido por fissuras, formando seções denominadas lobos. Ambos os
pulmões possuem uma fissura oblíqua, que se estende inferior e anteriormente, e o pulmão
direito também apresenta uma fissura horizontal. A fissura oblíqua no pulmão esquerdo
separa o lobo superior do lobo inferior. No pulmão direito, a parte superior da fissura oblíqua
separa o lobo superior do lobo inferior, enquanto a parte inferior da fissura obliqua separa o
lobo inferior do lobo médio, que é limitado, superiormente, pela fissura horizontal do pulmão
direito.
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→ Cada lobo recebe seu próprio brônquio lobar. Dessa maneira, o brônquio principal direito
dá origem a três brônquios lobares, denominados brônquios lobares superior, médio e
inferior, enquanto o brônquio principal esquerdo dá origem aos brônquios lobares superior e
inferior. No pulmão, os brônquios lobares dão origem aos brônquios segmentares; existem 10
brônquios segmentares em cada pulmão. A parte do tecido pulmonar suprida por cada
brônquio segmentar é denominada segmento broncopulmonar. Os distúrbios bronquiais e
pulmonares (como tumores ou abscessos) que estão localizados em determinado segmento
broncopulmonar específicos podem ser cirurgicamente retirados, sem comprometer
gravemente o tecido pulmonar adjacente.
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