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Introdução, Tipos de Fundação e Projeto Professor: Guilherme Mussi Fundações e Contenções - Universidade Estácio de Sá 1 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 2 Guilherme Mussi Bibliografia ABNT NBR 6122 – Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 2019. CINTRA, AOKI, Fundações em Estacas – projeto geotécnico, Editora Oficina de Textos, SP, 2010. CINTRA, AOKI e ALBIEIRO, Fundações Diretas – projeto geotécnico, Editora Oficina de Textos, SP, 2011. VELLOSO e LOPES, Fundações: volume completo: critérios de projeto, investigação de subsolo, fundações superficiais, fundações profundas, Editora Oficina de texto, SP, 2011. GERSCOVICH, DANZIGER E SARAMAGO, Contenções: teoria e aplicações em obras. 2ª ed. Oficina de Textos, 2016. 2 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 3 Guilherme Mussi Introdução Fundação é a parte da estrutura que transmite ao terreno subjacente a carga da obra; Uma fundação bem dimensionada é aquela que provoca nos terrenos apenas recalques que a estrutura possa suportar, oferecendo, ainda, um coeficiente de segurança satisfatório à ruptura ou escoamento do solo ou do elemento estrutural de fundação. Requisitos para a escolha do tipo de fundação: A fundação deverá sofrer apenas recalques que a estrutura pode suportar, sem acarretar problemas estruturais, funcionais ou estéticos; A execução da fundação não deve causar danos a estruturas vizinhas; Ao lado do aspecto técnico, deve ser observado o aspecto econômico (dentre as alternativas tecnicamente viáveis, deve-se escolher o tipo de fundação que vai acarretar menor custo para a implantação do empreendimento). Superestrutura Infraestrutura/Fundação Maciço Geotécnico – composto por solo e/ou rocha 3 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 4 Guilherme Mussi Introdução 4 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 5 Guilherme Mussi Tipos de Fundação Grupos Fundações Superficiais (Diretas ou Rasas) Fundações Profundas Bloco; Sapata; Sapata Corrida; Sapata Associada; Radier; Grelha. Estaca; Tubulão; Caixão. 5 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 6 Guilherme Mussi Fundações Diretas, Rasas ou Superficiais São aquelas em que a carga é transmitida ao terreno predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação e em que a profundidade de assentamento é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. B = menor dimensão da sapata em planta; L = maior dimensão da sapata em planta; Df = profundidade de assentamento Portanto: 6 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 7 Guilherme Mussi Fundações Diretas, Rasas ou Superficiais Segundo Alonso (2019), as fundações superficiais não devem ser utilizadas nos seguintes casos: Aterro não compactado; Argila mole; Areia fofa e muito fofa; Existência de água onde o rebaixamento do lençol freático não se justifica economicamente; A área ocupada pelas fundações ultrapassar 70 % da área disponível (muitas sapatas associadas). 7 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 8 Guilherme Mussi Fundações Profundas São aquelas em que o elemento de fundação transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de atrito do fuste) ou por uma combinação das duas, sendo sua ponta ou base apoiada em uma profundidade superior a oito vezes a sua menor dimensão em planta e no mínimo 3,0 m; Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões. Onde: R = a capacidade de carga do elemento de fundação; RP = Resistência de ponta; RL = resistência por atrito lateral. 8 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 9 Guilherme Mussi Fundações Profundas São indicadas quando não é possível executar uma fundação superficial, ou seja, quando a camada de solo superficial não apresenta resistência suficiente para implantação de sapatas, blocos ou radiês. 9 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 10 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Blocos São elementos de fundação dimensionados de modo que as tensões de tração neles produzidas possam ser resistidas pelo próprio concreto, sem necessidade de armadura. Podem ter faces verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar planta de seção quadrada ou retangular. Bloco Comum Bloco em Degraus 10 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 11 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Sapatas Elemento de fundação rasa, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim; As sapatas diferem-se dos blocos porque estas utilizam armadura para combater esforços de tração. Classificadas: Sapatas Isoladas – Dimensionadas para receber a carga de apenas um pilar; Sapatas Associadas – Sapata comum a dois pilares; a denominação se aplica também a sapata comum a mais do que dois pilares, quando não alinhados e desde que representem menos de 70 % das cargas da estrutura; Sapatas Corridas – Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de três ou mais pilares ao longo de um mesmo alinhamento, desde que representem menos de 70 % das cargas da estrutura. 11 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 12 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Sapatas Sapatas Isoladas – Dimensionadas para receber a carga de apenas um pilar; 12 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 13 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Sapatas Sapatas Isoladas – Dimensionadas para receber a carga de apenas um pilar; 13 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 14 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Sapatas Sapata Associada – Sapata comum a dois pilares; a denominação se aplica também a sapata comum a mais do que dois pilares, quando não alinhados e desde que representem menos de 70 % das cargas da estrutura; 14 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 15 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Sapatas Sapata Associada – Sapata comum a dois pilares; a denominação se aplica também a sapata comum a mais do que dois pilares, quando não alinhados e desde que representem menos de 70 % das cargas da estrutura; 15 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 16 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Sapatas Sapatas Corridas – Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de três ou mais pilares ao longo de um mesmo alinhamento, desde que representem menos de 70 % das cargas da estrutura (as vezes chamado de baldrame ou de viga de fundação); Transmitem a carga de um muro, de uma parede ou de uma fila de pilares alinhados. 16 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 17 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Sapatas Sapatas Corridas – Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de três ou mais pilares ao longo de um mesmo alinhamento, desde que representem menos de 70 % das cargas da estrutura. 17 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 18 Guilherme Mussi Critérios Adicionais – NBR 6122/2019 Dimensão Mínima (7.7.1) Em planta, as sapatas isoladas ou os blocos não podem ter dimensões inferiores a 60 cm (B e L ≥ 60 cm). Profundidade Mínima (7.7.2) Profundidade mínima de assentamento 1,5 m no caso de divisa com terrenos vizinhos (com exceção de terrenos rochosos). Em casos de obras cujas sapatas ou blocos tenham, em sua maioria, dimensões inferiores a 1,0 m, essa profundidade mínima pode ser reduzida. Lastro (7.7.3) Todas as partes da fundação superficial em contato com o solo (sapatas, vigas de equilíbrio, etc.) devem ser concretadas sobre um lastro de concreto não estrutural com no mínimo 5 cm de espessura, a ser lançado sobre toda a superfície de contato solo-fundação. Em caso de rocha, o lastro servirá para regularizar a superfície, podendo ter espessura variável (respeitando o mínimo de 5 cm). 18 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 19 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Radier Elemento de fundação rasa dotado de rigidez para receber e distribuir mais doque 70 % das cargas da estrutura (NBR 6122/2019); A expressão radier pode ser usada quando uma fundação superficial associada recebe todos os pilares da obra (radier geral) ou quando recebe apenas parte dos pilares da obra (radier parcial) 19 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 20 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Radier Adota-se uma fundação em radier quando: As áreas das sapatas se aproximam uma das outras ou mesmo se interpenetram (em consequências de cargas elevadas nos pilares e/ou de tensões de trabalho baixas); Se deseja uniformizar os recalques (através de uma fundação associada). Tipos de Radiês Velloso e Lopes, 2010 Radier liso; Radier com pedestais ou cogumelos; Radiers nervurados (vigas invertidas); Radiers em caixão 20 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 21 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Radier Por exemplo: O hotel Hilton Copacabana (antigo Hotel Meridien) apresenta a fundação em radier; O edifício do hotel tem 40 pavimentos, incluindo 4 pavimentos de subsolo; Terreno local é constituído basicamente por areia fina e média de compacidade crescente, com profundidade até cerca de 20 m, onde aparece solo residual de gnaisse; Fundação em radier em caixão. Velloso e Lopes, 2010 21 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 22 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Superficiais Grelha Elemento de fundação constituído por um conjunto de vigas que se cruzam nos pilares; Não está na norma NBR 6122/2019. Velloso e Lopes, 2010 22 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 23 Guilherme Mussi Tipos de Fundações Profundas Estacas Segundo a NBR 6122/2019 é o elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja trabalho manual em profundidade. Os materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in loco, argamassa, calda de cimento, ou qualquer combinação dos anteriores; São elementos estruturais esbeltos que, colocados ou moldados no solo por cravação ou perfuração, têm a finalidade de transmitir cargas ao terreno, seja pela sua resistência de ponta ou de base (estacas de ponta), seja pela resistência por atrito lateral ao longo de seu fuste (estacas flutuantes), ou por combinação das duas (mais comum). 23 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 24 Guilherme Mussi Estacas Tipos de Fundações Profundas 24 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 25 Guilherme Mussi Tubulões São elementos de fundação profunda, geralmente cilíndricos, em que, pelo menos na sua etapa final de escavação, há descida de operário (alargamento de base ou limpeza do fundo da escavação); Podem ser feitos a céu aberto ou sob ar comprimido, e ter ou não base alargada; Podem ser executados com revestimento (camisa metálica ou anéis de concreto armado) ou sem revestimento; Neste tipo de fundação as cargas são resistidas preponderantemente pela ponta. Tipos de Fundações Profundas 25 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 26 Guilherme Mussi Caixão Elemento de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna; Este tipo de fundação não é citado na NBR 6122/2019. Tipos de Fundações Profundas Velloso e Lopes, 2010 26 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 27 Guilherme Mussi Se as três camadas A, B e C têm satisfatórias características de resistência, é possível a implantação da fundação na camada A, para qualquer tipo de estrutura e valor de carga; Se apenas a camada A é resistente, só devemos apoiar nessa camada fundações de estruturas leves, cuja carga limite deve ser determinada por uma análise de recalques; Se a camada A é de fraca resistência e a B é resistente, a esta se deve transmitir a carga da estrutura por meio de uma fundação profunda, atentando-se em particular para o peso limite da estrutura (através de um estudo de recalques), quando a camada C for de fraca resistência e grande espessura; Se as camadas A e B são fracas e a camada C resistente, nesta dever-se-á apoiar a fundação. Não é aconselhável a adoção de tipos diferentes de fundação para uma mesma estrutura, tendo em vista a possibilidade de acréscimo dos recalques diferenciais. Em resumo 27 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 28 Guilherme Mussi Elementos Necessários ao Projeto Topografia da área Levantamento topográfico (planialtimétrico); Dados sobre taludes e encostas no terreno (ou que possam atingir o terreno). Dados geológicos-geotécnicos Investigação do subsolo (às vezes em duas etapas: preliminar e complementar); Outros dados geológicos e geotécnicos (mapas, fotos aéreas e de satélite, artigos sobre experiências anteriores no local). Dados sobre construções vizinhas Número de pavimentos, carga média por pavimento (peso de um prédio residencial ou comercial é da ordem de 12 kN/m² de área construída, por pavimento); Tipo de estruturas e fundações; Desempenho das fundações; Existência de subsolo; Possíveis consequências de escavações e vibrações provocadas pela nova obra. Dados da Estrutura Tipo e uso que terá a nova obra; Sistema estrutural (hiperelasticidade, flexibilidade, etc.); Sistema construtivo (convencional, pré-moldado, etc); Cargas (ações nas fundações). 28 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 29 Guilherme Mussi Ações nas Fundações As solicitações a que uma estrutura está sujeita podem ser classificadas de diferentes maneiras; No Brasil, a NBR 8681 (ações e segurança nas estruturas) classifica as ações nas estruturas em três grupos: Ações Permanentes: Ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno de sua média, durante praticamente toda a vida da obra (peso próprio da construção e de equipamentos fixos, empuxos de terra, empuxos de água, etc.); Ações Variáveis: Ocorrem com valores que apresentam variações significativas em torno de sua média, durante a vida da obra (ações variáveis devidas ao uso da obra e ações ambientais, como vento, ondas, correnteza, etc.); Ações Excepcionais: São as que têm duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da construção, mas que devem ser consideradas nos projetos de determinadas estruturas (incêndios, enchentes, sismos, etc.). 29 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 30 Guilherme Mussi Estados Limites de uma Estrutura Estados Limites – são os estados a partir dos quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às finalidades da obra; A NBR 8681 estabelece critérios para combinações das ações mencionadas (slide anterior) na verificação dos estados limites de uma estrutura: Estado Limite Último (ELU) - associados a colapso parcial ou a colapso total da obra; Estados Limites de Serviço (ELS) – quando ocorrem deformações, fissuras e vibrações que comprometem o uso da obra. 30 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 31 Guilherme Mussi Requisitos de um Projeto Os requisitos básicos a que um projeto de fundações deverá atender são: Deformações aceitáveis sob as condições de trabalho (Figura a); Segurança adequada ao colapso do solo de fundação ou estabilidade externa (Figura b); Segurança adequada ao colapso dos elementos estruturais ou estabilidade interna (Figura e). O requisito 1 corresponde a verificação de estados limites de serviço (ELS), enquanto que os requisitos 2 e 3 corresponde a verificação de estados limites últimos (ELU); Outros requisitos específicos de certos tipos de obras: Segurança ao tombamento (Figura c); Segurança ao Deslizamento (Figura d); Níveis de Vibração Compatíveis. Velloso e Lopes, 2010 31 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 32 Guilherme Mussi Verificação da Segurança Diante de problemas de fundações existem diversas incertezas; Consequentemente, é necessário a adoção de Fatores de Segurança que considerem todas as incertezas. INCERTEZAS INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARÂMETROS DOS MATERIAIS MÉTODOS DE CÁLCULO DA CAP. DE CARGA Ações EXECUÇÃO FATORES DE SEGURANÇA 32 Introdução,Tipos de Fundação e Projeto 33 Guilherme Mussi Verificação da Segurança Investigações Geotécnicas Solo heterogêneo; Pouco conhecimento do “todo” obtido pelas investigações; Possibilidade de presença de materiais de menor resistência. Parâmetros de Resistência e Compressibilidade dos Materiais A obtenção dos parâmetros por ensaios de campo (SPT, CPTU, VANE, etc.) ou por ensaios de laboratório podem apresentar erros. Métodos de Cálculo da Capacidade de Carga São calculados a partir de modelos que buscam representar a realidade porém, apresentam simplificações que podem resultar em erros. Cargas Cargas que se projetam as fundações também podem apresentar erros. Execução Imperfeições durante a execução das fundações. 33 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 34 Guilherme Mussi Fatores/Coeficientes de Segurança Os coeficiente de segurança serão classificados de acordo com a maneira de considerar as incertezas. Se todas as incertezas são incluídas em um único coeficiente, ele será chamado Coeficiente de Segurança Global. O uso do fator de segurança global é usualmente chamado Método de Valores Admissíveis; Se as incertezas indicadas são tratadas nos cálculos com coeficientes de ponderação para cada aspecto do cálculo, serão chamados Coeficientes de Segurança Parciais. O uso de fatores de segurança parciais é usualmente chamado Método de Valores de Projeto. 34 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 35 Guilherme Mussi Processo Executivo - Sapatas Notas de Aula Prof. Flávio da Cunha (2021) – IPOG Para escavação em solo, caso se utilizem equipamentos mecânicos, a profundidade de escavação com esses equipamentos deve ser paralisada a no mínimo 30 cm acima da cota de assentamento prevista, sendo a parcela final removida manualmente; Antes da concretagem, é feito a liberação da base. O solo ou rocha de apoio das sapatas, isento de material solto, deve ser vistoriado por profissional habilitado, que confirma in loco a capacidade de suporte do material. 35 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 36 Guilherme Mussi Notas de Aula Prof. Flávio da Cunha (2021) – IPOG Processo Executivo - Sapatas O fundo da cava deve ser regularizado com lastro de concreto não estrutural, em espessura mínima de 5 cm. A superfície final deve resultar plana e horizontal; Para sapatas assentes em rocha há necessidade de camada de regularização com espessura necessária para garantir uma superfície final plana e horizontal. 36 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 37 Guilherme Mussi Notas de Aula Prof. Flávio da Cunha (2021) – IPOG Processo Executivo - Sapatas 37 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 38 Guilherme Mussi Notas de Aula Prof. Flávio da Cunha (2021) – IPOG Processo Executivo - Sapatas Os procedimentos de concretagem devem obedecer às especificações do projeto estrutural. 38 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 39 Guilherme Mussi Notas de Aula Prof. Flávio da Cunha (2021) – IPOG Processo Executivo - Sapatas Após cura da sapata, deve ser procedido o reaterro compactado da cava. 39 Introdução, Tipos de Fundação e Projeto 40 Guilherme Mussi Referências Bibliográficas ABNT NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações. Rio de Janeiro, 2019. CINTRA, AOKI e ALBIEIRO, Fundações diretas – projeto geotécnico, Editora Oficina de Textos, SP, 2011. VELLOSO e LOPES, Fundações: volume completo: critérios de projeto, investigação de subsolo, fundações superficiais, fundações profundas, Editora Oficina de Textos, SP, 2011. Notas de aula Professor Flávio da Cunha, Dimensionamento e Projeto de Fundações Superficiais, IPOG, 2021. Notas de aula Professor Carlos Serman, Fundações, Graduação em Engenharia Civil, Universidade Veiga de Almeida, 2015. 40
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