FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO - Órgãos dos sentidos

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Prof. Maicon Cilas
FISIOLOGIA DO SISTEMA 
NERVOSO 
CMFVA – Sistema Nervoso
Órgãos dos Sentidos
Prof. Maicon Cilas
DOR
DOR
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É a modalildade sensorial ou 
emocional desagradável associado
com dano potencial ou real de
um tecido
- Proteção
- Estímulo Doloroso gera reação Motora
- Tipos de Dor
Rápida e Lenta
Fisiologia da Dor
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Dor Rápida
Percebida dentro de 0,1s após estímulo
Dor Lenta
Percebida após 1 segundo após estímulo
Receptores da Dor
Nociceptores – Pele, Periósteo, Superfícies articulares, 
Parede Arteriais...
Estímulos (mecânicos, térmicos e químicos)
Fisiologia da Dor
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Transdução
conversão do estímulo doloroso 
para um impulso nervoso no 
receptor sensorial
Transmissão
Impulso até a ME
Modulação
Ocorre na ME
Percepção
Dos estímulos dolorosos por 
várias Vias do cérebro
Fisiologia da Dor
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Transmissão dos sinais da dor
Fibras periféricas que transmitem os sinais dos receptores até a ME
Trato Neospinotalâmico – Dor Rápida 
Fibras ascendem a ME > Tronco Encefálico > Tálamo > 
Córtex Cerebral 
Trato Paleoespinotalâmico – Dor Lenta 
Fibras ascendem a ME > Tronco Encefálico (raramente 
chegam no córtex cerebral)
(Glutamato e Substância P)
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Supressão da Dor
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- Encefalinas - beta-endorfina e dimorfina
- Serotonina 
Inibem fibras de dor pré e pós-sinapses
- Analgesia
Aine, Corticóides e Opióides
Duram minutos a horas bloqueando sinais de dor
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Equilíbrio
É a modalildade sensorial 
Envolvida na percepção do 
Posicionamento corporal
Sistema Vestibular
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Aparelho Vestibular
- Localizado na orelha interna
- Informações sensações e equilíbrio
Síndrome Vestibular
- Tontura, andar em círculos, Head Tilt
Constituído pelo Labirinto Ósseo e Labirinto Membranoso
- Canais semicirculares, Sáculo e Útriculo
- Cóclea
Sistema Vestibular
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- Mácula
área sensorial do Sáculo e Utrículo
- Ampola
área sensorial das áreas semicirculares
Formados por células ciliadas (receptoras), matriz gelatinosa ou 
líquidas 
Vlll NC - Vestibulococlear
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Visão
É a modalildade sensorial 
Envolvida na percepção
Da Luz
Sistema Visual
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Dos sentidos é o sistema mais importante... 
Sistema Visual
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CRISTALINO
O olho focaliza a imagem mudando a forma do cristalino
Acomodação Visual
Objeto Longe
Cristalino fica mais achatado, ligamentos relaxados
Objeto Perto
Forma mais convexa, esférica, contrações músculos ciliares
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Sistema Visual
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RETINA
- Mais Nobre
Células
Fotorreceptoras (bastonetes e cílios), Bipolares, 
Amácrimas, Ganglionares
Sensibiliza células fotorreceptoras
PA percorre as células bipolares, ganglionares até o NC ll
Bastonetes: Visão Noturna Cílios: Visão Diurna (Cores)
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Sistema Visual
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HUMOR AQUOSO
Determina Pressão Intraocular
Câmara Anterior e Posterior
Caso haja obstrução da absor-
ção, a Pressão intraocular
Aumenta Levando a patologias
como o Glaucoma
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Audição
É a modalildade
sensorial envolvida com a detecção do Som
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Sistema Auditivo
Muitas Espécies mais desenvolvidas que outras
As ondas sonoras são vibrações mecânicas 
de moléculas no ambiente externo caracteriza-
dos por fases alternadas de condensação (alto)
e rarefação (baixo). 
O som é a sensação produzida quando
as ondas atingem a membrana timpânica
Orelha Externa -> Orelha Interna
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Sistema Auditivo
A orelha média transfere as vibrações do tímpano através dos 3 
ossos auditivos (martelo, bigorna e estribo) para a orelha interna;
A orelha interno possui 2 sistemas de receptores (sistema vestibular 
e cóclea)
Na cóclea está o sistema receptor ciliado chamado Órgão de Corti, 
que transforma ondas sonoras em PA ao longo do nervo vestibulococlear
até o córtex cerebral.
Surdez: 
Em animais jovens é causada por defeitos congênitos na cóclea, 
geralmente ligadas a animais de pelo branco (dálmata)
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Paladar
É a modalildade
sensorial envolvida 
com o Reconheci-
mento do sabor
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Paladar
Há evidências que a seleção dos alimentos é complementar às 
necessidades fisiológicas. 
Receptores do paladar/botões gustativos:
localizados na cavidade oral (língua) e faríngea
Caminho do paladar: receptores do paladar  nervo 
glossofaríngeo, facial ou vago  bulbo ou ponte encefálica 
córtex cerebral. 
- Temperatura do Alimento
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Preferências de sabores entre as espécies
+ maior; - menor; 0 indiferente; ? Não se sabe
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Olfato
É a modalildade
sensorial envolvida 
Nos Odores
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Sistema Olfativo Principal
Detecta substâncias transportadas pelo ar
Narinas, cavidades nasais, epitélio olfatório (células 
receptoras), nervos olfatório e bulbos olfatório.
Neurônios olfatórios têm cílios com receptores 
olfatórios que se ligam a moléculas de odor, causando 
uma resposta elétrica (PA) que se espalha através 
do neurônio sensorial para as fibras do nervo olfatório 
bulbo olfatório
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Sistema Olfativo Acessório
Detecta estímulos químicos não voláteis, o que requer contato 
físico com a fonte do odor (feromônios).
Órgão Vômeronasal
(VNO): cobras, lagartos, gatos, cães, ungulados, e 
alguns primatas, O VNO contém os corpos celulares dos neurônios 
sensoriais que os feromônios e forma um PA  bulbo olfatório 
acessório  hipotálamo. 
Vários mecanismos comportamentais estão envolvidos no transporte 
de substâncias para o VNO (Flehmen). 
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O olfato está intimamente ligado à nutrição (misturas 
aromáticas para palatabilidade)
Na reprodução animais são atraídos e estimulados sexualmente 
pelos sinais químicos produzidos pelo sexo oposto; 
O reconhecimento individual, reconhecimento materno e o 
estabelecimento da dominância tem relação com os sinais 
olfativos; 
As fontes dessas mensagens químicas são múltiplas: glândulas 
da pele, urina, saliva, fezes, secreções vaginais; 
Sistema Olfativo
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É a modalildade sensorial envolvida 
Na captação de temperatura corpórea
Temperatura
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Para manter a homeostasia deve-se manter a temperatura ideal no
organismo, sem hipertermia ou hipotermia.
Receptores de temperatura
superficial (pele) e central (Hipotálamo)
Poiquilotermos: temperaturas corporais se ajustam conforme a 
temperatura ambiente
Homeotermos: mantém a temperatura corporal constante. Sua taxa 
metabólica é constantemente elevada a fim de produzir calor necessário. 
Termorregulação
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A temperatura do corpo depende do balanço entre o ganho
e a perda de calor.
Ganho: 
metabolismo (produção pelos alimentos) e fontes externas
(sol)
Perda: 
convecção, condução, irradiação e evaporação
Termorregulação
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1. PERCA DE CALOR
CONVECÇÃO
o calor perdido por convecção depende do gradiente
térmico entre a pele do animal e o fluído que a recobre (ar, água). 
(Piloereção, pêlos mais longos e aumento de gordura subcutânea
diminuem a perda)
CONDUÇÃO
perda de calor através do contato com uma superfície
mais fria. (Mesa cirúrgica, piso de concreto para leitões recém
nascidos)
Termorregulação
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IRRADIAÇÃO
perda de calor à distância para um objeto mais frio, 
através de radiação eletromagnética. (Paredes sem isolamento, 
mesmo com ar aquecido)
EVAPORAÇÃO
secreções das vias respiratórias são convertidas em vapor 
de água e difusão da água através da pele (suor e saliva). É a únicaforma de perda de calor disponível quando a temperatura ambiente
excede à corporal.
A sudorese ocorre através das glândulas
sudoríparas (pouca importância em cães e suínos).
Termorregulação
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2. PRODUÇÃO DE CALOR
METABOLISMO
Os nutrientes produzem calor (carboidratos, 
gorduras, proteínas)
TREMOR
É um mecanismo para aumentar a produção de calor
metabólico
HORMÔNIOS
Calor metabólico sem tremor (T3 e T4, catecolami-
nas,aumentam o calor, pois aumentam metabolismo)
Termorregulação
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3. TRANSFERÊNCIA DE CALOR NO CORPO
O calor é produzido inicialmente pelos músculos dos 
membros e no fígado;
É eliminado pela pele e trato respiratório;
É necessário a distribuição (principalmente pelo sangue) 
do mesmo pelo corpo;
Termorregulação
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No calor as arteríolas da pele se 
dilatam  ↑ fluxo sanguíneo na 
periferia  aquece a periferia 
 ↑ a perda de calor pela pele 
No frio as arteríolas da pele se 
contraem  ↓ fluxo sanguíneo 
na periferia  ↓ diminui a 
perda de calor pela pele.
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REDE CAROTÍDEA
A artéria carótida forma uma rede envolta em um seio de sangue 
venoso mais frio procedente da cavidade nasal resfriando o sangue 
proveniente da artéria caróti-
da que se dirige ao cérebro e
proporcionando uma tempe-
ratura mais adequada para o
mesmo
Termorregulação
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Termorregulação
Bolsa Gutural
O Sangue da 
Carótida é resfriado 
Pela bolsa gutural
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REGULAÇÃO DA TEMPERATURA
Existem sensores periféricos de temperatura em
vários locais do corpo (pele e vísceras) e sensores centrais
(hipotálamo) que enviam informações para o cérebro para 
aumentar ou diminuir a perda de calor. 
Termorregulação
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Termorregulação
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HIPERTERMIA (pirexia)
Resposta a uma elevação do ponto de ajuste termorregulatório de um 
animal, geralmente em um início de uma patologia (infecção). Microorganismos
estimulam a inflamação que eleva o ponto de ajuste no hipotálamo iniciando no 
animal um processo de conservação e produção de calor até que o patógeno seja
destruído e o ponto de ajuste diminui. 
INTERMAÇÃO
ocorre quando a produção ou ganho de calor excede a perda de calor, de 
modo que a temperatura corporal se eleva a níveis perigosos (animal em local 
fechado)
Termorregulação
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HIPOTERMIA
ocorre quando a perda de calor excede a produção de modo que a 
temperatura corporal diminui a níveis perigosos.
Termorregulação
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THE END