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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE ENFERMAGEM MARLA BRENDA PIRES COIMBRA RENATA APARECIDA FARIA DE ARAUJO AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM RONDONÓPOLIS – MT 2020 2 MARLA BRENDA PIRES COIMBRA RENATA APARECIDA FARIA DE ARAUJO AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM Trabalho de Curso apresentado como requisito parcial para aprovação e obtenção do título de Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Rondonópolis. Orientador(a): Profa. Drª Helen Cristina Fávero Lisboa RONDONÓPOLIS – MT 2020 3 SUMÁRIO Resumo..........................................................................................................................7 Abstract..........................................................................................................................8 1. Introdução..................................................................................................................8 2. Metodologia.............................................................................................................11 3. Resultados...............................................................................................................12 4. Discussão.................................................................................................................16 5. Conclusão................................................................................................................19 6. Referências Bibliográficas.....................................................................................20 7. Anexo........................................................................................................................23 8. Apêndice A...............................................................................................................30 9. Apêndice B...............................................................................................................32 4 MARLA BRENDA PIRES COIMBRA E RENATA APARECIDA FARIA DE ARAUJO AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM Trabalho de Curso submetido à Banca Examinadora apresentado como requisito parcial para Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem. Data de aprovação: 18/05/2010. Nota: 9,5 Banca examinadora: Profa. Dra. Helen Cristina Fávero Lisboa Orientador(a) Curso de Enfermagem - ICEN/UFR Profa. Dra. Letícia Silveira Goulart Membro Efetivo Curso de Enfermagem - ICEN/UFR Profª. Drª. Lorena Araujo Ribeiro Gonçalves Membro Efetivo Curso de Enfermagem - ICEN/UFR 5 MARLA BRENDA PIRES COIMBRA E RENATA APARECIDA FARIA DE ARAUJO AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM Trabalho de Curso submetido à Banca Examinadora apresentado como requisito parcial para Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem. Data de aprovação: 18/05/2010. Conceito: Aprovadas Banca examinadora: Profa. Dra. Helen Cristina Fávero Lisboa Orientador(a) Curso de Enfermagem - ICEN/UFR Profa. Dra. Letícia Silveira Goulart Membro Efetivo Curso de Enfermagem - ICEN/UFR Profª. Drª. Lorena Araujo Ribeiro Gonçalves Membro Efetivo Curso de Enfermagem - ICEN/UFR 6 AGRADECIMENTOS Dedico este trabalho em primeiro lugar a Deus, que meu deu saúde e forças para superar todos os momentos difíceis a que me deparei ao longo da minha graduação, ao meu pai Abel, e minha mãe Remilce, por serem essenciais na minha vida e a toda minha família, irmãos João Vitor e Anny Vitória. Ao meu noivo Leonardo que teve paciência e sempre me apoiou. Aos meus padrinhos Regina e Junior que sempre me incentivaram a ser uma pessoa melhor e não desistir dos meus sonhos. Aos meus tios Rita e Silvano que me acolheram em Rondonópolis me proporcionando um lar enquanto meus pais tiveram ausentes e fizeram me sentir em casa, aos meus primos Cleyton e Fabiana que no começo da faculdade me ajudava com carona. Gostaria de deixar o meu profundo agradecimento a minha dupla de TCC e amiga Marla que levarei para vida toda, que me incentivou durante os anos de graduação e na elaboração do meu TCC. E minhas amigas Thays, Mari e Karina, que nos deram toda força e sempre estiveram conosco, mesmo com a distância e torcendo pelo nosso sucesso. São amizades que a faculdade nos deu de presente. E minha orientadora Helen por todo apoio e paciência ao longo da elaboração do meu projeto final, obrigada por todo conhecimento dado e por ser essa mulher e profissional incrível que sempre esbanjou simpatia, doçura e compreensão conosco. (Agradecimentos Renata) Quero de antemão destacar que as muitas palavras não poderão expressar a minha gratidão ao Deus criador, Senhor e Mestre da vida, que me ensinou a não ter medo de viver e a superar os momentos mais difíceis da vida, gratidão por ter me dado saúde, ânimo, persistência e uma família linda que sempre me apoiou. Agradeço a minha mãe Marta, meu pai Edvaldo pelo amor, incentivo e cuidado, pois são a razão da minha dedicação, agradeço aos meus irmãos Eduarda e Ítalo, a minha cunhada Johana e minha sobrinha Dasha pelo apoio e carinho que me motivaram sempre a continuar. Agradeço imensamente a Renata Araujo minha amiga, companheira e parceira de TCC pela confiança, apoio e amizade que construímos na graduação e que levarei por toda a vida. Agradeço as minhas amigas Petriny, Renata Silva, Letícia, Ellen, Thays, Mariely e Karina por todo encorajamento, pelas orações e pela a amizade verdadeira que me deram ânimo para prosseguir. Um profundo agradecimento a professora e orientadora Helen pelos ensinamentos que me permitiram ser uma pessoa e profissional melhor. Agradeço a confiança, o carinho e dedicação que teve conosco durante a trajetória na construção do Trabalho de Conclusão de Curso. (Agradecimentos Marla) 7 Avaliação do uso de antidepressivos e ansiolíticos por acadêmicos do curso de enfermagem Evaluación del uso de antidepresores y ansiolíticos por estudiantes del curso de enfermería Evaluation of the use of antidepressants and anxiolytics by students of the nursing course Helen Cristina Fávero Lisboa*; Marla Brenda Pires Coimbra**; Renata Aparecida Faria de Araujo***; *Farmacêutica. Mestre e Doutora em Biotecnologia. Docente Adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Rondonópolis, MT, Brasil. E-mail: helcrisiq@yahoo.com.br **Acadêmica do curso de Enfermagem. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Rondonópolis, MT, Brasil. E-mail: marlabrendapires7@gmail.com. ***Acadêmica do curso de Enfermagem. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Rondonópolis, MT, Brasil. E-mail: re_araujo18@outlook.com.br. RESUMO Enquadradamento: Pesquisas evidenciam sintomas depressivos e de ansiedade entre acadêmicos de enfermagem, que mediante expectativas, desafios e incertezas ao longo do curso, ainda convivem condição estressante relacionadas ao paciente. Mediante este contexto ocorre a busca por ajuda, sendo frequente nesse momento o início do uso de psicofármacos. Objetivo: Avaliar o perfil sociodemográfico e uso de antidepressivos e ansiolíticos por acadêmicos do curso de Enfermagem. Metodologia: Pesquisa quantitativa, exploratória e descritiva. Utilizou-se como instrumento um questionário contendo perguntas sobre o perfil sociodemográficoe uso de antidepressivos e ansiolíticos. Resultados: Foram entrevistados 79 alunos e destes, 13 (16,4%) afirmaram fazer uso de antidepressivos e/ou ansiolíticos. Conclusão: Verificou-se a necessidade de ações voltadas para o acolhimento e escuta dos acadêmicos da área de enfermagem em relação aos transtornos depressivos e de ansiedade, e quanto ao uso racional e seguro dos psicofármacos, minimizando o sofrimento mental e as consequências do uso indevido dos fármacos. Palavras-chave: Ansiolíticos, antidepressivos, saúde mental, curso de enfermagem RESUMEN Marco Textual: Las investigaciones muestran síntomas de depresión y ansiedad entre los estudiantes de enfermería, que a través de expectativas, incertidumbres y desafios a lo largo del curso, aún coexisten con la condición estresante relacionada con el paciente. A través de este contexto se busca ayuda, siendo frecuente en este momento el uso de psicofármacos. Objetivo: Evaluar el perfil sociodemográfico y el uso de antidepresivos y ansiolíticos por parte de los estudiantes del curso de Enfermería. Metodología: Investigación cuantitativa, exploratoria y descriptiva. Se utilizó como instrumento un cuestionario que contenía preguntas sobre el perfil sociodemográfico y el uso de antidepresivos y ansiolíticos. Resultados: Se entrevistó a 79 estudiantes y de éstos, 13 (16,4%) afirmaron usar antidepresivos y/o ansiolíticos. Conclusión: Se hace necesario adoptar medidas encaminadas a acoger y escuchar a los estudiamtes de enfermería en relación con los trastornos depresivos y de ansiedad y con el uso racional y seguro de drogas psicoactivas, reduciendo al mínimo el sufrimiento mental y las consecuencias del uso inadecuado de drogas psicotropicas. Palabras clave: Ansiolíticos, antidepresivos, salud mental, curso de enfermería mailto:helcrisiq@yahoo.com.br mailto:marlabrendapires7@gmail.com mailto:re_araujo18@outlook.com.br 8 ABSTRACT Background: Research shows symptoms of depression and anxiety among nursing students, which through expectations, uncertainties and challenges throughout the course, still coexist with the stressful condition related to the patient. It is through this context that help is sought, and the use of psychotropic drugs is frequent at this time. Objective: To evaluate the sociodemographic profile and the use of antidepressants and anxiolytics by students of the Nursing course. Methodology: Quantitative, exploratory and descriptive research. A questionnaire containing questions on the sociodemographic profile and the use of antidepressants and anxiolytics was used as an instrument. Results: Seventy-nine students were interviewed, and of these, 13 (16.4%) claimed to use antidepressants and/or anxiolytics. Conclusion: There is a need for measures aimed at welcoming and listening to nursing students regarding depressive and anxiety disorders and the rational and safe use of psychoactive drugs, minimizing mental suffering and the consequences of inappropriate use of psychotropic drugs. Key words: Anxiolytics, antidepressants, mental health, nursing course INTRODUÇÃO Atualmente, os estudos epidemiológicos em saúde mental têm permitido maior compreensão da prevalência dos transtornos mentais e suas consequências no âmbito pessoal, familiar e social. Dessa forma, são estudados os transtornos mentais comuns (TMC), onde se incluem ansiedade e depressão, que irão expor um limiar entre saúde e doença, acarretando variações na qualidade de vida, com prejuízos e limitações, gerando um importante problema de saúde (Bener & Tewfik, 2006). Entre os universitários, o índice de transtornos tem aumentado no último século. Isso acontece em decorrência de pressões exercidas por uma modernização da sociedade, cada vez mais tecnológica e competitiva, acentuando as transformações econômicas e culturais (Ferreira et al., 2009), uma fase de incertezas e desafios que poderão culminar em sentimentos de depressão e/ou ansiedade. Pesquisas brasileiras evidenciam relatam que 15 a 29% dos acadêmicos apresentam algum transtorno psíquico (Sakae, Padão & Jornada, 2010). Destaca-se nesse contexto estudantes da área de saúde, que convivem com o sofrimento humano durante a sua formação, aumentando a probabilidade de desenvolver quadros depressivos (Vallilo, Danzi, Gobbo & Hübner, 2011). Tal situação, associada à outros fatores estressantes relacionados ao processo saúde, doença e morte geram conflitos que exigem esforços para maior adaptação, necessitando traçar estratégias que possibilitem a superação (Marchi, Bárbaro, Miasso, & Tirapelli, 2013). Diante desse cenário, ocorre a busca por estratégias que visem essa adaptação, incluindo a procura por ajuda, sendo frequente nesse momento o início do uso de psicofármacos, o que muitas vezes ocorre de forma indevida (Picolotto, Libardoni, Migott & Geib, 2010). 9 Nesse contexto, considerando o aumento da prevalência de transtornos mentais entre os estudantes universitários e as consequências do tratamento inadequado, o trabalho realizado teve como objetivo avaliar o perfil e uso de antidepressivos e ansiolíticos por acadêmicos do curso de Enfermagem. ENQUADRAMENTOS A depressão se define como um transtorno de humor crônico caracterizado por sentimento de tristeza, perda de apetite, dificuldade de concentração, irritabilidade, indisposição entre outros sintomas, que ocasionam consequências negativas na qualidade de vida do indivíduo e de seus familiares. E considerando o impacto social e aumento do número de casos, constitui um grave problema de saúde pública (Ribeiro et al., 2014). A ansiedade se caracteriza por inquietação, distúrbios de sono, fadiga, dificuldade de concentração. Sintomas que incidem de forma negativa na vida do indivíduo, além de afetar a percepção motora e intelectual (Fernandes et al., 2017). Ambos os transtornos, produzem morbidade desordenada bem como uso dos serviços de saúde (Chaves et al., 2015). A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a população mundial é representada por cerca de 30% de crianças e 14,2% adolescentes (ONU, 2012). O grupo de adolescente apresentando vulnerabilidade com elevadas taxas de mortalidade, onde umas das principais causas são as doenças psicoemocionais, que nos dias atuais começaram a aparecer com maior frequência entre os jovens, revelando altas taxas de prevalência de transtornos mentais nessa faixa etária. Estima-se que no mundo, um entre quatro a cinco jovens apresenta algum transtorno mental, e no Brasil uma prevalência de 7 a 12,7% (Thiengo, Cavalcante & Lovisi, 2014). Quando o cenário é o ambiente acadêmico, a situação torna-se ainda mais preocupante. Ainda que haja sentimentos positivos pelo ingresso na universidade, trata-se de uma fase de vulnerabilidades e de muitas expectativas, que por sua vez podem gerar situações de ansiedade em razão da insegurança e preocupações com o futuro, contribuindo para o surgimento do transtorno (Peuker, Fogaça & Bizarro, 2006). Nesta fase ocorrem diversas mudanças na vida dos estudantes, um período marcado por desafios e incertezas que pode ser a origem de problemas de saúde mental, como a ansiedade e depressão seguida dos comportamentos suicidários (Gonçalves, Freitas & Siqueira, 2011). Ao ingressarem no ambiente acadêmico, os estudantes vivenciam grande carga de estresse, decorrente de cobranças pessoais, familiares, condição financeira, convivência com novos colegas, tempo desordenado de sono associado a longas 10 horas de estudo (Dehghan-nayeri & Adib-Hajbaghery, 2011). Além disso, deve-se considerar a transição entre a fase de adolescente e a de adulto onde ocorrem transformações fisiológicas, neurológicas e psicológicas que contribuem para que os estudantes vivenciem a adaptação a um novo papel social (Ferreira et al., 2009). Todo esse processo acontece numa fase crucial da vida do estudante medianteàs responsabilidades e incertezas, dificuldades e preocupações, conflitos pessoais, distanciamento da família e amigos com sentimentos de solidão. Estas situações tornam-se ainda mais preocupantes quando o estudante encara o suicídio como a única saída para as suas dificuldades e problemas (Gonçalves, Freitas & Siqueira, 2011) Dentre os universitários, os da área da saúde merecem especial atenção, com maior nível de ansiedade, em relação aos de a outras áreas de ensino (Dehghan- nayeri & Adib-Hajbaghery, 2011). Estudantes dessa área, incluindo os de enfermagem, vivenciam durante a graduação situações que geram ansiedade (Marchi, Bárbaro, Miasso, & Tirapelli, 2013), desencadeada por diversos fatores como a rotina na pratica clínica, o convívio com o sofrimento humano, a presença dos tutores no cenário da prática associado ao medo de cometer erros, sentimentos exclusão pelo corpo clínico (Melincavage et al., 2011), além da condição altamente estressante do processo de morte e morrer de um paciente (Lima, Nietsche & Teixeira, 2012), um período de vulnerabilidades onde é frequente o início de terapias medicamentosas. Diversas formas de tratamento vêm sendo utilizadas para transtornos dessa natureza, desde medidas psicoterápicas até terapias farmacológicas. Dentre os fármacos mais prescritos no mundo, estão os benzodiazepínicos, utilizados como ansiolíticos e hipnóticos, possuindo ainda ação como relaxante muscular e anticonvulsivante (Auchewsk, Andreatini, Galduróz & Lacerda, 2004). Vale ressaltar que além dos efeitos terapêuticos, os benzodiazepínicos apresentam importante interação com o álcool e outras drogas podendo levar à morte, além de apresentar potencial para o abuso e dependência, abstinência, tolerância e prejuízos psicomotores (Cruz et al., 2006). Estudos recentes mostram que é alta a incidência de transtornos mentais e de consumo de psicofármacos entre alunos de enfermagem (Furegato, Santos & Silva, 2009), uma preocupação que requer ações de enfrentamento a tal quadro, incluindo a estruturação de um plano educacional, onde sejam fornecidas além do apoio psiquico, informações adequadas sobre os psicofármacos utilizados, seus riscos, benefícios e e uso racional (Istilli et al., 2010). 11 HIPÓTESES H1: Existe a prática da automedicação entre os acadêmicos de enfermagem H2: Existe o desconhecimento dos acadêmicos de enfermagem sobre o uso adequado e racional dos antidepressivos e/ou ansiolíticos? H2: Existe fragilidade na assistência prestada pelas equipes de saúde competentes aos acadêmicos? MÉTODOLOGIA Foi realizada uma pesquisa de caráter quantitativo com delineamento transversal, não experimental, por meio de avaliação exploratória e descritiva. A coleta de dados aconteceu no período de agosto de 2019 a fevereiro de 2020, através de entrevista, utilizando-se um questionário elaborado com perguntas objetivas que faziam referência à dados de identificação sociodemográficos e uso de antidepressivos e ansiolíticos e a assistência prestada pelas equipes de saúde. As entrevistas foram realizadas individualmente nas dependências da Universidade Federal de Rondonópolis, em local reservado para garantir a privacidade do participante. A amostra foi selecionada intencionalmente conforme disponibilidade do acadêmico no local da pesquisa. A população do estudo foi constituída por acadêmicos do curso de enfermagem com idade igual ou superior a 18 anos, que estavam regularmente matriculados no curso e que aceitaram participar da pesquisa assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Estes foram abordados pessoalmente em seu local de estudo, onde lhe foi apresentado os objetivos da pesquisa, riscos e benefícios de sua participação e garantia de sigilo durante toda a pesquisa, inclusive na divulgação da mesma. Foram excluídos da pesquisa os alunos que não possuem vínculo com a UFR/CUR; pós-graduandos; alunos ouvinte e especiais e os pesquisadores envolvidos no projeto. A coleta de dados ocorreu no período matutino e vespertino de acordo com o horário de funcionamento do curso. Os dados obtidos foram tabulados e calculados com a utilização do Software Microsoft Excel 2013 e os resultados apresentados em tabelas de forma descritiva, utilizando frequências relativa e absoluta. A pesquisa foi pautada na Resolução 466/2012, que dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos do Conselho Nacional de Saúde (CNS). As entrevistas foram iniciadas após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em pesquisa (CAAE: 96080718.0.0000.8088). 12 RESULTADOS A frequência de participantes que utilizam ansiolíticos e/ou antidepressivos foi de 13 estudantes, perfazendo um total de 16% dos 79 participantes da pesquisa. A amostra é composta em sua maioria por mulheres (93,67%), solteiros (81,01%), sem filhos (88,61%), que não trabalha (63,29%) e residem com a família (83,54%). Prevalece a renda familiar entre 2 a 3 salários mínimos (29,11%) e que não possui plano de saúde (50,63%) (Tabela 1). Tabela 1 Perfil sócio/econômico/demográficas dos acadêmicos de enfermagem. UFR/Rondonópolis/2019-2020. Variáveis N (79) Frequência (%) Gênero Masculino Feminino 5 74 6,33 93,67 Estado Civil Solteiro Casado 64 15 81,01 18,99 Filhos Não possui Possui 70 9 88,61 11,39 Trabalha Sim Não 29 50 36,71 63,29 Possui plano de saúde Sim Não 39 40 49,37 50,63 Reside com Família Amigos Sozinho 66 2 11 83,54 2,53 13,92 Renda familiar Até 1 salário mínimo Entre 1 e 2 salários mínimos Entre 2 e 3 salários mínimos Entre 3 e 4 salários mínimos Entre 4 e 5 salários mínimos Acima de 5 salários mínimos 8 21 23 11 6 10 10,13 26,58 29,11 13,92 7,59 12,66 13 Quando os usuários de antidepressivos e/ou ansiolíticos foram questionados sobre o qual psicofármaco em uso, muitos alegaram não lembrar o nome, mas citaram classe do medicamento com alguns dos entrevistados fazendo uso de mais de uma. Dessa forma, os fármacos foram agrupados por classes sendo citados os ansiolíticos (52,63%), antidepressivos (21,05%), antipsicóticos (10,52%), estabilizadores de humor (10,52%) e fitoterápicos (5,26%). A ansiedade foi a principal indicação de uso do medicamento (61,54%) e em seguida a depressão (30,77%). Quanto ao profissional responsável pela prescrição do medicamento, 46,15% referiu obtê-lo mediante indicação realizada por psiquiatra. Um percentual de 92,31% faz uso diário, tendo adquirido através da farmácia privada (92,31%) e iniciado a medicação após ingresso na Universidade (61,54%). A maioria utiliza a medicação de 1 a 5 anos (38,46%), e não faz uso de outro medicamento além do psicofármaco citado (69,23%) (tabela 2). Quanto ao conhecimento dos entrevistados acerca do psicofármaco em uso, 61,54% afirmaram não terem alterado a dosagem sem consultar o médico e 76,92% asseguraram conhecimento sobre os efeitos adversos do medicamento em uso. Quanto aos ansiolíticos/antidepressivos 76,92% referiram acreditar que tais medicamentos podem causar dependência, tolerância. Dos participantes, 84,62% dizem saber que a remoção do medicamento no final do tratamento deve ser feita de maneira gradual e 53,85% declararam ter interrompido o tratamento em algum momento sem consultar o médico. Sobre dúvidas ao tratamento ou medicamento, 69,23% afirmou não possuí-las (Tabela 3). A população estudada declara ter recebido orientação através do médico prescritor (76,92%) e todos consideram importante essa orientação, no entanto nem todos foram orientados (69,23%) e consideram importantes os serviços de saúde da sua ESF para o seu tratamento (53,85%) (Tabela 4). 14Tabela 2 Distribuição acadêmicos de enfermagem de acordo com o antidepressivos/ansiolítico em uso. UFR/Rondonópolis/2019-2020. Variáveis N (%) Qual foi a indicação para o uso? Ansiedade Depressão Outra 8 4 1 61,54 30,77 7,69 Quem prescreveu: Psiquiatra Clínico geral Neurologista Outro 6 3 1 3 46,15 23,08 7,69 23,08 Uso Diário Esporadicamente quando acha necessário 12 1 92,31 7,69 Quando começou a usar Antes do ingresso na Universidade Após o ingresso na Universidade 5 8 38,46 61,54 Onde adquiri o medicamento Farmácia da rede pública Farmácia Privada 1 12 7,69 92,31 Tempo de Uso Menos de 6 meses 6 meses a 1 ano 1 a 5 anos 3 5 5 23,08 38,46 38,46 Faz uso de outro medicamento além do ansiolítico/antidepressivo Não Sim 9 4 69,23 30,77 15 Tabela 3 Distribuição dos estudantes de enfermagem de acordo com seu conhecimento sobre o ansiolítico/antidepressivo em uso. UFR/Rondonópolis/2019-2020 QUESTÕES SIM NÃO NÃO SABE (%) n (%) n (%) n Já aumentou ou diminuiu a dose sem consultar o médico? 38,46 5 61,54 8 0 0 Conhece as ações e os efeitos adversos do medicamento que utiliza? 76,92 10 23,08 3 0 0 Os ansiolíticos/antidepressivos podem causar dependência? 76,92 10 0 0 23,08 3 Os ansiolíticos/antidepressivos podem causar tolerância? 76,92 10 0 0 23,08 3 A remoção do medicamento no final do tratamento deve ser feita de maneira gradual? 84,62 11 0 0 15,38 2 Em algum momento você interrompeu o tratamento sem consultar o médico? 53,85 7 46,15 6 0 0 Tem dúvidas sobre o tratamento ou sobre o medicamento? 30,77 4 69,23 9 0 0 16 Tabela 4 Distribuição dos estudantes de enfermagem, usuários de antidepressivos/ansiolíticos, de acordo com a opinião sobre a importância da orientação no tratamento. Variáveis N=13 % Considera a orientação sobre o tratamento importante? Sim Não Não sabe 13 0 0 100 0 0 Você recebeu essa orientação? Sim Não 9 4 69,23 30,77 Qual o profissional da saúde o fez? Médico prescritor Farmacêutico Enfermeiro Outro profissional 10 1 1 1 76,92 7,69 7,69 7,69 Em que aspecto a orientação interfere? Aumento da confiança na terapia Aumento da segurança na terapia Aumento da efetividade na terapia Reduz efeitos indesejados Reduz interação com outras drogas Todos 6 2 2 1 2 4 46,15 15,38 15,38 7,69 15,38 30,77 Você considera importante os serviços de saúde da sua ESF para o seu tratamento? Sim Não 7 6 53,85 46,15 DISCUSSÃO Nossos resultados apontam no curso de enfermagem, maior percentual de mulheres (93,67%), entretanto, deve-se considerar que no curso de enfermagem prevalece acadêmicos do sexo feminino. O curso em período integral e o tempo ocupado pelas atividades acadêmicas diminui a possibilidade do estudante trabalhar, podendo acarretar em dificuldades financeiras que geram outras problemas como a redução da capacidade de raciocínio e redução do desempenho escolar com consequente sentimento depressivo expresso pela tristeza, culpa e impotência (Amaducci, Mota & Pimenta, 2010). Além de todos esses agravantes, a baixa renda das famílias, pode desencadear preocupações exageradas no estudante, o que também pode interferir no seu desempenho (Filho & Junior, 2013). 17 Na pesquisa realizada, dos 79 alunos entrevistados, 13 (16,4%) afirmaram usar antidepressivos e/ou ansiolíticos, um resultado semelhante ao encontrado por (Istilli et al., 2010) no qual foi identificado 19% dos estudantes de enfermagem utilizando tal classe de medicamentos. Outro estudo realizado em um curso de graduação em Enfermagem no Estado de Minas Gerais evidenciou que 26% dos 72 alunos entrevistados usavam antidepressivos, sendo a maioria do sexo feminino (79%) (Filho & Junior, 2013). Uns elevados percentuais (61,54%) dos participantes disseram fazer uso de psicofármaco por motivo de ansiedade. Estudos mostram ser comum entre estudantes de enfermagem, o uso indevido de benzodiazepínicos, não se considerando os danos decorrentes de seu uso como os prejuízos nas funções cognitivas e psicomotoras relacionados à administração prolongada da droga, independente da dose (Picolotto, Libardoni, Migott & Geib, 2010). Estes efeitos estão associados à depressão do sistema nervoso central causada pelo fármaco que pode ter como consequência o prejuízo na memória, diminuição da atividade psicomotora além de da possibilidade de causar dependência, tolerância, potencialização do efeito depressor quando em uso concomitante com o álcool e outras drogas depressora (Ortega-Pérez, Costa-Júnior & Vasters, 2011). De modo geral, jovens acadêmicos estão mais vulneráveis a alterações emocionais em decorrência de condição social a que estão sujeitos. Apesar de preparados biologicamente, vivenciam a transformação psicológica, podendo ter imaturidade para assumir o novo ritmo de vida imposta pela jornada acadêmica, sobrecarga de estudos, distanciamento da família, alimentação irregular, entre outros (Eisenberg, Hunt, Speer & Zivin, 2011). Este resultado vem ao encontro da literatura sobre a temática, que aponta maior prevalência de depressão entre jovens universitários, inclusive entre aqueles do curso de medicina e enfermagem. No entanto, pesquisa realizada em Ribeirão Preto- SP, foram evidenciados valores superiores para este indicador (86,6%), no qual os entrevistados declararam o início da prática da automedicação na 1ª etapa do curso sem diferença significativa entre os anos e sem relação com o conhecimento adquirido ao longo da formação, estando provavelmente relacionada a hábitos já existente entre os ingressantes (Silva et al., 2012). O sofrimento mental, em especial aqueles relacionados à ansiedade e depressão, têm se tornado bastante frequentes nas últimas décadas. Este aumento pode ser atribuído à maior frequência de diagnósticos na população, aos novos fármacos disponíveis no mercado farmacêutico e às novas indicações dos medicamentos existentes (Rocha & Werlang, 2013) 18 Em nosso estudo a maior parte dos acadêmicos entrevistados disseram fazer uso de ansiolíticos (52,63%), concordante com uma pesquisa realizada em uma universidade pública do município de Recife que encontrou a maior parte dos acadêmicos em uso de ansiolíticos (31,3%) (Aquino, Barros & Silva, 2010). Em pesquisa semelhante realizada em uma Escola de Enfermagem pública do Estado de São Paulo, foram encontrados 19% dos alunos em uso de antidepressivos, semelhante ao estudo apresentado, onde 21,05% dos estudantes do curso de enfermagem faziam uso da mesma classe de medicamento (Istilli et al., 2010). A utilização de psicofármacos muitas vezes são realizadas de forma irracional, fato que ocorre por diferentes motivos entre eles a automedicação, erro de prescrições e aumento de enfermidades relacionadas a transtornos mentais (Orlandi & Noto, 2005). É importante ressaltar que o uso crônico dessas substâncias, podem resultar na dependência química (Gruber & Mazon, 2014), e a abstinência vem a ser um importante fator relacionado a severo prejuízo à vida social, considerando sintomas como à irritabilidade, à insônia excessiva, sudorese, à dor no corpo a até convulsões (Carlini, Nappo, Galduróz & Noto, 2001). Diante disso, é possível afirmar que o uso irracional de ansiolíticos e/ou antidepressivos pode além de gerar problemas associados à intoxicação, causar impactos sociais e econômicos negativosrelacionados à dificuldades no aprendizado e nas relações familiares além do aumento gastos na saúde pública com tratamento de dependentes químicos (Lopes & Grigoleto, 2011). Em estudo realizado por (Marchi, Bárbaro, Miasso & Tirapelli, 2013), foi constatado 27% e 46% dos acadêmicos aumentaram a dose do medicamento e interromperam o tratamento sem consultar o médico. Em nossa pesquisa foi encontrado um percentual de 38,46% dos estudantes que já aumentaram ou diminuíram a dose do medicamento sem consultar o médico e 53,85 % já interrompeu o tratamento sem orientação médica, ainda que a maioria tenha respondido afirmar saber que a remoção do medicamento deve ser de maneira gradual (84,62). Diante dos dados citados, é necessário destacar os riscos inerentes ao aumento ou diminuição das doses sem indicação médica, lembrando que apesar de não haver comprovação quanto à redução da dose, esta deve ser feita com orientação do profissional para redução quando necessária de forma gradativa. Marchi e colaboradores (2013) destacaram em sua pesquisa, que 43,8% dos acadêmicos possuíam dúvidas quanto ao tratamento, um resultado semelhante ao encontrado em nossa pesquisa (30,77%). Muitas vezes a presença de dúvidas pode estar relacionada ao fato de um grande número de estudantes interromperem o tratamento e aumentar a dose do fármaco sem consulta médica. Faz-se, necessário a 19 execução de um plano assistencial que contemple ações de educação em saúde, com vistas a esclarecer dúvidas a respeito do psicofármaco, alertando quanto aos possíveis riscos e danos à saúde. Pesquisa destaca hegemonia do modelo biomédico que abrevia o tempo para questionamentos sobre a proposta terapêutica e a falta de iniciativa do paciente em questionar os profissionais sobre a medicação em uso (Ribeiro et al., 2014). Apesar de expressivo número de acadêmicos da amostra (46,15%) não considerar importante os serviços das Estratégia Saúde da Família para o tratamento, o mesmo constitui um campo oportuno para as práticas em saúde mental, seguindo a ótica da integralidade, universalidade e equidade do atendimento para com o usuário (Filho, Azevedo, Pinto & Silva, 2018). No estudo de Cunha et al., 2009 ressalta a contribuição do professor para criar vínculo com o estudante fortalecendo o processo de orientação, podendo contribuir para o aumento da confiança, segurança e conhecimento sobre tratamento medicamentoso. Dessa maneira destaca-se também, o papel de toda a equipe de saúde frente aos usuários de antidepressivos/ansiolíticos. De forma semelhante, outro estudo, descreve que para os estudantes entrevistados, a equipe de saúde e o professor podem ser os primeiros a atuar na detecção e manejo dos casos de transtornos depressivos e de ansiedade (Furegato, Santos & Silva, 2009). É essencial que o conhecimento desses profissionais seja usado para orientar seus acadêmicos de forma segura e adequada, reforçando o uso racional e consciente. Nesse contexto, é fundamental o estudo das relações entre transtornos mentais, atenção e desempenho acadêmico, considerando-se que as dificuldades apontadas como a falta de informação, percepção e apoio por parte dos professores e familiares acerca da depressão/ansiedade nos acadêmicos pode contribuir para o aumento das dificuldades enfrentadas. CONCLUSÃO Considerando que a amostra deste estudo é composta por estudantes enfermagem, chama a atenção que apesar dos acadêmicos afirmarem terem obtido orientações, existe um percentual de usuários que ainda possuem dúvidas quanto ao uso de antidepressivos e ansiolíticos. O fato de serem estudantes na área da saúde os mesmos deveriam ter o conhecimento e etsraem preparados para orientar pacientes em uso de psicofármacos. A motivo pelo desconhecimento não está clara em literaturas, mas pode incluir a falha da relação entre a teoria e a prática no ambiente universitário. 20 Tal achado aponta para a necessidade de ações voltadas para a valorização do acadêmico da enfermagem e outras áreas da saúde com adoção, pela instituição formadora, de medidas direcionadas aos fatores de risco para a sofrimentos mentais entre os estudantes, propondo estratégias que viabilizem a escuta e acolhimento vizando minimizar suas consequências. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Amaducci, C. M., Mota, D. D. F. C., Pimenta, C. A. M. (2010). Fadiga entre estudantes de graduação em enfermagem. Revista da escola de enfermagem, 44(4), 1052-1058. doi: 10.1590/S0080-62342010000400028. Aquino, D. S., Barros, J. A. C., Silva, M. D. P. (2010). A automedicação e os acadêmicos da área de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 15(5), 2533-2538. doi: 10.1590/S1413-81232010000500027. Auchewsk, L., Andreatini, R., Galduróz, J. C. F., Lacerda, R. B. 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Prevalência de sintomas depressivos em estudantes de Medicina. Revista Brasileira Clínica Médica, 9(1), 36-34. 23 ANEXO Normas para submissão de artigo: Revista de enfermagem Referência Escopo e política A Revista de Enfermagem Referência é uma revista científica, peer reviewed, editada pela Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem. Esta Unidade de Investigação é acolhida pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e acreditada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. O objetivo da revista é divulgar conhecimento científico produzido no campo específico das ciências da enfermagem, com uma abordagem interdisciplinar englobando a educação, as ciências da vida e as ciências da saúde. É requisito que todos os artigos sejam cientificamente relevantes e originais e de um claro interesse para o progresso científico, a promoção da saúde, a educação em saúde, a eficácia dos cuidados de saúde e tomada de decisão dos profissionais de saúde. Mais de 75% dos artigos são publicados como artigos científicos originais e menos de 25% dos artigos são artigos de revisão (revisão sistemática), artigos teóricos e ensaios. O processo de revisão por pares, double blind, inclui 10 fases, da submissão à disseminação (Pré-análise; Checklist; Revisão por pares; Gestão de artigo; Tratamento técnico e documental; Revisão final; Tradução; Maquetização e atribuição de DOI; HTML; Divulgação pelas bases de dados). Os seguintes documentos estão disponíveis aos autores: checklist, termo único e tópicos de análise crítica para ajudar a escrita de artigos científicos de acordo com o seu tipo específico. Os revisores podem aceder a estruturas sistemáticas de avaliação. A gestão do processo de revisão é totalmente automatizada. Isto permite uma ação efetiva de controlo, regulação e avaliação (gestão de autores, revisores e artigo). A revista tem uma extensão internacional e é publicada em formato bilingue (é obrigatória a versão em Inglês). É dirigido a estudantes, investigadores e profissionais das ciências da vida, ciências da saúde e área da educação. Publicação regular, com periodicidade trimestral, divulgação em formato impresso e digital, em open access em www.esenfc.pt/rr Forma e preparação de manuscritos A Revista de Enfermagem Referência cumpre os critérios de uma revista de divulgação internacional, indexada e divulgada em documento físico e em formato electrónico, em diversas bases de dados nacionais e internacionais. O interesse dos autores em submeterem artigos científicos de elevada qualidade prestigia a Revista, pelo que, damos a maior atenção aos processos de revisão, de forma a salvaguardar princípios científicos e éticos de edição e divulgação. http://www.esenfc.pt/rr 24 Os artigos submetidos para publicação na Revista de Enfermagem Referência devem obedecer aos seguintes critérios: 1 - O Artigo 1.1 – Tipo: Devem ser artigos originais e versarem temas de saúde, enfermagem e educação, estruturados de acordo com o guião adequado à sua tipologia. 1.2 – Título: Deverá ser informativo e sucinto, redigido na afirmativa, em português, inglês e espanhol (máximo de 16 palavras), sem abreviaturas, nem indicação da localização da investigação. 1.3 – Autores: Devem ser em número não superior a 7, devidamente identificados, com o nome e respetivas habilitações, categoria profissional, instituição onde exercem funções, país, contactos (morada, e-mail, telefone) e fontes de financiamento do estudo (se for o caso). 1.4 – Resumo: O resumo do trabalho deve ser apresentado em português, inglês e espanhol, não deve exceder 170 palavras. Deve ser estruturado de acordo com os tópicos de análise crítica específicos de cada artigo. 1.5 – Palavras-chave: O artigo deve apresentar, no máximo, 6 palavras- chave, transcritas de acordo com os descritores MeSH, em português, inglês e espanhol (Pesquisar em: http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html e/ou http://decs.bvs.br/). Quando não se encontrar um descritor para uma palavra-chave, considerada relevante no estudo, esta pode ser incluída por decisão do autor. 1.6 – Texto: Estruturado texto: Os Artigos de Investigação Empírica devem conter as seguintes secções: Título, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Enquadramento/Fundamentação Teórica, Questões de Investigação/Hipóteses, Metodologia, Resultados, Discussão e Conclusão, respeitando os Tópicos de análise crítica de um artigo de Investigação Empírica disponíveis em http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681. O autor deve dar atenção a todos os itens e validá-los na checklist a submeter junto com o artigo. Os Artigos Teóricos/Ensaios devem conter as seguintes secções: Título, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Desenvolvimento/Dissertação e Conclusão, respeitando os Tópicos de análise crítica de um artigo Teórico/Ensaio disponíveis em http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681. O autor deve dar atenção a todos os itens e validá-los na checklist a submeter junto com o artigo. NOTA: Excecionalmente, nos estudos qualitativos, para facilitar o trabalho de análise compreensiva, podem fundir-se as secções RESULTADOS E DISCUSSÃO. Considera-se também aceitável o uso do conceito ACHADOS em substituição de RESULTADOS. http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html http://decs.bvs.br/ http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681 http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681 25 Os Artigos de Revisão Sistemática devem conter as seguintes secções: Título, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Método de Revisão Sistemática, Apresentação dos Resultados, Interpretação dos Resultados e Conclusão, respeitando os Tópicos de análise crítica de um artigo de Revisão Sistemática disponíveis em http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681. O autor deve dar atenção a todos os itens e validá-los na checklist a submeter junto com o artigo. Os Artigos de Revisão Integrativa devem conter as seguintes secções: Título, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Procedimentos Metodológicos de Revisão Integrativa, Resultados e Interpretação e Conclusão, respeitando os «Tópicos de análise crítica de um artigo de Revisão Integrativa» disponíveis em http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681. O autor deve dar atenção a todos os itens e validá-los na checklist a submeter junto com o artigo. Os Artigos de História e Memória devem conter as seguintes secções: Título, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Seleção do Tema, Enfoque e Formulação de Questões ou Hipóteses, Levantamento da Documentação e a Recolha de Dados, Análise Crítica e Interpretação dos Dados, Resultados e Conclusão, respeitando os Tópicos de análise crítica de um artigo de História e Memória disponíveis em http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681. O autor deve dar atenção a todos os itens e validá-los na checklist a submeter junto com o artigo. Formato: O texto deve ser apresentado em formato Word, letra Arial, tamanho 11, espaço 1,5, sem justificação, páginas em formato A4 (margens superior e inferior de 2,5cm e margens esquerda e direita de 3cm), em coluna única, evitando negritos e sublinhados, variação do tipo de letra, fundos de cor, etc.. Não deve incluir notas de rodapé. O artigo não deverá ultrapassar as 15 páginas incluindo referências bibliográficas, tabelas e figuras (gráficos, imagens, etc). NB: Os autores devem dar a maior atenção aos aspetos morfológicos e sintáticos do discurso, evitando erros, redundâncias, jargão... 1.6 Tabelas e figuras (gráficos, imagens, etc): Apenas devem ser incluídos os que sejam absolutamente necessários para a compreensão do artigo. Devem ser referidos no texto e estar numerados por ordem de inclusão, em função de cada tipo. Os comentários aos dados e resultados apresentados devem anteceder as respetivas e figuras (gráficos, imagens, etc). As tabelas devem apresentar o número e título em cabeçalho e as figuras (gráficos, imagens, etc) devem apresentar o número e título no respetivo rodapé. Quaisquer abreviaturas usadas em figura/tabela devem ser descritas no rodapé da mesma. 1.7 – Citações: As citações podem ser diretas ou indiretas. Na citação direta, ou textual, a transcrição ipsis verbis do texto original deve ser apresentada entre aspas e acompanhada do autor, data de publicação e número da página. A citação indireta, ou paráfrase, deve ser acompanhada do autor e data de publicação. A citação no texto deve seguir as normas da American Psychological Association (APA 6ª edição, 2010) conforme os exemplos apresentados no Quadro 1. Todos os autores citados deverão constar da lista de referências bibliográficas. http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681 http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681 http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681 26 1.8 - Referências bibliográficas: As referências selecionadas devem ser preferencialmente primárias. Devem colocar em evidência as publicações mais representativas do Estado da Arte da problemática, em particular as dos últimos 5 anos. As fontes devem ser localizadas, privilegiando a pesquisa em bases de dados de revistas nacionais e internacionais indexadas. As referências bibliográficas devem estar elaboradas de acordo com as normas da American Psychological Association (APA 6ª edição, 2010). Todas elas deverão estar citadas no artigo. A lista de referências bibliográficas não deverá exceder 20 títulos. Normas da American Psychological Association (APA) (Exemplos): Livros Um autor Cunha, M. I. (2008). O bom professor e a sua prática (20ª ed.). Campinas, Brasil: Papirus Editora. Dois autores Oliveira, J. E. P., & Milech, A. (2004). Diabetes mellitus: Clínica, diagnóstico, tratamento multidisciplinar. São Paulo, Brasil: Atheneu. Três, quatro ou cinco autores Bell, M., Bush, D., Nicholson, P., O'Brien, D., & Tran, T. (2002). Universities online: A survey of online education and services in Australia. Canberra, Australia: Department of Education, Science and Training. Seis ou mais autores NB: Incluir na bibliografia os nomes até sete autores Levy, S. N., Silva, J. J. C., Cardoso, I. F. R., Werberich, P. M., Moreira, L. L. S., Montiani, H., & Carneiro, R. (1997). Educação em saúde: Histórico, conceitos e propostas. Brasília, Brasil: Ministério da Saúde. NB: Quando tem oito ou mais autores, incluir os nomes dos seis primeiros autores, seguido de reticências e adicionar o último autor Louden, W., Chan, L. K., Elkins, J., Greaves, D., House, H., Milton, M.,...Van Kraayenoord, C. (2000). Mapping the territory: Primary students with learning difficulties: Literacy and numeracy: Vol. 2. Analysis. Canberra, Australia: Department Education, Training and Youth Affairs. Obras do mesmo autor no mesmo ano Batello, C. F. (2009a). Iridologia e irisdiagnose: O que os olhos podem revelar (3ª ed.). São Paulo, Brasil: Ground. Batello, C. F. (2009b). Psicoiridologia Jung e Método RayId. São Paulo, Brasil: Cartex. 27 Obra traduzida Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: Planejamento e métodos (2ª ed.). (D. Grassi, Trad.). Porto Alegre, Brasil: Bookman. (Obra original publicada em 1984). Autor coletividade (organismo, instituição…) Ordem dos Enfermeiros. Comissão de Especialidade de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica. (2010). Guias orientadores de boa prática em enfermagem de saúde infantil e pediátrica (Vol. 1). Lisboa, Portugal: Autor. Ministério da Saúde. Direcção-Geral da Saúde. (2008). Lesões musculoesquelética relacionadas com o trabalho: Guia de orientação para a prevenção. 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Recuperado de http://www.sciencedirect.com/science/article/B6T0W‐4XVC4KW‐ 1/2/18ef13d8ac72c9d722b905102216d898. doi: 10.1016/j.visres.2009.11.018 2 – Procedimentos de submissão do artigo e documentos a juntar: 1º Passo: Entrar no site da Revista: http://www.esenfc.pt/rr/. 2º Passo: Clicar no Menu do lado esquerdo em “Submeter Artigo” e registar-se como autor, caso já se encontre registado efetuar login. 3º Passo: Preenchimento dos dados solicitados (nomeadamente informação sobre autores – num máximo de 7). 4º Passo: Preenchimento e submissão automática dos documentos obrigatórios, a saber: Checklist de tópicos de análise crítica, selecionando e submetendo apenas a checklist correspondente ao tipo de artigo submetido: a) Tópicos de Análise Crítica de Artigo de Investigação b) Tópicos de Análise Crítica de Artigo Teórico/Ensaio c) Tópicos de Análise Crítica de Artigo de Revisão Sistemática d) Tópicos de Análise Crítica de Artigo de Revisão Integrativa e) Tópicos de Análise Crítica de Artigo de História e Memória Checklist geral de autoverificação, preenchida na totalidade; Termo único (ético-legal, responsabilidade e conflito de interesses); Parecer de comissão de ética (se aplicável);Autorização Institucional (se aplicável). 5º Passo: Fazer upload do artigo (sem elementos que façam referência aos autores) construído de acordo com os tópicos de análise crítica específicos de cada tipo de artigo. 3 - Processo de Revisão: Os artigos propostos são apreciados num processo Double blind (duplamente cego, i.e., os intervenientes - autores, revisores, gestores de artigo, peritos de língua, documentação e estatística - são anonimizados). Processo de revisão dos artigos submetidos à Revista de Enfermagem Referência e tempo limite de resposta em http://www.esenfc.pt/site/?module=rr&target=page&id=11682]. http://www.esenfc.pt/rr/ http://www.esenfc.pt/site/?module=rr&target=page&id=11682 30 4 - A decisão final acerca da oportunidade de publicação dos artigos é da responsabilidade do Editor Chefe da Revista. A publicação de Artigos Teóricos/Ensaios, Revisão e História e Memória é limitada. APÊNDICE A QUESTIONÁRIO PERFIL SÓCIO/ECONÔMICO/DEMOGRÁFICO 1) Gênero: ( ) M ( ) F ( ) outros 2) Idade: __________ anos 3) Estado Civil: ( ) solteiro ( ) casado ( ) divorciado ( ) viúvo ( ) outro 4) Curso de Graduação em andamento?___________________ Semestre:________ 5) Filhos: ( ) não possui ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ou mais 6) Trabalha? ( ) sim ( ) não 6) Possui plano de saúde? ( ) sim ( ) não 7) Reside com: ( ) Família ( ) Amigos ( ) Sozinho 8) Quantos moradores na mesma residência incluindo você: 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5 ( ) 6( ) 7( ) 8( ) 9) Renda familiar ( ) até 1 salário mínimo ( ) entre 1 e 2 salários mínimos ( ) entre 2 e 3 salários mínimos ( ) entre 3 e 4 salários mínimos ( ) entre 4 e 5 salários mínimos ( ) acima de 5 salários mínimos SOBRE OS ANTIDEPRESSIVOS/ANSIOLÍTICO EM USO 23) Qual(is) faz uso?____________________ 24) Qual foi a indicação para esse uso? ( ) depressão ( ) ansiedade ( ) insônia ( ) TPM ( ) Outra _______________ 25) Concentração do medicamento em uso: ________________________________ 26) Posologia: __________________________________ 27) Quem prescreveu: ( ) clínico geral ( ) psiquiatra ( ) neurologista ( ) outro: ___________ 28) Uso: ( ) diário ( ) esporadicamente quando acha necessário 30) Onde adquiri o medicamento: ( ) Farmácia da rede pública ( ) Farmácia Privada ( ) Outro ____________ 31) Tempo de Uso ( ) menos de 6 meses ( ) 6 meses a 1 ano ( ) 1 a 5 anos 32) Faz uso de outro medicamento além do ansiolítico/antidepressivo ( ) não ( ) sim Se sim, Qual?________________________________ 33) Faz algum tratamento alternativo ( ) Terapia individual ( ) Terapia em grupo ( ) Homeopatia ( ) Acupumtura 31 29) Quando começou a usar ( ) Antes do ingresso na Universidade ( ) Após o ingresso na Universidade ( ) Fitoterapia ( ) Outros CONHECIMENTO SOBRE O MEDICAMENTO EM USO 34) Já aumentou ou diminuiu a dose sem consultar o médico? ( ) Nunca ( ) Uma vez ( ) Frequentemente 35) Conhece os efeitos adversos do medicamento em uso? ( )Sim ( )Não 36) Os ansiolíticos/ antidepressivos podem causar dependência? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sabe 37) Os ansiolíticos / antidepressivos podem causar tolerância? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sabe 38) A remoção do medicamento no final do tratamento deve ser feita de maneira gradual? ( )Sim ( )Não ( )Não sabe 39) Em algum momento você interrompeu o tratamento sem consultar o médico? ( )Sim ( )Não 40) Faz uso de outros medicamentos além do ansiolítico / antidepressivo? ( )Sim ( ) Não 41) Tem dúvidas sobre o tratamento ou sobre o medicamento? ( ) sim ( ) não ORIENTAÇÃO NO TRATAMENTO 42) Considera a orientação sobre o tratamento importante? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe 43) Você recebeu essa orientação? ( ) sim ( ) não 44) Qual o profissional da saúde o fez? ( ) médico prescritor ( ) farmacêutico ( ) Enfermeiro ( ) outro profissional: __________ 45) Em que aspecto a orientação interfere? ( ) aumento da confiança na terapia ( ) aumento da segurança na terapia ( ) aumento da efetividade na terapia ( ) reduz efeitos indesejados ( ) reduz interação com outras drogas ( ) todos 46) Você considera importante os serviços de saúde da sua ESF para o seu tratamento? ( ) sim ( ) não 32 APÊNDICE B TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário(a), da pesquisa intitulada AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR DISCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR. Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias, uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de dúvida você pode procurar o Comitê de Ética em Pesquisa da UFMT/CUR - pelo telefone (66) 3410 4153 ou no endereço Av dos estudantes, no 5055, Bairro Cidade Universitária, Rondonópolis/MT. Sua participação é muito importante pois acredita-se que as pessoas de modo geral não possuem informações corretas sobre o uso de ansiolíticos e antidepressivos, e os possíveis riscos que isso pode gerar à saúde. Dessa forma, o objetivo deste estudo é verificar o perfil sociodemográfico e o uso de antidepressivos e/ou ansiolíticos por universitários. O questionário que será respondido possui dados de identificação sócio-demográficos e de perguntas referentes ao uso de antidepressivos e ansiolíticos e será aplicado individualmente nas dependências da Universidade Federal de Mato Grosso campus de Rondonópolis, em local reservado para esta finalidade. A média de tempo gasto para responder o questionário é de aproximadamente 10 minutos. Sua participação nesta pesquisa consistirá apenas em responder ao formulário contendo perguntas sociodemográficas e sobre os medicamentos que faz uso. Os riscos relacionados com sua participação na pesquisa são mínimos, pois a mesma não oferece riscos à sua integridade física, podendo apenas provocar um desconforto pelo tempo exigido para responder ao questionário ou um possível desconforto emocional que você possa apresentar ao responder as perguntas pessoais. Para minimizar esse possível desconforto o questionário será aplicado em local reservado e você tem a liberdade para não responder questões que possam lhe ser constrangedoras. Asseguramos a não utilização das informações em seu prejuízo, inclusive em termos de auto-estima, de prestígio e/ou econômico – financeiro. Os benefícios para você enquanto participante da pesquisa são que durante a coleta de dados você poderá tirar dúvidas quanto a forma correta de usar os medicamentos, seus riscos e benefícios, além de fornecer dados para que seja analisado possíveis falhas no consumo dos medicamentos antidepressivos e ansiolíticos podendo auxiliar a realização de intervenções com palestras educativas aos discentes, visando instruir e conscientizar sobre os riscos e benefícios do uso do medicamento, suas ações e efeitos adversos, riscos da automedicação e importância da utilização correta do fármaco para o tratamento efetivo. Os resultados poderão ainda auxiliar na realização de projetos que visem a qualificação de equipes de saúde favorecendo uma assistência de melhor qualidade aos acadêmicos. Aos profissionais de saúde, os dados poderão contribuir e conscientizar sobre a importância do acompanhamento e/ou suporte ao estudante universitários no que diz respeito ao uso de antidepressivos e ansiolíticos, intermediando a formação de grupos de apoio ao estudante criando ou fortalecendo o vínculo universidade/unidade de saúde além de facilitar a formulação de políticas de 33 atenção à comunidade acadêmica. Os dados referentes à sua pessoa serão confidenciais e garanto o sigilo de sua participação durante toda pesquisa, inclusive na divulgação da mesma. Sua participação é voluntária e sua recusa não envolverá qualquer penalidade. Você pode desistir de participar a qualquer momento. Não haverá garantia de ressarcimento e de indenização pela sua participação na pesquisa, uma vez que esta não lhe acarretará gastos monetários e danos pela pesquisa. Esteja seguro(a) da completa confidencialidade dos dados. Você receberá uma via desse termo onde tem o nome, telefone e endereço do pesquisador responsável, e também da coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa UFMT/CUR, para que você possa localizá-las a qualquer tempo. O nome da pesquisadora responsável é Helen Cristina Fávero Lisboa, professora do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus de Rondonópolis e telefone de contato (66) 98155 6768 / (66) 3410 4122, e-mail, helcrisiq@yahoo.com.br. O nome da Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa UFMT/CUR é Suellen Rodrigues de Oliveira Maier, o telefone de contato (66) 3410 4153 e encontra-se no endereço Av dos estudantes, no 5055, Bairro Cidade Universitária, Rondonópolis/MT. Considerando os dados acima, CONFIRMO estar sendo informado por escrito e verbalmente dos objetivos, métodos, riscos e benefícios desta pesquisa. Eu..........................................................................................................................(nome do participante), idade:..........., sexo:...............Naturalidade:................portador(a) do documento RG Nº:......................................................declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação na pesquisa e concordo em participar. Assinatura do participante: _____________________________________________ Assinatura do pesquisador principal: ____________________________________ Testemunha*: ________________________________________________________ * Testemunha só é exigido caso o participante não possa por algum motivo, assinar o termo. Data (Cidade/dia mês e ano) ____________, ___ de ______________de 20___ 34 PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR DISCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Pesquisador: Helen Cristina Fávero Lisboa Área Temática: Versão: 4 CAAE: 96080718.0.0000.8088 Instituição Proponente:Curso de Enfermagem da UFMT - Rondonópolis Patrocinador Principal: Financiamento Próprio DADOS DO PARECER Número do Parecer: 3.036.661 Apresentação do Projeto: Pesquisa realizada com acadêmicos de graduação, da Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário de Rondonópolis (UFMT/CUR), que fazem uso contínuo de medicamentos antidepressivos e/ou ansiolíticos. Será aplicado questionário sobre aspectos sociodemográficos, forma de uso desses medicamentose a assistência profissional recebida. O projeto de pesquisa permitirá ações de intervenção no campus voltadas para saúde mental dos estudantes. Objetivo da Pesquisa: Objetivo geral: • Avaliar o perfil sociodemográfico e o uso de antidepressivos e/ou ansiolíticos por universitários. Objetivos Específicos: • Descrever o perfil sociodemográfico de universitários em uso de antidepressivos e ansiolíticos; • Conhecer o histórico de saúde dos usuários de antidepressivos e ansiolíticos; • Conhecer as medicações mais utilizadas pelos universitários; • Identificar os principais motivos para o uso de antidepressivos e ansiolíticos; • Descrever o conhecimento do discente sobre a utilização do medicamento em uso; • Avaliar a existência da automedicação; Identificar se o usuário recebeu orientações de um profissional de saúde sobre a medicação em uso. 35 Avaliação dos Riscos e Benefícios: Os riscos, medidas para minimizar os riscos e os benefícios foram apresentados de forma adequada e detalhada no Projeto Brochura, no Formulário de Informações Básicas e no TCLE, atendendo às pendências apresentadas nos pareceres anteriores. Comentários e Considerações sobre a Pesquisa: Pesquisa sobre tema atual e relevante para a comunidade acadêmica e para a área de saúde pública. Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória: Os termos obrigatórios foram apresentados e encontram-se adequados. Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações: Não há pendências no que concerne ao aspectos éticos. Considerações Finais a critério do CEP: A presente proposta foi aprovada no que concerne aos aspectos éticos. Caso haja mudança na proposta inicial, este CEP deverá ser informado, por meio de Emendas. Os relatórios parciais deverão ser encaminhados, semestralmente, para o CEP com vistas ao acompanhamento da execução do projeto e ao término deste, o pesquisador responsável deverá encaminhar o relatório final ao CEP, conforme as resoluções em vigência. Situação do Parecer: Aprovado Necessita Apreciação da CONEP: Não RONDONOPOLIS, 24 de Novembro de 2018 Assinado por: SUELLEN RODRIGUES DE OLIVEIRA MAIER ( Coordenador (a ))
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