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TCC_2020_Marla Brenda Pires Coimbra_e_Renata Aparecida Faria de Araujo

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1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
MARLA BRENDA PIRES COIMBRA 
RENATA APARECIDA FARIA DE ARAUJO 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR 
ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RONDONÓPOLIS – MT 
2020 
2 
 
 
MARLA BRENDA PIRES COIMBRA 
RENATA APARECIDA FARIA DE ARAUJO 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR 
ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
Trabalho de Curso apresentado como requisito 
parcial para aprovação e obtenção do título de 
Bacharel em Enfermagem pela Universidade 
Federal de Rondonópolis. 
Orientador(a): Profa. Drª Helen Cristina Fávero 
Lisboa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RONDONÓPOLIS – MT 
2020 
3 
 
SUMÁRIO 
 
Resumo..........................................................................................................................7 
Abstract..........................................................................................................................8 
1. Introdução..................................................................................................................8 
2. Metodologia.............................................................................................................11 
3. Resultados...............................................................................................................12 
4. Discussão.................................................................................................................16 
5. Conclusão................................................................................................................19 
6. Referências Bibliográficas.....................................................................................20 
7. Anexo........................................................................................................................23 
8. Apêndice A...............................................................................................................30 
9. Apêndice B...............................................................................................................32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
MARLA BRENDA PIRES COIMBRA E 
RENATA APARECIDA FARIA DE ARAUJO 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR 
ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
Trabalho de Curso submetido à Banca Examinadora apresentado como 
requisito parcial para Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem. 
Data de aprovação: 18/05/2010. 
Nota: 9,5 
Banca examinadora: 
 
 
Profa. Dra. Helen Cristina Fávero Lisboa 
Orientador(a) 
Curso de Enfermagem - ICEN/UFR 
 
 
Profa. Dra. Letícia Silveira 
Goulart Membro Efetivo 
Curso de Enfermagem - 
ICEN/UFR 
 
Profª. Drª. Lorena Araujo Ribeiro Gonçalves 
Membro Efetivo 
Curso de Enfermagem - ICEN/UFR 
 
 
 
 
5 
 
MARLA BRENDA PIRES COIMBRA E 
RENATA APARECIDA FARIA DE ARAUJO 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR 
ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
Trabalho de Curso submetido à Banca Examinadora apresentado como 
requisito parcial para Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem. 
Data de aprovação: 18/05/2010. 
Conceito: Aprovadas 
Banca examinadora: 
 
Profa. Dra. Helen Cristina Fávero Lisboa 
Orientador(a) 
Curso de Enfermagem - ICEN/UFR 
 
 
Profa. Dra. Letícia Silveira 
Goulart Membro Efetivo 
Curso de Enfermagem - 
ICEN/UFR 
 
Profª. Drª. Lorena Araujo Ribeiro Gonçalves 
Membro Efetivo 
Curso de Enfermagem - ICEN/UFR 
 
 
 
 
6 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Dedico este trabalho em primeiro lugar a Deus, que meu deu saúde e forças para 
superar todos os momentos difíceis a que me deparei ao longo da minha graduação, ao 
meu pai Abel, e minha mãe Remilce, por serem essenciais na minha vida e a toda minha 
família, irmãos João Vitor e Anny Vitória. Ao meu noivo Leonardo que teve paciência e 
sempre me apoiou. Aos meus padrinhos Regina e Junior que sempre me incentivaram 
a ser uma pessoa melhor e não desistir dos meus sonhos. Aos meus tios Rita e Silvano 
que me acolheram em Rondonópolis me proporcionando um lar enquanto meus pais 
tiveram ausentes e fizeram me sentir em casa, aos meus primos Cleyton e Fabiana que 
no começo da faculdade me ajudava com carona. 
 Gostaria de deixar o meu profundo agradecimento a minha dupla de TCC e 
amiga Marla que levarei para vida toda, que me incentivou durante os anos de 
graduação e na elaboração do meu TCC. E minhas amigas Thays, Mari e Karina, que 
nos deram toda força e sempre estiveram conosco, mesmo com a distância e torcendo 
pelo nosso sucesso. São amizades que a faculdade nos deu de presente. 
E minha orientadora Helen por todo apoio e paciência ao longo da elaboração 
do meu projeto final, obrigada por todo conhecimento dado e por ser essa mulher e 
profissional incrível que sempre esbanjou simpatia, doçura e compreensão conosco. 
(Agradecimentos Renata) 
Quero de antemão destacar que as muitas palavras não poderão expressar a 
minha gratidão ao Deus criador, Senhor e Mestre da vida, que me ensinou a não ter 
medo de viver e a superar os momentos mais difíceis da vida, gratidão por ter me dado 
saúde, ânimo, persistência e uma família linda que sempre me apoiou. Agradeço a 
minha mãe Marta, meu pai Edvaldo pelo amor, incentivo e cuidado, pois são a razão da 
minha dedicação, agradeço aos meus irmãos Eduarda e Ítalo, a minha cunhada Johana 
e minha sobrinha Dasha pelo apoio e carinho que me motivaram sempre a continuar. 
Agradeço imensamente a Renata Araujo minha amiga, companheira e parceira 
de TCC pela confiança, apoio e amizade que construímos na graduação e que levarei 
por toda a vida. Agradeço as minhas amigas Petriny, Renata Silva, Letícia, Ellen, Thays, 
Mariely e Karina por todo encorajamento, pelas orações e pela a amizade verdadeira 
que me deram ânimo para prosseguir. 
Um profundo agradecimento a professora e orientadora Helen pelos 
ensinamentos que me permitiram ser uma pessoa e profissional melhor. Agradeço a 
confiança, o carinho e dedicação que teve conosco durante a trajetória na construção 
do Trabalho de Conclusão de Curso. (Agradecimentos Marla) 
7 
 
Avaliação do uso de antidepressivos e ansiolíticos por acadêmicos do curso de 
enfermagem 
Evaluación del uso de antidepresores y ansiolíticos por estudiantes del curso de 
enfermería 
Evaluation of the use of antidepressants and anxiolytics by students of the nursing 
course 
 
Helen Cristina Fávero Lisboa*; Marla Brenda Pires Coimbra**; Renata Aparecida Faria 
de Araujo***; 
 
*Farmacêutica. Mestre e Doutora em Biotecnologia. Docente Adjunta da Universidade Federal de Mato 
Grosso (UFMT). Rondonópolis, MT, Brasil. E-mail: helcrisiq@yahoo.com.br 
**Acadêmica do curso de Enfermagem. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Rondonópolis, 
MT, Brasil. E-mail: marlabrendapires7@gmail.com. 
***Acadêmica do curso de Enfermagem. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Rondonópolis, 
MT, Brasil. E-mail: re_araujo18@outlook.com.br. 
RESUMO 
Enquadradamento: Pesquisas evidenciam sintomas depressivos e de ansiedade entre 
acadêmicos de enfermagem, que mediante expectativas, desafios e incertezas ao longo do 
curso, ainda convivem condição estressante relacionadas ao paciente. Mediante este contexto 
ocorre a busca por ajuda, sendo frequente nesse momento o início do uso de psicofármacos. 
Objetivo: Avaliar o perfil sociodemográfico e uso de antidepressivos e ansiolíticos por 
acadêmicos do curso de Enfermagem. 
Metodologia: Pesquisa quantitativa, exploratória e descritiva. Utilizou-se como instrumento um 
questionário contendo perguntas sobre o perfil sociodemográficoe uso de antidepressivos e 
ansiolíticos. 
Resultados: Foram entrevistados 79 alunos e destes, 13 (16,4%) afirmaram fazer uso de 
antidepressivos e/ou ansiolíticos. 
Conclusão: Verificou-se a necessidade de ações voltadas para o acolhimento e escuta dos 
acadêmicos da área de enfermagem em relação aos transtornos depressivos e de ansiedade, e 
quanto ao uso racional e seguro dos psicofármacos, minimizando o sofrimento mental e as 
consequências do uso indevido dos fármacos. 
 
Palavras-chave: Ansiolíticos, antidepressivos, saúde mental, curso de enfermagem 
 
RESUMEN 
 
Marco Textual: Las investigaciones muestran síntomas de depresión y ansiedad entre los 
estudiantes de enfermería, que a través de expectativas, incertidumbres y desafios a lo largo del 
curso, aún coexisten con la condición estresante relacionada con el paciente. A través de este 
contexto se busca ayuda, siendo frecuente en este momento el uso de psicofármacos. 
Objetivo: Evaluar el perfil sociodemográfico y el uso de antidepresivos y ansiolíticos por parte 
de los estudiantes del curso de Enfermería. 
Metodología: Investigación cuantitativa, exploratoria y descriptiva. Se utilizó como instrumento 
un cuestionario que contenía preguntas sobre el perfil sociodemográfico y el uso de 
antidepresivos y ansiolíticos. 
Resultados: Se entrevistó a 79 estudiantes y de éstos, 13 (16,4%) afirmaron usar antidepresivos 
y/o ansiolíticos. 
Conclusión: Se hace necesario adoptar medidas encaminadas a acoger y escuchar a los 
estudiamtes de enfermería en relación con los trastornos depresivos y de ansiedad y con el uso 
racional y seguro de drogas psicoactivas, reduciendo al mínimo el sufrimiento mental y las 
consecuencias del uso inadecuado de drogas psicotropicas. 
 
Palabras clave: Ansiolíticos, antidepresivos, salud mental, curso de enfermería 
 
 
mailto:helcrisiq@yahoo.com.br
mailto:marlabrendapires7@gmail.com
mailto:re_araujo18@outlook.com.br
8 
 
ABSTRACT 
 
Background: Research shows symptoms of depression and anxiety among nursing students, 
which through expectations, uncertainties and challenges throughout the course, still coexist with 
the stressful condition related to the patient. It is through this context that help is sought, and the 
use of psychotropic drugs is frequent at this time. 
Objective: To evaluate the sociodemographic profile and the use of antidepressants and 
anxiolytics by students of the Nursing course. 
Methodology: Quantitative, exploratory and descriptive research. A questionnaire containing 
questions on the sociodemographic profile and the use of antidepressants and anxiolytics was 
used as an instrument. 
Results: Seventy-nine students were interviewed, and of these, 13 (16.4%) claimed to use 
antidepressants and/or anxiolytics. 
Conclusion: There is a need for measures aimed at welcoming and listening to nursing students 
regarding depressive and anxiety disorders and the rational and safe use of psychoactive drugs, 
minimizing mental suffering and the consequences of inappropriate use of psychotropic drugs. 
 
Key words: Anxiolytics, antidepressants, mental health, nursing course 
 
INTRODUÇÃO 
 Atualmente, os estudos epidemiológicos em saúde mental têm permitido maior 
compreensão da prevalência dos transtornos mentais e suas consequências no âmbito 
pessoal, familiar e social. Dessa forma, são estudados os transtornos mentais comuns 
(TMC), onde se incluem ansiedade e depressão, que irão expor um limiar entre saúde 
e doença, acarretando variações na qualidade de vida, com prejuízos e limitações, 
gerando um importante problema de saúde (Bener & Tewfik, 2006). 
Entre os universitários, o índice de transtornos tem aumentado no último 
século. Isso acontece em decorrência de pressões exercidas por uma modernização 
da sociedade, cada vez mais tecnológica e competitiva, acentuando as 
transformações econômicas e culturais (Ferreira et al., 2009), uma fase de incertezas 
e desafios que poderão culminar em sentimentos de depressão e/ou ansiedade. 
Pesquisas brasileiras evidenciam relatam que 15 a 29% dos acadêmicos 
apresentam algum transtorno psíquico (Sakae, Padão & Jornada, 2010). Destaca-se 
nesse contexto estudantes da área de saúde, que convivem com o sofrimento humano 
durante a sua formação, aumentando a probabilidade de desenvolver quadros 
depressivos (Vallilo, Danzi, Gobbo & Hübner, 2011). Tal situação, associada à outros 
fatores estressantes relacionados ao processo saúde, doença e morte geram conflitos 
que exigem esforços para maior adaptação, necessitando traçar estratégias que 
possibilitem a superação (Marchi, Bárbaro, Miasso, & Tirapelli, 2013). 
Diante desse cenário, ocorre a busca por estratégias que visem essa 
adaptação, incluindo a procura por ajuda, sendo frequente nesse momento o início do 
uso de psicofármacos, o que muitas vezes ocorre de forma indevida (Picolotto, 
Libardoni, Migott & Geib, 2010). 
9 
 
Nesse contexto, considerando o aumento da prevalência de transtornos 
mentais entre os estudantes universitários e as consequências do tratamento 
inadequado, o trabalho realizado teve como objetivo avaliar o perfil e uso de 
antidepressivos e ansiolíticos por acadêmicos do curso de Enfermagem. 
 
ENQUADRAMENTOS 
A depressão se define como um transtorno de humor crônico caracterizado por 
sentimento de tristeza, perda de apetite, dificuldade de concentração, irritabilidade, 
indisposição entre outros sintomas, que ocasionam consequências negativas na 
qualidade de vida do indivíduo e de seus familiares. E considerando o impacto social e 
aumento do número de casos, constitui um grave problema de saúde pública (Ribeiro 
et al., 2014). A ansiedade se caracteriza por inquietação, distúrbios de sono, fadiga, 
dificuldade de concentração. Sintomas que incidem de forma negativa na vida do 
indivíduo, além de afetar a percepção motora e intelectual (Fernandes et al., 2017). 
Ambos os transtornos, produzem morbidade desordenada bem como uso dos serviços 
de saúde (Chaves et al., 2015). 
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a população mundial é 
representada por cerca de 30% de crianças e 14,2% adolescentes (ONU, 2012). O 
grupo de adolescente apresentando vulnerabilidade com elevadas taxas de 
mortalidade, onde umas das principais causas são as doenças psicoemocionais, que 
nos dias atuais começaram a aparecer com maior frequência entre os jovens, 
revelando altas taxas de prevalência de transtornos mentais nessa faixa etária. 
Estima-se que no mundo, um entre quatro a cinco jovens apresenta algum transtorno 
mental, e no Brasil uma prevalência de 7 a 12,7% (Thiengo, Cavalcante & Lovisi, 
2014). 
Quando o cenário é o ambiente acadêmico, a situação torna-se ainda mais 
preocupante. Ainda que haja sentimentos positivos pelo ingresso na universidade, 
trata-se de uma fase de vulnerabilidades e de muitas expectativas, que por sua vez 
podem gerar situações de ansiedade em razão da insegurança e preocupações com o 
futuro, contribuindo para o surgimento do transtorno (Peuker, Fogaça & Bizarro, 2006). 
Nesta fase ocorrem diversas mudanças na vida dos estudantes, um período marcado 
por desafios e incertezas que pode ser a origem de problemas de saúde mental, como 
a ansiedade e depressão seguida dos comportamentos suicidários (Gonçalves, Freitas 
& Siqueira, 2011). 
Ao ingressarem no ambiente acadêmico, os estudantes vivenciam grande 
carga de estresse, decorrente de cobranças pessoais, familiares, condição financeira, 
convivência com novos colegas, tempo desordenado de sono associado a longas 
10 
 
horas de estudo (Dehghan-nayeri & Adib-Hajbaghery, 2011). Além disso, deve-se 
considerar a transição entre a fase de adolescente e a de adulto onde ocorrem 
transformações fisiológicas, neurológicas e psicológicas que contribuem para que os 
estudantes vivenciem a adaptação a um novo papel social (Ferreira et al., 2009). 
Todo esse processo acontece numa fase crucial da vida do estudante 
medianteàs responsabilidades e incertezas, dificuldades e preocupações, conflitos 
pessoais, distanciamento da família e amigos com sentimentos de solidão. Estas 
situações tornam-se ainda mais preocupantes quando o estudante encara o suicídio 
como a única saída para as suas dificuldades e problemas (Gonçalves, Freitas & 
Siqueira, 2011) 
Dentre os universitários, os da área da saúde merecem especial atenção, com 
maior nível de ansiedade, em relação aos de a outras áreas de ensino (Dehghan-
nayeri & Adib-Hajbaghery, 2011). Estudantes dessa área, incluindo os de 
enfermagem, vivenciam durante a graduação situações que geram ansiedade (Marchi, 
Bárbaro, Miasso, & Tirapelli, 2013), desencadeada por diversos fatores como a rotina 
na pratica clínica, o convívio com o sofrimento humano, a presença dos tutores no 
cenário da prática associado ao medo de cometer erros, sentimentos exclusão pelo 
corpo clínico (Melincavage et al., 2011), além da condição altamente estressante do 
processo de morte e morrer de um paciente (Lima, Nietsche & Teixeira, 2012), um 
período de vulnerabilidades onde é frequente o início de terapias medicamentosas. 
Diversas formas de tratamento vêm sendo utilizadas para transtornos dessa 
natureza, desde medidas psicoterápicas até terapias farmacológicas. Dentre os 
fármacos mais prescritos no mundo, estão os benzodiazepínicos, utilizados como 
ansiolíticos e hipnóticos, possuindo ainda ação como relaxante muscular e 
anticonvulsivante (Auchewsk, Andreatini, Galduróz & Lacerda, 2004). Vale ressaltar 
que além dos efeitos terapêuticos, os benzodiazepínicos apresentam importante 
interação com o álcool e outras drogas podendo levar à morte, além de apresentar 
potencial para o abuso e dependência, abstinência, tolerância e prejuízos 
psicomotores (Cruz et al., 2006). 
Estudos recentes mostram que é alta a incidência de transtornos mentais e de 
consumo de psicofármacos entre alunos de enfermagem (Furegato, Santos & Silva, 
2009), uma preocupação que requer ações de enfrentamento a tal quadro, incluindo a 
estruturação de um plano educacional, onde sejam fornecidas além do apoio psiquico, 
informações adequadas sobre os psicofármacos utilizados, seus riscos, benefícios e e 
uso racional (Istilli et al., 2010). 
 
 
11 
 
HIPÓTESES 
H1: Existe a prática da automedicação entre os acadêmicos de enfermagem 
H2: Existe o desconhecimento dos acadêmicos de enfermagem sobre o uso adequado 
e racional dos antidepressivos e/ou ansiolíticos? 
H2: Existe fragilidade na assistência prestada pelas equipes de saúde competentes 
aos acadêmicos? 
MÉTODOLOGIA 
Foi realizada uma pesquisa de caráter quantitativo com delineamento 
transversal, não experimental, por meio de avaliação exploratória e descritiva. A coleta 
de dados aconteceu no período de agosto de 2019 a fevereiro de 2020, através de 
entrevista, utilizando-se um questionário elaborado com perguntas objetivas que 
faziam referência à dados de identificação sociodemográficos e uso de 
antidepressivos e ansiolíticos e a assistência prestada pelas equipes de saúde. As 
entrevistas foram realizadas individualmente nas dependências da Universidade 
Federal de Rondonópolis, em local reservado para garantir a privacidade do 
participante. 
A amostra foi selecionada intencionalmente conforme disponibilidade do 
acadêmico no local da pesquisa. A população do estudo foi constituída por 
acadêmicos do curso de enfermagem com idade igual ou superior a 18 anos, que 
estavam regularmente matriculados no curso e que aceitaram participar da pesquisa 
assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Estes foram abordados 
pessoalmente em seu local de estudo, onde lhe foi apresentado os objetivos da 
pesquisa, riscos e benefícios de sua participação e garantia de sigilo durante toda a 
pesquisa, inclusive na divulgação da mesma. Foram excluídos da pesquisa os alunos 
que não possuem vínculo com a UFR/CUR; pós-graduandos; alunos ouvinte e 
especiais e os pesquisadores envolvidos no projeto. 
A coleta de dados ocorreu no período matutino e vespertino de acordo com o 
horário de funcionamento do curso. Os dados obtidos foram tabulados e calculados 
com a utilização do Software Microsoft Excel 2013 e os resultados apresentados em 
tabelas de forma descritiva, utilizando frequências relativa e absoluta. 
A pesquisa foi pautada na Resolução 466/2012, que dispõe sobre diretrizes e 
normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos do Conselho 
Nacional de Saúde (CNS). As entrevistas foram iniciadas após a aprovação do projeto 
pelo Comitê de Ética em pesquisa (CAAE: 96080718.0.0000.8088). 
 
12 
 
RESULTADOS 
 
A frequência de participantes que utilizam ansiolíticos e/ou antidepressivos foi 
de 13 estudantes, perfazendo um total de 16% dos 79 participantes da pesquisa. 
A amostra é composta em sua maioria por mulheres (93,67%), solteiros 
(81,01%), sem filhos (88,61%), que não trabalha (63,29%) e residem com a família 
(83,54%). Prevalece a renda familiar entre 2 a 3 salários mínimos (29,11%) e que não 
possui plano de saúde (50,63%) (Tabela 1). 
 
Tabela 1 
 Perfil sócio/econômico/demográficas dos acadêmicos de enfermagem. 
UFR/Rondonópolis/2019-2020. 
 
 
Variáveis 
N 
(79) 
Frequência 
(%) 
Gênero 
Masculino 
Feminino 
 
5 
74 
 
6,33 
93,67 
Estado Civil 
Solteiro 
Casado 
 
64 
15 
 
81,01 
18,99 
Filhos 
Não possui 
Possui 
 
70 
9 
 
88,61 
11,39 
Trabalha 
Sim 
Não 
 
29 
50 
 
36,71 
63,29 
Possui plano de saúde 
Sim 
Não 
 
39 
40 
 
49,37 
50,63 
Reside com 
Família 
Amigos 
Sozinho 
 
66 
2 
11 
 
83,54 
2,53 
13,92 
Renda familiar 
Até 1 salário mínimo 
Entre 1 e 2 salários mínimos 
Entre 2 e 3 salários mínimos 
Entre 3 e 4 salários mínimos 
Entre 4 e 5 salários mínimos 
Acima de 5 salários mínimos 
 
8 
21 
23 
11 
6 
10 
 
10,13 
26,58 
29,11 
13,92 
7,59 
12,66 
 
13 
 
Quando os usuários de antidepressivos e/ou ansiolíticos foram questionados 
sobre o qual psicofármaco em uso, muitos alegaram não lembrar o nome, mas citaram 
classe do medicamento com alguns dos entrevistados fazendo uso de mais de uma. 
Dessa forma, os fármacos foram agrupados por classes sendo citados os ansiolíticos 
(52,63%), antidepressivos (21,05%), antipsicóticos (10,52%), estabilizadores de humor 
(10,52%) e fitoterápicos (5,26%). 
A ansiedade foi a principal indicação de uso do medicamento (61,54%) e em 
seguida a depressão (30,77%). Quanto ao profissional responsável pela prescrição do 
medicamento, 46,15% referiu obtê-lo mediante indicação realizada por psiquiatra. Um 
percentual de 92,31% faz uso diário, tendo adquirido através da farmácia privada 
(92,31%) e iniciado a medicação após ingresso na Universidade (61,54%). A maioria 
utiliza a medicação de 1 a 5 anos (38,46%), e não faz uso de outro medicamento além 
do psicofármaco citado (69,23%) (tabela 2). 
Quanto ao conhecimento dos entrevistados acerca do psicofármaco em uso, 
61,54% afirmaram não terem alterado a dosagem sem consultar o médico e 76,92% 
asseguraram conhecimento sobre os efeitos adversos do medicamento em uso. 
Quanto aos ansiolíticos/antidepressivos 76,92% referiram acreditar que tais 
medicamentos podem causar dependência, tolerância. Dos participantes, 84,62% 
dizem saber que a remoção do medicamento no final do tratamento deve ser feita de 
maneira gradual e 53,85% declararam ter interrompido o tratamento em algum 
momento sem consultar o médico. Sobre dúvidas ao tratamento ou medicamento, 
69,23% afirmou não possuí-las (Tabela 3). 
A população estudada declara ter recebido orientação através do médico 
prescritor (76,92%) e todos consideram importante essa orientação, no entanto nem 
todos foram orientados (69,23%) e consideram importantes os serviços de saúde da 
sua ESF para o seu tratamento (53,85%) (Tabela 4). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14Tabela 2 
 Distribuição acadêmicos de enfermagem de acordo com o antidepressivos/ansiolítico 
em uso. UFR/Rondonópolis/2019-2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Variáveis N (%) 
Qual foi a indicação para o uso? 
Ansiedade 
Depressão 
Outra 
 
8 
4 
1 
 
61,54 
30,77 
7,69 
Quem prescreveu: 
Psiquiatra 
Clínico geral 
Neurologista 
Outro 
 
6 
3 
1 
3 
 
46,15 
23,08 
7,69 
23,08 
Uso 
Diário 
Esporadicamente quando acha necessário 
 
12 
1 
 
92,31 
7,69 
Quando começou a usar 
Antes do ingresso na Universidade 
Após o ingresso na Universidade 
 
5 
8 
 
38,46 
61,54 
Onde adquiri o medicamento 
Farmácia da rede pública 
Farmácia Privada 
 
1 
12 
 
7,69 
92,31 
Tempo de Uso 
Menos de 6 meses 
6 meses a 1 ano 
1 a 5 anos 
 
3 
5 
5 
 
23,08 
38,46 
38,46 
Faz uso de outro medicamento além do 
ansiolítico/antidepressivo 
Não 
Sim 
 
 
9 
4 
 
 
69,23 
30,77 
15 
 
Tabela 3 
 Distribuição dos estudantes de enfermagem de acordo com seu conhecimento sobre o 
ansiolítico/antidepressivo em uso. UFR/Rondonópolis/2019-2020 
 
QUESTÕES 
SIM NÃO NÃO SABE 
(%) n (%) n (%) n 
Já aumentou ou diminuiu a dose sem 
consultar o médico? 
 
38,46 5 61,54 8 0 0 
Conhece as ações e os efeitos 
adversos do medicamento que utiliza? 
 76,92 
 
10 23,08 3 0 0 
Os ansiolíticos/antidepressivos podem 
causar dependência? 
 
 
76,92 
 
10 0 0 23,08 3 
Os ansiolíticos/antidepressivos podem 
causar tolerância? 
 
 
76,92 
 
10 0 0 23,08 3 
A remoção do medicamento no final 
do tratamento deve ser feita de 
maneira gradual? 
 
84,62 11 0 0 15,38 2 
Em algum momento você interrompeu 
o tratamento sem consultar o médico? 
 
53,85 7 46,15 6 0 0 
Tem dúvidas sobre o tratamento ou 
sobre o medicamento? 
 
30,77 4 69,23 9 0 0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Tabela 4 
 Distribuição dos estudantes de enfermagem, usuários de antidepressivos/ansiolíticos, 
de acordo com a opinião sobre a importância da orientação no tratamento. 
 
Variáveis 
 
N=13 % 
Considera a orientação sobre o tratamento 
importante? 
Sim 
Não 
Não sabe 
 
 
13 
0 
0 
 
 
100 
0 
0 
Você recebeu essa orientação? 
Sim 
Não 
 
9 
4 
 
69,23 
30,77 
Qual o profissional da saúde o fez? 
Médico prescritor 
Farmacêutico 
Enfermeiro 
Outro profissional 
 
10 
1 
1 
1 
 
76,92 
7,69 
7,69 
7,69 
Em que aspecto a orientação interfere? 
Aumento da confiança na terapia 
Aumento da segurança na terapia 
Aumento da efetividade na terapia 
Reduz efeitos indesejados 
Reduz interação com outras drogas 
Todos 
 
6 
2 
2 
1 
2 
4 
 
46,15 
15,38 
15,38 
7,69 
15,38 
30,77 
Você considera importante os serviços de 
saúde da sua ESF para o seu tratamento? 
Sim 
Não 
 
 
7 
6 
 
 
53,85 
46,15 
 
 
DISCUSSÃO 
Nossos resultados apontam no curso de enfermagem, maior percentual de 
mulheres (93,67%), entretanto, deve-se considerar que no curso de enfermagem 
prevalece acadêmicos do sexo feminino. O curso em período integral e o tempo 
ocupado pelas atividades acadêmicas diminui a possibilidade do estudante trabalhar, 
podendo acarretar em dificuldades financeiras que geram outras problemas como a 
redução da capacidade de raciocínio e redução do desempenho escolar com 
consequente sentimento depressivo expresso pela tristeza, culpa e impotência 
(Amaducci, Mota & Pimenta, 2010). Além de todos esses agravantes, a baixa renda 
das famílias, pode desencadear preocupações exageradas no estudante, o que 
também pode interferir no seu desempenho (Filho & Junior, 2013). 
17 
 
Na pesquisa realizada, dos 79 alunos entrevistados, 13 (16,4%) afirmaram usar 
antidepressivos e/ou ansiolíticos, um resultado semelhante ao encontrado por (Istilli et 
al., 2010) no qual foi identificado 19% dos estudantes de enfermagem utilizando tal 
classe de medicamentos. Outro estudo realizado em um curso de graduação em 
Enfermagem no Estado de Minas Gerais evidenciou que 26% dos 72 alunos 
entrevistados usavam antidepressivos, sendo a maioria do sexo feminino (79%) (Filho 
& Junior, 2013). 
Uns elevados percentuais (61,54%) dos participantes disseram fazer uso de 
psicofármaco por motivo de ansiedade. Estudos mostram ser comum entre estudantes 
de enfermagem, o uso indevido de benzodiazepínicos, não se considerando os danos 
decorrentes de seu uso como os prejuízos nas funções cognitivas e psicomotoras 
relacionados à administração prolongada da droga, independente da dose (Picolotto, 
Libardoni, Migott & Geib, 2010). Estes efeitos estão associados à depressão do 
sistema nervoso central causada pelo fármaco que pode ter como consequência o 
prejuízo na memória, diminuição da atividade psicomotora além de da possibilidade de 
causar dependência, tolerância, potencialização do efeito depressor quando em uso 
concomitante com o álcool e outras drogas depressora (Ortega-Pérez, Costa-Júnior & 
Vasters, 2011). 
De modo geral, jovens acadêmicos estão mais vulneráveis a alterações 
emocionais em decorrência de condição social a que estão sujeitos. Apesar de 
preparados biologicamente, vivenciam a transformação psicológica, podendo ter 
imaturidade para assumir o novo ritmo de vida imposta pela jornada acadêmica, 
sobrecarga de estudos, distanciamento da família, alimentação irregular, entre outros 
(Eisenberg, Hunt, Speer & Zivin, 2011). 
Este resultado vem ao encontro da literatura sobre a temática, que aponta 
maior prevalência de depressão entre jovens universitários, inclusive entre aqueles do 
curso de medicina e enfermagem. No entanto, pesquisa realizada em Ribeirão Preto-
SP, foram evidenciados valores superiores para este indicador (86,6%), no qual os 
entrevistados declararam o início da prática da automedicação na 1ª etapa do curso 
sem diferença significativa entre os anos e sem relação com o conhecimento adquirido 
ao longo da formação, estando provavelmente relacionada a hábitos já existente entre 
os ingressantes (Silva et al., 2012). 
O sofrimento mental, em especial aqueles relacionados à ansiedade e 
depressão, têm se tornado bastante frequentes nas últimas décadas. Este aumento 
pode ser atribuído à maior frequência de diagnósticos na população, aos novos 
fármacos disponíveis no mercado farmacêutico e às novas indicações dos 
medicamentos existentes (Rocha & Werlang, 2013) 
18 
 
Em nosso estudo a maior parte dos acadêmicos entrevistados disseram fazer 
uso de ansiolíticos (52,63%), concordante com uma pesquisa realizada em uma 
universidade pública do município de Recife que encontrou a maior parte dos 
acadêmicos em uso de ansiolíticos (31,3%) (Aquino, Barros & Silva, 2010). Em 
pesquisa semelhante realizada em uma Escola de Enfermagem pública do Estado de 
São Paulo, foram encontrados 19% dos alunos em uso de antidepressivos, 
semelhante ao estudo apresentado, onde 21,05% dos estudantes do curso de 
enfermagem faziam uso da mesma classe de medicamento (Istilli et al., 2010). 
A utilização de psicofármacos muitas vezes são realizadas de forma irracional, 
fato que ocorre por diferentes motivos entre eles a automedicação, erro de prescrições 
e aumento de enfermidades relacionadas a transtornos mentais (Orlandi & Noto, 
2005). É importante ressaltar que o uso crônico dessas substâncias, podem resultar 
na dependência química (Gruber & Mazon, 2014), e a abstinência vem a ser um 
importante fator relacionado a severo prejuízo à vida social, considerando sintomas 
como à irritabilidade, à insônia excessiva, sudorese, à dor no corpo a até convulsões 
(Carlini, Nappo, Galduróz & Noto, 2001). Diante disso, é possível afirmar que o uso 
irracional de ansiolíticos e/ou antidepressivos pode além de gerar problemas 
associados à intoxicação, causar impactos sociais e econômicos negativosrelacionados à dificuldades no aprendizado e nas relações familiares além do aumento 
gastos na saúde pública com tratamento de dependentes químicos (Lopes & 
Grigoleto, 2011). 
Em estudo realizado por (Marchi, Bárbaro, Miasso & Tirapelli, 2013), foi 
constatado 27% e 46% dos acadêmicos aumentaram a dose do medicamento e 
interromperam o tratamento sem consultar o médico. Em nossa pesquisa foi 
encontrado um percentual de 38,46% dos estudantes que já aumentaram ou 
diminuíram a dose do medicamento sem consultar o médico e 53,85 % já interrompeu 
o tratamento sem orientação médica, ainda que a maioria tenha respondido afirmar 
saber que a remoção do medicamento deve ser de maneira gradual (84,62). Diante 
dos dados citados, é necessário destacar os riscos inerentes ao aumento ou 
diminuição das doses sem indicação médica, lembrando que apesar de não haver 
comprovação quanto à redução da dose, esta deve ser feita com orientação do 
profissional para redução quando necessária de forma gradativa. 
Marchi e colaboradores (2013) destacaram em sua pesquisa, que 43,8% dos 
acadêmicos possuíam dúvidas quanto ao tratamento, um resultado semelhante ao 
encontrado em nossa pesquisa (30,77%). Muitas vezes a presença de dúvidas pode 
estar relacionada ao fato de um grande número de estudantes interromperem o 
tratamento e aumentar a dose do fármaco sem consulta médica. Faz-se, necessário a 
19 
 
execução de um plano assistencial que contemple ações de educação em saúde, com 
vistas a esclarecer dúvidas a respeito do psicofármaco, alertando quanto aos 
possíveis riscos e danos à saúde. 
Pesquisa destaca hegemonia do modelo biomédico que abrevia o tempo para 
questionamentos sobre a proposta terapêutica e a falta de iniciativa do paciente em 
questionar os profissionais sobre a medicação em uso (Ribeiro et al., 2014). Apesar de 
expressivo número de acadêmicos da amostra (46,15%) não considerar importante os 
serviços das Estratégia Saúde da Família para o tratamento, o mesmo constitui um 
campo oportuno para as práticas em saúde mental, seguindo a ótica da integralidade, 
universalidade e equidade do atendimento para com o usuário (Filho, Azevedo, Pinto 
& Silva, 2018). 
No estudo de Cunha et al., 2009 ressalta a contribuição do professor para criar 
vínculo com o estudante fortalecendo o processo de orientação, podendo contribuir 
para o aumento da confiança, segurança e conhecimento sobre tratamento 
medicamentoso. Dessa maneira destaca-se também, o papel de toda a equipe de 
saúde frente aos usuários de antidepressivos/ansiolíticos. De forma semelhante, outro 
estudo, descreve que para os estudantes entrevistados, a equipe de saúde e o 
professor podem ser os primeiros a atuar na detecção e manejo dos casos de 
transtornos depressivos e de ansiedade (Furegato, Santos & Silva, 2009). É essencial 
que o conhecimento desses profissionais seja usado para orientar seus acadêmicos 
de forma segura e adequada, reforçando o uso racional e consciente. 
Nesse contexto, é fundamental o estudo das relações entre transtornos 
mentais, atenção e desempenho acadêmico, considerando-se que as dificuldades 
apontadas como a falta de informação, percepção e apoio por parte dos professores e 
familiares acerca da depressão/ansiedade nos acadêmicos pode contribuir para o 
aumento das dificuldades enfrentadas. 
 
CONCLUSÃO 
Considerando que a amostra deste estudo é composta por estudantes 
enfermagem, chama a atenção que apesar dos acadêmicos afirmarem terem obtido 
orientações, existe um percentual de usuários que ainda possuem dúvidas quanto ao 
uso de antidepressivos e ansiolíticos. O fato de serem estudantes na área da saúde os 
mesmos deveriam ter o conhecimento e etsraem preparados para orientar pacientes 
em uso de psicofármacos. A motivo pelo desconhecimento não está clara em 
literaturas, mas pode incluir a falha da relação entre a teoria e a prática no ambiente 
universitário. 
20 
 
Tal achado aponta para a necessidade de ações voltadas para a valorização 
do acadêmico da enfermagem e outras áreas da saúde com adoção, pela instituição 
formadora, de medidas direcionadas aos fatores de risco para a sofrimentos mentais 
entre os estudantes, propondo estratégias que viabilizem a escuta e acolhimento 
vizando minimizar suas consequências. 
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23 
 
ANEXO 
 
Normas para submissão de artigo: Revista de enfermagem Referência 
Escopo e política 
 A Revista de Enfermagem Referência é uma revista científica, peer reviewed, 
editada pela Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem. Esta 
Unidade de Investigação é acolhida pela Escola Superior de Enfermagem de 
Coimbra e acreditada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. 
O objetivo da revista é divulgar conhecimento científico produzido no campo 
específico das ciências da enfermagem, com uma abordagem interdisciplinar 
englobando a educação, as ciências da vida e as ciências da saúde. 
É requisito que todos os artigos sejam cientificamente relevantes e originais e de 
um claro interesse para o progresso científico, a promoção da saúde, a educação 
em saúde, a eficácia dos cuidados de saúde e tomada de decisão dos profissionais 
de saúde. Mais de 75% dos artigos são publicados como artigos científicos 
originais e menos de 25% dos artigos são artigos de revisão (revisão sistemática), 
artigos teóricos e ensaios. 
O processo de revisão por pares, double blind, inclui 10 fases, da submissão 
à disseminação (Pré-análise; Checklist; Revisão por pares; Gestão de artigo; 
Tratamento técnico e documental; Revisão final; Tradução; Maquetização e 
atribuição de DOI; HTML; Divulgação pelas bases de dados). Os seguintes 
documentos estão disponíveis aos autores: checklist, termo único e tópicos de 
análise crítica para ajudar a escrita de artigos científicos de acordo com o seu tipo 
específico. Os revisores podem aceder a estruturas sistemáticas de avaliação. 
A gestão do processo de revisão é totalmente automatizada. Isto permite 
uma ação efetiva de controlo, regulação e avaliação (gestão de autores, revisores 
e artigo). 
A revista tem uma extensão internacional e é publicada em formato 
bilingue (é obrigatória a versão em Inglês). É dirigido a estudantes, 
investigadores e profissionais das ciências da vida, ciências da saúde e área da 
educação. 
Publicação regular, com periodicidade trimestral, divulgação em formato 
impresso e digital, em open access em www.esenfc.pt/rr 
 
 
 Forma e preparação de manuscritos 
 
A Revista de Enfermagem Referência cumpre os critérios de uma revista de 
divulgação internacional, indexada e divulgada em documento físico e em 
formato electrónico, em diversas bases de dados nacionais e internacionais. O 
interesse dos autores em submeterem artigos científicos de elevada qualidade 
prestigia a Revista, pelo que, damos a maior atenção aos processos de revisão, 
de forma a salvaguardar princípios científicos e éticos de edição e divulgação. 
http://www.esenfc.pt/rr
24 
 
Os artigos submetidos para publicação na Revista de Enfermagem Referência 
devem obedecer aos seguintes critérios: 
1 - O Artigo 
1.1 – Tipo: Devem ser artigos originais e versarem temas de saúde, 
enfermagem e educação, estruturados de acordo com o guião adequado à sua 
tipologia. 
1.2 – Título: Deverá ser informativo e sucinto, redigido na afirmativa, em 
português, inglês e espanhol (máximo de 16 palavras), sem abreviaturas, nem 
indicação da localização da investigação. 
1.3 – Autores: Devem ser em número não superior a 7, devidamente 
identificados, com o nome e respetivas habilitações, categoria profissional, 
instituição onde exercem funções, país, contactos (morada, e-mail, telefone) e 
fontes de financiamento do estudo (se for o caso). 
1.4 – Resumo: O resumo do trabalho deve ser apresentado em português, 
inglês e espanhol, não deve exceder 170 palavras. Deve ser estruturado de 
acordo com os tópicos de análise crítica específicos de cada artigo. 
1.5 – Palavras-chave: O artigo deve apresentar, no máximo, 6 palavras-
chave, transcritas de acordo com os descritores MeSH, em português, inglês e 
espanhol (Pesquisar 
em: http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html e/ou http://decs.bvs.br/). 
Quando não se encontrar um descritor para uma palavra-chave, considerada 
relevante no estudo, esta pode ser incluída por decisão do autor. 
1.6 – Texto: 
Estruturado texto: 
Os Artigos de Investigação Empírica devem conter as seguintes 
secções: Título, Resumo, Palavras-chave, Introdução, 
Enquadramento/Fundamentação Teórica, Questões de 
Investigação/Hipóteses, Metodologia, Resultados, Discussão e 
Conclusão, respeitando os Tópicos de análise crítica de um artigo de 
Investigação Empírica disponíveis 
em http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681. O autor deve dar 
atenção a todos os itens e validá-los na checklist a submeter junto com o 
artigo. 
Os Artigos Teóricos/Ensaios devem conter as seguintes secções: Título, 
Resumo, Palavras-chave, Introdução, Desenvolvimento/Dissertação e 
Conclusão, respeitando os Tópicos de análise crítica de um artigo 
Teórico/Ensaio disponíveis 
em http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681. O autor deve dar 
atenção a todos os itens e validá-los na checklist a submeter junto com o 
artigo. NOTA: Excecionalmente, nos estudos qualitativos, para facilitar o 
trabalho de análise compreensiva, podem fundir-se as secções RESULTADOS E 
DISCUSSÃO. Considera-se também aceitável o uso do conceito ACHADOS em 
substituição de RESULTADOS. 
http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html
http://decs.bvs.br/
http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681
http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681
25 
 
Os Artigos de Revisão Sistemática devem conter as seguintes secções: Título, 
Resumo, Palavras-chave, Introdução, Método de Revisão Sistemática, 
Apresentação dos Resultados, Interpretação dos Resultados e 
Conclusão, respeitando os Tópicos de análise crítica de um artigo de Revisão 
Sistemática disponíveis 
em http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681. O autor deve dar 
atenção a todos os itens e validá-los na checklist a submeter junto com o 
artigo. 
Os Artigos de Revisão Integrativa devem conter as seguintes secções: Título, 
Resumo, Palavras-chave, Introdução, Procedimentos Metodológicos de 
Revisão Integrativa, Resultados e Interpretação e Conclusão, 
respeitando os «Tópicos de análise crítica de um artigo de Revisão Integrativa» 
disponíveis em http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681. O 
autor deve dar atenção a todos os itens e validá-los na checklist a submeter 
junto com o artigo. 
Os Artigos de História e Memória devem conter as seguintes secções: Título, 
Resumo, Palavras-chave, Introdução, Seleção do Tema, Enfoque e 
Formulação de Questões ou Hipóteses, Levantamento da 
Documentação e a Recolha de Dados, Análise Crítica e Interpretação 
dos Dados, Resultados e Conclusão, respeitando os Tópicos de análise 
crítica de um artigo de História e Memória disponíveis 
em http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681. O autor deve dar 
atenção a todos os itens e validá-los na checklist a submeter junto com o 
artigo. 
Formato: O texto deve ser apresentado em formato Word, letra Arial, 
tamanho 11, espaço 1,5, sem justificação, páginas em formato A4 (margens 
superior e inferior de 2,5cm e margens esquerda e direita de 3cm), em coluna 
única, evitando negritos e sublinhados, variação do tipo de letra, fundos de cor, 
etc.. Não deve incluir notas de rodapé. O artigo não deverá ultrapassar as 15 
páginas incluindo referências bibliográficas, tabelas e figuras (gráficos, 
imagens, etc). NB: Os autores devem dar a maior atenção 
aos aspetos morfológicos e sintáticos do discurso, evitando erros, 
redundâncias, jargão... 
1.6 Tabelas e figuras (gráficos, imagens, etc): Apenas devem ser incluídos 
os que sejam absolutamente necessários para a compreensão do artigo. Devem 
ser referidos no texto e estar numerados por ordem de inclusão, em função de 
cada tipo. Os comentários aos dados e resultados apresentados devem 
anteceder as respetivas e figuras (gráficos, imagens, etc). As tabelas devem 
apresentar o número e título em cabeçalho e as figuras (gráficos, imagens, etc) 
devem apresentar o número e título no respetivo rodapé. Quaisquer 
abreviaturas usadas em figura/tabela devem ser descritas no rodapé da 
mesma. 
1.7 – Citações: As citações podem ser diretas ou indiretas. Na citação direta, 
ou textual, a transcrição ipsis verbis do texto original deve ser apresentada 
entre aspas e acompanhada do autor, data de publicação e número da página. 
A citação indireta, ou paráfrase, deve ser acompanhada do autor e data de 
publicação. A citação no texto deve seguir as normas 
da American Psychological Association (APA 6ª edição, 2010) conforme os 
exemplos apresentados no Quadro 1. Todos os autores citados deverão constar 
da lista de referências bibliográficas. 
http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681
http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681
http://esenfc.pt/rr/?module=rr&target=page&id=11681
26 
 
 
1.8 - Referências bibliográficas: As referências selecionadas devem ser 
preferencialmente primárias. Devem colocar em evidência as publicações mais 
representativas do Estado da Arte da problemática, em particular as dos últimos 5 
anos. As fontes devem ser localizadas, privilegiando a pesquisa em bases de dados 
de revistas nacionais e internacionais indexadas. As referências bibliográficas devem 
estar elaboradas de acordo com as normas 
da American Psychological Association (APA 6ª edição, 2010). Todas elas deverão 
estar citadas no artigo. A lista de referências bibliográficas não deverá exceder 20 
títulos. 
Normas da American Psychological Association (APA) (Exemplos): 
Livros 
Um autor 
Cunha, M. I. (2008). O bom professor e a sua prática (20ª ed.). Campinas, 
Brasil: Papirus Editora. 
Dois autores 
Oliveira, J. E. P., & Milech, A. (2004). Diabetes mellitus: Clínica, diagnóstico, 
tratamento multidisciplinar. São Paulo, Brasil: Atheneu. 
Três, quatro ou cinco autores 
Bell, M., Bush, D., Nicholson, P., O'Brien, D., & Tran, T. (2002). Universities online: 
A survey of online education and services in 
Australia. Canberra, Australia: Department of Education, Science and Training. 
Seis ou mais autores 
NB: Incluir na bibliografia os nomes até sete autores 
Levy, S. N., Silva, J. J. C., Cardoso, I. F. R., Werberich, P. M., Moreira, L. L. 
S., Montiani, H., & Carneiro, R. (1997). Educação em saúde: Histórico, conceitos e 
propostas. Brasília, Brasil: Ministério da Saúde. 
NB: Quando tem oito ou mais autores, incluir os nomes dos seis primeiros 
autores, seguido de reticências e adicionar o último autor 
Louden, W., Chan, L. K., Elkins, J., Greaves, D., House, H., Milton, 
M.,...Van Kraayenoord, C. (2000). Mapping the territory: Primary students with 
learning difficulties: Literacy and numeracy: Vol. 2. Analysis. Canberra, Australia: 
Department Education, Training and Youth Affairs. 
Obras do mesmo autor no mesmo ano 
Batello, C. F. (2009a). Iridologia e irisdiagnose: O que os olhos podem revelar (3ª 
ed.). São Paulo, Brasil: Ground. 
Batello, C. F. (2009b). Psicoiridologia Jung e Método RayId. São Paulo, Brasil: Cartex. 
27 
 
Obra traduzida 
Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: Planejamento e métodos (2ª ed.). 
(D. Grassi, Trad.). Porto Alegre, Brasil: Bookman. (Obra original publicada em 1984). 
Autor coletividade (organismo, instituição…) 
Ordem dos Enfermeiros. Comissão de Especialidade de Enfermagem de Saúde Infantil 
e Pediátrica. (2010). Guias orientadores de boa prática em enfermagem de saúde 
infantil e pediátrica (Vol. 1). Lisboa, Portugal: Autor. 
Ministério da Saúde. Direcção-Geral da Saúde. 
(2008). Lesões musculoesquelética relacionadas com o trabalho: Guia de orientação 
para a prevenção. Lisboa, Portugal: Autor. 
Editor literário 
Barklry, R. A. (Ed.). (2008). Transtorno do deficit de atenção/hiperatividade: Manual 
para diagnóstico e tratamento (3ª ed.). Porto Alegre, Brasil: Artmed. 
Capítulo de Livros 
Relvas, A. P. (2007). A mulher na família: Em torno dela. In A. P. Relvas & M. Alarcão 
(Eds.), Novas formas de famílias (2ª ed., pp. 229-337). Coimbra, Portugal: Quarteto. 
Teses 
Pimentel, F. L. (2003). Qualidade de vida do doente oncológico(Tese de 
Doutoramento). Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal. 
Artigos de Publicações Periódicas 
Robalo, S. A. (2006). O enfermeiro e as consequências do cancro 
gástrico. Servir, 54(1), 28-32. 
Lopes, C. H. F., & Jorge, M. S. B. (2005). Interacionismo simbólico e a possibilidade 
para o cuidar interativo em enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem 
USP, 39(1), 103-108. 
Meyer, R., Harrison, S., Cooper, M., & Habibi, P. (2007). Successful blind placement 
of nasojejunal tubes in paediatric care: Impact of training and audit. Journal of 
Advanced Nursing, 60(4), 402-408. 
Galea, L. A., Uban, K. A., Epp, J. R., Brummelte, S., Barha, C. K., Wilson, W. 
L.,… Pawluski, J. L. 
(2008). Endocrine regulation of cognition and neuroplasticity: Our pursuit to unveil 
the complex interaction between hormones, the brain, and behaviour. Canadian Jou
rnal of Experimental Psychology, 62(4), 247-260. 
 
Documentos legislativos 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=%22Pawluski%20JL%22%5BAuthor%5D
28 
 
Decreto-Lei nº 122/07 de 27 de Abril. (2007). Diário da República nº 82/07, I Série. 
Ministério das Finanças e da Administração Pública. Lisboa, Portugal. 
Regulamento nº 123/11 de 18 de Fevereiro. (2011). Diário da República nº 35/11, 
II Série. Ordem dos Enfermeiros. Lisboa, Portugal. 
Documentos eletrónicos 
Livros 
Franck, L. S., & Callery, P. (2004). Re-thinking family - centred care across the 
continuum 
of children's healthcare. Recuperado de http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/
j.13652214.2004.00412.x/abstrat 
Sem autor 
Behaviour modification. (2007). Recuperado de http://www.educational-
psychologist.org.uk/behaviour.html 
Sem data 
Society of Clinical Psychology. (n.d.). About clinical psychology. Recuperado de 
http://www.apa.org/divisions/div12/ aboutcp.html 
Artigos de Publicações Periódicas 
Gallagher, S., Phillips, A. C., Oliver, C., & Carroll, D. (2008). Predictors of 
psychological morbidity in parents of children with intellectual disabilities. Journal of 
Pediatric Psychology, 33(10), 1129-
1136. Recuperado de http://jpepsy.oxfordjournals.org/content/33/1 0/1129.full 
Potter, P., Deshields, T., Divanbeigi, J., Berger, J., Cipriano, D., Norris, L., & Olsen, 
S. (2010). Compassion Fatigue and Burnout : Prevalence among oncology 
nurses. Clinical Journal of Oncology Nursing, 14(5). Recuperado 
de http://ons.metapress.com/content/r744058h42804261/fulltext.pdf 
Teses 
Grinspun, D. (2010). The social construction of caring in 
nursing (Tese de Doutoramento). Recuperado de 
http://gradworks.umi.com/NR/68/NR68324.html 
NOTA: Caso os documentos possuam DOI (Digital Object Identifier) este deve ser 
apresentado na referência, exemplos: 
Documento impresso com DOI 
Edwards, A. S. (1957). Case Studies in Childhood Emotional Disabilities. Journal of 
EducationalPsychology, 48(7), 470‐471. doi: 10.1037/h0039337 
Documento eletrónico com DOI 
29 
 
Buckley, D., Codina, C., Bhardwaj, P., & Pascalis, O. (2010). Action video game pla
yers and deaf observers have larger Goldmann visual fields. 
Vision Research, 50(5), 548‐556. Recuperado de 
http://www.sciencedirect.com/science/article/B6T0W‐4XVC4KW‐
1/2/18ef13d8ac72c9d722b905102216d898. doi: 10.1016/j.visres.2009.11.018 
2 – Procedimentos de submissão do artigo e documentos a juntar: 
1º Passo: Entrar no site da Revista: http://www.esenfc.pt/rr/. 
2º Passo: Clicar no Menu do lado esquerdo em “Submeter Artigo” e registar-se como 
autor, caso já se encontre registado efetuar login. 
3º Passo: Preenchimento dos dados solicitados (nomeadamente informação sobre 
autores – num máximo de 7). 
4º Passo: Preenchimento e submissão automática dos documentos obrigatórios, a 
saber: 
Checklist de tópicos de análise crítica, selecionando e submetendo apenas 
a checklist correspondente ao tipo de artigo submetido: 
a) Tópicos de Análise Crítica de Artigo de Investigação 
b) Tópicos de Análise Crítica de Artigo Teórico/Ensaio 
c) Tópicos de Análise Crítica de Artigo de Revisão Sistemática 
d) Tópicos de Análise Crítica de Artigo de Revisão Integrativa 
e) Tópicos de Análise Crítica de Artigo de História e Memória 
Checklist geral de autoverificação, preenchida na totalidade; 
Termo único (ético-legal, responsabilidade e conflito de interesses); 
Parecer de comissão de ética (se aplicável);Autorização Institucional (se 
aplicável). 
 5º Passo: Fazer upload do artigo (sem elementos que façam referência aos autores) 
construído de acordo com os tópicos de análise crítica específicos de cada tipo de 
artigo. 
3 - Processo de Revisão: 
Os artigos propostos são apreciados num processo Double blind (duplamente cego, 
i.e., os intervenientes - autores, revisores, gestores de artigo, peritos de língua, 
documentação e estatística - são anonimizados). Processo de revisão dos artigos 
submetidos à Revista de Enfermagem Referência e tempo limite de 
resposta em http://www.esenfc.pt/site/?module=rr&target=page&id=11682]. 
http://www.esenfc.pt/rr/
http://www.esenfc.pt/site/?module=rr&target=page&id=11682
30 
 
4 - A decisão final acerca da oportunidade de publicação dos artigos é da 
responsabilidade do Editor Chefe da Revista. A publicação de Artigos 
Teóricos/Ensaios, Revisão e História e Memória é limitada. 
 
 
 
 
 
APÊNDICE A 
 
QUESTIONÁRIO 
 
PERFIL SÓCIO/ECONÔMICO/DEMOGRÁFICO 
1) Gênero: ( ) M ( ) F ( ) outros 
2) Idade: __________ anos 
3) Estado Civil: 
 ( ) solteiro ( ) casado ( ) divorciado ( ) viúvo ( ) 
outro 
4) Curso de Graduação em 
andamento?___________________ Semestre:________ 
5) Filhos: ( ) não possui ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ou mais 
6) Trabalha? ( ) sim ( ) não 
6) Possui plano de saúde? ( ) sim ( ) não 
7) Reside com: ( ) Família ( ) Amigos ( ) 
Sozinho 
 
 8) Quantos moradores na mesma residência 
incluindo você: 
 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5 ( ) 6( ) 7( ) 8( ) 
9) Renda familiar 
 ( ) até 1 salário mínimo 
 ( ) entre 1 e 2 salários mínimos 
 ( ) entre 2 e 3 salários mínimos 
 ( ) entre 3 e 4 salários mínimos 
 ( ) entre 4 e 5 salários mínimos 
 ( ) acima de 5 salários mínimos 
 
 
 
SOBRE OS ANTIDEPRESSIVOS/ANSIOLÍTICO EM USO 
 
23) Qual(is) faz uso?____________________ 
24) Qual foi a indicação para esse uso? 
( ) depressão ( ) ansiedade ( ) insônia ( ) 
TPM 
( ) Outra _______________ 
 
25) Concentração do medicamento em uso: 
________________________________ 
 
26) Posologia: 
__________________________________ 
27) Quem prescreveu: 
( ) clínico geral ( ) psiquiatra ( ) neurologista ( ) 
outro: ___________ 
 
28) Uso: ( ) diário ( ) esporadicamente quando 
acha necessário 
 
30) Onde adquiri o medicamento: 
( ) Farmácia da rede pública 
( ) Farmácia Privada 
( ) Outro ____________ 
 
31) Tempo de Uso 
( ) menos de 6 meses 
( ) 6 meses a 1 ano 
( ) 1 a 5 anos 
 
32) Faz uso de outro medicamento além do 
ansiolítico/antidepressivo ( ) não ( ) sim Se 
sim, Qual?________________________________ 
 
33) Faz algum tratamento alternativo 
 ( ) Terapia individual 
( ) Terapia em grupo 
( ) Homeopatia 
( ) Acupumtura 
31 
 
29) Quando começou a usar ( ) Antes do ingresso na 
Universidade ( ) Após o ingresso na Universidade 
 
( ) Fitoterapia 
( ) Outros 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONHECIMENTO SOBRE O MEDICAMENTO EM USO 
 
34) Já aumentou ou diminuiu a dose sem consultar 
o médico? 
( ) Nunca ( ) Uma vez ( ) Frequentemente 
 
35) Conhece os efeitos adversos do medicamento 
em uso? 
 ( )Sim ( )Não 
 
36) Os ansiolíticos/ antidepressivos podem causar 
dependência? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Não sabe 
 
37) Os ansiolíticos / antidepressivos podem causar 
tolerância? 
 ( ) Sim ( ) Não ( ) Não sabe 
 
38) A remoção do medicamento no final do 
tratamento deve ser feita de maneira gradual? 
 ( )Sim ( )Não 
( )Não sabe 
 
39) Em algum momento você interrompeu o 
tratamento sem consultar o médico? 
 ( )Sim ( )Não 
 
40) Faz uso de outros medicamentos além do 
ansiolítico / antidepressivo? 
( )Sim ( ) Não 
 
41) Tem dúvidas sobre o tratamento ou sobre o 
medicamento? ( ) sim ( ) não 
 
ORIENTAÇÃO NO TRATAMENTO 
 
42) Considera a orientação sobre o tratamento 
importante? 
( ) sim ( ) não ( ) não sabe 
 
43) Você recebeu essa orientação? 
( ) sim ( ) não 
 
44) Qual o profissional da saúde o fez? 
 ( ) médico prescritor ( ) farmacêutico ( ) 
Enfermeiro ( ) outro profissional: __________ 
45) Em que aspecto a orientação interfere? 
( ) aumento da confiança na terapia 
( ) aumento da segurança na terapia 
( ) aumento da efetividade na terapia 
( ) reduz efeitos indesejados 
( ) reduz interação com outras drogas 
( ) todos 
 
46) Você considera importante os serviços de saúde 
da sua ESF para o seu tratamento? ( ) sim ( ) não 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE B 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário(a), da pesquisa intitulada 
AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS POR DISCENTES 
DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR. Após ser esclarecido(a) sobre as 
informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste 
documento, que está em duas vias, uma delas é sua e a outra é do pesquisador 
responsável. Em caso de dúvida você pode procurar o Comitê de Ética em Pesquisa da 
UFMT/CUR - pelo telefone (66) 3410 4153 ou no endereço Av dos estudantes, no 5055, 
Bairro Cidade Universitária, Rondonópolis/MT. Sua participação é muito importante pois 
acredita-se que as pessoas de modo geral não possuem informações corretas sobre o 
uso de ansiolíticos e antidepressivos, e os possíveis riscos que isso pode gerar à saúde. 
Dessa forma, o objetivo deste estudo é verificar o perfil sociodemográfico e o uso de 
antidepressivos e/ou ansiolíticos por universitários. O questionário que será respondido 
possui dados de identificação sócio-demográficos e de perguntas referentes ao uso de 
antidepressivos e ansiolíticos e será aplicado individualmente nas dependências da 
Universidade Federal de Mato Grosso campus de Rondonópolis, em local reservado 
para esta finalidade. A média de tempo gasto para responder o questionário é de 
aproximadamente 10 minutos. Sua participação nesta pesquisa consistirá apenas em 
responder ao formulário contendo perguntas sociodemográficas e sobre os 
medicamentos que faz uso. Os riscos relacionados com sua participação na pesquisa 
são mínimos, pois a mesma não oferece riscos à sua integridade física, podendo apenas 
provocar um desconforto pelo tempo exigido para responder ao questionário ou um 
possível desconforto emocional que você possa apresentar ao responder as perguntas 
pessoais. Para minimizar esse possível desconforto o questionário será aplicado em 
local reservado e você tem a liberdade para não responder questões que possam lhe 
ser constrangedoras. Asseguramos a não utilização das informações em seu prejuízo, 
inclusive em termos de auto-estima, de prestígio e/ou econômico – financeiro. Os 
benefícios para você enquanto participante da pesquisa são que durante a coleta de 
dados você poderá tirar dúvidas quanto a forma correta de usar os medicamentos, seus 
riscos e benefícios, além de fornecer dados para que seja analisado possíveis falhas no 
consumo dos medicamentos antidepressivos e ansiolíticos podendo auxiliar a 
realização de intervenções com palestras educativas aos discentes, visando instruir e 
conscientizar sobre os riscos e benefícios do uso do medicamento, suas ações e efeitos 
adversos, riscos da automedicação e importância da utilização correta do fármaco para 
o tratamento efetivo. Os resultados poderão ainda auxiliar na realização de projetos que 
visem a qualificação de equipes de saúde favorecendo uma assistência de melhor 
qualidade aos acadêmicos. Aos profissionais de saúde, os dados poderão contribuir e 
conscientizar sobre a importância do acompanhamento e/ou suporte ao estudante 
universitários no que diz respeito ao uso de antidepressivos e ansiolíticos, 
intermediando a formação de grupos de apoio ao estudante criando ou fortalecendo o 
vínculo universidade/unidade de saúde além de facilitar a formulação de políticas de 
33 
 
atenção à comunidade acadêmica. Os dados referentes à sua pessoa serão 
confidenciais e garanto o sigilo de sua participação durante toda pesquisa, inclusive na 
divulgação da mesma. Sua participação é voluntária e sua recusa não envolverá 
qualquer penalidade. Você pode desistir de participar a qualquer momento. Não haverá 
garantia de ressarcimento e de indenização pela sua participação na pesquisa, uma vez 
que esta não lhe acarretará gastos monetários e danos pela pesquisa. Esteja seguro(a) 
da completa confidencialidade dos dados. Você receberá uma via desse termo onde 
tem o nome, telefone e endereço do pesquisador responsável, e também da 
coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa UFMT/CUR, para que você possa 
localizá-las a qualquer tempo. O nome da pesquisadora responsável é Helen Cristina 
Fávero Lisboa, professora do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato 
Grosso (UFMT) Campus de Rondonópolis e telefone de contato (66) 98155 6768 / (66) 
3410 4122, e-mail, helcrisiq@yahoo.com.br. O nome da Coordenadora do Comitê de 
Ética em Pesquisa UFMT/CUR é Suellen Rodrigues de Oliveira Maier, o telefone de 
contato (66) 3410 4153 e encontra-se no endereço Av dos estudantes, no 5055, Bairro 
Cidade Universitária, Rondonópolis/MT. 
Considerando os dados acima, CONFIRMO estar sendo informado por escrito e 
verbalmente dos objetivos, métodos, riscos e benefícios desta pesquisa. 
 
 
Eu..........................................................................................................................(nome 
do participante), idade:..........., sexo:...............Naturalidade:................portador(a) do 
documento RG Nº:......................................................declaro que entendi os objetivos, 
riscos e benefícios de minha participação na pesquisa e concordo em participar. 
 
 
Assinatura do participante: _____________________________________________ 
 
Assinatura do pesquisador principal: ____________________________________ 
 
Testemunha*: ________________________________________________________ 
 
* Testemunha só é exigido caso o participante não possa por algum motivo, assinar o 
termo. 
Data (Cidade/dia mês e ano) ____________, ___ de ______________de 20___ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP 
DADOS DO PROJETO DE PESQUISA 
Título da Pesquisa: AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS 
POR DISCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Pesquisador: 
Helen Cristina Fávero Lisboa Área Temática: 
Versão: 4 
CAAE: 96080718.0.0000.8088 
Instituição Proponente:Curso de Enfermagem da UFMT - Rondonópolis 
Patrocinador Principal: Financiamento Próprio 
DADOS DO PARECER 
Número do Parecer: 3.036.661 
Apresentação do Projeto: 
Pesquisa realizada com acadêmicos de graduação, da Universidade Federal de Mato 
Grosso – Campus Universitário de Rondonópolis (UFMT/CUR), que fazem uso contínuo 
de medicamentos antidepressivos e/ou ansiolíticos. Será aplicado questionário sobre 
aspectos sociodemográficos, forma de uso desses medicamentose a assistência 
profissional recebida. O projeto de pesquisa permitirá ações de intervenção no campus 
voltadas para saúde mental dos estudantes. 
Objetivo da Pesquisa: 
Objetivo geral: 
• Avaliar o perfil sociodemográfico e o uso de antidepressivos e/ou ansiolíticos por 
universitários. 
Objetivos Específicos: 
• Descrever o perfil sociodemográfico de universitários em uso de antidepressivos e 
ansiolíticos; 
• Conhecer o histórico de saúde dos usuários de antidepressivos e ansiolíticos; 
• Conhecer as medicações mais utilizadas pelos universitários; 
• Identificar os principais motivos para o uso de antidepressivos e ansiolíticos; 
• Descrever o conhecimento do discente sobre a utilização do medicamento em uso; 
• Avaliar a existência da automedicação; Identificar se o usuário recebeu orientações de 
um profissional de saúde sobre a medicação em uso. 
35 
 
Avaliação dos Riscos e Benefícios: 
Os riscos, medidas para minimizar os riscos e os benefícios foram apresentados de 
forma adequada e detalhada no Projeto Brochura, no Formulário de Informações 
Básicas e no TCLE, atendendo às pendências apresentadas nos pareceres anteriores. 
Comentários e Considerações sobre a Pesquisa: 
Pesquisa sobre tema atual e relevante para a comunidade acadêmica e para a área de 
saúde pública. 
Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória: 
Os termos obrigatórios foram apresentados e encontram-se adequados. 
Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações: Não há pendências no que 
concerne ao aspectos éticos. 
Considerações Finais a critério do CEP: 
A presente proposta foi aprovada no que concerne aos aspectos éticos. Caso haja 
mudança na proposta inicial, este CEP deverá ser informado, por meio de Emendas. Os 
relatórios parciais deverão ser encaminhados, semestralmente, para o CEP com vistas 
ao acompanhamento da execução do projeto e ao término deste, o pesquisador 
responsável deverá encaminhar o relatório final ao CEP, conforme as resoluções em 
vigência. 
 
Situação do Parecer: 
Aprovado 
 
Necessita Apreciação da CONEP: 
Não 
RONDONOPOLIS, 24 de Novembro de 2018 
 
Assinado por: 
SUELLEN RODRIGUES DE OLIVEIRA MAIER 
( Coordenador (a ))

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