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O PROCEDER DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE FINITUDE DO PACIENTE ONCOLÓGICO FRENTE A COMUNICAÇÃO E AOS CUIDADOS PALIATIVOS (1)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 Nome autores 
• 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Titulo ( caixa alta) 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA IGUAÇU 
2019 
 
 
 
 
 
Nome autores 
 
 
 
 
 
 
TITULO 
 
Conclusão de Curso junto ao curso de Enfermagem da 
Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para o 
título de bacharel na graduação em Enfermagem. 
Orientador: Prof. Mscº 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA IGUAÇU 
2019 
 
 
 
 
COMISSÃO AVALIADORA 
 
Data da Defesa: 22 de novembro de 2019 Hora: 
Campus: Nova Iguaçu Sala: Auditório 
Parecer: ( ) APTO ( ) NÃO APTO 
Justificativa: 
_______________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
 
__________________________________________________________ 
Presidente da Banca: 
__________________________________________________________ 
1ª Examinadora: Profº 
__________________________________________________________ 
2ª Examinadora: Profª. Mscª 
 
__________________________________________________________ 
Autores 
__________________________________________________________ 
Autores 
__________________________________________________________ 
 Autores 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente estudo trata sobre como o enfermeiro age frente a elevada incidência de 
novos casos de câncer, que de acordo com as estimativas divulgadas pelo Instituto 
Nacional de Câncer (INCA) no ano de 2018 foram diagnosticados 582.590 novos 
casos, incluindo pele não melanoma. Esse indicador evidenciou a importância do 
planejamento e demonstrou a necessidade de investimento em recursos e insumos 
para atender a clientela oncológica. Para que desta forma seja prestada uma 
assistência qualificada, ofertando uma atenção integral aos clientes oncológicos, 
respeitando sempre aos princípios e diretrizes do SUS. O presente estudo teve como 
objetivo geral identificar os obstáculos encontrados pelo enfermeiro para atender às 
necessidades do paciente oncológico, na literatura e como objetivos específicos: 
Descrever as dificuldades encontradas na comunicação durante a assistência integral 
de enfermagem; Analisar a variação da percepção do profissional frente aos cuidados 
paliativos. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa 
e objetivo exploratório. A coleta de dados foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde 
(BVS), onde foram apontadas treze bases de dados, após os critérios de inclusão e 
exclusão. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados foram: Enfermeiro, 
Oncologia Integrativa e Cuidado. A amostra final foi comporta por 8 artigos, publicados 
entre o ano de 2009 a 2019, redigidos no idioma português. Após obtivemos a unidade 
temática: Os percalços da comunicação de finitude e a variação de visões sobre o 
cuidado paliativo. Os artigos foram categorizados em 2 divisões, a saber: Categoria 1: 
O enfermeiro no papel de comunicar más notícias e os desafios dessa prática; 
Categoria 2: A enfermagem em cuidados paliativos na oncologia. Concluímos que 
comunicação de más notícias mostrou ser um dos maiores receios que os 
profissionais apresentam; ao conhecer a realidade dos profissionais que emprestam 
seus cuidados à clientela oncológica e a complexidade que envolve a promoção de 
um atendimento integral adequado. Salientamos que é importante a presença e 
interferência da educação permanente nos serviços de saúde visando atualizar e 
estimular os profissionais já atuantes a intervirem frente ao uso dessa tecnologia do 
cuidado. 
 
Descritores: Enfermeiro, Oncologia Integrativa, Cuidado de Enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The present study deals with how nurses act in view of the high incidence of new 
cancer cases, which according to estimates released by the Instituto Nacional de 
Câncer (INCA) in 2018, 582,590 new cases were diagnosed, including non-melanoma 
skin. This indicator highlighted the importance of planning and demonstrated the need 
for investment in resources and inputs to serve the cancer clientele. In order to provide 
qualified assistance, offering full attention to cancer patients, always respecting the 
principles and guidelines of the SUS. The present study aimed to identify the obstacles 
encountered by nurses to meet the needs of cancer patients in the literature and as 
specific objectives: Describe the difficulties encountered in communication during 
comprehensive nursing care; To analyze the variation of the professional's perception 
regarding palliative care. This is an integrative literature review with qualitative 
approach and exploratory objective. Data collection was performed at the Biblioteca 
Virtual de Saúde (BVS), where thirteen databases were identified, after the inclusion 
and exclusion criteria. Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) used were: Nurse, 
Integrative Oncology and Care. The final sample consisted of 8 articles, published 
between 2009 and 2019, written in Portuguese. After we obtained the thematic unit: 
The mishaps of finitude communication and the variation of views on palliative care. 
The articles were categorized into 2 divisions, namely: Category 1: The nurse in the 
role of communicating bad news and the challenges of this practice; Category 2: 
Nursing in palliative care in oncology. Conclude that communication of more news 
proved to be one of the biggest recipients that professionals presented; to know the 
reality of professionals who lend their care to cancer patients and the complexity that 
involves the promotion of adequate comprehensive care. We emphasize that the 
presence and interference of continuing education in health services is important to 
update and encourage already working professionals to intervene in the use of this 
care technology. 
 
 
Keywords: Nursing, Integrative Oncology, Nursing Care. 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
 
 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
BBO - Bibliografia Brasileira de Odontologia 
BDENF - Banco de Dados de Enfermagem 
BVS – Biblioteca Virtual de Saúde 
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
Cidsaúde - Literatura sobre Cidades/Municípios Saudáveis 
ColecionaSUS - Coleção Nacional das Fontes de Informação do Sistema Único de 
Saúde 
CVSP - Campus Virtual de Saúde Pública 
DeCs - Descritores em Ciências da Saúde 
HISA - História da Saúde Pública na América Latina e Caribe 
INCA – Instituto Nacional de Câncer 
LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde 
MEDLINE - Medical Literature Analysis and Retrieval System Online 
OMS – Organização Mundial da Saúde 
PICO – Acrônimo para Paciente, Problema ou População, Intervenção, Comparação 
e Outcomes (desfecho). 
SOF - Segunda Opinião Formativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS OU QUADROS 
 
1. Quadro 1 – Componentes da pergunta da pesquisa - PICOS 12 
2. Quadro 2 – Publicações disponíveis de acordo com a base de dados 15 
3. Quadro 3 – Artigos encontrados a partir dos descritores e as suas respectivas 
classificações 19 
4. Quadro 4 – Palavras chaves / Descritores apresentados e o número de incidência 
de cada artigo 21 
5. Quadro 5 – Título, resumo e nível de evidência dos artigos 
selecionados 22 
6. Quadro 6 – Unidade temática e suas categorias 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1 
2. REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................4 
2.1. A ENFERMAGEM E A ONCOLOGIA .............................................................................. 4 
2.2. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ................................................................................ 5 
 2.3. O CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE ONCOLÓGICO .................................................... 7 
2.4. AS BARREIRAS ENCONTRADOS PELO ENFERMEIRO DENTRO DO ATENDIMENTO 
ONCOLÓGICO ................................................................................................................. 9 
3. METODOLOGIA ....................................................................................................... 12 
3.1. QUESTÃO NORTEADORA ........................................................................................ 13 
3.2. BUSCA OU AMOSTRAGEM NA LITERATURA............................................................... 13 
3.3. COLETA DE DADOS ................................................................................................ 14 
3.4. ANÁLISE CRÍTICA DOS ESTUDOS INCLUÍDOS ............................................................ 18 
3.5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS............................................................................... 18 
3.6. APRESENTAÇÃO DA REVISÃO E SÍNTESE DO CONHECIMENTO ................................... 18 
4. ANÁLISE E RESULTADO DOS DADOS ............................................................... 19 
4.1. ANÁLISE DOS DADOS ............................................................................................. 19 
4.2. CATEGORIZAÇÃO DOS DADOS ................................................................................ 26 
4.3. RESULTADO DOS DADOS ........................................................................................ 28 
CATEGORIA 1 - O ENFERMEIRO NO PAPEL DE COMUNICAR MÁS NOTÍCIAS E OS DESAFIOS 
DESSA PRÁTICA ............................................................................................................ 28 
CATEGORIA 2 - A ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS NA ONCOLOGIA ..................... 29 
5. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 30 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 31 
1 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Segundo o Instituto Nacional de Câncer - INCA (2019) o câncer é a 
denominação dada a um grupo de mais de 100 doenças que têm em comum o 
crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se 
apressadamente, estas células tendem a ser muito agressivas e descontrolados, 
determinando o desenvolvimento de tumores, que podem espalhar-se para outras 
regiões do corpo. 
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos diversos tipos de células do 
corpo. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos ou mesenquimais, são 
denominados sarcomas. E quando se originam nos tecidos epiteliais e glandular são 
denominados de carcinomas e adenocarcinomas, respectivamente, (INCA, 2019). 
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si 
são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e 
órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase, (INCA, 2019). 
A elevada incidência de novos casos de câncer, que de acordo com as 
estimativas divulgadas pelo INCA no ano de 2018 foram diagnosticados 582.590 
novos casos, incluindo pele não melanoma, esse indicador evidenciou a importância 
do planejamento e demonstrou a necessidade de investimento em recursos e insumos 
para atender a clientela oncológica. Para que desta forma seja prestada uma 
assistência qualificada, ofertando uma atenção integral aos clientes oncológicos, 
respeitando sempre aos princípios e diretrizes do SUS. 
Entretanto apesar das diversas demandas referidas anteriormente, são 
encontradas a partir de produções científicas atuais alguns obstáculos na prestação 
desse cuidado, conforme foram identificadas por SILVA et al (2015): 
Dentre as barreiras encontradas estão, a ausência de leitos diferenciados 
para esse perfil de clientela; a deficiência no âmbito da formação profissional, 
destacando a dificuldade em lidar com a temática morte, bem como a 
influência do modelo curativista; déficit de recursos materiais e humanos, 
incluindo a carência da equipe multidisciplinar voltada para atendimento das 
necessidades no final da vida; e o cuidado desumanizado. Estes fatores 
restritivos podem comprometer a qualidade do cuidado prestado, de modo a 
proporcionar vivências e experiências negativas durante o período de 
internação. 
2 
 
 
 
Cada pessoa reage de forma subjetiva frente ao diagnóstico de câncer. Por 
serem pacientes que lidam com mais frequência com a questão de finitude, 
apresentam diversas reações tais como: desesperança, medo, negação, raiva, que 
protagonizam um cenário de estresse ou depressão. Em contrapartida, nesse mesmo 
contexto, temos a família, que também possui suas fragilidades, entretanto mantém o 
papel de suporte emocional diante dessa pessoa, contudo tomam uma postura mais 
vulnerável ao se reportar ao profissional enfermeiro, evidenciando sua angústia, temor 
e tristeza, (HORTA, 1979). 
O enfermeiro que presta cuidados à pacientes de tratamentos prolongados 
como o oncológico lida diretamente com o processo de morte e morrer e tem suas 
emoções abaladas, pois se deparam com o sofrimento, o medo da morte, a ansiedade, 
frustação e a negação, que podem ou não ser superadas ao assistir o indivíduo e seus 
familiares. É importante a criação de um vínculo, envolvendo os aspectos bio-psico-
socio-espiritual, entre o profissional de enfermagem e o paciente para lidar com a 
doença e aprimorar a prestação de cuidados, (ANDRADE, 2013). 
De acordo com ANDRADE et al. (2013) a comunicação, seja ela verbal ou não 
verbal, é de extrema relevância para todos os envolvidos no processo, pois, através 
dela, é possível perceber as necessidades dessas pessoas e da família em tempo 
real, além das preocupações e dúvidas que eles apresentam. Ou seja, trata-se de um 
processo ativo, de atenção e de escuta ativa. 
Assim, o enfermeiro acaba ampliando sua assistência também à família, por 
entender que a mesma acaba por vivenciar de todo o processo, e possui papel 
significativo na melhora do paciente. 
FERNANDES et al (2018) explica que é denominado de fadiga por compaixão, 
o desgaste físico e mental do profissional enfermeiro, causado através do atendimento 
de pessoas que se encontram em sofrimento. Profissionais que lidam junto ao 
sofrimento do outro acabam por se compadecer e sofrem eles mesmos a sua própria 
dor. Essa compaixão, sentida por repetidas vezes no cotidiano do trabalho, causa um 
grande esgotamento físico e mental do profissional, que pode vir a desenvolver 
problemas de saúde desencadeados por essa circunstância. 
 
3 
 
 
 
A partir do exposto, objeto de estudo é: As barreiras encontradas pelo 
profissional enfermeiro diante do cuidado integral ao cliente oncológico. 
A questão que norteia o estudo é: Como o profissional enfermeiro age frente 
as barreiras encontradas na assistência integral ao paciente oncológico? 
Objetivo geral do estudo é identificar os obstáculos encontrados pelo 
profissional enfermeiro para atender às necessidades do paciente oncológico na 
literatura. 
E como objetivos específicos: 
• Descrever as dificuldades encontradas na comunicação durante a assistência 
integral de enfermagem. 
• Analisar a variação da percepção do profissional frente aos cuidados paliativos. 
 
 O enfermeiro é de grande importância nos cuidados ao paciente, seja clínico à 
beira do leito ou paliativo através da elaboração de medidas que buscam amenizar o 
processo penoso da doença, faz-se necessário uma maior qualificação desse 
profissional. 
No Brasil, o grande número de pacientes oncológicos corrobora a necessidade 
do aumento da qualidadena assistência de através de investimentos na formação 
acadêmica e na educação permanente. 
Esse estudo faz-se relevante diante do elevado índice de pacientes oncológicos 
no Brasil. A necessidade de profissionais qualificados, partindo do princípio de que é 
necessário auxiliar ao profissional enfermeiro na obtenção de conhecimentos 
específicos frente a ação sistematizada da assistência de enfermagem ao paciente 
oncológico, norteou a elaboração deste estudo. 
Para a sociedade, contribuirá para uma melhor observação da assistência 
recebida, na conscientização das barreiras enfrentadas pelos profissionais e se 
tornarão conscientes de ações que podem minimizar as dificuldades, a fim de obter 
um cuidado mais qualificado para ele ou aos familiares. 
Esse estudo contribuirá para os profissionais da área da saúde, principalmente 
aos enfermeiros, pois intenta qualificar e refletir sobre o exercício de enfermagem 
tendo em vista a necessidade de assistência integral para os pacientes com câncer. 
4 
 
 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
2.1 - ONCOLOGIA 
Segundo o Ministério da Saúde (2019) e INCA (2015), câncer é a 
multiplicação descontrolada de células modificadas morfologicamente que invadem 
órgãos e tecidos e fogem parcial ou totalmente do controle do organismo, tendo 
efeitos agressivos ao hospedeiro. Há mais de 100 variações conhecidas da doença 
que dependem principalmente do comportamento biológico, onde se estabelece 
critérios de diferenciação entre cada lesão (benigna, limítrofe ou maligna). 
O tumor maligno apresenta um crescimento rápido, desordenado, infiltrativo 
e com alta duplicação celular que acaba acarretando no exagero de nutrição e 
atividade metabólica, fazendo com que ocorra um risco maior de hemorragias e 
necroses levando em conta a variação e idade desse câncer, não permitindo a 
formação da pseudocápsula que é presente do tumor benigno. As células tumorais 
malignas são pouco diferenciadas pois possuem pouca semelhança com sua célula 
de origem, elas ficam com graus variados de diferenciações como: alterações de 
membrana, citoplasma irregular e núcleos com forma, tamanho e cromatismo 
variados, (INCA, 2015). 
Na derivação do tumor, é necessário saber a origem do tecido que foi 
acometido para uma nomenclatura correta. Os principais tipos são: carcinomas, que 
tem sua origem em tecidos epiteliais de revestimento externo e interno, como por 
exemplo o carcinoma de células escamosas (câncer de pele). Quando o epitélio de 
origem for glandular, passam a se chamar de adenocarcinomas. Os tumores 
originados do tecido conjuntivo e mesenquimais, serão chamados de sarcomas, 
como por exemplo, o osteossarcoma (tumor do tecido ósseo), (INCA, 2015). 
Sobre metástases, de acordo com Robbins & Cotran (2005): 
As metástases são implantes separados do tumor primário. A invasividade do 
tumor possibilita sua penetração nos vasos sanguíneos, linfáticos e 
cavidades corporais, criando possibilidades para uma disseminação. Em 
geral, quanto mais agressivo, de crescimento rápido e maior o tumor primário, 
maior a probabilidade de metastizar, mas não uma regra [...] A via de 
disseminação linfática é a mais comum para se disseminar os carcinomas e 
sarcomas. 
5 
 
 
 
Na incidência leva-se em conta a população e seus hábitos de vida pois 
podemos avaliar os fatores geográficos e ambientais, idade, predisposição genética e 
condições predisponentes não-hereditárias. (ROBBINS & COTRAN, 2005) 
Fator de risco se refere à fatores associados ao aumento do risco de 
desenvolver uma doença, podem ser encontrados no ambiente físico, herdados ou 
resultado de hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e 
cultural. Como exemplo temos a exposição contínua da radiação solar, tabagismo ou 
álcool que estão diretamente ligados ao câncer de pele e câncer da cavidade oral, 
respectivamente, (INCA,2018). 
 
2.2 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. 
O enfermeiro exerce um papel fundamental de prestar o cuidado, acolhendo, 
criando vínculo com os usuários dos serviços, atendendo suas necessidades e 
tentando de melhor forma ser resolutivo no intuito de diminuir o sofrimento, (TINÉ et 
al, 2018). 
A assistência de enfermagem baseia-se em conhecimentos científicos e 
métodos que respaldam essa implementação (BRASIL, 2003). Utilizando das 
atividades assistenciais, de gerenciamento, de promoção e de pesquisa, (GOMES et 
al, 2007). Assim, a sistematização da assistência de enfermagem é uma forma 
planejada de prestar cuidados aos pacientes, (BRASIL, 2003). 
Segundo Chrizostimo et al (2009): 
A assistência de enfermagem cogita a sustentação das práticas de saúde tão 
necessárias no cotidiano do cliente, tendo em vista que o cuidar é uma das 
ferramentas do processo de trabalho que o enfermeiro dispõe para aplicação 
do conhecimento técnico-científico, imprescindível à assistência ao usuário e 
otimização das suas ações. Portanto, a assistência contribui efetivamente 
para que o exercício profissional do enfermeiro seja visto pela sociedade 
como arte do cuidar, deslocando-a para ciência que aponta para uma 
metodologia própria por meio do saber técnico-científico. Desse modo, os 
profissionais de saúde desenvolvem suas práticas a partir de competências 
adquiridas por meio de um processo de formação que tem por base o 
acúmulo e desenvolvimento de conhecimentos e de tecnologias. 
 
6 
 
 
 
Outra forma de assistência que a enfermagem pratica é a de promover o 
autocuidado que segundo Orem (apud QUEIRÓS et al, 2014): 
Pode ser definido como a prática de atividades que favorecem o 
aperfeiçoamento e amadurecem as pessoas que a iniciam e desenvolvem 
dentro de espaços de tempo específicos, cujos objetivos são a preservação 
da vida e o bem estar pessoal. 
Essa prática incentiva à autonomia do sujeito de forma visar que o mesmo 
seja capaz de se auto prover para que ele saia do ambiente hospitalar com mais 
confiança e independência (LEOPARDI et al, 1992), dessa forma, exercendo o 
conceito de saúde descrito pela OMS que não visa apenas o bem estar físico, mas 
que também tange as questões emocionais da pessoa, (SEGRE et al, 1997). 
A assistência também se atribui a comunicar e oferecer suporte em situações 
de más notícias, mesmo sendo uma das atividades consideradas mais complexas e 
difíceis (GALVÃO et al, 2017). Sobre a complexidade envolvida PEREIRA et al, 2013 
diz: 
[...] pois geram perturbação, quer na pessoa que recebe a notícia, quer na 
pessoa que a transmite, pelo que a comunicação deste tipo de notícia é 
considerada uma tarefa difícil para todos os profissionais de saúde, não só 
pelo receio de enfrentar as reações emocionais e físicas do paciente ou dos 
familiares, mas também pela dificuldade em gerir a situação. 
O enfermeiro escolhe a profissão em busca de ajudar na melhora/cura e não 
para lidar com a perda/morte do paciente (SILVA, 2012). A dificuldade pode estar 
atribuído ao fato do profissional não se vê focado na terminalidade, seja devido aos 
avanços tecnológicos e altos índices sucesso nos tratamentos ou por não querer 
lidar com seus temores pessoais, o que acaba acarretando em uma má conduta na 
comunicação verbal e não verbal quando vivencia esse tipo de situação desafiadora, 
(ANDRADE et al, 2014). 
Um dos sintomas mais aparentes nos profissionais que tendem lidar com a 
comunicações de más notícias é o estresse, que com o passar do tempo podem 
desencadear outros agravos comprometendo, assim, o cuidado de enfermagem, 
(SILVA et al, 2016). 
 
 
7 
 
 
 
2.3 - O CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE ONCOLÓGICO. 
Receber um diagnóstico de câncer não é fácil nem para o sujeito nem para 
sua família que embarca em um sentimento de angústia e temor a morte, fazendo com 
o que a pessoa se apresente mais sensibilizada, com questionamentos e 
vulnerabilidade. Nesse sentindo, é fundamental que a equipe de enfermagem traga 
uma abordagem especializadapara esses indivíduos, (VICENZI et al, 2013). 
Peplau enfatiza, em sua teoria sobre relação interpessoal, a importância de 
se haver um vínculo de confiança entre o paciente e profissional durante o processo 
de cuidado, por entender que essa interação auxilia no crescimento do profissional, 
na estimulação da empatia e na sensibilidade, contribuindo no desenvolvimento de 
um olhar especializado no atendendo à necessidade daquele paciente. (apud 
ALMEIDA et al, 2005). Outra teórica que aborda questões interpessoais é Travelbee; 
aonde a enfermagem exerce uma visão mais espiritual e psicológica, considerando 
cada indivíduo um ser único, buscando dar sentindo para cada vivência, inclusive nos 
aspectos de dor e doença, na tentativa de ajudá-lo no enfrentamento do mesmo, 
resultando em um cuidado mais empático, (apud WAIDMAN el al, 2006). 
Ofertar uma escuta ativa, esclarecedora a fim de minimizar os anseios e 
estresses envolvidos, além de colaborar para uma melhor disposição no 
enfrentamento da doença, ajuda a estabelecer um laço de confiança entre o 
enfermeiro e o paciente, (VICENZI et al, 2013). 
Por se tratar de uma doença grave, que ameaça a continuidade da vida, é 
comum observar que a pessoa com câncer e seus familiares vivenciam o que Ross 
chama de estágios do luto, (apud PAIVA et al, 2014): 
• Negação: 
A negação é mecanismo de defesa temporário diante da morte. Ocorre com 
mais frequência no início da doença, e em pacientes e familiares que são 
prematuramente informados acerca do seu diagnóstico. [...] 
• Raiva: 
[...] É importante que, nesse estágio, haja compreensão dos demais sobre a 
angústia transformada em raiva no paciente que teve de interromper as 
atividades da sua vida por causa da doença. Os pacientes nesse estágio são 
difíceis de tratar. Geralmente se revoltam contra Deus, o destino ou alguém 
próximo. Uma pergunta comum é “Por que eu? Por que isso está 
8 
 
 
 
acontecendo logo comigo?”. Desse modo, o manejo de pacientes que se 
encontram nessa fase envolve a compreensão de que a raiva expressada 
não pode ser encarada como algo pessoal. 
• Barganha: 
Nessa fase, geralmente o paciente tenta negociar com Deus de maneira 
implícita ou até mesmo com os médicos. [...] Normalmente, a pessoa que se 
encontra nesse estágio realiza promessas em sigilo, contando com a 
possibilidade de ser recompensada por seu bom comportamento. [...] 
• Depressão: 
[...] Nessa etapa, o indivíduo é muitas vezes forçado a submeter-se a mais 
uma hospitalização ou a outra cirurgia. Aqui a depressão assume quadro 
clínico característico: desânimo, desinteresse, apatia, tristeza, choro etc. As 
tentativas anteriores não deram certo: negar não adiantou; revoltar-se e fazer 
barganhas, também não. Dessa forma, deve-se deixá-lo à vontade para 
externar seu pesar e assim aceitar a situação mais facilmente. [...] 
• Aceitação: 
[...] os pacientes que viveram a doença e receberam apoio podem chegar a 
essa fase aceitando o processo. Na maioria das vezes, o paciente manifesta 
grande tranquilidade e pode permanecer em silêncio. Já não experimenta o 
desespero nem rejeita sua realidade. [...] 
 
É também nesse estágio que entram os cuidados paliativos (PAIVA et al, 
2014), que segundo o INCA, tem por objetivo promover a qualidade de vida do 
paciente e de seus familiares, visando a identificação precoce de situações possíveis 
de serem tratadas, da avaliação cuidadosa e minuciosa e do tratamento da dor e de 
outros sintomas. 
Esse cuidado pode ser secundário, atrelado a outro tratamento objetivando a 
cura, ou primário, quando as demais tentativas não obtiveram sucesso esperado, 
(INCA, 2018). 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
2.4 – AS BARREIRAS ENCONTRADAS PELO ENFERMEIRO DENTRO DO 
ATENDIMENTO ONCOLÓGICO. 
No enfermeiro afunila grande parte da carga laborativa do cuidar. Não tão 
somente os aspectos técnicos e científicos, exige do mesmo, responsabilidade, 
presença, flexibilidade além da compreensão altruísta do momento da pessoa com 
câncer, (SALIMENA et. al., 2013). 
É a categoria responsável por agir de maneira integral na pessoa com risco 
de terminalidade, conforme a resolução do Conselho Federal de Enfermagem 
(COFEN) N° 564/2017. Art. 48 - Parágrafo único: 
Nos casos de doenças graves incuráveis e terminais com risco iminente de 
morte, em consonância com a equipe multiprofissional, oferecer todos os 
cuidados paliativos disponíveis para assegurar o conforto físico, psíquico, 
social e espiritual, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante 
legal. 
Deste modo, a elevada incidência de casos de câncer trouxe à tona, a 
necessidade de, dentre outras coisas: a expansão dos leitos e a estruturação de 
atendimento domiciliar em cuidados paliativos. O diagnóstico, por sua vez, tardio, 
acarreta assim, a demora do início do tratamento e por sua vez diminuindo a 
expectativa da melhora do quadro da pessoa com câncer, (SILVA et. al., 2011). 
O cuidado integral necessita da solidez do saber, ocasionalmente, as 
instituições de ensino lidam de forma branda com os ensinamentos do cuidar 
oncológico, deixando as pessoas acometidas com câncer, desassistidas, conforme 
afirma Calil e Prado (2009): 
Paradoxalmente, as Instituições de Ensino Superior, ao excluírem (ou não 
incluírem) do currículo de Graduação em Enfermagem o ensino de oncologia 
formam profissionais com deficiências em conhecimentos e capacidade de 
intervenção sobre os problemas e situações de saúde-doença, demandas 
prevalentes e prioritárias da população, consequentemente, tornando 
inadequado o atendimento às reais necessidades de saúde e intervenções. 
Uma das dificuldades encontradas ao atendimento a pessoa com dor 
oncológica é a desatualização pelos profissionais de saúde, evidenciando a 
necessidade de educação continuada dos mesmos, especialmente sobre a dor e a 
10 
 
 
 
forma certa a ser tratada. Sumariamente o enfermeiro tem o conhecimento elevado 
do assunto, contudo, empecilhos dificultam a realização da semiotécnica necessária, 
tendo em vista o grande número de pacientes oncológicos para o número limitado de 
enfermeiros, atarefando excessivamente o cuidado de uma forma inadequada. Essas 
barreiras causam como efeito uma observação impropria para a queixa de dor da 
pessoa com câncer, acarretando sofrimento, tristeza e angústia, que é inaceitável, 
(CUNHA, 2015). 
Segundo Almeida (2010) basicamente, a contratransferência é o conjunto de 
ideias, pensamentos, sentimentos e impressões que no observador são ocasionados 
face à transferência do paciente. 
O enfermeiro oncológico prestará a assistência necessária para a melhora da 
pessoa com câncer, porém nada impede que haja a contratransferência da situação 
emocional, desencadeados por conta das situações suscitadas pela patologia, 
(ALMEIDA et. al, 2014). 
A enfermagem acaba sofrendo um impacto do estresse que ronda o 
tratamento, sendo altamente desgastante por lidar direta ou indiretamente com a vida 
e a morte, (CHAVES et. al, 2016). 
É imperioso ofertar a atenção as necessidades psíquicas do enfermeiro 
conforme a explanação de Silva et.al. 2015: 
Valoriza-se também a relação entre os profissionais e a evidência de suas 
próprias necessidades, em sua maioria, relacionadas à dimensão psicológica, 
diante do cotidiano marcado pela (in)certeza da morte. O suporte psicológico 
para o enfrentamento dessas situações tem sido apontado como uma 
importante estratégia. 
Em contrapeso, a ausência de acompanhamento psíquico pode ocasionar 
situações degradantes ao enfermeiro conforme é apontado por Almeida et.al. 2014: 
O despreparo frente à terminalidade, evidenciado pelos depoentes, faz com 
que a morte torne-se uma questão assustadora, temida e incômoda no 
cotidiano desses profissionais, provocando em seu âmago sentimentos 
acirrados de negação, revolta, tristeza e angústia. 
[...] Além do estresse e do sofrimento que a terminalidadeprovoca no interior 
do profissional de enfermagem, ela também gera a indiferença do profissional 
no cuidado com o doente em seu sendo para a morte, como um mecanismo 
de defesa a fim de se manter mentalmente hígido. 
11 
 
 
 
O dimensionamento, por vezes, inadequado do cuidado, prova que até o 
enfermeiro pode demonstrar dificuldades em arquitetar as prioridades de atendimento, 
ocasionando um atendimento prioritário aos pacientes com possibilidades claras de 
melhora em detrimento as pessoas em cuidados paliativos, trazendo à tona a 
dificuldade do ato de gerenciar o setor oncológico, (SILVA et. al., 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa com abordagem qualitativa, 
que maximiza a prática baseada em evidências, pois permite compreender a 
12 
 
 
 
especificidade do sujeito-objeto da intervenção, de modo a ajudar nas suas reais 
preocupações no conflito do processo saúde-doença e, manter e transformar as 
técnicas dos procedimentos as condições da pessoa, (AILINGER, 2003). 
Estudo com objetivo exploratório, que busca conceder maior intimidade com 
o assunto proposto, com o enfoque em torná-lo mais direto, (GIL, 2007). 
A revisão integrativa visa fazer uma interseção de estudos da mesma linha de 
conhecimento, com o objetivo de analisar e sintetizar os mesmos, para que se obtenha 
uma informação mais abrangente de um fenômeno específico, (COOPER,1984). 
A revisão integrativa foi realizada seguindo seis fases, a saber: primeira fase 
- elaboração da pergunta norteadora; segunda fase – busca ou amostragem; terceira 
fase – coleta de dados; quarta fase – análise crítica dos estudos incluídos; quinta fase: 
discussão dos resultados; sexta fase – apresentação da revisão integrativa e síntese 
dos resultados, (SOUZA, 2010). 
Segundo SANTOS (2007) a prática baseada em evidência sugere que as 
dificuldades apresentadas no ensino, pesquisa ou na prática assistencial sejam 
transformados e em seguida organizados utilizando a estratégia PICO. Que é o 
acrônimo para Paciente, Problema ou População, Intervenção, Comparação e 
Outcomes (desfecho). Acrescentamos o S que informa o tipo de estudo. 
 
 
 
3.1. QUESTÃO NORTEADORA 
A questão norteadora foi construída de forma clara e específica, acoplada a 
um raciocínio teórico, adicionando teorias e entendimentos já absorvidos pelos 
discentes. Desta forma explorará publicações cientificas sobre a atuação da 
enfermagem frente aos pacientes oncológicos, apontando meio e fins que podem 
Quadro 1 - Componentes da pergunta de pesquisa, seguindo-se o anagrama de PICOS. 
Acrônimo Descrição Componentes da questão. 
P População Enfermeiros em oncologia. 
I Intervenção Melhora na qualidade da assistência. 
C Comparação Entender que é uma clientela mais sensibilizada. 
O Desfechos Melhoria do conhecimento dos enfermeiros. 
S Tipo de Estudo Revisão integrativa de bibliografia. 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
13 
 
 
 
atrapalhar a construção de um vínculo entre a díade enfermeiro-pessoa. Ela encontra-
se no capítulo 1 do presente trabalho. 
 
3.2. BUSCA OU AMOSTRAGEM NA LITERATURA 
Os textos foram retirados a partir da rede de fontes de informação online para 
a distribuição de informações científicas e técnicas em saúde, a Biblioteca Virtual de 
Saúde (BVS), de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) que é um 
instrumento criado para classificar e desta forma facilitar as pesquisas bibliográficas. 
Durante a pesquisa foi apontada treze bases de dados sendo eles: Banco de Dados 
de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da 
Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), 
Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, Segunda Opinião Formativa (SOF), 
Coleção Nacional das Fontes de Informação do Sistema Único de Saúde 
(ColecionaSUS), Index Psicologia – Periódicos técnico-científicos, Index Psicologia – 
Teses, Bibliografia Brasileira de Odontologia (BBO - Odontologia), Campus Virtual de 
Saúde Pública (CVSP), Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, História da 
Saúde Pública na América Latina e Caribe (HISA) e na Literatura sobre 
Cidades/Municípios Saudáveis (Cidsaúde). Para a seleção dos artigos, fez-se buscas 
a partir dos descritores (DeCS): “Enfermeiro”; “Oncologia Integrativa”; “Cuidado”. 
Empregou-se o operador booleano “AND” entre eles para a pesquisa. 
O descritor “Enfermeiro”, segundo o DeCS: 
 
Profissionais graduados em uma escola acreditada de enfermagem e que 
passaram pelo exame de licenciamento nacional para praticar enfermagem. 
Eles prestam serviços a pacientes que requerem assistência para recuperar 
ou manter sua saúde física ou mental. 
 
 
A partir da especificidade do nosso estudo optou-se pelo descritor “Oncologia 
Integrativa” que, segundo o DeCS: 
 
Terapias baseadas em evidências para reduzir os sintomas associados com 
o tratamento de câncer. 
 
O descritor “Cuidados de Enfermagem, segundo o DeCS engloba: 
http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Enfermagem
http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Licenciamento
http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Enfermagem
http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Pacientes
http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Assist%EAncia
http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=F%EDsica
14 
 
 
 
 
Cuidados prestados ao paciente pela equipe de enfermagem. 
 
3.3. COLETA DE DADOS 
A coleta de dados ocorreu em três etapas, cada uma com um quantitativo de 
descritores específicos, a partir deles montamos um quadro com a base de dados e a 
quantidade de dados apresentados. As pesquisas no BVS seguiram de acordo com 
as etapas abaixo descriminadas. 
Etapa I: Textos íntegros em português, a partir do descritor: “Enfermeiro” 
Etapa II: Textos íntegros em português, a partir dos descritores: “Enfermeiro” 
AND “Oncologia Integrativa”. 
Etapa III: Textos íntegros em português, a partir dos descritores: “Enfermeiro” 
AND “Oncologia Integrativa” AND “Cuidado de Enfermagem”. 
Em todas as etapas excluímos textos que se encontravam em línguas 
estrangeiras, por conta da necessidade de observar a construção cientifica dentro do 
país. Para a construção desse trabalho observamos artigos científicos publicados nos 
últimos 10 anos (2009-2019), a delimitação periódica definiu-se por conta da 
necessidade de observar o engajamento da comunidade cientifica aos clientes 
Oncológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
Os resultados desta etapa estão demonstrados no Quadro 2 abaixo: 
 
 
http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Equipe%20de%20Enfermagem
15 
 
 
 
 
 
 
Na Etapa I: A busca nas bases de dados apresentou 2.757 artigos no BDENF; 
2.647 artigos na LILACS; 359 artigos no MEDLINE; 58 artigos no CVSP; 34 artigos no 
Index Psicologia - Periódicos Técnicos-Científicos; 30 artigos na ColecionaSUS;28 
artigos na SOF; 23 artigos na Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo; 10 artigos 
na Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo; 5 artigos na BBO – Odontologia; 5 
Quadro 2 - Publicações disponíveis, de acordo com os descritores e as bases de dados. Período de 
2009 a 2019. 
 
 
 
 
 DeCS 
 
 
Base de dados 
Etapa I Etapa II Etapa III 
Enfermeiro 
Enfermeiro 
AND 
Oncologia 
Integrativa 
Enfermeiro 
AND 
Oncologia Integrativa 
AND 
Cuidados de 
Enfermagem 
BDENF 2.757 8 8 
LILACS 2.647 6 5 
MEDLINE 359 1 1 
CVSP 58 0 0 
Index Psicologia – 
Periódicos Técnicos-
Científicos. 
34 0 0 
Coleciona SUS - BR 30 0 0 
SOF 28 0 0 
Sec. Munic. Saúde SP 23 0 0 
Sec. Est. Saúde SP 10 0 0 
BBO - Odontologia 5 0 0 
HISA 5 0 0 
CidSaúde 4 0 0 
Index Psicologia - Teses 2 0 0 
TOTAL 5.962 15 14 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
16 
 
 
 
N° de estudos identificados por banco de dados de busca: 
Biblioteca Virtual em Saúde 
Descritores: Enfermeiro and Oncologia Integrativa and Cuidados de Enfermagem. 
 
BDENF = 8 
LILACS = 5 
MEDLINE = 1 
Total = 14 
 
artigos no HISA; 4 artigos no CidSaúde e 2 artigos no Index Psicologia - Periódicos 
Técnicos-Científicos. Perfazendo um total de 5.962 artigos apresentados pela busca. 
Na Etapa II: A busca nas bases de dados apresentou 8 artigos no BDENF, 6 
artigos no LILACS, 1 artigo no MEDLINE, perfazendo o total de 15 artigos. 
Na Etapa III: A busca nas bases de dados apresentou 8 artigos no BDENF; 5 
artigo no LILACS, 1 artigo no MEDLINE, perfazendo o total de 14 artigos. Após a 
leitura dos artigos apresentados, foi averiguado que 4 artigos estavam duplicados, e 
que 2 artigos não versavam sobre o tema proposto do estudo, seguiremos com a 
análise dos 8 artigos apresentados nessa etapa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fluxograma: Seleção dos artigos para a Revisão Sistemática: 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
Número de estudos rastreados: Publicados entre 
2009 a 2019, textos íntegros, em português. 
BDENF = 5 
LILACS = 4 
MEDLINE = 1 
Total = 10 
 
Número de artigos em texto completo 
avaliados para elegibilidade: 
BDENF = 4 
LILACS = 3 
MEDLINE = 1 
Total = 8 
Número de estudos incluídos na síntese – Corpus de Análise que discorrem sobre: As 
barreiras encontradas pelo profissional enfermeiro diante do cuidado integral ao cliente 
oncológico = 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
3.4. ANÁLISE CRÍTICA DOS ESTUDOS INCLUÍDOS 
Essa fase compreende o tratamento dos resultados. Nela busca-se colocar 
em relevo as informações fornecidas pela análise, através de quantificações simples 
ou mais complexas como a análise fatorial, permitindo apresentar os dados em 
diagramas, figuras, modelo, entre outros, (BARDIN, 2000). 
1° Exclusão: Realizado a partir da leitura do resumo do 
estudo. Estudos que incidiam sobre procedimentos e 
atendimento a clientes oncológicos. Artigos duplicados. 
 
Nº de estudos excluídos = 4 
 
2° Exclusão: Realizada a partir da leitura 
do material completo. Retirada de artigos 
que não incidiam no tema proposto. 
 
N° de estudos excluídos = 2 
 
18 
 
 
 
Os artigos delimitados serão lidos de maneira aprofundada identificando as 
ideias e eixos centrais abordados em cada um deles. 
 
3.5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
Segundo Souza (2010) e Ursi (2006), essa etapa consiste em evidenciar os 
dados obtidos durante a busca, dados no qual, deverão ser descrevidos 
suscintamente com os achados da pesquisa, esses dados tornam possível observar 
lacunas e prioridades a serem sanadas e potencializadas no futuro. 
 
3.6. APRESENTAÇÃO DA REVISÃO E SÍNTESE DO CONHECIMENTO 
Após leituras sucessivas, as evidências retiradas nos estudos selecionados 
serão avaliadas, sintetizadas e debatidas, para fornecer uma estimativa das barreiras 
encontradas pelo enfermeiro no cuidado integral a pessoa com câncer. 
Pelo fato de ser uma revisão integrativa não há necessidade de ser submetida 
a um comitê de ética e pesquisa, pois analisaremos dados secundários. 
As produções utilizadas neste estudo serão referenciadas de acordo com as 
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. ANÁLISE E RESULTADO DOS DADOS 
 
4.1. ANÁLISE DOS DADOS 
A partir dos descritores em ciência da saúde (DeCS), utilizados na Biblioteca 
Virtual em Saúde (BVS), obtivemos um número restrito de artigos que versavam sobre 
19 
 
 
 
o tema proposto. Nos oito artigos encontrados, eram apresentados a situação da 
pessoa com câncer e o agir do enfermeiro. No escopo dos artigos, a revisão integrativa 
de literatura foi o método utilizado para a construção de todas as pesquisas. 
Demonstrando a necessidade de se haver pesquisas de campo para demonstrar as 
barreiras que interferem no processo de atendimento do enfermeiro que atua em 
pessoas com câncer. 
 
Quadro 3. Artigos encontrados a partir dos descritores “Enfermeiro”, “Oncologia Integrativa” e 
"Cuidados de Enfermagem". Classificações das revistas retirada da plataforma SUCUPIRA. 
N Tema Autores 
Tipo de 
Estudo 
Periódico e 
ano de 
publicação 
 
Qualis 
da 
Revista 
Base de 
Dados 
1 
Comunicação 
de más 
notícias: 
revisão 
integrativa de 
literatura de 
enfermagem. 
Fontes, 
Menezes, 
Borgato, 
Luiz. 
Revisão 
integrativa 
da 
literatura. 
Revista 
Brasileira de 
Enfermagem, 
2017 
A2 MEDLINE 
2 
Cuidados 
paliativos e a 
importância da 
comunicação 
entre o 
enfermeiro e 
paciente, 
familiar e 
cuidador. 
Andrade, 
Pedroso, 
Weykamp, 
Soares, 
Siqueira e 
Yasin. 
Revisão 
integrativa 
da 
literatura. 
Revista de 
Pesquisa: 
Cuidado é 
Fundamental 
Online, 2019. 
B2 
LILACS, 
BDENF 
3 
Atuação do 
enfermeiro da 
atenção 
primária à 
saúde na 
assistência 
oncológica: 
revisão 
integrativa. 
Souza, 
Cazola e 
Picoli. 
Revisão 
integrativa 
da 
literatura. 
Revista 
Cogitare de 
Enfermagem, 
2018. 
B1 
LILACS, 
BDENF 
N Tema Autores 
Tipo de 
Estudo 
Periódico e 
ano de 
publicação 
 
Qualis 
da 
Revista 
Base de 
Dados 
20 
 
 
 
4 
Detecção 
precoce e 
abordagem do 
câncer infantil 
na atenção 
primária. 
Paixão, 
Farias, 
Rosas e 
Coropes. 
Revisão 
integrativa 
da 
literatura. 
Revista de 
Enfermagem 
UFPE on line, 
2018. 
B2 BDENF 
5 
Comunicação 
de notícias 
difíceis no 
contexto do 
cuidado em 
oncologia: 
revisão 
integrativa de 
literatura 
Silva, 
Santos e 
Catro. 
 
 
Revisão 
integrativa 
da 
literatura. 
Revista 
Enfermagem 
UERJ, 2016. 
B1 
LILACS, 
BDENF 
6 
A assistência 
dos 
enfermeiros 
aos pacientes 
com câncer 
em fase 
terminal: 
revisão 
integrativa. 
Coropes, 
Valente, 
Oliveira, 
Paula, 
Souza e 
Camacho. 
Revisão 
integrativa 
da 
literatura. 
Revista de 
Enfermagem 
UFPE on line, 
2016. 
 
B2 
BDENF 
7 
O paciente 
frente ao 
diagnóstico de 
câncer e a 
atuação dos 
profissionais 
de 
enfermagem: 
uma revisão 
integrativa de 
literatura 
 
Belhiane, 
Matos e 
Camargos. 
Revisão 
integrativa 
da 
literatura. 
Revista de 
Enfermagem 
UFPE on line, 
2014. 
B2 
LILACS, 
BDENF 
8 
Cuidados 
paliativos em 
oncologia: 
respeito aos 
princípios da 
vida. 
Pacheco, 
Martins e 
Soler. 
Revisão 
integrativa 
da 
literatura. 
Revista 
CuidArte, 
2009. 
B5 BDENF 
 Fonte: Elaborado pelos autores 
 
Os periódicos em se enquadravam dentro dos descritores utilizados nesta 
pesquisa, são os a seguir: Revista de Enfermagem UFPE on line – 3 (37,5%); Revista 
21 
 
 
 
Brasileira de enfermagem – 1 (12,5%) ; Revista Pesquisa: Cuidado é Fundamental 
Online - 1 (12,5); Revista Cogitare de Enfermagem – 1 (12,5%) ; Revista Enfermagem 
UERJ – 1 (12,5%); Revista CuidArte -1 (12,5%). 
O periódico onde foi encontrado o maior número de pesquisas que se 
aproximam do tema deste trabalho foi a Revista de Enfermagem da Universidade 
Federalde Pernambuco (REUOL). 
Ao analisar a qualidade dos periódicos a partir do conjunto de procedimentos 
executados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Pessoal de Nível 
Superior (CAPES), para analisar a qualidade das revistas, informação que fica 
disponibilizada na plataforma Sucupira, foi observado que: 4 (50%) artigos foram 
publicados em revistas de nível B2, 2 (25%) artigos foram publicados em revista de 
nível B1, 1 (12,5%) artigo foi publicado em revista de nível A2 e 1 (12,5%) foi publicado 
em revista de nível B5. 
Nas bases de dados: 3 (37,5%) exclusivamente publicados no BDENF; 1 
(12,5%) no MEDLINE e 4 (50%) estão duplicados nas bases do BDENF e do LILACS. 
Majoritariamente os artigos estão no Banco de Dados de Enfermagem 
(BDENF), caracterizando a importância dessa ferramenta de pesquisa para a 
enfermagem no Brasil. 
Em relação ao ano, segundo a Quadro 3, delimitamos o intervalo de 10 anos 
dentre os 8 artigos, no ano de 2016 e do ano de 2018 foram publicados 2 artigos em 
cada ano. Os demais anos (2009, 2014, 2017 e 2019), foram publicados 1 artigo em 
casa ano. 
Quadro 4. Palavras chaves/Descritores apresentados e o número de 
incidência de cada artigo. 
Palavras-chave / Descritores Número de incidência 
Enfermagem 4 
Oncologia 4 
Câncer / Neoplasia 3 
Cuidados de Enfermagem 3 
Enfermagem Oncológica 3 
Atenção Primária à Saúde 2 
Cuidados Paliativos 2 
Revelação da Verdade 2 
Comunicação 1 
Palavras-chave / Descritores Número de incidência 
Comunicação em Saúde 1 
Criança 1 
Cuidados da Criança 1 
22 
 
 
 
Diagnóstico Oncológico 1 
Enfermeiros 1 
Estratégia Saúde da Família 1 
Família 1 
Informação 1 
Paciente 1 
Paciente Terminal 1 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Observamos no Quadro 4, que as palavras-chaves/descritores que 
apareceram em uma maior quantidade foram, Enfermagem e Oncologia, que 
apareceram em 4 artigos. E Câncer/Neoplasia; Cuidados de Enfermagem e 
Enfermagem Oncológica. 
 
 
Quadro 5: Título e o resumo dos artigos selecionados e nível de evidência. 
Título Objetivo 
Método / 
Nível de 
Evidência 
Resultado Conclusão 
A assistência 
dos 
enfermeiros 
aos pacientes 
com câncer 
em fase 
terminal: 
Revisão 
integrativa. 
Analisar a 
literatura científica 
sobre as 
dificuldades no 
processo de 
trabalho dos 
enfermeiros aos 
pacientes com 
câncer em fase 
terminal e analisar 
as propostas de 
soluções para as 
dificuldades no 
processo de 
trabalho dos 
enfermeiros aos 
pacientes com 
câncer em fase 
terminal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão 
integrativa. 
- 
Evidência 
de nível V. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constatou-se, no 
desenvolvimento do 
processo de trabalho dos 
enfermeiros, o despreparo 
emocional, psicológico e 
técnico na área da oncologia 
paliativa oriundo da 
formação e da ausência de 
investimento institucional 
nos profissionais. 
 
 
 
 
 
 
 
Fundamental 
uma mudança na 
formação, 
proporcionando 
aos enfermeiros 
uma base mais 
sólida para 
atuarem na 
oncologia 
paliativa e 
interesse 
institucional na 
capacitação e 
apoio psicológico 
aos seus 
funcionários. 
Título Objetivo 
Método / 
Nível de 
Evidência 
Resultado Conclusão 
Atuação do 
enfermeiro da 
Identificar a 
atuação do 
Revisão 
integrativa. 
 
 
 
23 
 
 
 
atenção 
primária à 
saúde na 
assistência 
oncológica: 
Revisão 
integrativa. 
enfermeiro da 
Atenção Primária 
à Saúde na 
atenção 
oncológica, a 
partir de 
evidências na 
literatura 
científica. 
- 
Evidência 
de nível V. 
Os achados foram 
agrupados de acordo com as 
similaridades das atividades 
desenvolvidas. Desta 
análise, foram formuladas as 
categorias temáticas para 
realizar a síntese do 
conhecimento da revisão 
integrativa, apresentada a 
seguir: 
1) atividades assistenciais; 
2) atividades de educação 
em saúde; 
3) competências dos 
profissionais da APS. 
Para a 
assistência de 
enfermagem 
oncológica é 
substancial aliar 
o conhecimento 
com a prática 
clínica, centrada 
no holismo e no 
acompanhament
o individualizado, 
de maneira a 
permitir o seu 
envolvimento em 
atividades 
assistenciais, de 
educação em 
saúde e de 
ações de 
prevenção e 
controle na 
Atenção Primária 
à Saúde. 
 
Comunicaçã
o de más 
notícias: 
Revisão 
integrativa de 
literatura na 
enfermagem. 
Descrever como 
se estabelece o 
processo de 
comunicação de 
más notícias e 
identificar como o 
enfermeiro pratica 
a comunicação de 
más notícias. 
Revisão 
integrativa. 
- 
Evidência 
de nível V. 
Foram identificados 99 
artigos e incluídos nove pelo 
fluxograma de seleção. 
 
O modo e a 
habilidade do 
enfermeiro 
durante a ação 
influenciarão a 
reação do 
paciente acerca 
da mensagem. O 
tema e escasso 
na literatura, 
necessitando ser 
explorado. 
 
Comunicaçã
o de notícias 
difíceis no 
contexto do 
cuidado em 
oncologia: 
Revisão 
integrativa de 
literatura. 
Discutir os 
achados de 
publicações, 
abordando 
repercussões da 
comunicação de 
notícias difíceis 
aos clientes por 
enfermeiros 
atuantes em 
atenção 
oncológica. 
Revisão 
integrativa. 
- 
Evidência 
de nível V. 
 
 
Após a análise e síntese dos 
dados registrados, obteve-se 
as categorias: Dificuldades 
na comunicação de notícias 
difíceis; Desenvolvimento de 
habilidades dessas 
comunicações; 
Repercussões dessas 
notícias; Formação 
Profissional; Relação 
enfermeiro-cliente. 
 
Há necessidade 
do 
desenvolvimento 
de habilidades 
sociais por parte 
dos profissionais 
de saúde para a 
comunicação de 
situações difíceis 
no percurso da 
doença 
oncológica. 
Título Objetivo 
Método / 
Nível de 
Evidência 
Resultado Conclusão 
Cuidados 
paliativos e a 
importância 
da 
comunicação 
Conhecer e 
analisar a 
produção 
científica no 
período de 2005 à 
Revisão 
integrativa. 
- 
Evidência 
de nível V. 
A partir da leitura dos 14 
artigos, os artigos foram 
agrupados observando-se a 
temática em questão e, 
assim obteve-se a seguinte 
O enfermeiro tem 
um papel 
fundamental 
para a promoção 
do CP, como na 
24 
 
 
 
entre o 
enfermeiro e 
paciente, 
familiar e 
cuidador. 
2016 em relação 
cuidados 
paliativos e a 
importância da 
comunicação na 
estratégia dos 
cuidados 
paliativos. 
categorização: Cuidados 
Paliativos e a Relação 
interpessoal do enfermeiro e 
do paciente; Comunicação 
como estratégia para 
fortalecimento do vínculo 
entre enfermeiro e o usuário 
dos Cuidados Paliativos; A 
importância da comunicação 
do enfermeiro e o 
familiar/cuidador. 
aceitação do 
diagnóstico e 
auxílio para 
conviver com a 
doença, 
prestando 
assistência 
integral ao 
usuário e a todos 
envolvidos com o 
doente. 
Cuidados 
paliativos em 
oncologia: 
Respeito aos 
princípios da 
vida. 
O objetivo geral 
deste estudo foi 
identificar, por 
meio de uma 
revisão integrativa 
da literatura 
nacional, segundo 
os pressupostos 
de Ganong 
(1987), estudos 
sobre cuidados 
paliativos em 
oncologia 
desenvolvidos no 
período de 2000 a 
2009. 
Os objetivos 
específicos foram: 
identificar 
atributos e 
conceitos e 
apresentar uma 
síntese dos 
resultados. 
 
Revisão 
integrativa. 
- 
Evidência 
de nível V. 
Compuseram a amostra de 
73 artigos e duas teses. Ao 
descrever e constituir 
estruturas, neste estudo 
indicou e qualificou conceitos 
sobre cuidados paliativos. 
Programas de 
cuidados 
paliativos e a 
filosofia hospice 
propõem novos 
conceitos e 
discussões sobre 
o cuidado e 
cuidar pautados 
em valores ético-
morais e o 
respeito à 
dignidade 
humana. Envolve 
o doente, a 
família e os 
amigos, por meio 
de tratamento 
interdisciplinar e 
comunicação 
aberta e honesta, 
atendendo às 
necessidades 
pessoais. É 
necessário 
incluí-lo nos 
sistemas de 
saúde, em esfera 
mundial, no 
ensino e na 
pesquisa. 
Contudo, falta no 
Brasil, maior 
compromisso 
governamental, 
educacional e de 
provisão de 
medicamentos. 
Título Objetivo 
Método / 
Nível de 
Evidência 
Resultado Conclusão 
 
Detecção 
precoce e 
abordagem 
do câncer 
infantil na 
atençãoprimária. 
 
Identificar as 
produções 
científicas que 
abordam a 
participação do 
enfermeiro, que 
atua na Atenção 
Revisão 
integrativa. 
- 
Evidência 
de nível V. 
 
São fatores limitantes à 
abordagem do câncer a falha 
na comunicação entre os 
profissionais generalistas e 
especialistas; a 
fragmentação do cuidado; a 
falta de preparo e 
 
O enfermeiro tem 
participação 
importante nos 
diagnósticos das 
oncologias 
pediátricas., por 
meio da 
25 
 
 
 
Primária, na 
detecção precoce 
e no manejo dos 
casos de câncer 
na infância. 
treinamento de profissionais 
generalistas e a ausência de 
procura por diretrizes, 
resumos de tratamento e 
planos de cuidados por parte 
dos profissionais. 
 
 
 
detecção de 
alterações. Tais 
práticas, porém, 
não têm sido 
foco de estudos 
científicos 
tornando-se 
necessário maior 
produção de 
conhecimento na 
área que 
permitirá uma 
prática mais 
embasada, 
concreta e 
segura. 
O paciente 
frente ao 
diagnóstico 
de câncer e a 
atuação dos 
profissionais 
de 
enfermagem: 
Uma revisão 
integrativa de 
literatura. 
O objetivo deste 
estudo é 
compreender, 
através da revisão 
integrativa, as 
reações do 
paciente frente ao 
diagnóstico de 
câncer, visando 
corroborar na 
atuação do 
profissional de 
saúde 
principalmente o 
enfermeiro. 
Utilizou-se a 
revisão integrativa 
de literatura, por 
meio da estratégia 
PICO, tendo como 
questão 
norteadora “Quais 
as reações do 
paciente frente ao 
diagnóstico de 
câncer e a 
importância da 
enfermagem 
neste contexto?”. 
 
Revisão 
integrativa. 
- 
Evidência 
de nível V. 
 
 A amostra foi composta por 
nove artigos, e as respostas 
encontradas foram: questões 
emocionais; família; fases da 
vida; crenças; religiosidade; 
importância da 
comunicação; trabalho em 
equipe multiprofissional; 
respeito; conhecimento e 
humanização. 
Conclui-se que a 
família é um 
alicerce para o 
paciente e o 
enfermeiro 
dentro da equipe 
multiprofissional 
assume um 
papel relevante 
para melhor 
esclarecimento 
da doença. 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Observamos no Quadro 5 o título e resumo dos artigos selecionados 
juntamente com o nível de evidências que foram avaliados no nível V, por se tratar de 
produções provenientes de revisões sistemáticas, estudos qualitativos e descritivos 
(Moreira, 2014). 
 
4.2. CATEGORIZAÇÃO DOS DADOS. 
26 
 
 
 
Com os estudos coletados na revisão integrativa, obtivemos a unidade 
temática: A problemática da comunicação de más notícias em enfermagem e a 
variação de ótica sobre cuidados paliativos. 
Os artigos analisados foram categorizados em 2 divisões: Categoria 1: O 
enfermeiro no papel de comunicar más notícias e os desafios dessa prática, onde 
foram selecionados (04) artigos de acordo com o eixo; Categoria 2: A enfermagem em 
cuidados paliativos na oncologia, onde foram selecionados (4) artigos de acordo com 
o eixo, conforme consta no Quadro 6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 6. Unidade temática e suas categorias. 
TEMÁTICAS DO ESTUDO 
UNIDADE 
TEMÁTICA 
CATEGORIA TÍTULO 
27 
 
 
 
 
 
 
 
Os percalços da 
comunicação de 
finitude e a variação 
de visões sobre o 
cuidado paliativo. 
1. O enfermeiro 
no papel de 
comunicar 
más notícias e 
os desafios 
dessa prática. 
- O paciente frente ao diagnóstico 
de câncer e a atuação dos 
profissionais de enfermagem: Uma 
revisão integrativa de literatura; 
- Comunicação de más notícias: 
Revisão integrativa de literatura na 
enfermagem. 
- A assistência dos enfermeiros aos 
pacientes com câncer em fase 
terminal: Revisão integrativa. 
- Comunicação de notícias difíceis 
no contexto do cuidado em 
oncologia: Revisão integrativa de 
literatura. 
 
2. A enfermagem 
em cuidados 
paliativos na 
oncologia 
- Cuidados paliativos em oncologia: 
Respeito aos princípios da vida. 
- Cuidados paliativos e a 
importância da comunicação entre o 
enfermeiro e paciente, familiar e 
cuidador. 
- Atuação do enfermeiro da atenção 
primária à saúde na assistência 
oncológica: Revisão integrativa. 
- O paciente frente ao diagnóstico de 
câncer e a atuação dos profissionais 
de enfermagem: Uma revisão 
integrativa de literatura. 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
4.3. RESULTADO DOS DADOS 
 
Categoria 1: O enfermeiro no papel de comunicar más notícias e os desafios 
dessa prática 
 
28 
 
 
 
Sabemos que a comunicação no cuidado é de suma importância, pois o 
cuidado engloba não só a doença, mas também as esferas psicológicas, emocionais 
e físicas. Trazendo para o contexto crônico, Belhiane (2014) salienta que é o 
enfermeiro quem, geralmente, explicará todo o processo do tratamento ao paciente e 
seus familiares, pois negar ou omitir informações significa quebrar com os princípios 
de ética profissional e, de acordo com Fontes (2017), essa etapa precisa ser realizada 
homeopaticamente levando em consideração a carga emocional dos receptores. 
Em contrapartida, os autores Coropes (2016), e Silva (2016) abordam a 
dificuldade que os próprios profissionais de saúde encontram nessa etapa do cuidar, 
utilizando, muita das vezes, termos técnicos a fim de encobrir más notícias e evitar 
confrontos internos de si. 
Silva (2016) aborda que o enfermeiro, em sua vida acadêmica, é instruído a 
criar vínculo com o paciente, na intenção de prestar um cuidado humanizado. Mas, 
segundo Fontes (2017), isso se torna um óbice quando o mesmo precisa enfrentar as 
questões que envolvem informar ao paciente que os recursos para obtenção de cura 
são escassos ou nulos, fazendo com que o profissional milite entre a ética profissional 
e a desesperança que isso pode trazer a pessoa doente e seus familiares, 
comprometendo até mesmo o tratamento paliativo. 
Fontes (2017) afirma que a habilidade de comunicação é competência 
indispensável a ser obtida na formação acadêmica do profissional, mas no artigo de 
Coropes (2016) encontramos evidências que afirmam que há lacunas dessa temática 
nas instituições acadêmicas e precisam de maior investimento que é reforçada no 
resultado do artigo de Silva (2016) que indica que uma das maiores preocupações 
entre os acadêmicos e profissionais já formados é o desenvolvimento dessa 
habilidade visto que é uma situação em que todos sofrem (cliente e profissional). 
 
 
 
 
 
 
 
Categoria 2: A enfermagem em cuidados paliativos na oncologia 
Pacheco (2009) afirma que o cuidado paliativo promove a qualidade de vida 
do individuo e seus familiares diante de uma vida ameaçada por uma doença, 
colocando o foco em que o paciente é um ser ativo, com direito a informação e 
29 
 
 
 
autonomia, conseguindo então, decidir sobre o seu tratamento e aliviar sua dor tanto 
emocional quanto física. Andrade (2019) reforça que cuidados paliativos tratam do 
paciente e não mais de sua doença, olhando não só do ponto físico, mas também em 
suas necessidades emocionais, sociais e espirituais. 
Entretanto, Pacheco (2009) define para uma melhor linha de cuidado o 
desenvolvimento em pesquisas cientificas, educação individual e aprimoramento do 
cuidado humanizado, contribui para essa modalidade. Porém, necessita de melhoria 
nas condições das unidades e na formação dos graduandos e equipes de trabalho, 
que possam assistir a esses clientes em cada peculiaridade de doenças graves e 
incuráveis. 
É importante que cada assistência seja individualizada, ativa e integral pois 
segundo Belhiane (2014), existe um certo desgaste em parte do paciente por se tratar 
de uma doença traumatizante. A comunicação do profissional x cliente, cria um vínculo 
de empatia, respeito e sensibilização, facilitando assim, o relacionamento 
interpessoal. Em contrapartida, Souza (2018) cita a dificuldade do trabalho do 
enfermeiro, ser desenvolvido, pois há necessidade de qualificação e de habilidades 
especificas para gerenciar a complexidade que envolve o processo laboral da saúde 
e da enfermagem.Paixão (2018) fala sobre os avanços que a atenção primária alcançou e que 
ainda é um desafio para os profissionais no diagnóstico de câncer, pois há um 
estabelecimento de ajuda por meio da comunicação ativa com o paciente e sua família 
e medidas para alívio de sofrimento. Mesmo tendo as propostas de integralidade e 
longitudinalidade de ações e cuidados, ainda há uma fragmentação na comunicação 
entre profissionais da atenção primária (generalistas), oncologistas (atenção 
secundaria) e pós-tratamento para continuidade do cuidado. 
 
 
 
 
7. CONCLUSÃO 
Apesar da alta incidência de câncer, este agravo ainda encontra muitas 
restrições culturais por conter uma carga de morte eminente e tratamento desgastante 
física e emocionalmente. A complexidade dos quadros não atinge apenas ao paciente 
30 
 
 
 
e familiares, atinge também aos profissionais da saúde, principalmente da equipe de 
enfermagem, pois é a categoria que permanece diuturnamente prestando sua 
assistência ao sujeito, família e comunidade. Portanto, há muita exigência para 
construção de preparo mental e de uma boa comunicação para lidar com os desafios 
que a rotina propõe, que precisam ser trabalhados ainda na formação acadêmica. 
Conclui-se que o escasso quantitativo de artigos para se trabalhar nas 
categorizações evidencie a pouca produção ao se falar sobre os entraves na 
assistência encontrados pelo enfermeiro no setor oncológico a nível nacional. Por 
isso, traduz-se de extrema importância o estímulo aos estudos em forma de relatos 
de experiência, pesquisas e revisões de modo que as evidências cientificas possam 
fortalecer a prática dos enfermeiros agregando qualidade à assistência. 
O presente trabalho apresentou e analisou essas barreiras com objetivo de 
explicitar a complexidade que permeia a sua prática assistencial e à dignidade 
humana do cliente e familiares. 
A comunicação de más notícias mostrou ser um dos maiores receios que os 
profissionais apresentam; ao conhecer a realidade dos profissionais que emprestam 
seus cuidados à clientela oncológica e a complexidade que envolve a promoção de 
um atendimento integral adequado. 
Propõe-se a discussão mais aprofundada sobre comunicação de más notícias 
na formação acadêmica do enfermeiro, de modo transversal, podendo contribuir na 
qualificação desse olhar e conduta mais sensível não só no campo da oncologia, mas 
em todas as áreas que lhe cercam. Entende-se como importante a presença e 
interferência da educação permanente nos serviços de saúde visando atualizar e 
estimular os profissionais já atuantes a intervirem frente ao uso dessa tecnologia do 
cuidado. Assim, empoderando os profissionais enfermeiros a exercer seu cuidado de 
modo amplo e integral. 
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	UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
	GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
	Nome autores
	
	Titulo ( caixa alta)
	NOVA IGUAÇU
	2019
	Nome autores
	TITULO
	Conclusão de Curso junto ao curso de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para o título de bacharel na graduação em Enfermagem.
	Orientador: Prof. Mscº
	NOVA IGUAÇU
	2019
	COMISSÃO AVALIADORA
	Data da Defesa: 22 de novembro de 2019 Hora:
	Campus: Nova Iguaçu Sala: Auditório
	Parecer: ( ) APTO ( ) NÃO APTO
	Justificativa:
	_______________________________________________________________
	_______________________________________________________________
	_______________________________________________________________
	__________________________________________________________
	Presidente da Banca:
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	1ª Examinadora: Profº
	__________________________________________________________
	2ª Examinadora: Profª. Mscª
	__________________________________________________________
	Autores
	__________________________________________________________
	Autores
	__________________________________________________________
	Autores
	RESUMO
	ABSTRACT
	The present study deals with how nurses act in view of the high incidence of new cancer cases, which according to estimates released by the Instituto Nacional de Câncer (INCA) in 2018, 582,590 new cases were diagnosed, including non-melanoma skin. Thi...
	Keywords: Nursing, Integrative Oncology, Nursing Care.
	LISTA DE SIGLAS
	ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
	BBO - Bibliografia Brasileira

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