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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Nome autores • Titulo ( caixa alta) NOVA IGUAÇU 2019 Nome autores TITULO Conclusão de Curso junto ao curso de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para o título de bacharel na graduação em Enfermagem. Orientador: Prof. Mscº NOVA IGUAÇU 2019 COMISSÃO AVALIADORA Data da Defesa: 22 de novembro de 2019 Hora: Campus: Nova Iguaçu Sala: Auditório Parecer: ( ) APTO ( ) NÃO APTO Justificativa: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ __________________________________________________________ Presidente da Banca: __________________________________________________________ 1ª Examinadora: Profº __________________________________________________________ 2ª Examinadora: Profª. Mscª __________________________________________________________ Autores __________________________________________________________ Autores __________________________________________________________ Autores RESUMO O presente estudo trata sobre como o enfermeiro age frente a elevada incidência de novos casos de câncer, que de acordo com as estimativas divulgadas pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) no ano de 2018 foram diagnosticados 582.590 novos casos, incluindo pele não melanoma. Esse indicador evidenciou a importância do planejamento e demonstrou a necessidade de investimento em recursos e insumos para atender a clientela oncológica. Para que desta forma seja prestada uma assistência qualificada, ofertando uma atenção integral aos clientes oncológicos, respeitando sempre aos princípios e diretrizes do SUS. O presente estudo teve como objetivo geral identificar os obstáculos encontrados pelo enfermeiro para atender às necessidades do paciente oncológico, na literatura e como objetivos específicos: Descrever as dificuldades encontradas na comunicação durante a assistência integral de enfermagem; Analisar a variação da percepção do profissional frente aos cuidados paliativos. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa e objetivo exploratório. A coleta de dados foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), onde foram apontadas treze bases de dados, após os critérios de inclusão e exclusão. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados foram: Enfermeiro, Oncologia Integrativa e Cuidado. A amostra final foi comporta por 8 artigos, publicados entre o ano de 2009 a 2019, redigidos no idioma português. Após obtivemos a unidade temática: Os percalços da comunicação de finitude e a variação de visões sobre o cuidado paliativo. Os artigos foram categorizados em 2 divisões, a saber: Categoria 1: O enfermeiro no papel de comunicar más notícias e os desafios dessa prática; Categoria 2: A enfermagem em cuidados paliativos na oncologia. Concluímos que comunicação de más notícias mostrou ser um dos maiores receios que os profissionais apresentam; ao conhecer a realidade dos profissionais que emprestam seus cuidados à clientela oncológica e a complexidade que envolve a promoção de um atendimento integral adequado. Salientamos que é importante a presença e interferência da educação permanente nos serviços de saúde visando atualizar e estimular os profissionais já atuantes a intervirem frente ao uso dessa tecnologia do cuidado. Descritores: Enfermeiro, Oncologia Integrativa, Cuidado de Enfermagem. ABSTRACT The present study deals with how nurses act in view of the high incidence of new cancer cases, which according to estimates released by the Instituto Nacional de Câncer (INCA) in 2018, 582,590 new cases were diagnosed, including non-melanoma skin. This indicator highlighted the importance of planning and demonstrated the need for investment in resources and inputs to serve the cancer clientele. In order to provide qualified assistance, offering full attention to cancer patients, always respecting the principles and guidelines of the SUS. The present study aimed to identify the obstacles encountered by nurses to meet the needs of cancer patients in the literature and as specific objectives: Describe the difficulties encountered in communication during comprehensive nursing care; To analyze the variation of the professional's perception regarding palliative care. This is an integrative literature review with qualitative approach and exploratory objective. Data collection was performed at the Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), where thirteen databases were identified, after the inclusion and exclusion criteria. Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) used were: Nurse, Integrative Oncology and Care. The final sample consisted of 8 articles, published between 2009 and 2019, written in Portuguese. After we obtained the thematic unit: The mishaps of finitude communication and the variation of views on palliative care. The articles were categorized into 2 divisions, namely: Category 1: The nurse in the role of communicating bad news and the challenges of this practice; Category 2: Nursing in palliative care in oncology. Conclude that communication of more news proved to be one of the biggest recipients that professionals presented; to know the reality of professionals who lend their care to cancer patients and the complexity that involves the promotion of adequate comprehensive care. We emphasize that the presence and interference of continuing education in health services is important to update and encourage already working professionals to intervene in the use of this care technology. Keywords: Nursing, Integrative Oncology, Nursing Care. LISTA DE SIGLAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas BBO - Bibliografia Brasileira de Odontologia BDENF - Banco de Dados de Enfermagem BVS – Biblioteca Virtual de Saúde CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Cidsaúde - Literatura sobre Cidades/Municípios Saudáveis ColecionaSUS - Coleção Nacional das Fontes de Informação do Sistema Único de Saúde CVSP - Campus Virtual de Saúde Pública DeCs - Descritores em Ciências da Saúde HISA - História da Saúde Pública na América Latina e Caribe INCA – Instituto Nacional de Câncer LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde MEDLINE - Medical Literature Analysis and Retrieval System Online OMS – Organização Mundial da Saúde PICO – Acrônimo para Paciente, Problema ou População, Intervenção, Comparação e Outcomes (desfecho). SOF - Segunda Opinião Formativa LISTA DE TABELAS OU QUADROS 1. Quadro 1 – Componentes da pergunta da pesquisa - PICOS 12 2. Quadro 2 – Publicações disponíveis de acordo com a base de dados 15 3. Quadro 3 – Artigos encontrados a partir dos descritores e as suas respectivas classificações 19 4. Quadro 4 – Palavras chaves / Descritores apresentados e o número de incidência de cada artigo 21 5. Quadro 5 – Título, resumo e nível de evidência dos artigos selecionados 22 6. Quadro 6 – Unidade temática e suas categorias 27 Sumário 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1 2. REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................4 2.1. A ENFERMAGEM E A ONCOLOGIA .............................................................................. 4 2.2. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ................................................................................ 5 2.3. O CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE ONCOLÓGICO .................................................... 7 2.4. AS BARREIRAS ENCONTRADOS PELO ENFERMEIRO DENTRO DO ATENDIMENTO ONCOLÓGICO ................................................................................................................. 9 3. METODOLOGIA ....................................................................................................... 12 3.1. QUESTÃO NORTEADORA ........................................................................................ 13 3.2. BUSCA OU AMOSTRAGEM NA LITERATURA............................................................... 13 3.3. COLETA DE DADOS ................................................................................................ 14 3.4. ANÁLISE CRÍTICA DOS ESTUDOS INCLUÍDOS ............................................................ 18 3.5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS............................................................................... 18 3.6. APRESENTAÇÃO DA REVISÃO E SÍNTESE DO CONHECIMENTO ................................... 18 4. ANÁLISE E RESULTADO DOS DADOS ............................................................... 19 4.1. ANÁLISE DOS DADOS ............................................................................................. 19 4.2. CATEGORIZAÇÃO DOS DADOS ................................................................................ 26 4.3. RESULTADO DOS DADOS ........................................................................................ 28 CATEGORIA 1 - O ENFERMEIRO NO PAPEL DE COMUNICAR MÁS NOTÍCIAS E OS DESAFIOS DESSA PRÁTICA ............................................................................................................ 28 CATEGORIA 2 - A ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS NA ONCOLOGIA ..................... 29 5. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 30 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 31 1 1. INTRODUÇÃO Segundo o Instituto Nacional de Câncer - INCA (2019) o câncer é a denominação dada a um grupo de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se apressadamente, estas células tendem a ser muito agressivas e descontrolados, determinando o desenvolvimento de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. Os diferentes tipos de câncer correspondem aos diversos tipos de células do corpo. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos ou mesenquimais, são denominados sarcomas. E quando se originam nos tecidos epiteliais e glandular são denominados de carcinomas e adenocarcinomas, respectivamente, (INCA, 2019). Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase, (INCA, 2019). A elevada incidência de novos casos de câncer, que de acordo com as estimativas divulgadas pelo INCA no ano de 2018 foram diagnosticados 582.590 novos casos, incluindo pele não melanoma, esse indicador evidenciou a importância do planejamento e demonstrou a necessidade de investimento em recursos e insumos para atender a clientela oncológica. Para que desta forma seja prestada uma assistência qualificada, ofertando uma atenção integral aos clientes oncológicos, respeitando sempre aos princípios e diretrizes do SUS. Entretanto apesar das diversas demandas referidas anteriormente, são encontradas a partir de produções científicas atuais alguns obstáculos na prestação desse cuidado, conforme foram identificadas por SILVA et al (2015): Dentre as barreiras encontradas estão, a ausência de leitos diferenciados para esse perfil de clientela; a deficiência no âmbito da formação profissional, destacando a dificuldade em lidar com a temática morte, bem como a influência do modelo curativista; déficit de recursos materiais e humanos, incluindo a carência da equipe multidisciplinar voltada para atendimento das necessidades no final da vida; e o cuidado desumanizado. Estes fatores restritivos podem comprometer a qualidade do cuidado prestado, de modo a proporcionar vivências e experiências negativas durante o período de internação. 2 Cada pessoa reage de forma subjetiva frente ao diagnóstico de câncer. Por serem pacientes que lidam com mais frequência com a questão de finitude, apresentam diversas reações tais como: desesperança, medo, negação, raiva, que protagonizam um cenário de estresse ou depressão. Em contrapartida, nesse mesmo contexto, temos a família, que também possui suas fragilidades, entretanto mantém o papel de suporte emocional diante dessa pessoa, contudo tomam uma postura mais vulnerável ao se reportar ao profissional enfermeiro, evidenciando sua angústia, temor e tristeza, (HORTA, 1979). O enfermeiro que presta cuidados à pacientes de tratamentos prolongados como o oncológico lida diretamente com o processo de morte e morrer e tem suas emoções abaladas, pois se deparam com o sofrimento, o medo da morte, a ansiedade, frustação e a negação, que podem ou não ser superadas ao assistir o indivíduo e seus familiares. É importante a criação de um vínculo, envolvendo os aspectos bio-psico- socio-espiritual, entre o profissional de enfermagem e o paciente para lidar com a doença e aprimorar a prestação de cuidados, (ANDRADE, 2013). De acordo com ANDRADE et al. (2013) a comunicação, seja ela verbal ou não verbal, é de extrema relevância para todos os envolvidos no processo, pois, através dela, é possível perceber as necessidades dessas pessoas e da família em tempo real, além das preocupações e dúvidas que eles apresentam. Ou seja, trata-se de um processo ativo, de atenção e de escuta ativa. Assim, o enfermeiro acaba ampliando sua assistência também à família, por entender que a mesma acaba por vivenciar de todo o processo, e possui papel significativo na melhora do paciente. FERNANDES et al (2018) explica que é denominado de fadiga por compaixão, o desgaste físico e mental do profissional enfermeiro, causado através do atendimento de pessoas que se encontram em sofrimento. Profissionais que lidam junto ao sofrimento do outro acabam por se compadecer e sofrem eles mesmos a sua própria dor. Essa compaixão, sentida por repetidas vezes no cotidiano do trabalho, causa um grande esgotamento físico e mental do profissional, que pode vir a desenvolver problemas de saúde desencadeados por essa circunstância. 3 A partir do exposto, objeto de estudo é: As barreiras encontradas pelo profissional enfermeiro diante do cuidado integral ao cliente oncológico. A questão que norteia o estudo é: Como o profissional enfermeiro age frente as barreiras encontradas na assistência integral ao paciente oncológico? Objetivo geral do estudo é identificar os obstáculos encontrados pelo profissional enfermeiro para atender às necessidades do paciente oncológico na literatura. E como objetivos específicos: • Descrever as dificuldades encontradas na comunicação durante a assistência integral de enfermagem. • Analisar a variação da percepção do profissional frente aos cuidados paliativos. O enfermeiro é de grande importância nos cuidados ao paciente, seja clínico à beira do leito ou paliativo através da elaboração de medidas que buscam amenizar o processo penoso da doença, faz-se necessário uma maior qualificação desse profissional. No Brasil, o grande número de pacientes oncológicos corrobora a necessidade do aumento da qualidadena assistência de através de investimentos na formação acadêmica e na educação permanente. Esse estudo faz-se relevante diante do elevado índice de pacientes oncológicos no Brasil. A necessidade de profissionais qualificados, partindo do princípio de que é necessário auxiliar ao profissional enfermeiro na obtenção de conhecimentos específicos frente a ação sistematizada da assistência de enfermagem ao paciente oncológico, norteou a elaboração deste estudo. Para a sociedade, contribuirá para uma melhor observação da assistência recebida, na conscientização das barreiras enfrentadas pelos profissionais e se tornarão conscientes de ações que podem minimizar as dificuldades, a fim de obter um cuidado mais qualificado para ele ou aos familiares. Esse estudo contribuirá para os profissionais da área da saúde, principalmente aos enfermeiros, pois intenta qualificar e refletir sobre o exercício de enfermagem tendo em vista a necessidade de assistência integral para os pacientes com câncer. 4 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 - ONCOLOGIA Segundo o Ministério da Saúde (2019) e INCA (2015), câncer é a multiplicação descontrolada de células modificadas morfologicamente que invadem órgãos e tecidos e fogem parcial ou totalmente do controle do organismo, tendo efeitos agressivos ao hospedeiro. Há mais de 100 variações conhecidas da doença que dependem principalmente do comportamento biológico, onde se estabelece critérios de diferenciação entre cada lesão (benigna, limítrofe ou maligna). O tumor maligno apresenta um crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e com alta duplicação celular que acaba acarretando no exagero de nutrição e atividade metabólica, fazendo com que ocorra um risco maior de hemorragias e necroses levando em conta a variação e idade desse câncer, não permitindo a formação da pseudocápsula que é presente do tumor benigno. As células tumorais malignas são pouco diferenciadas pois possuem pouca semelhança com sua célula de origem, elas ficam com graus variados de diferenciações como: alterações de membrana, citoplasma irregular e núcleos com forma, tamanho e cromatismo variados, (INCA, 2015). Na derivação do tumor, é necessário saber a origem do tecido que foi acometido para uma nomenclatura correta. Os principais tipos são: carcinomas, que tem sua origem em tecidos epiteliais de revestimento externo e interno, como por exemplo o carcinoma de células escamosas (câncer de pele). Quando o epitélio de origem for glandular, passam a se chamar de adenocarcinomas. Os tumores originados do tecido conjuntivo e mesenquimais, serão chamados de sarcomas, como por exemplo, o osteossarcoma (tumor do tecido ósseo), (INCA, 2015). Sobre metástases, de acordo com Robbins & Cotran (2005): As metástases são implantes separados do tumor primário. A invasividade do tumor possibilita sua penetração nos vasos sanguíneos, linfáticos e cavidades corporais, criando possibilidades para uma disseminação. Em geral, quanto mais agressivo, de crescimento rápido e maior o tumor primário, maior a probabilidade de metastizar, mas não uma regra [...] A via de disseminação linfática é a mais comum para se disseminar os carcinomas e sarcomas. 5 Na incidência leva-se em conta a população e seus hábitos de vida pois podemos avaliar os fatores geográficos e ambientais, idade, predisposição genética e condições predisponentes não-hereditárias. (ROBBINS & COTRAN, 2005) Fator de risco se refere à fatores associados ao aumento do risco de desenvolver uma doença, podem ser encontrados no ambiente físico, herdados ou resultado de hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural. Como exemplo temos a exposição contínua da radiação solar, tabagismo ou álcool que estão diretamente ligados ao câncer de pele e câncer da cavidade oral, respectivamente, (INCA,2018). 2.2 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. O enfermeiro exerce um papel fundamental de prestar o cuidado, acolhendo, criando vínculo com os usuários dos serviços, atendendo suas necessidades e tentando de melhor forma ser resolutivo no intuito de diminuir o sofrimento, (TINÉ et al, 2018). A assistência de enfermagem baseia-se em conhecimentos científicos e métodos que respaldam essa implementação (BRASIL, 2003). Utilizando das atividades assistenciais, de gerenciamento, de promoção e de pesquisa, (GOMES et al, 2007). Assim, a sistematização da assistência de enfermagem é uma forma planejada de prestar cuidados aos pacientes, (BRASIL, 2003). Segundo Chrizostimo et al (2009): A assistência de enfermagem cogita a sustentação das práticas de saúde tão necessárias no cotidiano do cliente, tendo em vista que o cuidar é uma das ferramentas do processo de trabalho que o enfermeiro dispõe para aplicação do conhecimento técnico-científico, imprescindível à assistência ao usuário e otimização das suas ações. Portanto, a assistência contribui efetivamente para que o exercício profissional do enfermeiro seja visto pela sociedade como arte do cuidar, deslocando-a para ciência que aponta para uma metodologia própria por meio do saber técnico-científico. Desse modo, os profissionais de saúde desenvolvem suas práticas a partir de competências adquiridas por meio de um processo de formação que tem por base o acúmulo e desenvolvimento de conhecimentos e de tecnologias. 6 Outra forma de assistência que a enfermagem pratica é a de promover o autocuidado que segundo Orem (apud QUEIRÓS et al, 2014): Pode ser definido como a prática de atividades que favorecem o aperfeiçoamento e amadurecem as pessoas que a iniciam e desenvolvem dentro de espaços de tempo específicos, cujos objetivos são a preservação da vida e o bem estar pessoal. Essa prática incentiva à autonomia do sujeito de forma visar que o mesmo seja capaz de se auto prover para que ele saia do ambiente hospitalar com mais confiança e independência (LEOPARDI et al, 1992), dessa forma, exercendo o conceito de saúde descrito pela OMS que não visa apenas o bem estar físico, mas que também tange as questões emocionais da pessoa, (SEGRE et al, 1997). A assistência também se atribui a comunicar e oferecer suporte em situações de más notícias, mesmo sendo uma das atividades consideradas mais complexas e difíceis (GALVÃO et al, 2017). Sobre a complexidade envolvida PEREIRA et al, 2013 diz: [...] pois geram perturbação, quer na pessoa que recebe a notícia, quer na pessoa que a transmite, pelo que a comunicação deste tipo de notícia é considerada uma tarefa difícil para todos os profissionais de saúde, não só pelo receio de enfrentar as reações emocionais e físicas do paciente ou dos familiares, mas também pela dificuldade em gerir a situação. O enfermeiro escolhe a profissão em busca de ajudar na melhora/cura e não para lidar com a perda/morte do paciente (SILVA, 2012). A dificuldade pode estar atribuído ao fato do profissional não se vê focado na terminalidade, seja devido aos avanços tecnológicos e altos índices sucesso nos tratamentos ou por não querer lidar com seus temores pessoais, o que acaba acarretando em uma má conduta na comunicação verbal e não verbal quando vivencia esse tipo de situação desafiadora, (ANDRADE et al, 2014). Um dos sintomas mais aparentes nos profissionais que tendem lidar com a comunicações de más notícias é o estresse, que com o passar do tempo podem desencadear outros agravos comprometendo, assim, o cuidado de enfermagem, (SILVA et al, 2016). 7 2.3 - O CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE ONCOLÓGICO. Receber um diagnóstico de câncer não é fácil nem para o sujeito nem para sua família que embarca em um sentimento de angústia e temor a morte, fazendo com o que a pessoa se apresente mais sensibilizada, com questionamentos e vulnerabilidade. Nesse sentindo, é fundamental que a equipe de enfermagem traga uma abordagem especializadapara esses indivíduos, (VICENZI et al, 2013). Peplau enfatiza, em sua teoria sobre relação interpessoal, a importância de se haver um vínculo de confiança entre o paciente e profissional durante o processo de cuidado, por entender que essa interação auxilia no crescimento do profissional, na estimulação da empatia e na sensibilidade, contribuindo no desenvolvimento de um olhar especializado no atendendo à necessidade daquele paciente. (apud ALMEIDA et al, 2005). Outra teórica que aborda questões interpessoais é Travelbee; aonde a enfermagem exerce uma visão mais espiritual e psicológica, considerando cada indivíduo um ser único, buscando dar sentindo para cada vivência, inclusive nos aspectos de dor e doença, na tentativa de ajudá-lo no enfrentamento do mesmo, resultando em um cuidado mais empático, (apud WAIDMAN el al, 2006). Ofertar uma escuta ativa, esclarecedora a fim de minimizar os anseios e estresses envolvidos, além de colaborar para uma melhor disposição no enfrentamento da doença, ajuda a estabelecer um laço de confiança entre o enfermeiro e o paciente, (VICENZI et al, 2013). Por se tratar de uma doença grave, que ameaça a continuidade da vida, é comum observar que a pessoa com câncer e seus familiares vivenciam o que Ross chama de estágios do luto, (apud PAIVA et al, 2014): • Negação: A negação é mecanismo de defesa temporário diante da morte. Ocorre com mais frequência no início da doença, e em pacientes e familiares que são prematuramente informados acerca do seu diagnóstico. [...] • Raiva: [...] É importante que, nesse estágio, haja compreensão dos demais sobre a angústia transformada em raiva no paciente que teve de interromper as atividades da sua vida por causa da doença. Os pacientes nesse estágio são difíceis de tratar. Geralmente se revoltam contra Deus, o destino ou alguém próximo. Uma pergunta comum é “Por que eu? Por que isso está 8 acontecendo logo comigo?”. Desse modo, o manejo de pacientes que se encontram nessa fase envolve a compreensão de que a raiva expressada não pode ser encarada como algo pessoal. • Barganha: Nessa fase, geralmente o paciente tenta negociar com Deus de maneira implícita ou até mesmo com os médicos. [...] Normalmente, a pessoa que se encontra nesse estágio realiza promessas em sigilo, contando com a possibilidade de ser recompensada por seu bom comportamento. [...] • Depressão: [...] Nessa etapa, o indivíduo é muitas vezes forçado a submeter-se a mais uma hospitalização ou a outra cirurgia. Aqui a depressão assume quadro clínico característico: desânimo, desinteresse, apatia, tristeza, choro etc. As tentativas anteriores não deram certo: negar não adiantou; revoltar-se e fazer barganhas, também não. Dessa forma, deve-se deixá-lo à vontade para externar seu pesar e assim aceitar a situação mais facilmente. [...] • Aceitação: [...] os pacientes que viveram a doença e receberam apoio podem chegar a essa fase aceitando o processo. Na maioria das vezes, o paciente manifesta grande tranquilidade e pode permanecer em silêncio. Já não experimenta o desespero nem rejeita sua realidade. [...] É também nesse estágio que entram os cuidados paliativos (PAIVA et al, 2014), que segundo o INCA, tem por objetivo promover a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, visando a identificação precoce de situações possíveis de serem tratadas, da avaliação cuidadosa e minuciosa e do tratamento da dor e de outros sintomas. Esse cuidado pode ser secundário, atrelado a outro tratamento objetivando a cura, ou primário, quando as demais tentativas não obtiveram sucesso esperado, (INCA, 2018). 9 2.4 – AS BARREIRAS ENCONTRADAS PELO ENFERMEIRO DENTRO DO ATENDIMENTO ONCOLÓGICO. No enfermeiro afunila grande parte da carga laborativa do cuidar. Não tão somente os aspectos técnicos e científicos, exige do mesmo, responsabilidade, presença, flexibilidade além da compreensão altruísta do momento da pessoa com câncer, (SALIMENA et. al., 2013). É a categoria responsável por agir de maneira integral na pessoa com risco de terminalidade, conforme a resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) N° 564/2017. Art. 48 - Parágrafo único: Nos casos de doenças graves incuráveis e terminais com risco iminente de morte, em consonância com a equipe multiprofissional, oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis para assegurar o conforto físico, psíquico, social e espiritual, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal. Deste modo, a elevada incidência de casos de câncer trouxe à tona, a necessidade de, dentre outras coisas: a expansão dos leitos e a estruturação de atendimento domiciliar em cuidados paliativos. O diagnóstico, por sua vez, tardio, acarreta assim, a demora do início do tratamento e por sua vez diminuindo a expectativa da melhora do quadro da pessoa com câncer, (SILVA et. al., 2011). O cuidado integral necessita da solidez do saber, ocasionalmente, as instituições de ensino lidam de forma branda com os ensinamentos do cuidar oncológico, deixando as pessoas acometidas com câncer, desassistidas, conforme afirma Calil e Prado (2009): Paradoxalmente, as Instituições de Ensino Superior, ao excluírem (ou não incluírem) do currículo de Graduação em Enfermagem o ensino de oncologia formam profissionais com deficiências em conhecimentos e capacidade de intervenção sobre os problemas e situações de saúde-doença, demandas prevalentes e prioritárias da população, consequentemente, tornando inadequado o atendimento às reais necessidades de saúde e intervenções. Uma das dificuldades encontradas ao atendimento a pessoa com dor oncológica é a desatualização pelos profissionais de saúde, evidenciando a necessidade de educação continuada dos mesmos, especialmente sobre a dor e a 10 forma certa a ser tratada. Sumariamente o enfermeiro tem o conhecimento elevado do assunto, contudo, empecilhos dificultam a realização da semiotécnica necessária, tendo em vista o grande número de pacientes oncológicos para o número limitado de enfermeiros, atarefando excessivamente o cuidado de uma forma inadequada. Essas barreiras causam como efeito uma observação impropria para a queixa de dor da pessoa com câncer, acarretando sofrimento, tristeza e angústia, que é inaceitável, (CUNHA, 2015). Segundo Almeida (2010) basicamente, a contratransferência é o conjunto de ideias, pensamentos, sentimentos e impressões que no observador são ocasionados face à transferência do paciente. O enfermeiro oncológico prestará a assistência necessária para a melhora da pessoa com câncer, porém nada impede que haja a contratransferência da situação emocional, desencadeados por conta das situações suscitadas pela patologia, (ALMEIDA et. al, 2014). A enfermagem acaba sofrendo um impacto do estresse que ronda o tratamento, sendo altamente desgastante por lidar direta ou indiretamente com a vida e a morte, (CHAVES et. al, 2016). É imperioso ofertar a atenção as necessidades psíquicas do enfermeiro conforme a explanação de Silva et.al. 2015: Valoriza-se também a relação entre os profissionais e a evidência de suas próprias necessidades, em sua maioria, relacionadas à dimensão psicológica, diante do cotidiano marcado pela (in)certeza da morte. O suporte psicológico para o enfrentamento dessas situações tem sido apontado como uma importante estratégia. Em contrapeso, a ausência de acompanhamento psíquico pode ocasionar situações degradantes ao enfermeiro conforme é apontado por Almeida et.al. 2014: O despreparo frente à terminalidade, evidenciado pelos depoentes, faz com que a morte torne-se uma questão assustadora, temida e incômoda no cotidiano desses profissionais, provocando em seu âmago sentimentos acirrados de negação, revolta, tristeza e angústia. [...] Além do estresse e do sofrimento que a terminalidadeprovoca no interior do profissional de enfermagem, ela também gera a indiferença do profissional no cuidado com o doente em seu sendo para a morte, como um mecanismo de defesa a fim de se manter mentalmente hígido. 11 O dimensionamento, por vezes, inadequado do cuidado, prova que até o enfermeiro pode demonstrar dificuldades em arquitetar as prioridades de atendimento, ocasionando um atendimento prioritário aos pacientes com possibilidades claras de melhora em detrimento as pessoas em cuidados paliativos, trazendo à tona a dificuldade do ato de gerenciar o setor oncológico, (SILVA et. al., 2015). 3. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa com abordagem qualitativa, que maximiza a prática baseada em evidências, pois permite compreender a 12 especificidade do sujeito-objeto da intervenção, de modo a ajudar nas suas reais preocupações no conflito do processo saúde-doença e, manter e transformar as técnicas dos procedimentos as condições da pessoa, (AILINGER, 2003). Estudo com objetivo exploratório, que busca conceder maior intimidade com o assunto proposto, com o enfoque em torná-lo mais direto, (GIL, 2007). A revisão integrativa visa fazer uma interseção de estudos da mesma linha de conhecimento, com o objetivo de analisar e sintetizar os mesmos, para que se obtenha uma informação mais abrangente de um fenômeno específico, (COOPER,1984). A revisão integrativa foi realizada seguindo seis fases, a saber: primeira fase - elaboração da pergunta norteadora; segunda fase – busca ou amostragem; terceira fase – coleta de dados; quarta fase – análise crítica dos estudos incluídos; quinta fase: discussão dos resultados; sexta fase – apresentação da revisão integrativa e síntese dos resultados, (SOUZA, 2010). Segundo SANTOS (2007) a prática baseada em evidência sugere que as dificuldades apresentadas no ensino, pesquisa ou na prática assistencial sejam transformados e em seguida organizados utilizando a estratégia PICO. Que é o acrônimo para Paciente, Problema ou População, Intervenção, Comparação e Outcomes (desfecho). Acrescentamos o S que informa o tipo de estudo. 3.1. QUESTÃO NORTEADORA A questão norteadora foi construída de forma clara e específica, acoplada a um raciocínio teórico, adicionando teorias e entendimentos já absorvidos pelos discentes. Desta forma explorará publicações cientificas sobre a atuação da enfermagem frente aos pacientes oncológicos, apontando meio e fins que podem Quadro 1 - Componentes da pergunta de pesquisa, seguindo-se o anagrama de PICOS. Acrônimo Descrição Componentes da questão. P População Enfermeiros em oncologia. I Intervenção Melhora na qualidade da assistência. C Comparação Entender que é uma clientela mais sensibilizada. O Desfechos Melhoria do conhecimento dos enfermeiros. S Tipo de Estudo Revisão integrativa de bibliografia. Fonte: Elaborado pelos autores. 13 atrapalhar a construção de um vínculo entre a díade enfermeiro-pessoa. Ela encontra- se no capítulo 1 do presente trabalho. 3.2. BUSCA OU AMOSTRAGEM NA LITERATURA Os textos foram retirados a partir da rede de fontes de informação online para a distribuição de informações científicas e técnicas em saúde, a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) que é um instrumento criado para classificar e desta forma facilitar as pesquisas bibliográficas. Durante a pesquisa foi apontada treze bases de dados sendo eles: Banco de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, Segunda Opinião Formativa (SOF), Coleção Nacional das Fontes de Informação do Sistema Único de Saúde (ColecionaSUS), Index Psicologia – Periódicos técnico-científicos, Index Psicologia – Teses, Bibliografia Brasileira de Odontologia (BBO - Odontologia), Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP), Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, História da Saúde Pública na América Latina e Caribe (HISA) e na Literatura sobre Cidades/Municípios Saudáveis (Cidsaúde). Para a seleção dos artigos, fez-se buscas a partir dos descritores (DeCS): “Enfermeiro”; “Oncologia Integrativa”; “Cuidado”. Empregou-se o operador booleano “AND” entre eles para a pesquisa. O descritor “Enfermeiro”, segundo o DeCS: Profissionais graduados em uma escola acreditada de enfermagem e que passaram pelo exame de licenciamento nacional para praticar enfermagem. Eles prestam serviços a pacientes que requerem assistência para recuperar ou manter sua saúde física ou mental. A partir da especificidade do nosso estudo optou-se pelo descritor “Oncologia Integrativa” que, segundo o DeCS: Terapias baseadas em evidências para reduzir os sintomas associados com o tratamento de câncer. O descritor “Cuidados de Enfermagem, segundo o DeCS engloba: http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Enfermagem http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Licenciamento http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Enfermagem http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Pacientes http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Assist%EAncia http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=F%EDsica 14 Cuidados prestados ao paciente pela equipe de enfermagem. 3.3. COLETA DE DADOS A coleta de dados ocorreu em três etapas, cada uma com um quantitativo de descritores específicos, a partir deles montamos um quadro com a base de dados e a quantidade de dados apresentados. As pesquisas no BVS seguiram de acordo com as etapas abaixo descriminadas. Etapa I: Textos íntegros em português, a partir do descritor: “Enfermeiro” Etapa II: Textos íntegros em português, a partir dos descritores: “Enfermeiro” AND “Oncologia Integrativa”. Etapa III: Textos íntegros em português, a partir dos descritores: “Enfermeiro” AND “Oncologia Integrativa” AND “Cuidado de Enfermagem”. Em todas as etapas excluímos textos que se encontravam em línguas estrangeiras, por conta da necessidade de observar a construção cientifica dentro do país. Para a construção desse trabalho observamos artigos científicos publicados nos últimos 10 anos (2009-2019), a delimitação periódica definiu-se por conta da necessidade de observar o engajamento da comunidade cientifica aos clientes Oncológicos. Os resultados desta etapa estão demonstrados no Quadro 2 abaixo: http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Equipe%20de%20Enfermagem 15 Na Etapa I: A busca nas bases de dados apresentou 2.757 artigos no BDENF; 2.647 artigos na LILACS; 359 artigos no MEDLINE; 58 artigos no CVSP; 34 artigos no Index Psicologia - Periódicos Técnicos-Científicos; 30 artigos na ColecionaSUS;28 artigos na SOF; 23 artigos na Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo; 10 artigos na Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo; 5 artigos na BBO – Odontologia; 5 Quadro 2 - Publicações disponíveis, de acordo com os descritores e as bases de dados. Período de 2009 a 2019. DeCS Base de dados Etapa I Etapa II Etapa III Enfermeiro Enfermeiro AND Oncologia Integrativa Enfermeiro AND Oncologia Integrativa AND Cuidados de Enfermagem BDENF 2.757 8 8 LILACS 2.647 6 5 MEDLINE 359 1 1 CVSP 58 0 0 Index Psicologia – Periódicos Técnicos- Científicos. 34 0 0 Coleciona SUS - BR 30 0 0 SOF 28 0 0 Sec. Munic. Saúde SP 23 0 0 Sec. Est. Saúde SP 10 0 0 BBO - Odontologia 5 0 0 HISA 5 0 0 CidSaúde 4 0 0 Index Psicologia - Teses 2 0 0 TOTAL 5.962 15 14 Fonte: Elaborado pelos autores. 16 N° de estudos identificados por banco de dados de busca: Biblioteca Virtual em Saúde Descritores: Enfermeiro and Oncologia Integrativa and Cuidados de Enfermagem. BDENF = 8 LILACS = 5 MEDLINE = 1 Total = 14 artigos no HISA; 4 artigos no CidSaúde e 2 artigos no Index Psicologia - Periódicos Técnicos-Científicos. Perfazendo um total de 5.962 artigos apresentados pela busca. Na Etapa II: A busca nas bases de dados apresentou 8 artigos no BDENF, 6 artigos no LILACS, 1 artigo no MEDLINE, perfazendo o total de 15 artigos. Na Etapa III: A busca nas bases de dados apresentou 8 artigos no BDENF; 5 artigo no LILACS, 1 artigo no MEDLINE, perfazendo o total de 14 artigos. Após a leitura dos artigos apresentados, foi averiguado que 4 artigos estavam duplicados, e que 2 artigos não versavam sobre o tema proposto do estudo, seguiremos com a análise dos 8 artigos apresentados nessa etapa. Fluxograma: Seleção dos artigos para a Revisão Sistemática: 17 Número de estudos rastreados: Publicados entre 2009 a 2019, textos íntegros, em português. BDENF = 5 LILACS = 4 MEDLINE = 1 Total = 10 Número de artigos em texto completo avaliados para elegibilidade: BDENF = 4 LILACS = 3 MEDLINE = 1 Total = 8 Número de estudos incluídos na síntese – Corpus de Análise que discorrem sobre: As barreiras encontradas pelo profissional enfermeiro diante do cuidado integral ao cliente oncológico = 8 . Fonte: Elaborado pelos autores. 3.4. ANÁLISE CRÍTICA DOS ESTUDOS INCLUÍDOS Essa fase compreende o tratamento dos resultados. Nela busca-se colocar em relevo as informações fornecidas pela análise, através de quantificações simples ou mais complexas como a análise fatorial, permitindo apresentar os dados em diagramas, figuras, modelo, entre outros, (BARDIN, 2000). 1° Exclusão: Realizado a partir da leitura do resumo do estudo. Estudos que incidiam sobre procedimentos e atendimento a clientes oncológicos. Artigos duplicados. Nº de estudos excluídos = 4 2° Exclusão: Realizada a partir da leitura do material completo. Retirada de artigos que não incidiam no tema proposto. N° de estudos excluídos = 2 18 Os artigos delimitados serão lidos de maneira aprofundada identificando as ideias e eixos centrais abordados em cada um deles. 3.5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Segundo Souza (2010) e Ursi (2006), essa etapa consiste em evidenciar os dados obtidos durante a busca, dados no qual, deverão ser descrevidos suscintamente com os achados da pesquisa, esses dados tornam possível observar lacunas e prioridades a serem sanadas e potencializadas no futuro. 3.6. APRESENTAÇÃO DA REVISÃO E SÍNTESE DO CONHECIMENTO Após leituras sucessivas, as evidências retiradas nos estudos selecionados serão avaliadas, sintetizadas e debatidas, para fornecer uma estimativa das barreiras encontradas pelo enfermeiro no cuidado integral a pessoa com câncer. Pelo fato de ser uma revisão integrativa não há necessidade de ser submetida a um comitê de ética e pesquisa, pois analisaremos dados secundários. As produções utilizadas neste estudo serão referenciadas de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 4. ANÁLISE E RESULTADO DOS DADOS 4.1. ANÁLISE DOS DADOS A partir dos descritores em ciência da saúde (DeCS), utilizados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), obtivemos um número restrito de artigos que versavam sobre 19 o tema proposto. Nos oito artigos encontrados, eram apresentados a situação da pessoa com câncer e o agir do enfermeiro. No escopo dos artigos, a revisão integrativa de literatura foi o método utilizado para a construção de todas as pesquisas. Demonstrando a necessidade de se haver pesquisas de campo para demonstrar as barreiras que interferem no processo de atendimento do enfermeiro que atua em pessoas com câncer. Quadro 3. Artigos encontrados a partir dos descritores “Enfermeiro”, “Oncologia Integrativa” e "Cuidados de Enfermagem". Classificações das revistas retirada da plataforma SUCUPIRA. N Tema Autores Tipo de Estudo Periódico e ano de publicação Qualis da Revista Base de Dados 1 Comunicação de más notícias: revisão integrativa de literatura de enfermagem. Fontes, Menezes, Borgato, Luiz. Revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, 2017 A2 MEDLINE 2 Cuidados paliativos e a importância da comunicação entre o enfermeiro e paciente, familiar e cuidador. Andrade, Pedroso, Weykamp, Soares, Siqueira e Yasin. Revisão integrativa da literatura. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, 2019. B2 LILACS, BDENF 3 Atuação do enfermeiro da atenção primária à saúde na assistência oncológica: revisão integrativa. Souza, Cazola e Picoli. Revisão integrativa da literatura. Revista Cogitare de Enfermagem, 2018. B1 LILACS, BDENF N Tema Autores Tipo de Estudo Periódico e ano de publicação Qualis da Revista Base de Dados 20 4 Detecção precoce e abordagem do câncer infantil na atenção primária. Paixão, Farias, Rosas e Coropes. Revisão integrativa da literatura. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2018. B2 BDENF 5 Comunicação de notícias difíceis no contexto do cuidado em oncologia: revisão integrativa de literatura Silva, Santos e Catro. Revisão integrativa da literatura. Revista Enfermagem UERJ, 2016. B1 LILACS, BDENF 6 A assistência dos enfermeiros aos pacientes com câncer em fase terminal: revisão integrativa. Coropes, Valente, Oliveira, Paula, Souza e Camacho. Revisão integrativa da literatura. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2016. B2 BDENF 7 O paciente frente ao diagnóstico de câncer e a atuação dos profissionais de enfermagem: uma revisão integrativa de literatura Belhiane, Matos e Camargos. Revisão integrativa da literatura. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2014. B2 LILACS, BDENF 8 Cuidados paliativos em oncologia: respeito aos princípios da vida. Pacheco, Martins e Soler. Revisão integrativa da literatura. Revista CuidArte, 2009. B5 BDENF Fonte: Elaborado pelos autores Os periódicos em se enquadravam dentro dos descritores utilizados nesta pesquisa, são os a seguir: Revista de Enfermagem UFPE on line – 3 (37,5%); Revista 21 Brasileira de enfermagem – 1 (12,5%) ; Revista Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - 1 (12,5); Revista Cogitare de Enfermagem – 1 (12,5%) ; Revista Enfermagem UERJ – 1 (12,5%); Revista CuidArte -1 (12,5%). O periódico onde foi encontrado o maior número de pesquisas que se aproximam do tema deste trabalho foi a Revista de Enfermagem da Universidade Federalde Pernambuco (REUOL). Ao analisar a qualidade dos periódicos a partir do conjunto de procedimentos executados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Pessoal de Nível Superior (CAPES), para analisar a qualidade das revistas, informação que fica disponibilizada na plataforma Sucupira, foi observado que: 4 (50%) artigos foram publicados em revistas de nível B2, 2 (25%) artigos foram publicados em revista de nível B1, 1 (12,5%) artigo foi publicado em revista de nível A2 e 1 (12,5%) foi publicado em revista de nível B5. Nas bases de dados: 3 (37,5%) exclusivamente publicados no BDENF; 1 (12,5%) no MEDLINE e 4 (50%) estão duplicados nas bases do BDENF e do LILACS. Majoritariamente os artigos estão no Banco de Dados de Enfermagem (BDENF), caracterizando a importância dessa ferramenta de pesquisa para a enfermagem no Brasil. Em relação ao ano, segundo a Quadro 3, delimitamos o intervalo de 10 anos dentre os 8 artigos, no ano de 2016 e do ano de 2018 foram publicados 2 artigos em cada ano. Os demais anos (2009, 2014, 2017 e 2019), foram publicados 1 artigo em casa ano. Quadro 4. Palavras chaves/Descritores apresentados e o número de incidência de cada artigo. Palavras-chave / Descritores Número de incidência Enfermagem 4 Oncologia 4 Câncer / Neoplasia 3 Cuidados de Enfermagem 3 Enfermagem Oncológica 3 Atenção Primária à Saúde 2 Cuidados Paliativos 2 Revelação da Verdade 2 Comunicação 1 Palavras-chave / Descritores Número de incidência Comunicação em Saúde 1 Criança 1 Cuidados da Criança 1 22 Diagnóstico Oncológico 1 Enfermeiros 1 Estratégia Saúde da Família 1 Família 1 Informação 1 Paciente 1 Paciente Terminal 1 Fonte: Elaborado pelos autores. Observamos no Quadro 4, que as palavras-chaves/descritores que apareceram em uma maior quantidade foram, Enfermagem e Oncologia, que apareceram em 4 artigos. E Câncer/Neoplasia; Cuidados de Enfermagem e Enfermagem Oncológica. Quadro 5: Título e o resumo dos artigos selecionados e nível de evidência. Título Objetivo Método / Nível de Evidência Resultado Conclusão A assistência dos enfermeiros aos pacientes com câncer em fase terminal: Revisão integrativa. Analisar a literatura científica sobre as dificuldades no processo de trabalho dos enfermeiros aos pacientes com câncer em fase terminal e analisar as propostas de soluções para as dificuldades no processo de trabalho dos enfermeiros aos pacientes com câncer em fase terminal. Revisão integrativa. - Evidência de nível V. Constatou-se, no desenvolvimento do processo de trabalho dos enfermeiros, o despreparo emocional, psicológico e técnico na área da oncologia paliativa oriundo da formação e da ausência de investimento institucional nos profissionais. Fundamental uma mudança na formação, proporcionando aos enfermeiros uma base mais sólida para atuarem na oncologia paliativa e interesse institucional na capacitação e apoio psicológico aos seus funcionários. Título Objetivo Método / Nível de Evidência Resultado Conclusão Atuação do enfermeiro da Identificar a atuação do Revisão integrativa. 23 atenção primária à saúde na assistência oncológica: Revisão integrativa. enfermeiro da Atenção Primária à Saúde na atenção oncológica, a partir de evidências na literatura científica. - Evidência de nível V. Os achados foram agrupados de acordo com as similaridades das atividades desenvolvidas. Desta análise, foram formuladas as categorias temáticas para realizar a síntese do conhecimento da revisão integrativa, apresentada a seguir: 1) atividades assistenciais; 2) atividades de educação em saúde; 3) competências dos profissionais da APS. Para a assistência de enfermagem oncológica é substancial aliar o conhecimento com a prática clínica, centrada no holismo e no acompanhament o individualizado, de maneira a permitir o seu envolvimento em atividades assistenciais, de educação em saúde e de ações de prevenção e controle na Atenção Primária à Saúde. Comunicaçã o de más notícias: Revisão integrativa de literatura na enfermagem. Descrever como se estabelece o processo de comunicação de más notícias e identificar como o enfermeiro pratica a comunicação de más notícias. Revisão integrativa. - Evidência de nível V. Foram identificados 99 artigos e incluídos nove pelo fluxograma de seleção. O modo e a habilidade do enfermeiro durante a ação influenciarão a reação do paciente acerca da mensagem. O tema e escasso na literatura, necessitando ser explorado. Comunicaçã o de notícias difíceis no contexto do cuidado em oncologia: Revisão integrativa de literatura. Discutir os achados de publicações, abordando repercussões da comunicação de notícias difíceis aos clientes por enfermeiros atuantes em atenção oncológica. Revisão integrativa. - Evidência de nível V. Após a análise e síntese dos dados registrados, obteve-se as categorias: Dificuldades na comunicação de notícias difíceis; Desenvolvimento de habilidades dessas comunicações; Repercussões dessas notícias; Formação Profissional; Relação enfermeiro-cliente. Há necessidade do desenvolvimento de habilidades sociais por parte dos profissionais de saúde para a comunicação de situações difíceis no percurso da doença oncológica. Título Objetivo Método / Nível de Evidência Resultado Conclusão Cuidados paliativos e a importância da comunicação Conhecer e analisar a produção científica no período de 2005 à Revisão integrativa. - Evidência de nível V. A partir da leitura dos 14 artigos, os artigos foram agrupados observando-se a temática em questão e, assim obteve-se a seguinte O enfermeiro tem um papel fundamental para a promoção do CP, como na 24 entre o enfermeiro e paciente, familiar e cuidador. 2016 em relação cuidados paliativos e a importância da comunicação na estratégia dos cuidados paliativos. categorização: Cuidados Paliativos e a Relação interpessoal do enfermeiro e do paciente; Comunicação como estratégia para fortalecimento do vínculo entre enfermeiro e o usuário dos Cuidados Paliativos; A importância da comunicação do enfermeiro e o familiar/cuidador. aceitação do diagnóstico e auxílio para conviver com a doença, prestando assistência integral ao usuário e a todos envolvidos com o doente. Cuidados paliativos em oncologia: Respeito aos princípios da vida. O objetivo geral deste estudo foi identificar, por meio de uma revisão integrativa da literatura nacional, segundo os pressupostos de Ganong (1987), estudos sobre cuidados paliativos em oncologia desenvolvidos no período de 2000 a 2009. Os objetivos específicos foram: identificar atributos e conceitos e apresentar uma síntese dos resultados. Revisão integrativa. - Evidência de nível V. Compuseram a amostra de 73 artigos e duas teses. Ao descrever e constituir estruturas, neste estudo indicou e qualificou conceitos sobre cuidados paliativos. Programas de cuidados paliativos e a filosofia hospice propõem novos conceitos e discussões sobre o cuidado e cuidar pautados em valores ético- morais e o respeito à dignidade humana. Envolve o doente, a família e os amigos, por meio de tratamento interdisciplinar e comunicação aberta e honesta, atendendo às necessidades pessoais. É necessário incluí-lo nos sistemas de saúde, em esfera mundial, no ensino e na pesquisa. Contudo, falta no Brasil, maior compromisso governamental, educacional e de provisão de medicamentos. Título Objetivo Método / Nível de Evidência Resultado Conclusão Detecção precoce e abordagem do câncer infantil na atençãoprimária. Identificar as produções científicas que abordam a participação do enfermeiro, que atua na Atenção Revisão integrativa. - Evidência de nível V. São fatores limitantes à abordagem do câncer a falha na comunicação entre os profissionais generalistas e especialistas; a fragmentação do cuidado; a falta de preparo e O enfermeiro tem participação importante nos diagnósticos das oncologias pediátricas., por meio da 25 Primária, na detecção precoce e no manejo dos casos de câncer na infância. treinamento de profissionais generalistas e a ausência de procura por diretrizes, resumos de tratamento e planos de cuidados por parte dos profissionais. detecção de alterações. Tais práticas, porém, não têm sido foco de estudos científicos tornando-se necessário maior produção de conhecimento na área que permitirá uma prática mais embasada, concreta e segura. O paciente frente ao diagnóstico de câncer e a atuação dos profissionais de enfermagem: Uma revisão integrativa de literatura. O objetivo deste estudo é compreender, através da revisão integrativa, as reações do paciente frente ao diagnóstico de câncer, visando corroborar na atuação do profissional de saúde principalmente o enfermeiro. Utilizou-se a revisão integrativa de literatura, por meio da estratégia PICO, tendo como questão norteadora “Quais as reações do paciente frente ao diagnóstico de câncer e a importância da enfermagem neste contexto?”. Revisão integrativa. - Evidência de nível V. A amostra foi composta por nove artigos, e as respostas encontradas foram: questões emocionais; família; fases da vida; crenças; religiosidade; importância da comunicação; trabalho em equipe multiprofissional; respeito; conhecimento e humanização. Conclui-se que a família é um alicerce para o paciente e o enfermeiro dentro da equipe multiprofissional assume um papel relevante para melhor esclarecimento da doença. Fonte: Elaborado pelos autores. Observamos no Quadro 5 o título e resumo dos artigos selecionados juntamente com o nível de evidências que foram avaliados no nível V, por se tratar de produções provenientes de revisões sistemáticas, estudos qualitativos e descritivos (Moreira, 2014). 4.2. CATEGORIZAÇÃO DOS DADOS. 26 Com os estudos coletados na revisão integrativa, obtivemos a unidade temática: A problemática da comunicação de más notícias em enfermagem e a variação de ótica sobre cuidados paliativos. Os artigos analisados foram categorizados em 2 divisões: Categoria 1: O enfermeiro no papel de comunicar más notícias e os desafios dessa prática, onde foram selecionados (04) artigos de acordo com o eixo; Categoria 2: A enfermagem em cuidados paliativos na oncologia, onde foram selecionados (4) artigos de acordo com o eixo, conforme consta no Quadro 6. Quadro 6. Unidade temática e suas categorias. TEMÁTICAS DO ESTUDO UNIDADE TEMÁTICA CATEGORIA TÍTULO 27 Os percalços da comunicação de finitude e a variação de visões sobre o cuidado paliativo. 1. O enfermeiro no papel de comunicar más notícias e os desafios dessa prática. - O paciente frente ao diagnóstico de câncer e a atuação dos profissionais de enfermagem: Uma revisão integrativa de literatura; - Comunicação de más notícias: Revisão integrativa de literatura na enfermagem. - A assistência dos enfermeiros aos pacientes com câncer em fase terminal: Revisão integrativa. - Comunicação de notícias difíceis no contexto do cuidado em oncologia: Revisão integrativa de literatura. 2. A enfermagem em cuidados paliativos na oncologia - Cuidados paliativos em oncologia: Respeito aos princípios da vida. - Cuidados paliativos e a importância da comunicação entre o enfermeiro e paciente, familiar e cuidador. - Atuação do enfermeiro da atenção primária à saúde na assistência oncológica: Revisão integrativa. - O paciente frente ao diagnóstico de câncer e a atuação dos profissionais de enfermagem: Uma revisão integrativa de literatura. Fonte: Elaborado pelos autores 4.3. RESULTADO DOS DADOS Categoria 1: O enfermeiro no papel de comunicar más notícias e os desafios dessa prática 28 Sabemos que a comunicação no cuidado é de suma importância, pois o cuidado engloba não só a doença, mas também as esferas psicológicas, emocionais e físicas. Trazendo para o contexto crônico, Belhiane (2014) salienta que é o enfermeiro quem, geralmente, explicará todo o processo do tratamento ao paciente e seus familiares, pois negar ou omitir informações significa quebrar com os princípios de ética profissional e, de acordo com Fontes (2017), essa etapa precisa ser realizada homeopaticamente levando em consideração a carga emocional dos receptores. Em contrapartida, os autores Coropes (2016), e Silva (2016) abordam a dificuldade que os próprios profissionais de saúde encontram nessa etapa do cuidar, utilizando, muita das vezes, termos técnicos a fim de encobrir más notícias e evitar confrontos internos de si. Silva (2016) aborda que o enfermeiro, em sua vida acadêmica, é instruído a criar vínculo com o paciente, na intenção de prestar um cuidado humanizado. Mas, segundo Fontes (2017), isso se torna um óbice quando o mesmo precisa enfrentar as questões que envolvem informar ao paciente que os recursos para obtenção de cura são escassos ou nulos, fazendo com que o profissional milite entre a ética profissional e a desesperança que isso pode trazer a pessoa doente e seus familiares, comprometendo até mesmo o tratamento paliativo. Fontes (2017) afirma que a habilidade de comunicação é competência indispensável a ser obtida na formação acadêmica do profissional, mas no artigo de Coropes (2016) encontramos evidências que afirmam que há lacunas dessa temática nas instituições acadêmicas e precisam de maior investimento que é reforçada no resultado do artigo de Silva (2016) que indica que uma das maiores preocupações entre os acadêmicos e profissionais já formados é o desenvolvimento dessa habilidade visto que é uma situação em que todos sofrem (cliente e profissional). Categoria 2: A enfermagem em cuidados paliativos na oncologia Pacheco (2009) afirma que o cuidado paliativo promove a qualidade de vida do individuo e seus familiares diante de uma vida ameaçada por uma doença, colocando o foco em que o paciente é um ser ativo, com direito a informação e 29 autonomia, conseguindo então, decidir sobre o seu tratamento e aliviar sua dor tanto emocional quanto física. Andrade (2019) reforça que cuidados paliativos tratam do paciente e não mais de sua doença, olhando não só do ponto físico, mas também em suas necessidades emocionais, sociais e espirituais. Entretanto, Pacheco (2009) define para uma melhor linha de cuidado o desenvolvimento em pesquisas cientificas, educação individual e aprimoramento do cuidado humanizado, contribui para essa modalidade. Porém, necessita de melhoria nas condições das unidades e na formação dos graduandos e equipes de trabalho, que possam assistir a esses clientes em cada peculiaridade de doenças graves e incuráveis. É importante que cada assistência seja individualizada, ativa e integral pois segundo Belhiane (2014), existe um certo desgaste em parte do paciente por se tratar de uma doença traumatizante. A comunicação do profissional x cliente, cria um vínculo de empatia, respeito e sensibilização, facilitando assim, o relacionamento interpessoal. Em contrapartida, Souza (2018) cita a dificuldade do trabalho do enfermeiro, ser desenvolvido, pois há necessidade de qualificação e de habilidades especificas para gerenciar a complexidade que envolve o processo laboral da saúde e da enfermagem.Paixão (2018) fala sobre os avanços que a atenção primária alcançou e que ainda é um desafio para os profissionais no diagnóstico de câncer, pois há um estabelecimento de ajuda por meio da comunicação ativa com o paciente e sua família e medidas para alívio de sofrimento. Mesmo tendo as propostas de integralidade e longitudinalidade de ações e cuidados, ainda há uma fragmentação na comunicação entre profissionais da atenção primária (generalistas), oncologistas (atenção secundaria) e pós-tratamento para continuidade do cuidado. 7. CONCLUSÃO Apesar da alta incidência de câncer, este agravo ainda encontra muitas restrições culturais por conter uma carga de morte eminente e tratamento desgastante física e emocionalmente. A complexidade dos quadros não atinge apenas ao paciente 30 e familiares, atinge também aos profissionais da saúde, principalmente da equipe de enfermagem, pois é a categoria que permanece diuturnamente prestando sua assistência ao sujeito, família e comunidade. Portanto, há muita exigência para construção de preparo mental e de uma boa comunicação para lidar com os desafios que a rotina propõe, que precisam ser trabalhados ainda na formação acadêmica. Conclui-se que o escasso quantitativo de artigos para se trabalhar nas categorizações evidencie a pouca produção ao se falar sobre os entraves na assistência encontrados pelo enfermeiro no setor oncológico a nível nacional. Por isso, traduz-se de extrema importância o estímulo aos estudos em forma de relatos de experiência, pesquisas e revisões de modo que as evidências cientificas possam fortalecer a prática dos enfermeiros agregando qualidade à assistência. O presente trabalho apresentou e analisou essas barreiras com objetivo de explicitar a complexidade que permeia a sua prática assistencial e à dignidade humana do cliente e familiares. A comunicação de más notícias mostrou ser um dos maiores receios que os profissionais apresentam; ao conhecer a realidade dos profissionais que emprestam seus cuidados à clientela oncológica e a complexidade que envolve a promoção de um atendimento integral adequado. Propõe-se a discussão mais aprofundada sobre comunicação de más notícias na formação acadêmica do enfermeiro, de modo transversal, podendo contribuir na qualificação desse olhar e conduta mais sensível não só no campo da oncologia, mas em todas as áreas que lhe cercam. Entende-se como importante a presença e interferência da educação permanente nos serviços de saúde visando atualizar e estimular os profissionais já atuantes a intervirem frente ao uso dessa tecnologia do cuidado. Assim, empoderando os profissionais enfermeiros a exercer seu cuidado de modo amplo e integral. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, C.S.L.; SALES, C.A.; MARCON, S.S. O existir da enfermagem cuidando na terminalidade da vida: um estudo fenomenológico. Revista da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, 48(1): 34-40. 2014 Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n1/pt_0080-6234-reeusp-48-01-34.pdf> Acesso em: 23 de abril de 2019 31 ALMEIDA, M. Transferência e contratransferência numa psicoterapia. Tese (Mestrado em Psicologia) – Instituto Universitário – ISPA. Lisboa, p.46. 2010. ANDRADE, C.G; COSTA, S.F.G.; LOPES, M. E. L, et al. Cuidados paliativos: a comunicação como estratégia de cuidado para o paciente em fase terminal. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232013000900006. Acesso em: 05/04/ 2019. ANDRADE, C.G., COSTA, S.F.G., LOPES, M.E.L, et al. 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[Internet]. 2006;8(2):282-91 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Nome autores Titulo ( caixa alta) NOVA IGUAÇU 2019 Nome autores TITULO Conclusão de Curso junto ao curso de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para o título de bacharel na graduação em Enfermagem. Orientador: Prof. Mscº NOVA IGUAÇU 2019 COMISSÃO AVALIADORA Data da Defesa: 22 de novembro de 2019 Hora: Campus: Nova Iguaçu Sala: Auditório Parecer: ( ) APTO ( ) NÃO APTO Justificativa: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ __________________________________________________________ Presidente da Banca: __________________________________________________________ 1ª Examinadora: Profº __________________________________________________________ 2ª Examinadora: Profª. Mscª __________________________________________________________ Autores __________________________________________________________ Autores __________________________________________________________ Autores RESUMO ABSTRACT The present study deals with how nurses act in view of the high incidence of new cancer cases, which according to estimates released by the Instituto Nacional de Câncer (INCA) in 2018, 582,590 new cases were diagnosed, including non-melanoma skin. Thi... Keywords: Nursing, Integrative Oncology, Nursing Care. LISTA DE SIGLAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas BBO - Bibliografia Brasileira
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