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aula 1 ciclo menstrual 11 02

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Gametogênese feminina
Ocorrendo a fertilização...
Elementos importantes
Um ciclo menstrual dura cerca de um 
mês 
As mulheres produzem gametas em 
ciclos mensais (em média de 28 dias, 
com variação normal de 24-35 dias).
Esses ciclos são comumente 
denominados ciclos menstruais, uma 
vez que apresentam um período de 3 a 
7 dias de sangramento uterino, 
conhecido como menstruação.
O ciclo menstrual pode ser descrito de 
acordo com as mudanças que ocorrem 
nos folículos ovarianos, o ciclo ovariano, 
ou pelas mudanças que ocorrem no 
revestimento endometrial do útero, o 
ciclo uterino
Observe que o ciclo ovariano 
é dividido em três fases:
1. Fase folicular. A primeira 
parte do ciclo ovariano, 
conhecida como fase 
folicular, é um período de 
crescimento folicular no 
ovário. 
2. Ovulação. Quando um ou mais folículos amadurecem, o ovário libera o(s) 
ovócito(s) durante a ovulação.
3. Fase lútea. A fase do ciclo ovariano que segue a ovulação é conhecida como pós-
ovulatória ou fase lútea. 
O corpo lúteo secreta hormônios que continuam a preparação para a gestação. Se 
a gestação não ocorre, o corpo lúteo para de funcionar após cerca de duas 
semanas, e o ciclo ovariano é reiniciado
O revestimento endometrial do útero 
também segue um ciclo – o ciclo uterino –
regulado por hormônios ovarianos:
1. Menstruação. O começo da fase 
folicular no ovário corresponde ao 
sangramento menstrual do útero.
2. Fase proliferativa. A parte final da fase 
folicular do ovário corresponde à fase 
proliferativa no útero, durante a qual o 
endométrio produz uma nova camada de 
células em antecipação à gestação.
3. Fase secretora. Após a ovulação, os hormônios liberados pelo corpo lúteo 
convertem o endométrio espessado em uma estrutura secretora. 
Assim, a fase lútea do ciclo ovariano corresponde à fase secretora do ciclo uterino. 
Se não ocorrer gravidez, as camadas superficiais do endométrio secretor são 
perdidas durante a menstruação, quando o ciclo uterino inicia novamente.
Os ciclos ovariano e uterino estão sob o 
controle primário de vários hormônios:
GnRH do hipotálamo.
FSH e LH da adeno-hipófise.
Estrogênio, progesterona, inibina do 
ovário.
Durante a fase folicular do ciclo, o 
estrogênio é o hormônio
esteroide dominante. 
A ovulação é desencadeada pelo pico de 
LH e de FSH. 
Na fase lútea, a progesterona é 
dominante, embora o estrogênio ainda 
esteja presente.
Fase folicular inicial 
O primeiro dia da menstruação é o dia 1 do ciclo. 
Este ponto foi escolhido como o início do ciclo porque 
o sangramento menstrual é um sinal físico facilmente
observável. 
Pouco antes do início de cada ciclo, a secreção de 
gonadotrofinas pela adeno-hipófise aumenta. Sob a 
influência do FSH, um grupo de folículos ovarianos 
terciários começa a crescer
Conforme os folículos crescem, as suas células da 
granulosa (sob a influência do FSH) e suas células da teca 
(sob a influência do LH) começam a produzir hormônios 
esteroides
As células da granulosa também começam a secretar 
AMH. Esse AMH diminui a sensibilidade do folículo ao FSH, 
o que aparentemente impede o recrutamento de folículos 
primários adicionais após um grupo ter iniciado o 
desenvolvimento. AMH marcador para uma condição 
chamada de síndrome dos ovários policísticos (SOP)
As células da teca sintetizam androgênios que se 
difundem para as células vizinhas da granulosa, onde a 
aromatase os converte em estrogênios. Gradualmente, os 
níveis crescentes de estrogênio na circulação têm 
diversos efeitos.
Os estrogênios exercem retroalimentação negativa na 
secreção de FSH e de LH pela adeno-hipófise, o que 
impede o desenvolvimento adicional de folículos no 
mesmo ciclo. 
o estrogênio estimula a produção de mais estrogênio pelas 
células da granulosa. Esta alça de retroalimentação positiva 
permite que os folículos continuem sua produção de 
estrogênio mesmo que os níveis de FSH e de LH diminuam.
No útero, a menstruação termina durante a fase folicular inicial. Sob a 
influência do estrogênio proveniente dos folículos, o endométrio começa 
a crescer, ou proliferar. Este período é caracterizado por aumento no 
número de células e aumento do suprimento sanguíneo para levar 
nutrientes e oxigênio para o endométrio espessado. 
Fase folicular tardia 
Conforme a fase folicular se aproxima do final, a 
secreção de estrogênio ovariano atinge o seu ponto 
máximo. Neste ponto do ciclo, somente um folículo 
ainda está se desenvolvendo. Assim que a fase 
folicular está completa, as células da granulosa do 
folículo dominante começam a secretar inibina e 
progesterona, além do estrogênio. 
O estrogênio, que até então tinha exercido um 
efeito de retroalimentação negativa sobre a 
secreção de GnRH na fase folicular inicial, muda 
para uma retroalimentação positiva, levando ao 
pico pré-ovulatório de GnRH.
Imediatamente antes da ovulação, os níveis 
persistentemente altos de estrogênio, 
auxiliados pelos níveis crescentes de 
progesterona, aumentam a responsividade da 
adeno-hipófise ao GnRH. Como resultado, a 
secreção de LH aumenta significativamente, 
um fenômeno conhecido como pico de LH. 
O FSH também aumenta, mas em menor grau, 
presumivelmente por estar sendo suprimido 
pela inibina e pelo estrogênio.
O pico de LH é parte essencial da ovulação, pois ele 
desencadeia a secreção de inúmeros sinais químicos 
necessários para os passos finais da maturação do 
ovócito. A meiose é retomada no folículo em 
desenvolvimento com a primeira divisão meiótica. 
Esta etapa divide o ovócito primário em ovócito 
secundário (2n DNA) e em um primeiro corpúsculo 
polar (2n), que se degenera. Enquanto essa divisão 
ocorre, o líquido antral acumula-se, e o folículo cresce, 
atingindo seu maior tamanho, preparando-se para 
liberar o ovócito.
Os altos níveis de estrogênio na fase 
folicular tardia preparam o útero para 
uma possível gestação. O endométrio 
cresce até uma espessura de 3 a 4 mm. 
Imediatamente antes da ovulação, as 
glândulas cervicais produzem grandes 
quantidades de muco fino e filante 
(elástico) para facilitar a entrada do 
espermatozoide.
A cena está preparada para a ovulação.
Ovulação 
Cerca de 16 a 24 horas após o pico de LH, a ovulação ocorre
O folículo maduro secreta prostaglandinas e enzimas 
proteolíticas, como metaloproteinases de matriz (MMPs) 
que dissolvem o colágeno e outros componentes do tecido 
conectivo que mantêm as células foliculares unidas.
As prostaglandinas podem contribuir para a ruptura da 
parede folicular em seu ponto mais fraco. 
O líquido antral jorra do ovário junto com o ovócito
Fase lútea inicial 
Após a ovulação, as células foliculares da 
teca migram para o espaço antral, 
misturando-se com as células da granulosa 
e preenchendo a cavidade. Ambos os 
tipos celulares, então, transformam-se em 
células lúteas do corpo lúteo. 
As células lúteas recém-formadas acumulam gotículas de lipídeos e 
grânulos de glicogênio em seu citoplasma e começam a secretar 
hormônios. 
Conforme a fase lútea progride, o corpo lúteo produz 
continuamente quantidades crescentes de progesterona, 
estrogênio e inibina.
Fase lútea inicial 
A progesterona é o hormônio dominante na fase 
lútea.
A síntese de estrogênio diminui inicialmente e 
depois aumenta.
Entretanto, os níveis de estrogênio nunca atingem o pico 
observado antes da ovulação.
A combinação de estrogênio e progesterona exerce 
retroalimentação negativa sobre o hipotálamo e a adeno-hipófise. 
A secreção de gonadotrofinas permanece baixa ao longo da maior 
parte da fase lútea.
Sob influência da progesterona, o endométrio 
continua sua preparação para a gestação e se 
torna uma estrutura secretora.
As glândulas endometriais enrolam-se e crescem vasos sanguíneos 
adicionais na camada de tecido conectivo. As células endometriais 
depositam lipídeos e glicogênio no seu citoplasma. Esses depósitos 
fornecerão a nutrição para o embrião em desenvolvimento enquanto 
a placenta, a conexãomaterno-fetal, está se desenvolvendo.
A progesterona também causa o espessamento do muco cervical. O 
muco mais espesso cria um tampão que bloqueia a abertura do colo 
uterino, impedindo que bactérias e espermatozoides entrem no útero.
Um efeito interessante da progesterona é a sua capacidade 
termogênica.
Fase lútea tardia e menstruação 
O corpo lúteo tem uma
duração intrínseca de aproximadamente 12 dias.
Se a gestação não ocorrer, o corpo lúteo sofre apoptose 
espontânea. Conforme as células lúteas degeneram, a 
produção de progesterona e de estrogênio diminui 
Essa queda retira o sinal de retroalimentação negativa 
sobre a hipófise e o hipotálamo, e, assim, a secreção de 
FSH e de LH aumenta. 
Os remanescentes do corpo lúteo formam uma estrutura 
inativa, chamada de corpo albicante.
A manutenção de um endométrio secretor depende da 
presença de progesterona. 
Quando o corpo lúteo degenera e a produção hormonal diminui, os 
vasos sanguíneos da camada superficial do endométrio contraem. 
Sem oxigênio e nutrientes, as células superficiais morrem. 
Cerca de dois dias após o corpo lúteo parar de funcionar, ou 14 dias 
após a ovulação, o endométrio começa a descamar a sua camada 
superficial, e a menstruação inicia.

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