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RETA FINAL - REVISAO

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LÍNGUA PORTUGUESA 
RETA 
FINAL 
___ / ___ / __ REVISÃO GERAL 
 
→ EMPREGO DO QUE 
■ Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da 
frase, sem prejuízo algum para o sentido. 
Ex.: Quase que não consigo chegar a tempo. 
■ Pronome Relativo: retoma um termo da oração 
antecedente, projetando-o na oração consequente. 
Equivale a o qual e flexões. 
Ex.: Não conheço o professor que leciona história. 
 
■ Conjunção Subordinativa Integrante: Inicia oração 
subordinada substantiva. 
Quero que estude. (Quero ISSO) 
 
→ DICAS DE INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 
1. Ler as questões da prova para verificar se há 
necessidade de ler o texto; 
2. Fazer a leitura diagonal do texto; 
3. Fazer a segunda leitura do texto; 
4. Analisar todas as alternativas de resposta, pois 
buscamos a mais completa e não apenas corretas; 
5. Respostas incompletas são consideradas erradas. 
 
MACETE: Elimine as alternativas por: 
1- Carência: faltam informações que a complete. A 
alternativa incompleta é considerada errada; 
2- Inversão: há informações que são contraditórias 
em relação ao texto; 
3- Acréscimo: Presença de informações que não 
consta no texto. 
 
→ SEMÂNTICA 
▫ DENOTAÇÃO: É o sentido real da palavra. 
Ex.: A menina plantou uma rosa. 
▫ CONOTAÇÃO: Tem o sentido figurado. 
Ex.: A menina é uma rosa. 
 
→ FIGURAS DE LIGUAGEM 
▫ METÁFORA – é uma espécie de comparação, só que 
sem os termos explícitos da comparação. 
Mariana é delicada como uma flor. (comparação) 
Mariana é uma flor. (metáfora) 
▫ SINESTESIA – consiste em mesclar numa expressão 
sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. 
Um áspero sabor de indiferença me atormentava. 
▫ ANTÍTESE – figura que expressa o confronto de ideias 
opostas. 
Ri? Chorei? Não importa: voltei! 
▫ EUFEMISMO – caracteriza-se pela suavização de 
expressões desagradáveis. 
Ela costuma faltar com a verdade. (mentir) 
▫ HIPÉRBOLE – ocorre quando uma expressão é usada, 
intencionalmente, de forma exagerada. 
Já expliquei isso um milhão de vezes. 
 
→ CRASE 
CASOS PROIBIDOS 
▫ Antes de verbo, normalmente no infinitivo. 
Estou disposto a estudar. 
▫ Antes de palavras masculinas. 
Ela anda sempre a cavalo. 
▫ Em expressões formadas por palavras repetidas. 
Ficamos frente a frente. 
▫ Antes de pronomes. 
Dei a ela boas referências. 
Exceções: à senhora, à senhorita, à doutora, à madame. 
▫ Quando o “a” estiver no singular e a palavra no plural. 
Refiro-me a questões anteriores. {Refiro-me às questões 
anteriores.} 
 
◊ CASOS FACULTATIVOS 
■ Antes de pronomes possessivos. 
Entreguei o livro a/à sua secretária. 
■ Antes de nomes de pessoas do sexo feminino. 
Ele fez referência a/à Maria. 
IPC: Só utiliza o acento grave caso haja afinidade com o 
nome, logo fica claro a proibição em casos de 
personalidades histórica, celebridades, pois não há 
afinidade com tais pessoas. 
■ Depois da preposição ATÉ. 
Fomos até a/à feira. 
→ VERBO 
Voz: Correspondem às formas que o verbo assume para 
indicar que a ação verbal é praticada ou sofrida pelo sujeito. 
São três as vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. 
 
□ Voz Ativa: o sujeito é agente (pratica a ação verbal) 
Os terroristas ameaçaram os turistas. 
Sujeito: os terroristas (Ação de ameaçar). 
 
□ Voz Passiva: o sujeito é paciente (recebe a ação verbal) 
- Ocorre em VTD e VTDI 
- A voz passiva pode ser: analítica ou sintética (pronominal). 
 ►Voz Passiva Analítica: é formada com um verbo 
auxiliar (em geral, os verbos ser e estar) seguido do 
particípio do verbo principal (VTD). 
Os turistas foram ameaçados pelos terroristas. 
- Verificar quem praticou a ação verbal? Terroristas 
(ameaçaram) 
- O sujeito sofre a ação verbal: ser ameaçado. 
- verbo ser (foram) + verbo no particípio (ameaçados – 
concorda com o sujeito). 
 ►Voz Passiva Sintética ou Pronominal: é formada 
com o verbo acompanhado do pronome ‘se’ (denominado 
pronome apassivador ou partícula apassivadora). 
Vendem-se casas. (VTD + SE) 
Sujeito: Casas – paciente. 
Corresponde a: Casas são vendidas. (Voz Passiva 
Analítica) 
 
 
Atenção: Caso o verbo não seja VTD + SE, não será caso 
de Voz Passiva Sintética ou Pronominal, mas sim Sujeito 
Indeterminado. 
 
□ Voz Reflexiva: o sujeito é ao mesmo tempo agente e 
paciente. 
A menina feriu-se com a tesoura. 
Quem praticou a ação de ferir: A menina. / Quem foi ferida: 
A menina. 
Atenção: Quando há ideia de reciprocidade, tem-se a voz 
Reflexiva Recíproca. 
Os dois amigos não se vêem há anos. 
Reciprocidade, pois trás a ideia que o amigo A não vê o 
amigo B e o amigo B não vê o amigo A. 
 
→ CONJUNÇÃO 
De acordo com o tipo de relação que estabelecem, 
as conjunções podem ser classificadas em coordenativas e 
subordinativas. No primeiro caso, os elementos ligados pela 
conjunção podem ser isolados um do outro. Já no segundo 
caso, cada um dos elementos ligados pela conjunção 
depende da existência do outro. 
 
■ Conjunções Coordenativas: São aquelas que ligam 
orações de sentido completo e independente ou termos da 
oração que têm a mesma função gramatical. 
Subdividem-se em: 
Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de 
acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e 
não), não só... mas também, não só... como também, 
bem como, não só... mas ainda. 
A sua pesquisa é clara e objetiva. 
 
Adversativas: ligam duas orações ou palavras, 
expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: 
mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, 
não obstante. 
Tentei chegar mais cedo, porém não consegui. 
 
Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando 
ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se 
realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, 
já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez. 
Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário. 
 
Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que 
expressa ideia de conclusão ou consequência. São 
elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por 
conseguinte, por isso, assim. 
Marta estava bem preparada para o teste, portanto não 
ficou nervosa. 
 
Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a 
explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, 
porque, pois (antes do verbo), porquanto. 
Não demore, que o filme já vai começar. 
 
→ CONCORDÂNCIA 
1. REGRA BÁSICA DE CONCORDÂNCIA VERBAL 
■ O verbo concorda em pessoa (1ª, 2ª e 3ª) e número 
(singular e plural). 
Eu estudo para um concurso público. 
2. COM O PRONOME APASSIVADOR SE 
O verbo deve concordar com o sujeito. 
ABREM-se as portas do teatro. 
COMPRA-se um carro usado. 
 
3. COM SUJEITO INDETERMINADO PELA PARTÍCULA SE 
VIVE-se bem na Bahia. 
PRECISA-se de mão de obra especializada. 
 
REGRA BÁSICA DE CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 Artigos, adjetivos, pronomes e numerais devem 
concordar com o substantivo em gênero (feminino e 
masculino) e número (singular e plural): 
AQUELAS DUAS mulheres participaram do protesto. 
 
É proibido – É bom – É permitido – É necessário 
■ Essas expressões só concordam como o substantivo se 
este estiver determinado por artigo ou pronome: 
É PROIBIDO permanência de alunos. 
É PROIBIDA a permanência de alunos. 
(O artigo “a” determina o substantivo “permanência”.) 
■ Veja outros exemplos: 
Compra individual não É BOM para você. 
Essa compra não É BOA para você. 
Música não É PERMITIDO. 
A música não É PERMITIDA. 
 
→ REGÊNCIA 
TRANSITIVIDADE VERBAL 
Os verbos podem ser: 
▫ INTRANSITIVO: apresenta sentido completo, isto é, a 
ação verbal não transita para nenhum complemento. 
Os bandidos fugiram. O gato morreu. 
▫ TRANSITIVO: para sua perfeita compreensão, exige um 
complemento, para o qual transita a ação verba. 
. DIRETO: Não exige preposição para ligar-se a seu 
complemento (Objeto direto – OD). 
Acertei o alvo. 
 Objeto Direto 
. INDIRETO: Exige preposição para ligar-se a seu 
complemento (Objetoindireto – OI). 
Ninguém acredita em você. 
 Objeto Indireto 
 
IMPORTANTE: Seguem as preposições essenciais: a, 
ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, 
perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
 
▫ DIRETO E INDIRETO: Possui dois complementos (um OD 
e um OI). 
Ele concedeu uma entrevista aos alunos. 
 VTDI Objeto Direto Objeto Indireto 
▫ VERBO DE LIGAÇÃO: Serve para ligar ao sujeito um 
termo que lhe atribua uma qualidade, estado ou 
classificação. 
Ela era bonita. QUALIDADE Eles pareciam felizes. ESTADO 
 
→ COLOCAÇÃO PRONOMINAL: A colocação dos 
pronomes oblíquos átonos depende da posição que eles 
vão ocupar na frase. Os pronomes oblíquos átonos podem 
ser colocados: 
□ Antes do verbo: próclise. Eles não nos ouviram. 
□ Meio do verbo: mesóclise. Encontrar-nos-emos amanhã. 
□ Depois do verbo: ênclise. Informaram-nos o ocorrido.

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