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Trabalho_AIA_-_Grupo_01

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMPUS DE CRATEÚS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA 
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 
PROFESSORA LUANA VIANA COSTA E SILVA 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DO 
EMPREENDIMENTO “SE ALTA PAULISTA 440/138 KV E 
SECCIONAMENTO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO LT 440 KV 
TAQUARUÇU – MARECHAL RONDON E LT 138 KV FLÓRIDA 
PAULISTA – PRESIDENTE PRUDENTE” 
 
 
 
 
 CRATEÚS 
 2022 
 
1 
 
EQUIPE TÉCNICA: 
Ana Daniele Rufino Saboia 
Antonio Lucas Santiago Carvalho 
Francisco Veridiano Guilherme Almeida Lima 
Hillary Silverio de Azevedo 
Paulo César Ribeiro da Silva Junior 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DO 
EMPREENDIMENTO “SE ALTA PAULISTA 440/138 KV E 
SECCIONAMENTO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO LT 440 KV 
TAQUARUÇU – MARECHAL RONDON E LT 138 KV FLÓRIDA 
PAULISTA – PRESIDENTE PRUDENTE” 
 
 
Trabalho apresentado como pré-requisito para 
aprovação na disciplina de Avaliação de 
Impactos Ambientais. 
 
 
Professora: LUANA VIANA COSTA E 
SILVA 
 
 
 
CRATEÚS 
2022 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3 
2. FICHA INFORMATIVA .................................................................................................... 5 
3. DESCRIÇÃO DO PROJETO ............................................................................................. 6 
3.1. ALTERNATIVAS ......................................................................................................... 8 
4. ESTRUTURA DO ESTUDO .............................................................................................. 9 
5. ANÁLISE CRÍTICA DO ESTUDO ................................................................................. 10 
5.1 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ................................................................................. 10 
5.2. ANÁLISE DE IMPACTOS ........................................................................................ 17 
5.3. PROGRAMAS DE MITIGAÇÃO, MONITORAMENTO E COMPENSAÇÃO 21 
6. RECOMENDAÇÕES ........................................................................................................ 24 
7. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 24 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
Este documento tem como finalidade analisar o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de 
Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e, portanto, dar parecer técnico em termos de viabilidade 
ambiental a respeito da solicitação de Licença Ambiental Prévia, cujo processo é identificado 
como nº 013102/2017-21, junto à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) 
referente ao empreendimento denominado “SE Alta Paulista 440/138 kV e seccionamento das 
linhas de transmissão LT 440 kV Taquaruçu – Marechal Rondon (LT 440 kV Taquaruçu – Alta 
Paulista e LT 440 kV Alta Paulista – Marechal Rondon) e LT 138 kV Flórida Paulista – 
Presidente Prudente (LT 138 kV Flórida Paulista – Alta Paulista e LT 138 kV Alta Paulista – 
Presidente Prudente)”. 
O estudo foi elaborado pela AMBIENTARE – Soluções Ambientais Ltda. e o empreendimento 
está sob a responsabilidade da Interligação Elétrica Aguapeí S.A. 
A iniciativa é composta por pelas instalações listadas abaixo e compõem o Lote nº 20 do Leilão 
nº 005/2016 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para prestação de serviço 
público de fornecimento de transmissão energia elétrica: 
● Implantação da Subestação (SE) Alta Paulista 440/138 kV; 
● Seccionamento da Linha de Transmissão (LT) 440 kV Marechal Rondon – Taquaruçu 
(sendo LT 440 kV Taquaruçu – Alta Paulista e LT 440 kV Alta Paulista- Marechal 
Rondon); 
● Seccionamento da LT 138 kV Flórida Paulista – Presidente Prudente (sendo LT 138 kV 
Flórida Paulista – Alta Paulista e LT 138 kV Alta Paulista- Presidente Prudente). 
A implantação do empreendimento está prevista para ocorrer no estado de São Paulo, mais 
especificamente na mesorregião de Presidente Prudente e abrangerá seis municípios da mesma, 
sendo eles Flórida Paulista, Flora Rica, Pacaembu, Irapuru, Junqueirópolis e Dracena. 
Os principais documentos consultados para análise do EIA/RIMA objeto deste parecer foram: 
● Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, elaborado pela 
Ambientare Soluções Ambientais Ltda; 
● Anotação de Responsabilidade Técnica – ART n.º 0720170075264, do Geógrafo Felipe 
Mourão Lavorato da Rocha (CREA n.º 14788/D-DF e CTF 2075146), responsável pela 
coordenação geral da equipe técnica que elaborou o EIA/RIMA; 
luamb
Nota
Deveria estar na ficha informativa
 
4 
 
● Declaração protocolada sob o n.º 1698/2017, atendendo ao requerimento da Companhia 
de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) informando que a Prefeitura 
Municipal de Dracena não possui corpo técnico para realizar o licenciamento a nível 
municipal e, portanto, acatando a decisão da CETESB; 
● Certidão protocolada sob o n.º 1698/2017, atendendo ao requerimento CTEEP, 
certificando a dispensa da Certidão de Uso e Ocupação do Solo pelo Conselho 
Consultivo do Plano Diretor da Prefeitura Municipal de Dracena, de acordo com a Lei 
Complementar N.º 291, de 04 de junho de 2008, que libera a execução das obras citadas 
anteriormente na zona rural do município com as devidas ressalvas; 
● Certidão de Uso e Ocupação do Solo da Prefeitura Municipal de Flora Rica, autorizando 
a realização das obras de passagem das linhas de transmissão, estando de acordo com 
o licenciamento da CETESB; 
● Declaração da Prefeitura Municipal de Flora Rica, autorizando a realização das obras, 
estando de acordo com o licenciamento da CETESB; 
● Certidão n.º 006/2018 da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de 
Flórida Paulista, de 22/01/2018, dando fé que o município não dispõe de legislação 
local específica, sobretudo sobre uso e ocupação do solo e que, estando de acordo com 
o processo da CETESB, está de acordo com a execução das obras; 
● Certidão n.º 005/2018 da Secretaria de Administração da Prefeitura Municipal de 
Flórida Paulista, de 22/01/2018, dando fé que o município não dispõe de legislação 
local específica, sobretudo sobre uso e ocupação do solo e que, estando de acordo com 
o processo da CETESB, está de acordo com a execução das obras; 
● Certidão n.º 123/1/2017 do Prefeito Municipal de Irapuru, de 24/01/2018, dando fé que 
o município não dispõe de legislação local específica, sobretudo sobre uso e ocupação 
do solo e que, estando de acordo com o processo da CETESB, está de acordo com a 
execução das obras; 
● Certidão n.º 003/2018 do Prefeito Municipal de Junqueirópolis, de 26/02/2018, dando 
fé que o município não dispõe de legislação local específica, sobretudo sobre Plano 
Diretor e uso e ocupação do solo e que, estando de acordo com o processo da CETESB, 
está de acordo com a execução das obras; 
● Certidão do Departamento Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de 
Pacaembu, de 06/02/2018, dando fé que o município não dispõe de corpo técnico para 
as análises necessárias e que, estando de acordo com o processo da CETESB, está de 
acordo com a execução das obras. 
 
5 
 
2. FICHA INFORMATIVA 
O empreendimento terá tensão total de 440 kV, mais de 100 torres com altura média de 41 
metros e distância média de 400 metros entre elas. Essas e outras características marcantes da 
iniciativa estão listadas abaixo no Quadro 01. 
Quadro 01 - Ficha informativa do empreendimento. 
Empreendimento SE Alta Paulista 440/138 kV e seccionamento 
das linhas de transmissão LT 440 kV 
Taquaruçu – Marechal 
Rondon (LT 440 kV Taquaruçu – Alta 
Paulista e LT 440 kV Alta Paulista– 
Marechal Rondon) e LT 138 kV Flórida 
Paulista – Presidente Prudente (LT 138 kV 
Flórida Paulista – Alta Paulista e LT 138 kV 
Alta Paulista – Presidente 
Prudente) 
Número do Processo IMPACTO nº 17/2018 
Data 21/03/2018 
Parâmetro Valor Unidade 
N.º de profissionais participantes 
N.º total de páginas 742 - 
N.º total de volumes 1 - 
N.º - 
Investimento previsto 6.486.767,00 R$ 
Área diretamente afetada ha 
luamb
Nota
data de apresentação do EIA?
luamb
Nota
? se não foi apresentado no EIA deveriam ter colocado como crítica, justificando a importância de tal informação
luamb
Nota
?
luamb
Nota
aqui deveria ter o nº de pag de cada seção, isso?
luamb
Nota
as informações que não constem no EIA deveriam ser alvo de crítica de vocês
luamb
Nota
no órgão licenciador?
 
6 
 
Extensão total 100,83 km 
N.º de torres 114 - 
N.º de subestações 1 - 
Distância média entre torres 400,0 m 
Altura média das torres 41,0 m 
Área total da subestação 170.000,00 m² 
Tensão de operação 440,0 kV 
 Fonte: Adaptado do EIA. 
 
3. DESCRIÇÃO DO PROJETO 
O empreendimento objeto do estudo é composto por uma subestação (SE) Alta Paulista 
440/138kV cuja área de instalação é de 17 hectares e quatros novos trechos de Linhas de 
Transmissão oriundos de dois seccionamentos, como ilustrado na Figura 01. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Figura 01 – Diagrama simplificado do empreendimento em estudo. 
 
Fonte: EPE, 2015. 
As faixas de servidão das linhas de transmissão oriundas de cada seccionamento possuem 
largura de 25 metros para ambos os lados. Ou seja, possuem largura total igual a 50 metros, de 
modo a atender aos requisitos mecânicos de balanço e elétricos. 
O tipo e perfil das torres serão torres estaiadas e autoportantes, ambas de circuito simples. As 
fundações serão de concreto armado, do tipo tubulão, sapata ou estaca. Tanto nas sondagens 
dos solos quanto na escolha do melhor tipo de fundação foram consideradas as respectivas 
normas técnicas aplicáveis, como NBR 6484 – Campanha de Investigação de Solo e NBR 6122 
Projeto e Execução de Fundações. 
Para a questão de descargas atmosféricas, está prevista a instalação de cabos para-raios, de 
suspensão e contrapeso, bem como o sistema de aterramento. Além disso, seguindo a NBR 
5422, foram obtidos os valores de 10,0 m e 6,2 m como distância mínima dos cabos ao solo e 
aos topos das árvores, em ordem, para atender aos requisitos elétricos do Operador do Sistema 
Nacional. 
Está prevista uma avaliação financeira de todas as áreas de imóveis particulares perpassados 
pelo empreendimento para possível aquisição através de acordo amigável. Caso não seja 
luamb
Nota
ótimo colocar iamgens
 
8 
 
possível, é informado que a Justiça poderá ser acionada nos termos do Decreto de Utilidade 
Pública para desapropriação dos imóveis. 
O estudo traz um cronograma físico da implantação do empreendimento, detalhando o número 
de colaboradores – variando de 8 a 135 – e o tipo de serviço realizado, mês a mês, para os 22 
meses previstos no projeto. No entanto, não descreve o quantitativo dos materiais utilizados 
nos processos de concretagem, torres e construção dos canteiros. A construção de alojamentos 
não está prevista para os canteiros, pois a preferência será a contratação de mão-de-obra local, 
salvo em casos específicos. 
Ademais, descreve em detalhes todos os equipamentos, veículos e prazo necessários para a 
execução das obras. Cita-se que o acesso aos locais será dado prioritariamente por vias já 
existentes e que os acessos complementares serão descritos após o projeto executivo. 
Traz também as atividades necessárias para operação e manutenção das Linhas de Transmissão, 
procedimentos de inspeção e manutenção, roçagem e poda das áreas do entorno. O estudo 
aborda, de forma detalhada, dentro do capítulo de Programas as tratativas sobre os mesmos, 
porém, não especifica os tipos, periculosidades, intensidade, quantidade e demais componentes 
dos poluentes e resíduos gerados. 
 
3.1. ALTERNATIVAS 
A análise das alternativas foi elaborada a partir de um total de 3 (três) opções, como ilustra a 
Figura 02. Do ponto de vista descritivo, as alternativas de n.º 1 e de n.º 2 tiveram uma menor 
atenção, em detrimento da alternativa escolhida de n.º 3. As mesmas foram comparadas a partir 
de valores como extensão total das Linhas de Transmissão, número de torres, interferências em 
locais como a zona de amortecimento do Parque Estadual Rio Peixe, proximidade com 
adensamentos populacionais urbanos e rurais e uma tabela de valoração baseada na lógica 
Booleana. A partir de tal tabela, as duas primeiras alternativas obtiveram valores iguais, 
enquanto a alternativa escolhida teve maior peso. 
 
 
luamb
Nota
Nunca se usa somente mão de obra local, deveria ter sido alvo de crítica de vocês essa ausência
luamb
Nota
Não constam os acessos complementares ainda?
luamb
Nota
o que deve constar é, por ex, em que processo é gerada emissão atmosférica? Devem justificar a importância de constar o que não consta
luamb
Nota
foi adequado o método de comparação ou foi evidenciada uma alternativa às outras?
 
9 
 
 
 
Figura 02 – Alternativas locacionais do empreendimento. 
 
Fonte: EIA. 
 
4. ESTRUTURA DO ESTUDO 
O estudo é composto um volume único de 742 (setecentos e quarenta e duas) páginas, quatorze 
capítulos e um anexo, contendo anotações de responsabilidade técnica dos componentes da 
equipe, comprovantes de pagamento, certidões, dentre outros. Os capítulos são: 
● Capítulo I – Introdução; 
● Capítulo II – Informações Gerais; 
● Capítulo III – Estudos de Alternativas; 
● Capítulo IV – Aspectos Legais e Institucionais; 
luamb
Nota
bem ruim de visualizar...poderiam ter refeito o traçado para ficar mais visivel. Se estiver assim no EIA, vale uma analise critica
 
10 
 
● Capítulo V – Compatibilidade com Planos, Programas e Projetos Colocalizados; 
● Capítulo VI – Caracterização do Empreendimento; 
● Capítulo VII – Áreas de Influência; 
● Capítulo VIII – Diagnóstico Ambiental; 
● Capítulo IX – Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais; 
● Capítulo X – Programas de Mitigação, Monitoramento e Compensação; 
● Capítulo XI – Prognóstico Ambiental; 
● Capítulo XII – Conclusões; 
● Capítulo XIII – Referências Bibliográficas; 
● Capítulos XIV – Equipe Técnica. 
 
5. ANÁLISE CRÍTICA DO ESTUDO 
5.1 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 
Os critérios usados para a delimitação das áreas e estudo foram baseados nas formas descritas 
abaixo. 
Para FOGLIATTI, FILIPPO e GOUDARD (2004), todo empreendimento influencia duas 
áreas, a área direta e a área indireta, ocorrendo, em ambas, modificações ambientais 
permanentes ou temporárias provocadas pelo empreendimento. Estas modificações ambientais 
podem se configurar em impactos adversos ou benéficos aos elementos que as envolvem. 
Foram considerados como impactos com abrangência local aqueles cuja manifestação se dará 
na área necessária à implantação do empreendimento (Área Diretamente Afetada - ADA). 
Outros impactos, entretanto, extrapolam a ADA e se estabelecem em seu entorno, na Área de 
Influência Direta (AID). A maior extensão de abrangência de um impacto ocorre em função do 
poder de dispersão física de seus elementos constituintes. Por outro lado, quando o impacto 
transcende a AID e se inter-relaciona com as demandas de utilização do empreendimento e 
trabalhadores envolvidos nas obras por infraestrutura, serviços e equipamentos públicos nas 
sedes dos municípios da área de estudos, bem como quando seus efeitos positivos ultrapassam 
as comunidades locais, considera-se a sua abrangência regional como delimitação da Área de 
Influência Indireta (AII). 
luamb
Nota
Só é adequado colocar uma citação assim se for pra justificar uma crítica de vocês
luamb
Nota
Isso é o considerado no EIA, fiquei sem entender se é ou se é comentário de vocês. É bom sempre demarcar cada coisa.
luamb
Nota
Senti falta da delimitaçãodessas áreas. Se não foram apresentados mapas com essas áreas, deveriam ter tecido critica maior ainda.
 
11 
 
Os temas cobertos pelo diagnóstico ambiental foram listados nos quadros abaixo: 
Quadro 02 - Resumo do diagnóstico do meio físico. 
Título da 
secção de 
diagnóstico 
ambiental 
Tamanho 
(número de 
páginas) 
Uso de 
dados 
primários 
Principais métodos de 
levantamento 
Apresentação 
em mapa, 
qual a escala 
MEIO FÍSICO 1 Sim Foi feito revisões do 
termo de referência 
emitido pela Companhia 
Ambiental do Estado de 
São Paulo, por meio da 
sua Diretoria de 
Avaliação de Impacto 
Ambiental 
1/10000 
Aspectos 
Climáticos e 
Meteorológicos 
1 
Qualidade do ar 6 
Níveis de ruído 3 
Recursos 
Hídricos 
Superficiais 
3 
Hidrogeologia 9 
Geologia 4 
Paleontologia 8 
Processos 
Minerários 
3 
Pedologia 4 
Geomorfologia 6 
Dinâmica 
Superficial 
6 
luamb
Nota
aqui deveria ser o total de pags do meio fisico
luamb
Nota
Pela metodologia, nenhum usou dado primário...
luamb
Nota
de todos os componentes? acredito que não...
 
12 
 
Passivos 
Ambientais 
7 
Fonte: Os autores. 
 
Quadro 03 - Resumo do diagnóstico do meio biótico. 
Título da secção 
de diagnóstico 
ambiental 
Tamanho 
(número de 
páginas) 
Uso de 
dados 
primários 
Principais métodos de 
levantamento 
Apresentação 
em mapa, 
qual a escala 
MEIO BIÓTICO 1 Sim O diagnóstico da flora foi 
elaborado a partir do 
levantamento de dados 
primários, com a 
execução de campanha de 
campo, complementada 
por dados secundários 
obtidos em consultas a 
fontes de informações 
fidedignas, provenientes 
de instituições de caráter 
público e privado e 
literatura científica. 
1/8000 
Flora 1 
Contextualização 
Fitogeográfica 
3 
Objetivos do 
Estudo 
1 
Procedimentos e 
Métodos 
1 
Resultados 9 
Considerações 
Finais 
47 
Anexos e 
Apêndices 
2 
Fauna 1 
Introdução 1 
luamb
Nota
e dos demais componentes?
luamb
Nota
e dos demais componentes?
luamb
Nota
de todos? acredito que não
luamb
Nota
aqui deveria ser o total de pags do meio biótico
luamb
Nota
não precisava subdividir tanto, bastava colocar Flora, Fauna
luamb
Nota
47 pags só de considerações finais?
 
13 
 
Objetivos 1 
Material e 
Métodos 
1 
Resultados e 
Discussão 
13 
Conclusão . 67 
Anexos e 
Apêndices 
2 
Fonte: Os autores. 
 
Quadro 04 - Resumo do diagnóstico do meio socioeconômico. 
Título da secção de 
diagnóstico 
ambiental 
Tamanh
o 
(número 
de 
páginas) 
Uso de 
dados 
primário
s 
Principais métodos de 
levantamento 
Apresentação 
em mapa, 
qual a escala 
MEIO 
SOCIOECONÔMICO 
1 Sim Para a confecção do 
relatório do meio 
socioeconômico foram 
utilizadas diferentes 
abordagens 
metodológicas, 
contemplando o Termo 
de Referência (CETESB). 
Tais abordagens 
contemplaram 
informações sobre a Área 
1/9000 
Metodologia 1 
Área de Influência 
Indireta (AII) 
1 
Uso e Ocupação de 
solo 
16 
Perfil Demográfico e 
socioeconômico 
13 
luamb
Nota
tudo isso? Deveriam ter realizado uma análise critica desse ponto
luamb
Nota
não identificaram quais metodologias, consequentemente não consigo saber se foram dados primarios ou secundarios
luamb
Nota
o que? generalizaram, ai fica dificil entender
 
14 
 
Sistema Viário e 
Infraestruturas 
10 de Influência Indireta – 
AII, Área de Influência 
Direta – AID e Área 
Diretamente Afetada – 
ADA 
Estrutura Produtiva e 
Serviços 
12 
Equipamentos e 
Serviços Públicos 
23 
Organização Social 2 
Patrimônio Natural e 
Cultural 
1 
Comunidades 
Tradicionais 
1 
Área de Influência 
Direta (AID) 
1 
Aspectos Gerais 1 
Caracterização das 
Propriedades 
Particulares inseridas 
na Área de Influência 
Direta (AID) 
10 
Caracterização das 
Aglomerações 
Populacionais 
inseridas na Área de 
Influência Direta 
(AID) 
15 
Área Diretamente 
Afetada (ADA) 
10 
 
15 
 
Fonte: Os autores. 
 
Meio Físico 
Pela análise feita neste trabalho, não consta a falta de temas importantes. Mas deve-se levar em 
consideração que foram abordados temas de extrema importância e indispensáveis para a 
avaliação. 
 
Meio Biótico 
Os grupos faunísticos trados foram: 
● Mata Atlântica, sendo sua vegetação classificada como Vegetação Secundária de 
Floresta Estacional Semidecidual, Submontana. 
Levando em consideração o que se foi abordado, e sobre o trabalho em campo, e sobre as 
campanhas, pela análise não consta quantas campanhas foram feitas, mas presume-se que 
somente uma campanha, pois as datas de quando começou e terminou foram no período de 25 
de setembro a 12 de outubro de 2017 totalizando 18 dias com número de pessoas não descrito 
e nem citado. 
 
Meio Antrópico 
Foram utilizadas diferentes abordagens metodológicas, contemplando o Termo de Referência 
(CETESB), e analisando esses termos mostra-se bem completo e satisfatório para o 
levantamento de dados e análise. 
No levantamento da vegetação, estima-se que aproximadamente 8,5 ha de vegetação nativa 
remanescente será suprimida para a instalação do empreendimento, representadas pela 
tipologia Floresta Estacional Semidecidual, que se apresenta em estágio inicial e médio de 
regeneração. Porém, temos que o projeto de implantação do empreendimento não prevê a 
supressão de vegetação nativa, pois considera a premissa de alteamento das torres, uma vez 
que a utilização desse sistema não requer remoção completa da vegetação existente, obtendo 
luamb
Nota
acredito que este paragrafo está deslocado
 
16 
 
pouca interferência no fluxo de sementes e propágulos nos remanescentes florestais e, desse 
modo, não interferindo sobre a dinâmica das populações locais. 
Assim, também temos que durante a etapa de instalação do empreendimento, será utilizado 
Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), também conhecidos como DRONES, na fase de 
lançamento de cabos, o que permitirá a execução desse serviço sem a necessidade de abertura 
de faixas de serviços, reduzindo ainda mais as intervenções físicas necessárias à implantação 
do projeto. 
Para o diagnóstico da flora foi elaborado um levantamento a partir de dados primários, com a 
execução de campanha de campo, complementada por dados secundários obtidos em consultas 
a fontes de informações fidedignas, provenientes de instituições de caráter público e privado e 
literatura científica. 
O estudo em questão, não deixa claro a quantidade de vezes que foi realizada as campanhas, 
mas reitera a sua importância para confirmar e refinar as referências obtidas pelos dados 
primários. Logo, subentende-se que existiram algumas campanhas, pois para o levantamento 
dos dados primários ocorreu uma campanha de campo no período de 25 de setembro a 12 de 
outubro de 2017. 
Assim, foram usados 18 dias para o levantamento, tendo como objetivo a instalação e 
mensuração das unidades amostrais e também a execução do levantamento florístico e 
fitossociológico para a caracterização dos ecossistemas e tipologias vegetais. Porém, o EIA não 
deixa claro a quantidade de profissionais envolvidos nos estudos de florísticos. 
O mapeamento e caracterização da Área de Estudo considerada especificamente para o 
diagnóstico da flora e das paisagens, foram feitos inicialmente a partir das tipologias vegetais 
previstas no Mapa de Vegetação do Brasil publicado pelo Instituto Brasileiro de Estatística e 
Geografia (IBGE) no ano de 2004, na escala 1:5.000.000. Esses dados secundários foram 
refinados por meio da análise dos levantamentos de campo complementadas pela utilização do 
software Google Earth. 
Meio antrópico 
Para o meio antrópico, o diagnóstico se baseia em dados primários (Área de Influência Indireta) 
e dados secundários (Área de Influência Direta e Área Diretamente Afetadas). Para os dados 
secundários, procedeu-se a um levantamento bibliográfico na base de dados das bibliotecas 
luambNota
é o contrário...
 
17 
 
acadêmicas de São Paulo e também foram consultados sítios de internet sobre a 9ª. Região 
Administrativa do Estado de São Paulo, com sede em Araçatuba. Além da consulta em 
bibliografia, foi feito um levantamento de dados secundários nas bases de dados dos órgãos 
oficiais de estatística e gestão de informações sociais atinentes aos quesitos demandados nos 
Termos de Referência. 
Já para a caracterização em campo das informações socioeconômicas locais foram utilizados 
instrumentos de coleta de dados, aplicados de maneira amostral nas localidades da AID. Dessa 
forma, realizou-se cadastro junto aos moradores da AID com informações sobre dados sociais 
(composição etária, sexual e escolaridade), econômicos (emprego e renda, produção 
agropecuária dos estabelecimentos, utilização de mão-de-obra familiar e não familiar), de 
infraestrutura (equipamentos e infraestrutura em transporte, educação, saúde, lazer e 
sociabilidade) e organização política (associações, sindicatos, cooperativas etc.). 
Porém, podemos afirmar que essa caracterização não abrange as comunidades localizadas ao 
longo das vias de acesso, às quais foram excluídas no diagnóstico, mesmo que o estudo não 
deixe claro. Outro ponto que o estudo também não deixa claro é a presença de algum potencial 
arqueológico, mas em uma parte do estudo ele deixa claro que o corredor formado pela Área 
de Influência Direta do empreendimento não interfere sobre os sítios arqueológicos. 
Quanto à presença de elementos do patrimônio cultural, o EIA destaca a presença de arenitos 
da Formação Vale do Rio do Peixe com alto potencial fossilífero. Tendo em vista que a 
Constituição Brasileira define fósseis como bens da União e patrimônio cultural brasileiro, 
buscou-se o levantamento de ocorrência fossilífera nas áreas de influência do empreendimento 
por meio de consulta a base de ocorrências fossilíferas do Serviço Geológico do Brasil 
(CPRM), disponibilizado pelo Sistema de Informação Geográfica online desta instituição 
(GEOSGB). Porém, não foram identificados vestígios fósseis, ou mesmo encofósseis, nos 
domínios das áreas de influência do empreendimento durante os trabalhos de campo. Já sobre 
patrimônio imaterial não há nenhuma menção. 
 
5.2. ANÁLISE DE IMPACTOS 
Foram identificados 23 impactos ambientais efetivos ou potenciais, sendo 8 vinculados ao meio 
físico, 4 ao meio biótico e 11 ao meio socioeconômico, que foram identificados através de lista 
luamb
Nota
Há menção de grupos mais vulnerabilizados? indigenas? quilombolas? ribeirinhos? Se nao, deveriam ter analisado criticamente esse ponto
 
18 
 
de verificação (checklist) associada a matriz de identificação de impactos. A combinação 
desses métodos proporciona uma relação entre as ações geradoras de impacto e as fases do 
empreendimento. 
 
Além disso, também houve o uso da metodologia overlay, que consiste na sobreposição dos 
projetos de engenharia sobre as bases cartográficas. O emprego dessa metodologia visava 
identificar melhor as interferências do empreendimento sobre os sistemas ambientais. 
 
Os impactos foram identificados de acordo com a ação geradora, a fase em que ocorreria e 
também qual componente ambiental seria alterado, devido ao impacto. De maneira análoga, o 
ponto de partida de identificação dos impactos, se deu através das atividades do projeto, 
previamente descritas. Desta maneira, foram identificados impactos nas fases de planejamento, 
implantação e operação, separadamente. Bem como foram distinguidos especificamente cada 
impacto e meio inserido, como por exemplo: instalação e aceleração dos processos 
morfodinâmicos. 
 
Ademais, cada impacto teve sua magnitude apresentada através de classificações e pesos. 
Como por exemplo, a abrangência que cada impacto teria, foi classificada entre local (quando 
ocorrer na ADA), entorno (no limite da provável ADA) e regional (quando ocorrer na área de 
influência indireta). Essas classificações tiveram pesos 1, 3 e 6, respectivamente, sendo maior 
a abrangência do impacto, maior o seu peso. 
 
Quadro 05: Pesos atribuídos à abrangência do impacto 
Abrangência Peso 
Local 1 
Entorno 3 
Regional 6 
Fonte: EIA, 2018. 
 
Outro exemplo é sobre a temporalidade dos impactos, dividida entre curto, médio e longo 
prazo. Os impactos de curto prazo são aqueles desenvolvidos até um ano após o início da ação 
luamb
Nota
seria importante ter colocado quais mapas temáticos foram sobrepostos
 
19 
 
geradora, médio prazo aqueles que se desenvolvem até 3 anos após início da ação geradora e 
os de longo prazo demoram mais de 3 anos para se desenvolverem após início da ação geradora. 
Os critérios de peso são atribuídos de acordo com o tempo que demoram a se desenvolver, 
sendo quanto maior o tempo, menor o peso, visto que quanto mais demorar o desenvolvimento 
do impacto, maior o tempo que será necessário para implementar as medidas mitigadoras. 
 
Quadro 06 - Pesos atribuídos à temporalidade do impacto. 
Temporalidade Peso 
Curto prazo 6 
Médio prazo 3 
Longo prazo 1 
Fonte: EIA, 2018. 
 
Percebeu-se que o estudo destaca os impactos na Área Diretamente Afetada (ADA), separando 
Área de Influência Indireta (AII) e Área de Influência Direta (AID) para cada meio, mas não 
há maiores especificações para o meio socioeconômico, como o destaque para grupos mais 
vulneráveis que podem ser mais afetados que outros. 
“Denomina-se diagnóstico ambiental a descrição das condições ambientais existentes em 
determinada área no momento presente.” (Sánchez, 2006, p. 62). A partir desse diagnóstico foi 
possível identificar fragilidades e pontos importantes que podem ser atingidos de forma direta 
ou indireta pela instalação das linhas de transmissão, pois nessa fase do EIA são reconhecidos 
os aspectos do meio envolvendo físico, biótico e socioeconômico, ou seja, o que a instalação 
pode impactar de forma negativa ou positiva no local e para os seres que ali vivem. O 
diagnóstico contribuiu também para a avaliação da importância dos impactos, porque mesmo 
que todos sejam relevantes, alguns demandam maior preocupação e atenção para serem 
sanados ou mitigados. 
De acordo com os critérios de qualificação da Resolução CONAMA nº 01/86, quando avaliada 
a importância dos impactos da instalação do empreendimento no local foram analisados os 
parâmetros: abrangência, temporalidade, duração, tipo de efeito, forma, magnitude, 
probabilidade de ocorrência, reversibilidade, cumulatividade, sinergismo e mitigabilidade. 
 
20 
 
Dando ênfase à cumulatividade, esta foi identificada de forma qualitativa, onde os impactos 
que apresentaram ser oriundos de duas ou mais atividades foram ditos cumulativos, pois podem 
aumentar a abrangência e também recebiam peso maior do que aqueles não cumulativos – 
oriundos de apenas uma atividade. 
As previsões quantitativas estão relacionadas com as previsões qualitativas, pois elas se 
baseiam na análise de dados numéricos, no EIA consta alteração nos níveis de ruído ambiente 
na fase de implantação através dos níveis de decibéis (dB) pela distância (m) que são medidos 
quantitativamente. 
O EIA em questão utilizou as seguintes metodologias: 
● Uma adaptação à matriz de Leopold; 
● Análises comparativas com base em ponderação de pesos e atributos. 
● Simulações e modelos análogos com mapas temáticos; 
● Sobreposição de mapas (overlay); 
● Experiências, opinião dos profissionais que realizaram o estudo (método ad hoc) . 
O estudo menciona brevemente que buscou-se reduzir o grau de incerteza da previsão de 
impactos, mas não esclarece de que forma foi feito e também não trata sobre as incertezas das 
metodologias utilizadas. 
Segundo o EIA, a avaliação da importância de impactos tomou como referencial os seguintes 
parâmetros: tipo de feito, forma, probabilidade de ocorrência, reversibilidade, cumulatividade, 
sinergismo e mitigação/otimização, teve faixas de classificaçãoque consideraram entre dois ou 
três pesos, e fazendo uma distribuição simétrica, encontrou-se um total de 576 possibilidades, 
com pontuações variando entre 21 (mínimo) e 36 (máximo), através da soma simples dos 
valores encontrados em cada variável. 
No quadro a seguir pode-se compreender melhor como foi separada a classificação da 
importância desses impactos pela metodologia citada anteriormente 
 
Quadro 07 – Classificação da importância dos impactos 
 
21 
 
Classificação da importância Resultado 
Baixa 21 - 26 
Média 27 - 32 
Alta 33 - 36 
Fonte: EIA, 2018. 
 
O processo da escolha do local para instalação do empreendimento foi feito pela avaliação de 
alternativas, procedimento que colaborou para evitar impactos não benéficos. Aqueles 
existentes foram descritos detalhadamente de forma transparente, assim como os benéficos e 
não foram tratados como menos importantes ou omitidos. 
 
5.3. PROGRAMAS DE MITIGAÇÃO, MONITORAMENTO E COMPENSAÇÃO 
O estudo apresenta um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) composto por 13 Programas 
Ambientais, que abrangem as esferas Físicas, Bióticas e Socioeconômicas, a saber: 
● Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; 
● Plano Ambiental para a Construção; 
● Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD); 
● Programa de Controle e Monitoramento de Ruído Ambiente; 
● Programa de Controle e Monitoramento de Processos Morfodinâmicos; 
● Programa de Monitoramento e Resgate Paleontológico; 
● Programa de Afugentamento e Proteção de Fauna; 
● Programa de Monitoramento da Ornitofauna Suscetível a Colisão e Electrocussão; 
● Programa de Comunicação Social; 
● Programa de Educação Ambiental; 
● Programa de Seleção e Contratação de Mão de Obra de Saúde e Segurança de Trabalho; 
luamb
Nota
Senti falta de pontos que deveriam ser abordados nesse item, como Se houve viés na análise, justificativa da escolha das metodologias, apresentação da distribuição social de cada impacto...mas o que foi abordado ficou muito bom
luamb
Nota
Uma das questões mais importantes de analise de EIAs não encontrei, que é "Há pelo menos um programa de gestão para cada impacto significativo ou importante?"
 
22 
 
● Programa de Estabelecimento de Faixa de Servidão Administrativa; 
● Programa de Mitigação da Interferência da População Exógena Contratada. 
O SGA atende à Lei Federal Nº 9.985 de 18 de julho de 2000, e propõe programas para além 
do escopo desta, como os Programas de Comunicação Social, Educação Ambiental e Seleção 
e Contratação de Mão de Obra de Saúde e Segurança do Trabalho. No entanto, os recursos que 
serão destinados ao SGA não são definidos no estudo. 
Os programas são detalhados a partir de justificativas e objetivos, componente ambiental, 
escopo, abrangência, metas e indicadores. Por exemplo, os componentes ambientais são: solos, 
recursos hídricos superficiais e subterrâneos, ar, substrato rochoso, fauna, flora, economia, 
cultura, uso e ocupação do solo, infraestrutura, dentre diversos outros. 
No entanto, em alguns casos, como no PRAD, cronogramas específicos com as ações práticas 
que devem ser realizadas para o cumprimento dos objetivos descritos não são descritos. 
Na Quadro 08, enquadrou-se o PRAD para avaliação. 
 
Quadro 08 - Avaliação do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas 
Tópico Análise 
Programa de Recuperação de 
Áreas Degradadas (PRAD) 
Denominação autoexplicativa 
Associação a impactos 
relevantes 
Sim 
Objetivos Existe coerência entre objetivos e denominação. Os 
objetivos são claros, explícitos e detalhados 
Estrutura: ações que o 
compõem o programa 
Não existe um cronograma detalhado sobre os 
processos para atingir os objetivos (IN CETESB N.º 
04/11) 
 
23 
 
Indicadores 4 
Duração e cronograma Período de instalação das LTs e subestação 
Responsabilidades Incompleto 
Fonte: autores. 
No Quadro 09, enquadrou-se o Programa de Seleção e Contratação de Mão de Obra, de 
Saúde e Segurança no Trabalho. 
Quadro 09 - Avaliação do Programa de Seleção e Contratação de Mão de Obra, de Saúde e 
Segurança no Trabalho 
Tópico Análise 
Programa de Seleção e 
Contratação de Mão de Obra, 
de Saúde e Segurança no 
Trabalho 
Denominação autoexplicativa 
Associação a impactos 
relevantes 
Sim 
Objetivos Existe certa coerência entre objetivos e 
denominação. Porém, não em sua totalidade. O 
trecho sobre desmobilização ficou dúbio 
Estrutura: ações que o 
compõem o programa 
Não existe um cronograma detalhado sobre os 
processos para atingir os objetivos. 
Indicadores 11 
Duração e cronograma A ser apresentado 
Responsabilidades 1 Coordenador Administrativo e 1 Analista de 
Recursos Humanos 
luamb
Nota
somente quantificou?
luamb
Nota
compativel com os objetivos? quais ações?
luamb
Nota
que parte?
luamb
Nota
somente quantificou?
luamb
Nota
não disse nem em que fases do empreendimento vai ser executado?
luamb
Nota
incompleto no que deveria constar
 
24 
 
Fonte: autores. 
 
6. RECOMENDAÇÕES 
Pode-se perceber, ao longo da leitura do documento, que a equipe técnica fez diversas menções 
às legislações pertinentes, entretanto havia pouco conteúdo sobre a aquisição das licenças 
estudadas ao longo do curso. Portanto, recomenda-se que haja uma maior especificação, seja 
em um tópico maior ou um capítulo do EIA, para o licenciamento ambiental. 
 
7. CONCLUSÃO 
Acerca do trabalho feito, a metodologia overlay foi a principal novidade no que diz respeito ao 
conteúdo abordado em toda disciplina, mesmo porque diversas alternativas e outros métodos 
de identificação de impactos são bem conhecidos e muito usados. Estes casos foram vistos em 
sala de aula e, portanto, facilmente analisados, todavia ver novos exemplos contribui bastante 
para o aprendizado. É importante pontuar que a desorganização do documento disponibilizado 
mostrou-se uma dificuldade para realização e estudo do presente trabalho. 
Apesar de sentir um pouco de dificuldade em relação a organização do EIA e quanto a ordem 
dos tópicos, pode-se concluir que o diagnóstico preliminar do estudo condiz com tudo que foi 
visto ao longo das aulas, principalmente referente ao levantamento das características da 
região, as áreas de influência do projeto, as alternativas locacionais, os programas de os 
corredores principais e mostrando todos os impactos que podem transcender ao espaço 
territorial dos municípios e entornos onde fica localizado o empreendimento. 
Ficou claro que, além de requerer atenção aos detalhes, um EIA/RIMA tem uma importância 
muito expressiva para a região de locação do empreendimento, uma vez que é ali onde os 
impactos imediatos e futuros serão sentidos. Logo, é de suma importância que o estudo seja 
bem elaborado, com o máximo de informações possíveis para evitar ambiguidades. Por outro 
lado, fica claro, também, a importância que os responsáveis pelo parecer exercem no processo, 
pois são eles os responsáveis por dar o aval no estudo e, portanto, prosseguimento no processo 
de licenciamento. 
luamb
Nota
Esse tópico não ficou coerente com o que foi destacado ao longo do texto de trabalho
luamb
Nota
Não trouxeram uma conclusão sobre o rigor metodológico ao longo do EIA e nem a confiabilidade dos dados, o que é muito importante de estar na conclusão.
 
25 
 
REFERÊNCIAS 
AMBIENTE, Ambientare Soluções Em Meio. Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de 
Impacto Ambiental da SE Alta Paulista 440/138 kV e seccionamento da LT 440 kV 
Taquaruçu – Marechal, Rondon e LT 138 kV Flórida Paulista - Presidente Prudente. 
Ambientare Soluções em Meio Ambiente, São Paulo, 2018. 1 volume. 
 
BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. Constituição (2000). Lei nº 9985, de 18 de 
julho de 2000. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2000/lei-9985-18-
julho-2000-359708-normaatualizada-pl.pdf. Acesso em: 20 out. 2021. 
 
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos. 2. ed. São Paulo: 
Oficina de Textos, 2013.https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2000/lei-9985-18-julho-2000-359708-normaatualizada-pl.pdf
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2000/lei-9985-18-julho-2000-359708-normaatualizada-pl.pdf

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