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Plexo Braquial - resumo

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UNIFIP - Fisioterapia - P2 | 2022.2 
 Acadêmica: Débora Bezerra 
 
1 
 
 - Plexo Braquial – 
 
- Inervação de MMSS: ombro, braço, antebraço e mão; 
- Inclui as partes: sensitiva, motora e autônoma; 
- Formado pela união dos ramos dos quatro nervos espinhais 
cervicais inferiores: C5 até C8 + do primeiro torácico: T1; 
Localização 
- Lateral à coluna cervical e situado entre os mm. escalenos 
anterior e médio, posterior e lateralmente ao m. 
esternocleidomastóideo; 
- O plexo passa posteriormente à clavícula e acompanha a 
artéria axilar sob o m. peitoral maior; 
- A união do ramo forma raízes do plexo braquial que estão 
localizadas no trígono posterior do pescoço (região cervical 
lateral); 
Troncos 
- Os ramos posteriores do 5º e 6º nervos cervicais C5 e C6 
formam o TRONCO SUPERIOR; 
- Os ramos anteriores do 7º nervo cervical C7 forma o: 
TRONCO MÉDIO; 
- Os ramos anteriores do 8º nervo cervical e 1º nervo torácico 
C8 e T1 formam o: TRONCO INFERIOR; 
 
 
- À medida que se cruzam a 1ª costela, todos os 3 troncos se 
repartem em divisões anteriores e posteriores do plexo; 
- Ramo anterior: inerva mm. flexores; 
- Ramo posterior: inerva mm. extensores; 
- Dentro da axila, as divisões do plexo braquial vão formar 3 
fascículos: 
- Fascículo Lateral: junção dos troncos anterior 
superiores e médio; 
- Fascículo Medial: parte anterior do tronco inferior; 
- Fascículo Posterior: junção posterior dos 3 troncos; 
Nervos 
1. Nervo Musculocutâneo: C5, C6 e C7 (flexão) 
- Mm. inervados: região anterior do braço (flexores): mm. 
braquial, bíceps braquial e coracobraquial; 
- Lesão: impede flexão; 
 
2. Nervo Axilar: C5 e C6 (abdução) 
- Mm. inervados: deltóide e redondo menor (abdução); 
- Lesão: impede abdução; 
 
3. Nervo Radial: C5, C6, C7, C8 e T1 (extensão) 
- Mm. inervados: 
1. tríceps braquial; 
2. braquiorradial; 
3. extensor radial longo; 
4. extensor curto do carpo; 
5. supinador; 
 
- E todos os mm. da região posterior do antebraço; 
- Lesão: impede extensão; 
- Comum lesionar em fratura do Osso Úmero; 
- Possível lesões: traumas e tumores; 
 
 UNIFIP - Fisioterapia - P2 | 2022.2 
 Acadêmica: Débora Bezerra 
 
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4. Nervo Mediano: C5, C6, C7, C8 e T1 (flexão) 
- Mm. inervados: região anterior do antebraço e região 
tenar da mão 
- Inerva mm. da região anterior do antebraço e curtos do 
polegar, assim como a pele do lado lateral da mão (inerva 
do polegar até a metade do dedo anelar, com exceção 
do dedo mínimo); 
- Lesão: impede flexão; 
- Pega 1 ramo anterior de todos os troncos (superior, 
médio e inferior); 
 
- Síndrome do Túnel do Carpo: ocorre por 
compressão do nervo mediano; 
- A compressão é causada pelo inchaço do tecido 
adjacente ou pelo seu espessamento; 
- Causas: trabalhos manuais com movimentos 
repetitivos (mais recorrente) mas também tem associação 
com alterações hormonais como menopausa e gravidez; 
- Sintomas: dor latente, choque, dormência, 
formigamento e perda da destreza nas mãos; 
- A dor pode irradiar para o braço e até para o ombro; 
- Poupa o dedo mínimo e o dorso da mão; 
- Doença ocupacional; 
 
 
5. Nervo Ulnar: C8 e T1 apenas tronco inferior 
- Mm. inervados: região medial do antebraço, região 
hipotênar da mão e interósseos dorsais e palmares; 
- Perda da sensibilidade da sua região de inervação e a 
deformidade da mão conhecida como “mão em garra”; 
 
 
 
Paralisia Obstétrica 
 
 
- Lesão neuronal nas fibras do plexo braquial; 
- Resultante de dificuldades no parto, quando manobras do 
obstetra tracionam a coluna cervical; 
- Ocorre em cerca de 25 a cada 10.000 nascidos. 
 
- Paralisia de Erb: lesão mais frequente acomete o tronco 
superior, que é formado por raízes de C5 a C6, e 
corresponde a 60 % das lesões acometendo os músculos do 
ombro, flexores de cotovelo e supinadores de antebraço. 
 
 
 
 
 UNIFIP - Fisioterapia - P2 | 2022.2 
 Acadêmica: Débora Bezerra 
 
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- Paralisia de Erb estendida: associada a lesão de C7, são 
mais de 20 a 30% das lesões, acomete tronco superior e 
médio; 
 
- Lesão total do plexo braquial: envolvendo raízes de C5 a 
T1, ocorre de 15 a 20 %; paralisia e parestesia do membro 
superior acometido, acomete todos os troncos; 
 
- A paralisia de Klumpke: acomete tronco inferior, é rara 
e envolve C8 e T1; 
 
Avaliação clínica 
- O nível pode ser determinado pelos seguintes movimentos 
básicos: 
 
a) C5 - Abdução do ombro e rotação externa do ombro 
b) C6 - Flexão do cotovelo 
c) C7 - Extensão do cotovelo 
d) C8 - Extensão dos punhos e dos dedos 
e) T1 - Musculatura intrínseca dos dedos 
 
Caso Clínico 
Bebê, 8 meses com Paralisia de Erb (C5 e C6) – tronco 
superior 
- Não consegue realizar: abdução do ombro, rotação externa 
de ombro e flexão de cotovelo; 
Bebê, 8 meses com Paralisia de Erb estendida (C5, C6 e 
C7) – tronco superior e médio 
- Abdução do ombro, rotação externa do ombro, flexão e 
extensão de cotovelo; 
- Conduta terapêutica: recuperar os movimentos;

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