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PLANEJAMENTO FAMILIAR
ALUNOS:
Amanda Ruiz Silva 
Gabriel Ruiz Silva
Rayne Ignacio Cuevas
Everhton Paulo de Freitas Primo
Luana Lima Costa
Rayza Daniella Oliveira Da Motta
Ana Carolina Cachoni
Vanessa maria Gonçalves de Souza
G12 A
INTRODUÇÃO
O planejamento familiar consiste em um conjunto de ações criadas com o intuito de orientar mulheres e homens quanto a métodos contraceptivos, prevenção de gravidez não desejada e direito de escolha de ter filhos ou não. Para casais que desejam ser pais, o planejamento familiar orienta sobre a importância da organização antes da chegada dos filhos.
POPULAÇÃO DE ADOLESCENTES E JOVENS
Em 1989, foi lançado o programa de saúde do adolescente na perspectiva da atenção integral, objetivando tanto aspectos de promoção quanto de prevenção e alinhando a definição de sexualidade com a concepção atual e na perspectiva dos direitos humanos, transcendendo sua base biológica (sexo). Nas décadas seguintes, os documentos que se seguiram enfocaram promoção da sexualidade do adolescente, respondendo a dimensão do autoconhecimento, gravidez, maternidades e as diferentes formas de abusos, exploração e as violências sexuais, etc. 
Na equipe multidisciplinar da APS, as questões relacionadas aos direitos sexuais e reprodutivos — gravidez não planejada, aborto, infertilidade, planejamento reprodutivo e violência — necessitam que desafios sejam superados, uma vez que a compreensão da sexualidade esta marcada por preconceitos e tabus dificultando a superação de barreiras relacionadas a saúde sexual e reprodutiva.
Isso pode ser feito por meio de uma pergunta-chave a ser feita a todas as mulheres em idade reprodutiva (15 a 49 anos de idade) em todos os momentos de contato com o serviço de saúde: “Você gostaria de engravidar no próximo ano?”.
No âmbito da APS, podem ser desenvolvidos:
• Grupos com adolescentes e jovens sobre sexualidade, ISTs e métodos contraceptivos;
• Grupos de casais com dificuldades para engravidar, compartilhando suas historias e os caminhos percorridos no sistema de saúde;
• Grupos para tratar de temas como autonomia e o exercício dos direitos sexuais e reprodutivos, relações consentidas
e violência sexual;
• Grupos e/ou consultas de gestantes para falar sobre desenvolvimento da gravidez, mudanças fisiológicas, tipos de parto, posições durante o parto, direitos das mulheres na gestação e parto, amamentação e cuidados com o RN;
• Grupos e/ou consultas coletivas mãe-bebe para compartilhamento de experiencias, duvidas, avaliação das puérperas e dos bebes, avaliação da amamentação e estado nutricional.
CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTO DE PLANEJAMENTO FAMILIAR:
USG TRANSVAGINAL 
PAPANICOLAU 
EXAMES SOLICITADOS NO PLANEJAMENTO FAMILIAR
HEMOGRAMA
COLESTEROL 
FATOR RH E ABO
GLICEMIA EM JEJUM
VDRL E FRAÇÕES 
HIV
HEPATITE B
HEPATITE C
URINA I 
UROCULTURA
INDICAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO FAMILIAR
BOA ALIMENTAÇÃO 
ATIVIDADE FÍSICA 
CONTROLE DO PESO 
CONTROLE DA PA 
OFERECER MELHOR MÉTODO CONTRACEPTIVO DISPONÍVEL 
EXISTE DOIS TIPOS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR:
COM INTUITO DE CONCEPÇÃO DE GRAVIDEZ
COM INTUITO DE PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ
Caso a resposta seja “não”, identifica-se a necessidade por contracepção e a mulher/casal deve ser direcionada(o) as ações de aconselhamento contraceptivo e disponibilização de métodos contraceptivos.
MÉTODOS CONTRACEPTÍVEIS (MC)
NATURAL:
-COITO INTERROMPIDO 
-TABELINHA
-TEMPERATURA BASAL 
-LACTAÇÃO-AMENORREIA 
-MUCO CERVICAL (BILLINGS
BARREIRA :
-ESPERMICIDA 
-PRESERVATIVO MASCULINO 
-PRESERVATIVO FEMININO 
-DIAFRAGMA + ESPERMICIDA 
-DIU
HORMONAL 
CONTRACEPTIVO ORAL (CO) COMBINADO 
CONTRACEPTIVO INJETÁVEL COMBINADO
 ANEL VAGINAL
ADESIVO TRANSDERMICO
CO COM PROGESTERONA EXCLUSIVO 
CONTRACEPTIVO INJETAVEL COM PROGESTERONA EXCLUSIVO
DEFINITIVOS 
VASECTOMIA 	
LAQUEADURA (LIGADURA TUBÁRIA)
Na laqueadura não é necessário o exame USG transvaginal, somente o Papanicolau em dia já pode encaminhar para fazer o cirurgia.
 
Caso a resposta seja “sim”, a mulher/casal deve ser direcionada(o) as ações de cuidado Pré-concepcional. Caso a mulher/ casal não saiba(m) responder ou não tenha(m) certeza do que querem, deve haver uma conversa franca sobre o que esperam em relação a sua reprodução num período futuro mais curto ou devem ser direcionados para um cuidado que mescle ações de contracepção com ações de cuidado Pré-concepcional.
Dessa forma, será possível integrar as ações de planejamento reprodutivo com as de preparo para engravidar.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Educar para saúde significa principalmente esclarecer sobre anatomia do aparelho reprodutor feminino, resposta sexual humana (feminina e masculina), desmistificando crenças e tabus que interferem no exercício da sexualidade, auxiliando as mulheres no seu autoconhecimento e autocuidado, com vistas a resgatar seu potencial sexual e, consequentemente, seu potencial de saúde.
INTUITO DE CONCEPÇÃO DE GRAVIDEZ
Na preparação para vinda do bebê, o médico deve conhecer a saúde do casal, solicitar exames, recomendar estilo de vida saudável, prescrever medicamentos e uso de suplementos a fim de que aconteça uma gestação tranquila sem complicações.
No Brasil, temos alto índice de morbimortalidade materna e neonatal decorrente de gestações não planejadas e abortos ilegais. Uma das formas de diminuir esses índices e investir na ampliação do acesso aos métodos contraceptivos.
Dessa forma, o ministério da saúde tem ampliado em suas politicas publicas a atuação da equipe. 
FATORES QUE PODEM DIFICULTAR A CONCEPÇÃO
Infertilidade: pode ser definida como a ausência de gravidez em um casal apos um ano ou mais de atividade sexual regular e sem uso de medidas anticonceptivas.
Endocrinopatias: síndrome dos ovários policísticos, desequilíbrios hormonais, hipo ou hipertireoidismo, entre outros;
Fatores sociais: baixa renda familiar, desestruturação familiar, baixa escolaridade, entre outros;
Malformações uterinas;
Diminuição de libido: estresse, causas hormonais, depressão, ansiedade, traumas sexuais, medicamentos, entre outros. 
SAÚDE DOS INDIGENAS 
Na saúde da mulher indígena, muitas vezes ha também o conflito geracional, em que as mais jovens não acreditam tanto na forma de cura / tratamento indígena, mas tem vergonha de serem atendidas por médicos brancos, ficando sem atendimento de nenhuma das formas. 
Também temos as mais velhas que não aderem ao tratamento ocidental e se recusam a passar as praticas tradicionais as mais jovens que recorrem a medicina. De todas as formas, essas mulheres acabam ficando desassistidas, ocasionando o aumento de mortalidade materno-fetal e mulheres em idade fértil.
CONCLUSÃO

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