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NBR 12215-1_Projeto de Adutora de Água

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edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
26 páginas
12215-1
Primeira
08.11.2017
Projeto de adutora de água 
Parte 1: Conduto forçado
Project guidelines for water mains 
Part 1: Pressure lines
93.025 07258-4
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
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Fax: + 55 21 3974-2346
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Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3	 Termos	e	definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................6
4.1 Desenvolvimento do projeto .............................................................................................6
4.1.1 Elementos necessários para o desenvolvimento do projeto .........................................6
4.1.2 Atividades necessárias ao desenvolvimento do projeto ...............................................6
4.2 Elementos que devem compor o projeto .........................................................................7
5	 Requisitos	específicos	 .....................................................................................................8
5.1 Vazão para dimensionamento ...........................................................................................8
5.2 Sistema adutor existente ...................................................................................................9
5.3 Caminhamento da adutora ................................................................................................9
5.4	 Elementos	topográficos,	geotécnicos,	geológicos	e	arqueológicos	para	o	traçado	
da adutora .........................................................................................................................10
5.5 Dimensionamento e desenvolvimento do projeto da adutora .................................... 11
5.5.1 Velocidade mínima ..........................................................................................................11
5.5.2 Velocidade máxima ..........................................................................................................11
5.5.3 Velocidade crítica de arraste de ar ................................................................................ 11
5.5.4 Dimensionamento ............................................................................................................11
5.5.5 Desenvolvimento do projeto ...........................................................................................12
5.6 Estudo da adutora contemplando diversas alternativas de materiais para a 
tubulação ..........................................................................................................................13
5.7 Pressão de serviço ..........................................................................................................13
5.8	 Metodologia	para	análise	dos	transitórios	hidráulicos	 ...............................................14
5.9	 Análise	e	elaboração	de	estudo	dos	transitórios	hidráulicos .....................................18
5.10	 Componentes	e	equipamentos	acessórios ...................................................................20
5.10.1 Válvula de bloqueio .........................................................................................................20
5.10.2 Válvula de descarga .........................................................................................................20
5.10.3 Dispositivo para expulsão e/ou admissão de ar ...........................................................21
5.10.4 Medidores ou controladores de pressão ......................................................................22
5.10.5 Medidores ou controladores de vazão ...........................................................................22
5.10.6 Dispositivo para inserção de equipamento para monitoramento e controle ............22
5.10.7 Válvula de retenção ao longo da tubulação .................................................................22
5.10.8	 Dispositivo	para	limpeza	periódica	da	tubulação	 ........................................................23
5.11 Travessia ...........................................................................................................................23
5.12 Ancoragem ........................................................................................................................23
5.13 Requisitos mecânicos .....................................................................................................23
5.14	 Disposições	construtivas	 ...............................................................................................24
5.15	 Especificações	técnicas ..................................................................................................25
5.15.1	 Especificações	técnicas	dos	serviços	e	materiais .......................................................25
iii
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Sumário Página
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5.15.2	 Especificação	técnica	dos	componentes	e	equipamentos	acessórios ......................25
5.16 Orçamento ........................................................................................................................25
5.17 Plano de implantação e execução da obra ....................................................................25
5.17.1 Etapas de implantação ....................................................................................................25
5.17.2 Plano de execução da obra .............................................................................................26
5.18 Outros requisitos .............................................................................................................26
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é deresponsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes 
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para 
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 12215-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-177), pela 
Comissão de Estudo de Projetos para Sistemas de Saneamento (CE-177:001.001). O Projeto circulou 
em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 14.07.2017 a 11.09.2017.
Esta parte da ABNT NBR 12215 e a ABNT NBR 12215-2 cancelam e substituem a 
ABNT NBR 12215:1991.
A ABNT NBR 12215, sob o título geral “Projeto de adutora de água”, tem previsão de conter as 
seguintes partes:
 — Parte 1: Conduto forçado;
 — Parte 2: Canal livre.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: 
Scope
This Standard establishes the requirements applicable for designing pressurized water pipeline on a 
water supply system.
v
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Projeto de adutora de água 
Parte 1: Conduto forçado
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos aplicáveis à elaboração de projeto de adutora em conduto forçado 
para sistema de abastecimento de água.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 12113, Projeto de captação de água de superfície para abastecimento público –
Procedimento
ABNT NBR 12211, Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água –
Procedimento
ABNT NBR 12214, Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público –
Procedimento
ABNT NBR 12218, Projeto de sistema de rede de distribuição de água para abastecimento público – 
Procedimento
3 Termos	e	definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
3.1 
adutora
tubulação destinada a transportar água entre unidades operacionais do sistema, pode funcionar por 
gravidade, recalque ou ambos, com ou sem derivação para mais de uma unidade operacional
NOTA A tubulação da derivação pode ser designada de subadutora.
3.2 
cavitação
vaporização parcial ou completa da água que ocorre em um líquido confinado, resultante de ocorrência 
de pressões abaixo da sua pressão de vapor 
3.3 
cavitação em tubulação
vaporização parcial ou completa que ocorre em um líquido em determinada seção transversal da 
tubulação, resultante de ocorrência de pressões abaixo da sua pressão de vapor. No caso de vapori-
zação completa, ocorre a ruptura da coluna líquida formando um bolsão de vapor de água separando 
dois trechos de fluido em estado líquido
ABNT NBR 12215-1:2017NORMA BRASILEIRA
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3.4 
chaminé	de	equilíbrio
estrutura destinada a amortecer as ondas de subpressão e sobrepressão resultantes de um eventual 
regime transitório em uma tubulação, atuando como reservatório intermediário de nível variável em 
consequência do regime transitório atuante
3.5 
coeficiente	de	admissão	do	ar	de	ventosa
fator de proporcionalidade que correlaciona a vazão mássica de entrada de ar por meio de um orifício 
de uma ventosa e da pressão na tubulação no ponto onde a mesma está instalada 
3.6 
coeficiente	de	expulsão	do	ar	de	ventosa
fator de proporcionalidade que correlaciona a vazão mássica de saída de ar por meio de um orifício de 
uma ventosa e da pressão na tubulação no ponto onde a mesma está instalada 
3.7 
comissionamento 
pré-operação do sistema com verificação de atendimento aos parâmetros estabelecidos em projeto
3.8 
comportamento estrutural visco-elástico 
comportamento intermediário entre sólidos elásticos e fluidos viscosos apresentados por materiais 
visco-elásticos (plásticos). Os sólidos elásticos comportam-se de acordo com a lei de Hooke e os 
fluidos viscosos de acordo com a lei da viscosidade de Newton
3.9 
conduto forçado
conduto em que o fluido ocupa totalmente a seção de escoamento, com pressão diferente da 
atmosférica
3.10 
conduto livre
conduto em que o fluido ocupa apenas parte da seção transversal e apresenta superfície livre, sujeita 
a pressão atmosférica
3.11 
curva caraterística da bomba
curva na qual cada valor da altura manométrica corresponde a uma só vazão, indicada pelo fabricante 
do equipamento
3.12 
curva caraterística do sistema
curva que representa os pontos de operação do sistema, correlacionando a capacidade de transporte 
na tubulação com a unidade fornecedora de energia (sistema de bombeamento, reservatório) 
3.13 
data de início do plano
data de início estabelecida como referencial no desenvolvimento do planejamento, estudos ou projetos 
para um sistema
3.14 
data de início de operação
data previamente fixada para início da operação do sistema
2
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3.15 
deformação diametral 
ovalização
diferença entre o diâmetro externo médio e o diâmetro externo mínimo do tubo deformado por com-
pressão diametral
3.16 
deformação diametral relativa
quociente da deformação diametral pelo diâmetro externo médio, expresso como porcentagem
3.17 
diâmetro interno
dimensão correspondente ao diâmetro externo descontados duas vezes a espessura da parede
3.18 
diâmetro externo DE
maior dimensão medida na seção transversal de uma tubulação
3.19 
diâmetro nominal DN
simples número que serve para classificar, em dimensões os elementos de tubulações (tubos, juntas, 
conexões e acessórios)
NOTA O diâmetro nominal não é objeto de medição, nem de utilização para fins de cálculos.
3.20 
efeito Venturi
efeito que ocorre em um sistema fechado quando há uma diminuição da seção, diminuindo a pressão 
e aumentando a velocidade de um fluido
3.21 
máquina hidráulica
mecanismo que fornece, retira ou altera a energia de um líquido em escoamento
3.22 
momento	polar	de	inércia	
resultado obtido a partir do produto do valor de uma massa que está girando em torno de um eixo pelo 
quadrado da distância em relação a este eixo
3.23 
orifício automático de ventosa
oríficiopelo qual o ar é expelido durante o funcionamento da adutora em regime permanente
3.24 
orifício	cinético	de	ventosa
oríficio por meio do qual o ar é:
 a) admitido durante a drenagem da tubulação, ou no caso da passagem da onda de subpressão, 
durante a ocorrência de eventuais transitórios hidráulicos;
 b) expelido durante o enchimento da tubulação, ou no caso da eliminação de bolsões de vapor 
de água que eventualmente se formaram devido à ruptura da coluna líquida, durante a ocorrência 
de transitórios hidráulicos.
3
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3.25 
oscilação de massa
escoamento transitório oscilatório com deslocamento do fluido ao longo da tubulação provocado por 
variações de carga cíclicas entre dois pontos do sistema
3.26 
ponto de trabalho
ponto de interseção das curvas características da bomba e do sistema
3.27 
ponto	de	fechamento	cinético
valor de pressão que define o fechamento do orifício cinético, resultando em uma vazão mássica de 
ar expelida adequada ao sistema, definido pelo fabricante e/ou no projeto
3.28 
pressão admissível
pressão atuante que um componente pode suportar com total segurança, incluído os transitórios 
hidráulicos 
3.29 
pressão	de	pré-carga
pressão inicial necessária para a adequada operação do reservatório hidropneumático
3.30 
pressão de serviço
pressão atuante nos componentes do sistema quando da ocorrência do regime hidráulico permanente
3.31 
pressão de serviço máxima
pressão máxima atuante nos componentes do sistema quando da ocorrência do regime transitório
3.32 
regime permanente 
regime de escoamento no qual a velocidade, a vazão e a pressão não variam com o tempo em um 
determinado trecho da tubulação
3.33 
regime	transitório
regime de escoamento intermediário quando há variação na velocidade, vazão e pressão mudando 
o estado de um regime permanente inicial por outro estado de regime permanente final
3.34 
reservatório	hidropneumático
dispositivo composto de um vaso com ar sob pressão com o objetivo de atenuar as variações de 
pressões (sobrepressões e subpressões) causadas por transitórios hidráulicos
3.35 
tanque de amortecimento unidirecional TAU
dispositivo que tem como função injetar água em um determinado ponto da tubulação durante 
a passagem de uma onda de subpressão, resultante dos transitórios hidráulicos
3.36 
transitório	hidráulico
escoamento não permanente em regime variado que ocorre entre um regime permanente e outro 
4
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3.37 
válvula de alívio de ação direta
dispositivo que serve para aliviar as sobrepressões resultantes do transitório hidráulico
3.38 
válvula de controle 
dispositivo que serve para controlar vazão, pressão, nível
3.39 
velocidade crítica
velocidade dependente da declividade do terreno, que permite a remoção de ar nas tubulações e é 
obtida quando a velocidade média de escoamento é igual ou maior que um certo valor mínimo 
3.40 
ventosa simples 
ventosa automática
dispositivo utilizado para atuar na expulsão do ar acumulado em ponto específico da tubulação em 
regime permanente
3.41 
ventosa de dupla função 
ventosa	cinética
dispositivo utilizado para atuar na expulsão e/ou na admissão de ar acumulado em ponto específico 
da tubulação
3.42 
ventosa de tríplice função 
ventosa de triplo efeito
dispositivo utilizado para atuar na expulsão e/ou na admissão de ar acumulado em ponto específico 
da tubulação e que tem as funções da ventosa automática e da ventosa cinética
3.43 
ventosa de tríplice função 
ventosa de triplo efeito com dispositivo de fechamento lento 
dispositivo utilizado para atuar na expulsão e/ou na admissão de ar acumulado em ponto específico 
da tubulação e que conta com um mecanismo extra que torna suave e gradativo o processo de 
fechamento do orifício cinético, evitando assim altas sobrepressões causadas por um fechamento 
abrupto deste
3.44 
vínculos estruturais
elementos da construção que impedem o giro e/ou o movimento horizontal e vertical de uma estrutura 
3.45 
volante	de	inércia
dispositivo acoplado ao eixo da bomba para aumentar o momento de inércia do conjunto girante 
reduzindo a taxa de variação de rotação do conjunto motor-bomba por ocasião do seu desligamento
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4 Requisitos gerais
4.1 Desenvolvimento do projeto
4.1.1 Elementos necessários para o desenvolvimento do projeto
Os elementos necessários para o desenvolvimento do projeto são os seguintes:
 a) caracterização da adutora - pontos de origem e término da adutora, vazão de dimensionamento, 
caminhamento(s); 
 b) elementos topográficos, disponíveis ou a serem elaborados;
 c) cadastro de unidade(s) operacional(is) relacionada(s) à adutora e de interferências;
 d) informações sócio-ambientais, geotécnicas, geológicas e arqueológicas; (elementos a considerar 
no desenvolvimento do projeto);
 e) dados físicos e operacionais do sistema de abastecimento de água existente;
 f) estudos, planejamentos e projetos existentes correlacionados;
 g) estudo de concepção do sistema de abastecimento, elaborado conforme a ABNT NBR 12211;
 h) planos diretores do sistema de abastecimento de água e demais planos diretores;
 i) plano de urbanização, legislação relativa ao uso e ocupação do solo;
 j) restrição ambiental que interfere na área de influência do projeto; 
 k) plano de saneamento básico;
 l) levantamento planialtimétrico cadastral do caminhamento da adutora com detalhes da vegetação, 
tipo de pavimento, arruamento, obras especiais, indicação das interferências;
 m) requisitos de segurança e medicina do trabalho, conforme legislação e normas vigentes;
 n) legislações pertinentes vigentes;
 o) critérios, procedimentos e diretrizes (da operadora/da contratante) do sistema de abastecimento 
de água.
4.1.2 Atividades necessárias ao desenvolvimento do projeto
As atividades necessárias ao desenvolvimento do projeto são as seguintes:
 a) analisar as instalações do sistema adutor existente, objetivando seu aproveitamento, quando for 
o caso;
 b) definir o caminhamento da adutora;
 c) avaliar e considerar na solução técnica a restrição ambiental incidente, quando existir;
 d) detalhar o caminhamento da adutora; 
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 e) complementar os levantamentos topográficos, as interferências, os estudos geológicos, geotéc-
nicos e arqueológicos;
 f) definir a vazão para o dimensionamento;
 g) validar o estudo de concepção e/ou realizar estudo técnico, econômico, social, financeiro 
e ambiental da adutora e/ou do sistema adutor; 
 h) definir os tipos de materiais adequados;
 i) dimensionar hidráulica e estruturalmente o sistema adutor;
 j) realizar estudo de transitórios hidráulicos,verificações sobre possíveis oscilações ressonantes 
e cálculo de flexibilidade, onde aplicável;
 k) dimensionar dispositivos de proteção hidráulica da adutora e/ou definir procedimentos, para as 
operações de enchimentos e esvaziamentos;
 l) avaliar os tempos de fechamento e abertura de válvulas;
 m) avaliar a resistência mecânica das partes componentes do sistema adutor às ações internas 
e externas atuantes;
 n) avaliar a proteção das partes componentes do sistema adutor às ações de processo corrosivo, 
agressividade do meio à tubulação, de deterioração mecânica e de ataque químico, quando 
necessário;
 o) detalhar as etapas de implantação;
 p) detalhar a interdependência das atividades e o plano de execução das obras. Otimizar o tempo 
de paralisação do sistema, quando necessário;
 q) prever a implantação de dispositivos que permitam os procedimentos de limpeza e desinfecção 
da adutora, quando necessário;
 r) compatibilizar o projeto da adutora com os demais projetos complementares (estruturais, elétricos, 
eletromecânicos, automação etc);
 s) definir a localização e o dimensionamento dos componentes e equipamentos acessórios (hidrante, 
eliminação/admissão de ar, registro de manobra, descarga, sistema de proteção aos transitórios 
hidráulicos), conforme critérios do responsável pelo sistema de abastecimento de água, na falta 
de norma específica;
 t) buscar a equalização dos diferentes materiais aplicados para que o resultado destes correspondam 
à melhor solução técnico-econômica com tempo de vida útil compatível com o requerido no estudo 
e/ou projeto;
 u) verificar a integridade estrutural da tubulação para os requisitos de instalações aéreas e enterradas.
4.2 Elementos que devem compor o projeto
4.2.1 Memorial descritivo e justificativo, contendo os estudos, cálculos realizados, simulações 
hidráulicas.
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4.2.2 Os resultados das simulações hidráulicas devem apresentar as características operacionais 
de todas as unidades necessárias do sistema adutor (tubulação, elevatória/booster, proteção aos 
transitórios hidráulicos, condição de operação com vazão máxima e mínima, enchimento, esvaziamento, 
eventuais manobras a serem consideradas);
4.2.3 Peças gráficas do projeto, em escalas adequadas, atendendo às normas técnicas em vigência 
e às recomendações e padronizações (da operadora/ da contratante), devem apresentar:
4.2.3.1 Os detalhamentos das interferências com outros sistemas e infraestruturas existentes e 
planejadas, as interligações complexas, as travessias, áreas com restrição ambiental. Deve considerar 
a integração da solução hidráulica projetada e a forma executiva destas implementações em campo.
4.2.3.2 Planta e corte do traçado da adutora, dos pontos de descarga, de manobra, de eliminação/
admissão de ar, adutora existente, adutora projetada, curva característica do sistema, e demais 
detalhamentos necessários.
4.2.4 Relação de materiais e equipamentos.
4.2.5 Relação dos serviços.
4.2.6 Especificações técnicas de serviços, materiais e equipamentos.
4.2.7 Orçamento detalhado das obras, conforme etapas definidas à implantação. 
4.2.8 Levantamentos topográfico e planialtimétrico cadastral.
4.2.9 Resultados dos estudos geotécnicos, geológicos, arqueológicos, sócio-ambientais, quando 
necessários.
4.2.10 Resultados dos demais estudos realizados.
4.2.11 Diretrizes operacionais contendo o plano de operação e controle previsto para o sistema adutor, 
detalhamento das vazões máximas e mínimas operacionais, quando aplicável.
5 Requisitos	específicos	
5.1 Vazão para dimensionamento
5.1.1 Atender ao horizonte do estudo ou do projeto que deve ser definido por critério técnico (da 
operadora/ da contratante) responsável pelo sistema de abastecimento de água. 
5.1.2 O índice de perda total (real e aparente) deve ser considerado na vazão, levando em consi-
deração as metas resultantes das ações e planos de controle e redução de perdas (da operadora/ da 
contratante) do sistema de abastecimento e sua evolução no horizonte do estudo ou do projeto.
5.1.3 Deve ser adotada a vazão máxima diária de horizonte do estudo ou do projeto em cada etapa 
definida conforme critério técnico (da operadora/da contratante) responsável pelo sistema de abaste-
cimento de água. 
5.1.4 O coeficiente k1 deve ser obtido a partir dos dados existentes da localidade e, quando da ine-
xistência de histórico, adotar valores explicitados na literatura específica.
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5.1.5 Deve ser verificada a condição operacional para as vazões máximas e mínimas resultantes 
dos estudos de demandas para o horizonte do estudo ou do projeto, o início de operação, a etapa 
intermediária, a operação horo-sazonal relacionada à eficiência energética.
5.2 Sistema adutor existente
5.2.1 Avaliar as instalações do sistema adutor existente e seu ciclo operacional elaborando 
diagnóstico que permita a otimização e a adequação técnica do sistema.
5.2.2 Na elaboração de novos estudos e projetos, as partes com aproveitamento total e/ou parcial 
existentes devem satisfazer aos requisitos desta Norma ou adaptar-se a esta, mediante alterações 
ou complementações, e deve ser analisado o impacto do sistema projetado sobre as instalações 
existentes.
5.3 Caminhamento da adutora
5.3.1 Deve ser realizada análise do caminhamento em localização (planta) e perfil, a fim de verificar 
a correta indicação dos componentes acessórios e as ancoragens nos pontos onde ocorrem esforços 
que possam causar o deslocamento das peças. 
5.3.2 Deve ser verificada a influência do plano de carga e da linha piezométrica para a definição do 
caminhamento da adutora.
5.3.3 O caminhamento da adutora deve ser definido com base em critérios técnicos e econômi-
cos (instalação, operação e manutenção), comparando-se a caminhamentos alternativos, concebidos 
a partir de imagens de satélite, cartas geotécnicas, mapas geológicos e/ou arqueológicos, levanta-
mento planialtimétrico cadastral, inspeções de campo, sondagens necessárias como recurso para 
reconhecimento do terreno, avaliação preliminar de interferências.
5.3.4 O caminhamento da adutora deve procurar sempre o terreno com melhores condições de solo, 
evitando os rochosos, alagadiços e de baixa resistência, áreas com declividade elevada, pavimento 
rígido, e qualquer outro obstáculo que comprometa os trabalhos de sua implantação, operação e 
manutenção.
5.3.5 O caminhamento da adutora deve evitar interferência com:
 a) instalações aeroportuárias, complexos industriais ou aéreas cuja ocupação apresente interesse 
social ou de segurança pública, nas condições impostas pelas autoridades competentes;
 b) vias de tráfego intenso;
 c) estradas de ferro eletrificadas, ou com viabilidade de futura eletrificação, linha de alta-tensão, 
oleoduto, gasoduto. Em caso de cruzamento ou caminhamento ao longo destas interferências, 
reduzir a possibilidade da adutora ser afetada por corrosão eletrolítica;
 d) no caso em que a interferência for inevitável, deve ser realizada consulta aos órgãos reguladores.
5.3.6 A adutora deve ser instalada de preferência em área de domínio público, respeitando legislação 
vigente, não sendo isso possível ou viável, o projeto deve prever a desapropriação da faixa ou a 
instituição de servidão sobre ela. 
5.3.7 Em áreas urbanas, convém que o caminhamentoesteja condicionado ao sistema viário 
existente ou planejado. 
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5.3.8 A largura da faixa que contém a adutora deve permitir os trabalhos de instalação e manutenção.
5.3.9 O projeto deve considerar o eventual trânsito de veículos sobre a faixa da adutora, prevendo-se, 
neste caso, o recobrimento adequado da adutora ou reforço de sua estrutura.
5.3.10 O projeto deve prever e indicar que não é permitido plantio na faixa da adutora. Exceção 
somente com aprovação e autorização da operadora.
5.3.11 O projeto deve prever e indicar que é proibido trafegar veículos pesados, executar edificações, 
queimadas, escavações e usar arados e/ou equipamentos agrícolas na faixa da adutora.
5.3.12 O projeto deve prever sinalização da faixa para identificação de adutora enterrada, de acordo 
com norma própria ou recomendação da operadora/da contratante.
5.4 Elementos	topográficos,	geotécnicos,	geológicos	e	arqueológicos	para	o	traçado	
da adutora
5.4.1 A definição dos levantamentos a serem efetuados deve ser precedida de inspeção de campo 
feita ao longo do caminhamento preliminar da adutora, com objetivo de reduzir ao mínimo necessário 
a extensão de áreas a levantar.
5.4.2 Devem ser coletadas informações existentes nas cartas geotécnicas, mapas geológicos, 
arqueológicos, levantamentos topográficos, e feitas as complementações necessárias, para possibilitar 
o desenvolvimento do projeto da adutora, atendendo aos requisitos desta Norma.
5.4.3 Para o traçado da adutora, os levantamentos topográficos devem ser planialtimétricos cadas-
trais em extensão, detalhamento e precisão, que permitam no mínimo:
 a) mostrar: 
 — os limites de propriedades e benfeitorias existentes, com indicação dos proprietários;
 — os níveis máximos observados em corpos de água superficiais; 
 — os tipos de vegetação, os usos do solo e a exploração do subsolo; 
 — os tipos de pavimento, indicação e mapeamento das interferências superficiais e do subsolo;
 b) justificar:
 — a posição adotada;
 — as obras especiais;
 c) indicar vias de acesso para a implantação, operação e manutenção da adutora.
5.4.4 As sondagens devem ser em número, tipo e profundidade que permitam definir a fundação da 
adutora, definir o nível atual do lençol freático e elaborar o projeto das obras especiais, que permitam 
definir o processo de escavação, o tipo de escoramento necessário a fundação.
5.4.5 As interferências não visíveis devem ser levantadas a partir das informações existentes nos 
projetos e cadastros, pelo acesso ao poço e/ou a caixa de inspeção existente, por meio de levantamento 
topográfico, da realização de furos de sondagem, de prospecção eletromagnética.
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5.5 Dimensionamento e desenvolvimento do projeto da adutora 
5.5.1 Velocidade mínima 
Para adutora de água bruta, deve ser adotada a velocidade mínima de 0,6 m/s e para água tratada de 
0,3 m/s. Exceção pode ser aceita, desde que tecnicamente justificada.
5.5.2 Velocidade máxima
As velocidades máximas de dimensionamento não podem ultrapassar aos 3 m/s na tubulação. 
Exceção pode ser aceita, desde que técnica e economicamente justificada. Considerar na definição 
da velocidade máxima os seguintes fatores: 
 a) perdas de cargas a um limite que proporcione o menor consumo de energia elétrica,
 b) que gere menor desgaste das tubulações, peças e acessórios, 
 c) redução nos ruídos gerados, 
 d) limite nas vibrações e choques que danificam as instalações,
 e) redução dos fenômenos de cavitação e de transitórios hidráulicos,
 f) aos requisitos relacionados ao bom funcionamento do sistema, 
 g) o resultado dos estudos econômicos,
 h) maior eficiência dos equipamentos que operam associados à adutora.
Na determinação da velocidade, atender às orientações da operadora/contratante, relativas à eficiência 
energética.
5.5.3 Velocidade crítica de arraste de ar 
A velocidade crítica de arraste de ar deve ser avaliada em cada trecho da adutora para as vazões de 
projeto.
5.5.4 Dimensionamento
5.5.4.1 Para o dimensionamento hidráulico da tubulação, deve ser considerado, para o horizonte 
de projeto, o coeficiente de Hazen Williams ou equivalente da equação universal e também, o enve-
lhecimento, incrustação e deposição nas paredes da tubulação. Os coeficientes devem ser levantados 
em campo ou, na impossibilidade da realização das avaliações em campo, devem-se adotar valores 
explicitados na teoria dos manuais de hidráulica.
NOTA 1 Recomenda-se estudo diferenciado do coeficiente para água bruta e para água tratada. 
NOTA 2 Para temperatura do fluido muito diferente da temperatura ambiente, recomenda-se a aplicação 
da equação universal, ou aplicar critério definido pela operadora/contratante. 
5.5.4.2 O dimensionamento e a análise do funcionamento global do sistema hidráulico devem ser 
realizados por simulações hidráulicas, que garantam as vazões, pressões e velocidades, e incluam 
o estudo dos requisitos operacionais da adutora projetada, da adutora existente, se houver, e sua 
influência no sistema existente à qual é interligada.
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5.5.4.3 Deve ser estabelecido o período de funcionamento do sistema adutor. Para sistema adutor 
que opera por recalque, deve ser avaliado o período de bombeamento diário, considerado os períodos 
de manutenção, falta de energia elétrica, operação em horário de ponta.
5.5.4.4 Deve ser adotado o diâmetro interno da tubulação no dimensionamento.
5.5.4.5 Devem ser consideradas no cálculo as perdas de carga incidentes no sistema adutor.
5.5.5 Desenvolvimento do projeto
5.5.5.1 Recomenda-se que a adutora seja composta de trechos ascendentes com declividade não 
inferior a 0,2 % e trechos descendentes com declividade não inferior a 0,3 %. 
5.5.5.2 São recomendados os traçados que apresentem trechos ascendentes longos com pequena 
declividade, seguidos de trechos descendentes curtos, com maior declividade.
5.5.5.3 Quando a inclinação do conduto for superior a 25 %, há a necessidade de se utilizar blocos 
de ancoragem para dar estabilidade à tubulação.
5.5.5.4 Adutoras ramificadas devem ter dispositivos para controle da vazão em cada ramo alimentador 
de reservatório, bem como válvulas de fechamento das derivações, para isolamento e manutenção 
de trechos sem paralisar totalmente a adução.
5.5.5.5 No caso de adutora precedida de conduto livre descoberto, deve haver, na entrada do conduto 
forçado, grade e tela com características definidas na ABNT NBR 12213.
5.5.5.6 A adutora composta de trecho em conduto livre seguido por conduto forçado deve conter 
dispositivo que garanta a condição de regime do escoamento, que evite a entrada de ar, utilizando 
estrutura de controle.
5.5.5.7 A adutora composta de trecho de recalque seguido por gravidade deve conter dispositivos 
que garantam a condição de escoamento forçado em qualquer situação, por meio de estrutura 
de controle.
5.5.5.8 O projeto deve estabelecer e detalhar o controle necessário do sistema de proteçãoaos 
transitórios hidráulicos visando a garantir a operação conforme projeto. 
5.5.5.9 O projeto deve estabelecer espessura mínima da parede da tubulação, compatível com cada 
material estudado, que suporte as pressões de serviço e para absorver todos os esforços atuantes, 
incluindo os esforços dos transitórios hidráulicos e os resultantes pela ação do sistema de proteção 
a estes.
5.5.5.10 As válvulas previstas no sistema adutor devem ter seus tempos de abertura e/ou de 
fechamento, de manobra e/ou de controle, dimensionados de forma a gerar o menor transitório 
possível no sistema. Esses tempos devem estar indicados no projeto, nos cálculos e nas diretrizes 
operacionais.
5.5.5.11 Quando necessário, a critério da operadora/contratante, pode ser previsto o estudo de 
flexibilidade, ressonância.
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5.6 Estudo da adutora contemplando diversas alternativas de materiais para a tubulação
5.6.1 Todo material para a tubulação a ser indicado no projeto deve atender à norma técnica 
específica em vigência.
NOTA Exceção à aplicação de tubulação com material em aço desde que o material seja especificado 
conforme as API, ANSI, ASTM ou AWWA. 
5.6.2 O estudo deve contemplar alternativas com aplicação de materiais diferentes para a tubulação 
da adutora, quando possível, e contemplar os vários elementos intervenientes, tais:
 a) aproveitamento e adequação do sistema adutor quando existente na alternativa proposta; 
 b) verificação do dimensionamento pelas condições-limites e/ou críticas de trabalho para cada 
material estudado;
 c) condições e custos no transporte;
 d) escavação, berço – composição e espessura, assentamento, reaterro, compactação; 
 e) redução na resistência mecânica e vida útil, para cada material em estudo;
 f) dimensionamento do conjunto motor-bomba, potência consumida;
 g) quantificação do consumo e custo de energia elétrica;
 h) custo de manutenção, de peças de reposição e de sobressalentes;
 i) ataque químico ao material, avaliação dos requisitos de agressividade do meio e/ou do entorno. 
Quando necessário, prever proteção adequada da tubulação contra o processo corrosivo ou 
o ataque químico;
 j) avaliação da condição mecânica da tubulação e das estruturas, prever proteção aos esforços 
mecânicos, para evitar o colapso para tubulações quando da ocorrência das condições-limites 
de trabalho e dos transitórios hidráulicos, nas envoltórias mínimas e máximas;
 k) verificação dos requistos de instalação e as variações térmicas e/ou de intempéries associadas 
as variações temporais das tensões atuantes nas diversas condições de trabalho, visando manter 
as condições de funcionamento e segurança no sistema; 
 l) avaliação da intercambiabilidade entre os diferentes materiais aplicados na adutora. Quando não 
houver, prever os devidos elementos para a transição; 
 m) avaliar possibilidade da tubulação estar sujeita a vandalismo, incêndio e/ou impacto contra a 
estrutura.
5.7 Pressão de serviço 
5.7.1 Todos os componentes do sistema devem ser avaliados para as pressões atuantes na condição 
mais desfavorável, para os regimes operacionais normal e excepcional, e catastrófico, quando aplicável.
5.7.2 A pressão mínima atuante deve ser igual ou superior a 50 kPa em regime permanente na 
condição da(s) vazão(ões) de estudo e/ou projeto. Pressão mínima adotada inferior a indicada precisa 
ser justificada técnicamente e aprovada pela operadora/contratante.
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5.7.2.1 Recomenda-se que o sistema seja mantido pressurizado, quando operando ou parado, em 
toda a sua extensão.
5.7.2.2 Recomenda-se que as pressões mínimas, devidas aos transitórios hidráulicos atuantes em 
qualquer seção da adutora, sejam maiores que a pressão atmosférica para sistema com água tratada 
e de no máximo – 20 kPa, para sistema com água bruta. 
5.7.2.3 Em adutora de água tratada para tubulação com junta elástica, evitar a ocorrência de pressão 
negativa. 
5.7.2.4 Em adutora de água tratada, nos pontos onde existem dispositivos para admissão e/ou 
expulsão de ar, em área inundável ou sujeita a contaminação da tubulação, não é admitida a pressão 
negativa.
5.7.3 A pressão de serviço máxima nas condições normais ou excepcionais, atuantes em qualquer 
seção da adutora e/ou seus componentes, devem ser iguais ou inferiores às pressões admissíveis 
para as tubulações, conexões, acessórios e equipamentos previstos em toda a instalação do sistema 
adutor.
5.8 Metodologia	para	análise	dos	transitórios	hidráulicos	
5.8.1 A análise dos transitórios hidráulicos deve ser efetuada em diferentes etapas do estudo e/ou 
projeto (estudo de concepção, projeto básico, projeto executivo), compreendendo desde a avaliação 
preliminar até a fase do detalhamento executivo. 
5.8.2 Em todas as etapas do projeto, deve ser efetuada uma avaliação preliminar com análise 
diagnóstica do estudo dos transitórios hidráulicos do sistema adutor desprovido de qualquer dispositivo 
de proteção aos transitórios. Em função dos resultados obtidos nesta análise, cabe ao projetista a 
adoção de duas alternativas:
 — dispensável a instalação de dispositivos de proteção e a análise dos transitórios hidráulicos se 
encerra na fase diagnóstica;
 — necessária a aplicação de dispositivos de proteção aos transitórios hidráulicos para o atendimento 
a 5.7 e/ou quando a redução das pressões transitórias atuantes resulta em relevante economia.
5.8.3 Na etapa de dimensionamento dos dispositivos de controle e proteção, devem ser selecionados 
aqueles que garantam as condições de pressão de serviço indicada nesta Norma, considerando 
viabilidade técnica, operacional e econômica para o sistema.
5.8.4 O estudo dos transitórios hidráulicos deve ser realizado com a aplicação de software específico, 
que atendam aos seguintes itens:
 a) modelagem matemática que se aproxime do modelo físico do sistema hidráulico em estudo e/ou 
projeto;
 b) aplicação de métodos numéricos (das características, métodos das ondas planas, método de 
diferenças finitas, método de elementos finitos) e que resolvam as equações de derivadas parciais 
governantes dos fenômenos transitórios considerando as características físicas da água e da(s) 
tubulação(ões) e dos vínculos estruturais da(s) tubulação(ões) com o meio externo;
 c) apresentação dos resultados contendo as linhas piezométricas em regime permanente e em 
regime transitório com as envoltórias de pressões máximas e mínimas. Os resultados devem 
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compreender as simulações sem e com dispositivos de proteção, mediante gráficos e tabelas que 
representem o comportamento dinâmico dos dispositivos de proteção aos transitórios hidráulicos; 
 d) simulação isolada e/ou simultânea de quantos dispositivos para controle e proteção aos transitórios 
hidráulicos se fizerem necessários, de uma ou mais tubulações em paralelo, onde pertinente, 
conforme a topologia e condições operacionais previstas no estudo e/ou projeto;
 e) contemplem ou quepermitam o estabelecimento das condições de contorno que caracterizem 
adequadamente os dispositivos de proteção de controle do escoamento transitório;
 f) cálculo das condições transitórias decorrentes da separação da coluna líquida com formação de 
cavidades de vapor e os subsequentes picos de sobrepressões advindos da fase de rejuntamento 
da fase líquida associada à cavitação transitória.
5.8.5 Pode ser exigido pela operadora/contratante que se apresente a validação do software a ser 
aplicado por pelo menos uma das formas indicadas a seguir:
 — artigos de fontes confiáveis relacionados;
 — descrição do método e comparação com outro método reconhecidamente aceito, que não o 
próprio; 
 — o programa de validação com resultado de testes em campo;
 — documento comprovando qualidade do produto (atualizações, soluções de inconsistências/ 
implementações); 
5.8.6 Qualquer solução técnica e/ou dispositivo adotado para a proteção dos transitórios hidráulicos 
deve apresentar justificativa técnica ou aproximações que garantam o entendimento dos efeitos deste 
dispositivo em todo o sistema. Demonstrar nos relatórios o respaldo técnico para a solução técnica , as 
considerações adotadas, as condições de contorno e iniciais adotadas para a solução das equações 
diferenciais e a justificativa para a adoção destas. 
5.8.7 Para a(s) adutora(s) composta(s) por tubulação(ões) com comportamento estrutural visco-
elástico recomenda-se o emprego de dispositivos de proteção aos transitórios hidráulicos que 
propiciem escoamento transitório do tipo oscilação de massa.
5.8.8 Na análise e aplicação dos dispositivos de controle e proteção contra os efeitos indesejáveis 
dos transitórios hidráulicos, a seguir indicados, são informações mínimas necessárias aos estudos 
e devem ser consideradas nas simulações quando da aplicação do modelo numérico e software 
descritos em 5.8.4. 
5.8.8.1 Conjunto motor-bomba
Para o conjunto motor-bomba, as informações mínimas necessárias aos estudos e que devem ser 
consideradas nas simulações são: modelo e tipo de bomba, curva característica da bomba adotada, 
curva característica do sistema, vazão, altura manométrica, rendimento do ponto de trabalho em regime 
permanente, momento polar de inércia do conjunto motor bomba (preferencialmente obter dados dos 
fabricantes), velocidade angular de rotação e potência nominal do motor. Se a análise possibilitar a 
operação da bomba em quadrantes fora da faixa normal da máquina hidráulica, explicitar as curvas 
características de carga e torque adotadas nos quatro quadrantes. Caso o projetista não disponha dos 
valores dos momentos polares de inércia dos fabricantes, explicitar como foram estimados os valores 
empregados nas simulações.
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5.8.8.2 Válvula de controle
Para a válvula de controle, as informações mínimas necessárias aos estudos e que devem ser consi-
deradas nas simulações são: tipo (borboleta, gaveta, esfera, globo etc), diâmetro, classe de pressão, 
curvas características empregadas (coeficientes de perda de carga e de vazão versus grau de aber-
tura) e as leis de abertura e de fechamento. 
5.8.8.3 Válvula de retenção
Para a válvula de retenção, as informações mínimas necessárias aos estudos e que devem ser consi-
deradas nas simulações são: tipo, diâmetro, classe de pressão, coeficiente de perda de carga e tempo 
de resposta. 
5.8.8.4 Válvula de alívio
Para a válvula de alívio, as informações mínimas necessárias aos estudos e que devem ser consideradas 
nas simulações são: tipo, diâmetro, classe de pressão, curvas características empregadas (coeficientes 
de perda de carga e de vazão versus grau de abertura), pressão de abertura e de fechamento e tempo 
de permanência da válvula aberta.
5.8.8.5 Reservatório	Hidropneumático	–	RHO	
Para o reservatório hidropneumático, as informações mínimas necessárias aos estudos e que devem 
ser consideradas nas simulações são: tipo de tanque (sem ou com membrana), posição de instalação 
(vertical ou horizontal), classe de pressão e de teste hidrostático, volume total do vaso de pressão, 
diâmetro do tanque, volumes iniciais de gás em regime permanente e estático, níveis máximos e 
mínimos transitórios, pressão de pré-carga e coeficiente politrópico adotado. Para o ramal de ligação 
entre o tanque e a adutora, indicar diâmetro, tipo de válvula de bloqueio empregada e os coeficientes 
de perdas localizadas nos dois sentidos do escoamento. Quando empregados ramais de saída e 
de entrada distintos, indicar as características técnicas da válvula de retenção do ramal de saída, 
conforme orientações para o dispositivo - válvula de retenção.
5.8.8.6 Tanque	de	amortecimento	unidirecional	–	TAU	
Para o tanque de amortecimento unidirecional, as informações mínimas necessárias aos estudos e 
que devem ser consideradas nas simulações são: diâmetro do reservatório, níveis de água em regime 
permanente, e máximo e mínimo transitórios, cotas do fundo, do extravasor e do topo. Para o ramal 
de descarga indicar o diâmetro, os coeficientes de perda de cargas localizadas e as características 
técnicas da válvula de retenção consoante às orientações de 5.8.7.3. Para o ramal de alimentação, 
especificar o diâmetro, arranjo e tipo de válvula de controle automático do nível d’água. Em adutoras 
de recalque, se o nível d’água de regime permanente do tanque se situar acima da cota do ponto de 
final de descarga da linha, considerar a simulação dos transitórios hidráulicos adicional com o tanque 
a meia seção, com nível de água igual ao do ponto final da adutora (queda de energia subsequente à 
partida do sistema). 
5.8.8.7 Chaminé	de	equilíbrio
Para a chaminé de equilíbrio, as informações mínimas necessárias aos estudos e que devem ser 
consideradas nas simulações são: diâmetro do reservatório, níveis de água em regime permanente, 
e máximo e mínimo transitórios, cotas do fundo e do topo. Em adutoras de água bruta, considerar 
a sobrelevação do nível d’água em regime permanente decorrente de eventual incremento da 
rugosidade dos tubos ao longo da vida útil do sistema. Para o ramal de ligação entre a chaminé de 
equilíbrio e a adutora, indicar ainda o diâmetro e os coeficientes de perdas localizadas nos dois sentidos 
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do escoamento. Em adutoras de recalque, se o nível d’água de regime permanente da chaminé de 
equilíbrio se situar acima da cota do ponto de final de descarga da linha, considerar a simulação dos 
transitórios hidráulicos adicional com a chaminé de equilíbrio com nível de água igual ao do ponto final 
da adutora (queda de energia subsequente à partida do sistema).
5.8.8.8 Volante	de	Inércia
Para o volante de inércia, as informações mínimas necessárias aos estudos e que devem ser consi-
deradas nas simulações são: momento polar de inércia do conjunto girante e do volante de inércia, 
apresentar o dimensionamento do volante de inércia, considerando a capacidade máxima de torque 
de partida do motor elétrico e a velocidade periférica máxima admissível em função do material pro-
posto para o volante de inércia. 
5.8.8.9 Ventosa 
5.8.8.9.1 Somente são admitidos como dispositivos de proteção aos transitórios hidráulicos os 
dispositivos que atenderem aos seguintes requisitos:
 a) fechamento lento do obturador do orifício principal somente sob ação do empuxo daágua, sem 
choques nem resposta prematura sob efeito Venturi;
 b) por construção, apresentar resposta imediata do obturador do orifício principal da válvula sob 
ação da pressão subatmosférica transitória;
 c) garantia da manutenção da pressão mínima atmosférica na seção de instalação da adutora em 
qualquer condição operacional;
 d) diâmetro de orifício e áreas de passagem seccionais com área efetiva para atender às vazões 
calculadas no estudo e/ou projeto para a admissão e/ou a eliminação do ar e ter área efetiva do 
flange da válvula igual ou maior que orifício da ventosa.
5.8.8.9.2 Ventosa simples ou automática
Para a ventosa simples ou automática, as informações mínimas necessárias aos estudos e que devem 
ser consideradas nas simulações são: quantidade, localização, dimensionamento, diâmetro do orífício 
automático. 
5.8.8.9.3 Ventosa	de	dupla	função	ou	cinética	e	ventosa	de	tríplice	função	ou	de	triplo	efeito	
Para a ventosa de dupla função ou cinética de tríplice função ou de triplo efeito, as informações 
mínimas necessárias aos estudos e que devem ser consideradas nas simulações são: tipo, diâmetro 
nominal, classe de pressão, diâmetro efetivo do orifício cinético, e apresentar:
 a) as equações do modelo matemático de fluxo de ar adotado;
 b) a curva de pressão versus vazão mássica de entrada e saída de ar;
 c) os coeficientes de expulsão e de admissão do ar;
 d) justificativa no caso do ponto de fechamento cinético não ser considerado.
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5.8.8.9.4 Ventosa de tríplice função ou de triplo efeito com dispositivo de fechamento lento 
Para a ventosa de tríplice função ou de triplo efeito com dispositivo de fechamento lento, as informações 
mínimas necessárias para os estudos e as simulações, devem atender aos requisitos de 5.8.8.9.1, e 
apresentar:
 a) o diâmetro efetivo do orifício de fechamento lento;
 b) os valores de velocidade ou diferenciais de pressão que causam a mudança na área geométrica 
de passagem de modo a se obter o valor para ajuste do dispositivo e o ponto de fechamento 
cinético.
5.8.8.10 Válvula de bloqueio
Para a válvula de bloqueio, as informações mínimas necessárias aos estudos e que devem ser consi-
deradas nas simulações são: tipo (gaveta, esfera, globo, borboleta etc), diâmetro, classe de pressão, 
curvas características empregadas (coeficientes de perda de carga e de vazão versus grau de aber-
tura) e as leis de abertura e de fechamento. 
5.9 Análise	e	elaboração	de	estudo	dos	transitórios	hidráulicos
5.9.1 Os transitórios hidráulicos devem ser calculados obtendo-se as variáveis de vazão e pressão 
dependentes do tempo (t) e do espaço (x) em cada seção definida no modelo matemático do sistema. 
5.9.2 Deve ser realizada a análise dos transitórios na ocorrência de manobras que interfiram no ciclo 
operacional do sistema, nas condições normais, excepcionais e catastróficas, quando aplicável.
A análise deve ser realizada para as distintas etapas da execução do projeto (estudo técnico preliminar, 
estudo de concepção, projeto básico, projeto executivo, quando aplicável), considerando o estudo 
econômico das alternativas, as soluções técnicas e suas alterações.
5.9.3 Em adutora de recalque a análise e elaboração dos estudos devem contemplar as condições 
normais, excepcionais e/ou catastróficas.
5.9.3.1 Para a análise de estudo de transitórios hidráulicos em adutora de recalque, são consideradas 
condições normais de operação todas as manobras prováveis de ocorrerem várias vezes, durante o 
ciclo de vida do sistema. Nesta condição o(s) sistema(s) de proteção ou de mitigação deve(m) estar 
funcionado corretamente. São exemplos de condição normal de operação:
 a) a parada não programada do(s) conjunto(s) motor- bomba, por interrupção de energia elétrica nas 
diversas configurações operacionais previstas para o sistema;
 b) a partida e parada programada de conjunto(s) motor-bomba;
 c) a existência de válvula de retenção, que fecha instantaneamente sob fluxo reverso;
 d) a existência de válvula de controle que fecha lentamente sob fluxo reverso, operando como 
retenção do fluxo; 
 e) o funcionamento adequado do(s) dispositivo(s) de proteção e controle dos transitórios hidráulicos 
previstos;
 f) a operação do sistema sem a formação de bolsões de ar;
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 g) a admissão e a expulsão controlada de ar;
 h) as manobras adequadas de válvulas, em acordo com as regras operacionais especificadas em 
projeto.
5.9.3.2 Para a análise de estudo de transitórios hidráulicos em adutora de recalque, são consideradas 
condição excepcional de operação quando da ocorrência isolada ou simultânea de eventos, tais: 
 a) falha de um dos dispositivos de proteção a transitórios hidráulicos;
 b) manobras inadequadas de válvulas, em desacordo com as regras operacionais especificadas em 
projeto.
5.9.3.3 Para a análise de estudo de transitórios hidráulicos em adutora de recalque, é considerada 
condição catastrófica de operação quando o(s) sistema(s) de proteção não funciona(m) as condições 
mais desfavoráveis da condição operacional do sistema. E também quando da ocorrência de ruptura 
da tubulação. 
5.9.4 Em adutora de gravidade a análise e elaboração dos estudos devem contemplar as condições 
normais, excepcionais e/ou catastróficas.
5.9.4.1 Para a análise de estudo de transitórios hidráulicos em adutora de gravidade, são consideradas 
condições normais de operação todas as manobras prováveis de ocorrerem várias vezes, durante o 
ciclo de vida do sistema. Nesta condição o(s) sistema(s) de proteção ou de mitigação devem estar 
funcionado corretamente. São exemplos de condição normal de operação:
 a) o funcionamento adequado do(s) dispositivo(s) de proteção e controle dos transitórios hidráulicos 
previstos;
 b) a operação do sistema sem a formação de bolsões de ar;
 c) a admissão e a expulsão controlada de ar; 
 d) as manobras adequadas de válvulas, em acordo com as regras operacionais especificadas em 
projeto.
5.9.4.2 Para a análise de estudo de transitórios hidráulicos em adutora de gravidade, é considerada 
condição excepcional de operação quando da ocorrência isolada ou simultânea de eventos, tais: 
 a) falha de um dos dispositivos de proteção a transitórios hidráulicos; 
 b) manobras inadequadas de válvulas, em desacordo com as regras operacionais especificadas em 
projeto.
5.9.4.3 Para a análise de estudo de transitórios hidráulicos em adutora de gravidade, é considerada 
condição catastrófica de operação quando o(s) sistema(s) de proteção não funciona(m) nas condições 
mais desfavoráveis da condição operacional do sistema. E também quando da ocorrência de ruptura 
da tubulação.
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5.10 Componentes	e	equipamentos	acessórios
5.10.1 Válvula de bloqueio 
A válvula de bloqueio deve ser prevista: 
 a) no início da adutora, e quando necessário, no final;
 b) para permitir a operação em subtrechos conforme necessidade operacional;
 c) nas derivações ao longo da adutora,junto ao ponto de ligação com a(s) unidade(s) operacional(ais) 
e em pontos identificados como necessários.
5.10.1.1 Deve ser avaliada a ocorrência de transitórios hidráulicos decorrentes de abertura ou fecha-
mento da válvula quando a manobra for considerada rápida, e adotar as medidas de proteção.
5.10.1.2 Quando da definição do local de instalação da válvula, deve ser observada a facilidade de 
acesso e de operação desta. Quando a válvula for instalada em caixa de proteção ou em poço de 
visita, o projeto pode prever a opção de acionamento da válvula sem a necessidade de acesso ao seu 
interior.
5.10.2 Válvula de descarga
5.10.2.1 Deve ser prevista válvula de descarga nos pontos baixos ou em pontos estratégicos, com 
indicação em projeto do ponto de lançamento da água da descarga, que deve ser conduzida a um 
local adequado. Para o ponto de lançamento da descarga, deve ser verificada a capacidade hidráulica 
e as exigências legais. Deve ser apresentado projeto de drenagem, do ponto da descarga ao ponto 
final de lançamento.
5.10.2.2 A válvula de descarga deve ser instalada para limpar e esvaziar a tubulação. Para adutora 
de água tratada, devem ser tomados cuidados de forma a não permitir o retorno e a entrada de água 
da descarga para o interior da tubulação. 
5.10.2.3 Quando da definição do local de instalação da válvula, deve ser observada a facilidade 
de acesso e de operação desta. Quando a válvula for instalada em caixa de proteção ou em poço 
de visita, o projeto pode prever a opção de acionamento da válvula sem a necessidade de acesso ao 
seu interior.
5.10.2.4 O dimensionamento da válvula deve verificar a capacidade hidráulica de esvaziamento 
da tubulação abrangida, considerando o perfil, a extensão, o volume do trecho a ser esgotado, 
o volume de ar a ser introduzido para evitar a subpressão e as condições para escoamento da água 
descarregada. Deve-se definir o tempo máximo de escoamento da tubulação ou do sistema adutor 
de forma a atender o tempo de parada operacional definido pela operadora do sistema. 
5.10.2.5 A válvula de descarga deve:
 a) ser dimensionada de modo a propiciar velocidade mínima de arraste, para remover o material 
eventualmente sedimentado;
 b) proporcionar o esvaziamento completo do trecho da adutora, por gravidade, caso não seja 
possível, prever meio adequado para o esvaziamento;
 c) prever a dissipação da energia da água descarregada e o encaminhamento desta a um sistema 
receptor.
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5.10.2.6 Quando necessário, devem ser previstas obras de drenagem superficial ao longo do cami-
nhamento da adutora.
5.10.3 Dispositivo para expulsão e/ou admissão de ar
5.10.3.1 Prever a instalação de dispositivo na adutora para permitir a expulsão e/ou a admissão do 
ar, visando a melhorar a operação da adutora, as operações de enchimento e/ou esvaziamento e os 
efeitos na ocorrência dos transitórios hidráulicos.
5.10.3.2 Prever e verificar a necessidade de instalação de dispositivo que permite a expulsão e/ou a 
admissão de ar em pontos estratégicos da adutora, conforme a seguir:
 — no ponto de alimentação da adutora; 
 — na saída de bombeamento; 
 — na saída de reservatório em tubulação operando por gravidade; 
 — em trecho longo de tubulação sem derivações;
 — em mudanças de declividade;
 — em pontos suscetíveis de acumulação de ar;
 — em pontos altos;
 — a jusante de válvula de bloqueio;
 — em pontos intermediários de entrada de ar quando a linha piezométrica correspondente à 
descarga de um trecho da adutora estiver situada abaixo desta. 
5.10.3.3 O dispositivo deve ser dimensionado considerando a velocidade de esvaziamento e de 
enchimento da tubulação e atender aos requisitos a seguir: 
 — a velocidade da água admitida para a fase de enchimento da tubulação deve ser da ordem 
de 0,3 m/s;
 — permitir a descarga da vazão de ar equivalente/compatível à vazão de enchimento de cada trecho 
da adutora;
 — admitir a vazão de ar equivalente/compatível à vazão máxima de água descarregada pela 
descarga de cada trecho a ser drenado. 
5.10.3.4 Pode ser implantado dispositivo tipo ventosa para atuar na tubulação, a ser indicado conforme 
necessidade específica em cada caso, podendo ser conforme os tipos a seguir:
 — ventosa simples ou automática;
 — ventosa de dupla função ou cinética;
 — ventosa de tríplice função ou de triplo efeito;
 — ventosa de tríplice função ou de triplo efeito com dispositivo de fechamento lento.
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5.10.3.5 Quando da definição do local de instalação do dispositivo deve ser observada a facilidade 
de acesso e de manutenção deste. 
5.10.3.6 Quando o dispositivo for instalado em caixa ou poço de visita, prever dimensões que permitam 
a manutenção de forma adequada, e drenagem da caixa ou poço de visita para proteger a instalação 
do contato com água de saturação do solo ou em local sujeito a inundação ou alto nível do lençol 
freático, não permitindo a entrada de água para o interior da adutora.
5.10.3.7 O dimensionamento, a solução técnica e a instalação adotada para o dispositivo deve sempre 
garantir a entrada e saída do ar na quantidade definida no projeto. 
5.10.3.8 A especificação técnica do dispositivo deve indicar a capacidade de expulsão e admissão 
de ar necessária e detalhar suas características geométricas e hidráulicas. 
5.10.4 Medidores ou controladores de pressão 
5.10.4.1 Na adutora, pode ser instalado medidor ou controlador para monitoramento e controle 
operacional da pressão atuante, atendendo às condições técnicas estabelecidas nesta Norma. 
5.10.4.2 Quando da definição do local de instalação, deve ser observada a facilidade de acesso para 
medição e manutenção, e a segurança e drenagem das instalações. 
5.10.5 Medidores ou controladores de vazão
5.10.5.1 Na adutora, deve ser instalado medidor ou controlador de vazão para monitoramento e 
controle operacional, com indicação local ou com equipamento de telemetria, conforme critério técnico 
do responsável pelo sistema de abastecimento de água.
5.10.5.2 Deve ser prevista a instalação de dispositivo para aferição periódica do medidor ou controlador 
de vazão e avaliação do coeficiente de perda de carga.
5.10.5.3 Quando da definição do local de instalação, deve ser observada a facilidade de acesso para 
medição e manutenção, e a segurança e drenagem das instalações. 
5.10.5.4 No dimensionamento e detalhamento do medidor ou controlador, atender às condições 
hidráulicas do sistema e critério técnico do responsável pelo sistema de abastecimento de água.
5.10.6 Dispositivo para inserção de equipamento para monitoramento e controle
Na adutora, deve(m) ser instalado(s) dispositivo(s) para permitir a inserção de medidor ou controlador 
para monitoramento e controle operacional da pressão atuante, vazão, coeficiente de perda de carga, 
atendendo aos requisitos técnicos estabelecidos nesta Norma e diretrizes/orientações da operadora/
contratante.
5.10.7 Válvula de retenção ao longo da tubulação 
Na adutora, pode(m) ser instalada(s) válvula(s) de retenção em pontos que existem perda de grande 
volume de água quando da ocorrência de um eventual acidente e/ou rompimento da tubulação ou 
em outros pontos estratégicos da adutora, a critério da operadora/contratante. Devem ser avaliadas 
as condições transitórias geradaspela instalação desta válvula e serem atendidos os requisitos 
estabelecidos em 5.8. 
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5.10.8 Dispositivo	para	limpeza	periódica	da	tubulação	
Recomenda-se a instalação de dispositivo(s) para permitir a inserção de equipamento para realizar a 
limpeza periódica e/ou monitoramento da tubulação em adutora de água bruta atendendo às condições 
técnicas estabelecidas nesta Norma e mantendo as condições operacionais da adutora. Na indicação 
deste dispositivo, atender os critérios da operadora/contratante.
5.11 Travessia
5.11.1 O projeto deve conter os detalhes construtivos da travessia, com dimensionamento hidráulico 
e estrutural, atendendo às orientações das entidades envolvidas, existência de normas específicas, 
indicação da cota de enchente. 
5.11.2 Na exigência de túneis ou tubos de proteção, nas travessias subterrâneas de tubulações, avaliar 
a necessidade de espaço livre entre o tubo transportador e o tubo de proteção para manutenção.
5.11.3 Movimentos diferenciais significativos entre a estrutura de apoio e a tubulação devem ser 
verificados, prevendo solução adequada. 
5.11.4 Nos casos onde a tubulação não enterrada estiver sujeita a avarias de qualquer natureza, 
provocadas por agentes reais ou potenciais (vandalismo, incêndio, impacto contra a estrutura), adotar 
solução técnica compatível ao risco. 
5.12 Ancoragem
Deve ser analisado o esforço máximo resultante exercido pela água, na condição operacional mais 
desfavorável, e prevista estrutura para ancoragem capaz de absorver estes esforços, oriundos dos 
pontos de mudança de direção, de alteração de diâmetro, de transição de diferentes materiais apli-
cados, de localização de dispositivos para fechamento e controle da tubulação, das derivações, dos 
esforços resultantes dos transitórios hidráulicos, e demais situações, quando necessário.
5.13 Requisitos mecânicos
5.13.1 O projeto deve definir nas peças gráficas aos requisitos de assentamento da tubulação, indicando 
a constituição do leito de assentamento, a espessura de recobrimento e o grau de compactação 
do solo de reaterro, levando em conta o tipo do material, as cargas atuantes e o tipo de solo. 
5.13.2 Deve ser verificado o limite de deformação diametral, quando for necessário.
5.13.3 No dimensionamento de blocos e estruturas de ancoragem das tubulações, conexões e equi-
pamentos, deve ser adotada a máxima pressão atuante.
5.13.4 Avaliar os requisitos de agressividade do meio e/ou do entorno, se necessário, prever proteção 
adequada da tubulação contra o processo corrosivo ou o ataque químico.
5.13.5 Para tubulações sujeitas a transitórios hidráulicos, avaliar os requisitos mecânicos da tubulação 
e das estruturas para evitar o colapso. 
5.13.6 Devem ser verificados os requisitos de instalação e as variações térmicas e/ou de intempéries 
atuantes, visando manter os requisitos de funcionamento e segurança no sistema. 
5.13.7 Deve ser avaliada a intercambiabilidade entre os diferentes materiais aplicados. Quando não 
houver, prever os devidos elementos para a transição. 
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5.13.8 Quando da execução de câmaras de manobra ou outros elementos que confinem um conjunto 
de peças especiais, prever acessório que facilite a montagem e desmontagem para manutenção.
5.14 Disposições	construtivas	
5.14.1 O projeto deve indicar para a fase de execução das obras a obrigatoriedade no atendimento às 
normas técnicas, as especificações da operadora/contratante e considerar as instruções do fabricante.
5.14.2 O projeto deve contemplar as fases construtivas e indicar solução para as interferências de 
tráfego e transeuntes, método construtivo de travessias, espaços para tráfego ou acesso para manu-
tenção, e demais detalhes necessários à execução da obra, atendendo aos aspectos de segurança. 
5.14.3 O projeto deve prever no orçamento o canteiro de obra com as instalações necessárias e o 
acondicionamento adequado dos materiais. Indicar e apresentar os critérios adotados no orçamento 
para os respectivos itens.
5.14.4 O projeto deve apresentar o detalhamento nos pontos de interferências no caminhamento da 
adutora. 
5.14.5 O projeto pode prever a instalação de sinalização de identificação para tubulações estratégicas, 
em atendimento às especificações da operadora/contratante e à legislação vigente.
5.14.6 O projeto deve prever no orçamento a realização do teste hidrostático, limpeza e desinfecção 
da adutora na finalização e entrega da obra, conforme critério estabelecido pela operadora/contratante. 
5.14.7 O projeto pode prever no orçamento a realização do ensaio de desempenho do sistema de 
transitórios hidráulicos para os ciclos mais importantes e ensaios da dinâmica do sistema com a 
proteção atuando, operação assistida no início da operação da unidade projetada. A indicação destes 
ensaios deve ser conforme critério da operadora/contratante.
5.14.8 O projeto pode prever no orçamento a elaboração de cadastro georreferenciado do sistema 
projetado conforme executado, por meio de relatório/memorial fotográfico/vídeo da implantação da 
adutora, quando necessário, em acordo às exigências da operadora/contratante. 
5.14.9 No projeto, deve ser apresentado o plano de operação do sistema adutor, quando necessário, 
atendendo às diretrizes da operadora/contratante. 
5.14.10 Para efeito de abertura da vala, escoramento, assentamento e reaterro da tubulação, 
o projeto deve utilizar os resultados dos estudos geotécnicos a fim de orientar a execução da obra. 
5.14.11 O projeto deve indicar a localização e disponibilidade do material de empréstimo, 
se necessário, e a destinação final dos entulhos e resíduos da construção civil para local adequado 
e licenciado. Os custos incidentes devem ser considerados no orçamento. 
5.14.12 Nas instalações subaquáticas o projeto deve levar em consideração, além dos esforços 
decorrentes do recobrimento, pressão hidrostática interna e altura da coluna d’água, a adequada 
ancoragem da tubulação no leito subaquático em função do empuxo, da formação de eventuais gases 
internos, correntes aquáticas, ondas de fundo, variações de marés. 
5.14.13 Na instalação de hidrante na adutora, deve ser realizada a pintura de identificação, de acordo 
com a tabela de classificação de hidrantes da ABNT NBR 12218.
5.14.14 Nos casos onde a tubulação estiver sujeita a avarias de qualquer natureza, provocadas por 
agentes reais ou potenciais (vandalismo, incêndio, impacto contra a estrutura), adotar solução técnica 
compatível ao risco. 
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5.14.15 Podem ser previstos dispositivos para introdução e retirada de equipamentos para inspeção 
e limpeza da adutora, conforme critério estabelecido pela operadora/contratante.
5.14.16 O projeto deve prever para o sistema adutor o comissionamento do sistema, incluindo o 
sistema de controle e proteção aos transitórios hidráulicos.
5.15 Especificações	técnicas
As especificações técnicas devem ser detalhadas, claras e objetivas, contendo

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