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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 
 
 André Luis de Sá 
01396199 
Engenharia civil 
 
As instalações hidráulicas desempenham um papel fundamental em nossas vidas 
cotidianas, garantindo o fornecimento seguro e eficiente de água potável para nossas 
residências, bem como a coleta e o tratamento adequado dos efluentes gerados. A água é 
um recurso vital para a sobrevivência humana e o desenvolvimento de sociedades 
modernas, tornando as instalações hidráulicas um elemento crucial da infraestrutura 
urbana. Esses sistemas, muitas vezes, operam de forma invisível, mas são essenciais para 
nossa saúde, bem-estar e qualidade de vida. As instalações hidráulicas de água e esgoto 
são projetadas para atender a uma série de desafios complexos, desde o abastecimento de 
água limpa e segura até o transporte e tratamento adequados de resíduos líquidos. Nessa 
atividade, vamos considerar um vestiário de uma academia com doze chuveiros, 
possuindo, em cada box, um ralo linear. Os ralos descarregam seus efluentes em três 
caixas sifonadas, configurando, portanto, quatro ralos para cada caixa sifonada. os 
fluentes dessas três caixas se unificam em um mesmo ramal de esgoto. A água dos 
chuveiros é fornecida por uma única coluna de distribuição alimentada por um ramal que 
abastece cada chuveiro. 
 
Dimensione cada trecho de tubulação de água e de esgoto dos chuveiros dessa academia 
utilizando os métodos adequados para o caso. utilize as planilhas indicadas e tome como 
referências os croquis apresentados a seguir e as tabelas correspondentes apresentadas 
durante os estudos das unidades da disciplina. Preencha as duas tabelas dispostas a seguir 
a tabela para dimensionamento das tubulações de água e a tabela para dimensionamento 
das tubulações de esgoto. 
 
Dimensionamento dos tubos de água 
 
 
 
Por meio do Método do ábaco luneta, é possível estabelecer uma correlação entre a 
quantidade de água e o conceito de "peso relativo" das peças de utilização. Essa 
abordagem leva em consideração que os pesos das peças estão em relação direta com os 
diâmetros mínimos requeridos para o adequado funcionamento das mesmas. 
 
 
 
Com isso, o “peso relativo” para o chuveiro é 0,4. 
 
Utilizando o ábaco luneta e preenchendo a tabela para dimensionamento das tubulações 
de água, temos: 
 
Trecho 
Entre 
11 e 
12 
Entre 
10 e 
11 
Entre 
9 e 10 
Entre 
8 e 9 
Entre 
7 e 8 
Entre 
6 e 7 
Entre 
5 e 6 
Entre 
4 e 5 
Entre 
3 e 4 
Entre 
2 e 3 
Entre 
1 e 2 
Entre 
col. e 
1 
Equivalência 
de diâmetro 
0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8 3,2 3,6 4,0 4,4 4,8 
Diâmetro da 
tubulação 
(mm) 
20 20 25 25 25 25 25 32 32 32 32 32 
 
 
Dimensionamento dos tubos de esgoto 
 
 
 
A Norma Brasileira NBR 8160/99 estabelece a definição dos ramais de descarga como 
sendo os tubos responsáveis por receber diretamente os efluentes provenientes de 
aparelhos sanitários. Com isso, é importante ressaltar que cada chuveiro de uso coletivo 
contribui com uma carga de 4 UHC e, consequentemente, requer um diâmetro nominal 
mínimo do ramal de descarga (DN) de 40 mm. 
Adicionalmente, essa norma também define o ramal de esgoto como a tubulação primária 
que recebe os efluentes dos ramais de descarga, seja diretamente ou a partir de um 
desconector, como uma caixa sifonada. O dimensionamento adequado dessas tubulações 
é detalhado na tabela apresentada abaixo. 
 
Diâmetro nominal mínimo do tubo 
DN (mm) 
Número máximo de unidades de Hunter de 
contribuição (UHC) 
40 3 
50 6 
75 20 
100 160 
 
Na primeira caixa sifonada, ocorre a convergência de 4 ramais de descarga, totalizando 
16 UHC. Consequentemente, o diâmetro nominal mínimo do ramal de esgoto é 
dimensionado com 75 mm. O mesmo critério será aplicado às duas caixas sifonadas 
subsequentes. Entre a segunda e terceira caixa sifonada, o ramal de esgoto será 
responsável por receber 8 ramais de descarga, equivalendo a 32 UHC, o que resulta em 
um diâmetro nominal mínimo do ramal de esgoto de 100 mm. Já, o trecho de esgoto que 
liga a terceira caixa sifonada ao tubo de queda será encarregado de receber um total de 
48 UHC. Portanto, de acordo com as diretrizes, o diâmetro nominal mínimo do ramal de 
esgoto será também de 100 mm. 
Esses cálculos e dimensionamentos podem ser inseridos na tabela mostrada abaixo para 
o dimensionamento das tubulações de esgoto, garantindo assim a conformidade com as 
especificações normativas. 
 
Trecho 
Ramais de 
descarga 
Ramal de esgoto: 1a 
caixa sifonada 
Ramal de esgoto: 2a e 
3a caixa sifonada 
Ramal de esgoto: entre 3a 
caixa sifonada e tubo de 
queda. 
UHC 4 16 32 48 
 
 
Conclusão 
 
Através deste processo de dimensionamento das tubulações de esgoto, seguindo as 
diretrizes estabelecidas pela NBR 8160/99, obtivemos informações cruciais para garantir 
o funcionamento adequado do sistema hidrossanitário da academia em questão. 
Foi essencial observar as contribuições individuais dos chuveiros de uso coletivo, 
expressas em UHC, para determinar os diâmetros nominais mínimos dos ramais de esgoto 
em cada trecho, considerando a convergência dos ramais nas caixas sifonadas. O 
resultado desse cálculo nos forneceu valores de diâmetro de 75 mm e 100 mm, 
dependendo do local do sistema. 
Ao preencher a tabela para o dimensionamento das tubulações de esgoto, obtivemos 
informações valiosas que serão cruciais para o projeto e a instalação eficaz das tubulações 
de esgoto, assegurando que elas atendam às normas e regulamentos, promovendo assim 
a eficiência e a segurança do sistema hidrossanitário da academia. 
 
Este processo de dimensionamento destaca a importância de considerar cuidadosamente 
as especificações técnicas e as normas vigentes ao projetar instalações hidráulicas, 
garantindo, assim, que o fornecimento de água e o tratamento de esgoto ocorram de forma 
eficiente e sustentável, atendendo às necessidades da academia e preservando o meio 
ambiente. 
 
 
Referências bibliográficas 
 
ABNT NBR 5626. Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998. 
 
ABNT NBR 8160. Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. Rio de 
Janeiro, 1999. 
 
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 5 ed. Rio de Janeiro. Ed. Livros 
Técnicos e Científicos, 1995. 
 
Dimensionamento das instalações hidráulicas. 2018. Disponível em: 
<https://semarmengues.eng.br/2018/10/06/dimensionamento-das-instalacoes-de-agua-
fria/>. Acesso em: 18/09/2023. 
 
TRONOLONE, Ernesto Sica. Instalações hidráulicas: água fria, água quente, esgoto 
sanitário, águas pluviais, tanque séptico. São Paulo: Universidade Presbiteriana 
Mackenzie, Faculdade de Arquitetura, 2004.

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