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Imunidade do feto e do recém-nascido O tipo de placenta pode influenciar na passagem de imunidade para os fetos, no caso de ruminantes, equinos e suínos não há a passagem de imunidade pela placenta. A imunidade é totalmente dependendo do colostro, sendo importante nos primeiros 3 a 4 meses. Em cães e gatos há uma baixa quantidade de passagem de imunidade pela placenta. A imunidade passiva costuma durar cerca de 45 dias a 80 dias Em casos de aves há Passagem ocorre dentro do ovo. A imunidade passiva já nasce com o recém-nascido, porém ela vai diminuindo conforme a passagem dos dias. → O indivíduo que não é estimulado (não exposto), pode não adquirir imunidade. O Que avaliar quando fazer a vacina? → Quanto o animal tem de imunidade, IgM e IgG, quanto a fêmea estava pronta para reproduzir (se foi vacinada corretamente). → Se a colostragem não foi bem feita, as vacinas podem ser adiantadas. → Quanto o animal é exposto. → Escore corporal Introdução: Mamíferos: Após o nascimento, o animal (mamífero) emerge do útero para um ambiente onde é exposto a numerosos micro-organismos. Apartir desse momento ele começa a responder a imunidade passiva e inata → O neonato nasce tanto com imunidade inata e passiva Mamíferos recém-nascidos são vulneráveis à infecção nas primeiras semanas de vida. (o que determina a não morte desses animais, é principalmente a imunidade inata). O desenvolvimento completo da imunidade adquirida depende da estimulação antigênica. Transferência passiva da imunidade é essencial nas primeiras semanas de vida do neonato. A ingestão de colostro deve ser feita em animais de produção em no máximo 6 horas e em cães e gatos até 3 horas Desenvolvimento do sistema imune: Desenvolvimento do Sistema Imune no feto segue um padrão consistente e ocorre em diversas etapas. Ex.: Bovinos, ele segue uma logística de desenvolvimento, no sistema imunológico. O feto é capaz e responder uma infecção?? Sim, muitas coisas serão responsabilidade da mãe, porém nem sempre ela é capaz de impedir Ex.: neosporose, que dependendo de quando ele causa infecção ele pode causar um aborto, um animal positivo para neospora ou persistentemente infectado (Ocorre quando o sistema imunológico não está totalmente formado, possui o agente só que não gera uma resposta conta a doença, porque ele reconhece aquilo como próprio, deixando o agente se desenvolver, porém não é possível diagnosticar o animal através das sorologias (testes indiretos) porque não produz anticorpos, porem ele faz a manutenção do agente no ambiente, só é possível identificar através de PCR, cultura... Somente diagnóstico direto) Pode desenvolver sinais clínicos: se caso houver uma baixa de imunidade. Sempre que a mãe estiver infectada vai transmitir para o feto? Na maioria das vezes sim, porém depende de qual agente, ou estado imunológico do animal, → O feto é capaz de responder aos diferentes antígenos após o desenvolvimento dos órgãos linfoides. → A falta de exposição à antígenos estranhos poderiam explicar a limitação na diversidade de receptores de células T e produção de citocinas. Gráfico do desenvolvimento em bovinos: Desenvolvimento da imunidade inata: → A imunidade inata é essencial a sobrevivência nas primeiras semanas de vida. → Recém -nascidos produzem uma quantidade diversificada de moléculas antimicrobianas. → TLRs estão presentes e funcionais em neonatos. → Neonatos são capazes de gerar resposta, porém de uma forma mais lenta. → Possuem enzimas que podem auxiliar a barrar algumas infecções ex.: a lisozima presente na saliva e lágrima Sistema imune e infecção intrauterina O Sistema imune fetal é menos capaz de combater uma infecção em comparação aos adultos. Porque o feto ainda está em desenvolvimento... Infecções brandas ou imperceptíveis nas mães podem ser severas ou letais ao feto. A presença de imunoglobulinas no soro de neonato (previamente antes da ingestão de colostro) é indicativo de infecção intrauterina. Infecção por BVDV: Dois tipos de cepas: Não citopático: Se o a femea for infectada antes dos 125 o animal vai nascer persistente infectado. se a infecção ocorrer após os 125 dias, vai fazer com o SI sea capaz de responder a essa Cepa. Citopático: se ocorrer ate os 100 dias, vai ter a penetração do vírus na placenta, que vai causar a morte do feto, Aborto, mumificação, reabsorção, a partir dos 150 dias o feto será capaz de gerar uma resposta. Respostas imune do recém-nascido: Qualquer Resposta Imunológica montada por neonatos ocorre em um período prolongado e com baixa concentração de anticorpos → A RI é direcionada para as células Th2 (LINFÓCITOS helper 2) quando o animal ainda está no útero tem não resposta na produção de Lh1 porque podem lesionar a plascenta) → Citocinas do perfil Th1 parecem causar danos a placenta Ex: Potros neonatos não montam resposta Th1 Qual que neonato é capaz de responder, porém de uma forma mais lenta. E a concentração de anticorpos e mis baixa, isso acontece porque cada vez que exposto ele vai responder de forma mais rápida → Neonatos vão ter mais quantidade de IgM, porque estão sendo expostos aos agentes pela primeira vez Transferência passiva de imunidade: A via pela qual os anticorpos maternos chegam ao feto é determinada pela estrutura da placenta: O que determina se terá a passagem de anticorpos é o tipo de placenta. Hemocorial: humanos e primatas, permite a transferência de Imunoglobulinas, porém só a passagem de IgG materno, não tem passagem de IgM, IgA... nascem com o sistema imunológico formado, porém com uma deficiência nas respostas. Nasce com os níveis de i=IgG comparados com os da mãe, 100% de transferência. Endoteliocorial: cães e gatos: Contato com o endotélio, porém não tem muito contato com a circulação, tem a transferência de imunoglobulinas IgG menor, cerca de 10% a 15% Sindesmocorial: ruminantes: epitélio corial em contato endotélio uterino, porém não tem contato com a circulação, não tem transferência nenhuma de imunoglobulinas, tendo a única transferência pelo colostro Epiteliocorial: equinos e suínos, nenhuma transferência; somente pelo colostro. Só tem transferência de IgG materno Rato, ratazanas e coelhos: O sistema imunológico não esta totalmente formado. É importante preparar o animal para o parto, como vacinas, para que ocorra uma boa produção de imunoglobulinas para uma boa transferência para o feto/neonato. Transferência passiva de imunidade: Colostro: rico em IgG (65-90%) e IgA e em citocinas (IL-1, IL-6, TNF-α e IFNγ) – todas agem para a resposta inata muito importante em defesa apara o intestino. (ingestão de 10% do peso vivo) Em animais jovens a atividade proteolítica no trato digestivo é baixa. É ainda reduzida por inibidores da tripsina no colostro. (após o tempo ‘limite”, ocorre uma menor absorção e menor qualidade do colostro, porém o colostro deve ser fornecido) Igs se ligam a receptores de Fc (FcRn) em células intestinais. → Em geral, a permeabilidade intestinal é maior logo após o nascimento e declina após 6h. → Secreção muda gradualmente de colostro para leite. Em relação a passagem pelo colostro: Pode ocorrer três tipos de falhas: *Produção: Depende da produção de Img pela produção *Ingestão: O animal mamar... se caso o animal não mamar, é preciso estimular a amamentação, mostrando o teto da vaca, mamadeira e em últimos casos sondagem (deve se cuidar a temperatura nos casos de mamadeira e sonda, deve ser a temperatura corporal da espécie) *Absorção: Dependendo do tempo após o nascimento (passando do tempo desejado), o que dificulta a absorção, porque as células FC não conseguem se ligar de forma eficiente, O que pode dificultar a absorção também é a temperatura. Colostro: É importante também nos outros dias,até os 5 dias; No primeiro dia se fala de uma imunidade sistêmica; Consumo do colostro pelo período de 5 dias protege o animal de doenças entéricas (gástricas) porque ele não vai ter a presença de IgA que são transferidas nesse período Falhas Como detectar falhas: Diagnóstico de falhas na transferência passiva: → Refratometria / Refratômetro: Avaliação da concentração de proteínas do leite ou do soro do animal, preconizando por ser feito após 18 horas → Teste de turbidez pelo sulfato de zinco (> 400mg/dL tem uma turbidez da solução) Mistura o sulfato com o soro, o sulfato torna as proteínas insolúveis o que em casos de ter mais de 400mg por dL deixa o soro turvo → Imunodifusão radial simples → Aglutinação em látex: laboratório → ELISA: laboratório → Refratometria Desenvolvimento da imunidade adquirida: Imunidade local: os tecidos linfoides intestinais dos neonatos respondem rapidamente aos antígenos ingeridos. (toda vez que o indivíduo ingerir, ele consegue responder muito bem aos antígenos, a 1 imunidade a se desenvolver) Imunidade sistêmica: interferência dos anticorpos maternos. (com o tempo os anticorpos maternos vão diminuindo) **Janela imunológica: imunidade proveniente da mãe (através do colostro pu placenta) começando a baixar (baixa da imunidade materna o começa a ter competência do neonato) Janela imunológica: Sucetivel a doenças Competencia imunológica: resposta que o animal terá (exposição antigenica) O objetivo sempre sera diminuir a janela imunológica. Vacinação em animais jovens: → Anticorpos maternos podem inibir a síntese de imunoglobulinas neonatais. → Fator primordial que influencia a duração da imunidade materna é o nível de anticorpos no colostro. → Vacinas vivas recombinantes ou de DNA podem estimular o Sistema imunológico na presença de imunidade materna. (porque o indivíduo pode ter os anticorpos e o combate é feito por anticorpos maternos) → Vacinação muito cedo, ex.: com 35 dias ele não vai conseguir gerar imunidade, por que ainda vai estar presente a imunidade passiva (mãe) Imunidade passiva em aves: Imunoglobulinas séricas são transferidas do soro da galinha para a gema enquanto o ovo ainda se encontra no ovário (FcRY) A medida que o ovócito fertilizado passa pelo oviduto, IgM e IgA são adquiridas juntamente com a albumina (clara do ovo) Embrião absorve IgY da gema (IgY no soro) - IgA e IgM se difundem no líquido amniótico e são posteriormente “engolidas” pelo embrião (IgA e IgM intestinais) Igs séricas são transferidas do soro da galinha para a gema enquanto o ovo ainda se encontra no ovário (FcRY) A medida que o ovócito fertilizado passa pelo oviduto, IgM e IgA são adquiridas juntamente com a albumina Embrião absorve IgY da gema (IgY no soro) - IgA e IgM se difundem no líquido amniótico e são posteriormente “engolidas” pelo embrião (IgA e IgM intestinais)
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