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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS I CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL COMPONENTE: ANALISE DE ÁGUAS PROF. GERALDA GILVÂNIA AMANDA FERREIRA ALVES LIVIA CHAGAS DE ANDRADE SANTOS RELATÓRIO DAS AULAS EXPERIMENTAIS ANALISE DE ÁGUAS CAMPINA GRANDE 2022 2 INTRODUÇÃO Cloreto é o mais comum ânion inorgânico encontrado em águas e efluentes. Sua concentração depende de fatores geológicos e geográficos. Em regiões montanhosas de rocha primitiva os cloretos ocorrem geralmente em baixas concentrações, enquanto em regiões costeiras as concentrações são mais altas. O sal (cloreto de sódio), embora sendo um nutriente vital para o corpo humano presente em nossa dieta diária, passa pelo sistema digestivo inalterado para tornar-se a principal fonte de cloretos em esgotos brutos. O limite de 250 mg/l de cloreto foi fixado para o fornecimento de água potável, pois este é o nível a partir do qual a água passa a ter sabor salgado, quando o sódio é o cátion correspondente. Quando cálcio ou magnésio são os cátions correspondentes, um limite de até 1000 mg/l pode ser tolerado sem gosto salgado. As águas com concentração muito elevada de cloreto causa: danos em superfícies metálicas, em estruturas de construção e muitas espécies de plantas. A tolerância dos seres humanos para o cloreto pode chegar a 900 mg/L sem nenhum efeito fisiológico adverso. Porém, o alto teor de cloreto na água pode ter efeito laxativo. O método de Mohr é aplicável a determinação de cloreto e brometo. A solução contendo o haleto é titulado com nitrato de prata em presença de cromato de potássio como indicador. Os haletos (neste caso Cl- e Br-) são precipitados como sais de prata: o cloreto de prata é branco e o brometo de prata é branco amarelado. O ponto final é assinalado pela formação do precipitado vermelho de cromato de prata (Ag2 CrO4). Então o método baseia-se na precipitação fracionada onde primeiro precipitam o haleto de prata e depois o cromato de prata. Objetivo: Aplicar a titulometria de precipitação e desenvolver o método de Mohr na determinação da concentração de íons cloretos em uma água. METODOLOGIA Matérias :Erlenmeyer, Proveta, Bureta, Balão volumétrico, béqueres, amostra de água (água da torneira) . Reagentes: Solução padrão de nitrato de prata Solução indicadora de cromato de potássio Nitrato de prata Cromato de potássio Fonte: De autoria própria. Fonte: De autoria própria. 3 Mediu-se 25 ml da amostra (agua da torneira) em um erlenmeyer de 250 ml e verificou o pH. Obteve pH 7, não precisando realizar a correção. Em seguida adicionou o indicador (cromato de potássio) e titulou com nitrato de prata até a mudança de cor para vermelho tijolo. RESULTADOS: pH=7 Fonte: De autoria própria. TITULAÇÃOES: T1=3,4 ml T2=2,1 ml T3=1,9 ml Tmédio= 2,5 ml ou 0,0025 L ou 2,5x10-3 L Após a titulação obteve a cor vermelho tijolo: Fonte: De autoria própria. Sabendo que: VT (volume do titulante) = 2,5x10-3 L Mt (Massa titulante K2CrO4) = 4 𝑀 = 𝑛 𝑉(𝐿) = 8,495𝑔 169,87𝑔 𝑚𝑜𝑙 . 1 = 0,05 𝑀 MM(Cl) massa molar = 35,45g/mol Va (volume da amostra) =0,025 L Fator de correção = 1 𝑛(𝑐𝑙−) = 𝑛° (𝑡𝑖𝑡𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒) 𝐶( 𝑚𝑔 𝑙 ) = 𝑉𝑡. 𝑀𝑡. 𝑀𝑀(𝐶𝑎𝐶𝑜3). 𝐹 𝑉𝑎 . 103 1𝑔 = 𝐶 ( 𝑚𝑔 𝑙 ) = 2,5x10−3L. 0,05 mol L . 35,45 𝑔 𝑚𝑜𝑙 . 1 0,025 L . 103 1𝑔 = 177,25 𝑚𝑔 𝐿 𝑑𝑒 𝑐𝑙𝑜𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠 CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com os resultados obtidos neste experimento, concluiu-se que o teor de cloreto presente na amostra é de 177,25, estando de acordo com portaria n°. 2914/2011 do ministério público, que estabelece o teor máximo de cloreto permissível, em águas de abastecimento, é de 250 miligramas de Cl por litro. 5 REFERÊNCIAS CAVALCANTE, G.Gilvânia. ANÁLISE VOLUMÉTRICA. Campina grande: UEPB,2022 BRASIL – Normas, Leis, Portarias: Portaria 36, Ministério da. Saúde. "Padrão de Potabilidade da Água Destinada ao Consumo Humano, 19/11/90. Diário Oficial da União SKOOG, D.A; Et al, Fundamentos da Química Analítica. 6 th Ed., N. York: Ed. Saunders College, 2002.
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