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Abordagem do paciente politraumatizado na radiologia

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1 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI 
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA 
 
 
ANDRE BARREIRO FIORINI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO NA 
RADIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BALNEÁRIO CAMBORIÚ 
2022
 
4 
 
 
Andre Barreiro Fiorini 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGEM AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO NA 
RADIOLOGIA 
 
 
Trabalho apresentado para a disciplina de 
Seminário/ Temas contemporâneos em 
Radiologia do Curso Superior de Tecnologia 
em Radiologia do Centro Universitário 
Leonardo Da Vinci– UNIASSELVI, ministrada 
pela professora Larissa Fernanda Frankowia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Balneário Camboriú
 
4 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................5 
1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ...................................................................................................6 
1.2 OBETIVOS ..................................................................................................................................7 
1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................................................... 8 
1.2.2 Objetivos Específicos .............................................................................................................. 8 
1.3 JUSTIFICATIVA ..........................................................................................................................8 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................................9 
2.1 O primeiro atendimento hospitalar ..............................................................................................9 
2.2 Posicionamentos radiológicos para poli trauma...................................................10 
2.3 Princípios de posicionamento radiológicos para poli trauma...................... 10 a 11 
2,4 Rotina da radiologia para poli trauma..........................................................11 a 12 
3 METODOLOGIA DE PESQUISA ................................................................................................13 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................................................14 
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................15 
APÊNDICE - A ...................................................................................................................... 16 a 27 
APÊNDICE – B......................................................................................................................28 a 34 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
O estudo a seguir pretende intensificar exclusivamente o atendimento 
radiológico às vítimas de poli trauma, que se define quando o paciente apresenta 
duas ou mais lesões no corpo sejam elas escoriações ou fraturas. Sendo assim, 
o atendimento do profissional de radiologia deverá ser diferenciado, a 
abordagem muda completamente quando comparada aos outros exames 
rotineiros em pronto socorro. 
Os pacientes de poli trauma podem apresentar lesões cerebrais, fratura 
de ossos, lesões na coluna, hemorragias, perda de membros (amputações), 
queimaduras extensas, cegueira, perda auditiva e múltiplas fraturas ósseas e o 
tratamento do paciente poli traumatizado consiste na avaliação rápida das lesões 
e adoção de medidas terapêuticas de suporte de vida de preferência juntamente 
com a equipe de enfermagem, antes mesmo de começar o exame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1.1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 
Inevitavelmente pensamos na importância da qualificação do profissional 
de radiologia para realizar a melhor prática nessas situações. O que deve ser 
levado em conta é que os radiologistas que atuam no pronto-socorro podem não 
ter necessariamente a quantidade exata de treinamento subespecializado para 
identificar “o detalhe” em determinado tipo de exame requerido às pressas. 
Entretanto, visto a gama de alterações que podem aparecer relacionadas 
a diferentes subespecialidades dentro da radiologia em pacientes de pronto-
socorro. Por exemplo: 
 
[...] um paciente vítima de politrauma pode apresentar lesões no 
sistema musculoesquelético que se estendem às vísceras 
(fígado e baço, por exemplo), de forma que os achados que 
podem ser claros para um subespecialista musculoesquelético 
podem ser obscuros para um subespecialista corporal ou vice-
versa. Um neurorradiologista pode não estar familiarizado com 
um processo inflamatório abdominal em atividade, assim como 
um subespecialista em radiologia abdominal pode ter dificuldade 
em avaliar uma meningoencefalitel [...]; (Escrito por Dr. Flávio 
Pereira das Posses, da equipe STAR Telerradiologia.) FONTE: 
Radiologia em pronto-socorro | STAR Telerradiologia 
 
 
O que fazer com um paciente politraumatizado? 
Para um bom resultado de imagem para radiologia em pronto socorro, o 
paciente deve ser completamente despido e exposto, para garantir que nenhuma 
lesão seja perdida. Além disso é preciso cobrir a vítima com cobertores quentes 
para limitar o risco de hipotermia. 
De certa forma, Flávio complementa que, 
 
[...] Em paralelo, o paciente do pronto-socorro é aquele que 
precisa de cuidado multidisciplinar imediato e preciso. Sendo 
assim, cabe uma reflexão sobre as medidas que podem ser 
adotadas no setor de emergência, dentro e fora da radiologia, 
para torna-lo o mais robusto possível. (Escrito por Dr. Flávio 
Pereira das Posses, da equipe STAR Telerradiologia). FONTE: 
Radiologia em pronto-socorro | STAR Telerradiologia 
 
https://star.med.br/radiologia-em-pronto-socorro-maior-responsabilidade-aos-radiologistas/
https://star.med.br/radiologia-em-pronto-socorro-maior-responsabilidade-aos-radiologistas/
 
7 
 
1.2 OBETIVOS 
1.2.1 OBJETIVO GERAL 
Avaliar a importância das técnicas radiológica com vítimas de poli trauma. 
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Os objetivos específicos deste estudo foram: 
a. Para os dados obtidos por casos de vítimas de poli trauma em hospitais, 
pretende-se uma observação geral desses acontecimentos; 
b. Analisar as condutas mais precisas para o atendimento radiológico para 
tais vítimas. 
 
1.3 JUSTIFICATIVA 
Segundo o site sanarmed (05/2021) informa que: 
 
“[...]Anualmente, 5,8 bilhões de pessoas morrem decorrente de 
um trauma, mortalidade essa que corresponde a 10% de todas 
as causas de morte no mundo[...]; 
[...]Além disso, uma significativa quantidade de pessoas adquire 
incapacitações permanentes após sofrerem um trauma”. 
FONTE:https://www.sanarmed.com/resumo-atendimento-inicial- 
ao-politraumatizado-ligas 
 
Seguindo as informações, ainda é constatado sobre as idades que 
correspondem a esse problema, 
 
“Na população brasileira entre 1 a 39 anos de idade, a principal 
causa de morte é por acidentes e violência, sendo a terceira 
causa de morte na população de todas idades”. 
FONTE:https://www.sanarmed.com/resumo-atendimento-inicial- 
ao-politraumatizado-ligas 
 
 
Outra informação importante que obtive foi do site da escola Filadélfia, 
sobre dados importantes sobre as vítimas de poli trauma no Brasil e no estado 
de Santa Catarina, compartilha a seguinte pesquisa: 
 
“No Brasil 77.491 óbitos são de acidentes motociclisticos, 
registrado entre 2008 a 2014. Do total 3.943 óbitos aconteceram 
em Santa Catarina. A taxa média de mortalidade no Brasil 
corresponde a 5,6/100.000 habitantes, e em Santa Catarina 
8,7/100.000 habitantes. Internações anuais por acidentes 
https://www.sanarmed.com/resumo-atendimento-inicial-%20%20%20ao-politraumatizado-ligas
https://www.sanarmed.com/resumo-atendimento-inicial-%20%20%20ao-politraumatizado-ligashttps://www.sanarmed.com/resumo-atendimento-inicial-%20%20ao-politraumatizado-ligas
https://www.sanarmed.com/resumo-atendimento-inicial-%20%20ao-politraumatizado-ligas
 
8 
 
motociclisticos teve uma prevalência maior em pacientes do 
sexo masculino, com faixa etária de 20 a 49 anos”. FONTE: 
https://www.filadelfia.com.br/artigo-academico/o-cuidado-do-
tecnico-em-radiologia-ao-realizar-exames-no-paciente-
politraumatizado 
 
 
Precisa-se levar em conta diversos fatores importantes para praticar todas 
as técnicas necessárias no atendimento referido. Por isso existem normas para 
o profissional de radiologia abordar essas técnicas com segurança e qualidade. 
Portanto, ainda nesse estudo e levantamento importante para a área, 
refere-se; 
“No atendimento a pacientes com múltiplos traumas o técnico 
em radiologia (TR) em suas condições de trabalho no ambiente 
hospitalar não deve descumprir o que está no código de ética, e 
na portaria 453, que regem a profissão, nunca realizando 
exames que não estão prescritos pelo médico, a prescrição deve 
estar assinada contendo o carimbo, e número do Conselho 
Regional de Medicina (CRM), que condiz com o que está no 
código de ética do técnico em radiologia: (...); - “Deve o técnico 
em radiologia reconhecer as possibilidades e limitações no 
desempenho de suas funções profissionais e só executar 
técnicas radiológicas, radioterápicas, radioisotópicas nucleares 
mediante o pedido do médico”. 
FONTE: 
https://www.filadelfia.com.br/artigo-academico/o-cuidado-do-
tecnico-em-radiologia-ao-realizar-exames-no-paciente 
politraumatizado/ 
 
 
https://www.filadelfia.com.br/artigo-academico/o-cuidado-do-tecnico-em-radiologia-ao-realizar-exames-no-paciente%20politraumatizado/
https://www.filadelfia.com.br/artigo-academico/o-cuidado-do-tecnico-em-radiologia-ao-realizar-exames-no-paciente%20politraumatizado/
https://www.filadelfia.com.br/artigo-academico/o-cuidado-do-tecnico-em-radiologia-ao-realizar-exames-no-paciente%20politraumatizado/
 
9 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
Neste capítulo são apresentados os referenciais teóricos que embasaram 
este estudo, principalmente a conduta mais aconselhável para acertar o 
posicionamento em paciente com poli trauma; 
 
2.1 O PRIMEIRO ATENDIMENTO HOSPITALAR 
O primeiro atendimento hospitalar envolve o preparo da equipe para 
transferência do paciente para o hospital mais adequado, o cenário ideal seria a 
transferência para um centro de trauma credenciado. Nessa etapa é importante 
a obtenção e documentação de informações necessárias à triagem, como a Hora 
do trauma, eventos relacionados, mecanismos do trauma e histórico do doente. 
Segundo Ribeiro, sobre uma perspectiva do atendimento hospitalar; 
 
 
[...] A saúde é um bem real, ao mesmo tempo abstrato, que só 
pretende obter quando se a perde e ela se torna necessidade, 
materializada no seu contrário, a doença. Assim, a necessidade 
sentida em saúde é determina da pelo seu oposto, ou seja, por 
sua perda. A posse desse bem, saúde, pode evoluir para esse 
outro estado, de necessidade, (...) por acidente ou (...) doença 
percebida. Nesse caso, não se sabe onde acaba o bem (saúde) 
e começa a doença (necessidade), onde finda o normal e inicia 
o patológico (RIBEIRO, 1993, p.53). 
 
 
Além disso, é importante que o hospital que irá receber a vítima seja 
comunicado com antecedência e informando o estado geral do paciente, para 
que haja mobilização da equipe, recursos e materiais necessários para atender 
o paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
2.2 POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA PACIENTES 
POLITRAUMATIZADOS 
 
Assunto bastante pertinente de ser analisado, lembrando que não iremos 
falar sobre termos técnicos, pois estamos considerando um politraumatizado, 
então o improviso seguro é essencial. 
Para proceder o exame nesses casos, precisa-se obter a melhor 
abordagem para atender com agilidade esse tipo de vítima, essa prática é crucial 
nesse tipo de atendimento. 
Precisa-se elencar alguns pontos relevantes, o primeiro é que cada 
paciente politraumatizado e cada situação são únicos e deve ser avaliado o 
paciente e adaptar o ângulo do raio central e o posicionamento do receptor de 
imagem conforme for necessário, ou seja, o paciente que sofreu poli trauma ele 
vai estar numa situação totalmente da comumente vista, portanto precisaremos 
modificar, muitas vezes precisa mudar o raio centra do tubo de raio x ou 
posicionamento do RI para ter uma boa imagem. 
A segunda consideração é que todas as imagens devem ser as mais 
verdadeiras possíveis em comparação com as radiografias convencionais de 
rotina. 
Portanto, por mais que ajustemos o ângulo para atingir o alvo solicitado, 
dentre esses casos de poli trauma, poderá haver ruídos de imagem, contudo, o 
importante é a radiografia final apresente a imagem o mais próximo possível 
daqueles pacientes que não surgem oriundos de trauma. 
 
 
 
 
 
11 
 
2.3 PRINCÍPIOS DE POSICIONAMENTO RADIOLÓGICOS PARA 
POLITRAUMA 
 
São três os princípios de posicionamento radiológicos para poli trauma 
compreendidos que são indispensáveis até então para essa prática. 
O primeiro princípio alerta que deve haver duas incidências com ângulo 
de 90 graus entre si e o alinhamento verdadeiro entre o receptor de imagem e o 
raio central abaixo do Receptor de imagem. Sempre é interessante fazer dois 
tipos de incidências, exemplo: para membros é melhor sempre realizar a 
incidência laterolateral no posicionamento perfil, com ângulo de 90 graus, 
possibilita uma fácil identificação de qualquer lesão em qualquer estrutura, 
principalmente em membros superiores e inferiores e também outras estruturas 
como, crânio e cervical. 
O segundo princípio deve incluir toda estrutura e áreas no receptor de 
imagem, isso pode ser feito, frisamos sempre as placas grandes, chassis 
maiores, por exemplo, se normalmente utiliza-se um chassi de 18x24 na 
estrutura, no poli trauma é aconselhável utilizar um 24x30, porque trata-se de um 
poli traumatizado, então quanto mais estrutura captar, melhor. Em modo 
transversal, utilizando 24x30 será possível, dependendo da altura do paciente, 
radiografar o corpo inteiro em 3 ou 4 disparos, iniciando sempre na parte superior 
do paciente. 
O terceiro enfatiza o cuidado com esse tipo de paciente, pois se tratando 
de múltiplas lesões e/ou fraturas, a segurança deste precisa ser mantida para 
não agravar as lesões, visto que qualquer movimento impróprio poderá 
ocasionar isso. 
 
 
 
 
 
12 
 
2.4 ROTINA DA RADILOGIA PARA POLITRAUMA 
As Incidência que devemos realizar e estruturas que devem ser avaliadas 
são cinco. Essas são as principais estruturas e técnicas relevantes 
respectivamente; 
a. Primeira estrutura é da coluna cervical abrangendo crânio também – AP 
(anteroposterior/perfil) e LL (laterolateral) com raios horizontais. 
b. Tórax superior e inferior – AP 
c. Pelve – AP 
d. Membros Superiores 
e. Membros Inferiores 
Precisa-se entender que em momento de urgência/emergência a 
requisição de exame constará apenas como “rotina para poli trauma”, a partir 
disso, o profissional de radiologia deverá fazer as incidências das cinco 
estruturas mencionadas acima. 
Contudo, imagina-se a prática desse atendimento com a vítima chegando em 
maca rígida e devidamente imobilizada com cinto “aranha”, espumas que 
protegem a cabeça e principalmente e o colar cervical. O cinto poderá ser 
removido, porém, com muita cautela e de preferência, solicitar ajuda da equipe 
de enfermagem para evitar qualquer tipo movimento, batida involuntária, enfim, 
todo cuidado é pouco nesse momento, pois pode-se prejudicar mais as lesões 
da vítima. 
Uma observação importante a ser feita é que, deve-se aproveitar o momento 
de preparo do paciente para o exame para retirar possíveis objetos de metais 
que estão com a vítima, pois esses prejudicarão a imagem e provocarão mais 
lesões também aopaciente. 
 
13 
 
3 METODOLOGIA DE PESQUISA 
 
Apresenta-se os procedimentos metodológicos utilizados para a 
realização da pesquisa que são: 
Primeiramente é sobre o primeiro cuidado na avaliação da radiografia no 
paciente poli traumatizado que necessita de atenção e assertividade. 
O técnico ou tecnólogo em radiologia deve ter muito cuidado no manejo 
do paciente, sempre movimentando o mínimo possível, e a repetição de exames 
nesse politraumatizado deve ser nula, onde teremos agilidade e podendo 
conduzir o paciente para o próximo atendimento. Geralmente os examens 
primordiais solicitados são: Raio X de cervical, raio X de tórax, raio X de pelve e 
TC de crânio. 
O segundo é pertinente aos dados apresentados sobre o número de 
vítimas em determinado período de tempo no Brasil e mais específico no estado 
de Santa Catarina, intensifica-se a importância da abordagem da radiologia 
frente a essas vítimas. 
O terceiro se refere aos posicionamentos mais aconselháveis para 
realizar os exames nos pacientes poli traumatizados, como ângulo e área de 
abrangência. 
O quarto nada mais é o cuidado ao acomodar o paciente para realizar os 
exames, pois trata-se de pacientes com supostas múltiplas lesões ou fraturas e 
qualquer movimentação inadequada poderá agravar o estado da vítima. 
 
 
 
14 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Sobre a qualidade do atendimento radiológico às vítimas de 
politrumatizadas, podemos elencar procedimentos padrões na abordagem 
nessas urgências e emergências, bem como, frente aos dados revelado por 
pesquisas apresentadas aqui de instituições que preconizou esse tema e revelou 
um panorama interessante sobre essas vítimas, entende-se que, as medidas 
padrões, a abordagem adequada irá minimizar a falta de informações pertinente 
na radiografia, ou seja, as estruturas podem ser bem avaliadas com a boa prática. 
Portanto, pelo aparato do estudo, é importante enfatizarmos o cuidado 
com esse tipo de paciente, pois se tratando de múltiplas lesões e/ou fraturas, a 
Segurança deste precisa ser mantida para não agravar as lesões, visto que 
qualquer movimento impróprio poderá ocasionar mais problemas com aqueles 
já envolvidos. 
O profissional de radiologia deve-se manter a calma, acalmar a vítima 
solicitando a sua colaboração para que ela tente ficar o máximo de tempo imóvel, 
só assim para que o exame seja bem efetuado, lembrando que a agilidade 
também é um ponto crucial para que esse paciente seja liberado o mais rápido 
possível da sala de Raio X e dar continuidade ao seu tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. TURELLA, D.; BONIATTI M.M. A Circunferência em Paciente Critico 
Politraumatizado como Preditora de Capacidade Funcional na Alta 
Hospitalar. Universidade LaSalle. 2017. 
2. BOTELHO, J.L.; GONZAGA N.H. Mortalidade por Acidentes 
Motociclisticos; Estudo Comparativo entre Santa Catarina e Brasil. 
3. FILHO, G.G. Tendência Temporal dos Acidentes de Trânsito com 
Motocicletas e Fatores Associados em Santa Catarina. 
4. Resumo sobre atendimento inicial ao poli traumatizado; 
https://www.sanarmed.com/resumo-atendimento-inicial-ao-
politraumatizado-ligas 
5. POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal 
Expert Radiologia; YouTube. 
https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
6. FELIX S. CHEW.; HYOJEONG MULCAHY.; ALICE S. HA. Imaginologia 
Muscoesquelética Estudo de Casos. Editora Manole 3ª Edição, 2016 
7. https://www.filadelfia.com.br/artigo-academico/o-cuidado-do-tecnico-em-
radiologia-ao-realizar-exames-no-paciente-politraumatizado/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.bing.com/ck/a?!&&p=5b9f04a9354c2d54JmltdHM9MTY2OTA3NTIwMCZpZ3VpZD0zMmI4ZDQ0NC1lYzUzLTY1MjAtMjA0Mi1jNjIwZWQ3ZjY0NTYmaW5zaWQ9NTE3Nw&ptn=3&hsh=3&fclid=32b8d444-ec53-6520-2042-c620ed7f6456&psq=https%3a%2f%2fwww.sanarmed.com%2fresumo-atendimento-inicial-ao-politraumatizado-ligas&u=a1aHR0cHM6Ly93d3cuc2FuYXJtZWQuY29tL3Jlc3Vtby1hdGVuZGltZW50by1pbmljaWFsLWFvLXBvbGl0cmF1bWF0aXphZG8tbGlnYXM&ntb=1
https://www.sanarmed.com/resumo-atendimento-inicial-ao-politraumatizado-ligas
https://www.sanarmed.com/resumo-atendimento-inicial-ao-politraumatizado-ligas
 
16 
 
APÊNDICE A 
 
 
 
Figura 1: Paciente poli traumatizado em maca rígida, cinto aranha, almofadas para 
acomodar e Imobilizar a cabeça e o colar cervical. 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
17 
 
 
 
Figura 2: Demonstrativo da sala de Raio X. 
FONTE POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
Figura 3: Demonstrativo da sala de Raio X com Bucky. FONTE; POSICIONAMENTOS 
RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert Radiologia; YouTube. 
https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
Figura 4: Demonstrativo de exame para Coluna Cervical em AP (anteroposterior) em 
pacientes com politraumatismos. 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA, Canal Expert 
Radiologia; YouTube; https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
Figura 5: Demonstrativo de exame para Coluna Cervical em AP (anteroposterior) em 
pacientes com politraumatismos, realizado no bucky mural com raios horizontais. 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
Figura 6: Demonstrativo de exame de Pelve em AP (anteroposterior) em pacientes com 
politraumatismos, realizado na mesa com grade. 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Figura 7 
Figura 8 
Figura 7 e 8: Demonstrativo de exame para Tórax Superior e Inferior em AP (anteroposterior) em 
pacientes com poli traumatismos, realizados na mesa com grade. 
 
23 
 
 FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
Figura 9: Demonstrativo de exame para Membros Superiores em AP (anteroposterior/ombro) em 
pacientes com poli traumatismos, realizados na mesa com grade. 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
Figura 10: Demonstrativo de exame para Antebraço AP (anteroposterior) com técnica livre 
(mesa/maca) e Perfil (LL laterolateral), técnica livre na mesa com raios horizontais. 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
 
25 
 
 
 
Figura 11: Demonstrativo de exame para Mão e Punho AP (anteroposterior) / PA (póstero-
anterior) e oblíqua, com técnica livre (mesa/maca). 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
 
 
26 
 
 
Figura 12: Demonstrativo de exame para Membros Inferiores em AP (anteroposterior na região 
médio e distal) em pacientes com poli traumatismos, técnica a escolha para realizar. 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
 
27 
 
 
Figura 13: Demonstrativo de exame para Fêmur LL (laterolateral, perfil na região médio e distal) 
em pacientes com poli traumatismos, técnica livre, maca com raios horizontais. 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
28 
 
 
Figura 14: Demonstrativo de exame para Joelho AP (anteroposterior) com técnica livre 
(Mesa/maca) e Perfil(LL laterolateral), técnica livre na maca com raios horizontais. 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
29 
 
 
 
Figura 15: Demonstrativo de exame para Perna AP (anteroposterior) com técnica livre 
(Mesa/maca) e Perfil (LL laterolateral), técnica livre na maca com raios horizontais. 
FONTE: POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA POLITRAUMA , Canal Expert 
Radiologia; YouTube. https.://www.youtube.com/watch?v=PtTTrE9aVE8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
APÊNDICE B 
 
 
 
Figura 1: Demonstrativo de radiografia AP e lateral do cotovelo revelam a luxação lateral do rádio 
e fraturas desviadas da diáfase média da ulna. Diagnóstico: Fratura-luxação de Monteggia. 
FONTE: FELIX S. CHEW.; HYOJEONG MULCAHY.; ALICE S. HA. Imaginologia 
Muscoesquelética Estudo de Casos, p 66. Editora Manole 3ª Edição, 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
Figura 2: Demonstrativo de radiografias AP lateral do cotovelo. O epicôndilo medial foi 
avulsionado do úmero distal durante uma luxação posterior do cotovelo. O plano de fratura passa 
através da placa apofisária, e o fragmento se interpõe entre a tróclea e a ulna, impedindo a 
redução da luxação. Diagnóstico: Luxação posterior do cotovelo com encarceramento do 
epicôndilo medial. 
FONTE: FELIX S. CHEW.; HYOJEONG MULCAHY.; ALICE S. HA. Imaginologia 
Muscoesquelética Estudo de Casos, p 76. Editora Manole 3ª Edição, 2016 
 
 
 
 
32 
 
 
 
Figura 3: Demontrativo de Radiografias AP e oblíquoa do cotovelo. Observa-se uma fusão 
anormal do rádio proximal e da ulna, com continuidade do espaço medular e das margens 
corticais. Diagnóstico: Sinostose radioulnar. 
FONTE: FELIX S. CHEW.; HYOJEONG MULCAHY.; ALICE S. HA. Imaginologia 
Muscoesquelética Estudo de Casos, p 67. Editora Manole 3ª Edição, 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
Figura 4: Demonstrativo de Radiografias AP lateral do cotovelo. Presença de luxação posterior 
do cotovelo, com fraturas. 
FONTE: FELIX S. CHEW.; HYOJEONG MULCAHY.; ALICE S. HA. Imaginologia 
Muscoesquelética Estudo de Casos, p 68. Editora Manole 3ª Edição, 2016 
 
 
 
 
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Figura 5: Demonstrativo de Radiografias AP lateral do antebraço. A fratura é instável – as 
extremidades dos ossos não ficarão alinhadas 
FONTE: FELIX S. CHEW.; HYOJEONG MULCAHY.; ALICE S. HA. Imaginologia 
Muscoesquelética Estudo de Casos, p 70. Editora Manole 3ª Edição, 2016 
 
 
35 
 
 
 
Figura 6: Demonstrativo de Radiografias AP lateral do antebraço. A fratura é instável – as 
extremidades dos ossos não ficarão alinhadas 
FONTE: FELIX S. CHEW.; HYOJEONG MULCAHY.; ALICE S. HA. Imaginologia 
Muscoesquelética Estudo de Casos, p 70. Editora Manole 3ª Edição, 2016

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