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1. (0,15) Se a tectônica de placas explica tanto da geologia, porque demorou até a década de 1960 para que a maioria dos geólogos aceitasse o conceito? R: Durante a década de 60, um pensamento revolucionário de larga escala balançou o mundo da Geologia. Por aproximadamente 200 anos, os estudiosos desenvolveram inúmeras teorias tectônicas, terminologia geral que eles usavam para se referir a formações montanhosas, o vulcanismo, os terremotos e outras atividades que promovem as feições geológicas na superfície terrestre. Entretanto, até o desenvolvimento teórico da tectônica de placas, não houve teoria que conseguisse, de forma isolada, explicar de modo plausível toda a vasta gama de processos geológicos. No entanto, antes da década de 60, os Geólogos não conseguiram desenvolver um modelo que esclarecesse, de maneira razoável, os mecanismos envoltos na deriva continental. Apenas a partir de 1960, a partir de informações coletadas de forma independente, por diversas técnicas, foi possível começar a observar que os continentes se movimentam, fazendo assim com que a deriva continental se tornasse um aspecto fundamental do que é hoje conhecida como Teoria da Tectônica de Placas. 2. (0,15) Por que há vulcões ativos na costa do Pacífico em Washington e Oregon, mas não ao longo da costa leste dos Estados Unidos? R: A costa do Pacífico se encontra dentro de uma região que chamamos popularmente de círculo de fogo do Pacífico, Sua formação está relacionada com o encontro de várias placas tectônicas, tornando essa região uma zona com forte presença de atividade vulcânica, além de terremotos e tsunamis. Já a costa leste se encontra em uma região considerada pelos estudiosos como mais estável, pois está a uma distância considerável do encontro entre placas tectônicas. 3. (0,2) Na figura as isócronas estão simetricamente distribuídas no Oceano Atlântico, mas não no Pacífico. Por exemplo, o fundo oceânico mais antigo (azul mais escuro) é encontrado no Pacífico Ocidental, mas não no Leste desse oceano. Por quê? R: As isócronas fornecem-nos o tempo que decorreu desde que as rochas crustais foram injetadas como magma em um rifte mesoceânico e, desse modo, indicam a quantidade de expansão havida desde que elas foram geradas. As isócronas mais espaçadas (as bandas coloridas mais largas) do Pacífico oriental indicam taxas de expansão mais rápidas que as do Atlântico. Nesse sentido, em 1990, após uma busca de 20 anos, os geólogos encontraram as rochas oceânicas mais antigas por meio da perfuração do assoalho do Pacífico ocidental. Essas rochas tinham uma idade de cerca de 200 milhões de anos, o que representa apenas 4% da história da Terra. Isso indica o quão geologicamente novo é o fundo do oceano, quando comparado com os continentes. 4. (0,2) O diopsídeo, um piroxênio, tem a fórmula (Ca, Mg)2Si2O6. Que indicações essa fórmula pode dar sobre a sua estrutura cristalina e sobre as substituições entre cátions? R: É possível inferir, por meio da fórmula, que a estrutura cristalina do diopsídio é monoclínica, com Cristais prismáticos. 5. (0,2) Quais propriedades físicas dos silicatos com estrutura em folha estão relacionadas com sua estrutura cristalina e força de ligação? Justifique sua resposta. R: Forma agregados compactos, friáveis e massas argilosas. Os cristais são raros, laminares e ocorrem em agregados. Mais comum como escamas pseudo-hexagonais ou rômbicas microscópicas e agregados de escamas. Frequentemente ocorre como uma mistura de fases cristalinas com silicatos de alumínio gelatinosos e mal definidos. Fazendo assim com que esses Silicatos constituam massas incoerentes, friáveis e de fratura terrosa secas ao tato. 6. (0,1) A aragonita (densidade - 2,9 g/cm3 ) tem a mesma composição química da calcita (densidade - 2,7 g/cm3 ). Considerando somente estes fatores, qual dos dois minerais tem maior probabilidade de ter se formado sob alta pressão? Por quê? R: A Aragonita. Densidade significa peso por espaço. Se a aragonita possui um maior peso por cm³ (2,9 gramas > 2,7 gramas), isso significa que sua estrutura cristalina é mais bem empacotada e com átomos mais próximos um dos outros. Ou seja, o mineral aragonita com átomos mais próximos um dos outros tem maior probabilidade de ter se formado em alta pressão.