Trabalho sobre Samba

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Samba
Danyelle Lustosa, Yasmin Mohr, Camilly Pereira e Carla Schmidt
Turma 2G
Origem
O Samba é um gênero musical que surgiu nas comunidades afro-brasileiras em meados do século XX, sendo reconhecido tanto nacional quanto internacionalmente com um símbolo do país. Tornou-se popular a partir da década de 1930 e, antes disso, o gênero era extremamente julgado pela “alta” sociedade. Após sua popularização outros subgêneros surgiram, como o samba-canção, o samba-enredo, a bossa nova, o pagode, entre outros.
Essa forma de expressão é considerada patrimônio cultural imaterial brasileiro, conhecido como sendo um elemento muito tradicional de nossa cultura e um dos grandes símbolos relacionados a ela no exterior.
Tradicionalmente relacionado como Carnaval brasileiro, sobretudo com os desfiles das escolas de samba que acontecem, principalmente, em São Paulo e Rio de Janeiro.
Grandes nomes do samba
Alguns dos maiores sambistas de todos os tempos: 
Zeca Pagodinho (1959);
Arlindo Cruz (1958);
Jorge Aragão (1949);
Beth Carvalho (1946 – 2019);
Paulinho da Viola (1942);
Noel Rosa (1910 – 1937);
Cartola (1908 – 1980);
Pixiguinha (1897 – 1973).
Zeca Pagodinho (1959)
Sempre com o seu copinho de cerveja ao lado, provavelmente é essa a imagem que você tem na memória quando se fala de Zeca Pagodinho. 
O boêmio começou a carreira no subúrbio carioca, cantando principalmente nos arredores de onde morava (Irajá e Del Castilho). A mesma seguiu crescente, tendo Zeca surfado a onda com vários sucessos como Deixa a Vida Me Levar, Faixa Amarela e Quando a Gira Girou. 
Arlindo Domingos da Cruz Filho começou sua carreira na década de 70 criando o grupo Fundo de Quintal. Por lá ficou durante 12 anos, até decidir seguir para a carreira solo.
Como compositor de samba criou mais de 500 músicas que foram gravadas não só por ele como também por uma série de parceiros. 
Será que é Amor?, Eu Não Quero Mais e Meu Lugar
Arlindo Cruz (1958)
Jorge Aragão (1949)
Cantor, sambista, instrumentista, compositor e autor de clássicos cantados pelos grandes nomes do samba, esse é Jorge Aragão.
O rapaz que nasceu em Padre Miguel (subúrbio do Rio de Janeiro) aprendeu a tocar violão sozinho quando tinha 10 anos. Depois vieram o cavaquinho e a guitarra. 
Esse moço gosta tanto de samba que não tinha como não se meter com carnaval: Aragão integrou a ala dos compositores do bloco Cacique de Ramos e foi o autor da vinheta para o carnaval da Globeleza. 
 Paulo César Batista de Faria, o Paulinho da Viola, não por acaso teve o privilégio de conviver, quando ainda era criança, com grandes nomes da música como Jacob do Bandolim e Pixinguinha. Amante do samba, começou a aprender violão sozinho. O artista se formou em contabilidade, mas em 1965 jogou tudo para o alto para se dedicar ao seu grande amor, a música. De lá para cá Paulinho continua perseguindo a sua grande paixão, tendo gravado discos e fazendo apresentações.
Paulinho da Viola (1942)
Nascida na Gamboa, Elizabeth Santos Leal de Carvalho, mais conhecida como Beth Carvalho, foi uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Veio ao mundo no berço de uma família apaixonada por música. 
Como havia sido mordida pelo bichinho da música, Beth se matriculou na Escola Nacional de Música. Em 1965 fez a sua primeira gravação, Porque Morrer de Amor?. Conhecida como a Madrinha do Samba e um dos maiores nomes da história do gênero. 
Beth Carvalho (1946 – 2019)
Noel Rosa viveu poucos anos, mas em compensação deixou um vasto legado com mais de 300 músicas. 
Nascido no bairro de Vila Isabel, Na escola começou a tocar bandolim e logo depois passou para o violão. 
Famoso nas rádios, com a agenda repleta de shows, aproveitando a companhia dos amigos, Noel viveu uma vida plena e rica. A pena é que tenha acabado tão cedo - o artista teve uma tuberculose e faleceu quando tinha apenas 27 anos.
Noel Rosa (1910 – 1937)
Nascido em Laranjeiras, zona sul carioca, Cartola se mudou para o Morro da Mangueira, onde tomou contato com a boêmia. Foi lá que conheceu as famosas rodas de samba e começou a tocar violão e cavaquinho.
O nome artístico adotado se deu porque desde a adolescência o rapaz tinha por hábito usar um chapéu. 
Amante do samba, foi um dos fundadores da escola Estação Primeira de Mangueira. Aliás, ele é o autor do primeiro samba da escola (Chega de demanda).
Cartola (1908 - 1980)
Sua primeira composição nasceu quando tinha apenas 13 anos. Pixinguinha era filho de flautista e já nessa primeira criação - chamada Lata de leite - dava para se ver o seu talento nato.
Com 15 anos virou músico da orquestra do Teatro Rio Branco. Em 1917 e 1918 lançou discos com canções famosas como Sofres Porque Queres e Rosa. Seu sucesso conquistou o Brasil e transcendeu fronteiras, tanto que Pixinguinha chegou a tocar em Paris e na Argentina.
Pixinguinha (1897 - 1973)
Atuais nome do samba
Alguns dos maiores nomes do samba atual:
Aline Calixto;
Diogo Nogueiro;
Teresa Cristina;
Mumuzinho;
Renato da Rocinha;
Ferrugem.
Aline Calixto e Diogo Nogueira 
Diogo Nogueira
Um dos sambistas mais populares atualmente. Antes de ser cantor, compositor e apresentador, tentou ser jogador de futebol. Porém, uma lesão no joelho fez com que abandonasse os gramados e partisse para a música.
Aline Calixto – charme mineiro entre os sambistas da atualidade.
Carioca radicada em Belo Horizonte, Aline Calixto começou a carreira cantando em bares e participando de coletâneas interpretando clássicos do samba. Em 2020, celebrou sua carreira lançando o DVD 10 anos Aline Calixto – Ao Vivo em BH. Gravado em 2018, o disco tem participações de nomes da música mineira, como Maurício Tizumba, e foi o último registro em vida de Beth Carvalho.
Teresa Cristina e Mumuzinho
Teresa Cristina – doses de velha guarda entre os sambistas da atualidade.
Sucesso com suas lives nas redes sociais durante a pandemia, Teresa Cristina se destacou recebendo diversos artistas. Construiu sua carreira cantando em bares da Lapa, bairro carioca caracterizado pela boemia.
Mumuzinho – polivalência entre os sambistas da atualidade
Ator e cantor, Mumuzinho fez parte da banda do cantor Dudu Nobre no começo da sua carreira. Como ator, participou de filmes como Tropa de Elite, Cidade de Deus e Cidade dos Homens. Seu primeiro álbum, Transpirando amor, de 2011, conta com a faixa Curto Circuito, que logo virou um grande sucesso.
Renato da Rocinha e Ferrugem
Ferrugem
Ferrugem é cantor e compositor. Lançou o seu primeiro single, Climatizar, em 2014, e no ano seguinte apresentou seu primeiro álbum, de mesmo nome. É um dos cantores brasileiros mais ouvidos atualmente, com mais de 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify. 
Renato da Rocinha
Cantor e compositor, Renato da Rocinha era locutor de rádio antes de tomar o caminho da música. 
a realidade e o cotidiano dos moradores da maior favela do país, a Rocinha, onde nasceu e foi criado. Em 2019 lançou o DVD Renato da Rocinha 10 anos. A canção Castelo De Um Quarto Só, por exemplo, tem mais de 22 milhões de visualizações no YouTube.
Vestimentas
Antigo X Atual
Economia, Cultura e Política
A mistura de ritmos africanos com o swing baiano deu origem ao samba. Mesmo sendo envolvente e alegre, representando muito bem a diversidade cultural presente no nosso país, durante diversos anos esse estilo tão importante foi duramente perseguido, podendo acarretar na prisão de quem ousasse sambar e batucar pelas ruas.
Hoje em dia presente no nosso Brasil inteiro, antigamente unicamente nos quilombos.
O povo negro trazido da África contribuiu significativamentepara a mistura de ritmos. A ideia racista da época, faz com que o gênero fosse mal visto e considerado símbolo de marginalidade. Tal conceito passou a ser alterado na década de 1930, quando Getúlio Vargas, com a ideologia do Estado Novo, ajudou a amenizar e mudar essa imagem negativa que o samba tinha, querendo tornar o samba um símbolo do país e, claramente, conseguiu. O estilo ganhou novas misturas, chegando aos carnavais, com o crescimento das escolas de samba.
O “empenho” do governo foi tanto que, através do Departamento de Imprensa e Propaganda, buscaram incentivar os compositores a deixarem de lado os temas relacionados à malandragem e à vida boa, mas sabemos que o samba não nasceu para falar de coisas felizes, ele tem uma inquietação e uma base de tristeza e insatisfação social. É normal no carnaval você cantar uma letra muito triste sendo enganado pela batucada. O samba existe para dar voz e visibilidade para situações em que precisamos sair do lugar. 
Apesar da tentativa de “higienizar” o estilo, o samba ganhou novas contribuições, ritmos foram se misturando e letras irônicas e de protestos surgiram, até mesmo para driblar a censura.
O sambasó conquistou o respeito e o reconhecimento merecido depois que cantores brancos passaram a compor, como Ernesto Nazareth e Noel Rosa, mas sabemos que a história começou bem antes deles com ícones do samba quando ainda marginalizado.
 Dona Ivone Lara - Os Cinco Bailes da História do Rio - a primeira mulher a assinar um samba-enredo;
Riachão - Vá Morar Com o Diabo - um dos maiores sambistas do Brasil dentro da chamada velha guarda;
Nelson Sargento - Agoniza Mas Não Morre - importante nome que ajudou a fortalecer o samba.
Bibliografia
FREIRE, Érika. Conheça a história do samba, patrimônio cultural do Brasil; LetrasMus. Disponível em: https://www.letras.mus.br/blog/historia-do-samba/ . Acessado em 20 de setembro de 2022.
SOUZA, Daiane. História e valores culturais do samba precisam ser resgatados; Palmares. Disponível em: https://www.palmares.gov.br/?p=16405 . Acessado em 20 de setembro de 2022.
FERNANDES, Cláudio. Origem do Samba; História do Mundo. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/origem-samba.htm . Acessado em 21 de setembro de 2022.
ILVA, Daniel Neves. Samba; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/cultura/samba.htm . Acesso em 30 de setembro de 2022.
SILVA, Daniel Neves. Samba; Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/carnaval/samba-produto-morro.htm . Acessado em 18 de setembro de 2022.