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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 
NÚCLEO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
Emanuela do Vale Cordeiro 
João Lucas Lopes de Lima 
Renato Batista da Silva 
Silvania da Silva Santos 
 
 
 
 
 
 
Transparência Governamental e Controle Social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OURICURI- PE 
2022 
Emanuela do Vale Cordeiro 
João Lucas Lopes de Lima 
Renato Batista da Silva 
Silvania da Silva Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª WEBQUEST-Transparência Governamental e Controle Social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado a Universidade 
de Pernambuco, Polo Ouricuri, da 
Disciplina Orçamento Público como 
requisito para obtenção de nota da 2ª 
Webquest. 
 
Prof. Pablo Aurélio Lacerda de Almeida Pinto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OURICURI- PE 
2022 
INTRODUÇÃO 
 
 
Ao longo da história, a administração pública passou por diversas transformações 
que auxiliaram no seu processo de evolução, na qual a fase seguinte procurou corrigir as 
falhas do formato anterior, sendo um dos elementos que proporcionaram o bom andamento 
das democracias ao redor do mundo. 
A participação da sociedade na gestão pública é um direito garantido pela 
Constituição Federal que permite que os cidadãos não apenas participem da elaboração 
das políticas públicas, como também fiscalizem de forma contínua a aplicação dos recursos 
destinados à realização de tais políticas. O direito do cidadão não fica, portanto, restrito à 
escolha, por meio do voto, dos seus representantes, abrangendo, ainda, o direito de de 
perto, durante todo o mandato, como esse poder delegado está sendo exercido, 
supervisionando e avaliando a tomada das decisões administrativas. 
Devido a isso o objetivo deste trabalho é transcrever a importância da transparencia 
e controle social na gestão pública. É através da participação na gestão pública que os 
cidadãos poderão intervir na tomada da decisão administrativa, seja instruindo a 
Administração para que adote medidas que atendam verdadeiramente ao interesse público, 
seja exercendo o controle sobre a ação do Estado, exigindo que os gestores públicos 
prestem contas de suas atuações. 
A gestão dos recursos públicos, portanto, é tarefa bastante complicada, exigindo 
conhecimento, ética, bem como vários outros requisitos que satisfazem a formação de bons 
agentes públicos e de uma gestão comprometida com as necessidades e demandas da 
sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- TRANSPARÊNCIA GOVERNAMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antes de mais nada, é fundamental compreender que o termo transparência está 
ligado ao contexto das democracias modernas, ou, em outras palavras, à democracia 
representativa. Nesse sentido, analisar, ainda que resumidamente, as origens da 
democracia, sobretudo da democracia representativa, é fundamental para esclarecer os 
limites e as possibilidade da transparência na consolidação das democracias. 
A transparência é uma caracteristica imprescíndivel do orçamento público. 
Transparência das ações de governo e participação social ativa são importantes 
instrumentos para a promoção da eficiência da gestão pública e do combate à corrupção. 
As entidades que que fazem a estrutura da administração pública brasileira são 
obrigadas pela Constituição Federal a prestar contas do uso de recursos públicos e a 
respeitar o princípio da publicidade, entre outros princípios da administração pública. Desse 
modo, existe a necessidade de transparência das contas das entidades públicas e seus 
órgãos componentes nas administrações direta e indireta. 
Desse modo, foi Lançado pela Controladoria-Geral da União (CGU), em 2004, o 
Portal da Transparência do Governo Federal é um site de acesso livre, no qual o cidadão 
pode encontrar informações sobre como o dinheiro público é utilizado, além de se informar 
sobre assuntos relacionados à gestão pública do Brasil. Desde a criação, a ferramenta 
ganhou novos recursos, aumentou a oferta de dados ano após ano e consolidou-se como 
importante instrumento de controle social, com reconhecimento dentro e fora do país. 
Nesse sentido, é preciso acompanhar como os esforços legislativos estão sendo 
implementados e como a modernização imposta pela legislação e implementada pela 
https://portaldatransparencia.gov.br/pagina-interna/603246-portal-premiado
administração pública repercutem no controle social e na demanda de informações 
contábeis. 
 
Com o advento do Estado Democrático de Direito, a cidadania passou aos poucos a 
se consolidar novamente em nosso país. A administração migrou de um Estado burocrático 
para um gerencial. O novo modelo de gestão prevê uma maior participação da sociedade 
na gestão da res publica. Para isso, mecanismos tinham que ser criados com o intuito de 
disponibilizar as informações necessárias para que os usuários (cidadãos) pudessem 
praticar seus atos de cidadania. 
Conforme disposto no site, o Portal da Transparência foi uma das formas 
encontradas pela CGU para promover o aumento da transparência na gestão pública, 
incentivar o controle social, fortalecer a democracia e prevenir a corrupção. Criado e gerido 
pela CGU – órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo Federal – 
possui informações sobre os recursos públicos federais transferidos pelo governo federal a 
estados, municípios e Distrito Federal, como também, dados sobre os gastos realizados 
pelo próprio governo Federal em compras ou contratações de obras e serviços. 
 
A transparência designa, inicialmente, a propriedade de um corpo que se 
deixa atravessar pela luz e permite distinguir, através de sua espessura, os 
objetos que se encontram atrás. Falar, neste sentido, de transparência 
administrativa significa que atrás do invólucro formal de uma instituição se 
perfilam relações concretas entre indivíduos e grupos percebidos pelo 
observador. Mas a transparência é suscetível de graus: um corpo pode ser 
realmente transparente, ou seja, límpido e fazer aparecer com nitidez os 
objetos que recobre, ou somente translúcido, se ele não permite, ainda que 
seja permeável à luz, distinguir nitidamente esses objetos, ou ainda diáfano, 
se a luz que ele deixa filtrar não permite distinguir a forma desses objetos. 
Por extensão, a transparência designará o que se deixa penetrar, alcançar 
levemente, o sentido escondido que aparece facilmente, o que pode ser 
visto, conhecido de todos ou ainda que permite mostrar a realidade inteira, 
o que exprime a verdade sem alterá-la (JARDIM, 1999, p. 51). 
 
Para que essa responsabilização se efetive, a transparência das ações 
governamentais, apesar de não esgotar a busca da accountability durante os mandatos, é 
um requisito fundamental para a efetivação de seus instrumentos institucionais, pois sem 
informações confiáveis, relevantes e oportunas, não há possibilidade de os atores políticos 
ativarem os mecanismos de responsabilização (Abrucio; Loureiro, 2004). 
Neste sentido, a responsabilidade democrática exige que os governos aumentem a 
transparência, divulgando mais informações para os cidadãos, para que eles possam 
controlar as ações dos agentes públicos. (LOURENÇO et al., 2013) 
De maneira geral, a transparência é definida com base em três elementos principais 
: abertura da informação por parte do governo, comunicação ou conhecimento por parte 
dos cidadãos e prestação de contas ou justificação das decisões adotadas. Sendo assim, 
exerce um papel de suma importância em um governo representativo democrático, visto 
que aproxima a população das ações governamentais, fortalecendo o ideal de soberania 
popular. Nesse sentido, as pessoas sentem-se efetivamente representadas, na medida em 
que lhes é disponibilizado o conhecimento das atividades que seu candidato desempenha 
no cargo. Portanto, os laços entre o eleitorado e a administração pública se fortalecem, uma 
vez que as decisões governamentais encontram-se ao alcance da população, que pode, de 
maneira embasada,aprovar ou criticar as medidas que vêm sendo tomadas.dessa forma 
observe a imagem abaixo : 
 
 
 
 
 
O primeiro elemento ou dimensão da transparência, assumido nessa incursão, é a 
publicidade. Por publicidade, entende-se a ampla divulgação de informações à população, 
propiciando-se o acesso em múltiplos meios de baixo custo e domínio dos usuários. Pressupõe-se, 
ainda, a oportunidade das informações fornecidas, com tempestividade e em tempo hábil ao apoio 
às decisões. Na seção 7, adiante, trata-se de estratégias e meios de divulgação de informações das 
contas públicas aos diversos usuários, os quais são recursos sugeridos para aumentar a publicidade 
das contas públicas. 
O segundo elemento da transparência é a compreensibilidade das informações. Essa 
dimensão relaciona-se à apresentação visual, incluindo a formatação das informações 
(demonstrativos, relatórios etc), e ao uso da linguagem. Busca-se idealmente a simplicidade, a 
linguagem acessível e orientada ao perfil dos usuários, no sentido de aumentar o entendimento das 
informações. 
 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC - CFC, 2012, p. 12), O 
sistema contábil representa a estrutura de informações sobre identificação, mensuração, 
registro, controle, evidenciação e avaliação dos atos e dos fatos da gestão do patrimônio 
público, com o objetivo de orientar e suprir o processo de decisão, a prestação de contas e 
a instrumentalização do controle social. 
 
2. A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO NO BRASIL 
 
O Brasil inaugurou um novo paradigma cívico e administrativo. Ao implementar uma 
Lei de Acesso à Informação (LAI no 12.527/2011), o Estado passou da posição de detentor 
do monopólio de “documentos oficiais” para guardião de “informações públicas 
O direito de acesso à informação é um direito humano fundamental e está vinculado 
à noção de democracia. Em um sentido amplo, o direito à informação está mais comumente 
associado ao direito que toda pessoa tem de pedir e receber informações que estão sob a 
guarda de órgãos e entidades públicas. Dessa forma, para que o livre fluxo de ideias e 
informações sejam garantidos, é extremamente importante que os órgãos públicos facilitem 
aos cidadãos o acesso a informações de interesse público. A informação sob a guarda do 
Estado é, via de regra, pública, devendo o acesso a ela ser restringido apenas em casos 
específicos. Isto significa que a informação produzida, guardada, organizada e gerenciada 
pelo Estado em nome da sociedade é um bem público. O acesso a essas informações – 
que compõem documentos, arquivos, estatísticas – constitui-se em um dos fundamentos 
para o aprofundamento e consolidação da democracia, ao fortalecer a capacidade dos 
cidadãos de participar mais efetivamente do processo de tomada de decisões que os 
afetam. O direito de acesso à informação impõe dois deveres principais sobre os governos. 
Primeiro, existe o dever de receber do cidadão pedidos de informação e respondê-los, 
disponibilizando os dados requisitados e permitindo também que o interessado tenha 
acesso aos documentos originais ou receba as cópias solicitadas. Segundo, atribui um 
dever aos órgãos e entidades públicas de divulgar informações de interesse público de 
forma proativa ou rotineira, independentemente de solicitações específicas. Ou seja, o 
Estado deve ser, ao mesmo tempo, responsivo às demandas de acesso a informações e 
proativo no desenvolvimento de mecanismos e políticas de acesso à informação. 
O conteúdo das leis de acesso à informação varia de um país para outro. Mas alguns 
aspectos são recorrentes nas legislações de diversos países. Alguns desses tópicos são 
considerados, pelos especialistas do direito à informação, como padrões ou princípios que 
indicam o caminho a ser seguido por nações que pretendem elaborar suas leis específicas 
de garantia do acesso à informação pública, ou para as que precisam aperfeiçoar leis já 
existentes. Abaixo constam alguns dos princípios que orientam as melhores normas sobre 
acesso à informação. Posteriormente, veremos de que maneira esses princípios se 
manifestam na lei brasileira: 
• Máxima Divulgação O direito de acesso deve abranger o maior tipo de informações 
e órgãos possíveis e também deve alcançar o maior número de indivíduos possível. 
• Obrigação de Publicar Os órgãos públicos têm a obrigação de publicar informações 
de grande interesse público, não basta apenas atender aos pedidos de informação 
formulados pelos interessados. 
• Promoção de um Governo Aberto Os órgãos públicos precisam promover 
ativamente a abertura do governo. As diretrizes de um governo aberto estimulam a criação 
de processos e procedimentos governamentais mais transparentes. A mudança de uma 
cultura de sigilo, que muitas vezes está incorporada ao setor público, para uma cultura de 
abertura é essencial para a promoção do direito à informação. 
• Limitação das Exceções As exceções ao direito de acesso devem ser restritas e 
claramente definidas. Cada exceção deve estar fundamentada em uma razão de interesse 
público, pois o sigilo só pode ser justificado em casos em que o acesso à informação possa 
resultar em danos irreversíveis à sociedade ou ao Estado. 
• Procedimentos que Facilitem o Acesso Os procedimentos estabelecidos pelo 
Estado para o acesso à informação devem ser simples e de fácil compreensão pelo 
cidadão. Além disso, os pedidos de informação devem ser processados com rapidez e em 
linguagem cidadã, com a possibilidade de apresentação de recurso em caso de negativa 
de fornecimento da informação. 
• Moderação dos Custos: As pessoas não devem ser impedidas de fazer pedidos de 
informação As leis sobre acesso à informação podem até prever o pagamento de taxas 
para o fornecimento de informações, desde que sejam razoáveis e aplicadas somente em 
situações previamente definidas. 
 
3. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 
 
Regulamentando, doze anos depois, o disposto no artigo 163 da Constituição 
Federal, que estabelece que “lei complementar disporá sobre (I) Finanças Publicas”, foi 
aprovada em 04 de maio de 2000 a Lei Complementar nº 101/2000, popularmente 
conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal. Com alto índice de votos favoráveis 
–385 votos a favor, 86 contra e 04 abstenções –a Lei de Responsabilidade Fiscal 
(doravante LRF) está estruturada por setenta ecinco artigos e promove uma mudança 
institucional no trato com o dinheiro público. Constituindo-se no principal instrumento 
regulador das contas públicas no Brasil, espera-se que a sua correta aplicação fortaleça o 
processo de accountabilityno Brasil. 
No Brasil, a LRF dispõe que a ação planejada e transparente e mecanismos 
eficientes de controle são condições necessárias para que se alcance o equilíbrio das 
contas públicas. No entanto, em geral, os estudos têm considerado apenas o pilar da 
responsabilidade no cumprimento de metas e limites. Não apenas os instrumentos legais, 
mas também textos acadêmicos sobre responsabilidade fiscal fazem referência ao fato de 
que o alcance de metas e limites está condicionado à existência de um sistema de gestão 
e controle que previnam riscos e corrijam desvios que possam afetar o equilíbrio fiscal. 
Para Vignoli (2002) a LRF introduz no Brasil o real entendimento do significado 
de transparência da gestão fiscal. Para este autor, como tem sido comum a simples prática 
da publicação dos atos oficiais, das leis relativas aos orçamentos e dos relatórios exigidos 
pela legislação vigente, restringindo-se, na maioria das vezes, ao mínimo necessário, a 
utilização do termo transparência no texto da LRF evidencia o desejo de estabelecer 
com rigor a distinção entre o termo utilizado e aquilo que a prática tem referendado. 
De fato, relatório elaborado pelo departamento de assuntos fiscais do Fundo Monetário 
Internacional consta a declaração deque nos últimos anos o Brasil atingiu um elevado grau 
de transparência fiscal e conseguiu implementar grandes melhorias na administração 
de suas finanças públicas elegendo a aprovação da LRF como o divisor de águas desse 
processo. 
A LRF foi introduzida como um instrumento para conter os déficits públicos e 
endividamento crescente das unidades da federação. Entretanto, ela não se restringe 
apenas a impor limites ao gasto e ao endividamento, mas também contempla o orçamento 
como um todo ao estabelecer diretrizes para sua elaboração, execução e avaliação, o que 
a torna o instrumento de controle fiscal mais abrangente já instituído no país. 
 
3. CONTROLE SOCIAL 
 
 
O controle social é um importante instrumento democrático, pois é a partir dele que 
a sociedade pode participar das decisões tomadas, criando metas e compartilhando 
responsabilidades, ou seja, a sociedade e o Estado trabalhando conjuntamente para tornar 
mais eficazes alguns programas públicos. É de suma importância que cada cidadão assuma 
essa função de participar da gestão pública e de desempenhar o controle social dos gastos 
públicos. Para Evangelista (2010, p. 24): 
 
O controle social pressupõe um avanço na construção de uma sociedade 
democrática, e determina alterações profundas nas formas de relação do 
aparelho de Estado com o cidadão. Sustenta-se que por meio de um 
aparelho de Estado democrático é possível criar mecanismos capazes de 
viabilizar a inserção do cidadão no processo de definição, implementação e 
avaliação da ação pública. 
 
A existência de conselhos ou instâncias de controle social não garante a fiscalização 
das contas públicas. O controle social exercido pelo próprio cidadão é de suma importância, 
são milhares de olhos e ouvidos que tudo veem e ouvem, e possuem uma força 
transformadora que não pode ser subestimada. Além de serem os fiscalizadores mais 
próximos das ações e serviços prestados pelos entes federativos (EVANGELISTA,2010). 
Assim como o controle interno e o controle externo são fundamentais para o bom 
funcionamento da atividade administrativa, o controle social também tem seu papel 
fiscalizador. A sociedade vem ganhando espaço e força nas decisões e acompanhamento 
da gestão dos recursos públicos. Neste sentido, há diversas maneiras de participação 
popular junto à Administração. 
O orçamento participativo é um grande exemplo de instrumento de participação 
popular, uma vez que possibilita aos cidadãos indicar as necessidades e prioridades das 
suas regiões para integrar o orçamento do município ao qual fazem parte. O orçamento 
participativo ganhou força com a LRF, que traz na sua redação o incentivo à participação 
popular, e a necessidade de liberação de informações junto à sociedade que permita o 
acompanhamento pelos cidadãos em tempo real das informações públicas. A LRF 
implementou diversos mecanismos para assegurar o conhecimento da sociedade dos atos 
e fatos realizados pelo poder público. 
Os instrumentos de controle social Os meios de divulgação da gestão fiscal previstos 
na Lei de Responsabilidade Fiscal são: publicação dos documentos orçamentários e fiscais 
e ações de participação popular. Assim, quanto aos instrumentos de controle social no 
Brasil o artigo 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal cita:Conselhos de Política Pública, 
Observatório Social, Orçamento Participativo, Audiências Públicas e Ouvidoria. Dessa 
forma observe a figura abaixo: 
O Controle Social no Ciclo do Gasto Público 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O controle social pode ser entendido como a “responsividade direta dos governantes 
às demandas da sociedade e à capacidade desta em responsabilizá-los em caso contrário”, 
sendo tal relação ampliada ao se incorporar aspectos que visem aumentar a eficiência 
econômica e social na utilização dos recursos públicos, mediante a descentrali-zação 
decisória sobre as políticas públicas (GOMES, 2003, p. 8) 
 
 
3.1 Conselhos Municipais 
 
O efetivo controle social só será possível a partir do momento em que os 
conselhos se tornarem verdadeiramente um espaço de democracia participativa, ou seja, 
um espaço de mediação de interesses e conflitos entre os mais diversos atores da 
sociedade. Tendo em vista a importância desta institucionalidade no processo 
de democratização do controle direto da sociedade sobre as ações do governo, este 
trabalho se propõe a discutir as possibilidades e limites no exercício do controle 
social das políticas públicas pelos conselhos gestores 
Os conselhos municipais são produtos dessa evolução social. Suas estruturas 
integram a esfera pública e política, com o intuito de mediar rela-ções, mitigar conflitos 
e conferir maior interação entre governo e sociedade civil. São constituídos com objetivo de 
deliberar e definir políticas públicas específicas, a exemplo da educação básica, saúde, 
meio ambiente, patrimônio histórico-cultural, entre outras. Compõem-se por representantes 
do poder público e da sociedade civil organizada, que for-mulam, em conjunto, as políticas 
públicas em um processo de gestão descentralizada e participativa, resultando em uma 
maior cobrança na prestação de contas por parte dos gestores públicos (GOHN, 2001; 
SANTIN; FINAMORE, 2007). 
A participação social cria a demanda para que as instituições se tornem mais 
tempestivas, ágeis e efetivamente transparentes, o que passa a dar suporte e legitimidade 
às decisões de direção, abrindo espaço para reivindicações e objetivos sociais (PIRES, 
2011). 
O controle é a forma do poder – dever que o cidadão possui que inclui o direito de 
inspeção, registro e acompanhamento, fiscalização da administração pública, e pela 
sociedade, como forma de garantir que a conduta e a atuação dos órgãos e agentes 
públicos estejam em acordo com a lei e com os padrões fixados pelo ordenamento jurídico 
de forma que o controle pode ser definido como a capacidade que a sociedade organizada 
tem de 12 intervir nas políticas públicas, interagindo com o estado, na definição de 
prioridades e na elaboração de planos de ação do município, estado ou governo federal 
(SOUZA, 2004). 
 
 
3.2 Observatório Social 
 
 
Os denominados Observa-tórios Sociais (OS) utilizam uma “metodolo-gia de 
monitoramento das compras públicas” municipais, “desde a publicação do edital de licitação 
até o acompanhamento da entrega do produto ou serviço” 
Os Observatórios Sociais surgiram com objetivos iniciais de acompanhar o uso de 
recursos públicos por parte dos governos locais por via do engajamento de setores da 
sociedade para avaliar a qualidade da gestão pública em termos de transparência. 
Posteriormente, os Observatórios Sociais assumem papéis para além da análise da 
transparência pública, incorporando perspectivas de accountability, visando contribuir com 
a gestão pública para o desenvolvimento humano e a qualidade de vida em suas cidades. 
O termo “Observatório Social” surgiu a partir de uma Convenção das Associações 
Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná, realizada em 2005, na cidade de Maringá. 
A partir desta convenção, foi criado, em 2006, o Observatório Social de Maringá e em 
seguida o Observatório Social do Brasil. Este último assume o papel de orientar e controlar 
todos os Observatórios do Brasil, por via da Rede de Controle Social. 
O Observatório Social do Brasil é uma associação sem fins lucrativos que busca 
incentivar a qualidade na aplicação dos recursos por via de um processo de fiscalização 
dos governos locais e conscientização da sociedade para assumir esse papel, ação 
necessária para se alcançar a justiça social e educação fiscal. 
Atualmente, existem Observatórios Sociais em 17 Estados brasileiros: Alagoas, 
Bahia, Goias, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, 
Rondônia, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro,Rio 
Grande do Sul e Santa Catarina e 1 Distrito Federal. No conjunto, os Observatórios Sociais 
estão presentes em 96 cidades. 
O Observatório Social prima pelo trabalho técnico, fazendo uso de uma metodologia 
de monitoramento das compras públicas, desde a publicação do edital de licitação até o 
acompanhamento da entrega do produto ou serviço, de modo a agir preventivamente no 
controle social dos gastos públicos. Além disso, o OS atua em outras frentes, como na 
educação fiscal, demonstrando a importância social e econômica dos tributos e a 
necessidade de o cidadão acompanhar a aplicação dos recursos públicos gerados pelos 
impostos, na inserção da micro e pequena empresa nos processos licitatórios, contribuindo 
para geração de emprego e redução da informalidade, bem como aumentando a 
concorrência e melhorando a qualidade e o preço nas compras públicas, e na construção 
de Indicadores da Gestão Pública, com base na execução orçamentária e nos indicadores 
sociais do município, fazendo o comparativo com outras cidades de mesmo porte 
(OSBRASIL, 2015). 
 
 
3.3 Orçamento Participativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A participação popular é indispensável para o bom funcionamento de uma 
democracia. No Brasil, embora muita gente não saiba, já existem várias formas de participar 
da política. Uma delas é o orçamento participativo. 
O orçamento participativo é um mecanismo governamental de democracia 
participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, 
geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais para assuntos locais, 
através de processos de participação da comunidade. Os resultados costumam ser obras 
de infraestrutura, saneamento, serviços para todas as regiões da cidade. 
No orçamento participativo, o poder de decisão passa da alta burocracia e de 
pessoas influentes para toda a sociedade. Isso reforça a vontade popular para a execução 
das políticas públicas. Outro benefício do orçamento participativo é a prestação de contas 
do Estado aos cidadãos. 
O Orçamento Participativo permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os 
orçamentos públicos. Por ser o município a menor célula dos entes da federação, é nele 
que os munícipes tem maior chance de se comunicar com os seus representantes eleitos 
para o Poder Legislativo (vereadores) e para o Executivo (prefeito, vice-prefeito). O 
Orçamento Participativo fortalece os objetivos da democracia ao assegurar a participação 
direta da população na definição das principais prioridades para os investimentos públicos. 
O prefeito e os vereadores passam a ouvir os líderes comunitários e os representantes dos 
bairros, propiciando-se desta forma que os interesses da população sejam inseridos no 
orçamento do exercício. Com a implantação do Orçamento Participativo, a população passa 
a fiscalizar a aplicação dos recursos do município, aumentando-se a satisfação dos 
cidadãos e diminuindo-se a possibilidade de ocorrer desvios de recursos. 
 
3.4 Audiências Públicas 
 
A participação da sociedade em debates, em diálogos e por meio do controle social, 
é fundamental para garantir a efetividade dos objetivos das políticas públicas, que atendam 
às necessidades primordiais da sociedade, em prol da melhoria e segurança dos serviços 
disponibilizados à população. 
De fato, a atividade do controle social fornece uma compreensão do cenário atual, 
tanto para gestores quanto para os sujeitos insertos na sociedade, visto que diante deste 
envolvimento todos eles, através de suas necessidades individuais, analisam e identificam 
a relevância do diálogo. 
No que tange a audiência pública, esta em conformidade com o observatório social, 
é compreendida também como um instrumento de controle social, em que a população 
intervém com o poder público nas deliberações acerca de certa questão. 
Segundo Carvalho Filho (2013 p. 192): 
 
 
[...] a audiência pública é a forma de participação popular pela qual 
determinada questão relevante, objeto de processo administrativo, se sujeita 
a debate público e pessoal por pessoas físicas ou representantes de 
entidades da sociedade civil. 
 
A audiência pública é utilizada como um mecanismo para obter conhecimentos, de 
uma forma geral, ou seja, para adquirir depoimentos, sugestões, opiniões de especialistas, 
dados, documentos e críticas. A audiência pública, dessa forma, apresenta-se como um 
meio democrático disponível aos cidadãos, aos seus representantes, às fundações, aos 
sindicatos e aos conselhos de classe de exporem sua opinião, críticas e aprovações sobre 
um tema relevante a ser debatido. 
 
 
 
 
3.5 Ouvidoria 
 
 
 
 
No Brasil, a despeito de a primeira iniciativa que se aproxima do que hoje se conhece 
por ouvidoria pública datar de 1823, em um projeto que previa a constituição de um juízo 
do povo, o tema só começou a ser discutido efetivamente a partir do terceiro quarto do 
século XX. Assim, a temática das ouvidorias públicas esteve presente nos debates que 
marcaram a transição para o regime democrático no Brasil. 
Apesar de suas raízes no modelo do ombudsman europeu, as ouvidorias públicas 
no Brasil adquirem contornos próprios. Seus principais traços distintivos são: i) integram a 
administração, vinculadas que são aos respectivos órgãos ou entidades; ii) atuam na 
mediação das relações entre sociedade e Estado; iii) oferecem subsídios ao 
aperfeiçoamento da administração pública; e iv) não possuem poder de coerção, e, dessa 
forma, sua ação se concretiza por meio da magistratura de persuasão e na autoridade moral 
de seus titulares. 
A verdadeira participação popular ainda está em construção, a exemplo do 
próprio sistema de saúde brasileiro, Educação e Assistência Social. Dessa forma, o 
Controle Social exercido pelos Conselhos segue a mesma tendência: ainda há 
fragilidades a vencer e iniquidades a superar. Todavia, o avanço democrático que 
experimentamos com sua criação e funcionamento é real. 
 
 
 
 
 
4. MAPA MENTAL 
 
 
5. A TRANSPARÊNCIA GOVERNAMENTAL, BEM COMO O CONTROLE SOCIAL E 
INSTITUCIONAL SÃO IMPORTANTES PARA A BOA GESTÃO PÚBLICA? POR QUÊ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A exigencia da transparência na gestão pública não é algo recente, cada vez mais 
a sociedade tem adquirido mais informações e conhecimento ao ponto de buscar 
compreender e fiscalizar a gestão dos recursos públicos. Falar sobre a importância da 
transparência na gestão pública, é reconhecer um direito do cidadão. 
A cobrança da sociedade por visibilidade está vinculada à necessidade de abrir 
acesso ao conteúdo informacional dos atos e gastos efetivados pelo governo. O 
conhecimento pleno daqueles atos, por si só, não atende às expectativas do cidadão, que, 
também, exige qualidade informacional, em espaço temporal. Uma sociedade participativa 
consciente da atuação dos seus representados desempenha, de forma mais satisfatória, o 
exercício da democracia quando tem o livre arbítrio de opinar e fiscalizar os gastos públicos. 
A adoção desses princípios aproxima a sociedade do poder público, fortalecendo a 
democracia e a participação social. A sua aplicação traz grandes benefícios para a 
coletividade. Logo, a transparência está associada à divulgação de informações que 
permitam que sejam averiguadas as ações dos gestores e a consequente 
responsabilização por seus atos. 
A transparência permite que o cidadão acompanhe a gestão pública, analise os 
procedimentos de seus representantes e favoreça o crescimento da cidadania, trazendo às 
claras as informações anteriormente veladas nos arquivos públicos. Um país transparente 
possibilita a redução dos desvios de verbas e o cumprimento das políticas públicas, 
proporcionando benefícios para toda a sociedade e para imagem do país nas políticas 
externas. 
A população, através desse trabalho poderá adquirir a consciência crítica necessáriapara o exercício do controle social. O fortalecimento dos instrumentos de participação 
depende do discernimento de cada cidadão a respeito da importância do seu envolvimento 
nas questões políticas. 
Formar um cidadão participativo é uma tarefa árdua e de longo prazo. Porém, o início 
da discussão sobre o tema participação social não deve ser adiado. As ferramentas de 
participação sociais estão disponíveis; no entanto, requerem da sociedade um maior 
envolvimento e compreensão da sua funcionalidade. 
 
 
 
 
 
CONCLUSÂO 
 
Os recursos públicos são bens de natureza coletiva e devem ser preservados de 
todas as ações cuja finalidade seja atender a interesses particulares. É necessário que haja 
transparência de qualquer parte, gestores, administradores ou beneficiários deve ser 
identificado e levado ao conhecimento de todos, para o devido freio e ação de controle. 
Em um Estado Democrático, em que os direitos fundamentais da pessoa humana e 
a soberania popular devem ser garantidos, não sendo admitido qualquer procedimento que 
vise ao desvio de interesse do que é do povo. A justiça social deve desenvolver-se por meio 
de atos políticos e de políticas públicas efetivas, que supere as desigualdades e ofereça 
meios de desenvolvimento pessoal. 
A administração pública necessita de instrumentos de controle eficazes e eficientes 
para cumprir com o seu papel de promover o bem-estar social. Tais instrumentos são o 
resultado da soma de um controle social efetivo, dotado de maior organização e autonomia 
da sociedade, e gestores mais dispostos a cumprirem o papel de representantes da vontade 
coletiva. 
Portanto, não resta dúvidas de que o controle social é um complemento 
imprescindível ao controle institucional realizado pelos órgãos fiscalizadores dos recursos 
públicos. Seu exercício é fundamental uma vez que contribui para a boa e correta aplicação 
dos recursos públicos, fazendo, assim, com que os anseios da sociedade sejam atendidos 
de forma eficiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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