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Radiobiologia em odontologia Radiacao corpuscular Composta por feixes de partículas sub-atomicas (elétrons, prótons, nêutrons etc, ejetados de átomos) - Possuem massa - Possuem carga - tem como exemplo a radiação alfa e a radiacao beta Radiacao eletromagnetica Oscilacao e fase dos campos elétricos e magnéticos. Não possuem assa e não possuem carga elétrica. É pura energia em movimento. Radiacao ionizante Radiacao capaz de arrancar elétrons de átomos ou moléculas, produzindo ions. Efeitos biológicos Interacao a nível atômico = menos de 0,00000000001 segundos Alteracoes em moléculas biológicas = menos de 1 segundo a horas Alteracoes em células e em organismos = horas a décadas, podendo inclusive passar a outras gerações Interações a nível atômico · Espalhamento coerente (efeito thmpson) - Um feixe em baixa energia - O eletron fica momentaneamente excitado - Um feixe de radiação secundaria é produzido: mesma energia e direção diferente, não havendo ionização - Ocorre em 8% das interações · Efeito Compton - Um feixe interage com elétron de camada externa, ejetando-o (ocorre ionização) - Feixe perde parte da energia um feixe de radiação secundaria é produzido (menor energia e direção diferente). · Absorção fotoelétrica - Um feixe com elétron na camada mais externa, ejetando-o - Feixe perde toda sua energia e não há radiação secundária Efeitos biológicos nas moléculas Diretos Quando o efeito de um fóton ioniza diretamente macromoléculas biológicas (aproximadamente 1/3 dos efeitos biológicos do rx) Indiretos Quando um eletron e absorvido pela agua, ionizando suas moléculas e resultando em radicais livres que produzem alterações em moléculas biológicas (aproximadamente 2/3 dos efeitos biológicos do rx) Radiolise de agua H20 radicais livres (H+ e OH-) Efeitos celulares – DNA DNA: composto orgânico que contem as informações genéticas para produzir as proteínas e para transmissão das características hereditárias de cada ser vivo. Sua estrutura é de dupla hélice, estabilizada por pontes de hidrogênio entre as bases. Rompimento unilateral A fita complementar serve de matriz para reparo através de enzimas correspondentes Rompimentos duplos/combinados - Mutações: alterações na função celular, reprodução de forma descontrolada (câncer), alterações de características hereditárias - Morte celular: dano ao organismo depende da quantidade de células atingidas Efeitos biológicos determinísticos - A severidade é proporcional a dose - Dependem de uma dose limiar - Normalmete envolvem a morte celular (superam a capacidade de regeneracao da célula) - Normalmente dependem de altas doses (raios x utilizados em diagnostico não os produzem) · Podem causar indiretamente condições como: mucosite/dermatite, hipossalivação (xerostomia), degeneração das papilas gustativas, carie de radiação, osteorradionecrose, trismo. Efeitos biológicos estocásticos - A probabilidade é proporcional a dose - Não se relacionam com uma dose limiar Ex: uma dose alta aumenta a probabilidade de o individuo desenvolver um cancer, mas não a severidade. Efeitos biológicos somáticos Se manifesta, no próprio individuo irradiado Imediato (até 2 meses) Tardio (após 2 meses, como leucemia ou cancer) De uma forma geral, quanto maior a dose, menos o período de latência) Fatores que influenciam • Dose de radiação Dose limite anual: 1mSv •Ritmo de aplicação Doses são fatais ao ser humano quando administrada de uma so vez, podem ser absolutamente suportáveis, se administradas de maneira fracionada. Pode haver exposição aguda e exposição crônica. - Exposicoes agudas no corpo todo: acidentes nucleares. -Exposicoes agudas em áreas limitadas: radioterapia. - Exposicao crônica no corpo todo: condições normais como tomar sol. - Exposicao crônica em área limitada: operadores de raio-x e dentistas no passado. • Tamanho da área irradiada • Tipo de radiação Enegria transferida de um eletron primário a medida em que ele se move através do tecido. - Tranferencia linear de energia: é a energia de um eletron primário a medida em que ele se move através do tecido FOTO • Tipo de tecido irradiado Radiossensibilidade celular (lei de Bergonié & Tribondeau): a radiossensibilidade celular é diretamente proporcional a sua capacidade é inversamente proporcional ao seu grau de diferenciação. - Mais sensíveis: alta taxa de proliferação, pouca diferenciação, incapazes de se dividir, altamente diferenciados - Menos sensíveis: baixa taxa de proliferação, maior diferenciacao • Idade do paciente: pacientes mais jovens são mais susceptíveis - maior atividade reprodutiva da scelulas - Células menos diferenciadas - Mais tepo de vida pela frente • Presença de oxigênio A radioressistencia celular aumenta de 2 a 3x quando a exposição e feita com oxigênio reduzido (hipoxia) Efeitos biológicos genéticos Se manifestam em descendentes Consequencias da exposição das células de reprodução as radiações ionizantes Radioproteção Medidas de proteção radiológica para toda a equipe, de forma a evitar exposição ocupacional, baseando-se em algumas propriedades dos raios-x 1 . se propagam em linha reta 2. s intensidade diminui a medida que a distancia da fonte aumenta 3. pode haver radiação espalhada em seu trajeto Princípio alara Princípio alada Princípio aladaip: tão baixo quanto diagnosticamente aceitável sendo orientado pela indicação e especifico para o paciente Fatores universais Seleção de pacientes e exames Exame clinico: necessidade universal - avaliar beneficio - Menor dose possível de radiação Filtro de alumínio Funciona como uma peneira de radiação. Durante a produção de rx, há muita produção de energia e pouca de rx, e pouca produção de radiação. Esse filtro barra as radiações fracas e so deixam passar as que realmente são interessantes para produção de imagem. Colimador Direciona o feixe de raio x Filmes rapidos/sensores digitais Possibilidade de menor dose e menor exposição do paciente Uso de écrans (radiografias extrabucais) Placas que emitem fluorescência quando recebem dose de radiação e tendem a sensibilizar o filme. Evitar repetições Uso da técnica correta e uso de posicionadores Processamento Método temperatura/tempo Paciente Avental de borracha plumbifera Protetor de tireoide 0,25mm de chumbo Orientação Operador Nunca de posicionar atras do cabeçote Distância mínima = 2.0m Posição preferível (90º a 135º) Nunca segurar o filme na boca do paciente Nunca tentar estabilizar a cabeça do paciente ou posicionador durante a exposição Ambiente Adequação das paredes Afericao da vigilância sanitária Uso de bombos Portaria 453/98 – artigo 2
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