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INSPEÇÃO DE REFRATÁRIO • A recepção dos refratários para fornos de fusão de vidro exigem do controlador ou inspetor grande conhecimento sobre a fabricação de refratários, de sua aplicação especifica no forno e caracterísJcas químicas e Lsicas do material aplicado. Estes conhecimentos são essenciais para garanJr um controle de qualidade eficiente no recebimento do material refratário. • Inspeções de refratário normalmente são executados conforme as normas ISO 5022 (1979) DIN 51061 ao onde são descritas procedimentos e Jpos de amostragens possíveis para refratários e massas • Para inspeção de refratários usados em fornos de vidro devemos em alguns pontos ser mais criterioso que estas normas, portanto cada fabricante de vidro aplica restrições diferentes atendendo padrões de qualidade específicas para cada caso ( Jpo de forno e vidro) • Conforme ISO 5022 o protocolo de inspeção deve conter seguintes informações 1. Fornecedor e comprador 2. Número e idenJficação do lote 3. Data e localização da inspeção 4. Nome dos responsáveis pela inspeção 5. Numero e idenJficação da amostra usada para testes destruJvos 6. Plano de amostragem 7. Valores informados pelo fornecedor de analises e amostragens de analises destruJvas e não destruJvas 8. Todos os resultados obJdos em amostragem não destruJvo Regras gerais de inspeção • As inspeções devem ser executadas normalmente no fornecedor • As inspeções devem ser executas por profissionais do fornecedor e cliente juntos • Para amostragens não destru/vas usa se normalmente: • AQL de 1,5% para inspeção visual de superLcies • AQL de 4,0% para peças standard retangulares ou quadrados • AQL de 6,5% para avaliação dimensional e pré montagens • Em um palete de Jjolos a amostragem não deve ultrapassar 20% do volume empilhado O que e AQL • A norma mais usada para inspeções e a norma ISO 2859-1 (ANSI/ASQCZ 1.4-2003) estou me referindo a versão de 2011. A norma descreve “Acceptable Quality Limit” AQL • A definição AQL é “a máxima quanJdade de defeitos em porcentagem (ou o numero máximo de defeitos para cada cem unidades)” isso para inspeção por amostragem pode ser considerado saJsfatório em processos de inspeção • O que inspecionamos normalmente: Peças especiais, Blocos eletrofundidos individuais ou pré montadas, Refratários com aplicações importantes como suportes de cargas estruturais, abóbadas, arcos com cargas mecânicas etc. • O usuário determina qual defeito é aceitado por ele, mas na maioria dos casos o nível de qualidade e acertada na compra com o fornecedor sendo os dois devem estar de comum acordo. Nível de porcentagem de prováveis defeitos ou peças bons no lote: 0% 0,1% 0,15% 0,25% 0,4% 0,65% 1% 1,5% 2,5% 4% 6,5% • Existem tres niveis de defeitos: pequeno, grande, e defeitos críJcos • O usuario determina qual o grau de segurança ele deseja! (General InspecJon Level) LEVEL I = Bom LEVEL II = Seguro (usado por 98% de usuarios) LEVEL III = Amostragem 100% todos os defeitos são rejeitados, o usuario recebe somente refratários perfeitos. Tabela AQL Exemplo: (Lote 5000 peças, LEVEL II, Nível % = 2,5) Foi determeinado pelo Lote a letra L (Level II) indicando uma amostragem de 200 Peças A) encontramos 10 peças com defeitos: Accept (aceitada) pode se admiJr a grande possibilidade de que menos que 2,5% de peças apresentam este defeito B) encontramos 11 peças com defeitos: Fail (rejeitada) pode se admiJr a grande possibilidade de que mais que 2,5% de peças apresentam este defeito Plano de amostragem simples para refratários conforme DIN 51061-2:2004-07 AQL = Limite de qualidade aceitável AOQL = Maior índice médio de passagens de peças ruins em lotes rejeitadas posterior a uma ré- escola N = quanJdade por lote (Los) n = quanJdade de amostras c = quanJdade de peças aceitas com defeito L = Nível de aceitação no caso da aplicação de uma ré escolha ou amostragem Plano de amostragem rígido para refratários conforme DIN 40 080 subsJtuído por DIN ISO 2859-1:2014-08 NÍVEL AMOSTRAGEM REDUZIDA NORMAL SEVERO AQL = Limite de qualidade aceitável N = quanJdade por lote (Los) n = quanJdade de amostras c = quanJdade de peças aceitáveis com defeito d = quanJdade de peças para rejeito Critérios de avaliação Som Problemas com textura da superKcie do material deve ser testado com um martelo de metal de 100 gramas com cabo de madeira (peças bem queimadas e sem defeitos apresentam normalmente som agudo) Resistência dos cantos Cantos e esquinas do material não podem soltar grãos de refratário quanto são esfregado com a mão Trincas Trincas superficiais acima de 0,2 mm são aceitas com limitações. A analise deve ser feita com uma lupa com escala micrométrica. No caso de fissuras menor que 0,2 mm deve ser feito o teste de ultra som ou martelo Aparência de quebra A área da quebra deve apresentar uma consistência uniforme de granulometria e homogeneidade Ferramentas e espaços para inspeção A distribuição de refratários devem ser colocadas de tal maneira que seja permiTdo uma inspeção sem restrições de acesso para o controle. Áreas para inspeção de pré montagens devem ser niveladas e sem imperfeições permiJndo avaliação dimensional correta dos conjuntos. Ferramentas necessárias para inspeção Esquadro grande ± 700 x 500 mm Esquadro pequeno ± 300 x 200 mm Paquímetro menor ± 200 mm Paquímetro maior ± 1000 mm Trena ± 8000 mm Escala metálico inox ± 500 mm Escala metálica inox ± 1000 mm Régua de alumínio ± 2000 mm Gabaritos de ângulo, gabaritos de cortes especiais Medidor de ângulo eletrônico Lupa com escala micrométrica Martelo com cabo de madeira 100 gr Equipamento ultrassom PunJt-lab ou similar Exemplos inspeção de pré montagens ARCOS GARGANTA FEEDER FUSÃO BANHO SUPERESTRUTURA Critérios para ultrassom Palet com Tjolos , placas ou peças refratárias do mesmo Tpo devem apresentar granulometria , aparência, resistência a abrasão e cor uniforme. Se um destes itens apresenta problemas devem ser feitos testes de ultrassom Blocking do banho de estanho do float Recomenda se ultrassom 100% Peças refratárias especiais como narizes, arcos, corJnas refratárias etc. apresentando trincas ou aspectos visuais estranhas devem ser submeJdas ao ultrassom O que deve ser exigido de controles ou executadas dos refratários pelo cliente Material Aplicação Teste Norma DIN EN Norma ISO AQL % Quant. Sílica Superestrutura abobada, MelJng End, Working End Porosidade 993-1 5017 6,5 1 cada lote ou conforme tabela AQL Sílica Superestrutura abobada, MelJng End, Working End Dimensional 1081 1082-1 ate 4 1081-1 ate 6 5417 9205 6,5 Conforme tabela AQL Sílica Superestrutura abobada, MelJng End, Working End SuperLcie Em caso de trincas > 0,2 mm executarem Ultrassom 12678-1 e -2 6,5 Conforme tabela AQL Sílica Superestrutura abobada, MelJng End, Working End Densidade 993-2 993-2/A1 5017 6,5 1 cada lote ou conforme tabela AQL Sílica Superestrutura abobada, MelJng End, Working End Compressão a frio 993-5 10059-1 e -2 6,5 1 cada lote ou conforme tabela AQL Sílica Superestrutura abobada, MelJng End, Working End Refratariedade sobre carga T-2 1893 6,5 1 cada lote ou conforme tabela AQL Sílico – aluminoso denso 42% Bo~om do forno Fusão Working End Waist Refratariedade sobre carga T-2 1893 4,0 1 cada lote ou conforme tabela AQL Sílico – aluminoso denso 42% Bo~om do forno Fusão Working End Waist Dimensional1081 1082-1 ate 4 1081-1 ate 6 5417 9205 4,0 Conforme tabela AQL O que deve ser exigido de controles ou executadas dos refratários pelo cliente Material Aplicação Teste Norma DIN EN Norma ISO AQL % Quant. Silimanita Arco de empilhagem Regenerador Compressão a frio 993-5 10059-1 e -2 4,0 1 cada lote ou conforme tabela AQL Silimanita Arco de empilhagem Regenerador Dimensional 1081 1082-1 ate 4 1081-1 ate 6 5417 9205 4,0 Conforme tabela AQL Silimanita Fiada de transição Regenerador Compressão a frio 993-5 10059-1 e -2 4,0 1 cada lote ou conforme tabela AQL Silimanita Fiada de transição Regenerador Dimensional 1081 1082-1 ate 4 1081-1 ate 6 5417 9205 4,0 Conforme tabela AQL Blocking Banho de estanho Ultrassom LEVEL III 100% Blocking Banho de estanho Dimensional Conforme especificação Fornecedor ou cliente 4,0 Conforme tabela AQL Blocking Banho de estanho Difusão de Hidrogênio H < 150,0 mm H2O (Normal < 60,0 mm H2O) 1,5 1 cada lote ou conforme tabela AQL Eletro fundidos Geral Dimensional 6,5 Acordado com fornecedor Eletro fundidos Geral Trincas e quebras 1,5 Acordado com fornecedor Testes mínimos exigidos para blocos do banho de estanho do Float Temperatura ambiente Testes a quente Tipo de analise Norma (Cliente) Norma (USA) Limite de Aceitação µ AQL QuanTdade de amostragem Difusão de H2 H < 150,0 mm H2O (Normal < 60,0 mm H2O) 1,5% 1 Amostra de cada lote ou Tabela AQL Porosidade aparente DIN 51056 ASTM C830 < 21% 1.5% 1 Amostra de cada lote ou Tabela AQL Resistência de compressão a frio DIN 51067 ASTM C93 > 35N/mm2 1,5% 1 Amostra de cada lote ou Tabela AQL Tipo de analise Norma (Cliente) Norma (USA) Limite de Aceitação AQL QuanTdade de amostragem Resistência sobre compressão ( T 0,5) DIN EN 993-8 = > 1380o C 1,5% 1 Amostra de cada lote ou Tabela AQL Teste Ultra Sonografia Ultra som em refratários O teste de ultra som não e aceito pelos refratáristas como determinador de qualidade do refratário, mas o teste de ultra som permite de determinar se houve uma produção homogênea usando se gráficos e planilhas de seis sigma. No caso de variações muito grande podemos desconfiar do refratário, providenciando então amostragens conforme os padrões ISO e ASTM confirmando a real qualidade do refratário inspecionado Os testes adicionais necessárias devem ser feitas em laboratórios credenciados aceitas para eventuais processos judiciais no caso de o fornecedor não concordar com os critérios adotados. The process capability (cpk) is a measurable property of a process to the specificaJon, expressed a process capability index (e.g., Cpk or Cpm) or as a process performance index (e.g., Ppk or Ppm). The output of this measurement is usually illustrated by a histogram and calculaJons that predict how many parts will be produced out of specificaJon (OOS). Sigma level DPMO defects % free of defects % Cpk 1 691.462 69 % 31 % 0,33 2 308.538 31 % 69 % 0,67 3 66.807 6,7 % 93,3 % 1,00 4 6.210 0,62 % 99,38 % 1,33 De#inições de ultra som (exemplo) Para cunhas de sílica Velocidade mínima 1826 m/s velocidade media requerida (target) 2165 m/s Diferença máxima entre topo e fundo (extremidades) 300 m/s Seis sigma mínimo aceitável cpk = 1 Seis sigma requerida (target) cpk = 1,33 POSSIBILIDADE DE TESTES FISICOS QUIMICOS EM REFRATÁRIOS (TERZEIRIZADOS) O Equipamento de ultrassom usado nos nossos testes Pundit Lab Aplicação de ultrassom Gel de contato As medições nos refratários devem ser executadas sem o gel de contato. O mesmo penetra na porosidade da peça contaminando a. O gel impede posteriormente uma adesão da massa refratária inclusive carbonizando se no caso de calor excessivo. No caso de duvidas e avalição individual de medição pode se usar o gel, mas a peça refratária deve ser descartada. Valores de ultrassom encontrados Exemplo de uma inspeção US de arquetes de regenerador Dados técnicos do fornecedor • Ultrasonic checking procedure • Ultrasonic checking is performed in our laboratory to ensure the internal health of pieces. For a given quality, our historical measurements allowed us to establish some criteria of a saJsfying internal health and properJes of the pieces : • - an average US speed per item ; • - a minimum average US speed per piece; • - a maximum range of US speed per piece. • The US speed is measured relaJvely to the thickness of the piece ("pressed dimension"). The average US speed per piece gives the opportunity to evaluate the properJes of the material and the range of US speed per piece gives an indicaJon about the homogeneity of this piece. For instance, a great value of the US speed range (max speed - min speed) means that heterogeneity could be present inside the sampIe (cracks, undesired parJcles, heterogeneous reparJJon ... ). The following table gives these data for the quality (Andalousita) The tests are per performed in our laboratory according to sampling procedure AQL 6,50 % Criterion US speed (m/s) Standard item US speed (m/s) Non standard item Item average > 3200 2900 Minimum per piece > 2800 2400 Maximum range per piece < 400 600 Especificação técnica do fornecedor Nossa análise de US da Andalousita Pela avaliação do ultrassom as pecas 6-12-14-15-16 estariam rejeitadas (falta de homogeneidade) pela esta�sJca de controle de qualidade (seis sigma) mas estão dentro da indicação de velocidade do fornecedor. Portanto seria necessária a confirmação de problemas, enviando as para um laboratório executando testes Lsico químicos conforme as normas citadas Teste elaborada em Andalousita conforme Norma NBR 6224 Observação: Pela ficha técnica o fornecedor informou uma resistência de 65 Mpa no “Cold Crushing Strengt Test” Foram enviadas para terceiros as peças 6-12-14-15-16 sendo preparadas destas peças para o teste amostras 3-4-7-8-11-12 resultando em uma resistência mecânica media de 32,4 Mpa Portanto as nossas suspeitas foram confirmadas o lote foi 100% rejeitada Exemplo praTco de uma inspeção de ultra som em peças de sílica Material Plano de amostragem AQL % Tipo Local QuanTdade Lote/Los % Rejeitado Real Trincas e defeitos σ cpk Formato Dimensões Sílica 91 -150 6,5 Severo Abóbada Fusão 117 0,0% 1,98 Placa 500X240x180 Sílica 3201 - 10000 6,5 Severo 9534 1,0% 0,60 Cunha 112/109X500X240 Sílica 3201 - 10000 6,5 Severo 3925 2,0% 0,76 Cunha 113/108X500X240 Sílica 3201 - 10000 6,5 Severo 7448 0,0% 1,18 Cunha 92/89X500X240 Exemplo gráfico de análise de ultrassom em cunha de sílica (seis sigma) (foram providenciados testes Lsico químicos adicionais) Resultado de teste US executada em blocking de Float Inspeção de blocos do banho de estanho Float A especificação e referente ao material (Tpo, Procedimento de fabricação, Fabricante, local de aplicação é aplicação do material) 1.1 O controle de inspeção será conforme especificação (Nome Cliente) sobre 100% do material refratário produzido, sendo cada bloco e inspecionado conforme Checklist através de funcionários da (Nome Cliente) no local de fabricação do fornecedor. (considero análise de ultrassom 100% indispensável) 1.2 No caso de um bloco aprovadoo mesmo recebe um decalque da companhia com a inscrição O.K. em verde. Blocos que devem ser retrabalhados um decalque em amarelo com a inscrição re trabalho e blocos rejeitados um decalque em vermelho com a inscrição de descarte Para o cliente este material é inspecionado sendo não vai ser mais acompanhada pelo cliente. O envio deste material para o cliente e somente autorizada no caso de aprovação total do material encomendado a não ser que haja alteração por escrito de comum acordo entre as duas partes. O material aprovado será incluído em um documento de aceite de inspeção sendo assinado por ambas as partes com copias para os responsáveis do processo de compra e inspeção 1.3 Blocos danificados posteriormente a Inspeção com danos visíveis provocados pelo fabricante devem ser subsJtuídos no prazo hábil evitando atrasos na entrega do material. A subsJtuição deve ser comunicado ao cliente indicando numero, posição e caracterísJcas do material subsJtuído 1.4 As posições devem ser colocados a disposição no fornecedor para posterior inspeção dês de que não haja inconvenientes na seqüência de produção 1.5 As pedras para inspeção devem ser colocadas com uma distancia entre si de no mínimo 400 mm permiJndo uma inspeção por todos os lados. 1.6 No caso de inspeção durante a época de inverno o fornecedor deve evitar o congelamento de água proveniente de lapidação e corte mecânico nos blocos permiJndo testes de som por baJda com martelo ou ultra som 1.7 O material deve ser seco e livre de qualquer resíduo de lapidação o corte, sendo Furos, Cavidades, recortes etc. devem ser livres de resíduos e lodo de abrasão. Blocos sujos atrapalham uma inspeção dimensional rigorosa sendo seriam rejeitados para tal. 1.8 Considerando a norma (Nome Cliente) tem se mostrado a necessidade de pré-montagem dos blocos e segmentos encomendados. Portanto o Fornecedor deve colocar a disposição Equipamentos, Pessoal operacional e pisos permiJndo receber a carga prevista sem provocar desnivelamentos ou movimentos dos blocos pré montados. O Piso deve ser nivelado permiJndo um pré montagem perfeito garanJndo a inspeção conforme normas (nome Cliente) A necessidade de partes de pré montagem são indicados nos documentos referentes ao pedido 1.9 Para a inspeção de blocos com formatos complexos (ex. curvas, inclinações, chanfrados ect.) serão usados cabaritos conforme normas (Nome Cliente). Podem ser usados cabaritos do fornecedor devidamente aprovados pelo cliente 1.10 A Iluminação no local de inspeção deve ser de tal maneira que não haja dificuldade de leitura de instrumentos de precisão e gabaritos permiJndo uma inspeção sem imprevistos 1.11 Todo trabalho executado pelo fornecedor como lapidação, reJfica, furos etc. deve ser executados com feramentas diamantadas sendo vetado feramentas na base de Carborundum, Carbeto de silício ou similares evitando contaminação do material refratário BLOCOS DO BANHO DE ESTANHO (FLOAT) • 1. Generalidades • 2. CaracterísTcas do material refratário • 2.1 Análise química refratário • 2.2. Vanádio (solúvel em água) • 2.3. Testes mínimos exigidos • 2.4 Teste Ultra sonografia • 2.5 Teste a Critério do Cliente • 3. Inspeção visual • 3.1 . Dimensionamento • 3.2. Limites de tolerância • 3.3. Aparência dos blocos • 3.4. Trincas e falta de homogenidade do bloco • 3.5. Acabamento mecânico do Bloco (Lapidação ,corte etc.) • 3.6.Danificações de superLcie • 3.7 Definição de acabamentos • • 4. Controle de qualidade e Amostragem • 4.1.Definição de seqüência da produção • 4.2. Amostragem e lote • 5. Procedimento posterior a inspeção de qualidade • 5.1. Material aprovado conforme especificação • 5.2.Material não conforme especificação • 6 . Troca de Informações • 6.1. O comprador informa o fornecedor • 6.2. O Fornecedor informa o Cliente TESTES A CRITÉRIO DO CLIENTE MOR = Modulo de ruptura Teste de Ultra sonografia em algumas companhias e standard, outros usam a por amostragem, outras não usam a tecnologia Em blocos de refratários usados para o banho de estanho, considero o teste de vital importância é indispensável em 100% de amostras Inspeção visual blocking Float Dimensionamento • Dimensionamento dos blocos são especificados no desenhos • O posicionamento e medidas dos furos de fixação devem seguir a especificação do desenho Aparências • Os blocos não devem ter descascamentos o desprendimentos em formas de conchas ou lascas nas superLcies. • Admite se que podem ocorrer tais defeitos devido ao manuseio e processamento mecânico dos blocos de refratários • São admiJdos valores máximas nas tolerâncias conJdas no desenho • Qualquer valor superior será rejeitado pelo Cliente Aparência dos blocos (tolerâncias máximas) 1. 95% dos blocos produzidos não podem apresentar defeitos nos cantos e esquinas maior que 10 x 10 x 10 mm 2. Quebras em forma de conchas ou lascas do lado superior (lado estanho)não serão permiJdos Quebras em forma de conchas ou lascas do lado inferior (lado cassing) não podem ultrapassar 25 x 25 x 25 mm (sendo medida com régua metálica e paquímetro) Será aceito no maximo dois defeitos de conchas por bloco 3. Defeito de conchas ou lascas nos cantos não podem ultrapassar 50 mm no senJdo do comprimento e 6 mm na profundidade. Será somente aceito dois defeitos para cada lado e no maximo 3 defeitos por bloco Defeitos de concha ou lascas nos cantos do lado superior não serão aceitos em hipótese nenhuma (lado estanho) 4. Defeito de conchas ou lascas na parte superior da borda dos furos podem ter no maximo 3 mm de largura e máximo um ¼ de comprimento da circunferência do furo. Buracos no tamanho da granulometria do material da matéria prima usada na confecção do bloco não será considerada defeito 5. Trincas e falta de homogeneidade do material refratário. O fornecedor garante a homogeneidade do material refratário e que as variações sejam manJdas em valores mínimos Limites de tolerância aceitos conforme especificação do cliente 6. Todas as superLcies dos blocos devem ser reJficadas, em caso que a pele do refratário não esteja removido a mesma pode ser usada somente nas laterais ou parte inferior do bloco. A máxima depressão aceita é de no máximo 6 mm sendo em uma área que não representa mais que 25% da área total do fundo do bloco (lado Cassing) 7. Danos na superLcie dos blocos Serão aceitas somente os defeitos descritos no item 3 acima, não ultrapassando 5% do total de blocos fabricados. Não será aceito nenhum outro Jpo de defeito como trincas superficiais teias de aranha etc. 8. Norma adicional No caso de duvidas o cliente pode exigir uma pré montagem dos segmentos da soleira fabricada para o banho de estanho controlando juntas e dimensões gerais dos módulos montados. Em função dos resultados obJdos a soleira pode ser aprovada ou rejeitada. Será feito uma amostragem de defeitos conforme normas de esta�sJcas para amostragens em lotes de refratários, avaliando defeitos na parte dos blocos voltado para o piso de inspeção. No caso de defeitos encontrados todos os lotes devem ser inspecionados 100% nesta face Definição de acabamentos e controles de eletrofundidos Normas de acabamentos podem ser estabelecidos pelo fornecedor atendendo as condições técnicas de fabricação de refratários instaladas, sendo aprovado pelo cliente previamente. O cliente pode elaborar normas mais exigentes para os blocos de refratários atendendo normas internas do mesmo, mas o fornecedor deve elaborar documento respecJvo aceitando as condições do cliente. Em principio vale as normas e especificações dos desenhos de montagens e fabricação de peças. Cliente deve exigir do fabricante documentos sobre especificaçãode defeitos e pré montagens do fornecedor. Inspeção visual Dimensionamento peças especiais e pré montagens Limites de tolerância (furos, usinagens, planicidades, bolhas etc.) Aparência dos blocos Trincas e falta de homogeneidade do bloco Acabamento mecânico do Bloco (Lapidação ,corte etc.) Danificações de superLcie (lascas, quebras, trincas etc.) Definição de acabamentos (conforme desenhos e normas) Controle de qualidade 1. Definição de seqüência de produção A produção deve permiJr a diferenciação dos lotes produzidos, sendo o fornecedor tem a obrigação de idenJficar os mesmos com datas de produção e numeração seqüencial 2. Um lote é considerado uma produção seqüencial de 10 peças tendo a mesma padronização e qualidade (ou determinado pelo fornecedor) 3. No caso de rejeição de um lote o fabricante pode fazer uma seleção individual dos blocos aproveitando os mesmos 4. Peças rejeitadas por defeitos mecânicos e manuseio, não são consideradas como lote, mas como peças individuais 5. O Fornecedor compromete se de enviar todas as análises solicitadas ao cliente conforme normas estabelecidas previamente Exemplo de relatório O relatório deve conter os seguintes dados: • Local, Data de inspeção e unidade fabril do fornecedor • Nome dos inspetores e empresa • Tipo de refratário e localização no forno • Documentos de aceitação assinadas por ambas as partes • Normas e limites aplicados na inspeção • Alteração de normas durante o processo • Relatórios complementares constatando alterações e providencias combinados por ambas as partes • Fotos detalhados com idenJficação de todos os pontos não conformes (amarelo para retrabalhar, vermelho rejeitado) • Fotos detalhados com idenJficação de todo material aprovado • Prazos de fabricação, entrega e procedimentos no caso de retrabalhos e confecção de novos blocos retrabalhar rejeitada Anexar no documento Procedimento posterior a inspeção 1. No caso do material aprovado Se o material refratário atende todas as exigências de qualidade o cliente aceita o material para o envio ao desJno previsto 2. No caso do material rejeitado O comprador tem o direito dentro de um prazo esJpulado por ambas as partes a) De anular a compra do material desqualificado b) De exigir a subsJtuição com material idênJco ao solicitado dentro de um determinado prazo evitando atrasos na obra do cliente Troca de Informações 1. O comprador informa o fornecedor referente a novas especificas surgidas durante a fase de negociação o produção comprometendo a aprovação do material refratário 2. O fornecedor informa o cliente referente a mudanças no processo de fabricação como alteração de fornecedores de matéria prima e local de fabricação IDENTIFICAÇÃO NORMAS • ISO = NORMA INTERNATIONAL • EN = NORMA EUROPEIA • EN ISO = NORMA EUROPEIA TRANSFORMADA EM NORMA INTERNATIONAL • DIN = NORMA ALEMÁ • DIN EN = NORMA ALEMÃ TRANSFORMADA EM NORMA EUROPÉIA • DIN ISO = NORMA ALEMÃ TRANSFORMADA EM NORMA • OUTRAS NORMAS • ASTM = NORMA AMERICANA • BSI = NORMA INGLESA • GOST = NORMA RUSSA • JIS = NORMA JAPONESA • BIS = NORMA INDIANA • GB/T = NORMA CHINESA • ABNT = NORMA BRASILEIRA • PRE R = RECOMENDAÇÃO DA FEDERAÇÃO EUROPÉIA DE FABRICANTES DE REFRATÁRIO COM SEDE EM BRUXELAS NORMALMENTE TRANSFORMADA PARA NORMA EN Bibliografia • Praxishandbuch Feuerfeste Werkstoffe 5. Auflage Vulkan Verlag 2011 • Feuerfestbau Vulkan Verlag 1987 • Lean Six Sigma: Research and PracJce. Bookboon.com 2011 • Apresentação “Thin bad lining” RHI • Manual PunJd Lab. • Brochure PD Refractories • Folheto técnico DSF Refractories & Minerals • Kriterien für die Feuerfesten Werkstoffe (Praxishandbuch) • SpezifikaJon und Abnahmevorschri� für schlickergegossene Zinnbadsteine (ArJkel) • Technical SpecificaJon SEFPRO • Apresentação Ultran Group MAJOR ADVANCEMENTS IN VERY LOW FREQUENCY ULTRASOUND • Apresentação Refractories TesJng Morco refractories
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