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TCC ENGENHARIA

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0 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA 
CENTRO DAS CIÊNCIAS EXATAS E DAS TECNOLOGIAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
MURILO LOPES DE SOUZA 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO MODULAR X ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS: A 
SOLUÇÃO E O DIFERENCIAL NA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES 
SOCIAIS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARREIRAS-BA 
JULHO-2022 
 
1 
 
 
MURILO LOPES DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO MODULAR X ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS: A 
SOLUÇÃO E O DIFERENCIAL NA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES 
SOCIAIS. 
 
 
Projeto de TCC apresentado ao curso de 
Engenharia Civil da Universidade Federal do 
Oeste da Bahia como requisito parcial a 
obtenção do grau de Engenheiro Civil. 
Orientador(a): Prof. Doutor Erick Samuel 
Rojas Cajavilca 
 
 
 
 
 
BAARREIRAS-BA 
JULHO-2022 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 03 
2. OBJETIVOS....................................................................................................... 05 
2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................ 05 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................. 05 
3. REVISÃO DE LITERATURA......................................................................... 06 
3.1 EVOLUÇÃO DA MORADIA............................................................................. 06 
3.2 BRASIL E SEUS PROBLEMAS HABITACIONAIS........................................ 08 
3.3 HABITAÇÃO SOCIAL, A SOLUÇÃO PARA O DÉFICIT 
HABITACIONAL BRASILEIRO....................................................................... 
 
09 
3.4 PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO, A SOLUÇÃO EFICAZ PARA A 
REDUÇÃO DO CUSTO NA CONSTRUÇÃO DOS CONJUNTOS 
HABITACIONAIS?............................................................................................. 
 
 
12 
3.4.1 Elementos pré-moldados.................................................................................... 12 
3.4.2 Construção modular.......................................................................................... 14 
4 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................. 17 
5 RESULTADOS ESPERADOS.......................................................................... 18 
6 CRONOGRAMA............................................................................................... 19 
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................. 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Tendo a dignidade da pessoa humana como um dos pilares balizadores para decisões 
de qualquer ente estatal no que cerne os cidadãos que formam o estado, pode-se relacionar a 
moradia com este princípio. Uma moradia digna é o ambiente que reproduz ao ser humano 
lugar de aconchego, de segurança, lugar acolhedor. Entretanto, a realidade apresentada, dentro 
do Brasil, é diferente. 
O déficit habitacional brasileiro é notório e divulgado. A população é superior ao 
número de habitações em condições de dignidade. O estado vem, há décadas, tentando 
paulatinamente resolver essa problemática com programas de políticas públicas direcionadas 
à habitação. Com as mudanças e inovações na construção civil, um raio de esperança surge 
para aqueles que empenham esforços em solucionar o citado problema, fazendo surgir um 
caminho a trilhar: o desafio de inovação na construção de habitações sociais. 
Com cortes nas verbas direcionadas às políticas públicas e a desconstrução de 
programas sociais já estabelecidos pelo atual governo nasce a preocupação de como o Brasil 
conseguirá dar um fim no problema da falta de habitação para sua população. A solução mais 
plausível, diante de toda conjuntura atual, é a apresentação de mecanismos econômicos. A 
redução de custo e de tempo na construção das habitações sociais pode ser também uma 
alternativa. Vale ressaltar que o objetivo das habitações sociais brasileiras, além de combater 
o déficit, é garantir aos brasileiros de baixa renda moradias dignas. Assim cabe advertir que se 
deve reduzir os custos, mas não a qualidade das construções. 
Pensando nisso, apresenta-se o presente estudo tendo como tema: O desafio de 
inovação na construção de habitação social. Tomando como questão norteadora: Quais 
inovações da engenharia civil podem ajudar a construção das habitações sociais no Brasil? o 
presente estudo elenca como hipóteses: 1ª Os Elementos pré-moldados que é o diferencial 
quanto a custo benefício; 2ª A construção modular, agregadora da rapidez, economia e 
qualidade. 
Faz-se necessário, para o aludido trabalho, um debruçar sobre a história humana no 
que tange a moradia, desde a pré-história até a modernidade, passeando sobre as 
manifestações sociais que impulsionaram o inchaço urbano, dando surgimento a muitas das 
dificuldades enfrentados pela sociedade, principalmente a problemática habitacional. 
Procura-se descrever e explanar o conceito de habitação social e conjuntos 
habitacionais que é objeto utilizado pelo governo para erradicação do déficit habitacional do 
país. Por fim espera-se, com a presente pesquisa, realizar um comparativo entre a construção 
4 
 
modular e a utilização de elementos pré-moldados, estabelecendo assim qual método mais 
vantajoso na construção desses conjuntos habitacionais, tendo como parâmetro o custo 
benefício bem como a qualidade e o tempo de execução da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
➢ Evidenciar as alternativas de inovação, construção modular e elementos pré-moldados, 
na construção de habitações sociais como solução possível para o déficit de moradias 
no Brasil. 
 
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
a) Apresentar dados referente ao déficit de habitações no Brasil; 
 
b) Descrever tanto o elementos pré-moldados quanto a construção modular de forma 
didática; 
 
c) Demostrar os benefícios da utilização dos elementos pré-moldados e da construção 
modular na construção de habitações sociais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3. REVISÃO DE LITERATURA 
 
Uma das necessidades básicas do ser humano é a moradia, e ela está atrelada à 
dignidade da pessoa humana, sendo um direito fundamental. Ter uma habitação vai além do 
luxo, enriquecimento é uma necessidade natural do indivíduo. 
 
A palavra casa é utilizada, hoje em dia, para designar o local em que as pessoas 
moram sozinhas, com pessoas da família ou com outras pessoas para dividir 
despesas. Uma casa pode ser um lar, alguns consideram assim. O que não se pode 
negar é que todo mundo precisa ter uma casa para morar, um lugar em que possamos 
dormir tranquilamente, nos alimentar, guardar nossos pertences, estar protegidos do 
sol e também das chuvas. (TAVARES, 2019, p.1) 
 
A definição puramente técnica que se tem é a que conceitua o dicionário Aurélio, sendo 
a habitação “o lugar ou casa onde se habita; morada; vivenda” (DICIONÁRIO AURÉLIO), 
mas partido para um amplo olhar habitação é o lugar onde o indivíduo escolheu para 
resguardar sua vida, a vida daqueles a quem ama, seus bens pessoas e sentir-se seguro. Todos 
gostam de viajar, mas a premissa é que não “há lugar melhor que o nosso lar”, é uma 
necessidade natural e não uma necessidade de luxo (SANTOS 2021, p. 2). 
 
3.1 EVOLUÇÃO DA MORADIA 
 
No início da história, a humanidade não habitava em casas, os homens das cavernas 
foram assim apelidados por se utilizarem das cavernas para se abrigarem do frio, da chuva, de 
animais, dentre outros perigos à sua existência. Com o passar do tempo e com as habilidades 
adquiridas na manipulação do fogo e outros materiais, o ser humano começou a melhorar seu 
local de abrigo. 
 
Os abrigosconstruídos pelos homens pré-históricos passaram a ser feitos com 
materiais como folhas de árvores, ossos, galhos e palhas. Depois de algum tempo os 
homens descobriram que o barro também poderia ser um grande aliado na 
construção de abrigos melhores e foi devido a isso que apareceram as primeiras 
telhas e tijolos que até hoje utilizamos para construir nossas casas. (SILVA, 2015, 
s/n) 
 
Com a manipulação do barro, o indivíduo começou a fabricação de ‘adoubos’¹ de 
cobertura, ampliando assim as alternativas de lugar seguro. Exemplo de habitações 
construídas com esse tipo de tijolo eram as habitações na mesopotâmia. 
7 
 
Com o passar das eras, o homem, com a evolução do conhecimento, passou a fabricar 
tijolos cozidos e fortificar suas habitações. 
 
A agricultura fez com que o homem abandonasse o nomadismo e as habitações 
começaram a ser mais permanentes tendo melhores condições de conforto para a 
vida em família. Aos poucos as aldeias foram se formando, e estas se transformando 
em cidades. (SILVA 2015 s/n) 
 
Com o formar das cidades e o crescimento do comércio, a sociedade começou a se 
dividir em classes. 
 
À medida que as diferenças sociais foram se formado no interior dos grupos 
humanos, as casas foram adquirindo características conforme a posição social dos 
moradores. Na antiguidade greco-romana as pessoas mais ricas viviam em casas 
com diversos cômodos enquanto que os pobres viviam amontoados em choças aos 
arredores das cidades. (STOUHI 2020, s/n) 
 
Com o início da estruturação da divisão de classes da humanidade, começa-se a 
perceber grupos sociais e onde cada grupo vivia e se encaixava. A maioria dos grupos era 
formada por camponeses, que com seu trabalho rural subsidiavam a vida nas cidades. Vale 
frisar que as cidades aqui citadas não estavam estruturadas como o que se conhece hoje. 
Dando um salto na história: com o advento da Revolução Industrial houve o êxodo 
rural: as pessoas migravam do campo para a cidade em busca de empregos e novas 
oportunidades e/ou qualidade de vida. 
 
Nesse momento histórico e de mudanças no qual se ocasiona um progresso 
tecnológico que a partir dele surgem diferentes modos de vida e de produção que 
acabam por influenciar o campo e a cidade fazendo com que haja relações entre 
esses dois espaços. E com isso também há um quantitativo elevado em relação ao 
aumento demográfico, principalmente entre os séculos XII e XVIII. (CAMELO e 
BEZERRA 2016, p. 3) 
 
A nível do Brasil, a revolução industrial se instalou com a chegada da família real 
portuguesa, e toda necessidade de estrutura urbana para a comodidade da família real foi às 
pressas realizada. 
 
Tudo mudou, o campo começou a perder seus habitantes para a cidade, a manufatura 
perdeu lugar para a maquinofatura. As cidades começaram a inchar, novas 
microrregiões surgiram, áreas industriais, subúrbios, centros comerciais e a ordem 
social também mudou, surgindo proletários e burgueses. Os modos de produção 
mudaram, passaram a ser escalonados, novas relações de trabalho, otimização do 
tempo e por fim, o início da exploração acentuada dos recursos naturais. (AUXILIA, 
p.5) 
8 
 
 
Com a abolição da escravatura e a proclamação da república, a divisão das classes na 
sociedade brasileira ficava cada vez mais nítida, juntamente com a notória despreocupação 
com a mobilidade urbana ou projeto arquitetônico das cidades. De acordo com Adriana 
Monteiro (2017, p. 3, apud SANTOS, 2009) 
 
“o processo sistêmico de urbanização demorou três séculos para ocorrer, iniciando-
se no século XVIII e sendo consolidada a partir das décadas de 1940 e 1950, em um 
contexto de urbano-industrialização, quando o país se configurava tipicamente como 
um país rural em termos habitacionais.” (MONTEIRO, 2017, p. 3, apud SANTOS, 
2009) 
 
Séculos mais tarde, após a era JK e seu plano otimista para o Brasil, o crescimento 
populacional urbano teve mesmo seu início, com a intensificação do êxodo rural, nas décadas 
de 1960 a 1980. Com o êxodo rural, houve uma ‘aceleração da urbanização’, a “expansão 
desmedida das periferias urbanas, com a formação de habitações irregulares e o crescimento 
das favelas em várias metrópoles do país” (MONTEIRO, 2017, p. 3, apud SANTOS, 2009), 
consequentemente aumentou-se o “desemprego e o trabalho informal”. (MONTEIRO, 2017, 
p. 3, apud SANTOS, 2009) 
 
3.2 BRASIL E SEUS PROBLEMAS HABITACIONAIS 
 
Com o crescimento populacional urbano desordenado, a construção de moradias dignas 
para todos que chegavam nas cidades nunca foi prioridade. Com o aumento da população 
urbana, a falta de estrutura estatal, as cidades cresceram sem o planejamento adequado, o que 
resultou na falta de moradias dignas, tornando o Brasil um país carente de habitações. 
O Brasil é carente de habitações tanto pela qualidade, ou seja, os brasileiros tem suas 
moradias estabelecidas em locais sem saneamento, baixa segurança, afastado dos centros das 
cidades, dentre outros problemas, e quanto em quantidade, pois apenas pequena parcela da 
população brasileira possui a casa própria. (NASCIMENTO; BRAGA, 2009). 
Para Kauane Elias (2022, p. 2) “o déficit habitacional deve ser considerado um dos 
maiores problemas sociais urbanos da atualidade.” Uma boa parcela dos brasileiros vive em 
ruas, alojamentos desestruturados, prédios abandonados, outra parcela em moradias que não 
ofertam a mínima condição de dignidade. (MOTTA, 2014). 
9 
 
Um meio de resolução para o déficit habitacional brasileiro são os programas de 
habitação social desenvolvidos pelo Estado, tais como Minha Casa Minha Vida e Casa Verde 
Amarela. 
 
3.3 HABITAÇÃO SOCIAL A SOLUÇÃO PARA O DÉFICIT HABITACIONAL 
BRASILEIRO 
 
Habitação social é mais que uma moradia, “conjunto de iniciativas, de origem pública 
ou privada, que tem como objetivo facilitar o acesso à moradia da população considerada de 
baixa renda.” (CRUZ, 2019, s/n) 
 
“A primeira forma de habitação social foi criada em Helsinki, na Finlândia, em 
1909. Projetos semelhantes também ganharam forças nos EUA e na Europa 
Ocidental, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. O objetivo dos projetos 
de habitação social pós-Guerra foi abrigar pessoas que foram prejudicadas pelos 
conflitos. A construção era feita com materiais acessíveis, já que o período foi 
marcado pela reconstrução das cidades. A Unite d’habitation de Marselha, projetada 
por Le Corbusier, é um exemplo de habitação social famoso desse período.”(CRUZ, 
2019 s/n) 
 
No Brasil as habitações sociais tem como foco as famílias de baixa renda, sendo 
subsidiadas pelo Governo Federal. Raramente há investimentos nas demais esferas 
governamentais (estado e município), muito embora seja permitido que tanto estados quanto 
municípios criem projetos direcionados para a habitação de interesse social. 
 
A garantia de acesso à moradia a parcela da população considerada de baixa renda é 
indispensável para atender as necessidades dos grupos sociais mais vulneráveis. Para 
isso é preciso políticas habitacionais eficazes e contínuas que permitam a inclusão 
destes indivíduos na cidade e a sua inserção na sociedade. (MONTEIRO, 2017, p.10) 
 
As políticas habitacionais no Brasil tiveram seu início a partir da motivada intervenção 
do Estado “tanto no processo de produção como no mercado de aluguel, abandonando a 
postura de deixar a questão da construção, comercialização, financiamento e locação 
habitacional às «livres forças do mercado»”(BONDUKI, 1997, p.1), graças as táticas 
governamentais de Getúlio Vargas de “impulsionar a formação e fortalecimento de uma 
sociedade de cunho urbano-industrial, capitalista, mediante uma forte intervenção estatal em 
todos os âmbitos da atividade econômica” (BONDUKI, 1997, apud Oliveira, 1971). 
 
Entre as medidas mais importantes implementadas pelo governo no que diz respeito 
à questão habitacional, estiveram o decreto-lei do inquilinato, em 1942, que,10 
 
congelando os aluguéis, passou a regulamentar as relações entre locadores e 
inquilinos, a criação das carteiras prediais dos Institutos de Aposentadoria e 
Previdência e da Fundação da Casa Popular, que deram início à produção estatal de 
moradias subsidiadas e, em parte, viabilizaram o financiamento da promoção 
imobiliária, e o Decreto-Lei n.° 58, que regulamentou a venda de lotes urbanos a 
prestações.(BONDUKI, 1997, p. 01) 
 
As duas manifestações do investimento estatal para a construção de habitações 
populares iniciaram timidamente o investimento do Estado em política social, demonstrando 
assim a todos a problemática da habitação no Brasil. 
 
O início, em larga escala, da produção de conjuntos habitacionais pelo Estado, cujo 
marco foi a criação, em 1937, das carteiras prediais dos Institutos de Aposentadoria 
e Pensões (IAPs), seguida pela instituição da Fundação da Casa Popular, em 1946, 
foi outra iniciativa relevante dos governos populistas no sentido da habitação social. 
A produção estatal de moradias para os trabalhadores representa o reconhecimento 
oficial de que a questão habitacional não seria equacionada apenas através do 
investimento privado, requerendo, necessariamente, intervenção do poder público. 
(BONDUKI, 1997, p. 02) 
 
A Fundação da Casa Popular tinha como objetivo atender àqueles que não se 
encaixavam nos requisitos para participarem do Institutos de Aposentadoria e Pensões por não 
estarem inseridos no mercado de trabalho formal. O objetivo da Fundação da Casa Popular 
estava no “financiamento às prefeituras na construção de residências ou em serviços de 
melhoramentos urbanos ligados à habitação popular; financiamento de indústrias de matérias 
primas de construção.” (GODOI, 1946, p.152) e assim “brasileiros ou estrangeiros com mais 
de dez anos de residência no país ou com filhos brasileiros a aquisição ou construção de 
moradia própria, em zona urbana ou rural.” (GODOI, 1946, p.152) 
Já o Instituto de Aposentadoria e Pensões tinha o objetivo de reorganizar o setor 
previdenciário, principalmente 
 
no que se refere à concepção de moradias no Brasil, representando o alargamento da 
atuação estatal na produção direta de habitações e o início do financiamento em 
larga escala de moradias, como também, contribuíram significativamente para 
amenizar o quadro de déficit habitacional agravado a partir, sobretudo, da década de 
1940; concebendo entre os anos de atuação (1937-1964) aproximadamente 125.000 
unidades habitacionais, excluindo os apartamentos financiados para a classe média e 
alta (FARAH, 1983). Número que correspondia a mais de 4% do total de moradias 
urbanas ocupadas no país, em fins da década de 1950, de acordo com os dados 
censitários do IBGE. (ALMEIDA 2012, p.3) 
 
Assim, dentre os dois institutos a que mais equiparava ao sentido das habitações 
sociais eram os Institutos de Aposentadoria e Pensões, pois 
 
11 
 
Ao contrário da Fundação da Casa Popular, que não deixou nenhuma marca na 
capital de São Paulo, onde nada construiu, a produção dos IAPs é bastante 
significativa do ponto de vista da qualidade da intervenção. Os conjuntos 
representam uma face quase desconhecida da implantação de arquitetura moderna 
no Brasil, tendo sido pioneiros como empreendimentos promovidos pelo poder 
público. (ALMEIDA 2012, p.3) 
 
A partir do ano de 2009, no Brasil se tinha o programa Minha Casa Minha Vida 
promovido pelo governo Lula. O referido programa tinha como objetivo subsidiar a 
“aquisição da casa ou apartamento próprio para famílias com renda até 1,8 mil reais e facilitar 
as condições de acesso ao imóvel para famílias com renda até de 9 mil.” (DIRECIONAL 
2021) Com a necessidade de “estabelecer um sistema que pudesse corrigir esse problema e 
fornecer condições satisfatórias de vida e convivência para a população mais carente” 
(DIRECIONAL 2021) o programa Minha Casa Minha Vida era um paliativo 
momentaneamente eficaz. 
 
A ideia era proporcionar acesso à moradia própria para todos os cidadãos brasileiros, 
tanto em áreas rurais como em ambientes urbanos. O objetivo era fornecer condições 
especiais de financiamento por meio de parcerias entre o sistema público e outras 
empresas. O Minha Casa Minha Vida era separado em diferentes faixas de renda 
familiar. Na faixa 1, por exemplo, o governo oferecia um subsídio de até 90% do 
valor do imóvel para aqueles que apresentavam uma receita de até R$ 1,8 mil. Os 
outros grupos iam até rendimentos de R$ 7 mil e poderiam utilizar o FGTS para 
quitar uma parte da dívida. (DIRECIONAL 2021) 
 
Em substituição ao Programa Minha Casa Minha Vida, o governo Bolsonaro estipulou 
o Programa Casa Verde Amarela, visando “auxiliar o acesso da população de renda mais 
baixa à moradia de qualidade e dentro das condições preconizadas pela constituição 
brasileira.” (DIRECIONAL 2021), com o objetivo de “permitir que ele funcione em três 
frentes distintas, que são o financiamento de imóveis, a regularização fundiária e a reforma de 
obras.” (DIRECIONAL 2021). 
Ambos os programas tem o mesmo objetivo geral, a aquisição da habitação própria 
pelos cidadãos, porém se apresenta o Programa Casa Verde Amarela como corretor das 
imperfeições do Programa Minha Casa Minha Vida. 
 
A partir disso, o novo programa busca oferecer uma melhor estrutura para as 
residências que serão construídas, impedindo que essas zonas sejam abandonadas 
após a sua concepção. Nesse sentido, o governo quer ofertar conjuntos habitacionais 
mais próximos de centros urbanos e com infraestrutura compatível. (DIRECIONAL 
2021). 
 
12 
 
Aparentemente o Estado trouxe por meio do Programa Verde Amarela novas diretrizes 
nas habitações sociais, tirando da periferia para proximidades dos centros urbanos. Entretanto, 
colocar os conjuntos habitacionais mais próximos aos centros urbanos não elimina o déficit 
habitacional, pois os custos com a construção desses conjuntos sofrem um aumento 
consideravelmente alto, onerando cada vez mais os cofres do Estado e dos optantes pelo 
programa. 
A atual situação econômica é desfavorável para todos, buscar equilíbrio é o objetivo, e 
nesta premissa surge o questionamento: como aumentar a oferta de conjuntos habitacionais 
sociais do Estado aos cidadãos não aumentando a onerosidade nos cofres públicos? A resposta 
poderá estar nas inovações da construção civil, em especial o uso de pré-moldados de 
concreto. 
 
3.4 CONSTRUÇÃO MODULAR OU ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO, 
QUAL A SOLUÇÃO EFICAZ PARA REDUÇÃO DO CUSTO NA CONSTRUÇÃO DOS 
CONJUNTOS HABITACIONAIS? 
 
Pode-se conceituar um conjunto habitacional como um grupo de casas e outros 
edifícios construídos em determinada região sob o mesmo aspecto e mesma finalidade. Para 
ser considerado um conjunto habitacional é necessário conter alguns aspectos: apresentar 
baixo custo para a execução da obra, ter o tempo de construção mais rápido que os demais 
empreendimentos, conter espaços mais compactos e padronizados, localizado fora dos 
grandes centros, mas com fácil acesso à serviços públicos. 
Um dos requisitos para considerar um empreendimento como um conjunto 
habitacional é o baixo custo em sua construção. Frisa-se que o baixo custo não está alinhado a 
má qualidade, o que se busca é uma obra de qualidade com redução nos custos. O presente 
estudo tem como foco estudar a utilização dos pré-moldados para atingir ao objetivo da 
redução de custos. 
 
3.4.1 Elementos pré-moldados 
 
Quando criança, o brinquedo Lego é uma vastidão de possibilidade para a construção. 
Casas e cidades inteiras podem ser construídas a partir da junção de peças do brinquedo. Um 
mundo de diversão rápida, segura e eficaz para os pequenos. Transformar em real o que está 
13 
 
desenhado no papel com rapidez, segurança, eficácia e melhor custo benefício também é 
objetivo da construção civil. 
Entre as diversas inovações, a utilização de elementos pré-moldadosestá se tornando 
popular em variadas obras. Sendo esses viáveis, tanto econômica quanto tecnicamente. 
Os elementos pré-moldados “são elementos estruturais, como vigas, pilares, lajes, 
contravigas etc., moldados previamente e fora do local de utilização definitiva, diferente das 
peças moldadas in loco, cuja fabricação é realizada diretamente no canteiro.” (PEDRO E 
CARLOS 2020, s/n) 
 
A estrutura pré-moldada consiste na montagem na obra de elementos previamente 
fabricados, projetado de forma a suportar os carregamentos de determinado tipo de 
uso. Tal modalidade é aplicada com frequência para empreendimentos como os 
galpões industriais, que priorizam a velocidade de construção. (PEDRO E CARLOS 
2020, s/n) 
 
Embora muito comum na atualidade, a origem dos elementos pré-moldados não há 
como se datar, o que se pode é relacionar o surgimento deste com a utilização do concreto 
armado (VASCONCELOS 2002), e mensurar sua evolução em três períodos. 
 
1º Período de 1950 a 1970 – Com a devastação pós Segunda Guerra Mundial a 
necessidade de reconstrução urgente de edificações industriais, habitacionais, de 
moradia e hospitais teve início a construção de pré-fabricados de ciclo fechado onde 
procurou seguir conceitos adotados em setores da indústria buscando a repetição e 
produção em série dos elementos pré-fabricados. 
2° Período de 1970 a 1980 – Esse período foi marcado por diversos acidentes em 
construções que utilizavam grandes painéis pré-fabricados, provocando uma rejeição 
social a esse método de ciclo fechado. Ocorreu uma grande revisão nos conceitos de 
utilização dos métodos construtivos de grandes elementos pré-fabricados tendo 
início a queda do sistema construtivo de ciclo fechado 
3° Período pós 1980 – Ocorreu a consolidação da construção de pré-fabricados de 
ciclo aberto. Esse novo sistema tem como finalidade a criação de técnicas, 
tecnologias e processos de fabricação flexíveis. (VASCONCELOS 2002, p. 3) 
 
No Brasil, os elementos pré-moldados ganharam força para sua utilização graças ao 
empenho de empresários em prol de sua utilização. A primeira construção na qual se utilizou 
elementos pré-moldados é datada de 1926, o Hipódromo da Gávea no Rio Janeiro. 
(VASCONCELOS 2002). Já a primeira construção de edifícios foi o complexo que serviria de 
14 
 
alojamento dos atletas no Panamericano da cidade de São Paulo em 1964. Por ser uma 
novidade, apenas 6 foram construídos dos 12 prédios sob estruturas pré-moldadas. 
Atualmente o temor existente na década de 60 não há, as estruturas pré-moldadas 
empregam confiança na construção civil. Pois, diante das inovações na construção civil 
nacional, várias estruturas podem ser construídas a partir de elementos pré-moldados, tais 
como: a) Pórticos com elementos inclinados; b) Pórticos com elementos retos; c) Pórticos 
com dois a três pavimentos; d) Estrutura com quatro ou mais pavi mentos; e) Painéis 
estruturais; f) Pisos; g) Coberturas; h) Escadas; i) Construções mistas e j) Obras de 
infraestrutura. 
Na escolha pelos elementos pré-moldados, a obra tende a ser vantajosa, pois não há a 
obrigatoriedade de sua utilização na totalidade do empreendimento, podendo o projeto de 
construção ser misto, fazendo ajuste de variados materiais, tais: como pilares, blocos, vigas e 
lajes; com um cronograma assertivo e velocidade na execução, a obra torna-se mais 
racionalizada. Nota-se a partir das afirmações acima que a utilização das estruturas pré-
moldadas, na construção dos conjuntos habitacionais sociais no Brasil, pode ser uma das 
soluções no que tange redução de custos e tempo para execução da obra. 
 
3.4.2 Construção Modular 
 
Outra solução para as construções de habitação social poderá ser a construção 
modular. A construção modular atende as mais diferentes necessidades, podendo ser desde 
instalações provisórias ou construções permanentes. A autora Carolina Neiva Santos (2017, 
s/n) conceitua a construção modular como “um processo industrializado da construção que é 
realizado através da junção de seções ou módulos fabricados em um determinado local e 
posteriormente transferidos e montados na sua obra.”. 
Sendo criada na Europa e ganhado popularidade nos Estados Unidos, a construção 
modular é um processo da construção civil que faz uso de módulos previamente fabricados 
para construir diversas edificações. 
Segundo Degani (2019, p. 2) a construção modular 
 
vem para tornar a construção civil compatível com século XXI, aumentando a 
eficiência, rapidez, flexibilidade e sustentabilidade das edificações, tendo módulos 
feitos por diversos materiais tais como madeira, vidro, concreto, aço/steel frame 
dentre outras matérias-primas, há variadas possibilidades com sua utilização. 
 
15 
 
De residências luxuosas a conglomerados de conjuntos habitacionais a construção 
modular atinge as expectativas, sendo ela uma alternativa para solucionar problemas referente 
a sustentabilidade, orçamentários e cronograma da obra. 
O primeiro registro de sua utilização, data-se 1830, quando John Manning construiu 
uma casa pré-fabricada para seu filho. John que era carpinteiro construí a casa em partes e 
enviou da Inglaterra à Austrália onde foi montada. Mas, a popularidade do método veio com a 
criação de estruturas pré-fabricadas durante a Segunda Guerra Mundial e para a rápida 
reconstrução de casas após o fim da guerra. (https://opuscm.com.br/blog/construcao-
modular/). 
Só a partir de 1980 é que começou as pesquisas sobre a construção modular no Brasil, 
e é a NBR nº 15873:2010 “Coordenação modular para edificações” quem estabelece as 
diretrizes da construção modular e sua variedade no país, tendo como objetivo de promover a 
compatibilidade dimensional entre elementos e componentes construtivos, permitindo 
racionalizar processos e definindo princípios da coordenação modular para edificações. 
Embora haja o receio da resistência, tendo em vista que é uma forma diferente de construir 
necessitando da qualificação de mão de obra e adaptação do mercado, várias empresas 
brasileiras e estrangeiras têm se especializado no método na atualidade, veem futuro vantajoso 
para o mercado. (SUZUMURA 2022, s/n) 
 
Um levantamento realizado em 2020 pela empresa indiana Markets and Markets, 
que realiza pesquisa de mercado, revelou que a construção modular segue em alta 
em todo o mundo e projetou uma taxa de 5,75% de crescimento anual desse modelo 
construtivo até 2025. Neste mesmo estudo, o Brasil aparece ao lado da China e do 
Japão como os países com mais oportunidades para a construção modular se 
desenvolver. (SUZUMURA 2022, s/n) 
 
É devido ao déficit da habitação nacional é que o Brasil compõe o topo da citada lista. 
De acordo com Santos a construção modular “tem ganhado atenção nas últimas décadas, pois 
é uma alternativa mais rápida de construção e traz bons resultados em relação aos custos e 
prazos.” entretanto ainda não se pode precisar uma crescente em sua utilização no Brasil. 
Diante disto, focar nas vantagens da construção modular passar a ser o meio de ganhar 
adeptos. Falando nessas vantagens, a construção modular para a construção de habitação 
social possibilitaria: a) a economia de vários recursos, reduzindo assim o orçamento; b) a 
agilidade no processo; c) a certeza da qualidade das estruturas fabricadas. 
 
A construção em módulos pré-fabricados evita os atrasos comuns no 
canteiro de obras decorrentes de condições climáticas adversas. Empresas 
16 
 
especializadas conseguem levantar uma casa completa de 100 m2 em apenas 
dois dias. Se colocadas no papel, as vantagens desse sistema construtivo são 
incomparáveis. (SUZUMURA 2022, s/n) 
 
Assim, perante da situação econômica brasileira e o déficit habitacional, se 
consideramos esses benefícios percebe-se que a utilização da construção modular passa a ser 
excelente alternativa na construção de habitações sociais, tendo em vista seu custo benefício 
em diversosaspectos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente estudo será realizado através de uma pesquisa bibliográfica e documental, 
aplicada sobre os elementos utilizados como material para estudos de viabilidade em relação 
aos termos ambientais, econômicos e culturais 
 
A pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda 
bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisados, em livros, 
revistas, jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material cartográfico, 
com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já 
escrito sobre o mesmo. (LAKATOS E MARCONI 2003, p. 66). 
 
O uso da pesquisa bibliográfica será o passo inicial do projeto. A partir desse método 
de pesquisa escolhido, será feita uma revisão de literatura, exploratória e descritiva na qual 
serão consultados livros, periódicos, revistas eletrônicas e artigos científicos nos bancos de 
dados SciELO, trabalhos publicados como artigos, teses e monografias, a fim de identificar o 
conteúdo de acordo com a temática. 
Será adotado como critério de inclusão: trabalhos e livros disponíveis na íntegra, 
publicados em português, nos últimos cinco anos. Foram excluídos do estudo: artigos 
indisponíveis na íntegra e não publicados em português. 
O método de estudo utilizado para a elaboração do presente projeto foi à pesquisa 
exploratória, que por si só permite uma maior experiência e proximidade entre o pesquisador 
e o tema em questão. 
Para a coleta de dados será utilizado o levantamento de dados restritamente 
bibliográficos, realizando comparativos entre planilha de valores, índices de mercado, 
produtos de pesquisas dentre outras fontes, apesar de poder ser classificada também como 
pesquisa de campo pela possibilidade do envolvimento nas duas vértices. 
Quanto à sua natureza, a presente pesquisa será básica, tendo como objetivo gerar 
conhecimentos novos, úteis ao avanço da ciência sem aplicação prevista. Tendo a pesquisa 
qualitativa, como norte de sua forma, para interpretar o objeto de estudo observando, 
descrevendo e compreendendo cada significado. 
Quanto ao método a pesquisa utilizará o método comparativo, tendo como objetivo 
comparar os dados relacionados às duas sugestões de solução para a construção de habitação 
social, resultando na resposta de qual opção é mais vantajosa, se os elementos pré-moldados 
ou a construção modular. 
 
18 
 
5 RESULTADOS ESPERADOS 
 
Pretende-se com a pesquisa, apresentar aos leitores a evolução das moradias, frisando 
na habitação social. Espera-se, apresentar dados coerentes referente ao déficit de habitações 
no Brasil, bem como descrever os elementos pré-moldados e a construção modular de forma 
didática, demonstrando os benefícios da utilização de ambos métodos construtivos para a 
construção de habitação social. 
Ao final do presente estudo, pretende-se chegar ao êxito de atingir o seu objetivo geral 
que é: Evidenciar as alternativas de inovação na construção de habitações sociais para zerar o 
déficit por novas moradias, extraindo informações necessárias para produção de uma cartilha 
orientadora para empresas do ramo da construção civil que tenham interesse em investir na 
construção dos conjuntos ou participar das licitações do Estado para tal. 
Contribuindo assim com a análise sobre a utilização do meio mais vantajoso quiçá ou 
os elementos pré-moldados ou a construção modular, proporcionando familiaridade a todos 
que se utilizarem da referida pesquisa como base de conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
6 CRONOGRAMA 
 
Planejamento I 
 
ETAPA ABRIL 
2022 
MAIO 
2022 
JUNHO 
2022 
JULHO 
2022 
Escolha do tema e delimitação do tema. X 
Levantamento bibliográfico, leitura de 
material. 
 X 
Escolha da questão norteadora, objetivo 
e título. 
 X 
Início da escrita; X 
Mudança do título e linha de estudo. X 
Entrega e apresentação do TCC I X 
 
Planejamento II 
 
ETAPA JULHO 
2022 
AGOSTO 
2022 
SETEMBRO 
2022 
OUTUBRO 
2022 
NOVEMBRO 
2022 
Levantamento 
bibliográfico, leitura 
de material. 
X 
Análise em loco se 
possível de obras de 
habitação social 
 X 
Busca de dados 
orçamentários 
X X 
Retomada da escrita X X 
Produção do 
esqueleto da cartilha 
 X X 
Entrega e 
apresentação do TCC 
II – Monografia 
 X 
20 
 
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALMEIDA, Caliane Christie Oliveira de, As quatro décadas de atuação dos Institutos de 
Aposentadorias e Pensões (IAPs) em Natal-RN: a arquitetura habitacional resultante, 
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 
Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), 2012. 
 
BONDUKI, Nabil (1994), «Análise social, vol XXIX, p. 127 disponível em 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/470900/mod_resource/content/1/Origens%20da%20
habita%C3%A7%C3%A3o%20social%20no%20Brasil.pdf acessado em 25 de maio de 2022. 
 
BONDUKI, Nabil (1997), «Origens do problema da habitação popular em São Paulo 
1886-1918», in Espaço & Debates, n.° 5, São Paulo. 
 
CRUZ, Talita. Inspire-se com 10 projetos de habitação social inovadores, disponível em 
https://www.vivadecora.com.br/pro/habitacao-social/ acessado em 22 de maio de 2022 
 
DEGANI, Jonathan. O que é Construção Modular e como funciona. Disponível em 
https://www.sienge.com.br/blog/construcao-modular/ acessado em 01 de julho de 2022 
 
DICIONÁRIO, https://www.dicio.com.br/moradia/ 
 
DIRECIONAL disponível em https://direcional.com.br/blog/casa-verde-amarela/programas-
habitacionais-do-governo/ acessado em 23 de maio de 2022 às 17h00 
 
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina Andrade. Fundamentos de metodologia 
científica. 7. Ed. –São Paulo: Atlas, 2010. 
 
PEDRO & CARLOS: Vantagens e desvantagens das estruturas pré-moldadas de concreto 
disponível em https://neoipsum.com.br/estruturas-pre-moldadas-de-concreto acessado em 26 
de maio de 2022 às 15h00 
 
GODOI FILHO, Armando. A casa popular no Brasil. Observador Econômico e Financeiro, 
Ano XII, n. 130, Rio de Janeiro, nov./1946 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/470900/mod_resource/content/1/Origens%20da%20habita%C3%A7%C3%A3o%20social%20no%20Brasil.pdf
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https://www.vivadecora.com.br/pro/habitacao-social/
https://direcional.com.br/blog/casa-verde-amarela/programas-habitacionais-do-governo/
https://direcional.com.br/blog/casa-verde-amarela/programas-habitacionais-do-governo/
https://neoipsum.com.br/estruturas-pre-moldadas-de-concreto
21 
 
 
GROUP, New Alliance. disponível em https://gruponewalliance.com.br/historia-do-pre-
moldado/ 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade - Fundamentos de Metodologia 
Cientifica 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
MONTEIRO, Adriana Roseno. A questão habitacional no Brasil, 2017 disponível em 
https://www.scielo.br/j/mercator/a/ZkVrVHZqbHWQwK6HRpGrcXN/?lang=pt acessado em 
20 de maio de 2022 às 20h00 
 
SANTOS, Carolina Neiva. Construção modular: utilização de containers como ambiente 
construído. Disponível em 
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30917/1/Monografia%20Especializa%C3%A7%C
3%A3o%20Carolina%20Neiva%20Santos%20-%20FINAL.pdf acessado em 02 de julho de 
2022 
 
SANTOS, Mauro César de Oliveira. A Representação Social da Moradia. Disponível em 
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/10931 
 
SUZUMURA, Danniel. Construção modular: uma nova tendência no Brasil. disponível 
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30 de junho de 2022. 
 
TAVARES, Crislane Montivanelle. Como Surgiram as Moradias, disponível em 
https://meioambiente.culturamix.com/noticias/trafico-de-animais-silvestresacesso 20/05/2022 
 
VASCONCELOS, Augusto Carlos de. O concreto no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 2002. 
3 v. 
https://www.scielo.br/j/mercator/a/ZkVrVHZqbHWQwK6HRpGrcXN/?lang=pt

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