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0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA CENTRO DAS CIÊNCIAS EXATAS E DAS TECNOLOGIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL MURILO LOPES DE SOUZA CONSTRUÇÃO MODULAR X ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS: A SOLUÇÃO E O DIFERENCIAL NA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES SOCIAIS. BARREIRAS-BA JULHO-2022 1 MURILO LOPES DE SOUZA CONSTRUÇÃO MODULAR X ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS: A SOLUÇÃO E O DIFERENCIAL NA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES SOCIAIS. Projeto de TCC apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Oeste da Bahia como requisito parcial a obtenção do grau de Engenheiro Civil. Orientador(a): Prof. Doutor Erick Samuel Rojas Cajavilca BAARREIRAS-BA JULHO-2022 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 03 2. OBJETIVOS....................................................................................................... 05 2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................ 05 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................. 05 3. REVISÃO DE LITERATURA......................................................................... 06 3.1 EVOLUÇÃO DA MORADIA............................................................................. 06 3.2 BRASIL E SEUS PROBLEMAS HABITACIONAIS........................................ 08 3.3 HABITAÇÃO SOCIAL, A SOLUÇÃO PARA O DÉFICIT HABITACIONAL BRASILEIRO....................................................................... 09 3.4 PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO, A SOLUÇÃO EFICAZ PARA A REDUÇÃO DO CUSTO NA CONSTRUÇÃO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS?............................................................................................. 12 3.4.1 Elementos pré-moldados.................................................................................... 12 3.4.2 Construção modular.......................................................................................... 14 4 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................. 17 5 RESULTADOS ESPERADOS.......................................................................... 18 6 CRONOGRAMA............................................................................................... 19 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................. 20 3 1. INTRODUÇÃO Tendo a dignidade da pessoa humana como um dos pilares balizadores para decisões de qualquer ente estatal no que cerne os cidadãos que formam o estado, pode-se relacionar a moradia com este princípio. Uma moradia digna é o ambiente que reproduz ao ser humano lugar de aconchego, de segurança, lugar acolhedor. Entretanto, a realidade apresentada, dentro do Brasil, é diferente. O déficit habitacional brasileiro é notório e divulgado. A população é superior ao número de habitações em condições de dignidade. O estado vem, há décadas, tentando paulatinamente resolver essa problemática com programas de políticas públicas direcionadas à habitação. Com as mudanças e inovações na construção civil, um raio de esperança surge para aqueles que empenham esforços em solucionar o citado problema, fazendo surgir um caminho a trilhar: o desafio de inovação na construção de habitações sociais. Com cortes nas verbas direcionadas às políticas públicas e a desconstrução de programas sociais já estabelecidos pelo atual governo nasce a preocupação de como o Brasil conseguirá dar um fim no problema da falta de habitação para sua população. A solução mais plausível, diante de toda conjuntura atual, é a apresentação de mecanismos econômicos. A redução de custo e de tempo na construção das habitações sociais pode ser também uma alternativa. Vale ressaltar que o objetivo das habitações sociais brasileiras, além de combater o déficit, é garantir aos brasileiros de baixa renda moradias dignas. Assim cabe advertir que se deve reduzir os custos, mas não a qualidade das construções. Pensando nisso, apresenta-se o presente estudo tendo como tema: O desafio de inovação na construção de habitação social. Tomando como questão norteadora: Quais inovações da engenharia civil podem ajudar a construção das habitações sociais no Brasil? o presente estudo elenca como hipóteses: 1ª Os Elementos pré-moldados que é o diferencial quanto a custo benefício; 2ª A construção modular, agregadora da rapidez, economia e qualidade. Faz-se necessário, para o aludido trabalho, um debruçar sobre a história humana no que tange a moradia, desde a pré-história até a modernidade, passeando sobre as manifestações sociais que impulsionaram o inchaço urbano, dando surgimento a muitas das dificuldades enfrentados pela sociedade, principalmente a problemática habitacional. Procura-se descrever e explanar o conceito de habitação social e conjuntos habitacionais que é objeto utilizado pelo governo para erradicação do déficit habitacional do país. Por fim espera-se, com a presente pesquisa, realizar um comparativo entre a construção 4 modular e a utilização de elementos pré-moldados, estabelecendo assim qual método mais vantajoso na construção desses conjuntos habitacionais, tendo como parâmetro o custo benefício bem como a qualidade e o tempo de execução da obra. 5 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL ➢ Evidenciar as alternativas de inovação, construção modular e elementos pré-moldados, na construção de habitações sociais como solução possível para o déficit de moradias no Brasil. 2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Apresentar dados referente ao déficit de habitações no Brasil; b) Descrever tanto o elementos pré-moldados quanto a construção modular de forma didática; c) Demostrar os benefícios da utilização dos elementos pré-moldados e da construção modular na construção de habitações sociais; 6 3. REVISÃO DE LITERATURA Uma das necessidades básicas do ser humano é a moradia, e ela está atrelada à dignidade da pessoa humana, sendo um direito fundamental. Ter uma habitação vai além do luxo, enriquecimento é uma necessidade natural do indivíduo. A palavra casa é utilizada, hoje em dia, para designar o local em que as pessoas moram sozinhas, com pessoas da família ou com outras pessoas para dividir despesas. Uma casa pode ser um lar, alguns consideram assim. O que não se pode negar é que todo mundo precisa ter uma casa para morar, um lugar em que possamos dormir tranquilamente, nos alimentar, guardar nossos pertences, estar protegidos do sol e também das chuvas. (TAVARES, 2019, p.1) A definição puramente técnica que se tem é a que conceitua o dicionário Aurélio, sendo a habitação “o lugar ou casa onde se habita; morada; vivenda” (DICIONÁRIO AURÉLIO), mas partido para um amplo olhar habitação é o lugar onde o indivíduo escolheu para resguardar sua vida, a vida daqueles a quem ama, seus bens pessoas e sentir-se seguro. Todos gostam de viajar, mas a premissa é que não “há lugar melhor que o nosso lar”, é uma necessidade natural e não uma necessidade de luxo (SANTOS 2021, p. 2). 3.1 EVOLUÇÃO DA MORADIA No início da história, a humanidade não habitava em casas, os homens das cavernas foram assim apelidados por se utilizarem das cavernas para se abrigarem do frio, da chuva, de animais, dentre outros perigos à sua existência. Com o passar do tempo e com as habilidades adquiridas na manipulação do fogo e outros materiais, o ser humano começou a melhorar seu local de abrigo. Os abrigosconstruídos pelos homens pré-históricos passaram a ser feitos com materiais como folhas de árvores, ossos, galhos e palhas. Depois de algum tempo os homens descobriram que o barro também poderia ser um grande aliado na construção de abrigos melhores e foi devido a isso que apareceram as primeiras telhas e tijolos que até hoje utilizamos para construir nossas casas. (SILVA, 2015, s/n) Com a manipulação do barro, o indivíduo começou a fabricação de ‘adoubos’¹ de cobertura, ampliando assim as alternativas de lugar seguro. Exemplo de habitações construídas com esse tipo de tijolo eram as habitações na mesopotâmia. 7 Com o passar das eras, o homem, com a evolução do conhecimento, passou a fabricar tijolos cozidos e fortificar suas habitações. A agricultura fez com que o homem abandonasse o nomadismo e as habitações começaram a ser mais permanentes tendo melhores condições de conforto para a vida em família. Aos poucos as aldeias foram se formando, e estas se transformando em cidades. (SILVA 2015 s/n) Com o formar das cidades e o crescimento do comércio, a sociedade começou a se dividir em classes. À medida que as diferenças sociais foram se formado no interior dos grupos humanos, as casas foram adquirindo características conforme a posição social dos moradores. Na antiguidade greco-romana as pessoas mais ricas viviam em casas com diversos cômodos enquanto que os pobres viviam amontoados em choças aos arredores das cidades. (STOUHI 2020, s/n) Com o início da estruturação da divisão de classes da humanidade, começa-se a perceber grupos sociais e onde cada grupo vivia e se encaixava. A maioria dos grupos era formada por camponeses, que com seu trabalho rural subsidiavam a vida nas cidades. Vale frisar que as cidades aqui citadas não estavam estruturadas como o que se conhece hoje. Dando um salto na história: com o advento da Revolução Industrial houve o êxodo rural: as pessoas migravam do campo para a cidade em busca de empregos e novas oportunidades e/ou qualidade de vida. Nesse momento histórico e de mudanças no qual se ocasiona um progresso tecnológico que a partir dele surgem diferentes modos de vida e de produção que acabam por influenciar o campo e a cidade fazendo com que haja relações entre esses dois espaços. E com isso também há um quantitativo elevado em relação ao aumento demográfico, principalmente entre os séculos XII e XVIII. (CAMELO e BEZERRA 2016, p. 3) A nível do Brasil, a revolução industrial se instalou com a chegada da família real portuguesa, e toda necessidade de estrutura urbana para a comodidade da família real foi às pressas realizada. Tudo mudou, o campo começou a perder seus habitantes para a cidade, a manufatura perdeu lugar para a maquinofatura. As cidades começaram a inchar, novas microrregiões surgiram, áreas industriais, subúrbios, centros comerciais e a ordem social também mudou, surgindo proletários e burgueses. Os modos de produção mudaram, passaram a ser escalonados, novas relações de trabalho, otimização do tempo e por fim, o início da exploração acentuada dos recursos naturais. (AUXILIA, p.5) 8 Com a abolição da escravatura e a proclamação da república, a divisão das classes na sociedade brasileira ficava cada vez mais nítida, juntamente com a notória despreocupação com a mobilidade urbana ou projeto arquitetônico das cidades. De acordo com Adriana Monteiro (2017, p. 3, apud SANTOS, 2009) “o processo sistêmico de urbanização demorou três séculos para ocorrer, iniciando- se no século XVIII e sendo consolidada a partir das décadas de 1940 e 1950, em um contexto de urbano-industrialização, quando o país se configurava tipicamente como um país rural em termos habitacionais.” (MONTEIRO, 2017, p. 3, apud SANTOS, 2009) Séculos mais tarde, após a era JK e seu plano otimista para o Brasil, o crescimento populacional urbano teve mesmo seu início, com a intensificação do êxodo rural, nas décadas de 1960 a 1980. Com o êxodo rural, houve uma ‘aceleração da urbanização’, a “expansão desmedida das periferias urbanas, com a formação de habitações irregulares e o crescimento das favelas em várias metrópoles do país” (MONTEIRO, 2017, p. 3, apud SANTOS, 2009), consequentemente aumentou-se o “desemprego e o trabalho informal”. (MONTEIRO, 2017, p. 3, apud SANTOS, 2009) 3.2 BRASIL E SEUS PROBLEMAS HABITACIONAIS Com o crescimento populacional urbano desordenado, a construção de moradias dignas para todos que chegavam nas cidades nunca foi prioridade. Com o aumento da população urbana, a falta de estrutura estatal, as cidades cresceram sem o planejamento adequado, o que resultou na falta de moradias dignas, tornando o Brasil um país carente de habitações. O Brasil é carente de habitações tanto pela qualidade, ou seja, os brasileiros tem suas moradias estabelecidas em locais sem saneamento, baixa segurança, afastado dos centros das cidades, dentre outros problemas, e quanto em quantidade, pois apenas pequena parcela da população brasileira possui a casa própria. (NASCIMENTO; BRAGA, 2009). Para Kauane Elias (2022, p. 2) “o déficit habitacional deve ser considerado um dos maiores problemas sociais urbanos da atualidade.” Uma boa parcela dos brasileiros vive em ruas, alojamentos desestruturados, prédios abandonados, outra parcela em moradias que não ofertam a mínima condição de dignidade. (MOTTA, 2014). 9 Um meio de resolução para o déficit habitacional brasileiro são os programas de habitação social desenvolvidos pelo Estado, tais como Minha Casa Minha Vida e Casa Verde Amarela. 3.3 HABITAÇÃO SOCIAL A SOLUÇÃO PARA O DÉFICIT HABITACIONAL BRASILEIRO Habitação social é mais que uma moradia, “conjunto de iniciativas, de origem pública ou privada, que tem como objetivo facilitar o acesso à moradia da população considerada de baixa renda.” (CRUZ, 2019, s/n) “A primeira forma de habitação social foi criada em Helsinki, na Finlândia, em 1909. Projetos semelhantes também ganharam forças nos EUA e na Europa Ocidental, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. O objetivo dos projetos de habitação social pós-Guerra foi abrigar pessoas que foram prejudicadas pelos conflitos. A construção era feita com materiais acessíveis, já que o período foi marcado pela reconstrução das cidades. A Unite d’habitation de Marselha, projetada por Le Corbusier, é um exemplo de habitação social famoso desse período.”(CRUZ, 2019 s/n) No Brasil as habitações sociais tem como foco as famílias de baixa renda, sendo subsidiadas pelo Governo Federal. Raramente há investimentos nas demais esferas governamentais (estado e município), muito embora seja permitido que tanto estados quanto municípios criem projetos direcionados para a habitação de interesse social. A garantia de acesso à moradia a parcela da população considerada de baixa renda é indispensável para atender as necessidades dos grupos sociais mais vulneráveis. Para isso é preciso políticas habitacionais eficazes e contínuas que permitam a inclusão destes indivíduos na cidade e a sua inserção na sociedade. (MONTEIRO, 2017, p.10) As políticas habitacionais no Brasil tiveram seu início a partir da motivada intervenção do Estado “tanto no processo de produção como no mercado de aluguel, abandonando a postura de deixar a questão da construção, comercialização, financiamento e locação habitacional às «livres forças do mercado»”(BONDUKI, 1997, p.1), graças as táticas governamentais de Getúlio Vargas de “impulsionar a formação e fortalecimento de uma sociedade de cunho urbano-industrial, capitalista, mediante uma forte intervenção estatal em todos os âmbitos da atividade econômica” (BONDUKI, 1997, apud Oliveira, 1971). Entre as medidas mais importantes implementadas pelo governo no que diz respeito à questão habitacional, estiveram o decreto-lei do inquilinato, em 1942, que,10 congelando os aluguéis, passou a regulamentar as relações entre locadores e inquilinos, a criação das carteiras prediais dos Institutos de Aposentadoria e Previdência e da Fundação da Casa Popular, que deram início à produção estatal de moradias subsidiadas e, em parte, viabilizaram o financiamento da promoção imobiliária, e o Decreto-Lei n.° 58, que regulamentou a venda de lotes urbanos a prestações.(BONDUKI, 1997, p. 01) As duas manifestações do investimento estatal para a construção de habitações populares iniciaram timidamente o investimento do Estado em política social, demonstrando assim a todos a problemática da habitação no Brasil. O início, em larga escala, da produção de conjuntos habitacionais pelo Estado, cujo marco foi a criação, em 1937, das carteiras prediais dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), seguida pela instituição da Fundação da Casa Popular, em 1946, foi outra iniciativa relevante dos governos populistas no sentido da habitação social. A produção estatal de moradias para os trabalhadores representa o reconhecimento oficial de que a questão habitacional não seria equacionada apenas através do investimento privado, requerendo, necessariamente, intervenção do poder público. (BONDUKI, 1997, p. 02) A Fundação da Casa Popular tinha como objetivo atender àqueles que não se encaixavam nos requisitos para participarem do Institutos de Aposentadoria e Pensões por não estarem inseridos no mercado de trabalho formal. O objetivo da Fundação da Casa Popular estava no “financiamento às prefeituras na construção de residências ou em serviços de melhoramentos urbanos ligados à habitação popular; financiamento de indústrias de matérias primas de construção.” (GODOI, 1946, p.152) e assim “brasileiros ou estrangeiros com mais de dez anos de residência no país ou com filhos brasileiros a aquisição ou construção de moradia própria, em zona urbana ou rural.” (GODOI, 1946, p.152) Já o Instituto de Aposentadoria e Pensões tinha o objetivo de reorganizar o setor previdenciário, principalmente no que se refere à concepção de moradias no Brasil, representando o alargamento da atuação estatal na produção direta de habitações e o início do financiamento em larga escala de moradias, como também, contribuíram significativamente para amenizar o quadro de déficit habitacional agravado a partir, sobretudo, da década de 1940; concebendo entre os anos de atuação (1937-1964) aproximadamente 125.000 unidades habitacionais, excluindo os apartamentos financiados para a classe média e alta (FARAH, 1983). Número que correspondia a mais de 4% do total de moradias urbanas ocupadas no país, em fins da década de 1950, de acordo com os dados censitários do IBGE. (ALMEIDA 2012, p.3) Assim, dentre os dois institutos a que mais equiparava ao sentido das habitações sociais eram os Institutos de Aposentadoria e Pensões, pois 11 Ao contrário da Fundação da Casa Popular, que não deixou nenhuma marca na capital de São Paulo, onde nada construiu, a produção dos IAPs é bastante significativa do ponto de vista da qualidade da intervenção. Os conjuntos representam uma face quase desconhecida da implantação de arquitetura moderna no Brasil, tendo sido pioneiros como empreendimentos promovidos pelo poder público. (ALMEIDA 2012, p.3) A partir do ano de 2009, no Brasil se tinha o programa Minha Casa Minha Vida promovido pelo governo Lula. O referido programa tinha como objetivo subsidiar a “aquisição da casa ou apartamento próprio para famílias com renda até 1,8 mil reais e facilitar as condições de acesso ao imóvel para famílias com renda até de 9 mil.” (DIRECIONAL 2021) Com a necessidade de “estabelecer um sistema que pudesse corrigir esse problema e fornecer condições satisfatórias de vida e convivência para a população mais carente” (DIRECIONAL 2021) o programa Minha Casa Minha Vida era um paliativo momentaneamente eficaz. A ideia era proporcionar acesso à moradia própria para todos os cidadãos brasileiros, tanto em áreas rurais como em ambientes urbanos. O objetivo era fornecer condições especiais de financiamento por meio de parcerias entre o sistema público e outras empresas. O Minha Casa Minha Vida era separado em diferentes faixas de renda familiar. Na faixa 1, por exemplo, o governo oferecia um subsídio de até 90% do valor do imóvel para aqueles que apresentavam uma receita de até R$ 1,8 mil. Os outros grupos iam até rendimentos de R$ 7 mil e poderiam utilizar o FGTS para quitar uma parte da dívida. (DIRECIONAL 2021) Em substituição ao Programa Minha Casa Minha Vida, o governo Bolsonaro estipulou o Programa Casa Verde Amarela, visando “auxiliar o acesso da população de renda mais baixa à moradia de qualidade e dentro das condições preconizadas pela constituição brasileira.” (DIRECIONAL 2021), com o objetivo de “permitir que ele funcione em três frentes distintas, que são o financiamento de imóveis, a regularização fundiária e a reforma de obras.” (DIRECIONAL 2021). Ambos os programas tem o mesmo objetivo geral, a aquisição da habitação própria pelos cidadãos, porém se apresenta o Programa Casa Verde Amarela como corretor das imperfeições do Programa Minha Casa Minha Vida. A partir disso, o novo programa busca oferecer uma melhor estrutura para as residências que serão construídas, impedindo que essas zonas sejam abandonadas após a sua concepção. Nesse sentido, o governo quer ofertar conjuntos habitacionais mais próximos de centros urbanos e com infraestrutura compatível. (DIRECIONAL 2021). 12 Aparentemente o Estado trouxe por meio do Programa Verde Amarela novas diretrizes nas habitações sociais, tirando da periferia para proximidades dos centros urbanos. Entretanto, colocar os conjuntos habitacionais mais próximos aos centros urbanos não elimina o déficit habitacional, pois os custos com a construção desses conjuntos sofrem um aumento consideravelmente alto, onerando cada vez mais os cofres do Estado e dos optantes pelo programa. A atual situação econômica é desfavorável para todos, buscar equilíbrio é o objetivo, e nesta premissa surge o questionamento: como aumentar a oferta de conjuntos habitacionais sociais do Estado aos cidadãos não aumentando a onerosidade nos cofres públicos? A resposta poderá estar nas inovações da construção civil, em especial o uso de pré-moldados de concreto. 3.4 CONSTRUÇÃO MODULAR OU ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO, QUAL A SOLUÇÃO EFICAZ PARA REDUÇÃO DO CUSTO NA CONSTRUÇÃO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS? Pode-se conceituar um conjunto habitacional como um grupo de casas e outros edifícios construídos em determinada região sob o mesmo aspecto e mesma finalidade. Para ser considerado um conjunto habitacional é necessário conter alguns aspectos: apresentar baixo custo para a execução da obra, ter o tempo de construção mais rápido que os demais empreendimentos, conter espaços mais compactos e padronizados, localizado fora dos grandes centros, mas com fácil acesso à serviços públicos. Um dos requisitos para considerar um empreendimento como um conjunto habitacional é o baixo custo em sua construção. Frisa-se que o baixo custo não está alinhado a má qualidade, o que se busca é uma obra de qualidade com redução nos custos. O presente estudo tem como foco estudar a utilização dos pré-moldados para atingir ao objetivo da redução de custos. 3.4.1 Elementos pré-moldados Quando criança, o brinquedo Lego é uma vastidão de possibilidade para a construção. Casas e cidades inteiras podem ser construídas a partir da junção de peças do brinquedo. Um mundo de diversão rápida, segura e eficaz para os pequenos. Transformar em real o que está 13 desenhado no papel com rapidez, segurança, eficácia e melhor custo benefício também é objetivo da construção civil. Entre as diversas inovações, a utilização de elementos pré-moldadosestá se tornando popular em variadas obras. Sendo esses viáveis, tanto econômica quanto tecnicamente. Os elementos pré-moldados “são elementos estruturais, como vigas, pilares, lajes, contravigas etc., moldados previamente e fora do local de utilização definitiva, diferente das peças moldadas in loco, cuja fabricação é realizada diretamente no canteiro.” (PEDRO E CARLOS 2020, s/n) A estrutura pré-moldada consiste na montagem na obra de elementos previamente fabricados, projetado de forma a suportar os carregamentos de determinado tipo de uso. Tal modalidade é aplicada com frequência para empreendimentos como os galpões industriais, que priorizam a velocidade de construção. (PEDRO E CARLOS 2020, s/n) Embora muito comum na atualidade, a origem dos elementos pré-moldados não há como se datar, o que se pode é relacionar o surgimento deste com a utilização do concreto armado (VASCONCELOS 2002), e mensurar sua evolução em três períodos. 1º Período de 1950 a 1970 – Com a devastação pós Segunda Guerra Mundial a necessidade de reconstrução urgente de edificações industriais, habitacionais, de moradia e hospitais teve início a construção de pré-fabricados de ciclo fechado onde procurou seguir conceitos adotados em setores da indústria buscando a repetição e produção em série dos elementos pré-fabricados. 2° Período de 1970 a 1980 – Esse período foi marcado por diversos acidentes em construções que utilizavam grandes painéis pré-fabricados, provocando uma rejeição social a esse método de ciclo fechado. Ocorreu uma grande revisão nos conceitos de utilização dos métodos construtivos de grandes elementos pré-fabricados tendo início a queda do sistema construtivo de ciclo fechado 3° Período pós 1980 – Ocorreu a consolidação da construção de pré-fabricados de ciclo aberto. Esse novo sistema tem como finalidade a criação de técnicas, tecnologias e processos de fabricação flexíveis. (VASCONCELOS 2002, p. 3) No Brasil, os elementos pré-moldados ganharam força para sua utilização graças ao empenho de empresários em prol de sua utilização. A primeira construção na qual se utilizou elementos pré-moldados é datada de 1926, o Hipódromo da Gávea no Rio Janeiro. (VASCONCELOS 2002). Já a primeira construção de edifícios foi o complexo que serviria de 14 alojamento dos atletas no Panamericano da cidade de São Paulo em 1964. Por ser uma novidade, apenas 6 foram construídos dos 12 prédios sob estruturas pré-moldadas. Atualmente o temor existente na década de 60 não há, as estruturas pré-moldadas empregam confiança na construção civil. Pois, diante das inovações na construção civil nacional, várias estruturas podem ser construídas a partir de elementos pré-moldados, tais como: a) Pórticos com elementos inclinados; b) Pórticos com elementos retos; c) Pórticos com dois a três pavimentos; d) Estrutura com quatro ou mais pavi mentos; e) Painéis estruturais; f) Pisos; g) Coberturas; h) Escadas; i) Construções mistas e j) Obras de infraestrutura. Na escolha pelos elementos pré-moldados, a obra tende a ser vantajosa, pois não há a obrigatoriedade de sua utilização na totalidade do empreendimento, podendo o projeto de construção ser misto, fazendo ajuste de variados materiais, tais: como pilares, blocos, vigas e lajes; com um cronograma assertivo e velocidade na execução, a obra torna-se mais racionalizada. Nota-se a partir das afirmações acima que a utilização das estruturas pré- moldadas, na construção dos conjuntos habitacionais sociais no Brasil, pode ser uma das soluções no que tange redução de custos e tempo para execução da obra. 3.4.2 Construção Modular Outra solução para as construções de habitação social poderá ser a construção modular. A construção modular atende as mais diferentes necessidades, podendo ser desde instalações provisórias ou construções permanentes. A autora Carolina Neiva Santos (2017, s/n) conceitua a construção modular como “um processo industrializado da construção que é realizado através da junção de seções ou módulos fabricados em um determinado local e posteriormente transferidos e montados na sua obra.”. Sendo criada na Europa e ganhado popularidade nos Estados Unidos, a construção modular é um processo da construção civil que faz uso de módulos previamente fabricados para construir diversas edificações. Segundo Degani (2019, p. 2) a construção modular vem para tornar a construção civil compatível com século XXI, aumentando a eficiência, rapidez, flexibilidade e sustentabilidade das edificações, tendo módulos feitos por diversos materiais tais como madeira, vidro, concreto, aço/steel frame dentre outras matérias-primas, há variadas possibilidades com sua utilização. 15 De residências luxuosas a conglomerados de conjuntos habitacionais a construção modular atinge as expectativas, sendo ela uma alternativa para solucionar problemas referente a sustentabilidade, orçamentários e cronograma da obra. O primeiro registro de sua utilização, data-se 1830, quando John Manning construiu uma casa pré-fabricada para seu filho. John que era carpinteiro construí a casa em partes e enviou da Inglaterra à Austrália onde foi montada. Mas, a popularidade do método veio com a criação de estruturas pré-fabricadas durante a Segunda Guerra Mundial e para a rápida reconstrução de casas após o fim da guerra. (https://opuscm.com.br/blog/construcao- modular/). Só a partir de 1980 é que começou as pesquisas sobre a construção modular no Brasil, e é a NBR nº 15873:2010 “Coordenação modular para edificações” quem estabelece as diretrizes da construção modular e sua variedade no país, tendo como objetivo de promover a compatibilidade dimensional entre elementos e componentes construtivos, permitindo racionalizar processos e definindo princípios da coordenação modular para edificações. Embora haja o receio da resistência, tendo em vista que é uma forma diferente de construir necessitando da qualificação de mão de obra e adaptação do mercado, várias empresas brasileiras e estrangeiras têm se especializado no método na atualidade, veem futuro vantajoso para o mercado. (SUZUMURA 2022, s/n) Um levantamento realizado em 2020 pela empresa indiana Markets and Markets, que realiza pesquisa de mercado, revelou que a construção modular segue em alta em todo o mundo e projetou uma taxa de 5,75% de crescimento anual desse modelo construtivo até 2025. Neste mesmo estudo, o Brasil aparece ao lado da China e do Japão como os países com mais oportunidades para a construção modular se desenvolver. (SUZUMURA 2022, s/n) É devido ao déficit da habitação nacional é que o Brasil compõe o topo da citada lista. De acordo com Santos a construção modular “tem ganhado atenção nas últimas décadas, pois é uma alternativa mais rápida de construção e traz bons resultados em relação aos custos e prazos.” entretanto ainda não se pode precisar uma crescente em sua utilização no Brasil. Diante disto, focar nas vantagens da construção modular passar a ser o meio de ganhar adeptos. Falando nessas vantagens, a construção modular para a construção de habitação social possibilitaria: a) a economia de vários recursos, reduzindo assim o orçamento; b) a agilidade no processo; c) a certeza da qualidade das estruturas fabricadas. A construção em módulos pré-fabricados evita os atrasos comuns no canteiro de obras decorrentes de condições climáticas adversas. Empresas 16 especializadas conseguem levantar uma casa completa de 100 m2 em apenas dois dias. Se colocadas no papel, as vantagens desse sistema construtivo são incomparáveis. (SUZUMURA 2022, s/n) Assim, perante da situação econômica brasileira e o déficit habitacional, se consideramos esses benefícios percebe-se que a utilização da construção modular passa a ser excelente alternativa na construção de habitações sociais, tendo em vista seu custo benefício em diversosaspectos. 17 4 MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo será realizado através de uma pesquisa bibliográfica e documental, aplicada sobre os elementos utilizados como material para estudos de viabilidade em relação aos termos ambientais, econômicos e culturais A pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisados, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material cartográfico, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o mesmo. (LAKATOS E MARCONI 2003, p. 66). O uso da pesquisa bibliográfica será o passo inicial do projeto. A partir desse método de pesquisa escolhido, será feita uma revisão de literatura, exploratória e descritiva na qual serão consultados livros, periódicos, revistas eletrônicas e artigos científicos nos bancos de dados SciELO, trabalhos publicados como artigos, teses e monografias, a fim de identificar o conteúdo de acordo com a temática. Será adotado como critério de inclusão: trabalhos e livros disponíveis na íntegra, publicados em português, nos últimos cinco anos. Foram excluídos do estudo: artigos indisponíveis na íntegra e não publicados em português. O método de estudo utilizado para a elaboração do presente projeto foi à pesquisa exploratória, que por si só permite uma maior experiência e proximidade entre o pesquisador e o tema em questão. Para a coleta de dados será utilizado o levantamento de dados restritamente bibliográficos, realizando comparativos entre planilha de valores, índices de mercado, produtos de pesquisas dentre outras fontes, apesar de poder ser classificada também como pesquisa de campo pela possibilidade do envolvimento nas duas vértices. Quanto à sua natureza, a presente pesquisa será básica, tendo como objetivo gerar conhecimentos novos, úteis ao avanço da ciência sem aplicação prevista. Tendo a pesquisa qualitativa, como norte de sua forma, para interpretar o objeto de estudo observando, descrevendo e compreendendo cada significado. Quanto ao método a pesquisa utilizará o método comparativo, tendo como objetivo comparar os dados relacionados às duas sugestões de solução para a construção de habitação social, resultando na resposta de qual opção é mais vantajosa, se os elementos pré-moldados ou a construção modular. 18 5 RESULTADOS ESPERADOS Pretende-se com a pesquisa, apresentar aos leitores a evolução das moradias, frisando na habitação social. Espera-se, apresentar dados coerentes referente ao déficit de habitações no Brasil, bem como descrever os elementos pré-moldados e a construção modular de forma didática, demonstrando os benefícios da utilização de ambos métodos construtivos para a construção de habitação social. Ao final do presente estudo, pretende-se chegar ao êxito de atingir o seu objetivo geral que é: Evidenciar as alternativas de inovação na construção de habitações sociais para zerar o déficit por novas moradias, extraindo informações necessárias para produção de uma cartilha orientadora para empresas do ramo da construção civil que tenham interesse em investir na construção dos conjuntos ou participar das licitações do Estado para tal. Contribuindo assim com a análise sobre a utilização do meio mais vantajoso quiçá ou os elementos pré-moldados ou a construção modular, proporcionando familiaridade a todos que se utilizarem da referida pesquisa como base de conhecimento. 19 6 CRONOGRAMA Planejamento I ETAPA ABRIL 2022 MAIO 2022 JUNHO 2022 JULHO 2022 Escolha do tema e delimitação do tema. X Levantamento bibliográfico, leitura de material. X Escolha da questão norteadora, objetivo e título. X Início da escrita; X Mudança do título e linha de estudo. X Entrega e apresentação do TCC I X Planejamento II ETAPA JULHO 2022 AGOSTO 2022 SETEMBRO 2022 OUTUBRO 2022 NOVEMBRO 2022 Levantamento bibliográfico, leitura de material. X Análise em loco se possível de obras de habitação social X Busca de dados orçamentários X X Retomada da escrita X X Produção do esqueleto da cartilha X X Entrega e apresentação do TCC II – Monografia X 20 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Caliane Christie Oliveira de, As quatro décadas de atuação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) em Natal-RN: a arquitetura habitacional resultante, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), 2012. BONDUKI, Nabil (1994), «Análise social, vol XXIX, p. 127 disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/470900/mod_resource/content/1/Origens%20da%20 habita%C3%A7%C3%A3o%20social%20no%20Brasil.pdf acessado em 25 de maio de 2022. 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