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Doenças e inimigos naturais das abelhas

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29 
Doenças e inimigos naturais das abelhas 
Patologias apícolas: 
Pa
to
lo
gi
as
 a
pí
co
la
s  Aumento da inc idência de doenças que afetam as abe lhas, devido: 
 Aumento do transporte e aglomeração de co lôn ias- pe lo estresse e 
maior d ispersão de patógenos 
 Exposição a agrotóxicos 
 Redução da d isponib i l idade/qua l idade de a l imento natura l 
 Uso de mater ia l contaminado (a l imentação, colôn ias, ra inhas) ou 
contaminação durante o manejo 
 No Bras i l ut i l iza-se as abe lhas afr ican izadas, as qua is apresentam: 
 Alta res istência a doenças pelo comportamento h ig iên ico e grooming, 
logo, baixa inc idência de doenças e danos provocados por patógenos, 
porém há necess idade de manter atenção e prevenir possíve is 
ocorrências de doenças 
 As doenças das abelhas podem afetar as cr ias , abelhas adultas e 
comprometer a manutenção de toda a co lôn ia . 
 
Prevenção de doenças em 
abelhas: 
Pr
ev
en
çã
o 
de
 
do
en
ça
s 
em
 a
be
lh
as
 
 Pr ior izar se leção de co lôn ias com a lto comportamento h ig iên ico 
 Não introduz ir ra inhas susceptíve is a doenças 
 Real ização de rev isões per iód icas nas colôn ias para observação: 
 Aparência das cr ias- ovos, larvas e pupas (apresentar aspecto uniforme) 
 Abertas e fechadas 
 Cor, forma e pos ição das cr ias 
 Presença de a l imento- mel e pólen 
 Da co lôn ia- tamanho da população, comportamento e at iv idade de 
forrageamento 
 Deve-se rea l izar a des infecção do mater ia l nas rev isões per iód icas por meio 
da raspagem da cera e própo l is e uso de vassoura de fogo 
 
 
Recomendações gerais para a 
prevenção de doenças: 
Re
co
me
nd
aç
õe
s  I nspec ionar as colôn ias regularmente 
 Subst i tu ir ra inhas de co lôn ias susceptíve is a doenças 
 Trocar ra inhas e quadros de cera com frequência 
 Não ut i l izar pólen e mel de or igem duvidosa para a l imentar as co lôn ias 
 Cuidado ao importar ra inhas- dar preferência as adaptadas loca lmente 
 Manter as co lmeias fortes e populosas 
 Not i f icação de doenças e pragas: 
 Besouro da co lmeia (Aeth ina túmida) , cr ia Pútr ida Europe ia, Cria Pútr ida 
Amer icana, Cr ia-Giz e nosemose 
 A suspeita dessas enfermidades e pragas devem ser not i f icada 
imediatamente ao Serviço Veter inár io Ofic ia l do Estado (cada estado tem 
um órgão) ou as Secretar ias Munic ipais de Agr icu l tura . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
Doenças que afetam as: 
Crias: 
Cria pútrida europeia Cria pútrida americana Cria ensacada brasileira Cria-giz 
 Também conhec ida como: cr ia 
sa l teada, t iro de esp ingarda , podr idão 
europe ia, loque europeia 
 Detectada no Bras i l em 1959 . 
 
 
 Bactér ia 
 Doença de d i f íc i l contro le que causa 
sér ios prejuízos 
 Contág io ocorre na fase de larva 
durante a ingestão de al imento 
contaminado com esporos . 
 Bactér ia 
 
 
 Vírus "Sac Brood Virus" (SBV) 
 
 Doença que ocorre pr inc ipa lmente 
em áreas de Caat inga e Cerrado 
 Ocorre intoxicação pelo fa lso-
barbat imão (D imorphandra mol l i s ) 
 Detectada no Bras i l em 1998 
 Apiár ios insta lados em loca is quentes 
e úmidos são mais suscept íve is 
 
 
 
 Favos c/ muitas fa lhas . 
 Cheiro pútr ido 
 
 
 Mudança de cor das LARVAS= de 
branco péro la para amare lo até 
marrom 
 
 
 Favos c/ muitas fa lhas 
 Cheiro pútr ido 
 
 Mudança de cor das PUPAS= de 
branco péro la para amare lo até 
marrom. Escuro 
 Alvéo los das pupas desoperculados de 
forma irregular 
 Pupas mortas apresentam cons istência 
viscosa 
 
 
 
 
 
 
 Favos c/ fa lhas e opérculos perfurados 
 Sem che iro pútr ido 
 
 
 Coloração das cr ias= branco, c inza , 
c inza escuro ou marrom. 
 Formação de l íqu ido aba ixo da cut ícu la 
 Pupa apresenta formato sacular 
 
 
 
 Favos c/ fa lhas e opérculos 
perfurados 
 
 
 Coloração das CRIAS MORTAS= 
branco/ c inza escuro com aspecto 
mumif icado (aparência de pedaço de 
g iz) . 
 
31 
 Prender a ra inha para impedir postura. 
 Prevenir p i lhagem (reduz ir a lvado) 
 Trocar ra inha susceptível 
 Oxitetrac ic l ina (Terramic ina) 
 Apenas previne novas infecções 
( 1g em 200–250 ml xarope) 
 Antib iót icos: inef ic ientes 
 Matar as abe lhas, que imar todo 
mater ia l e enterrar as c inzas 
 Esporos podem persist i r por até 
80 anos no mater ia l apíco la 
 
 Sem tratamento específ ico 
 Desinfecção mater ia l contaminado 
com produtos c lorados 
 Troca da ra inha . 
 
 I nsta lação de ap iár ios em regiões 
com poucas p lantas de barbat imão 
 Migração do ap iário para áreas 
l ivres de barbat imão em períodos 
de f loração da p lanta 
 Alimentação art i f ic ia l prote ica em 
períodos de f loração barbat imão 
 Seleção de colôn ias que ev item a 
co leta de pólen de barbat imão 
 Sem tratamento específ ico 
 Evitar a insta lação de apiár ios em 
áreas muito sombreadas e úmidas 
 Trocar a ra inha 
 
Abelhas adultas: 
acariose Nosemose varroatose Doenças virais 
 Foi frequente no Bras i l até as décadas 
de 70-80 
 Afeta as abelhas durante o inverno 
 Foi frequente no Bras i l até as décadas 
de 70-80 
 Fungo formador de microesporos 
 Detectado no Bras i l em 1978- 
encontrado em todo país 
 Afeta pupas e abe lhas adultas 
 Se reproduz preferencia lmente em 
cr ias de zangão 
 Acute , I srae l i , Chronic e Kashmir i 
Para lys is Virus 
 O ácaro se a loja nas traqueias 
torác icas e se a l imenta da hemol infa 
das abelhas 
 Diagnóst ico : autóps ia e exame 
microscóp ico (aumento 200×) 
 Abelhas rastejando na frente da 
co lmeia e a lvado com tremor nas asas . 
 Dif icu ldades para voar 
 Redução da longevidade e da 
população da co lmeia . 
 Perdas na produção 
 Abandono da colmeia . 
 I n f lamação no ventrícu lo e intest ino 
médio 
 Prejuízos na d igestão e absorção de 
nutr ientes 
 Diarre ia (Nosema apis) 
 Diarre ia, abelhas com tremores, má 
locomoção e di f icu ldades para voar 
(Nosema ceranae) 
 Redução da longevidade e da 
população da co lmeia . 
 Perdas na produção 
 Redução do peso e longevidade das 
abe lhas 
 Deformações nas asas e pernas 
 Perdas na produção . 
 Presença do ectoparasi ta em pupas e 
abe lhas adultas 
 
 Abelhas com dif icu ldades para voar e 
com tremores 
 Apiguard- Timol 
 Sal ic i lato de met i la ( l íqu ido) , t imo l , 
mento l= reduz ir o a lvado e apl icar 
20 mL/co lmeia/semana, durante 3 
semanas . 
 Antib iót ico Fumagi l ina- 102 mg para 
2250 mL xarope de açúcar por co lôn ia 
 Água l impa (d istante a 100m do ap iár io) 
 Troca frequente de quadros de cera 
 Boa nutr ição 
 Acar ic idas (Fumagi l in, Ap istan, Amitraz, 
Varroas in)- contro lam ácaros adultos 
 Remover favos com cr ias de zangão 
 Timol, ác ido fórmico, ác ido oxá l ico 
 Seleção genét ica . 
 Sem tratamento específ ico 
 Contato d ireto de abe lha com abelha 
 Dispersão dos ácaros em co lmeias por 
zangões e abe lhas pi lhadoras 
 Contato d ireto de abe lha com abe lha 
ou com esporos na co lmeia . 
 Contato d ireto de abe lha com abe lha e 
de abelhas adultas para as pupas 
 Zangões são vetores entre colôn ias 
 Contro lar ácaro ectoparas i ta Varroa 
destructor 
 
32 
Pragas e inimigos naturais 
que afetam as colônias: 
Besouro 
da 
colmeia 
 Detectado no Bras i l em 2016 
 Alta capacidade de des locamento 
(até 13 km) . 
 Hábito a l imentar general ista e 
adaptação a d iversos ambientes 
 Adulto mede 5 a 7mm 
 Cic lo reprodut ivo ocorre parte 
dentro da co lmeia . 
 Dentro da co lmeia= ovos (2 a 3 d ias) > larva ( 16 d ias) 
 Fora da co lmeia= pupa (21 a 28 d ias) 
 Pode destru ir a co lôn ia (estoques de mel , pólen, larvas) 
 Causa a fermentação do mel ( leveduras) 
 Besouros adultos podem atacar abe lhas operár ias jovens 
 Contro le e tratamento: 
 Químico= GardStar®, CheckMite (pouco ef ic ientes) 
 Armadi lhas 
Traçados 
favos e 
da cera 
 Traça dos favos- 
 
 Traça da cera- 
 
 Podem destru ir todos os favos da colôn ia e danif icar a madeira das 
co lmeias . 
 Contro le e tratamento: 
 Manutenção de co lmeias fortes 
Inimigos 
naturais 
 Formigas 
 Contro le e tratamento: 
 Manutenção de co lmeias fortes/ ap iár ios l impos 
 Proteção dos cava letes- ó leo queimado, graxa, etc . 
 Vespas 
 I rara- Eira barbara

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