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Estudo Dirigido – Química Ambiental 
 
Ao longo das aulas deste módulo A – 2015, Fase II, “Química Ambiental” 
vimos o conceito, definições e outros aspectos relacionados à Química 
Ambiental e seus objetivos. Agora chegou a hora de demonstrar seu 
conhecimento através das avaliações (prova objetiva e discursiva). 
 
 
A palavra organoléptico se encaixa muito bem nos conceitos de Química 
Ambiental. Ela vem do Grego, organon, que significa “organismo”, e letpos, que 
significa “impressiona”. Sabe-se que qualquer substância tem características 
particulares (específicas) que as diferenciam de outras. Quando os sentidos do 
homem são capazes de perceber essas características, elas recebem o nome 
de propriedades organolépticas. As três principais propriedades organolépticas 
das substâncias em geral são aspecto, cor e odor. 
 
Segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), “o 
tamanho das partículas está diretamente associado ao seu potencial para causar 
problemas à saúde, sendo que quanto menores em tamanho, maiores os efeitos 
provocados. Além disso, podem reduzir significativamente a visibilidade na 
atmosfera”. Materiais particulados são um grupo de substâncias ou materiais no 
estado sólido ou líquido, cujas dimensões são suficientemente pequenas para 
se manter em suspensão na atmosfera durante algum tempo. 
 
O smog fotoquímico somente ocorre em presença de luz. Ele é a poluição 
que provém da queima incompleta dos combustíveis provenientes do petróleo. 
Tais gases se acumulam na atmosfera, formando uma densa camada. Sua 
composição contém dióxido de nitrogênio e hidrocarbonetos que não queimados. 
 
“O mundo tem menos de uma década para mudar o seu rumo. Não há 
assunto que mereça atenção mais urgente – nem ação mais imediata” (ONU, 
2012). Essa frase diz respeito, principalmente, às mudanças climáticas que 
acontecem em nosso planeta. De fato, inúmeros incidentes indicam que se não 
houver mudanças drásticas em nosso modo de vida, a Terra irá sucumbir. O 
Efeito Estufa ocorre quando parte da radiação infravermelha emitida pela 
superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. 
Como consequência, o calor fica retido na superfície e, desta forma, não é 
liberado para o espaço. Isso provoca o aumento da temperatura local. 
 
O aumento dos “Gases de Efeito Estufa” (GEE) na atmosfera tem sido 
apontado como uma das principais causas das mudanças climáticas, porque 
aumentam o potencial de aquecimento global. O dióxido de carbono (CO2), o 
metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O) são considerados os principais GEEs. A 
queima de combustíveis fósseis é a maior contribuinte global de GEEs, 
principalmente o CO2, respondendo por mais de 60% de todas as emissões 
mundiais. No entanto, outras atividades, como as relacionadas ao setor 
agropecuário, também contribuem significativamente para essas emissões. 
(Fonte: OLIVEIRA, Patrícia Perondi Anchão et al. Emissão de gases nas 
atividades agropecuárias. Nesse sentido, existem três formas de contribuição da 
agropecuária na emissão de GEEs: 
 
 Por meio da produção de arroz. 
 Da pecuária. 
 Deposição da urina e fezes dos ruminantes. 
 
Segundo dados do IBGE (2009), no contexto da pecuária, o Brasil ocupa 
posição de destaque no mundo, com o maior rebanho comercial bovino, com 
171,6 milhões de cabeças, detendo aproximadamente 20% do mercado de 
carne, além de ser o sexto maior produtor mundial de leite. Já na produção de 
aves, o Brasil ocupa o terceiro lugar, tanto nas exportações quanto na produção. 
Na área de produção de suínos, ocupa o quarto lugar nesses quesitos. Os 
fatores que contribuem para tornar relevantes as emissões de gases de efeito 
estufa na agropecuária brasileira são: 
 
 O fato de o Brasil ter realizado abertura de novas áreas 
agrícolas por meio de desmatamento e queimadas; 
 O fato de o Brasil possuir matriz energética essencialmente 
fundamentada em geração hidroelétrica, diminuindo a participação do 
setor industrial e transportes frente à agropecuária; 
 O tamanho do rebanho brasileiro, com liderança na 
produção e exportação de vários produtos de origem agropecuária. 
 
A produção animal para corte no Brasil é uma atividade econômica de 
grande relevância, que se traduz no surgimento de um número crescente de 
abatedouros, seja de suínos, bovinos ou de aves (Alencar, 2002). Conforme 
aumenta a intensificação do uso das pastagens, aumenta a importância das 
emissões de GEEs, devido ao maior acúmulo de dejeções animais, e, em casos 
isolados, ao uso de irrigação. 
No caso específico do setor agropecuário, algumas medidas mitigadoras, 
ou seja, medidas que servem para diminuir o impacto causado por essa prática 
podem ser adotadas, a fim de minimizar as emissões de GEEs. Entre estas 
medidas, encontram-se as ações para a mitigação da emissão de metano podem 
ser facilmente adotadas e incluem: 
 
 A melhoria da dieta dos animais; 
 O uso de animais com maior potencial genético; 
 A redução na idade de abate; 
 O uso de aditivos (probióticos, ionóforos, leveduras, 
lipídeos); 
 O manejo adequado das pastagens; 
 O uso de vacinas; 
 O melhoramento genético de forrageiras voltado para baixa 
emissão de metano; 
 O uso de confinamentos estratégicos; 
 Sistemas de pastagens recuperadas e intensificadas, com a 
possível introdução do componente arbóreo; possuem reconhecidos 
potenciais de sequestro de carbono e mitigação dos gases de efeito 
estufa, devido à elevada produção de massa de forragem das gramíneas 
tropicais. 
 
A deterioração da camada de ozônio sobre a Antártica foi menor em 2012 
do que em 2011. Os dados são da Organização das Nações Unidas, que acredita 
que “a restrição da emissão de substâncias nocivas conseguiu desacelerar a 
destruição da camada”. No entanto, “o buraco é maior do que em 2010 e ainda 
falta muito para a sua completa recuperação”. A assinatura do Protocolo de 
Montreal, há 25 anos, e do Protocolo de Kyoto ajudou a diminuir gradualmente 
os produtos químicos que deterioram a camada de ozônio. A principal função da 
camada de ozônio é a proteção contra os raios ultravioletas. 
 
Segundo o Portal da Saúde do Ministério da Saúde, “O consumo de água 
com qualidade é de importância fundamental para a promoção da saúde e 
prevenção de riscos e agravos, sobretudo aqueles relacionados à transmissão 
hídrica, decorrentes de fatores ambientais. A vigilância da qualidade da água 
para consumo humano é uma atribuição do Ministério da Saúde e consiste em 
um conjunto de ações a serem adotadas para garantir que a água consumida 
pela população atenda ao padrão e normas estabelecidas pela legislação 
vigente.” 
Um dos parâmetros importantes na avaliação da qualidade da água é a 
análise de algumas de suas propriedades físico-químicas, dentre elas a 
viscosidade e a densidade da água. A viscosidade está em função da 
temperatura e do teor de sais dissolvidos. Já a densidade é influenciada pela 
salinidade (quantidade de sais dissolvidos), temperatura e pressão. 
Uma forma de avaliar as características físico-químicas da água é 
utilizando aparelhos analíticos específicos para cada parâmetro. Dentre estes 
aparatos estão o Viscosímetro de Ostwald, o pHmetro, o turbidímetro e o 
salinômetro. 
O Viscosímetro avalia a viscosidade dos líquidos. 
O pHmetro avalia o grau de alcalinidade ou acidez da amostra. 
O turbidímetro avalia o grau de transparência. 
O salinômetro avalia o grau de salinidade. 
As moléculas de água (H2O) se ligam umas as outras através das pontes 
de hidrogênio. Esse tipo de ligação é diretamente influenciado pela temperatura 
e pressão. A queda de temperatura reduz a agitação térmica das moléculas, 
aumentando o número de pontes de hidrogênio, reduzindo a distância entre as 
moléculas e aumentando a densidade da água. 
“As particularidades do rio Tietê (São Paulo – Brasil), como as diversas 
formas deuso e ocupação da bacia, elevada extensão territorial, presença de 
reservatórios e a variação da qualidade da água durante seu percurso foram 
ponto de partida para que a pesquisadora Claudia Maria Gomes de Quevedo 
iniciasse um estudo de caso relacionando as atividades humanas e a dinâmica 
de nutrientes no local. Nesse caso, esgotos domésticos, efluentes liberados por 
indústrias e uso de fertilizantes em regiões rurais são fatores que ajudam a 
acelerar o processo de eutrofização das águas”. Eutrofização é o aporte 
excessivo de nutrientes (principalmente nitrogênio e fósforo) nos corpos d’água. 
Isso traz consequências como o aumento excessivo de algas e a perda das 
qualidades cênicas da água. 
No campo do tratamento de esgotos, a Demanda Bioquímica de Oxigênio 
(DBO) é um parâmetro importante no controle das eficiências das estações, tanto 
de tratamentos biológicos aeróbios e anaeróbios, como os físico-químicos. A 
carga de DBO é um parâmetro fundamental no projeto das estações de 
tratamento biológico de esgotos. Dela resultam as principais características do 
sistema de tratamento, como áreas e volumes de tanques, potências de 
aeradores etc. A DBO de uma água é a quantidade de oxigênio necessária para 
oxidar a matéria orgânica por decomposição microbiana aeróbia para uma forma 
inorgânica estável. Ou ainda, a DBO é normalmente considerada como a 
quantidade de oxigênio consumida durante um determinado período de tempo, 
em uma temperatura específica. 
Por meio da análise de solo, o agricultor ou pecuarista pode saber como 
está a fertilidade do solo e obter indicações corretas sobre o tipo e a quantidade 
de calcário e adubo a serem aplicados em cada gleba de sua propriedade. 
Diferente da água, o solo é composto das fases líquida, sólida e gasosa. A fase 
sólida é composta pela degradação de rochas e decomposição de plantas e 
animais, já a fase liquida é composta por uma solução de eletrólitos quase em 
equilíbrio, em condições de não saturação de umidade e a fase gasosa tem a 
mesma composição do ar atmosférico. 
“A manchete do jornal Correio do Brasil, do dia 01 de novembro de 2012, 
alarma a população sobre mais um “recorde tupiniquim”: o Brasil consome 1/5 
do total de agrotóxicos produzido no mundo e lidera o ranking global pelo quinto 
ano consecutivo”. 
O autor da reportagem, Dr. Paulo Kliass, destaca pontos que colocam em 
voga a Ciência Toxicológica, como no tocante à continuidade do uso de 
“agrotóxicos” (em Toxicologia prefere-se o termo praguicidas) já banidos em 
alguns países. Ele menciona que, do ponto de vista toxicológico, a reavaliação 
de perigos e banimento por riscos inaceitáveis é necessária. A Toxicologia 
Ambiental é uma área da Toxicologia que estuda os efeitos nocivos produzidos 
pela interação dos contaminantes químicos ambientais presentes na água, ar e 
solo, com os organismos humanos. 
Smog fotoquímico é a poluição do ar, sobretudo em áreas urbanas, por 
ozônio troposférico e outros compostos originados por reações fotoquímicas, 
químicas causadas pela luz solar. No fenômeno de poluição atmosférica, 
materiais particulados são um grupo de substâncias ou materiais no estado 
sólido ou líquido, cujas dimensões são suficientemente pequenas para se manter 
em suspensão na atmosfera durante algum tempo. 
O efeito estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação 
infravermelha, emitida pela superfície terrestre, é absorvida por determinados 
gases presentes na atmosfera. Como consequência disso, o calor fica retido, 
não sendo libertado para o espaço. 
O efeito estufa é considerado bom em uma situação de equilíbrio, quando 
a quantidade de gases do efeito estufa presente na atmosfera é absorvida por 
processos naturais, como a fotossíntese. 
Atualmente, no Brasil, a queima de combustíveis fósseis e a queima de 
florestas são as prinicpais fontes de CO2, que é um gás que contribui para o 
agravamento do efeito estufa. O metano (CH4) também é um gás que 
potencializa o efeito estufa. A agropecuária contribui com 71% das emissões de 
metano, por meio de fermentação entérica, além dos dejetos de outros animais 
e cultivos de arroz. 
Os clorofluorocarbonetos (CFCs) estão entre os principais gases que 
potencializam o efeito estufa, já que não se dissolvem na baixa atmosfera, 
subindo até a alta atmosfera, onde destroem o ozônio, contribuindo para o 
aumento do buraco na camada de ozônio. Não existem fontes naturais de CFCs, 
sendo que esses gases podem durar décadas ou mesmo séculos na atmosfera. 
Atualmente, os CFCs são encontrados em Isolantes em equipamentos de 
refrigeração e usados na produção de materiais plásticos e em aerossóis. 
Os países-membros da Organização das Nações Unidas começaram a 
discutir o combate às mudanças climáticas em 1992, no Rio de Janeiro. Foi então 
que surgiu a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças 
Climáticas, que foi um primeiro passo em direção a um esforço global em prol do 
clima. A meta estabelecida no Tratado de Kyoto, no ano de 1995 foi a redução 
da emissão de gases de efeito estufa em 5,2% entre 2008 e 2012, com base nos 
níveis de 1990. 
A chuva ácida é a designação dada à chuva, ou qualquer outra forma de 
precipitação atmosférica, cuja acidez seja substancialmente maior do que a 
resultante do dióxido de carbono (CO2) atmosférico dissolvido na água 
precipitada. A principal causa de acidificação é a presença na atmosfera terrestre 
de gases e partículas ricos em enxofre e azoto reactivo, sendo que a hidrólise 
no meio atmosférico produz ácidos fortes. Entre as principais consequências da 
chuva ácida estão a destruição de lavouras e de florestas, modificação de 
propriedades dos solos, alterações nos ecossistemas aquáticos, além da 
contaminação de água potável e danificação de edifícios e monumentos 
históricos. 
O Brasil detém cerca de 11,6% da água doce superficial no mundo, sendo 
que 70% da água disponível está na região Amazônica. Os 30% de água potável 
restantes se distribuem desigualmente pelo país para atender cerca de 93% da 
população. 
A água é uma substância química composta de hidrogênio e oxigênio, 
sendo essencial para todas as formas conhecidas de vida na terra. É frequente 
associar a água apenas à sua forma ou estado líquido, mas a substância também 
possui um estado sólido, o gelo, e um estado gasoso, designado vapor de água. 
A queda da temperatura reduz a agitação térmica das moléculas, aumentando o 
número de pontes de hidrogênio, reduzindo a distância entre as moléculas e 
aumentando a densidade da água. 
As diversas substâncias químicas que podem ocorrer na água podem ser 
de origem natural ou antropogênica, devido às atividades industriais e agrícolas. 
O que é acidez da água, quais são suas principais fontes e como é realizada sua 
análise. Acidez da água é a capacidade quantitativa de reagir com uma base 
forte. Suas principais fontes são o CO2 e ácidos minerais e sua análise é 
realizada com uma titulação ácido/base com NaOH. 
A Demanda Química de Oxigênio (DQO) é caracterizada pela aceleração 
da decomposição da matéria orgânica com dicromato de potássio. A análise da 
DQO é realizada através da quantidade de matéria oxidável expressa como 
equivalente em oxigênio sendo proporcional à quantidade de dicromato de 
postássio consumida. 
O solo é composto por cerca de 45% de minerais, 25% de água, 25% de 
ar e 5% de matéria orgânica. O solo, em sua fase sólida, é proveniente da 
desagregação das rochas e pela decomposição de plantas e animais. Diante 
disso, o que é fase líquida ou “solução do solo”. A fase líquida ou “solução do 
solo” é uma solução de eletrólitos quase em equilíbrio, em condições de não 
saturação de umidade. 
A acidez no solo é causada pela dinâmica de nutrientes e elementos 
tóxicos, além da atividade microbiológica e o intemperismo das rochas na 
formação dos solos. A acidez potencial de um solo representa exatamente a 
quantidadede calcário a ser adicionada para elevar o pH do solo, a um valor 
específico, de acordo com o que foi determinado. 
O cátion é um íon com carga positiva, sendo qualquer espécie 
monoatômica ou poliatômica, cuja carga seja igual ou um múltiplo da carga do 
próton. Sendo formado pela perda de elétrons da camada de valência de um 
átomo (ionização), sendo que nesta categoria enquadram-se os metais, os 
elementos alcalinos e os elementos alcalinoterrosos, entre outros. Capacidade 
de Troca Catiônica (CTC) de um solo é a quantidade de cátions adsorvida 
reversivelmente por unidade de massa de material seco e expressa a 
capacidade do solo trocar cátions. 
A Toxicologia Ambiental estuda as fontes de poluição, a interação dos 
poluentes com o ambiente terrestre, aquático e atmosférico, os mecanismos de 
remoção e a influências climáticas que aumentam ou diminuem a toxicidade dos 
poluentes. A finalidade da Toxicologia Ambiental é verificar condições de risco 
para propor medidas preventivas, como monitoramento e controle de fontes 
emissoras de poluição. 
A monitorização consiste em uma atividade relacionada com o estado de 
saúde sistemática, contínua ou repetitiva, finalizando, se necessário, com a 
adoção de medidas corretivas. Monitorização Ambiental consiste na 
determinação, habitualmente, ao nível da atmosfera do ambiente de trabalho, 
dos agentes presentes nesse ambiente, para avaliar essa exposição ambiental 
e o risco à saúde comparando-se os resultados obtidos com referências 
apropriadas. 
A ideia de que é inevitável conter as emissões de gás carbônico na 
atmosfera se concretizou durante a conferência da ONU sobre o meio ambiente, 
em 1992, no Rio de Janeiro. Para não ter de diminuir o ritmo de sua produção 
industrial ou investir em tecnologias limpas e muitos caras, algumas empresas 
estão preferindo compensar o que despejam na atmosfera plantando árvores em 
áreas desmatadas. A consequência do acumulo de CO2 na atmosfera é o 
denominado efeito estufa. Muitos cientistas acreditam que o efeito estufa está 
sendo acentuado pela poluição, ocasionando um aquecimento do planeta, maior 
do que o normal devido ao acúmulo de gases na atmosfera (principalmente o 
CO2) fazendo com que haja a retenção do calor irradiado pelo planeta. 
A atmosfera terrestre é composta pelos gases nitrogênio (N2) e oxigênio 
(O2), que somam cerca de 99%, e por gases traços, entre eles o gás carbônico 
(CO2), vapor de água (H2O), metano (CH4), ozônio (O3) e o óxido nitroso (N2O), 
que compõem o restante 1% do ar que respiramos. Os gases traços, por serem 
constituídos por pelo menos três átomos, conseguem absorver o calor irradiado 
pela Terra, aquecendo o planeta. Esse fenômeno, que acontece há bilhões de 
anos, é chamado de efeito estufa. A partir da Revolução Industrial (século XIX), 
a concentração de gases traços na atmosfera, em particular o CO2, tem 
aumentado significativamente, o que resultou no aumento da temperatura em 
escala global. Mais recentemente, outro fator tornou-se diretamente envolvido 
no aumento da concentração de CO2 na atmosfera: o desmatamento. 
 Uma alternativa viável para combater o efeito estufa é reduzir o 
desmatamento, mantendo-se, assim, o potencial da vegetação em absorver o 
CO2 da atmosfera. 
Segundo o cientista da Nasa James Hansen, a temperatura da Terra 
alcançou, nos últimos 30 anos, uma rápida ascensão de cerca de 0,2 graus 
Celsius, fenômeno este que jamais havia ocorrido desde que acabou a era 
glacial, há 12 mil anos. Tal aquecimento se explica, conforme o cientista, pelo 
aumento de emissão de gases do efeito estufa. 
 
As possíveis consequências do fenômeno de aquecimento global são: 
 
Redução do volume das geleiras alpinas e das calotas glaciais. 
Maior possibilidade de formações de tempestades e ciclones, tanto no 
Atlântico Norte como no Atlântico Sul. 
Transgressão marinha sobre parte das faixas costeiras. 
Aumento do risco de degradação dos ecossistemas coralíneos. 
O aquecimento global é, atualmente, a maior preocupação ambiental, 
sendo um tema responsável por reuniões promovidas pela Organização das 
Nações Unidas (ONU), buscando acordos entre diferentes países no que se 
refere a reduzir as causas desse processo e estabelecer soluções para as 
consequências do aquecimento global. As causas do aquecimento global podem 
ser as queimadas, desmatamento, queima de combustíveis fósseis, emissão de 
gases poluentes, modo de produção e consumo. 
Alguns insetos podem andar sobre a água. Inclusive nos lagos existem 
duas comunidades de microrganismos: os nêustons, que são bactérias, fungos 
e algas; e os plêustons, formados por plantas superiores e alguns animais 
pequenos, como larvas e crustáceos. Essas comunidades são sustentadas pela 
tensão superficial da água. 
A tensão superficial da água explica vários fenômenos, como o da 
capilaridade, a forma esférica das gotas de água e o fato de alguns insetos 
poderem andar sobre a água. A alta tensão superficial da água é uma 
consequência direta das atrações intermoleculares. 
O rótulo de um desodorante aerossol informa ao consumidor que o 
produto possui em sua composição os gases isobutano, butano e propano, e 
também outras substâncias. Além dessa informação, o rótulo traz, ainda, a 
inscrição “Não contém CFC”. As reações a seguir, que ocorrem na estratosfera, 
justificam a não utilização de CFC (clorofluorcarbono ou Freon) nesse 
desodorante: 
 
 
 
A preocupação com as possíveis ameaças à camada de ozônio (O3) 
baseia-se na sua principal função: proteger a matéria viva na Terra dos efeitos 
prejudiciais dos raios solares ultravioleta. A absorção da radiação ultravioleta 
pelo ozônio estratosférico é intensa o suficiente para eliminar boa parte da fração 
de ultravioleta que é prejudicial à vida. 
 
A finalidade da utilização dos gases isobutano, butano e propano neste 
aerossol são substituir o CFC, pois não reagem com o ozônio, servindo como 
gases propelentes em aerossóis. 
Sabemos que, no Brasil, são geradas milhares de toneladas de resíduo 
diariamente, porém, esses mesmos resíduos não são percebidos como uma 
significativa preocupação ambiental pela nossa sociedade. Essa problemática 
quase sempre é evitada até o momento em que se acarretam ameaças, 
iniquidades e problemas ambientais mais graves às pessoas que estão 
diretamente ligadas a esse contexto, tais como as populações que habitam o 
entorno de áreas degradadas, a exemplo daquelas onde a deposição de 
resíduos se apresenta potencial e efetivamente com altos níveis de poluição e 
contaminação. Para retratarmos diretamente o problema dos resíduos químicos 
especificamente, devemos considerar que a Química é uma das ciências que 
mais trouxe benefícios para a sociedade nos últimos tempos. Entretanto, um dos 
questionamentos mais graves relacionados ao uso inadequado da química 
refere-se aos danos e riscos ambientais causados pela geração de resíduos. 
A importância do gerenciamento de resíduos para o meio ambiente se dá 
pela ausência de tratamento e a incorreta disposição dos resíduos químicos 
levam à contaminação do solo, do ar e dos recursos hídricos, além de 
comprometer a flora e a fauna. Resíduos não tratados são um risco à saúde 
pública. Assim, é imprescindível que haja um PGR (Programa de Gerenciamento 
de Resíduos) adequado para a prevenção e minimização dos impactos 
ambientais, que contemple tanto os resíduos ativos, gerados continuamente em 
atividades rotineiras, quanto o passivo, que compreende todos os resíduos 
previamente armazenados em uma unidade. 
 
O despejo de dejetos de esgotos domésticos e industriais vem causando 
sérios problemas aos rios brasileiros. Esses poluentes são ricos em substâncias 
que contribuem para a eutrofização de ecossistemas, que é um enriquecimento 
da água por nutrientes, o que provoca um grande crescimento bacteriano e, por 
fim, pode remover escassez de oxigênio. 
Uma maneirade evitar a eutrofização no ambiente é tratar previamente o 
esgoto a fim de reduzir a quantidade de nutrientes (que provêm de materiais 
orgânicos). Dessa forma, reduz-se a proliferação bacteriana e o consequente 
consumo de oxigênio por esses micro-organismos. 
A possível escassez de água é uma das maiores preocupações da 
atualidade, considerada por alguns especialistas como o desafio maior do novo 
século. No entanto, tão importante quanto aumentar a oferta é investir na 
preservação da qualidade e no reaproveitamento da água de que dispomos hoje. 
 
A ação humana tem provocado algumas alterações quantitativas e 
qualitativas da água como: 
 
1. Contaminação de lençóis freáticos. 
2. Diminuição da umidade do solo. 
3. Enchentes e inundações. 
 
Entre as principais ações humanas que podem estar associadas às 
alterações 1, 2 e 3 encontram-se a utilização de fertilizantes e os aterros 
sanitários são grandes responsáveis pela contaminação do lençol freático (água 
subterrânea), pois os líquidos gerados por eles infiltram no solo, alterando a 
composição química da água subterrânea; o desmatamento está diretamente 
ligado à diminuição da umidade do solo, esse processo retira a mata que 
armazena água; as enchentes e inundações são causadas em decorrência da 
impermeabilização do solo, que impossibilita a infiltração da água no solo. 
 
Pessoal, tudo o que foi visto nesse Estudo Dirigido é o resumo do 
que foi passado a vocês ao longo de seis aulas, onde aborda termos, 
conceitos e situações importantíssimas sobre a Química Ambiental. Não 
se limite apenas a esse estudo dirigido, complete o aprendizado com a 
revisão das aulas dadas, pois, com certeza a professora regente esclarece 
ainda mais, através de exemplos práticos cada ponto aqui mencionado. 
 
Bom estudo e boa prova!

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