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ATIVIDADE 3 OBRAS DE TERRA E CONTENÇÕES

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP 
ESCOLA DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
POLO: LIMOEIRO DO NORTE-CE 
 
DISCIPLINA: OBRAS DE TERRA E CONTENÇÕES 
– TURMA 2022.2 
PROFESSOR(A)/TUTOR(A): ADRIANO ROGÉRIO KANTOVISCKI 
ALUNO: CHARLES ANDERSON SILVA COSTA - 201817899 
ATIVIDADE 3 
 
Nas intervenções em taludes instáveis ??ou potencialmente instáveis, os engenheiros 
muitas vezes se deparam com o dilema de que tipo de estrutura escolher para garantir a 
estabilidade de um talude natural ou artificial. Em primeiro lugar, devemos ter um 
conhecimento completo do local em estudo, ou seja, devemos fazer: 
 
1. Investigação geotécnica abrangente: 
Investigar as propriedades geomecânicas e o comportamento esperado do 
preenchimento e da fundação como um todo. O material deve ser avaliado, uma vez que 
esses materiais são as principais fontes de carga e suporte, ao mesmo tempo, para 
qualquer sistema de retenção de terra. A avaliação do solo é normalmente feita por meio 
de investigação geotécnica do subsolo e avaliação da fonte por meio de testes de 
laboratório ou testes in situ. 
2. Avaliação da situação particular: 
• terraplenagem com avaliação de como o projeto será executado, se em corte ou 
aterro; 
• tamanho da área afetada; 
• altura média; 
• condições de fundação, 
• disponibilidade e custo do material de preenchimento selecionado, se aplicável; 
• requisitos estéticos. 
GERSCOVICH, D. M. S. Estabilidade de taludes. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 
2016. 
Dentro do contexto das obras de terras e estudos das contenções, relacione os principais 
tipos de contenções convencionais e especiais que podem ser utilizadas objetivando 
obter-se a resposta técnica desejada. 
 
RESPOSTA: 
 
Os tipos de contenções utilizadas atualmente são: Solo grampeado; Terra armada; Muros 
de arrimo por gravidade; Muros de arrimo por flexão; Gabiões; Cortina cravada; Cortina 
atirantada; Crib-walls; Aterro reforçado; Retaludamento. Vejamos agora esses principais 
tipos de contenções: 
SOLO GRAMPEADO - É uma técnica de reforço de solos em que se empregam 
inclusões semirrígidas no solo. É uma técnica bastante prática e comprovadamente 
eficiente para a estabilização de taludes de escavações através do reforço do solo “in situ”. 
Consiste em um reforço obtido através da inclusão de elementos resistentes à flexão 
composta, denominados grampos. Os grampos são instalados sub-horizontalmente, de 
forma a introduzir esforços resistentes de tração e cisalhamento. Os principais cuidados 
na execução do solo grampeado estão relacionados ao sistema de drenagem interna e 
externa: esse processo deve ser feito com antecedência para, em caso de chuvas, não 
ocorrer o desmoronamento do solo. 
TERRA ARMADA - Os muros em Terra Armada, também conhecida como solo armado 
ou reforçado, são estruturas de contenção flexíveis, do tipo gravidade, que associam aterro 
selecionado e compactado a elementos lineares de reforço que serão submetidos à tração 
e a elementos modulares pré-fabricados de revestimento. São normalmente usados em 
obras rodoviárias, ferroviárias, industriais e em outras aplicações de engenharia civil. 
Esse método consiste em aumentar a capacidade do solo para resistir à tração interna, 
através da colocação de elementos de amarração que fazem a distribuição destes esforços, 
através do atrito da área maior do solo fazendo que o conjunto haja como corpo sólido. 
Também resistem à esforços de cargas excepcionais. A utilização da terra armada é muito 
utilizada em obras industriais, rodoviárias e ferroviárias; Simples e rápido de construir; 
Bom resultado estético. 
 
MURO DE ARRIMO POR GRAVIDADE - É a solução estrutural mais antiga e por 
ser relativamente barato e não exigir mão de obra especializada é mais comum. É 
executado junto a um talude (inclusive de aterro), e depois o vazio entre o muro e o talude 
é preenchido com solo, estabelecendo uma continuidade entre ambos. Os muros por 
gravidade resistem ao empuxo do terreno por efeito do seu peso próprio, que faz com que 
surja uma força de atrito na sua interface com o solo, que evita o deslizamento e impede 
o seu desmoronamento. Devem ser, portanto, pesados e de grandes dimensões. 
MURO DE ARRIMO POR FLEXÃO - Agem como os muros convencionais, tendo a 
mesma proporção entre base e altura. Geralmente são aplicados em aterros ou reaterro, 
pois necessitam de peso extra. O muro de flexão conta com uma laje de fundo e outra 
vertical. São estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma de “L” que resistem 
aos empuxos por flexão. A laje da base apresenta, em geral, largura entre 50 e 70% da 
altura do muro. São usualmente executados em concreto armado, com ou sem 
contrafortes. Se necessário podem empregar vigas de enrijecimento, no caso de maiores 
alturas. Também podem ser ancorados na base com tirantes ou chumbadores. 
 
GABIÃO - O muro de gabiões funciona da mesma maneira que o muro de arrimo. São 
constituídos por gaiolas metálicas preenchidas com pedras britadas arrumadas 
manualmente e construídas com fios de aço galvanizado em malha hexagonal com dupla 
torção, isso garante que a estrutura seja drenável. 
 
CORTINA ATIRANTADA - É um dos métodos mais modernos de contenção. Vale-se 
de tirantes protendidos e chumbadores para dar sustentação ao terreno. Pode ser de caráter 
provisório ou definitivo. Recomendada para cortes em terrenos com grande carga a ser 
contida ou solo que apresenta resistência a sua estabilidade. Pode ser executada de 
concreto armado, projetado, parede diafragma ou perfis metálicos cravados. 
CRIB-WALLS - Esse método surgiu para melhorar o uso de concreto e aço, barateando 
o processo. São estruturas formadas por módulos que se encaixam e se sobrepõem, em 
forma de “fogueiras” justapostas e interligadas longitudinalmente, cujo espaço interno é 
preenchido com material granular graúdo resistente. 
 
ATERRO REFORÇADO - São incorporados no solo materiais que possuam elevada 
resistência a tração, visando aumentar os parâmetros de resistência do maciço e restringir 
as deformações desenvolvidas devido a solicitações de peso próprio do aterro e/ou 
oriundas da aplicação de carregamento externo. Ele pode ser reforçado com geotêxtil ou 
geogrelha. A execução do maciço reforçado deve ser realizada por etapas, de forma 
incremental, a partir da utilização de uma forma que permita dar a conformação final a 
face da estrutura. Posteriormente, tal face deve receber proteção adequada, conforme 
indicação e detalhamento do projeto. 
 
RETALUDAMENTO - Solução não estrutural e portanto, simples e de baixo custo. 
Aplicável para qualquer tipo de rocha ou solo e adaptável a todas as situações de esforços, 
sendo utilizado em larga escala para contenção de taludes que correm risco de 
deslizamento. É um processo de terraplanagem através do qual se alteram, por cortes ou 
aterros, os taludes originalmente existentes em um determinado local para se conseguir 
uma estabilização do mesmo. O retaludamento é muito usado devido a sua simplicidade 
e eficácia. É associada a obras de controle de drenagem e proteção superficial, de modo 
a reduzir a infiltração de água no terreno e disciplinar seu escoamento, inibindo os 
processos erosivos. 
 
REFERÊNCIAS 
NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA: 
• ABNT NBR 8044 – Projetos geotécnicos; 
• ABNT NBR 11682 – Estabilidade de Encostas; 
• ABNT NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações; 
• ABNT NBR 5629 – Execução de tirantes no solo; 
• ABNT NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto. 
OUTRAS REFERÊNCIAS: 
• Talude Seguro. Revista Téchne, edição 83. Editora Pini, São Paulo, Fevereiro de 2004. 
• CARDOSO, Francisco Ferreira. Sistemas de Contenção – Escola Politécnica da 
Universidade de São Paulo – Tecnologia da Construção de Edifícios I. Fevereiro 2002. 
(Documento não publicado) Disponível em: 
http://pcc2435.pcc.usp.br/pdf/sistemas_contencao.pdf).

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