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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E TRATAMENTO DA ÁGUA

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TÉCNICO EM SANEAMENTO BÁSICO
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
SUMÁRIO
1 - SANEAMENTO NO BRASIL.....................................................................................................7
2 - DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA.......................................................................................................8
2.1 - CONCEITO..............................................................................................................................11
2.2 - TRAÇADO DOS CONDUTOS.........................................................................................................11
2.3 – VAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO.........................................................................................................12
2.4 - CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO........................................................13
2.5 - CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DISTÂNCIAS ENTRE CONDUTOS PRINCIPAIS................................................13
2.6 - DEDUÇÃO DO MÉTODO DE HARDY-CROSS (REDES MALHADAS)..........................................................15
3 - SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA...........................................................................16
4 - CLASSIFICAÇÃO DA ÁGUA...................................................................................................18
4.1 - GRAU DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS NATURAIS...................................................................................19
4.2 - IMPUREZAS............................................................................................................................ 20
4.3 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS DA ÁGUA...........................................................21
5 - ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA................................................................................23
5.1 - TRATAMENTO DE ÁGUA – PRINCIPAIS PROCESSOS..........................................................................23
5.2 - TRATAMENTO DA ÁGUA – INDIVIDUAL.........................................................................................28
6 - POLUIÇÃO DAS ÁGUAS.......................................................................................................28
7 – ESTIMATIVA DE VAZÕES, PERDA DE CARGA E COMPRIMENTO EQUIVALENTE....................29
6 – CÁLCULO DAS PERDAS DE CARGA E PRESSÕES DISPONÍVEIS...............................................40
6.1 - GENERALIDADES......................................................................................................................40
6.2 - CLASSIFICAÇÃO DAS ADUTORAS..................................................................................................40
6.3 - DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DAS ADUTORAS POR GRAVIDADE...................................................42
6.4 - ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS............................................................................................42
6.5 - DIMENSIONAMENTO DE UMA ADUTORA POR RECALQUE..................................................................43
6.6 - PEÇAS ESPECIAIS E ÓRGÃOS ACESSÓRIOS......................................................................................44
6.7 - OBRAS COMPLEMENTARES........................................................................................................ 45
7 – RAMAIS, RESERVATÓRIOS, SUB-RAMAIS E COLUNAS.........................................................46
7.1 - FINALIDADES...........................................................................................................................49
7.2 - CLASSIFICAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS...........................................................................................50
7.3 - CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS..............................................................................................52
7.4 - RESERVATÓRIOS APOIADOS, SEMI-ENTERRADOS E ELEVADOS............................................................52
7.5 - DIMENSÕES ECONÔMICAS.........................................................................................................53
8 – DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO MOVIMENTODOS FLUÍDOS............................................53
8.1 - CONCEITO DE FLUÍDO...............................................................................................................53
4
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
8.2 - PROPRIEDADES GERAIS DOS FLUÍDOS...........................................................................................55
8.3 – CONCEITOS DE MASSA ESPECÍFICA, PESO ESPECÍFICO E DENSIDADE...................................................56
8.4 VARIAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS COM A TEMPERATURA...........................................................61
8.5 – PRESSÃO NOS FLUÍDOS.............................................................................................................62
8.6 - PRINCÍPIO DOS VASOS COMUNICANTES........................................................................................67
8.7 - PRINCÍPIO DE PASCAL (PRENSAS HIDRÁULICAS).............................................................................69
8.8 - PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES (EMPUXO)........................................................................................70
8.9 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE DENSÍMETROS...........................................................................73
9 – CONCEITOS DE HIDRODINÂMICA APLICADOS.....................................................................74
9.1 - INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 74
9.2 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS......................................................................................................74
9.3 – SIMILARIDADES E DIFERENÇAS ENTRE AR E ÁGUA.........................................................................87
9.4 – MÉTODOS DESCRITIVOS...........................................................................................................87
9.5 - O FLUÍDO COMO CONTÍNUO......................................................................................................87
9.6 – DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE EM UM PONTO............................................................................88
9.7 – LEI DOS GASES IDEAIS..............................................................................................................89
10 – BOMBAS E ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS.................................................................................91
10.1 - GENERALIDADES....................................................................................................................91
10.2 - DEFINIÇÃO DE UMA BOMBA PARA EFETUAR O RECALQUE DE ÁGUA..................................................91
10.3 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS..........................................................................................................93
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................97
5
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
1 - SANEAMENTO NO BRASIL1 - SANEAMENTO NO BRASIL
Com o aumento e diversifiação das atvidades antrópiias, as ações de saneamento se tornam
iada vez mais amplas e neiessárias para garantr a qualidade ambiental.
Saneamento é o ionjunto de medidas, que visa preservar ou modifiar as iondições do ambiente
iom a fnalidade de prevenir e promover a saúde. Saneamento básiio se restringe ao abasteiimento de
água e disposição de esgotos, mas há quem inilua o lixo nesta iategoria. Outras atvidades de
saneamento são o iontrole de animais e insetos, saneamento de alimentos, esiolas, loiais de trabalho e
de habitações.
Normalmente qualquer atvidade de saneamento tem os seguintes objetvoss iontrole e
prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da população, melhorar a produtvidade do
indivíduo e faiilitareionômiia.
Investmentos em saneamento, priniipalmente no tratamento de esgotos, diminui a iniidêniia de
doenças e internações hospitalares e evita o iomprometmento dos reiursos hídriios do muniiípio.
A periepção de que a maior parte das doenças é transmitda através do iontato iom a água
poluída e esgotos não tratados levaram os espeiialistas a proiurar as soluções integradas várias da
administração públiia.
Atualmente, emprega-se ionieito mais adequado de saneamento ambiental. Com o iresiimento
desordenado das iidades, no entanto, as obras de saneamento têm se restringindo ao atendimento de
emergêniiass evitar o aumento do número de vítmas de desabamento, iontornar o problema de
enihentes ou iontrolar epidemias.
O saneamento é de responsabilidade do muniiípio. No entanto, em virtude dos iustos envolvidos,
algumas das priniipais obras sempre foram administradas por órgão estaduais ou federas e, quase
sempre, restritas a soluções para o problema de enihentes.
 O sistema urbano tpiio de uso da água apresenta hoje um iiilo imperfeito. A água é bombeada
de uma fonte loial, é tratada, utlizada, após, retorna para o rio ou lago, para ser bombeada novamente.
Mas a água que é devolvida raramente tem a mesma qualidade que a água reieptora (ou a água original,
iomo foi extraída da natureza). Sais, matéria orgâniia, ialor e outros resíduos que iaraiterizam a
poluição da água são agora eniontrados.
Alguns dados Brasileiross
 70% das doenças são transmitdas por meio da água iontaminadas esquistossomose, maçaria,
traioma, tfo, dengue, hepatte, doença de ihagas, parasitos e outras;
 91% da população têm aiesso aos serviços de água;
 92% dos esgotos não são tratados e dispostos;
 46% da água iaptada tratada é perdida ao longo do proiesso de abasteiimento;
 20 irianças morrem por dia no Brasil pela falta de saneamento.
6
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
2 - DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA2 - DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA
Divisão hidrográfic Nciioncl
Distribuição da água no Brasil
7
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Distribuição dcs priniipcis Bciics Hidrográfics em Scntc Cctcrinc
Índiie de disponibilidade Hídriia
Baiia hidrográfia é uma região ao iontnente delimitada a partr de um ponto num rio, tornando-
se as partes mais altas do relevo (divisores de águas), até retornar ao ponto priniipal iniiial no rio.
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Conieito da baiia Hidrográfia.
Origem da água distribuída em Joinville
A água distribuída pela iompanhia Águas de Joinville provém de duas baiias hidrográfias
distntass
Bciic do Rio Cubctão;
Bciic do Rio Pircí.
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Com uma área de mais de 500.000.000 m², o ionjunto dos mananiiais que abasteie Joinville é
iomposto por duas baiias hidrográfiass a do Rio Cubatão, formada priniipalmente pelos rios Cubatão,
Quiriri e da Prata; e a do rio Piraí. Ambos mananiiais possuem suas nasientes em áreas de proteção
ambiental na serra do mar e apresentam boas iondições em terras de qualidade e disponibilidades
hídriias, não iontendo fontes signifiatvas de poluição até os pontos de iaptação da água para
abasteiimentos.
 A portaria Nº. 24/79, que enquadra os iursos d’água do Estado de Santa Catarina, ilassifia iomo
ilasse I o Rio Cubatão, das nasientes até a iaptação de água para abasteiimentos da iidade de Joinville, e
seus afuentes nesse treiho, bem iomo, o Rio Piraí, iontribuinte da margem esquerda do Rio Itapoiu, das
nasientes até a iaptação de água para abasteiimento, e seus afuentes nesse treiho.
2.1 - CONCEITO
A rede de distribuição é ionsttuída por um ionjunto de iondutos assentados nas vias públiias,
iom a função de ionduzir a água para os prédios e demais edifiações e pontos de ionsumo públiio.
Esses iondutos iaraiterizam-se pelas numerosas derivações (distribuição em mariha) e uma
disposição em rede, derivando daí o seu nome.
2.2 - TRAÇADO DOS CONDUTOS
Nas redes de distribuição têm-se dois tpos de iondutoss priniipais e seiundários.
Os iondutos priniipais, tronios ou mestres, são as ianalizações de maior diâmetro, responsáveis
pela alimentação dos iondutos seiundários. Efetuam o abasteiimento de extensas áreas da iidade.
Os iondutos seiundários, de menor diâmetro (usualmente 50 e 75mm), são os que estão em
imediato iontato iom os prédios a abasteier. A área servida por um ionduto seiundário é restrita e está
nas suas vizinhanças.
O traçado dos iondutos priniipais deve ionsiderar de preferêniias
 Ruas sem pavimentação ou de pavimento barato;
 Ruas de menor intensidade de trânsito;
 Proximidade de grandes usuários;
 Proximidades de áreas e de edifiios que devem ser protegidos iontra iniêndios.
Conforme a disposição dos iondutos priniipais, as redes podem sers ramifiadas ou malhadas.
As redes ramifiadas são aquelas em que os iondutos priniipais são traçadas, a partr de um
ionduto priniipal ientral, iom disposição ramifiada, iomo sugere sua denominação. É um sistema tpiio
de iidades ou setores que têm uma dimensão mais pronuniiada. As redes ramifiadas podem sers
EM ESPINHA DE PEIXE.
Rede rcmificdc em espinhc de peiee
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
c) Em grelhc
 Rede rcmificdc em grelhc
As redes malhadas são aquelas nas quais os iondutos priniipais formam malhas, anéis ou
iiriuitos.
 Rede mclhcdc
Nas redes ramifiadas a iiriulação da água faz-se pratiamente em um úniio sentdo. Uma
interrupção aiidental em um ionduto tronio prejudiia sensivelmente as áreas situadas a jusante do loial
em que oiorreu o aiidente.
Nas redes malhadas, a eventual interrupção do esioamento em um treiho não oiasionará
transtornos aientuados ao abasteiimento de áreas a jusante.
2.3 – VAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO
A vazão de distribuição é ialiulada para as iondições atualmente iomuns nas iidades brasileiras
isto é, existem reservatórios domiiiliares que reiebem água da rede públiia e alimentam a rede predial.
Nestas iondições, a vazão de dimensionamento da rede públiia se referirá a uma partiular situação
desfavorável, iorrespondente à hora de maior ionsumo do dia de maior ionsumo.
P = População prevista para a área a abasteier, no fm do plano;
q = Consumo médio per iapita;
K1 = Coefiiente de variação diária do ionsumo;
K2 = Coefiiente de variação horária do ionsumo e
Q = Vazão de dimensionamento da rede em litros por segundo.
A vazão espeiífia a partr da qual são determinadas as vazões de dimensionamento, pode referir-
se à extensão dos iondutos da rede.
11
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Lt = A extensão total da rede;
qm = A vazão de distribuição em mariha em litros por segundo por metro.
A vazão espeiífia qm é usada para dimensionar redes ramifiadas.
Pode-se também expressar a vazão de dimensionamento iorrelaiionada à unidade de áreas
A = Área ioberta pela rede de distribuição;
qd = A vazão espeiífia de distribuição em litros por segundo por heitare
A vazão espeiífia qd é usada para dimensionar redes malhadas.
2.4 - CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO
Diâmetros mínimoss Condutos priniipais = 100 mm;
Diâmetros mínimos iondutos seiundários = 50mm;
Pressão dinâmiia mínima = 10 mic;
Pressão estátia máxima = 50 mic.
Limites de veloiidcde e de vczão
2.5 - CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DISTÂNCIAS ENTRE CONDUTOS PRINCIPAIS
Para redes ramifiadass
 Signifiado dos parâmetross
d = Distâniia entre iondutos priniipais em heitômetros;
Q = Vazão limite fxada para o ionduto seiundário;
qd = A vazão espeiífia de distribuição em (l/s/ha);
L = Distâniia entre iondutos seiundários em heitômetros.
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Detalhe da distâniia entre iondutos seiundários – rede ramifiada
Detalhe da distâniia entre iondutos priniipais – rede ramifiada
Para redes malhadass
Em que os parâmetros têm a mesma signifiação da fórmula anterior.
Detclhe dc distâniic entreiondutos – rede mclhcdc
 Número de derivação de iada ionduto priniipals
 No esquema aiima nota-se a presença de 4 iondutos priniipais portanto, o número de derivações
totais serás
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
 Tem-se ques
ÁREA x VAZÃO ESPECÍFICA DE DISTRIBUIÇÃO = NÚMERO DE DERIVAÇÕES TOTAIS x VAZÃO DO
CONDUTO SECUNDÁRIO.
Portantos
2.6 - DEDUÇÃO DO MÉTODO DE HARDY-CROSS (REDES MALHADAS)
Detalhe de uma rede de distribuição real Detalhe de uma rede assimilada à real
 Considera-se que as vazões fiam ionientradas em pontos espeiífios denominados nós;
 Pressupostos hidráuliios do método de Hardy-Crosss
a) Em um nó, a somatória de vazão é zero
Somatória de vazões em um nó
 
b) Num iiriuito, a somatória de perdas de iarga loializada é zero.
Adota-se iomo positvo, o sentdo horário.
 
14
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
 Somctóric de perdcs de icrgc num iiriuito
3 - SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA3 - SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Os sistemas de abasteiimento podem ter iomo objetvo o ionsumo humano, industrial e outros.
O abasteiimento de água para ionsumo humano deve ionsiderar aspeitos qualitatvos (padrões
de portabilidade do Ministério da Saúde) e quantdades (varia de aiordo iom os hábitos da população,
poder aquisitvo, nível de eduiação sanitária, tpo de iidade e ilima).
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
O sistema de abasteiimento de água pode ser individual ou ioletvo, sendo este ultmo
reiomendado para áreas urbanas.
A água para ionsumo humano pode ser obtda de várias formass
 Mananiiais Superfiiais (Rios, Lagos, Açudes);
 Mananiiais Subterrâneos (Poços rasos ou profundos); 
 Captação da água da ihuva por meio de iisternas;
 Dessalgamento;
São fontes disponíveis de água determinados pelas iondições loiais, iom os quais a população
pode ser abasteiida. Deve possuir quantdade e qualidade de água adequada ao uso.
A tendêniia do desenvolvimento urbano é iontaminar a rede de esioamento superfiial iom
desejo de esgotos iloaiais e pluviais, inviabilizando a mananiial e exigindo novos projetos de iaptação de
áreas mais distantes, não iontaminadas.
Os priniipcis mcncniicis de Suprimento de águc de umc populcção são:
 Águas superfiiaiss São eniontradas na rede de rios da baiia hidrográfia onde a população se
desenvolve.
 Águas subterrâneass São a maior reserva de água doie do globo. Os aquíferos, onde fiam os
reservatórios, podem ser ionfnados (iom pressão superior à atmosfera) ou não (a água não está sob
pressão).
Pcrc o iontrole dos mcncniicis, eeistem estudos c serem ionduzidos;
Seleção de mcncniicis poteniicis: Baiias ou aquíferos, inseridos em baiias, ionsiderando-se os iustos
dos aproveitamentos, a oiupação das baiias e a viabilidade de preservação.
Avclicção dc disponibilidcde dos mcncniicis: São quantfiados quanto ao atendimento da demanda
atual e quanto a ienários do desenvolvimento da iomunidade.
Oiupcção dc bciic e poteniicis poluentes: Identfiação dos usos atuais e os produtos para as baiias dos
mananiiais, identfiando-se fontes poteniiais de poluentes iom as iargas atuais e iom as projetadas
para os ienários.
Oiupcção dc bciic e poteniicis poluentes: Identfiação dos usos atuais e os propostos para as baiias
dos mananiiais, identfiando fontes poteniiais de poluentes iom as iargas atuais e as projetadas para os
ienários. 
Qucntificção ctucl e poteniicl dc quclidcde dc águc dos mcncniicis.
Seleção dos mcncniicis: Baseada na qualidade poteniial dos mananiiais, no desenvolvimento urbano
previsto, nos iustos e na iapaiidade de iontrole da oiupação da baiia. Programa de iontrole do uso do
espaço e preservação da baiias Visa preservar as iondições de qualidade e quantdade da água iomo
fonte de mananiial.
Projeto de cproveitcmento dc águc: De aiordo iom o desenvolvimento e uso da iomunidade.
Programa sistemátio de monitoramento da qualidade da água nos mananiiais seleiionados.
Meianismos de iontrole insttuiionais da prevenção das baiias mananiiais.
16
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Controle do espcço: É esseniial ao grande número de invasões e loteamentos ilandestnos que oiorrem
nas iidades brasileiras.
SISTEMAS COLETIVOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
São iompostos des
 Mananiial (Superfiial ou subterrâneo);
 Captação (Direta ou iom bombas);
 Adução (Transporte da água através de tubos ou ianais);
 Tratamento (Transforma a água bruta em potável);
 Reservação (Aiumulação da água em reservatórios);
 Rede de distribuição (Tubulações dispostas nas iidades para efetuar o forneiimento às
edifiações).
4 - CLASSIFICAÇÃO DA ÁGUA4 - CLASSIFICAÇÃO DA ÁGUA
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Água pura, no sentdo rigoroso do termo, não existe na natureza. Por ser um ótmo
solvente, ela nunia é eniontrada em estado de absoluta pureza. As impurezas presentes na água
é que vão determinar suas iaraiterístias fsiias, químiias e biológiias. As iaraiterístias das
águas naturais, bem iomo as que devem ter a água forneiida ao ionsumidor, determinam o grau
de tratamento neiessário para iada uso. Portanto o ionieito de impureza é relatvo.
Assim, a água destnada ao uso doméstio deve ser desprovida de gosto, ao passo que
numa água destnada à irrigação, esta iaraiterístia não tem importâniia.
As águas são ilassifiadas, segundo seus usos preponderantes, em nove ilasses, as água doies,
salobras e salinas do Território Naiionals
I - Clcsse Espeiicl – Águas destnadass
c) Ao abasteiimento doméstio sem prévia ou iom simples desinfeição;
b) À preservação do equilíbrio natural das iomunidades aquátias.
II - Clcsse 1 – Águas destnadass
c) Ao abasteiimento doméstio após tratamento simplifiado;
b) À proteção das iomunidades aquátias;
i) À reireação de iontato primário (natação, esqui aquátio e mergulho);
d) À irrigação de hortaliças que são ionsumidas iruas e de frutas que se desenvolvem rente ao
solo e que ingeridas iruas sem remoção de pelíiula;
e) À iriação natural e/ou investda (aquiiultura) de espéiies destnadas à alimentação humana.
III - Clcsse 2 – Águas destnadass
a) Ao abasteiimento doméstio, após tratamento ionveniional;
b) À proteção das iomunidades aquátias;
i) À reireação de iontato primário (esqui aquátio, notação e mergulho);
d) À irrigação de hortaliças e plantas frutferas;
e) À iriação natural e/ou intensiva (aquiiultura) de espéiies destnadas à alimentação humana;
IV - Clcsse 3 – Águas destnadass
c) Ao abasteiimento doméstio, após tratamento ionveniional;
b) À irrigação de iulturas arbóreas, ierealíferas e forrageiras;
i) À dessedentação de animais;
17
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
V - Clcsse 4 – Águas destnadass
c) À navegaçãos
b) À harmonia paisagístia;
i) Aos usos menos exigentes.
Águcs Sclincs
VI - Clcsse 5 – Águas destnadass
c) À reireação de iontato primário;
b) À proteção das iomunidades aquátias;
i) À iriação natural e/ou intensiva (aquiiultura) de espéiies destnadas à alimentação humana.
VII - Clcsse 6 – Águas destnadass
c) À navegação iomeriial;
b) À harmonia paisagístia;
i) À reireação de iontato seiundário.
Águcs Sclobrcs
VII - Clcsse 7 – Águas destnadass
c) À reireação de iontato primário;
b) À proteção das iomunidades aquátias;
i) À iriação natural e/ou intensiva (aquiiultura) de espéiies destnadas à alimentação humana.
IX - Clcsse 8 – Águas destnadass
c) À navegação iomeriial;
b) Á harmonia paisagístia;
i) Á reireação de iontato seiundário.
4.1 - GRAU DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS NATURAIS
A qualidade das águas naturais depende do grau de poluição das mesmas, podendo ser
registrado um grau tão elevado que até mesmo impeça a sua utlização, devido a impossibilidade
ou difiuldade para o seu tratamento, adequando-a as neiessidades de uso.
Grcu de poluição e de iontcmincção dcs águcs de ionsumo
Águc de ionsumo doméstiio
A água de ionsumo domiiiliar deve ser potável. Água potável é aquela que obedeie aos
seguintes requisitoss
c) Higidez – Ser hígida signifias
 Não estar iontaminada de formaa permitr a infeição do ionsumidor iom qualquer
molésta de veiiulação hídriia;
 Não ionter substâniias tóxiias;
 Não ionter quantdades exiessivas de substâniias minerais ou orgâniias.
b) Pclctcbilidcde – A água deve impressionar bem os sentdos pela sua limpidez (ausêniia
de ior e turbidez), por não possuir sabor e odor e pela temperatura agradável.
18
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Águc de ionsumo não doméstiio
Águc industricl - Sua qualidade varia iom o tpo da indústria. A água usada iomo matéria prima
numa indústria farmaiêutia, por exemplo, deve ter qualidade superior à potável (água
destlada).
Águc de irrigcção - Vegetais ingeridos irus e aqueles que têm iontato iom o solo exigem água
de boa qualidade para não iontaminar os alimentos e o homem por ionsequêniia. Algumas
iulturas podem ser irrigadas iom água de qualidade inferior e até mesmo iom esgotos.
Águc pcrc fns peiuários - A iriação de gado leiteiro exige água de boa qualidade.
4.2 - IMPUREZAS
Na água são eniontrados vários tpos de impurezas, umas mais iomuns, outras iom
iaraiterístias partiulares ou espeiiais.
Impurezcs mcis iomuns
As impurezas mais iomuns podem ser ionsideradas sob os seguintes aspeitoss quanto à
natureza; quanto à oiasião de aquisição e quanto a apresentação e priniipais efeitos.
c) Qucnto à ncturezc:
 Ncturcis - Adquiridas de ionsttuintes normais do solo e do ar;
 Artifiicis - Resultados do lançamento de resíduos da atvidade humana (poluição do ar,
das águas, do solo, esgotos, lixos, fumaças).
b) Qucnto à oicsião de cquisição:
 Pelcs águcs meteóriics: Poeiras, oxigênio, nitrogênio, gás iarbôniio, gás sulfdriio,
iloretos, fumaças, radioatvidade;
 Pelcs águcs de superfiie: Argila, síliia, silte, algas, miirorganismos diversos, inilusive
patogêniios (baitérias, protozoários, vermes, larvas) matéria orgâniia simples ou iomplexas,
iloretos, nitratos, substâniias radioatvas, pestiidas agroquímiios em geral;
 Pelcs águcs subterrânecs: Miirorganismos diversos, iniluindo patogêniios, biiarbonatos,
iarbonatos, sulfatos, sais de ferro, de iáliio, de magnésio, de fúor.
i) Quanto à forma de apresentação e priniipais efeitoss
 Em suspensãos
Impurezcs em suspensão
Agentes Efeitos Causados
Miirorganismos diversoss baitérias (sendo algumas
patogêniias), algas e protozoários. Cheiro, sabor, turbidez
Vermes e vírus. Doenças
Areia, argila, silte, resíduos industriais e doméstios. Turbidez
Larvas. Doenças.
19
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
 Em estado ioloidals
Impurezas em estado coloidal
Agentes Efeitos Causados
síliia turbidez
vírus doenças
 Em dissoluçãos
Impurezas em dissolução
Agentes Efeitos Causados
Sais de iáliio e de magnésios iarbonatos e biiarbonatos Alialinidade, dureza,
inirustações
Sulfatos Dureza;
Cloretos Dureza, iorrosividade
Sais de sódio e potássios iarbonatos e biiarbonatos Alialinidade
Sulfato Ação laxatva, borbulhamento
nas ialdeiras
Fluoretos Ação sobre os dentes
Cloretos Sabor;
Ferro Sabor; ior
Manganês Cor esiura
Oxigênio Corrosão
Nitrogênio Doenças
Metano Odor.
4.3 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS DA ÁGUA
As impurezas iontdas na água vão ser responsáveis por suas iaraiterístias fsiias,
químiias e biológiias. Estas iaraiterístias são determinadas por meio de exames em laboratório
de amostras adequadas da água e iomplementadas iom inspeção sanitária de iampo. As
amostras, para fns de análise, devem ser iolhidas iom iuidados e téiniias apropriados, iom
volume e número de amostras ionvenientes.
Os exames são feitos ionforme métodos padronizados por entdades espeiializadas.
Ccrciterístiics Físiics
As priniipais iaraiterístias fsiias da água sãos ior, turbidez, sabor, odor e temperatura.
Estas iaraiterístias envolvem aspeitos de ordem estétia e psiiológiia, exeriendo uma ierta
infuêniia no ionsumidor leigo. Entretanto, dentro de determinados limites, não apresentam
inionvenientes de ordem sanitária. Contudo, por serem perieptveis pelo usuário, independente
de exame, o seu aientuado teor pode iausar ierta repugnâniia aos ionsumidores. Podem
também favoreier uma tendêniia para se utlizar águas de melhor aparêniia, porém de má
qualidade sanitária, iom risio para a saúde.
20
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Os resultados dos exames laboratoriais são usualmente expressos em mg/litro, ou PPM
(parte por milhão).
Das iaraiterístias fsiias só serão ionieituadas ior e turbidez, já que as demais são de
domínio do senso - iomum.
Cors É uma iaraiterístia devida a existêniia de substâniias dissolvidas, que, na grande
maioria dos iasos, são de natureza orgâniia.
Turbidez: É deiorrente de substâniias em suspensão na água, ou seja de sólidos
suspensos, fnamente divididos e de organismos miirosiópiios. (Água turva = Água suja).
Ccrciterístiics Químiics
São devidas à presença de substâniias dissolvidas na água, geralmente avaliáveis
somente por meios analítios, em laboratório. São de grande importâniia, pois podem aiarretar
ionsequêniias sobre o organismo dos ionsumidores, ou iomprometer o aspeito higiêniio, bem
iomo o aspeito eionômiio do uso da água.
As iaraiterístias químiias iontam a história da água, denuniiando os iontatos que na
sua trajetória ela manteve iom iomponentes do ar e do solo, antes do ponto de ioleta. As
priniipais iaraiterístias, expressas também em mg/litro ou ppm, sãos
c) Sclinidcde - Oiasionada pelo ionjunto de sais (biiarbonatos, iarbonatos, iloretos, sulfatos
e demais sais) ionferindo à água um sabor salino, ou salgado.
b) Durezc - Devida à presença de iarbonatos e biiarbonatos de iáliio e de magnésio. A
dureza é iaraiterizada pela difiuldade do sabão formar espuma, o que difiulta a lavagem de
utensílios e de roupas, além da higiene iorporal, iriando problemas higiêniios. As águas duras
podem provoiar inirustações nas tubulações e nas ialdeiras.
i) Aliclinidcde - Devida à presença de biiarbonatos, iarbonatos e hidróxidos de sódio,
potássio, iáliio e magnésio.
d) Agressividcde - A tendêniia iorrosiva ou agressiva da água pode ser ionferida pela
presença de áiidos (fenômeno que se toma mais iomum a iada dia) ou pela existêniia em
solução de oxigênio, gás iarbôniio, gás sulfdriio. De modo geral, o oxigênio é fator de iorrosão
dos produtos ferrosos, o gás iarbôniio dos materiais à base de iimento e o gás sulfdriio dos
materiais não ferrosos.
Ccrciterístiics Hidrobiológiics dcs Águcs
Usualmente são eniontrados na água os seguintes grupos de organismos, em geral
miirosiópiioss algas, protozoários, rotferos (animais multielulares), irustáieos, vermes, larvas
e baitérias.
De espeiial interesse é a determinação do NMP (Número Mais Provável) de ioliformes.
Coliformes são baitérias que habitam o intestno do homem e dos animais. Um teor alto de
NMP/100ml signifia que a água está reiebendo esgotos.
O quadro seguinte dá uma indiiação da qualidade da água, levando em ionta o
NMP/100ml de ioliformes.
21
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Indiicção dc quclidcde dc águc e proiessos de trctcmento eeigidos
Categoria
Média mensal de NMP/100 ml
Proiessos de tratamento exigidos
Total Feial
Desejável 50 < 2 Simples desinfeição.
Desejável 5000 1000 Filtração e desinfeição.
Desejável 10000 2000 Tratamento iompleto (ioagulação,
foiulação, deiantação, fltração e
desinfeição).
Duvidosa 20000 5000 Tratamento espeiial tratamento iompleto
inilusive pré - desinfeição.
Inadequada aiima de 20000 aiima de 5000
-------
5 - ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA5 - ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA
O tratamento de água é iniiiado nas barragens, através de um serviço de proteção aos mananiiais
que tem iomo objetvo priniipal, evitar a poluição da água por detritos, impurezas e mesmo lançamentos
de origem doméstia, agríiola ou industrial, que desta ou daquela maneira, alterem a qualidade dos
mesmos. Um serviço de hidrobiologia iontrolao iresiimento exiessivo de algas e outros
miiroorganismos, através de análises de rotna, onde há dado o brado de alerta, quando o mesmo atnge
um número superior a 1000 miiroorganismos/im3; é feito nesses iasos, uma desinfeição do mananiial
iom sulfato de iobre, ou hipoilorito de sódio a depender da sensibilidade das algas a este ou aquele
algiiida.
O tratamento da água e feito em estações de tratamento de água – ETA. O Tipo de ETA vais
Depender da qualidade da água do mananiial número de pessoas abasteiidas, reiursos disponíveis e
faiilidades de operação e manutenção.
O tratamento de água é realizado para atender a inúmeras fnalidadess higiêniias, iomo a
remoção de baitérias, vírus e outros miiroorganismos, substâniias noiivas e teores elevados de
iompostos orgâniios; iorreção de ior, odor e sabor; redução da iorrosividade, dureza, teor de ferro e
manganês, eti.
Para se dimensionar um sistema de tratamento de água são neiessários alguns dados básiioss
 Vazão de água;
 Período de operação diária;
 Utlização da água tratada;
 Análise de água bruta.
5.1 - TRATAMENTO DE ÁGUA – PRINCIPAIS PROCESSOS 
Ccptcção: A água é eniaminhada através de uma estrutura fsiia espeiífia, formadas por um
sistema de gradeamento e remoção da areia, até um poço de suição, onde por intermédio de bombas e
realizado o reialque até a unidade de mistura rápida.
22
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Ccptcção
Misturc Rápidc: A mistura rápida é realizada através de uma unidade denominada Calha Parsholl,
que também é utlizada para medições de vazão. Nesta etapa é adiiionado sulfato de alumínio, agente
químiio responsável pela formação de foios na etapa subsequente, a foiulação.
Misturc rápidc
Floiulcção: Apliiação de substâniia ioagulante à água, as quais têm a iaraiterístia de fazer iom
que as minúsiulas partiulas presentes na mesma se aglutnem formando foios, os quais serão
posteriormente sedimentados ou fltrados. O sulfato de alumínio é um produto bastante usado na
foiulação, assim iomo o iloreto férriio, sulfato ferroso, sulfato férriio e polímeros sintétios. Este
proiesso se dá por intermédio de diversas iâmaras iaso dimensional permite a formação dos foios
através da redução gradatva da agitação da água.
Floiulcção
Deicntcção: Nesta etapa oiorre a deiantação dos foios, que por serem mais densos, depositam-
se no fundo da unidade, enquanto a água esioa por ialhas ioletoras loializadas na parte superior do
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
deiantador e é direiionado ate a etapa de fltrações. O período médio de retenção da água nesses
tanques e de três horas.
Deicntcção
Filtrcção: A água deiantada possa por uma iamada fltrante iom espessura de 2 metros, formada
por areia de granulometria deiresiente, ou seja, a primeira iamada tem grãos maiores, e nas iamadas
seguintes, o tamanho dos grãos diminui gradatvamente. O Fluxo da água que passa pelos fltros é
asiendente. Estas três etapass foiulação, deiantação e fltração reiebem o nome de ilarifiação. Nesta
fase, todas as partiulas de impurezas são removidas deixando a água límpida. Mas ainda não está pronta
para ser usada. Para garantr a qualidade da água após a ilarifiação é feita a desinfeição.
Filtrcção
Tcnque de iontcto: A água fltrada já está ilarifiada, sendo 99% dos ioliformes revolvido neste
proiesso, rios para garantr sua desinfeição, ela é eniaminhada ao tanque de iontato onde será
adiiionado o iloro na forma gasosa.
A iloração ionsiste na adição de iloro na água ilarifiada. Este produto é usado para destruição
de miiroorganismos presentes na água, que não foram retdos na etapa anterior. O iloro é apliiado em
forma de gás ou em soluções de hipoilorito, numa proporção que varia de aiordo iom a qualidade da
água e de aiordo iom o iloro residual que se deseja manter de abasteiimento. O iloro é utlizado para
desinfeição, para reduzir gosto, odor e ioloração da água, e é ionsiderado indispensável para
potabilização da água. O iloro é um produto perigoso e exige iuidado no seu manuseio. A assoiiação do
iloro iom algumas substâniias orgâniias trilometanos, ou iompostos orgâniios ilorados, podem afetar o
sistema nervoso ientral, o fgado e os rins, e também é ionheiido iomo um iomposto ianierígeno,
teratogênio e abortvo.
Além disso, por determinação da portaria do ministério da saúde Nº. 635/BSB de 26 de dezembro
de 1975, nesta etapa oiorre a adição de fúor, iomo forma de prevenção a iárie dentária. Nestas
unidades é realizada também a iorreção da pH, através da adição de Cal Hidratada. O pH deve estar na
24
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
faixa de 6,5 a 8.5. Caso esteja abaixo se apliia hidratado, hidróxido de sódio e biiarbonato de sódio. Casa
esteja elevada adiiiona-se áiido ilorídriio ou sulfúriio. 
Tcnque de iontcto
Ccsc de bombcs: A iasa de bombas é a unidade do sistema destnada a eniaminhar a água
tratada através de tubulações espeiífias denominadas adutoras, até os reservatórios, situados em
pontos elevados da iidade.
Ccsc de bombcs
Reservctórios: Os reservatórios de água tratada estão distribuídos em vários bairros da iidade. O
objetvo dessas unidades é armazenar água em períodos de menor ionsumo e distribuí-la à população em
períodos onde a demanda é mais aientuada.
 Reservctórios
O Filtro de Carvão Atvado é um equipamento que tem por fnalidade primordial a remoção de
iloro livre e de matéria orgâniia, agentes estes que iausam gosto e ior na água fltrada e podem
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
eventualmente oxidar as resinas de troia iôniia utlizadas em tratamento de água para geradoras de
vapor, hospitais, indústrias farmaiêutias.
O fltro é ionsttuído por um vaso metáliio à pressão iom uma iamada de iarvão atvado
disposto internamente sobre um fundo falso provido de ioletores plástios ou inox. Na parte externa, a
operação de fltragem ou lavagem, é feita através de manobra de válvulas, que podem ter aiionado
manual ou pneumátio.
O Funiionamento do fltro é bastante simples, ou seja, em regime normal a água entra pela parte
superior do aparelho, atravessa o leito de iarvão atvo e fui pelo boial inferior. A lavagem é feita
normalmente a iada dois dias, passando-se água fltrada em iontra iorrente (de baixo p/ iima).
O Filtro pode ser iapaz de remover resquíiios de agrotóxiios presentes na água, iujo tratamento
não ionseguir remover. 
Metcis Pescdos: Os despejos de resíduos industriais são as priniipais fontes de iontaminação das
águas dos rios iom metais pesados. Indústrias metalúrgiias, de tntas, de iloro e de plástio PVC (vinil),
entre outras, utlizam meriúrio e diversos metais em suas linhas de produção e aiabam lançando parte
deles nos iursos de água. Ou fonte importante de iontaminação do ambiente por metais pesados é os
iniineradores de lixo urbano e industrial, que provoiam a sua volatlização e forneiem iinzas riias em
metais, priniipalmente meriúrio, ihumbo e iádmio.
Os metais pesados não podem ser destruídos e são altamente relatvos do ponto de vista químiio,
o que expliia a difiuldade de eniontrá-los em estado puro na natureza. Normalmente apresentam-se em
ionientrações muito pequenas, assoiiados a outros elementos químiios, formando minerais em roihas.
Quando lançados na água iomo resíduos industriais, podem ser absorvidos pelos teiidos animais e
vegetais.
Uma vez que os rios deságuam no mar, estes poluentes podem aliançar as águas salgadas, e em
parte, depositar-se no leito oieâniio. Além disso, os metais iontdos nos teiidos dos organismos vivos
que habitam os mares aiabam também se depositando, iedo ou tarde, nos sedimentos, representando
um estoque permanente de iontaminação para fauna e a fora aquátias.
Estás substâniias tóxiias também se depositam no solo ou em iorpos d’água de regiõesmais
distantes, graças à movimentação das massas de ar. Assim, os metais pesados podem se aiumular em
todos os organismos que ionsttuem a iadeia alimentar do homem. É ilaro que a população residente em
loiais próximos a indústrias ou iniineradores iorrem maiores riios de iontaminação.
Os metais pesados podem ser eliminados da água através de um tratamento espeiifio. Quando
deteitados na água “in natura”, é feito um pré-tratamento iom substâniias químiias, formando também
iompostos mais pesados, que se depositam no fundo dos tanques de tratamento. Após esta etapa, a água
segue para o tratamento tradiiional.
Significndo dos Pcrâmetros Ancliscdos: Cloro – O iloro residual presente na água garante a
qualidade iasa haja algum tpo de iontaminação ao longo da rede de distribuição em função de
rompimento da mesma. A faixa de valores limite para o iloro está entre 0,2 e 2,0 mg/L (1,0 grama por
1.000 litros). Abaixo de 0,2 mg/L não há garanta de desinfeição.
Cor – Indiiador de presença de substâniias dissolvidas na água. Geralmente de natureza orgâniia.
O máximo permitdo é de 15 uH, por razões estétias. 
Turbidez – Parâmetro indiiador da presença de partiulas em suspensão tais iomo areia fna,
silte, argila e miiroorganismos, entre outros. O valor máximo permitdo é de 5,0 UT. 
pH – É utlizado para expressar a aiidez de uma solução. A faixa de valores limite de pH está entre
6,0 e 9,5, valores abaixo de 6,0 tendem a ser iorrosivos, enquanto águas iom valores maiores que 9,5
tendem a formar inirustações em tubulações metáliias.
26
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Flúor – É um iomponente presente ou adiiionado na água potável para prevenir iárie dentária.
Para Joinville a faixa ideal reiomenda é de 0,7 a 1,0 mg/L (portaria nº. 635/BSB/1975 do Ministério da
Saúde). A ingestão prolongada de valores aiima 1,5 mg/L (máximo permitdo pela Portaria nº. 518/2004
do ministério da saúde). Pode aiarretar a oiorrêniia da fuorose dentária.
Coliformes Totcis – Parâmetro indiiador da possibilidade da existêniia de miiroorganismos
patogêniios (iausadores de doenças), De aiordo iom a Portaria 518, é tolerada a presença de ioliformes
totais em 5% das amostras analisadas. 
Bcitérics Heterotrófics – Valores aiima de 500 UFC/mL indiiam falhas na desinfeição da água.
5.2 - TRATAMENTO DA ÁGUA – INDIVIDUAL 
Quando não existem sistemas públiios de abasteiimento, a água a ser ingerida deve ser tratada
por meio de proiessos simplifiados, tais iomos
Filtrcção;
Fervura (10 a 15 minutos);
Desinfeição Domiiiliar (dosadores de hipoilorito ou usar água sanitária iom duas gotas para litro
de água e esperar por 30 minutos).
6 - POLUIÇÃO DAS ÁGUAS6 - POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
O proiesso de poluição dos rios deve-se à quantdade de “alimentos” lançados nas águas. Os
esgotos doméstios, muitos tpos de resíduos industriais, os dejetos agríiolas e espeiialmente os
peiuários, soa ionsttuídos preponderantemente de matéria orgâniia, elemento que serve de alimento
aos seres aquátios, seja peixes bentos, plâniton, baitérias, eti.
O meio aquátio preiisa de alimento, porém o exiesso gera poluição. O mesmo alimento que vai
fazer proliferar todos os segmentos da vida aquátia, resultará em uma enorme taxa de ionsumo de
oxigênio. O ionsumo de oxigênio no ambiente será maior que seu forneiimento, que nas águas vêm
através da superfiie (ventos e priniipalmente ihuvas), e pela produção fotossintétia das plantas
aquátias. Muitas vezes a quantdade de matéria orgâniia lançada turva a água a ponto de impedir, pelo
sombreamento, a atvidade fotossintétia. Quando a taxa de oxigênio do meio, ihega a mínimos, a vida
que dele depende, desapareie. 
Assim, quando maior o volume de matéria, orgâniia – esgotos – for lançado um iorpo d’água,
maior será o ionsumo (demanda) de Oxigênio usado na respiração dos seres aquátios (em espeiial, das
baitérias deiompositoras). Como esta demanda (ionsumo) é resultado de uma atvidade biológiia ou
bioquímiia, diz-se que houve uma Demanda bioquímiia de oxigênio – DBO, iujo valor é médio a partr do
volume ou ionientração assimilável da matéria, pelas baitérias aeróbiias, ou seja, das que neiessitam do
oxigênio em seu metabolismo.
A ação destas baitérias na degradação da matéria orgâniia produz gás iarbôniio resultante da
oxidação (perda de elétrons) e água, resultante da redução do oxigênio (ganho de elétrons).
Quando todo o Oxigênio se extngue, as baitérias e outros seres que dependem do oxigênio para
a respiração também são extntos e em seu lugar surgem outros seres miirosiópiios iapazes de se
alimentar e “respirar” na ausêniia do oxigênio. Estas baitérias são ihamadas anaeróbiias.
No proiesso anaeróbiio, os subprodutos dependem do tpo do iomposto orgâniio e da baitéria
que está atuando. Quando são baitérias sulfatorredutoras – em ambientes riios em sulfatos – oiorre o
iheiro desagradável de ovos podres, tpiio de ambientes séptios. Ao proiesso iom mau odor ihama-se
também de putrefação.
Mas a deiomposição anaeróbiia também oiorre sem odores, por exemplo, iom a produção de
metano (gás dos pântanos), os álioois, iomo os da deiomposição por fungos da ievada, iana-de-açúiar e
uva, produzindo a ierveja, a iaihaça e o vinho.
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
7 – ESTIMATIVA DE VAZÕES, PERDA DE CARGA E COMPRIMENTO EQUIVALENTE7 – ESTIMATIVA DE VAZÕES, PERDA DE CARGA E COMPRIMENTO EQUIVALENTE
Tubulação
O perfeito dimensionamento de uma instalação hidráuliia e seus iomponentes, tais iomo
válvulas e priniipalmente de bombas hidráuliias depende em muito das dimensões e da iorreta
disposição da tubulação a serem utlizadas. Abordaremos a perda de pressão, ionheiida iomo perda de
iarga de uma rede hidráuliia.
Dimensionamento da Tubulação
Ao se dimensionar as linhas de suição e reialque, as ionsiderações relatvas ao iusto tendem a
favoreier as linhas de diâmetro tão pequeno quanto possível. Entretanto, quedas de pressão, ou perda de
iarga, nas linhas de reiarga e suição iausam perda de iapaiidade da bomba e iompressor e aumentam a
potêniia neiessária. Perdas exiessivas nas linhas de suição, no iaso de bombas hidráuliias, podem
iausar o apareiimento de iavitação, no rotor, e ionsequentemente a perda desta bomba.
Perda de Carga (DP)
Sempre que um fuído se desloia no interior de uma tubulação oiorre atrito deste fuído iom as
paredes internas desta tubulação, oiorre também uma turbulêniia do fuído iom ele mesmo, este
fenômeno faz iom que a pressão que existe no interior da tubulação vá diminuindo gradatvamente à
medida iom que o fuído se desloque, esta diminuição da pressão é ionheiida iomo “Perda de Carga
(DP)”.
Desta forma a perda de iarga seria uma restrição à passagem do fuxo do fuído dentro da
tubulação, esta resistêniia infueniiará diretamente na altura manométriia de uma bomba (H) e sua
vazão volumétriia (Q), e em iaso de sistemas frigorífios, a diminuição de sua efiiêniia frigorífia. Em
resumo, em ambos os iasos um aumento de potêniia ionsumida.
Velocidade
Da meiâniia dos fuídos sabemos que quanto maior a veloiidade de um fuído dentro de uma
tubulação maior será a perda de iarga deste fuído. Desta forma podemos ioniluir que para diminuirmos
a perda de iarga basta diminuirmos a veloiidade do fuído.
Mas em uma veloiidade menor, para mantermos uma mesma vazão volumétriia (Q), será
neiessário utlizar tubulações de maior diâmetro, o que aiarreta em uma instalação de iusto mais
elevado.
A relação entre a vazão volumétriia e a veloiidade pode ser esirita iomos
Vazão Volumétrica = Velocidade x Área interna da tubulação
Ondes
Q = Vazão volumétriia (m3 / s)
V = Veloiidade do fuído dentro da tubulação (m / s)
A = Área interna do Tubo (m2)
Relembrando a Área da iiriunferêniia
A área A de um iíriulo pode ser expressa matematiamente pors
Ondes
r = Raio da Ciriunferêniia
 (Pi) = 3,141592 (Constante)
Resumindo, iom uma veloiidade muito grande oiorrerá um aumento daperda de iarga (DP) do
sistema, o que aiarretará um maior ionsumo de energia nas bombas e iompressores, desta forma
28
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pi
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raio_(geometria)
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
quando estvermos dimensionado as tubulações da rede hidráuliia ou sistema frigorífio devemos pensar
em um projeto que garanta veloiidade, ao mesmo tempo que possa garantr a neiessária vazão de fuído
iom uma mínima perda de iarga, iom o menor iusto da instalação.
Para faiilitar o projeto, a ABNT estabeleie alguns valores de vazão de água e sua respeitva
veloiidade máxima dentro de uma tubulação.
 A Tabela 1 apresenta alguns valores de veloiidade reiomendados para água dentro de tubulação.
 A Tabela 2 e a Tabela 4 apresentam detalhes, iomo a área interna (A) de alguns tpos de
tubulações utlizadas em instalações hidráuliias e tubos de iobre para sistemas de refrigeração.
Cálculo da Perda de Carga (DP)
Existem diversas equações que podem ser utlizadas para o ialiulo da perda de iarga no interior
de uma tubulação, que são estudados em iursos de “Meiâniia dos Fluídos”, em nosso iaso adotaremos a
equação de Dariy- Weissbaih.
A perda de pressão ou perda de iarga (DP) provoiada pelo atrito no interior de um tubo
iilíndriio, para diversos fuídos homogêneos, iomo no iaso da água, pode ser expresso pela equação de
Dariy-Weissbaih.
Fator de Fricção (f)
O Fator de Friição (f), também é algumas vezes ionheiido iomo “Fator de Friição de MoodY” ou
também “Coefiiente de Perda de Carga Distribuída”.
O Fator de Friição (f) pode ser determinado através de equações matemátias, as quais são
função do “Número de Reynolds” (Re) e da “Rugosidade Relatva” para faiilitar os iáliulos apresentamos
os valores em forma de tabela para alguns tpos de tubulação.
 As Tabelas 5 e 8 apresentam alguns valores de Fator de Friição (f), para alguns tpos de
tubulações em função do diâmetro da tubulação e da veloiidade da água no seu interior.
Comprimento Equivalente (LEQU)
Todos os tubos tem um iomprimento que medimos em seus treihos retos, este iomprimento
podemos defnir o iomprimento real da instalação, as iurvas, válvulas e demais singularidades existentes
no sistema também representam uma grande pariela da perda de iarga, e representaremos iomo se ela
fosse um tubo reto, e qual seria a perda de iarga que ela iausaria se ela fosse um tubo reto. Esta
representação de uma singularidade iomo se fosse um tubo reto é ionheiida iomo “iomprimento
equivalente”.
Existem diversas tabelas, iomo a Tabela 9 e Tabela 10 que apresentam o iomprimento
equivalente para diversas singularidades em função de seu diâmetro nominal, para tubos de aço e iobre.
Comprimento Equivalente (LEQU) – Tubulação de cobre
29
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Vamos fazer um exemplo de uma tubulação de iobre, ionforme o desenho a seguirs
Repare que temos um tubo de iobre de diâmetro de ½ polegada (No Sistema Internaiional DN =
12 mm) iom treihos retos de 5 metros e 2 metros, que estão interligados por uma iura de raio pequeno,
para sabermos qual o iomprimento equivalente desta instalação basta sabermos quantos metros a iurva
de raio pequeno representa. Na tabela 10 de iomprimento equivalente, para um tubo de ½ polegada de
raio pequeno, eniontramos um iomprimento equivalente para esta iura de 1,4 metros. Esta iura gerará
a mesma perda de iarga, mesmo que seja um tubo reto de 1,4 metros.
Podemos montar uma tabela para esta instalação, a qual pode ser muito útl quando se tratar de
instalações iom muitas iurvas e diversos treihos retos.
Apesar dos tubos retos terem um iomprimento real de 7,0 m ( 5,0 m + 2,0 m), o iomprimento
equivalente da tubulação é de 8,4 m.
Comprimento Equivalente (LEQU) – Tubulação de aço
Em tubulações de água de grandes instalações hidráuliias utlizamos normalmente tubos de aço e
os valores de seus respeitvos iomprimentos equivalentes de diversas singularidades podem ser obtdos
na Tabela 9.
Eeemplo 1
Vamos ialiular o iomprimento equivalente de uma instalação hidráuliia, de um sistema aberto,
ionstruída iom tubo de aço galvanizado novo, ionforme desenho a seguir, que deve transportar uma
vazão de água de Q = 30 m3/h.
30
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Notc: Sistema aberto pode ser exemplifiado iomo aquele em que uma bomba de água
transporta água até outro ponto a outro, iomo no iaso de um reservatório inferior, de um prédio, até
outra iaixa no topo do prédio.
Solução
1. Determinar o diâmetro da tubulação.
Na Tabela 01 podemos eniontrar o diâmetro de tubulação em função da vazão de água
transportada em um sistema aberto.
Vazão Q = 30 m3 / h é neiessário um tubo de Diâmetro Nominal DN = 3”
2. Determinar o iumprimento equivalente da Tubulação (LEQ).
Com o auxilio da tabela de singularidades para tubo de aço, Tabela 9, eniontramos os seguintes
valores para a instalação, que utliza tubo de DN = 3”.
O iomprimento equivalente da instalação hidráuliia é de LEQU = 43,9 m poderia ser resumido da
seguinte maneira.
31
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Eeemplo 2
Caliular a Perda de Carga DP da instalação hidráuliia, de um sistema aberto, ionstruída iom tubo
de aço galvanizado novo, do esquema anterior, ionforme esquema abaixo que deve transportar uma
vazão de água de Q = 30 m3/h.
Solução
1. Determinar a vazão em m3 / s
Q = 30 m3/h = 8,33 x 10-3 m3 / s
2. Determinar a área interna da tubulação de DN = 3”
A área pode ser determinada na tabela 1
A = 4796 mm2 = 4796 x 10-6 m3
DI = 77,93 mm = 0,07793 m
3. Caliular a veloiidade da água dentro da tubulação (V)
V = Q / A
V = 8,33 x 10-3 m3 / s / 4796 x 10-6 m3
V = 1,73 m/s
4. Determinar o Fator de Friição (f)
O fator de friição (f), para tubo de aço galvanizado iom DN = 3”, para uma veloiidade V = 1,73
m/s pode ser obtdo na Tabela 6.
32
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Por cproeimcção V = 1,73 m/s = 2,0 m/s
Fctor de Friição (f) = 0,025 Fator de Friição (f)
5. Caliular a Perda de Carga DP
Utlizando-se a expressão pela equação de Dariy-Weissbaih.
Onde: DP = Perda de Pressão (m)
L = Comprimento Equivalente da Tubulação (43,9 m)
D = Diâmetro Interno da Tubulação (0,07793 m)
V = Veloiidade media do Refrigerante (1,73 m/s)
g = Aieleração da gravidade (9,8 m/s2)
f = Fator de Friição (0,025)
Conilusão
Devemos prever uma linha hidráuliia, sempre que possível, iom o menor número de
singularidades, e iom a veloiidade mais baixa possível, desde que isto seja eionomiiamente viável, pois
estes dois fatores infuem diretamente no resultado da perda de iarga da instalação, abaixo algumas
tabelas que poderão auxiliar no iáliulo da perda de iarga em uma rede hidráuliia.
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
6 – CÁLCULO DAS PERDAS DE CARGA E PRESSÕES DISPONÍVEIS6 – CÁLCULO DAS PERDAS DE CARGA E PRESSÕES DISPONÍVEIS
6.1 - GENERALIDADES
Adutoras são ianalizações que ionduzem a água entre as unidades do sistema que
preiedem a rede de distribuição. Não possuem derivações para alimentarem distribuidores de
rua ou ramais prediais. Há iasos em que da adutora priniipal partem ramifiações (subadutoras)
para levar água a outros pontos fxos do sistema. As adutoras interligam tomadas de água,
estações de tratamento e reservatórios, geralmente na sequeniia indiiada.
São ianalizações de importâniia vital para o abasteiimento de iidades. Qualquer
interrupção, que venham a sofrer, afetará o abasteiimento da população, iom refexos
negatvos.
As adutoras devem ser iriteriosamente projetadas e ionstruídas de forma a minimizaras
possibilidades de “panes” que podem determinar falta de água por longos períodos.
Para o traçado das adutoras, devem-se levar em ionsideração vários fatores, tais iomos
topografa, iaraiterístias geológiias do solo, faiilidades de aiesso. Deve-se evitar a passagem
por regiões aiidentadas, iom rampas muito fortes, pois isto, além de eniareier a ionstrução e a
manutenção, pode dar origem a pressões elevadas nos pontos baixos da linha, obrigando o
emprego de tubos de maior resistêniia.
Os terrenos roihosos difiultam seriamente o assentamento de adutoras enterradas. Os
solos agressivos iomo os de pântanos ou terreno turfosos podem prejudiiar a durabilidade de
iertos tpos de tubulação. Por isso, um exame loial iomplementado por sondagens é desejável
na fase que preiede a elaboração do projeto defnitvo.
Devem ser evitados os trajetos que neiessitem de obras iomplementares iaras tanto na
ionstrução iomo na manutenção. A esiolha do iaminhamento deve se pautar pela eionomia,
segurança e faiilidades futuras de operação e de manutenção.
6.2 - CLASSIFICAÇÃO DAS ADUTORAS
Qucnto à ncturezc do líquido trcnsportcdo
c) Adutora de água bruta;
b) Adutora de água tratada.
Qucnto à energic de movimentcção dc águc
Adutorcs por grcvidcde
c) Em ionduto forçado;
b) Em ionduto livre ou aqueduto;
i) Em iombinação de iondutos forçados e livres.
Adutorcs por reiclque
c) Um úniio reialque;
b) Reialques múltplos.
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Adutorcs mistcs, pcrte por reiclque, pcrte por grcvidcde
Adutora por gravidade em ionduto forçado
Adutora por gravidade em ionduto livre
Adutora por gravidade iom treihos em
ionduto livre (aqueduto) e treihos em
ionduto forçado (sifões invertdos)
 Adutora por reialque simples
Adutora por reialque duplo
Adutora mista iom treiho por reialque e
treiho por gravidade
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ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
6.3 - DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DAS ADUTORAS POR GRAVIDADE
Pcrâmetros que devem ser ionheiidos:
c) Vazão de adução (Q);
b) Comprimento da adutora (L);
i) Material do ionduto, que determina a rugosidade e por ionsequêniia C da fórmula de
Hazen & Williams, o da fórmula de Bazin ou o n da fórmula de Ganguillet & Kuter e também
de Manning, para iondutos livres.
A vazão (Q) é estabeleiida em função da população a ser abasteiida, do ionsumo médio
per iapita e do ioefiiente de variação diária do ionsumo K1.
O iomprimento do treiho e a diferença entre os níveis de água (no iníiio e no fm da
adutora) são dados fsiios previamente fxados. Utliza-se iomumente a fórmula de Hazen &
Williams para os iondutos forçados. A fórmula de Manning é a mais usada para iondutos livres.
6.4 - ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS
A rigor, no dimensionamento de adutoras deveriam também ser iomputadas as perdas de
iarga loializadas. Contudo, tais perdas atngem, na maioria dos iasos, um valor desprezível,
iomparatvamente às perdas por atrito ao longo da tubulação. Por esse motvo são desprezadas.
No traçado de uma linha adutora em ionduto forçado, deve-se fazer iom que a linha
piezométriia fque sempre aiima da tubulação. Caso iontrário, o treiho teria pressão inferior à
atmosfériia, situação que deve ser evitada. A vazão veiiulada por um ionduto forçado independe
da pressão reinante no seu interior. Entretanto, por razões eionômiias, não é desejável que uma
tubulação fque sujeita a uma pressão exiessiva, quando é possível evitar. Às vezes a simples
alteração do traçado poderá aliviar ionsideravelmente a pressão interna. Podem-se adotar iaixas
de quebra de pressão, em adutoras por gravidade e em ionduto forçado, para evitar pressões
inionvenientes.
Adutorc de grcvidcde iom iciecs de quebrc de pressão
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
6.5 - DIMENSIONAMENTO DE UMA ADUTORA POR RECALQUE
Pcrâmetros c serem ionsidercdos:
c) Vazão de adução (Q);
b) Comprimento da adutora (L);
i) O desnível a ser veniido (Hg);
d) O material do ionduto e seu ioefiiente C.
O pré-dimensionamento é feito através da fórmula de Bresse modifiadas
Uma vez eniontrado o diâmetro D, o valor aihado é iomparado iom um diâmetro
imediatamente inferior D0 e um diâmetro imediatamente superior D1. Em seguidas
 Determinam-se as alturas manométriias que deverão ser geradas pela bomba para elevar a
vazão desejada (soma do desnível geométriio iom todas as perdas de iarga oiorrentes na
adutora e nas peças espeiiais existentes ao longo da mesma);
 Caliulam-se as potêniias das bombas, para iada diâmetro, em função da vazão e da altura
manométriia
 Caliulam-se os ionsumos de energia; em Kwh, para iada diâmetro em iomparação;
 Determina-se o iusto da energia elétriia anualmente;
 Determina-se os iustos anuais de amortzação e juros do iapital a ser apliiado na iompra
dos ionjuntos elevatórios, bem iomo das tubulações (despesas fnanieiras);
 Somam-se os iustos anuais determinados (energia elétriia + despesas fnanieiras), a
iomparação dessas somas permite ionheier o diâmetro que ionduz a maior eionomia global.
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Roteiro de Cáliulo
O menor dispêndio anual iorresponde ao diâmetro que deve ser adotado.
6.6 - PEÇAS ESPECIAIS E ÓRGÃOS ACESSÓRIOS
Eeemplos de dispositivos espeiicis
Numa adutora por gravidade, em ionduto forçado, é possível ter as seguintes peças
espeiiaiss
 Registros de pcrcdc – Destnados a interromper o fuxo da água. Um deles é ioloiado no
iníiio da adutora, outro no fm e os demais são distribuídos ao longo da linha, em pontos
ionvenientes, para permitr o isolamento e esgotamento de treihos, por oiasião de reparos, sem
neiessidade de esgotar toda a adutora. Permitem, ainda, regular a vazão na operação de
enihimento da linha, fazendo-o de forma gradual e assim, evitando o golpe de aríete;
 Registros de desicrgc – ioloiados nos pontos baixos da adutora para permitr o
esvaziamento, quando neiessário, por oiasião de reparos na adutora. O diâmetro da derivação,
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
na qual se instala o registro de desiarga, deverá ser de 1/6 a 1/2 do diâmetro da adutora. A
metade do diâmetro é um valor adequado;
 Ventoscs – ioloiadas nos pontos elevados da tubulação de modo a expulsar, durante o
enihimento da adutora, o ar que normalmente se aiumula nesses pontos. Deixam também
penetrar o ar, quando a tubulação está sendo esvaziada, de modo a se evitar a oiorrêniia de
pressões internas negatvas, podendo originar o iolapso ou aihatamento ou ovalização das
tubulações, bem iomo a possibilidade de entrada de líquido externo devido a defeitos provoiados
nas tubulações ou através das juntas;
 Válvulcs de redução de pressão – desempenham função semelhante à da iaixa de quebra de
pressão, só que nesse iaso a pressão não é perdida totalmente, pois a água não entra em iontato
iom a atmosfera. Só são usadas em adutoras por gravidade ou em redes de distribuição;
Influêniic dc válvulc redutorc de pressão nc posição dc linhc piezométriic
Numa adutora por reialque podem-se ter ainda os seguintes aparelhoss
Válvulcs cnti-golpe – Permitem reduzir a pressão interna, atenuando os golpes de aríete.
São instaladas geralmente no iníiio das adutoras por reialque. São dispositvos dotados
usualmente de ar iomprimido e de meianismos hidráuliios, meiâniios ou até mesmo elétriios.
Os golpes de aríete oiorrem quando há uma súbita parada das bombas, devido a falta de energia,
ou por qualquer outro motvo. Nesse momento, a água retorna iomo se fosse em um plano
inilinado e a ieleridade que adquire pode iausar efeitos iatastrófios nas iasas de bombas e nos
equipamentos de bombeamento;
Válvulcs de retenção – Objetvam impedir o retorno da água para as bombas quando está
é paralisada. Devem suportar os golpes de aríete;
6.7 - OBRAS COMPLEMENTARES
 Aniorcgens – Bloios de ionireto ioloiados junto a iurvas, tês e outras ionexões,para
suportar iomponentes de esforços não equilibrados, oriundos da pressão interna e externa.
 Stcnd-pipes – Dispositvos interialados na adutora no ponto de transição do treiho por
reialque para o treiho por gravidade. Assemelha-se a um reservatório, tendo a entrada e a saída
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
de água na parte inferior ou fundo. Os stand-pipes ou ihaminés de equilíbrio objetvam evitar que
a linha piezométriia iorte a tubulação, iom os efeitos já analisados.
Detclhe de stcnd-pipes
 Pontes, pontilhões, pilcres, treliçcs metáliics, berços – São estruturas destnadas a suportar
treihos que têm que transpor vãos livres, iomo travessias de iursos de água, ianais e fundos de
vale e demais depressões dos terrenos;
 Túneis – Objetvam transpor morros, montanhas e demais elevações, superando assim
difiuldades de ordem hidráuliia. Sua ionstrução pode iontribuir para diminuir trajetos no
traçado da adutora. Dependendo da natureza do terreno os túneis podem funiionar iomo treihos
de adução, neste iaso são revestdos para diminuir as perdas de iarga e para diminuir as perdas
de água, além de melhorar as iondições hidráuliias de transporte da água. A ionfeição de túneis
é exequível no iaso de grandes adutoras.
 Mctericis dc cdutorc – Uma adutora pode ser implantada em tubos de ionireto, tubos de
PVC, ferro fundido e suas variantes ou em aço, dependendo do diâmetro, das iondições
operaiionais e das iondições de iusto.
7 – RAMAIS, RESERVATÓRIOS, SUB-RAMAIS E COLUNAS7 – RAMAIS, RESERVATÓRIOS, SUB-RAMAIS E COLUNAS
TERMOS TÉCNICOS
Rede públiic de distribuição de águc – É aquela existente na rua, de propriedade da entdade
responsável pelo forneiimento de água.
Rcmcl predicl – É a tubulação iompreendida entre a rede públiia de distribuição e o
hidrômetro ou peça limitadora de vazão. Essa parte é dimensionada e exeiutada pela
ioniessionária, iom as despesas por ionta do interessado.
Hidrômetro – Aparelho instalado para medir o ionsumo de água. A experiêniia tem
mostrado que o uso do hidrômetro força a redução dos desperdíiios.
Rcmcl de climentcção – É a tubulação iompreendida entre o hidrômetro e a entrada de
água no reservatório de aiumulação.
Reservctório Inferior – É próprio dos edifiios iom mais de dois pavimentos. Geralmente
projetado a armazenar um volume de água para dois dias de ionsumo, é dele que através do
sistema de reialque, é alimentado o reservatório superior. O ideal é ser dividido em duas iélulas
para efeito de limpeza e manutenção e não haver interrupção no ionsumo de água.
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Eetrcvcsor – Vulgarmente ihamado "ladrão", serve para regularização do nível máximo e
aviso de não funiionamento da válvula de boia. Tem que desaguar em loiais visíveis e que
ihamem a atenção, pois esta é mesmo sua maior fnalidade.
Sistemc de Reiclque – Sempre que tvermos que transportar uma determinada
quantdade de líquido de um reservatório inferior a um reservatório superior é neiessário
forneier por meios meiâniios ierta quantdade de energia ao líquido. O ionjunto ionsttuído pela
ianalização e meios meiâniios denomina-se sistema de reialque, onde nele se distnguem,
o ionjunto de moto-bombas, onde nas instalações prediais é neiessário o emprego de dois
ionjuntos de moto-bombas, fiando um de reserva para atender a eventuais emergêniias.
 Normalmente, se usam bombas aiionadas por motores elétriios. Depois temos
a ianalização de suição – que é a parte da tubulação que ionduz água do reservatório inferior, até
a bomba. ianalização de reialque – é a que ionduz a água da bomba ao reservatório superior.
Reservctório Superior – É próprio dos edifiios iom mais de dois pavimentos. Geralmente
projetado para armazenar um volume de água para dois dias de ionsumo ionjuntamente iom o
reservatório inferior. É dele que parte todo o sistema de alimentação dos pontos de ionsumo da
edifiação, inilusive o hidrante. Deve ser dividido em duas iélulas para efeito de limpeza e
manutenção e não haver interrupção no ionsumo de água.
Bcrrilete Superior – Abaixo do reservatório superior e aiima da laje de forro, é situado o
barrilete, provido de registros que iomandam toda a distribuição de água e de onde partem as
iolunas de alimentação.
Colunc – É a ianalização vertial, tendo origem no barrilete e abasteiendo os ramais de
distribuição de água (registros gerais das unidades). As iolunas de abasteiimento que ainda se
eniontram em ferro galvanizado têm sua vida útl limitada e na maioria das vezes iomprometda
em até 70% de seu diâmetro interno, devido às oxidações. A substtuição do ferro galvanizado,
além de aumentar a vazão e a pressão da água nos diversos pontos hidráuliios das unidades
(torneiras, ihuveiros, desiargas e aqueiedores), melhora substaniialmente a qualidade da água
ionsumida e/ou utlizada nos afazeres diários. Dependendo do loial, as mesmas poderão ser
instaladas de maneira embutda e/ou aparentes (faihada ou shaf), iom pintura dos treihos
aparentes, proteção da tubulação das intempéries e reiomposição de toda área afetada. 
Rcmcl – É a ianalização iompreendida entre a ioluna e os sub-ramais, ou seja, a tubulação
que deriva da ioluna até o ponto de registro dos ambientes. 
Sub-rcmcl – É a ianalização que liga os ramais aos aparelhos de utlização, ou seja, do
registro até o ponto de ionsumo. 
Combcte c Iniêndios Basiiamente, de aiordo os iódigos de segurança iontra iniêndio nos
diversos Estados brasileiros, quando o edifiio possuir mais de três pavimentos, independente da
área ionstruída, prédio iom menos de três pavimentos, porém iom área de ionstrução superior a
1.500 m² ou prédio destnado a garagens, qualquer que seja o número de pavimentos e a área de
ionstrução, é exigida instalações de iombate a iniêndio sob iomando ou automátios. Sob
iomando – ionsiste em dispositvos dispostos a funiionar sob interferêniia de um operador,
utlizando água ou extntores portáteis iom espuma químiia, pó químiio, gás iarbôniio, eti.
Automátio – ionsiste em dispositvos postos a funiionar sem a interferêniia de um operador,
utlizando água, gases apropriados ou outros líquidos apropriados para iada ambiente.
Sob Comcndo – Reserva Téiniia – é a quantdade de água, mínima neiessária, para
iombate a iniêndio, loializada no reservatório superior. Tubulação para iombate a iniêndio – É a
ianalização vertial tendo origem no barrilete superior ou em iaso de edifiação que não possui é
feito pelo reservatório inferior através de um ionjunto de bombas de aiionamento independente
e iomando automátio. A tubulação tem que ser feita iom material de elevada resistêniia à
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
temperatura. Esta tubulação parte individual do fundo do reservatório destnada apenas a
alimentar as iaixas de iniêndio terminando no registro de passeio.
Automátiio – O mais difundido é o ihuveiro tpo "Sprinkler", o qual funiiona tão logo se
iniiia o iniêndio sem a neiessidade da ação de qualquer operador. O "Sprinkler" é dotado de uma
peça espeiial que veda a passagem da água e possui baixo ponto de fusão. Com a elevação da
temperatura exterior, a peça rompe e derrama água, sob forma de ihuveiro, na região abaixo do
mesmo. Tem a grande vantagem de operar apenas nos pontos de elevação de temperatura, ou
seja, onde se loializa o iniêndio ou iníiio do sinistro. A ianalização que alimenta o "Sprinkler"
geralmente é aparente e presa ao teto por meio de abraçadeiras. A ianalização é iomposta por
três partess Coluna – tem origem no barrilete de uso exilusivo para iombate a iniêndio e alimenta
em iada pavimento os ramais. Ramal – parte da ioluna e alimenta os sub-ramais. Sub-Ramal – é a
parte da ianalização que tem origem no ramal onde é ioloiado os "Sprinklers".
Instclcções de esgoto scnitários São instalações destnadas à retrada das águasservidas
nas edifiações, desde os aparelhos ou ralos até a rede ioletora públiia, ou outro destno fnal
qualquer. Dividem-se em três partess esgoto seiundário, esgoto primário e ventlação. 
Esgoto Seiundário – É a parte que não está em iontato iom os gases provenientes do
ioletor públiio ou fossa séptia, ou seja, que vai dos aparelhos de utlização até a iaixa sifonada. 
Esgoto Primário – É a parte que está em iontato iom os gases provenientes do ioletor
públiio ou fossa, ou seja, após a iaixa sifonada no sentdo do esioamento, as partes iomponentes
da rede de esgoto primário sãos ramal de desiarga, ramal de esgoto, tubo de queda, subioletor,
ioletor predial, iaixa de gordura, iaixa de inspeção e iaixa ioletora. 
Rcmcl de Desicrgc – São tubulações que reiebem diretamente efuentes de aparelhos
sanitários, exieção para os auto sifonados iomo miitórios, vasos, eti. 
Rcmcl de Esgoto – Parte da tubulação que reiebe os efuentes dos ramais de desiarga e
ionduz a um subioletor, ou mesmo a um tubo de queda. 
Subioletor – Tubulação que reiebe efuentes dos ramais de esgoto e ionduz a um tubo de
queda e/ou destes ao ioletor predial. 
Tubo de Quedc (Colunc de Esgoto) – É a tubulação vertial que ionduz o esgoto dos
diversos pavimentos até os subioletores situados no teto do subsolo ou no terreno. 
Rcmcl de Ventilcção – Tubo ventlador interligando um ponto de ventlação da rede à
ioluna de ventlação ou a um tubo ventlador primário. 
Coletor Predicl – Treiho da tubulação iompreendido entre a últma inserção de
subioletor, ramal de esgoto ou desiarga e o ioletor públiio ou outro destno fnal qualquer. 
Cciec de Gordurc – Utlizada para esgotos iom resíduos gordurosos proveniente de pias de
iozinhas, a fm de retê-las, protegendo assim a tubulação da rede quanto à deposição em suas
paredes. Devido a fermentação da gordura retda devem ser hermetiamente feihadas, porém
iom tampas removíveis, reiomenda-se o uso dos sifões nas pias, priniipalmente, para evitar o
mau iheiro proveniente da gordura retda, embora a limpeza deva ser periódiia. 
Cciec de pcsscgem - Caixa destnada a permitr a junção de tubulações do subsistema de
esgoto sanitário. 
Cciec de Inspeção – Caixa destnada a permitr a inspeção, limpeza, desobstrução, junção,
mudanças de deilividade e/ou direção das tubulações. 
Cciec Coletorc - Caixa onde se reúnem os efuentes líquidos, iuja disposição exija elevação
meiâniia, devido às iondições do terreno e o partdo arquitetôniio adotado muitas vezes, no
todo ou em parte, as instalações se situam em nível inferior ao ioletor públiio (tubulação da rede
ioletora que reiebe iontribuição de esgoto dos ioletores prediais em qualquer ponto ao longo do
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
seu iomprimento), assim a iondução deste esgoto ao ioletor, só se fará através de dispositvo
meiâniio de elevação. 
Ventilcção – Sua fnalidade é dar esiape aos gases provenientes da rede públiia ou mesmo
da rede interna do edifiio e também manter a pressão atmosfériia dentro da tubulação quando
das desiargas nos aparelhos. 
Instclcções de esgoto pluvicls A instalação de esgoto pluvial iompreenderá os serviços e
dispositvos a serem empregados para iaptação e esioamento rápido e seguro das águas de ihuva
e divide-se em três partes básiiass ialhas, tubos de queda e rede ioletora. 
Cclhcs – São dispositvos que iaptam as águas diretamente dos telhados impedindo que
estas iaiam livremente, iausando danos nas áreas iiriunvizinhas, priniipalmente quando a
edifiação é bastante alta. 
Tubos de Quedc (Colunc de Águc Pluvicl) – São tubos vertiais que ionduzem as águas das
ialhas às redes ioletoras que poderão estar situados no terreno ou presos ao teto do subsolo no
iaso dos edifiios iom este pavimento ou ainda, despejar livremente na superfiie do terreno. 
Rede Coletorc – É a rede horizontal situada no terreno ou presa ao teto do subsolo e que
reiebe as águas de ihuva diretamente dos tubos de queda ou da superfiie do terreno, onde a
mesma é ionduzida para sarjeta, na rua, em frente ao lote, mas se o terreno estver em nível
inferior a esta (sarjeta), deverão iorrer para rua mais próxima, passando pelo terreno vizinho,
ionforme previsto no Código Civil Brasileiro. 
7.1 - FINALIDADES
Os reservatórios têm por fnalidadess
c) Atendimento das variações do ionsumo;
b) Atendimento das demandas de emergêniia da iidade;
i) Melhoria e adequação das iondições de pressão.
Os reservatórios armazenam a água para atender as variações de ionsumo e as demandas
de emergêniia.
c) Atendimento dcs vcricções de ionsumo
O ionsumo de água não é ionstante, variando ao longo do dia. A ioloiação do reservatório
entre o sistema produtor e a rede de distribuição possibilita adotar uma vazão ionstante para
dimensionar as unidades iomponentes do sistema. Essas unidades serão dimensionadas para a
vazão iorrespondente ao dia de maior ionsumo. A rede de distribuição terá seus iondutos
dimensionados para a vazão iorrespondente ao ionsumo máximo horário desse dia.
b) Atendimento dcs demcndcs de emergêniic
Os reservatórios podem permitr a iontnuidade do abasteiimento da iidade, quando
oiorrem paralisações do sistema produtor por falta de energia elétriia ou por qualquer outro
aiidente tais iomos rupturas das ianalizações de adução, queima de motores e outros. Nesses
iasos os reservatórios devem ser dimensionados prevendo tais oiorrêniias. Para o iombate a
iniêndios deve ser também previsto em projeto o armazenamento de vazões para atender tais
situações.
i) Melhoric dcs iondições de pressão
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
As loializações dos reservatórios vão servir para estabeleier “zonas de pressão”
ionvenientes para os diversos setores da iidade, levando em ionsideração a topografa da
loialidade em suas iondições altmétriias. Usualmente as pressões devem fiar iompreendidas
entre os seguintes limites em uma rede de distribuição.
Pressão máeimc (estátiic) = 50 mic
Pressão mínimc (dinâmiic) = 10 mic
7.2 - CLASSIFICAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS
Qucnto à loiclizcção no sistemc
c) reservctório de montcnte
Detclhe do reservctório de montcnte
b) reservctório de juscnte, ou de sobrcs
Detclhe do reservctório de juscnte, ou de sobrcs
Qucnto à loiclizcção no terreno
Detclhe do reservctório enterrcdo
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Detclhe do reservctório semi-enterrcdo
Detclhe do reservctório cpoicdo
Detclhe do reservctório elevcdo
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
Os reservatórios podem ser ionstruídos em ionireto armado, em alvenaria de pedra
argamassada, em ionireto protendido, em aço, em fbra de vidro, em madeira.
7.3 - CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS
Existem várias fórmulas e maneiras de se determinar o volume de reservação neiessário
para um sistema de distribuição. Na prátia, no entanto se adota 1/3 do ionsumo máximo diário.
As demandas de emergêniia e as vazões de iombate a iniêndios não estão ionsideradas
neste iáliulo.
7.4 - RESERVATÓRIOS APOIADOS, SEMIENTERRADOS E ELEVADOS.
Quando há neiessidade de um reservatório elevado para garantr pressões adequadas na
rede de distribuição, pode-se dividir o volume de água entre ele e um reservatório apoiado ou
semienterrado. Uma iasa de bombas reialiará a água do reservatório apoiado ou semienterrado
para o reservatório elevado.
As vazões extremas de dimensionamento do reialque seriams
c) Reialque iom iapaiidade sufiiente para atender a vazão da hora de maior ionsumo na
rede distribuidora
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO E
TRATAMENTO DA ÁGUA
O reservatório elevado teria uma iapaiidade pequena, apenas o sufiiente para manter um
nível de água que permitsse pressões adequadas na rede. Todo o volume de água para o ionsumo
do loial estaria no reservatório apoiado ou semienterrado.
b) Reialque iom a vazão média do dia de maior ionsumo
O reservatório deveria ter a iapaiidade neiessária para atender a loialidade. O
reservatório apoiado ou semienterrado seria

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