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Disciplina Educação Digital

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Disciplina: Educação Digital
Usada como forma de gratificação frente os sentimentos ruins, a pornografia possui uma dinâmica de uso que se assemelha à das drogas e da jogatina.
Isso significa que o efeito imediato do uso de pornografia é a liberação de uma quantidade enorme de neurotransmissores relacionados ao prazer e a satisfação. O mais conhecido deles, é o hormônio dopamina.
Com uma descarga de satisfação tão grande, a resposta do cérebro é buscar repetir a experiência que causou essa onda de prazer.
Os êxtases são mais ou menos igualmente satisfatórios, mas durante o resto do tempo os sentimentos negativos vão ficando cada vez mais fortes. A fisiologia clama por mais dopamina. O viciado cede e o ciclo continua.
Essas atividades, porém, estão para a felicidade assim como a água do mar está para a hidratação. São métodos de conseguir gratificação que, apesar do prazer imediato, trazem consequências adversas.
Vale a pena citar outros efeitos colaterais mais específicos, obtidos a partir de diversos estudos sobre os efeitos da pornografia:
Libido menor: O corpo de evidências de que a pornografia pode afetar o desejo sexual não é pequeno. Este estudo de 2015, por exemplo, evidencia que alunos do ensino médio que consomem conteúdo adulto possuem um desejo sexual atipicamente baixo.
Piora na qualidade do relacionamento amoroso: A excitação “artificial” causada pela pornografia pode fazer com que o interesse pelo parceiro de ‘carne e osso’ (não que os atores adultos não sejam) diminua. Isso provoca uma desconexão que pode gerar insatisfação e ressentimento para ambas as partes.
Dificuldades emocionais: Sentimento de culpa, remorso ou tristeza costumam ser mais comuns entre consumidores de conteúdo erótico.
Conforme explicado anteriormente, quando essa pessoa não está tendo um pico de dopamina, sensações desagradáveis tendem a surgir. Irritabilidade, cansaço e dificuldade de concentração são algumas delas.
Isolamento psicológico: O consumo em pornografia (e principalmente o vício), pode motivar um afastamento psicológico das pessoas mais próximas.
Além disso, por ser uma atividade extremamente pessoal, o consumo de pornografia pode motivar a pessoa a levar uma “vida secreta” e a mentiras para encobrir seus hábitos.
Objetificação sexual: Outra consequência não incomum é a perda de empatia pelas outras 
Seres humanos deixam de ser humanos e passam a ser vistos como meros objetos sexuais. Os únicos atributos que importam são aqueles relacionados ao sexo enquanto o aspecto emocional de cada relação conta para nada.
A indústria pornográfica, hoje acumula milhões, justamente pelo alto consumo que possui, e o fato de não existir um investimento de milhões em suas produções, em contrapartida sabe-se que muitos dos envolvidos se sentem violados ou induzidos a realizar tal atividade, se aproveitam da vulnerabilidade das pessoas, e assim fisgam mais e mais vítimas.

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