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Todas as compras públicas devem ser feitas através de licitação que deve ser feita nas três esferas governamentais: União, Estados e Municípios. Excluindo as raras exceções, todas as compras públicas devem ser feitas a partir de um processo de licitação, dando transparência ao processo que promove uma competição entre empresas que oferecem seus serviços às organizações públicas, escolhendo entre elas a que melhor atenderá a demanda, seja pelo melhor preço ou outro fator. A licitação é princípio que visa, além da isonomia e busca de vantajosidade para a administração pública, transparência, efetividade e promoção do desenvolvimento econômico nacional. A licitação está prevista inicialmente no art. 37 da Constituição Federal de 1988 e a Lei nº 8666 de 21 de junho de 1993 regulamenta. “Artigo 37, inciso XXI – ressalvados os casos específicos na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.” A expressão obrigatoriedade de licitação tem um duplo sentido, significando não apenas a compulsoriedade da licitação em geral como a modalidade prevista em lei para espécie, pois atenta contra os princípios de moralidade e eficiência. Partindo do pressuposto que todos os recursos utilizados pela Administração Pública provêm da sociedade, é necessário que exista, além da responsabilidade, uma clara transparência acerca dos gastos. Para que isso ocorra de maneira organizada, as licitações promovem um conjunto de regras e processos a serem seguidos, fazendo com que haja justiça no momento de escolha do fornecedor e/ou prestador de serviço até sua execução.