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Ana Carolina Almeida	Fisiologia 1	108C - UV
Os Compartimentos dos Líquidos Corporais: Líquidos Extra e Intracelulares e Edema/ O Sistema Urinário: Anatomia Funcional e Formação da Urina pelos Rins
Bibliografia usada no resumo: Guyton & Hall: Tratado de Fisiologia Médica. Cap:25, 26
· INTRODUÇÃO:
· O hormônio que produz as hemácias é a eritropoetina;
· Os rins ficam na região reto abdominal;
· Rim é pressão e fluxo;
· Cada rim de ser humano adulto pesa cerca de 150 gramas e tem o tamanho aproximado de uma mão fechada;
· A unidade funcional do rim são os néfrons;
· O corpúsculo renal é formado pela cápsula de Bowman + glomérulo renal;
· Os capilares dos glomérulos só fazem filtração;
· As arteríolas aferentes chegam no glomérulo;
· As arteríolas eferentes saem do glomérulo;
· As arteríolas aferentes formam os capilares que formal as arteríolas eferentes;
· Nós possuímos dois tipos de circulações renais, são elas: circulação cortical e circulação justamedular;
· Os rins têm função excretora (eliminação de resíduos metabólicos), reguladora (regulação do balanço hidroeletrolítico); regulação do equilíbrio ácido-básico; regulação da PA; conservação de nutrientes; gliconeogênese (em jejum prolongado) e endócrina (síntese de calcitriol, renina e eritropoetina);
· Os rins “limpam” as substâncias indesejáveis do filtrado (e, portanto, do sangue) por excretá-las na urina, enquanto devolve as substâncias que são necessárias à corrente sanguínea
· ENTRADA E SAÍDA DE LÍQUIDOS SÃO BALANCEADAS NAS CONDIÇÕES ESTACIONÁRIAS:
· A entrada de líquidos no corpo é muito variável e deve ser cuidadosamente combinada com a saída de água, para evitar que o volume de líquido do corpo aumente ou diminua;
· A entrada de água diária é adicionada ao corpo por duas fontes principais: ingerida na forma de líquidos ou pela água nos alimentos, o que ao todo soma um total de 2.100 mL/dia de água adicionada aos líquidos corporais e ela é sintetizada pelo corpo por oxidação de carboidratos, adicionando em torno de 200 mL/dia. Esses mecanismos proporcionam entrada total de água de cerca de 2.300 mL/dia;
· A perda diária de água do corpo pode ser: pela perda insensível de água, perda de líquido no suor, perda de água nas fezes e pela perda de água pelos rins;
· A perda insensível de água é porque conscientemente não a percebemos, mesmo que ocorra de forma contínua em todo ser humano vivo a perda de água, ela ocorre através da pele ocorre independentemente da sudorese e está presente mesmo em pessoas que nascem sem as glândulas sudoríparas, a média de perda de água pela difusão através da pele está em torno de 300 a 400 mL/dia;
· A perda de líquido pelo suor é a quantidade de água perdida através do suor, a quantidade de suor normalmente é de 100 mL/dia, mas em climas muito quentes ou durante exercícios pesados, a perda de água no suor geralmente aumenta para 1 a 2 L/hora;
· A perda de água nas fezes é apenas uma pequena quantidade de água (100 mL/dia) é perdida nas fezes;
· A perda de água pelos rins é pela urina excretada pelos rins, esse é o meio mais importante pelo qual o corpo mantém o equilíbrio entre o ganho e a perda de água, bem como o equilíbrio entre o ganho e a perda de eletrólitos, é pelo controle da intensidade com que os rins excretam essas substâncias.
· COMPARTIMENTOS DE LÍQUIDOS CORPORAIS:
· O líquido corporal total está distribuído principalmente em dois compartimentos: o líquido extracelular e o líquido intracelular;
· O líquido extracelular é dividido em líquido intersticial e plasma sanguíneo;
· Em homem adulto, com peso de 70kg, a quantidade total de água fica em torno de 60% do seu peso corporal, algo de aproximadamente 42L;
· Com o envelhecimento, o percentual total de água do corpo diminui gradualmente, essa redução se deve, em parte, ao fato de que o envelhecimento geralmente está associado ao aumento no percentual de tecido adiposo do corpo, que diminui, proporcionalmente, o percentual de água;
· Existem variações do volume do líquido corporal, que são dependentes da idade, do gênero e da porcentagem de gordura corporal;
· O líquido intracelular constitui cerca de 40% do total do peso corporal em pessoa “média”;
· Todos os líquidos por fora das células são coletivamente designados como líquidos extracelulares, juntos, esses líquidos constituem em torno de 20% do peso corporal, cerca de 14L no homem adulto com 70kg;
· Os dois maiores compartimentos do LEC são o líquido intersticial, que corresponde a mais de três quartos (11 litros) do LEC, e o plasma, responsável por quase um quarto do LEC, algo em torno de 3L;
· O plasma é a parte não celular do sangue, ele troca continuamente substâncias com o líquido intersticial através dos poros das membranas capilares, esses poros são altamente permeáveis a quase todos os solutos do LEC, com exceção das proteínas;
· O sangue contém tanto o LEC (o líquido do plasma) como o líquido intracelular (o líquido nas hemácias);
· O volume sanguíneo médio no adulto representa em torno de 7% do peso corporal, aproximadamente 5L, e cerca de 60% do sangue é plasma e 40% são hemácias, porém esse percentual pode variar;
· O hematócrito é a fração do sangue representada pelas hemácias, determinada pela centrifugação do sangue num “tubo para hematócrito” até que as células fiquem compactadas no fundo do tubo.
· CONSTITUINTES DOS LEC E LIC:
· O plasma e o líquido intersticial são separados apenas pela membrana capilar altamente permeável a íons, assim, suas composições iônicas são similares;
· A diferença mais importante, entre esses dois compartimentos, é a maior concentração de proteínas no plasma, em função dos capilares terem baixa permeabilidade às proteínas plasmáticas, somente pequena quantidade de proteína vaza para o espaço intersticial na maioria dos tecidos;
· Em virtude do efeito Donnan, a concentração dos íons positivamente carregados (cátions) é pouco maior (em torno de 2%) no plasma do que no líquido intersticial;
· O LIC contém somente pequena quantidade dos íons sódio e cloreto e quantidades ainda muito menores de íons cálcio, mas tem grande quantidade de íons potássio e fosfato, além de considerável quantidade de íons magnésio e sulfato;
· A distribuição dos líquidos entre os compartimentos intra e extracelulares, em contraste, é determinada, sobretudo, pelo efeito osmótico de solutos menores — especialmente sódio, cloreto e outros eletrólitos — agindo através da membrana celular, a razão para isso é que as membranas celulares são muito permeáveis à água, mas relativamente impermeáveis a íons menores que a água, tais como sódio e cloreto, portanto, a água se move rapidamente através da membrana celular e o LIC permanece isotônico em relação ao LEC;
· Alguns fatores que podem causar alteração considerável nos volumes do LEC e do LIC são o excesso da ingestão ou a retenção renal de água, a desidratação, a infusão intravenosa de diferentes tipos de soluções, a perda de grandes quantidades de líquido pelo trato gastrointestinal e a perda de quantidades anormais de líquidos através do suor ou dos rins.
· HIPONATREMIA E HIPERNATREMIA:
· Quando a concentração de sódio no plasma é reduzida por mais do que alguns miliequivalentes abaixo do normal (cerca de 142 mEq/L), o indivíduo tem hiponatremia;
· Quando a concentração de sódio no plasma está alta, acima do normal, o indivíduo tem hipernatremia;
· As causas de hiponatremia são: o excesso de água ou a perda de sódio;
· A consequência da hiponatremia é o inchaço celular;
· As causas de hipernatremia são: a perda de água ou o excesso de sódio;
· A consequências da hipernatremia é o murchamento celular;
· EDEMA:
· O edema é o excesso de líquido nos tecidos do corpo;
· Na maioria das vezes, o edema ocorre no LIC;
· Três condições são especialmente propensas a causar edema intracelular: a hiponatremia, a depressão dos sistemas metabólicos dos tecidos e a falta de nutrição adequada para as células;
· O edema intracelular pode também decorrer de processo inflamatório nos tecidos;
· O edema no LEC ocorre quando se acumula um excessode líquido nos espaços extracelulares, geralmente, existem duas causas para o edema extracelular: o vazamento anormal de líquido plasmático para os espaços intersticiais através dos capilares, e a falha do sistema linfático de retornar líquido do interstício para o sangue, muitas vezes chamada linfedema;
· A causa clinicamente mais comum para o acúmulo de líquido no espaço intersticial é a filtração excessiva do líquido capilar;
· As alterações que podem aumentar a velocidade da filtração capilar são: o aumento do coeficiente de filtração capilar, a elevação da pressão hidrostática capilar e a redução da pressão coloidosmótica do plasma;
· A lista parcial das condições que podem causar edema extracelular são: 
I. Aumento da pressão capilar:
1- Retenção excessiva de sal e água pelos rins pela insuficiência aguda ou crônica dos rins, ou pelo excesso de mineralocorticoides;
2- Pressão venosa alta e constrição venosa pela insuficiência cardíaca, ou pela obstrução venosa ou pelo bombeamento venoso insuficiente (causado pela paralisia nos músculos, imobilização de partes do corpo, insuficiência das válvulas venosas);
3- Redução da resistência arteriolar, pelo aquecimento excessivo do corpo, insuficiência do SNS e pelos fármacos vasodilatadores;
II. Redução das proteínas plasmáticas:
1- Perda de proteína pela urina (síndrome nefrótica);
2- Perda de proteína de áreas desnudadas da pele por queimaduras e ferimentos;
3- Insuficiência da síntese proteica pela doença hepática, ou desnutrição proteica ou calórica grave;
III. Aumento da permeabilidade capilar:
1- Reações imunes que causem liberação de histamina ou outros produtos imunes;
2- Toxinas;
3- Infecções bacterianas;
4- Deficiência de vitaminas, especialmente de vitamina C;
5- Isquemia prolongada;
6- Queimaduras;
IV. Bloqueio do retorno linfático:
1- Câncer;
2- Infecções (p. ex., nematódeo da filária);
3- Cirurgia;
4-Ausência congênita ou anormalidades dos vasos linfáticos.
EXCREÇÃO DE PRODUTOS INDESEJÁVEIS DO METABOLISMO:
· Os rins são os meios primários para a eliminação de produtos indesejáveis do metabolismo que não são mais necessários ao corpo;
· Esses produtos incluem ureia (do metabolismo dos aminoácidos), creatinina (da creatina muscular), ácido úrico (dos ácidos nucleicos), produtos finais da degradação da hg (tais como a bilirrubina) e metabólitos de vários hormônios;
· Os produtos indesejáveis devem ser eliminados do corpo tão rapidamente quanto são produzidos;
· Os rins também eliminam a maioria das toxinas e das outras substâncias estranhas que são produzidas pelo corpo e ingeridas, tais como pesticidas, fármacos e aditivos alimentícios.
· REGULAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE ÁGUA E DOS ELITRÓLITOS:
· Para a manutenção da homeostasia, a excreção de água e eletrólitos deve ser cuidadosamente combinada com os respectivos ganhos;
· Caso o ganho exceda a excreção, a quantidade de água e de eletrólitos no corpo aumentará;
· Caso o ganho seja menor que a excreção, a quantidade de água e de eletrólitos no corpo diminuirá;
· Embora possam ocorrer desequilíbrios temporários (ou cíclicos) de água e eletrólitos em várias condições fisiológicas e fisiopatológicas associadas à ingestão alterada ou à excreção renal, a manutenção da vida depende da restauração do equilíbrio de água e eletrólitos;
· A entrada de água e de muitos eletrólitos é controlada principalmente pelos hábitos da ingestão de sólidos e de líquidos da pessoa, requerendo que os rins ajustem suas intensidades de excreção para coincidir com a ingestão de várias substâncias.
· REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ERITRÓCITOS:
· Os rins secretam a eritropoetina que estimula a produção de hemácias pelas células-tronco hematopoéticas na medula óssea;
· O estímulo importante para a secreção de eritropoetina pelos rins é a hipoxia;
· Os rins normalmente produzem e secretam quase toda a eritropoetina da circulação;
· Pessoas com doença renal grave ou que tiveram seus rins removidos e fazem hemodiálise desenvolvem anemia grave, como resultado da diminuição da produção de eritropoetina.
· REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO DA VITAMINA D3 (1,25-DI-HIDROXIVITAMINA):
· Os rins produzem a forma ativa de vitamina D, 1,25-di-hidroxivitamina D3 (calcitriol), pela hidroxilação dessa vitamina;
· O calcitriol é essencial para a absorção de cálcio pelo trato gastrointestinal e pela deposição normal de cálcio nos ossos;
· O calcitriol tem papel importante na regulação de cálcio e fosfato.
· SÍNTESE DA GLICOSE:
· Durante o jejum prolongado, os rins sintetizam glicose a partir de aas e outros precursores, processo conhecido como gliconeogênese;
· A capacidade dos rins de adicionar glicose ao sangue, durante períodos prolongados de jejum, equivale à do fígado;
· Na doença renal crônica ou na insuficiência renal aguda, essas funções de manutenção da homeostasia são interrompidas e rapidamente ocorrem anormalidades graves dos volumes e da composição do líquido corporal;
· Com a insuficiência renal total, potássio, ácidos, líquidos e outras substâncias se acumulam no corpo, causando a morte em poucos dias, a não ser que intervenções clínicas, como a hemodiálise, sejam iniciadas para restaurar, ao menos parcialmente, o equilíbrio corporal de líquidos e eletrólitos.
· ANATOMIA FISIOLÓGICA DOS RINS:
· O lado medial de cada rim apresenta região indentada chamada hilo;
· Pelo hilo passam a artéria e veia renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e o ureter, que carreia urina do rim para a bexiga;
· Na bexiga, a urina é armazenada e periodicamente eliminada do corpo;
· O rim é revestido por cápsula fibrosa resistente, que protege as estruturas internas, que são mais delicadas;
· O fluxo sanguíneo para os dois rins corresponde normalmente a 22% do DC ou 1.100 mL/min;
· A artéria renal entra no rim pelo hilo e, então, se divide progressivamente para formar artérias interlobares, artérias arqueadas, artérias interlobulares (também chamadas artérias radiais) e arteríolas aferentes, que terminam nos capilares glomerulares, onde grandes quantidades de líquido e de solutos (exceto as proteínas plasmáticas) são filtradas para iniciar a formação da urina;
· As extremidades distais dos capilares, de cada glomérulo, coalescem para formar a arteríola eferente, que forma segunda rede de capilares, os capilares peritubulares, que circundam os túbulos renais;
· A circulação renal é única, visto ter dois leitos capilares, o glomerular e o peritubular, organizados em série e separados pelas arteríolas eferentes, essas arteríolas auxiliam na regulação da pressão hidrostática nas duas redes de capilares;
· A alta pressão hidrostática nos capilares glomerulares (cerca de 60 mmHg) resulta na filtração rápida de líquidos e de eletrólitos, enquanto pressão hidrostática mais baixa, nos capilares peritubulares (cerca de 13 mmHg), permite sua rápida reabsorção;
· Por meio de modificações da resistência das arteríolas aferente e eferente, os rins podem regular a pressão hidrostática nos capilares glomerulares e peritubulares, alterando, assim, a intensidade da filtração glomerular, da reabsorção tubular ou de ambas, em resposta às demandas homeostáticas do corpo;
· Os capilares peritubulares se esvaziam nos vasos do sistema venoso que cursam paralelos aos vasos arteriolares;
· Os vasos sanguíneos do sistema venoso progressivamente formam a veia interlobular, veia arqueada, veia interlobar e veia renal, que deixam o rim pelo hilo, paralelo à artéria renal e ao ureter;
· Cada rim humano contém cerca de 800.000 a 1 milhão de néfrons, cada um dos quais é capaz de formar urina;
· O rim não pode regenerar novos néfrons;
· Com a lesão renal, doença ou envelhecimento, o número de néfrons reduz-se gradualmente;
· Após os 40 anos de idade, o número de néfrons funcionais geralmente diminui por cerca de 10% a cada 10 anos;
· Essa perda não põe risco à vida, porque alterações adaptativas nos néfrons remanescentes os permitem excretar a quantidade apropriada de água, eletrólitos e produtos residuais;
· Cada néfron contém o grupo de capilares glomerulares chamado glomérulo, pelo qualgrandes quantidades de líquido são filtradas do sangue e o longo túbulo, no qual o líquido filtrado é convertido em urina, no trajeto para a pelve renal;
· O glomérulo contém rede de capilares glomerulares que se unificam e se anastomosam e que, comparados a outros capilares;
· Os capilares glomerulares são recobertos por células epiteliais, e todo o glomérulo é envolvido pela cápsula de Bowman;
· O líquido filtrado dos capilares glomerulares flui para o interior da cápsula de Bowman e daí para o interior do túbulo proximal que se situa na zona cortical renal;
· A partir do túbulo proximal, o líquido flui para o interior da alça de Henle, que mergulha no interior da medula renal;
· Cada alça consiste em ramos descendente e ascendente;
· As paredes do ramo descendente e da parte inferior do ramo ascendente são muito delgadas e, portanto, são denominadas segmento delgado da alça de Henle;
· Após a porção ascendente da alça ter retornado parcialmente de volta ao córtex, as paredes ficam mais espessas e são denominadas segmento espesso do ramo ascendente;
· No final do ramo ascendente espesso existe um pequeno segmento que tem em sua parede placa de células epiteliais especializadas, conhecidas como mácula densa;
· A mácula densa tem um papel importante no controle da função do néfron;
· Depois da mácula densa, o líquido entra no túbulo distal que se situa no córtex renal;
· O túbulo distal é seguido pelo túbulo conector e o túbulo coletor cortical, que levam ao ducto coletor cortical;
· As partes iniciais de 8 a 10 ductos coletores corticais se unem para formar o único ducto coletor maior que se dirige para a medula e forma o ducto coletor medular;
· Os ductos coletores se unem para formar ductos progressivamente maiores que se esvaziam na pelve renal, pelas extremidades das papilas renais;
· Em cada rim, existem cerca de 250 grandes ductos coletores, cada um dos quais coleta urina de aproximadamente 4.000 néfrons;
· Nós possuímos dois tipos de circulação renal, a cortical e a justamedular;
· Os néfrons que têm os glomérulos localizados na zona cortical externa são chamados néfrons corticais, eles têm alças de Henle curtas, que penetram apenas em pequena extensão no interior da medula;
· Cerca de 20% a 30% dos néfrons têm glomérulos mais profundos no córtex renal, perto da medula, e são chamados néfrons justamedulares, eles têm longas alças de Henle que mergulham profundamente no interior da medula, em direção às papilas renais;
· As estruturas vasculares que suprem os néfrons justamedulares também diferem das que suprem os néfrons corticais;
· Para os néfrons corticais, todo o sistema tubular é envolvido por extensa malha de capilares peritubulares;
· Para os néfrons justamedulares, longas arteríolas eferentes se estendem dos glomérulos para a região externa da medula e, então, se dividem em capilares peritubulares especializados, denominados vasa reta que se estendem para o interior da medula, acompanhando, paralelamente, as alças de Henle;
· Assim como a alça de Henle, os vasa recta retornam para a zona cortical e se esvaziam nas veias corticais, essa rede especializada de capilares na medula tem papel importante na formação de urina concentrada;
· O néfron justamedular é responsável pela produção da urina concentrada ou diluída.
	
· MICÇÃO:
· Micção é o processo pelo qual a bexiga se esvazia quando fica cheia;
· Esse processo envolve duas etapas principais: primeira, a bexiga se enche progressivamente até que a tensão na sua parede atinja nível limiar, essa tensão dá origem ao segundo passo, que é um reflexo nervoso chamado reflexo da micção, que esvazia a bexiga ou, se isso falhar, ao menos causa um desejo consciente de urinar;
· Embora o reflexo da micção seja um reflexo autônomo da medula espinal, ele também pode ser inibido ou facilitado por centros no córtex ou tronco cerebrais.
· ANATOMIA FISIOLÓGICA DA BEXIGA:
· A bexiga é câmara de músculo liso, composta por duas partes principais: o corpo que é a parte principal da bexiga e onde a urina é armazenada e o colo, extensão afunilada do corpo, passando inferior e anteriormente ao triângulo urogenital e conectando-se com a uretra;
· A parte inferior do colo da bexiga (colo vesical) também é chamada uretra posterior, por causa de sua relação com a uretra;
· O músculo liso vesical é chamado músculo detrusor;
· As fibras musculares estendem-se em todas as direções e, quando contraídas, podem aumentar a pressão no interior da bexiga até 40 a 60 mmHg;
· A contração do músculo detrusor é a etapa principal no esvaziamento da bexiga;
· As células musculares lisas do músculo detrusor são acopladas eletricamente por vias de baixa resistência elétrica;
· O potencial de ação pode se difundir por todo o músculo detrusor, de uma célula para adjacente, causando contração simultânea de toda a bexiga;
· Na parede posterior da bexiga, situada imediatamente acima do colo vesical, existe pequena área triangular, chamada trígono, na porção mais inferior, o ápice do trígono, o colo vesical se abre na uretra posterior e os dois ureteres entram na bexiga nos ângulos mais superiores do trígono;
· O trígono pode ser identificado pelo fato de sua mucosa, o revestimento interno da bexiga, ser liso, em contraste com o restante da mucosa vesical que é pregueada, formando rugas;
· Cada ureter após penetrar na parede da bexiga cursa obliquamente pelo músculo detrusor e, então, passa por mais de 1 a 2 cm por baixo da mucosa antes de se esvaziar no interior da bexiga;
· O colo vesical (uretra posterior) tem 2 a 3 cm de comprimento e sua parede é composta por músculo detrusor, entrelaçado com grande quantidade de tecido elástico;
· O músculo nessa área é chamado esfíncter interno, seu tônus normalmente mantém o colo vesical e a uretra posterior vazios e, por conseguinte, evita o esvaziamento da bexiga até que a pressão na porção principal se eleve acima do limiar crítico;
· Além da uretra posterior, a uretra passa pelo diafragma urogenital que contém camada muscular, chamada esfíncter externo da bexiga, esse músculo é do tipo esquelético voluntário;
· O esfíncter externo está sob controle voluntário do sistema nervoso e pode ser usado para evitar conscientemente a micção, até mesmo quando controles involuntários tentam esvaziar a bexiga;
· O principal suprimento nervoso da bexiga é feito pelos nervos pélvicos que se conectam à medula espinal pelo plexo sacro, principalmente, se ligando aos segmentos medulares S2 e S3;
· Os nervos pélvicos contêm fibras sensoriais e motoras;
· As fibras sensoriais detectam o grau de distensão da parede vesical;
· Os sinais intensos de distensão da uretra posterior são especialmente fortes e os principais responsáveis pelo início dos reflexos que produzem o esvaziamento da bexiga;
· As fibras motoras do nervo pélvico são fibras parassimpáticas, essas fibras terminam em células ganglionares localizadas na parede da bexiga;
· Pequenos nervos pós-ganglionares inervam o músculo detrusor;
· Além dos nervos pélvicos, dois outros tipos de inervação são importantes na função vesical, os mais importantes são as fibras motoras esqueléticas no nervo pudendo que inervam o esfíncter externo da bexiga, elas são fibras somáticas e inervam e controlam o músculo esquelético voluntário do esfíncter externo;
· A bexiga recebe também inervação simpática das cadeias simpáticas pelos nervos hipogástricos, conectados em sua maioria com o segmento L2 da medula espinal, essas fibras simpáticas estimulam principalmente os vasos sanguíneos e têm pouca relação com a contração vesical;
· Algumas fibras nervosas sensoriais também passam pelos nervos simpáticos e podem ser importantes na sensação de plenitude.
· TRANSPORTE DA URINA A PARTIR DO RIM:
· A urina expelida pela bexiga tem essencialmente a mesma composição do líquido que sai dos ductos coletores, não existem alterações significativas na composição da urina que flui pelos cálices renais e ureteres até a bexiga;
· O fluxo de urina dos ductos coletores para o interior dos cálices renais os distende e aumenta sua inerenteatividade marca-passo, com isso, são desencadeadas contrações peristálticas que se difundem para a pelve renal e ao longo do ureter, propelindo a urina da pelve renal em direção à bexiga;
· Nos adultos, os ureteres têm comprimento de 25 a 35cm (10 a 14 polegadas);
· As paredes dos ureteres contêm músculo liso, inervado por fibras simpáticas e parassimpáticas, assim como por plexos intramurais de neurônios e fibras nervosas que se estendem ao longo de todo o ureter;
· Como ocorre com outras musculaturas lisas viscerais, as contrações peristálticas ao ureter são aumentadas pela estimulação parassimpática e inibidas pela estimulação simpática;
· Os ureteres penetram na bexiga pelo músculo detrusor na região do trígono vesical;
· Normalmente, os ureteres percorrem obliquamente vários centímetros pela parede vesical;
· O tônus normal do músculo detrusor comprime a parte do ureter inserida na parede vesical, evitando o refluxo de urina da bexiga quando ocorre aumento da pressão intravesical durante a micção ou compressão vesical;
· Cada onda peristáltica ao longo do ureter aumenta a pressão no interior do próprio ureter de modo que a região que passa através da parede vesical se abre, permitindo fluxo de urina para o interior da bexiga;
· Em algumas pessoas, a distância, na qual o ureter percorre através da parede vesical, é menor que o normal, de modo que a contração da bexiga durante a micção nem sempre leva à oclusão completa do ureter;
· Como resultado, parte da urina na bexiga é propelida de volta ao ureter, condição chamada refluxo vesicoureteral, esse refluxo pode levar ao aumento do calibre dos ureteres e, se for grave, também pode elevar a pressão nos cálices renais e estruturas da medula renal, ocasionando danos a essas regiões.
· REFLEXO DA MICÇÃO:
· Conforme a bexiga se enche, muitas contrações de micção se sobrepõem ao tônus basal e começam a aparecer;
· Elas são o resultado de reflexo de estiramento iniciado pelos receptores sensoriais de estiramento na parede vesical, esses receptores estão presentes principalmente na uretra posterior, quando essa área começa a ser preenchida com urina nas pressões vesicais mais altas;
· Os sinais sensoriais dos receptores de estiramento da bexiga são conduzidos aos segmentos sacrais da medula pelos nervos pélvicos, por reflexo, o sinal volta à bexiga pelas fibras nervosas parassimpáticas pelos mesmos nervos pélvicos;
· Quando a bexiga está apenas parcialmente cheia, essas contrações de micção geralmente desaparecem, de modo espontâneo, após fração de minuto, isso ocorre pelo relaxamento do músculo detrusor, que leva também à diminuição da pressão para a linha de base;
· Conforme a bexiga se enche, os reflexos de micção ficam mais frequentes e causam maiores contrações do músculo detrusor;
· Uma vez iniciado o reflexo da micção, pode-se considerá-lo “autorregenerativo”, isto é, a contração inicial da bexiga ativa a geração de mais estímulos sensoriais pelos receptores de estiramento da parede da bexiga e da uretra posterior, isso leva a aumento reflexo da contração da bexiga, assim, o ciclo se repete continuamente até que a bexiga tenha alcançado alto grau de contração;
· Após alguns segundos a mais de 1 minuto, o reflexo autorregenerativo começa a fatigar e o ciclo regenerativo do reflexo da micção se interrompe, permitindo que a bexiga relaxe;
· O reflexo da micção é ciclo único completo com o aumento rápido e progressivo da pressão, o período de pressão sustentada e o retorno da pressão ao tônus basal da bexiga;
· Com a ocorrência do reflexo de micção, mesmo que não esvazie por completo a bexiga, em geral os elementos nervosos desse reflexo permanecem inibidos por alguns minutos a mais de 1 hora antes que outro reflexo da micção ocorra;
· Conforme a bexiga fique cada vez mais cheia, o reflexo da micção passa a ocorrer de forma cada vez mais frequente e mais eficaz;
· Quando o reflexo da micção se torna suficiente para esvaziar a bexiga, ele produz outro reflexo para relaxar o esfíncter externo através dos nervos pudendos, caso esse reflexo de relaxamento do esfíncter externo seja mais potente do que sua inibição voluntária, a micção ocorre;
· Caso contrário, a micção não acontecerá até que a bexiga se encha mais e o reflexo da micção se torne suficiente para sobrepujar a inibição voluntária.
· INFLUÊNCIA DO CÉREBRO PARA A MICÇÃO:
· O reflexo da micção é reflexo espinal totalmente autônomo, mas pode ser inibido ou facilitado pelos centros cerebrais;
· Esses centros incluem potentes centros facilitadores e inibitórios no tronco cerebral, localizados principalmente na ponte e vários centros localizados no córtex cerebral, que são principalmente inibitórios, mas podem se tornar excitatórios;
· O reflexo da micção é a causa básica da micção, mas os centros superiores normalmente exercem o controle final da micção como:
1- Os centros superiores mantêm o reflexo da micção parcialmente inibido, exceto quando se tem vontade de urinar;
2- Os centros superiores podem evitar a micção, até mesmo quando o reflexo da micção está presente, pela contração tônica do esfíncter vesical externo, até o momento conveniente para o esvaziamento;
3- No momento da micção, os centros corticais podem auxiliar os centros sacrais a iniciar o reflexo de micção e, ao mesmo tempo, inibir o esfíncter vesical externo, de modo que a micção ocorra;
· A micção voluntária é em geral iniciada da seguinte maneira: primeiro, o indivíduo voluntariamente contrai a musculatura abdominal, o que aumenta a pressão na bexiga e permite que quantidade extra de urina, pelo aumento de pressão, entre no colo vesical e na uretra posterior, distendendo suas paredes;
· Essa ação estimula os receptores de estiramento e desencadeia o reflexo da micção, inibindo, simultaneamente, o esfíncter uretral externo;
· De modo geral, toda a urina é esvaziada, restando resíduo pós-miccional raramente maior que 5 a 10 ml.
· ANORMALIDADES DA MICÇÃO:
· Bexiga atônica e incontinência causada pela destruição das fibras nervosas sensoriais:
A contração pelo reflexo da micção não pode ocorrer se fibras nervosas sensoriais da bexiga para a medula espinal forem destruídas, impedindo, desse modo, a transmissão dos sinais de estiramento da bexiga;
Quando isso acontece, a pessoa perde o controle vesical, apesar das fibras eferentes que se originam da medula para a bexiga e das conexões neurogênicas estarem intactas no cérebro;
Em vez do esvaziamento periódico, a bexiga se enche até atingir a capacidade máxima, quando começam a ser liberadas algumas gotas pela uretra;
Essa situação é chamada incontinência de superenchimento;
Causa comum de bexiga atônica é a lesão por esmagamento na região sacral da medula espinal;
Certas doenças também podem causar lesão às fibras nervosas da raiz dorsal que entram na medula;
· Bexiga automática causada pela lesão da medula espinal acima da região sacral:
Caso a medula espinal seja lesada acima da região sacral, e os segmentos sacrais medulares permaneçam intactos, os reflexos da micção ainda podem ocorrer;
Entretanto, eles não serão mais controlados pelo encéfalo;
Durante os primeiros dias a semanas após a lesão medular ter ocorrido, os reflexos da micção são suprimidos por causa do estado de “choque espinal” desencadeado pela perda súbita dos impulsos facilitadores, provenientes do tronco cerebral e do encéfalo;
No entanto, caso a bexiga seja esvaziada periodicamente por cateterização para evitar lesão vesical por demasiado estiramento, a excitabilidade do reflexo da micção aumenta gradativamente até que o reflexo retorne, então, o esvaziamento vesical periódico (não anunciado) ocorre;
Alguns pacientes ainda podem controlar a micção nessa condição pela estimulação da pele (arranhando ou fazendo cócegas) na região genital, o que algumas vezes origina o reflexo da micção;
· Bexiga neurogênica não inibida causada pela perda dos sinais inibitórios do cérebro:
Essa anormalidade resulta em micção frequente e relativamente descontrolada;
Essa condição se origina de lesão parcial da medula espinal oudo tronco cerebral, que interrompe a maior parte dos sinais inibitórios;
Como consequência, os impulsos facilitadores, que continuam passando pela medula, mantêm os centros sacrais tão excitáveis que até mesmo pequena quantidade de urina origina reflexo da micção incontrolável, dessa forma promovendo micções frequentes.
· FORMAÇÃO DA URINA:
· 1- Filtração glomerular: fluxo de plasma livre de proteínas dos capilares glomerulares para a cápsula de Bowman;
2- Reabsorção tubular: transporte seletivo de moléculas do lúmen dos túbulos renais para os capilares peritubulares;
3- Secreção tubular: transporte seletivo de moléculas dos capilares peritubulares para o lúmen dos túbulosrenais;
4- Excreção: eliminação de substâncias sob a forma de urina;
· Taxa de excreção urinária = Taxa de filtração − Taxa de reabsorção + Taxa de secreção;
· A intensidade com que as substâncias são excretadas na urina representa a interação entre os processos de manipulação do plasma;
· A formação da urina começa quando grande quantidade de líquido praticamente sem proteínas é filtrada dos capilares glomerulares para o interior da cápsula de Bowman;
· A maior parte das substâncias no plasma, exceto as proteínas, é livremente filtrada, de modo que a concentração dessas substâncias no filtrado glomerular da cápsula de Bowman é a mesma do plasma;
· Conforme o líquido filtrado sai da cápsula de Bowman e flui pelos túbulos, é modificado pela reabsorção de água e solutos específicos, de volta para os capilares peritubulares ou pela secreção de outras substâncias dos capilares peritubulares para os túbulos;
· Para cada substância plasmática, ocorre combinação de filtração, reabsorção e secreção. A intensidade com que cada substância é excretada na urina depende das intensidades relativas desses três processos renais básicos;
A- A subst. A é filtrada, não é reabsorvida e é totalmente excretada;
B- A subst. B é filtrada, parcialmente reabsorvida e parcialmente excretada;
C- A subst. C é filtrada, totalmente reabsorvida e não é excretada;
D- A subst. D é filtrada, não é reabsorvida e é totalmente excretada
· FILTRAÇÃO, REABSORÇÃO E SECREÇÃO:
· A reabsorção tubular é mais importante do que a secreção na formação da urina, mas a secreção tem papel importante na determinação das quantidades de potássio, íons hidrogênio e outras poucas substâncias que são excretadas na urina;
· A maioria das substâncias que devem ser retiradas do sangue, principalmente os produtos finais do metabolismo, como ureia, creatinina, ácido úrico e uratos, é pouco reabsorvida e, assim, excretada em grande quantidade na urina;
· Certos fármacos e substâncias estranhas são também pouco reabsorvidos, mas, além disso, são secretados do sangue para os túbulos, de modo que suas intensidades de excreção são altas;
· Os eletrólitos como os íons sódio, cloreto e bicarbonato, são reabsorvidos e, assim, pequena quantidade aparece na urina;
· Certas substâncias nutricionais, como os aas e a glicose, são completamente reabsorvidas dos túbulos para o sangue e não aparecem na urina, mesmo que grande quantidade seja filtrada pelos capilares glomerulares;
· Cada um dos processos (filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular) é regulado de acordo com as necessidades corporais;
· Para a maioria das substâncias, as intensidades de filtração e de reabsorção são extremamente altas em relação às de excreção;
· Portanto, mesmo ligeiras alterações na filtração glomerular ou na reabsorção tubular podem levar a alterações relativamente grandes da excreção renal;
· O aumento da FG de apenas 10% (de 180 para 198 L/dia) poderia elevar o volume urinário por 13 vezes (de 1,5 para 19,5 L/dia) se a reabsorção tubular permanecesse constante;
· As alterações da filtração glomerular e da reabsorção tubular geralmente agem de forma coordenada para produzir as alterações necessárias da excreção renal;
· A vantagem da alta FG é que ela permite que os rins rapidamente removam os produtos indesejáveis do corpo, que dependem principalmente da FG para sua excreção;
· A maioria dos produtos indesejáveis é pouco reabsorvida pelos túbulos e, assim, depende da elevada FG para sua remoção efetiva do corpo;
· A segunda vantagem da alta FG é que permite que todos os líquidos corporais sejam filtrados e processados pelo rim, muitas vezes, a cada dia;
· Como todo o volume plasmático é de apenas 3L, enquanto a FG é de cerca de 180 L/dia, todo o plasma pode ser filtrado e processado por cerca de 60X a cada dia, essa alta FG permite aos rins o controle rápido e preciso do volume e da composição dos líquidos corporais.
Ana Carolina Almeida	Fisiologia 1	108C - UV

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