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Medida� d� Prevençã� Art 70: é dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. Todos: sociedade, mãe, parentes, professores e etc. O que pode ser feito? PELO ESTADO E A POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Políticas públicas que garantam o acesso aos direitos fundamentais para todas as famílias brasileiras. CF “para quem dela necessita”, Trata-se de políticas de proteção social formas institucionalizadas que as sociedades constituem para proteger parte ou conjunto de seus membros. Subdivide-se em proteção social básica e proteção social de média e alta complexidade. O papel do adulto da família da comunidade: ● A prevenção ocorre através da abstenção da prática de atos nocivos ao desenvolvimento da criança e adolescente, mediante iniciativas tendentes a promover seus direitos fundamentais e também por meio do cumprimento espontâneo de obrigações relacionadas à prevenção especial. Alterações trazidas pela lei menino Bernardo: art.70-A - poder familiar- dever de educar- reação de autoridade, de subordinação entre pais e filhos - art.18-A Proibições: - locais de jogos de bilhar, sinucas e congêneres ou casa de jogos; - hospedagem sem autorização ou acompanhado pelos pais ou representantes; - venda de:] ● bebidas alcoólicas; ● armas, munições e explosivos; ● produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida; ● fogos de estampido e de artifícios, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar; ● revistas e publicações pornograficas; ● bilhetes lotéricos e equivalentes; Autorização para viajar : art.83, 84 e 85 do ECA Proteção: ● geral: trata-se de regras gerais de proteção principalmente relacionadas à informação, cultura, lazer, esporte, diversões, espetáculos e produtos e serviços. ● Especial:trata-se de especificar as vedações à criança ou ao adolescentes, principalmente no que concerne às diversões infrajuvenis. Viagem ao exterior: resolução 123 do conselho nacional de justiça ● crianças e adolescentes que forem viajar acompanhados de apenas um dos pais ou responsáveis devem levar autorização por escrito do outro; ● crianças ou adolescentes que viajarem acompanhados de outros adultos devem levar autorização escrita de ambos os pais ou responsáveis; ● crianças e adolescentes que viajarem desacompanhados devem levar autorização escrita de ambos os pais ou responsáveis; O que precisa na autorização: + uma para cada criança; + prazo de validade, se não tiver é de 2 anos; + reconhecida no cartório, + duas vias, onde uma ficará na polícia federal Medida� d� Proteçã� art.98: as medidas de proteção são ações ou programas de caráter assistencial, aplicadas isolada ou cumulativamente, quando a criança ou adolescente estiver em situação de risco, ou quando da prática de ato infracional. OBS: aplicada a crianças também que estão em conflito com a lei. Quem pode aplicar? ART.101 DO ECA ÓRGÃO ATRIBUIÇÕES Juiz da vara da Infância e da juventude poderá aplicar todas as medidas protetivas Conselho tutelar poderá aplicar todas as medidas protetivas, à exceção de acolhimento institucional, do acolhimento familiar e da colocação em família substituta. ART. 99,100, 102 DO ECA ART 100: trata sobre os princípios norteadores ● princípio do melhor interesse da criança e adolescente; ● princípio da intervenção mínima: o estado vai intervir na medida estritamente necessária para auxiliar; ● princípio da primazia; ● princípio da prioridade absoluta do interesse da criança A quem cabe a execução dessas medidas? estará a cargo de entidades de atendimento específicas, governamentais ou não governamentais, não cabendo ao conselho tutelar tal função. OBS: o conselho tutelar aplica as medidas e fiscaliza o seu cumprimento, não tendo atribuição de executá-la. obs: toda vez que uma criança for institucionalizada é expedida a guia de acolhimento. Essa institucionalização tem o prazo de 18 meses. ● Uma equipe multiprofissional da entidade acolhedora emitirá relatório acerca da possibilidade do retorno da criança/ adolescente à família natural no prazo máximo de 3 meses em 3 meses. ● No PIA (plano individual de atendimento), vai constar a estratégia de abordagem daquela criança ou adolescente. ● art.129 At� Infracionai� São as práticas realizadas por criança e adolescente que se equiparam a um crime ou contravenção penal. ● Quando crianças menores de 12 anos) realizam tais atos chama o conselho tutelar, que tomará medidas; ● Quando o adolescente (12 a 18 anos incompleto)pratica tais atos adota-se medidas socioeducativas. ● aplica-se o princípio da legalidade e a anterioridade da lei. OBS: eles não são presos, mas apreendido é apreendido em flagrante e por determinação judicial (neste caso o juiz terá que ter indícios de prova de autoria, periculosidade, …)- prazo máximo 45 dias OBS: em casos excepcionais poderá ficar nas dependências da delegacia, no prazo de 5 dias. PRAZO: dias corridos obs: quando tiver dúvidas fundadas em relação a identidade, admite-se a identificação compulsória. garantias processuais: ● devido processo legal; ● direito ao contraditório; ● ampla defesa. Medida� Socioeducativa� Art.112 I- advertência:basta apenas a comprovação de autoria; II- Obrigação de reparar dano: gerenciamento realizado pelo próprio poder judiciário, extingue-se a medida;7 III- prestação de serviços à comunidade; IV- Liberdade assistida: acompanhamento por entidade de atendimento, adolescente permanece junto com a família, sujeito a acompanhamento, auxílio e orientação. ART.118 E 119 V- semiliberdade: apuração de materialidade e autoria/mediante sentença/ sujeição por prazo indeterminado, porém limitado a 3 anos/ atividades externas - ART120 Internação: art 121, 122,123, 124 Cumulação de Medidas socioeducativas, pode? É VEDADO, à autoridade judiciária aplicar nova medida de internação, por atos infracionais praticados anteriormente, a dolescente que já tenha concluído cumprimento de medida socioeducativa dessa natureza, ou que tenha sido transferido para cumprimento de medida menos rigorosa. SUBSTITUIÇÃO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA: + será possível a substituição por medida menos gravosa somente em situações excepcionais, depois do processo legal e parecer técnico fundamentado. É PRECISO OITIVA DO MENOR INFRATOR, ANTES DE DECRETAR A REGRESSÃO DA EXTINÇÃO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVAS: ● pela morte do adolescnte; ● pela realização de sua finalidade; ● pela aplicação de pena privativa de liberdade; ● pela condição de doença grave; REMISSÃO: Art. 126, 127, 128 ● por meio delas são mitigados os efeitos negativos da continuidade do procedimento. ● requisitos: + Não importará no reconhecimento ou comprovação da responsabilidade: a remissão é um ajuste que depende do consentimento do adolescente e de seu representante, + Não prevalecerá para efeitos de antecedentes; + Poderá ser cumulada com qualquer medida não restritiva de liberdade. ESPÉCIES: 1. pré-processual:importa na exclusão do processo de conhecimento , ofertada pelo MP e homologada pelo juiz, condicionada ao prévio consentimento do ddolescente e seu representante. 2. processual:procedimento dá iniciado, e implica na extinção ou suspensão do processo.
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