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SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 2 
UNIDADE 1 - A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O 
DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS .............................. 4 
UNIDADE 2 – O PROFESSOR/PROFISSIONAL EM RELAÇÃO AOS JOGOS E 
DINÂMICAS ................................................................................................................ 8 
UNIDADE 3 - A RELAÇÃO ENTRE O PROFESSOR E OS ALUNOS ....................... 9 
UNIDADE 4 - AS ATIVIDADES, JOGOS E SUA IMPORTÂNCIA ........................... 11 
UNIDADE 5 – A RECREAÇÃO ................................................................................ 12 
UNIDADE 6 - DINÂMICAS DE GRUPO.................................................................... 18 
UNIDADE 7 - DINÂMICAS DE GRUPO NA PRÁTICA............................................. 20 
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 69 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 70 
 
 
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
2
INTRODUÇÃO 
 
Este módulo objetiva mostrar a importância dos jogos e dinâmicas de grupo 
na área da Psicomotricidade. Além de ser uma ferramenta imprescindível para o 
professor e especialistas da educação, os jogos e dinâmicas colaboram com o 
desenvolvimento integral da criança, com o tônus muscular e com o envolvimento de 
uma equipe ou grupo. 
Porém, vale lembrar que este trabalho traz atividades teóricas e práticas 
voltadas para encontros de grupos de estudo entre especialistas e pais, sugestões 
de dinâmicas para reuniões em equipe, motivação de grupos, jogos e dinâmicas 
para promover a discussão e a reflexão. 
A área da dinâmica de grupos advém da Psicologia dos grupos e envolve 
atividades vivenciais, técnicas ou exercícios. Estas atividades objetivam buscar a 
integração e a socialização das pessoas que fazem parte de um grupo. 
Os jogos e dinâmicas de grupo são atividades que também criam um 
processo de aprendizagem, reflexão e concentração para que as pessoas estejam 
prontas a participarem de uma equipe. 
A utilização desta ferramenta em grupos de pessoas é interessante em início 
de algum tipo de reunião, treinamento, encontro de pais e alunos, servindo também 
como meio de apresentação da equipe. 
Os jogos e dinâmicas e também as brincadeiras têm como objetivo vitalizar a 
aprendizagem, viabilizar o ensino, reavivar a auto-estima dos componentes do 
grupo, desenvolver a coordenação motora, o desenvolvimento cognitivo do 
indivíduo, facilitar o envolvimento de todos os participantes em atividades propostas 
no contexto educacional e também empresarial. 
Sabe-se também que a prática de jogos e brincadeiras na educação contribui 
com o desenvolvimento da criança, ou melhor, do ser humano como um todo. A 
Educação tem dentro do seu contexto situacional a teoria e a prática que podem 
contribuir com a resolução de problemas de envolvimento de uma equipe, seja ela 
formada por uma equipe de trabalho, de pais, de alunos e ou de equipes 
diversificadas. 
Deste modo, a utilização de jogos e dinâmica de grupos em várias áreas do 
Conhecimento tem como premissa o intuito de contribuir com o desenvolvimento 
 
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
3
adequado da criança e de todo o seu desenvolvimento de entendimento espacial, 
temporal, entre outros, contribui também na ampliação da produção de 
conhecimentos do profissional, bem como o seu envolvimento com a equipe. 
Diante do exposto, é importante que o professor ou especialista em 
Psicomotricidade saibam que a criança, o jovem até mesmo as pessoas adultas 
precisam descobrir o movimento como elemento mediador nas construções sobre 
ela mesma, sobre o outro e sobre o mundo através dos jogos, brincadeiras e 
dinâmicas de grupo. 
O indivíduo que utiliza o lúdico em algumas situações de trabalho se 
desenvolve em relação à coordenação motora, se socializa com o mundo ao redor, e 
sobretudo aprende a lidar com as questões afetivas, conflituosas e emocionais que 
vivenciam no cotidiano. 
Sendo assim, os profissionais precisam ter mais conhecimentos com o intuito 
de aprimorar a sua prática e de viabilizar o desenvolvimento integral dos 
componentes de uma equipe através da utilização de jogos e dinâmicas de grupo. 
Assim, é preciso investigar como o Professor e/ou profissional pode contribuir 
com o desenvolvimento do indivíduo através de jogos e dinâmicas de grupo para 
que os problemas que cercam esta temática possam ser contornados. 
Espera-se que este estudo possa mostrar a importância que os jogos e 
dinâmicas de grupo têm dentro do contexto educacional e empresarial, de tal forma 
que se possam encontrar contribuições para que os problemas de socialização, 
emoção, envolvimento e relacionamento sejam contornados e minimizados, com o 
intuito de facilitar o trabalho em equipe. 
 
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de 
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UNIDADE 1 - A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS E 
BRINCADEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS 
CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS 
 
A escola, ao desenvolver os seus alunos em sua totalidade – orgânica, 
intelectual, social e política – viabiliza um aprendizado capaz de possibilitar a 
inserção de um número cada vez maior deles na sociedade e na cultura das quais 
fazem parte. 
 
Pensou-se que a criança aprendia sozinha e portanto, o professor nada 
tinha a fazer pois, o aluno e seus colegas seriam capazes de construir o 
conhecimento, entretanto, o que a leitura sobre o que os autores da 
psicologia Genética nos diz é exatamente o oposto. A escola assume um 
caráter fundamental na construção do conhecimento por ser a entidade 
especializada em desequilibrar a criança e criar condições para o real 
aprendizado (MATTOS, 1999, p. 50). 
 
Nesse sentido, a Educação pode dar a sua contribuição para o processo de 
formação humana, sugerindo aos pedagogos de sala de aula que utilizem o 
movimento e a linguagem corporal, seja através do jogo, da brincadeira ou de outras 
atividades dinâmicas, para possibilitar que o aluno aprenda a se relacionar com o 
mundo exterior. 
 
O sucesso do movimento motor não depende da precocidade de 
experiências motoras e sim da possibilidade de que as tenham. O processo 
de desenvolvimento motor vai de um baixo nível de equivalência motora 
para um alto nível. Isto sugere que a Educação Física deve explorar 
diferentes movimentos para o mesmo objetivo, assim como o mesmo meio 
para diferentes objetivos. Essas colocações enfatizam a importância da 
Educação Física, visto que esta contribui para a aquisição das habilidades 
mais complexas e especificadas sem as básicas. (FARIA, 2001, p. 43). 
 
Nessa perspectiva, começa a proliferar a idéia de uma educação de “corpo 
inteiro” que leve em consideração o ser humano por inteiro. Essa forma de pensar é 
definida por Freire, o qualdiz não ser possível provar que “uma pessoa aprende 
melhor quando está imóvel e em silêncio” (1989, p.12). 
Portanto, é preciso oportunizar à criança o espaço adequado para que possa 
se expressar também através de seu corpo, movimentando-se, falando e, é claro, 
brincando. A escola precisa reestruturar sua ação para que possam existir crianças 
 
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inteiras. Freire (1989, p. 14) sugere que “a cada início de ano letivo, por ocasião da 
matrícula, também o corpo seja matriculado”. 
No contexto atual, a Educação apresenta vários objetivos, estando entre eles 
um que é específico para as séries iniciais: 
• buscar desenvolver as potencialidades da criança; 
• auxiliar na aprendizagem. 
• Proporcionar a aprendizagem das crianças em vários esportes, 
• criar o hábito da atividade física e mental; 
• buscar o equilíbrio sócio-afetivo 
 
Estas são algumas das finalidades no caso específico da Educação Física. 
Guiselini (1985, p.33) conclui que o “movimento corporal é um agente 
educacional por excelência”. 
Acredita-se que um programa de Educação Física bem estruturado, voltado 
para o aluno pode garantir um desenvolvimento harmonioso. Nesse programa 
deveriam constar atividades e exercícios direcionados para a afirmação de: 
• Lateralidade: Atividade recomendada é “barata assustada”, os alunos 
dispostos em círculos, ao sinal do educador, começam a passar a bola por 
todo o circulo, quando o educador apita, deve-se mudar o sentido. Cada vez 
que a bola cai, perde-se um ponto. Ganha a equipe que menos deixar a bola 
cair.(QUEIROZ, MARTINS, 2002, p. 33). 
• coordenação estática e dinâmica: A atividade “bola difícil” é muito boa para 
esta habilidade da criança. Faz-se grupos de no mínimo 8, em circulo, cada 
grupo terá uma bola de praia ou balão, que será colocado entre os joelhos de 
um dos participantes. A um sinal dado pelo professor, os participantes da 
direita vão recebendo a bola com seus joelhos – sem usar as mãos, depois 
fazer o mesmo pelo lado esquerdo. Será vencedora a equipe que fizer a volta 
primeiro (QUEIROZ, MARTINS, 2002, p. 43). 
• dissociação de movimentos: atividade “agacha-agacha”, um participante é 
escolhido como pegador, os demais devem fugir e movimentar-se, agachar-
se. .(QUEIROZ, MARTINS, 2002, p. 22). 
 
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• percepção temporal: a atividade recomendada para esta habilidade é 
“bobinho gigante”, dividem-se os participantes em 5 equipes, cada uma delas 
terá um representante em um circulo, escolhe-se um de cada circulo para 
iniciar no bobinho. São válidos dois movimentos com a bola – um para aparar 
e um para passar. As crianças contam quantas vezes cada um esteve no 
bobinho. Após um tempo predeterminado, pára-se o jogo e verifica-se qual 
equipe ficou mais vezes no bobinho, somando-se todos os círculos, ganha a 
equipe que ficou menos tempo no bobinho. .(QUEIROZ, MARTINS, 2002, p. 
39). 
• Relaxamento; “conhecendo os amigos”, depois da divisão da turma em 
pequenos grupos, os alunos deverão sentar e conversar entre os 
componentes de seu grupo para que todos se conheçam melhor. Depois de 
um certo tempo, a turma forma um círculo e um representante de cada grupo 
vai apresentar os seus amigos para toda a turma, contando as características 
de cada um e o que mais foi discutido entre o grupo. 
 
Quando se fala em brincadeiras e jogos, existem algumas dessas 
modalidades que, segundo Eckert (1993), podem ser divididas da seguinte forma: 
• brinquedos para desenvolver a força e o crescimento do corpo em uma 
variedade de habilidades físicas; 
• brinquedos construtivos e criativos, tais como blocos, argila, martelos, 
pregos e serrotes; 
• brinquedos que enfatizam o lado artístico, tais como musica, instrumentos 
e brinquedos artesanais; 
• brinquedos para dramatização e imitação, como casas, carros, fazendas, 
etc; 
• brinquedos para promover o desenvolvimento intelectual como quebra-
cabeças, jogos, etc. 
Da mesma forma, acredita-se que a boa dosagem das atividades, o bom 
senso do professor e, sobretudo, a colaboração de todos os envolvidos no processo 
de ensino-aprendizagem da criança, poderão contribuir de forma significativa para o 
 
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seu pleno desenvolvimento e para que atinja um bom rendimento escolar nas 
atividades desenvolvidas em sala de aula. 
 
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UNIDADE 2 – O PROFESSOR/PROFISSIONAL EM 
RELAÇÃO AOS JOGOS E DINÂMICAS 
 
O professor tem a palavra como poder e a autoridade como reforço e 
condutor do conhecimento. Saber e poder juntam-se para dar-lhe segurança. Não 
obstante, o professor de Educação Física precisa saber unir o brincar à 
aprendizagem e desenvolvimento, pois esta atividade precisa ganhar espaço nas 
aulas criadas pela criatividade, espontaneidade. (MATTOS, 2000). 
Além disso tudo, estas atividades precisam desafiar o pensamento da criança 
e aguçar a sua curiosidade e a vontade de aprender. 
Nas aulas de Educação Física por exemplo, busca-se criar um ambiente 
interessante e estimulador, envolto num clima de respeito mútuo, no qual o professor 
procura ajudar o seu aluno a estruturar sua personalidade, autonomia, auto-estima, 
iniciativa própria, lateralização e conhecimentos. 
Para muitos educadores, as brincadeiras e brinquedos, jogos e dinâmicas têm 
ajudado bastante os profissionais, sendo um suporte valioso que complementa as 
aulas com prazer e magia. Assim, o profissional em Educação Física deve usar e 
abusar do brincar, pois é fundamental para desenvolver o aspecto cognitivo e 
emocional da criança, tanto que um dos sintomas mais tristes de uma criança 
doente é a impossibilidade de brincar. (MATTOS, 2000). 
Contudo, compreende-se que o brincar e o aprender estão estreitamente 
ligados. O jogo é a capacidade de agir pela própria iniciativa, reagindo aos 
estímulos-objetos e fatos do meio exterior. Jogo é ação. O pensamento e ação não 
são atividades separadas. 
Desta forma, cabe ao professor de Educação Física utilizar também o jogo, 
este trata-se de uma das atividades mais importantes e adequadas para a 
construção do conhecimento e de desenvolvimento motor da criança. (MATTOS, 
2000). 
A arte de ensinar começa, então, pela maneira de colocar a criança em 
situações, com materiais que forneçam a motivação, que a leve ao jogo como 
atividade prazerosa e rica em estímulos, desafios. Jogar educa, assim como viver 
educa. 
 
 
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UNIDADE 3 - A RELAÇÃO ENTRE O PROFESSOR E OS 
ALUNOS 
 
O aluno, ao chegar à escola, já traz muito conhecimento, sua experiência de 
vida, ou seja, já chega sabendo muita coisa. Ela chega por volta de cinco a sete 
anos, em alguns casos bem mais cedo, depois de ter domínio da atividade mais 
complexa de aprendizagem que ela vai assimilar na vida, ela sabe falar, ou em 
outros casos, sabe comunicar-se. Isto se deu a partir de estimulações, observações 
e experimentações. O aluno pôde viver esta experiência e principalmente, pôde 
senti-la 
 Jean Piaget, em longos anos que estudou os processos cognitivos fala sobre 
a construção do conhecimento humano. E é através desta concepção moderna do 
processo de aprendizagem que pode-se conceber a escola. Um lugar que prioriza a 
criança, como ser único, singular, capaz de movimentar-se, criar e recriar o seu 
próprio tempo, espaço e conhecimento. 
E é, pois, neste sentido que se pode dar importância aos brinquedos e 
brincadeiras, jogos e dinâmicas dentro de um cenário propício para o saber nas 
aulas de atividade física. 
 Um dos grandes objetivos da escola é promover a educação de qualidade do 
aluno através de um ensino qualitativo, tendo como fundamento filosófico de uma 
escola que reporta-se a três preocupações diferentes, porém associadas entre si: 
• o psicomotor: através da ação e precisão da coordenação motora, 
movimentos, sentidos, controle de respiração, lateralidade, postura, ritmo 
(Vayer, citado por MATTOS, 2000). 
• o sócio-afetivo: questões relativas à personalidade, condutas, conhecimento 
de si, valorização de si e do grupo, período de testagem ( Wallon citado por 
MATTOS, 2000). 
• e o cognitivo: aquisição da função simbólica, pensamento, transformações 
neurais, progressão, descentralização, interiorização de esquemas mentais, 
pensamento lógico e indutivo (Piaget citado por MATTOS, 2000). 
 
 Com embasamento teórico na concepção de Vygotsky sobre o aprendizado, 
pode-se salientar que a escola possui uma missão fundamental na construção do 
 
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ser psicológico dos indivíduos enquanto adultos, que vivem em sociedades 
escolarizadas. (MATTOS, 2000). 
Ele considera que, para o aluno que freqüenta a escola, a respectiva 
aprendizagem escolar constitui um fator central no seu desenvolvimento. Segundo o 
mesmo, todo o processo do aprendizado na escola precisa partir do nível de 
desenvolvimento real de cada ser humano, uma vez que o ponto norteador deve ser 
os objetivos propostos em cada disciplina, devidamente adequados à faixa etária, 
em nível de: 
• conhecimento, 
• habilidades e competências de cada grupo de criança sem qualquer espécie 
de discriminação que possa excluí-la de todos e quaisquer processos. 
 
A intervenção do professor faz-se necessária e conveniente em todo o 
momento do processo da aprendizagem do aluno, através dos brinquedos, das 
brincadeiras, dos jogos e das atividades de modo geral. 
Essa intervenção propicia uma interação social e afetiva indispensáveis para 
o desenvolvimento satisfatório do pensamento crítico (MATTOS, 2000). 
 As mediações do professor auxiliam os alunos em um processo reflexivo 
sobre suas próprias ações. Juntos e com afeto, aluno e professor, podem 
transformar o conhecimento em um processo contínuo de construção. 
Cabe ao professor criar situações adequadas para provocar curiosidade na 
criança e estimular a construção de seu conhecimento e desenvolvimento de suas 
habilidades. 
Pode-se perceber nesse momento, a importância de proporcionar ao aluno 
vivência de situações concretas com jogos e atividades diversas e múltiplas que 
favoreçam a construção de um ambiente de desenvolvimento. (MATTOS, 2000). 
A tarefa essencial do educador deve estar voltada para seduzir o aluno, para 
que ele deseje e, desejando, aprenda, se desenvolva em aspectos físicos, motores, 
cognitivo, afetivo, social e emocional. 
 
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UNIDADE 4 - AS ATIVIDADES, JOGOS E SUA 
IMPORTÂNCIA 
 
Muitos profissionais quando detectam o desinteresse e a falta de motivação 
dos alunos nas aulas procuram mudar muitas atitudes dos alunos, em relação à 
prática adotada para se trabalhar. 
Desta maneira, é preciso refletir a atuação do professor. São vários os fatores 
que contribuem negativamente para a visão que os alunos têm da prática de 
algumas atividades, entre eles estão: 
• A falta de estrutura física adequada nas escolas para sua prática, 
• materiais inadequados e principalmente na questão que diz respeito à prática 
aplicada pelo professor seu método de ensino. 
 
Sabe-se que o professor é o maior responsável em motivar o aluno a 
participar das aulas. 
No caso da disciplina de Educação Física, ao contrário de outras disciplinas 
que compõem o currículo do ensino fundamental hoje, necessita ainda conquistar o 
seu espaço no campo legal que legitima sua inclusão obrigatória na grade curricular, 
pois muitos alunos acreditam que a Educação Física tem um espaço, mas que não é 
legitimado, não tem a mesma importância como as outras matérias. 
Um dos motivos para não estar ocorrendo o desencadeamento de mudanças, 
pode ser o fato de os próprios educadores se oporem as novas dinâmicas, 
parecendo que a forma tradicional é ainda o jeito "mais fácil" de ensinar. 
Estudos de Hurtado (1987) mostram que a Educação Física pode ter varias 
finalidades e trabalhada de várias formas e maneiras que motivem o aluno a 
participar com freqüência das aulas, e uma dessas formas é a recreação 
desenvolvida junto às aulas de Educação Física. 
Primeiramente, é preciso explicar que finalidade é definida como o fim último 
para qual uma determinada atividade existe. Nesse sentido, a finalidade da 
Educação Física é contribuir para a Educação integral da criança, por meio da 
prática de atividades físicas racionais e variadas, de acordo com suas necessidades, 
ou seja, o desenvolvimento, em seu grau mais elevado, nos planos físico, mental e 
social (HURTADO, 1987). 
 
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UNIDADE 5 – A RECREAÇÃO 
 
A recreação é muito importante para o ser humano não só para a criança. 
Todos precisam dos momentos de lazer. A palavra recreação vem do latin, recreare, 
cujo significado é recrear. 
Portanto, as atividades recreativas como jogos, brincadeiras e dinâmicas 
devem ser espontâneas, criativas e que tragam prazer. Devem ser praticadas de 
maneira espontânea, diminuindo as tensões e preocupações (TOSETI, 1997). 
Desta forma, pode-se perceber que é de suma importância que o professor 
saiba motivar os alunos e sobretudo saiba utilizar os recursos e atividades de 
recreação, pois de uma forma ou de outra os problemas pela falta de motivação dos 
alunos em algumas aulas é uma realidadeescolar que merece ser pesquisada e 
analisada pelo profissional. 
Sabe-se que a recreação constitui um processo eficiente de educação. É um 
meio de favorecer o desenvolvimento psicossocial e psicomotor de uma criança, um 
fator de integração, de solidariedade e cooperação entre os colegas. 
As atividades recreativas devem ser espontâneas, criativas e que traga 
prazer. Devem ser espontânea, diminuindo as tensões e preocupações. Para a 
criança, a recreação é uma maneira de liberar energias, já que seu espaço para o 
lazer nas grandes cidades é cada vez mais restrito (TOSETI, 1997, p. 14). 
 De acordo com Queiroz e Martins (2002) existem muitas sugestões de 
atividades que contribuem com o desenvolvimento dos alunos como: 
 
DESENVOLVIMENTO ATIVIDADES 
• Exercícios de esquema corporal – Animais e seus alimentos 
• Trabalho com diferentes ritmos – Apito escondido; 
• Relaxamento – Aponte o que ouviu; 
• Brincadeira e jogos de construção – argolas coloridas; 
• Exercícios de fortalecimento da lateralidade com manipulação de materiais 
diversos – aumenta-aumenta; 
• Trabalhos com corda para formar letras com as mesmas e andar sobre elas, 
• Confecção de instrumentos musicais; 
 
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• Exercícios de orientação do esquema corporal – barbante maluco; 
• Exercícios de imagem corporal – boca de forno 
• Jogos de atenção – bola ao alto; 
• Brincadeiras que envolvam concentração e atenção, 
• Atividades de percepção – barquinha; 
• Brincadeiras e jogos que envolvam cálculos – bem-vindos 
• Exercícios de orientação espacial – barra-manteiga. 
 
O uso do corpo pelo aluno no desenvolvimento de atividades, o que a levará a 
tomar conhecimento do próprio corpo, de suas partes e do mundo. 
O Jogo das Partes do Corpo e Brincar de Robô são dois exercícios que 
podem ser indicados para o esquema corporal. No Jogo das Partes do Corpo, os 
alunos, a um sinal do professor se movimentam, andando ou correndo pelo espaço 
da aula. 
Durante a realização das atividades recreativas o interesse e motivação dos 
alunos em participar das aulas são maiores. Cabe salientar, que os procedimentos 
didáticos pedagógicos do professor, também influenciam sobre a qualidade das 
aulas e, consequentemente, sobre a motivação do aluno. 
O professor que leva a sério o que faz que alie à sua competência técnica ao 
compromisso de ensinar, que desperta a criatividade e conduz os alunos à reflexão, 
certamente não terá alunos desinteressados ou desanimados, mesmo porque, o 
professor leva grande vantagem sobre os demais componentes curriculares, pois a 
Educação Física, por si só, é uma prática motivadora. 
 Na atualidade, muitos são os pesquisadores e estudiosos que estão 
recolocando o brinquedo na educação infantil, dando a ele o maior destaque, 
principalmente em Educação Física. Brincar não constitui perda de tempo, nem é 
simplesmente uma forma de preenchê-lo. A criança que não tem oportunidades de 
brincar está como um peixe fora da água, na linguagem popular. (WINNICOTT, 
1971) 
 O brinquedo possibilita o desenvolvimento integral do aluno, já que ela se 
envolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente; tudo isto de uma 
maneira envolvente, em que o aluno despende energia, imagina, constrói normas e 
 
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cria alternativas para resolver os imprevistos que surgem no ato de brincar. (STANT, 
1995). 
 O brinquedo, as brincadeiras, os jogos e as dinâmicas facilitam a apreensão 
da realidade e é muito mais um processo do que um produto. Não é o fim de uma 
atividade ou o resultado de uma experiência. É, ao mesmo tempo, a atividade ou o 
resultado de uma experiência, envolvendo a participação total da criança. Exige 
movimentação física, envolvimento emocional, além do desafio mental que provoca. 
E neste contexto, a criança só ou com companheiros integra-se ou volta-se contra o 
ambiente em que está. (WINNICOTT, 1971). 
 Por ser essencialmente dinâmico, o brinquedo possibilita a emergência de 
comportamentos espontâneos e improvisados. Os padrões de desempenho e as 
normas podem ser criados pelos participantes; há liberdade para se tomar decisões. 
A direção que o brinquedo assume é determinada pelas variáveis de personalidade 
da criança, do grupo e do contexto social em que as crianças vivem. (STANT, 1995). 
 O brinquedo é a essência da infância; é o veículo do crescimento; é um meio 
extremamente natural que possibilita à criança explorar o mundo, tanto quanto o do 
adulto, possibilitando-lhe descobrir-se e entender-se, conhecer os seus sentimentos, 
as suas idéias e a sua forma de reagir. 
 Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona 
idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis 
com o seu crescimento físico e desenvolvimento. E, o fundamental, a criança vai se 
socializando. (STANT, 1995). 
Cabe ao educador valorizar o brinquedo para encorajar as crianças, sem ter a 
sensação que está perdendo tempo, ou que a sua aula é apenas uma “enrolação”. 
Reconhecer as limitações do elemento competitivo no brinquedo infantil, equilibrar o 
brinquedo diretivo e o espontâneo, observar o brinquedo infantil para conhecer 
melhor as crianças e para que possa avaliar até que ponto a atividade está 
oferecendo prazer à criança, estimular os brinquedos sociais que favorecem os 
comportamentos interativos entre as crianças. (WINNICOTT, 1971). 
Existem muitas habilidades sociais reforçadas pelo brinquedo como: 
• a cooperação: A melhor forma de desenvolver a cooperação é através de 
atividades em que os alunos vivenciem situações em que dependam uns dos 
 
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outros. A troca de experiências e a ajuda mútua fazem com que o laço de 
amizade entre os participantes se consolide cada vez mais. Um bom exemplo 
desse tipo de atividade é a mão-amiga. O professor monta um circuito no qual 
os alunos têm de passar por cima de bancos, por baixo de cordas, saltar 
sobre objetos, etc. Nessa atividade, os alunos formam duplas. Um deles está 
de olhos vendados e o outro é seu guia, levando-o pela mão e dando-lhe 
indicações do que deve fazer. Ao final do circuito, os papéis são invertidos (o 
aluno que era o guia tem os olhos vendados e vice-versa). Após todas as 
duplas concluírem o circuito, os alunos, sentados, expõem todas as 
sensações que tiveram enquanto estavam realizando a atividade. Essa troca 
de sentimentos é muito positiva para desenvolver a cooperação. (BRUN, 
2007). 
• comunicação eficiente: A Educação Infantil pode ter um papel 
importantíssimo no desenvolvimento de uma comunicação mais eficiente das 
crianças no contexto escolar, organizando um ambiente adequado e dando 
oportunidade para que tenham experiências positivas que lhes proporcionem 
um crescimento sadio e o desenvolvimento de várias habilidades. (BRUN, 
2007). 
• competição honesta: a competição é uma das principais característicasdo 
ser humano. No cotidiano, encontram-se inúmeros exemplos de competição, 
por exemplo, na busca por um emprego melhor, um ensino qualificado, 
passar no vestibular das melhores instituições ou ainda condições 
econômicas e sociais melhores. As aulas de educação física não fogem à 
regra: utilizam bastante a disputa como base para o ensino. Mas, se a 
utilização for feita de forma equivocada, pode reforçar a concorrência desleal, 
sem valores e sem ética, ou seja, transmitir para o aluno o ideal do “vencer 
não importando de que forma”. Vale ressaltar que as aulas de Educação 
Física não são momentos para se formar atletas. Além disso, quando a 
criança se preocupa muito com a vitória, a tendência é de que o movimento 
correto seja deixado em segundo plano. É comum, por exemplo, naqueles 
jogos de estafeta — atividade em equipes que, dispostas em colunas, 
competem entre si — alguns alunos não realizem o movimento para que sua 
 
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equipe se torne vencedora. Deve o professor, portanto, atentar para esses 
fatos e renovar a consciência de competir com honestidade (BRUN, 2007). 
• redução da agressividade: A atividade física escolar ajuda bastante na 
obtenção de saúde, respeito, cooperação e disciplina, mas ela não é a 
solução para todos os problemas. Assim, é importante que o professor de 
educação física encontre um tempinho para prática de alguma atividade que 
mostre valores e que, consequentemente, reduza a agressividade das 
crianças, garantindo uma vida mais saudável e, conseqüentemente, mais 
ativa, produtiva e respeitosa (BRUN, 2007). 
• respeito: A competência do professor é um fator importante, pois ele pode 
desenvolver um bom trabalho, usando a competição não como um “fim”, mas, 
sim, como um “meio” para que os seus alunos percebam a importância do 
respeito ao próximo. Meio esse que deve ser utilizado para o aprendizado do 
respeito — tanto das regras, quanto dos adversários —, para a valorização do 
trabalho em equipe, para a sociabilização e, principalmente, para se adquirir 
humildade (quando se descobre que existem pessoas melhores naquela 
prática) e auto-estima (no momento em que, com esforço, pode-se também 
vencer), desta forma, o professor não está apenas dan do aula de educação 
física, mas também aula de cidadania (BRUN, 2007). 
• Desenvolvimento da lateralidade: As aulas realizadas na Educação Infantil 
devem buscar o desenvolvimento de padrões através de jogos e brincadeiras 
que envolvam os movimentos fundamentais para contribuíram com o 
desenvolvimento da lateralidade das crianças. É importante salientar que a 
aceleração do processo de aprendizagem de um movimento básico 
(desenvolvimento precoce) pode causar insucessos futuros. Deve-se respeitar 
os limites das crianças e jamais forçá-las a fazer alguma atividade sem que 
estejam preparadas para isso. Com a estimulação dos padrões fundamentais 
do movimento, podemos desenvolver as habilidades motoras de cada criança 
e, através de jogos e brincadeiras que envolvam todos os alunos, 
desenvolver, também, as suas habilidades sociais. Afinal, não devemos ter 
somente a preocupação de desenvolver os aspectos físicos de nossos 
alunos, mas também ensiná-los a viver em sociedade. Dessa maneira, 
 
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podemos dar uma enorme contribuição para o desenvolvimento global das 
crianças (BRUN, 2007). 
 
O brinquedo e os jogos permitem às crianças e ao ser humano como todo 
progredirem até atingirem um nível de proficiência formidável, ou seja, permitem que 
ela desenvolva suas habilidades e competências de maneira prazerosa e 
envolvente. (STANT, 1995). 
Em se tratando da construção do conhecimento das crianças, pode-se dizer 
que, segundo Piaget, a criança constrói o seu conhecimento durante as interações 
que estabelece com o mundo (Piaget, 1989). 
Nesse sentido, o brincar revela-se à criança como uma forma de 
compreender a si mesma, compreender os outros e o mundo e ao mesmo tempo 
estabelecer relações entre tudo isso. 
 
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UNIDADE 6 - DINÂMICAS DE GRUPO 
 
As dinâmicas de grupo são fáceis de serem aplicadas, devido não exigirem 
dos facilitadores – aquele que aplica uma dinâmica – uma formação específica, mas 
exigem uma seleção prévia da dinâmica e planejamento. (FINAMOR, 2007). 
Tratam-se de atividades lúdicas que têm como objetivo: 
• Integrar; 
• Descontrair; 
• Relaxar; 
• Gerar alegria; 
• Motivação; 
• E prender a atenção da equipe. 
 
De acordo com os objetivos propostos, segundo Berrkenbrock (2003), as 
dinâmicas de grupo dividem-se em: 
• Quebra-gelo, ou mais conhecida como dinâmicas de apresentação; 
• Estimulantes, ou os famosos “tira-sono”, para despertar; 
• Relaxantes, utilizadas em momentos tensos e ou conflituosos; 
• Encerramento, para fechar um encontro, uma reunião, um treinamento. 
 
Em todo início, intervalo e término de algum encontro, reunião ou treinamento 
se faz necessária a aplicação de alguma dinâmica de grupo para que ninguém caia 
na monotonia, para motivar o grupo, ou relaxar, avaliar, descontrair, tornar a 
atividade mais criativa, alegre, possibilitando que as pessoas digam o mesmo sobre 
si ou sobre o encontro, mas de uma forma tal que este momento não se torne 
monótono. (BERKENBROCK, 2003). 
De acordo com Finamor (2007), alguns aspectos devem ser considerados 
para serem aplicados, como: 
• Objetivo a atingir; 
• Aspectos físicos e emocionais; 
• Tempo disponível; 
• Layout; 
 
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• Infra-estrutura adequada. 
Existem também alguns princípios que devem ser considerados para nortear 
as atividades de dinâmicas de grupo, como: 
• Criar e manter um clima de informalidade e estímulo à participação de todos; 
• Deixar sempre claro no início que o vitalizador é uma atividade importante, 
fazendo um convite estimulante ao grupo, e explicando que serve para 
integrar, estimular, relaxar e conhecer-se; 
• Certificar-se de que a orientação ficou clara e entendida por todos; 
• Aproveitar as idéias e sugestões do grupo; 
• Sempre que solicitar alguém para participar, peça um voluntário, sempre que 
iniciar alguma atividade em circulo, pergunte ao grupo quem deseja iniciar, ou 
por onde se possa iniciar; 
• Aprender e crescer com e no grupo. 
 
É importante que o facilitador tenha uma planejamento de dinâmicas – 
vitalizadores – para facilitar a aplicação da dinâmica e do kit que deverá ter em seu 
poder. (BERKENBROCK, 2003). O facilitador deve proceder então: 
1. escolher a dinâmica de acordo com o objetivo: se é para iniciar, 
intervalo ou encerramento;2. observar o tempo disponível; 
3. destacar as etapas da dinâmica: abertura, desenvolvimento e 
fechamento; 
4. conhecer bem os procedimentos: o que fazer; 
5. identificar os recursos que precisará para realizar a dinâmica: com o 
que? 
 
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UNIDADE 7 - DINÂMICAS DE GRUPO NA PRÁTICA 
 
Faz-se necessário dizer que todas as dinâmicas e jogos apresentados aqui 
podem ser aplicados em qualquer equipe de trabalho, faixa etária, uma vez que 
cabe ao facilitador, adaptar cada jogo ou dinâmica de acordo com a realidade da 
equipe, de acordo com o contexto, objetivo e também é preciso estar de acordo com 
o momento e com o perfil da equipe. 
As dinâmicas de apresentação servem para iniciar o encontro, realizar os 
primeiros contatos, proporcionar a integração de grupos novos ou já conhecidos. 
(BERKENBROCK, 2003). Muitos autores de algumas dinâmicas e de alguns jogos 
de são desconhecidos, a maioria delas já foram aplicadas e aprovadas por muitos 
professores e motivadores de grupo. Algumas foram adaptadas e ou mesmo criadas 
por professores locais. 
Porém, o mais importante de tudo é que, uma dinâmica só fica interessante e 
faz sentido quando o facilitador realmente aplica estas atividades com entusiasmo, 
com animo e lança mão de toda sua criatividade em busca da emoção, da 
sensibilidade e sobretudo em busca dos objetivos propostos. 
Deste modo, pode-se perceber que o facilitador pode e deve adaptar as 
dinâmicas de acordo com a realidade do grupo, de acordo com a faixa etária dos 
componentes da equipe, e principalmente de acordo com os objetivos que 
pretendem atingir com estes jogos e dinâmicas de grupo. 
Faz-se necessário salientar que as dinâmicas não estão separadas em 
quebra-gelo, ou de relaxamento, etc. mesmo por que elas podem ser utilizadas em 
vários momentos, depende do modo e do objetivo que o facilitador vai desejar. 
Então, atenção ao escolher uma dinâmica de grupo adequada às suas 
necessidades e não se esqueça de planejar, fazer um teste antes de colocá-la em 
prática e sobretudo tenha muita segurança em realizá-las. 
 
1 - A foto Preferida 
1- Objetivos: esta dinâmica busca a integração do grupo, partindo do conhecimento 
mútuo e romper o gelo desde o princípio do encontro, a fim de desfazer as tensões. 
É muito indicada para iniciar algum encontro, principalmente quando todos os 
componentes são desconhecidos. 
 
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2- Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos; se os participantes forem 
numerosos, convém organizar-se em equipes. 
3- Material: Oito fotografias tamanho pôster, numeradas, apresentando cenas 
diversas, colocadas em lugar visível a todos. 
4- Desenvolvimento: 
• A motivação é feita pelo animador, com as seguintes palavras: “Em nossa 
comunicação diária, nós nos servimos de símbolos para expressar coisas, 
identificar pessoas, acontecimentos e instituições: neste momento, vamos 
fazer algo semelhante”. 
• Em seguida, convida os presentes a observarem as fotografias em silêncio e 
escolher aquela com que melhor se identificarem. 
• A seguir, em equipe, cada qual indica a foto escolhida e faz seus comentários 
sobre ela. Os demais participantes podem intervir, fazendo perguntas e 
interagindo com a equipe menor e com a equipe toda. 
5- Avaliação: é interessante que o facilitador leve todos a refletirem sobre o que 
sentiram, para que serviu o exercício? Como nos sentimos durante a experiência? 
 
2 – Exercícios de agilidade e coordenação 
Esta dinâmica é um exercício de agilidade e coordenação, uma brincadeira 
para estimular a alegria e descontração, sem a preocupação da transmissão de um 
ensinamento moral. Serve como quebra-gelo, principalmente quando diante de um 
grupo novo, cujos integrantes não se conhecem. É interessante que esta dinâmica 
trabalha também a questão da diversidade, do multiculturalismo e trata também 
sobre a inclusão. 
• Material necessário: cartões de cartolina azul, amarela e verde (a cor pode 
variar, o importante é ter três cores diferentes). 
• Desenvolvimento: entrega-se a cada membro da turma, aleatoriamente, um 
cartão qualquer. Forma-se um círculo e explica aos membros: 
Vou fazer um apelo a vocês, cantando uma trova: Ouçam com atenção a trova que 
eu vou cantar e cumpram, com o máximo de rapidez, aquilo que for pedido, do jeito 
que for pedido. 
 
 
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O COORDENADOR CANTA: 
“Meu limão, meu limoeiro 
Meu pé de Jacarandá 
da mesma cor sindolelê 
Formem Roda de quatro sindolalá” 
 Imediatamente, os membros da equipe formam círculos menores, de apenas 
4 participantes, todos com cartão da mesma cor. Quem ficar fora do grupo está fora 
e vai se sentar. Cada grupo só pode ter 4 integrantes. Se algum grupo tiver mais, 
todo o grupo estará fora. 
 
O COORDENADOR DO GRUPO CANTA: 
“Meu limão, meu limoeiro 
Meu pé de jacarandá 
COR DIFERENTE sindolelê 
FORMEM RODA DE TRÊS sindolalá” 
 Imediatamente os grupos se desfazem e forma outros grupos de 3 pessoas, 
todas com cartões de cores diferentes uma das outras. OBS: Enquanto os grupos 
estão se formando o coordenador pode orientar em voz alta, repetindo: RODA DE 
TRÊS, CORES DIFERENTES. QUEM FICAR DE FORA DOS GRUPOS ESTÁ 
FORA. SE ALGUM GRUPO TIVER MAIS DE TRÊS INTEGRANTES, TODO O 
GRUPO ESTARÁ FORA. 
O coordenador repete a trova que determina a formação de grupos de quatro, 
com cartões da mesma cor, e depois repete a trova que determina a formação de 
grupos de três com cartões de cores diferentes. 
Por último, para concluir, 
 
O COORDENADOR CANTA: 
“Meu limão Meu limoeiro 
Vou ao baile para dançar 
com o meu par , sindolelê 
da mesma cor, sindolalá”. 
 
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 Se desejar, e a depender do grupo que está sendo trabalhado, toca-se neste 
momento a musica apropriada para dançar os pares, da mesma cor, que 
participarão do baile simbólico, serão os vencedores (não importa o número de 
pares vencedores). 
A avaliação acontece quando o grupo daqueles que ficaram de fora dizem o 
que sentiram ao se verem fora da brincadeira. E aqueles que permaneceram falam 
sobre o que sentiram por conseguirem participar de todos os grupos e o que eles 
acharam da situação de quem fica excluído da brincadeira. 
 
3 - Quem sou eu? 
Objetivo: Tornar os membros do grupo conhecidos rapidamente, num ambiente 
relativamente pouco inibidor. 
Desenvolvimento: 
• Cada um recebe uma folha com o título: “Quem sou eu?” 
• Durante 10 minutos cada um escreve cinco itens em relação a si mesmo, que 
facilitem o conhecimento. 
• A folha escrita será fixada na blusa dos participantes.• Os componentes do grupo circulam livremente e em silêncio pela sala, ao 
som de uma música suave, enquanto lêem a respeito do outro e deixa que os 
outros leiam o que escreveu a respeito de si. 
• Logo após reunir 2 a 3 colegas, com os quais gostariam de conversar para se 
conhecerem melhor. Nesse momento é possível lançar perguntas que 
ordinariamente não fariam. 
Avaliação 
1- Para que serviu o exercício? 
2- Como nos sentimos? 
 
4 – QUEBRA-GELO (Dinâmica do 1, 2, 3 ) 
Objetivo: Quebra-gelo, ou seja, conhecer o outro nos encontros. 
Desenvolvimento: 
• Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um 
a três, ora um começa, ora o outro. Fica Fácil. 
 
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• Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números 
devem ser pronunciados normalmente. 
• Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na 
barriga, o número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar. 
• Solicite que ao invés de falar o número 3, que dêm uma "reboladinha". A 
situação fica bem divertida. 
 
5 - Anjo da Guarda 
Objetivo: Motivar os participantes em sua caminhada de grupo, ajudar a se 
conhecerem melhor e conhecerem-se uns aos outros. 
Desenvolvimento: A dinâmica é um pouco parecida com "amigo secreto". Se for 
possível, deverá acontecer durante o ano todo ou por um longo período. 
• Pegar os nomes dos participantes, colocar numa pequena caixa, e redistribuir 
aos mesmos. A pessoa não poderá pegar seu próprio nome. 
• Cada um será o "Anjo da Guarda" daquela pessoa que pegou. Deverá 
mandar mensagens de otimismo quando ela estiver desanimada, elogiar 
quando fizer alguma coisa boa, ou criticar quando a mesma estiver 
atrapalhando a caminhada do grupo. 
• O Anjo da Guarda não deverá revelar o seu verdadeiro nome. Usará um 
pseudônimo ou apelido. Deverá ter uma caixa onde todos colocarão suas 
mensagens para serem distribuídas no final de cada encontro. 
• Depois de um tempo definido pelo grupo deverá acontecer a revelação dos 
anjos. Depois poderá fazer um novo sorteio. 
 
6 - A Construção da casa 
Objetivo: Mostrar ao grupo o que é nucleação e quais são seus passos. Também 
serve para ilustrar o conceito de planejamento e gestão. 
Destinatários : Grupos de jovens iniciantes em empresas ou instituições escolares. 
Material : Canudos plásticos, durex, papel e caneta. 
Desenvolvimento: 
• Divide-se o grupo em várias equipes, e escolhe-se um secretário para cada 
equipe. 
 
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• Entrega-se para cada equipe um pacote de canudinhos e ao secretário uma 
folha de papel e caneta. 
• Pede-se que a equipe construa uma casa, e o secretário deverá escrever 
tudo o que for dito, todo o planejamento que a equipe fizer ou falar, e não 
deve dar palpite na construção da casa. 
• Em plenário as casas serão expostas para que todos possam ver as casas 
construídas. 
• O secretário de cada equipe vai ler para o grupo o que sua equipe discutiu 
enquanto construía a casa. 
Avaliação: é interessante comentar para que serviu esta dinâmica ? Em que fase da 
construção nosso grupo está? Houve planejamento? Alguém se viu como gestor? 
 
7 - O ser humano e a afetividade 
Objetivo: Ajudar o ser humano a perceber a sua relação com a afetividade. 
Materiais: Papel e caneta para escrever as conclusões 
Dicas para os coordenadores do encontro: Este tema faz uma reflexão de como o 
ser humano vem se relacionando consigo mesmo, pois, muitas vezes, ele se 
apresenta como alguém que não sabe se divertir, não tem amigos, convive com os 
outros por conviver, não conseguindo se encontrar. 
Tema de estudo:Jesus nos diz: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. 
“Com estas palavras Jesus convida a nos amarmos para sermos capazes de 
amar os outros. Amar a si mesmo significa amar o próprio corpo, a própria pele, seu 
cabelo, seu sexo, sua raça, sua classe, suas origens, seu passado, sua família, seus 
amigos. Saber amar o próximo e saber partilhar seus interesses e alegrias, saber 
escutar, ter paciência e saber perdoar as falhas do outro, ser carinhoso, e doar-se. 
Mas às vezes a doação faz com que o ser humano deixe de lado suas relações 
pessoais, ou seja, amam tanto uma causa, que são se cultivam mais, deixam de 
lado a família, os amigos, o lazer, e no final acabam se frustrando. 
O ser humano deve saber equilibrar o seu trabalho social e sua afetividade. 
Quando o ser humano não consegue se organizar como pessoa, acaba se 
afastando de si mesmo e dos outros. Vai assumindo cada vez mais atividades 
 
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(sociais, religiosas, profissionais) e vai se esquecendo da família, dos amigos, da 
escola, da (o) companheiro(a), não se deixando cultivar e nem cultivando. 
Tudo na vida deve ser balanceado, não podemos nos dedicar somente aos 
estudos e nos esquecermos de praticar esportes, não podemos nos dedicar 
somente ao lazer mas também ao trabalho, não podemos nos dedicar somente a 
satisfazer o nosso desejo, mas sim ajudar o outro a alcançar o seu, não podemos 
apenas ficar sonhando com dias melhores, temos que fazer com que eles 
aconteçam. A nossa vida é bastante ampla, é uma soma de sonhos, angústias, 
valores, lutas... e precisa ser cultivada através da Amizade; Ternura; Sexualidade; 
Corpo; Amor; Festas; Diversões; Cultura; Enfim, pela Vida em Comunidade”. 
Desenvolvimento das atividades: 
• Grupos de quatro ou mais participantes 
• Cada Grupo escolhe um redator para resumir as diversas conclusões a que a 
discussão possa chegar 
• 30 minutos para as discussões dos grupos, cada grupo em um local 
previamente escolhido, preferencialmente isolado dos demais 
• Após este período de discussões, faz-se um ligeiro intervalo para o cafezinho 
e em seguida reúne-se o plenário. 
• O redator de cada grupo lê as conclusões do seu grupo, sem acrescentar 
comentários pessoais. 
• Após cada grupo apresentar suas conclusões a palavra é franqueada ao 
plenário, para comentários. 
• O coordenador, após as conclusões do último grupo, encerra com uma 
conclusão. 
 
8 - Abrigo Subterrâneo 
Objetivo - Discussão de valores. 
Material: papel e caneta 
Desenvolvimento: 
• O coordenador explica a dinâmica aos participantes e estipula o tempo que 
será utilizado para realizar os trabalhos; 
• Entrega papel e caneta para os participantes; 
 
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• Cada um deverá escolher 06 dos 12 personagens constantes na folha; 
• Através de debates o grupo deverá escolher os seus 06, dos 12, personagens 
a serem salvos. 
Nota - Deverãoser debatidos e defendidos os motivos que levaram a fazer as 
escolhas. 
Material: Folhas de papel, previamente impressas com: 
“Imagine que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeiro. Aproxima-
se um homem e lhe solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que 
só pode acomodar 06 pessoas. Há 12 que pretendem entrar. 
Abaixo há uma relação das 12 pessoas interessadas a entrar no abrigo. 
Faça sua escolha destacando apenas 06. 
1. um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado; 
2. um advogado com 25 anos de idade; 
3. a mulher do advogado com 24 anos de idade que acaba de sair do 
manicômio. Ambos preferem ficar juntos no abrigo ou fora dele; 
4. um sacerdote, com a idade de 75 anos; 
5. uma prostituta, com 34 anos de idade; 
6. um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos; 
7. uma universitária que fez voto de castidade; 
8. um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder 
levar consigo sua arma; 
9. um declamador fanático, com 21 anos de idade; 
10. uma menina, com 12 anos de idade, e baixo QI; 
11. um homossexual, com 47 anos de idade; 
12. uma débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos. “ 
 
9 - A máquina registradora 
Objetivos: Esta dinâmica funciona como um exercício de Decisão Grupal. 
Demonstrar como a busca do consenso melhora a decisão, explorar o impacto que 
as suposições têm sobre a decisão. 
 
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O tamanho do grupo: Subgrupos formados com cinco a sete membros; sendo 
possível, orientar vários subgrupos, simultaneamente. Tempo exigido: quarenta 
minutos, aproximadamente. 
Material utilizado: 
- Uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para cada membro participante e 
para cada grupo. 
- Lápis ou caneta. 
Desenvolvimento: 
• O animador distribui uma cópia da história da “Máquina Registradora” para 
cada membro participante que durante sete a dez minutos, deverá ler e 
assinar as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas. 
• A seguir, serão formados subgrupos de cinco a sete membros, recebendo 
cada subgrupo uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para um 
trabalho de consenso de grupo, durante doze a quinze minutos, registrando 
novamente as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou 
desconhecidas. 
• O animador, a seguir, anuncia as respostas corretas. (a declaração número 3 
é falsa, e a do número 6 é verdadeira, e todas as demais são desconhecidas). 
• Em continuação, haverá um breve comentário acerca da experiência vivida, 
focalizando-se sobretudo o impacto que as suposições causam sobre a 
decisão e os valores do grupo. 
 
A HISTÓRIA: “Máquina Registradora” 
Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando 
surge um homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma máquina registradora. O 
conteúdo da máquina registradora é retirado e o homem corre. Um membro da 
polícia é imediatamente avisado. 
Declaração acerca da história: Verdadeiro – Falso - Desconhecido 
1. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de 
calçados V - F - D? 
2. O ladrão foi um homem......... V - F - D? 
3. O homem não pediu dinheiro.......... V - F - D? 
 
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4. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário.................V - F - D? 
5. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e 
fugiu ........V - F - D? 
6. Alguém abriu uma máquina registradora......... V – F - D? 
7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina 
registradora, fugiu....... V – F - D ? 
8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a 
quantidade............ V – F -D ? 
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário .................. V – F - D? 
10. A história registra uma série de acontecimentos que envolveu três pessoas: o 
proprietário, um homem que pediu dinheiro é um membro da polícia ........... V - F -D? 
11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro 
– uma máquina registradora foi aberta – seu dinheiro foi retirado ...... V - F - D? 
 
10 - Júri Simulado 
Objetivos: Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se 
envolverem e tomar uma posição; Exercitar a expressão e o raciocínio; além de 
desenvolver o senso crítico. 
Os participantes e suas Funções 
• Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri. 
• Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré. 
• Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações 
formuladas pelo advogado de acusação. 
• Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver 
sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os 
argumentos fundamentais. 
• Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou 
inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser 
constituído por número impar:(3, 5 ou 7) 
• Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus 
advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o 
júri, acompanham em silêncio. 
 
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Desenvolvimento: 
• Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada. 
• Orientação para os participantes. 
• Preparação para o júri. 
• Juiz abre a sessão. 
• Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta). 
• Advogado de defesa, defende o réu ou a ré. 
• Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação. 
• Intervenção de testemunhas, uma de acusação. 
• Advogado de defesa, retoma a defesa. 
• Intervenção da testemunha de defesa. 
• Jurados decidem a sentença, junto com o juiz. 
• O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o 
que faltou. 
• Leitura e justificativa da sentença pelo juiz. 
Avaliação: 
- Que proveito tiramos da dinâmica? 
- O que mais nos agradou? 
- Como nos sentimos? 
- O que podemos melhorar? 
 
11 - Labirinto 
Destinatários: Grupos de Jovens 
Material: uma bandeja e um vaso ou copo com água 
Desenvolvimento: 
• O grupo se divide em duas equipes, com igual número de participantes. 
Tomando-se pelos braços, os integrantes de cada equipe formam um círculo. 
• O animador pede um voluntário de cada equipe e entrega-lhes a bandeja com 
um vaso ou copo cheio de água. Ao ouvirem o sinal de partida, iniciam a 
corrida por entre os companheiros, entrando e saindo do círculo. 
• Retornando ao ponto de partida, passarão a bandeja a outro companheiro 
que irá fazer o mesmo, e assim sucessivamente, até que todos tenham 
 
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participado. A equipe vencedora será aquela que terminar primeiro, sem 
haver derramado água. 
Avaliação: Para que serviu a dinâmica? 
12 - Instruções para a organização de um grupo de trabalho 
Objetivo: Para que o trabalho em grupo seja mais dinâmico, participativo, 
harmônico, planejado e produtivo. Não importa quantas pessoas estejam 
emparticipando, deve-se fazer grupos com cerca de 8 pessoas. 
Material necessário: Uma folha com a definição das funções de coordenador, 
cronometrista e secretário, para cada participante. Folha e caneta para os 
secretários dos grupos. 
Desenvolvimento: 
• Cada grupo escolhe rapidamente um secretário, um coordenador e um 
cronometrista (levando em conta a definição de funções que estão na folha). 
Pode-se definir outras tarefas mais, se o grupo achar necessário. 
O grupo, então, faz seu planejamento: 
a) qual método será seguido. As etapas, o trabalho pessoal e grupal, a chuva de 
idéias (falada ou escrita), uso de fichas, etc. 
b) quanto tempo será usado para cada coisa: o grupo recebeu um tempo global para 
realizar toda a sua tarefa e agora precisa subdividir o tempo de acordo com as 
etapas que foram definidas. 
c). verificação da tarefa: o coordenador deve verificar se todo o grupo entendeu o 
que será feito e qual será o caminho percorrido. Se for preciso, volta a explicar o que 
se vai fazer. O grupo desenvolve a tarefa da qual foi incumbido. Realizada a tarefa, 
avalia-se o processo vivido pelo grupo. 
Funções do Coordenador no grupo: Sua missão é fazer com que todos façam. É 
quem distribui as tarefas e faz com que todos participem. Pede que falem os que 
ainda não falaram. Pede que falem menos os que falaram demais. Preocupa-se com 
a dinamicidade do trabalho em grupo e que os objetivos sejam alcançados. Não é 
alguém que vai monopolizar a fala, nem emitir uma opinião atrás da outra. Sua 
missão é fazer com que os outros opinem e atuem, ou seja, sua missão é coordenar. 
 
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Secretário: Sua missão não é tanto fazer uma ata do que foi dito, mas fazer uma 
síntese do que o grupo falou e fez. Prepara o seu informe para apresentar no 
plenário, mas antes deve sujeitar à aprovação do grupo. 
Cronometrista: O tempo para cada etapa do trabalho deve ser determinado pelo 
grupo. A função do cronometrista é indicar se o tempo ainda é suficiente ou se já 
estourou. Não deve deixar para avisar em cima da hora, mas de forma que o grupo 
possa se reorganizar com seu tempo, realizando as tarefas que lhe foram pedidas. 
 
13 - Urso de Pelúcia 
Objetivo: mostrar que o outro é importante pra nossa vida 
Material: um urso de pelúcia 
Desenvolvimento: 
• Forme um círculo com todos e passe o urso de mão em mão; quem estiver 
com o urso deverá falar o que tem vontade de fazer com ele. 
• No final, depois que todos falarem, deve-se pedir para que façam o mesmo 
que fizeram com o urso com a pessoa do lado, direito ou esquerdo. 
Avaliação: é interessante dizer e fazer com que to dos reflitam sobre o que as 
pessoas desejam ao outro pode acabar prejudicando ou não a outras pessoas que 
menos se espera. 
 
14 - Troca de Segredos 
Esta dinâmica busca contribuir com o desenvolvimento pessoal. 
Objetivo: Aprender a se aceitar e ajudar a desenvolver a empatia com os outros 
membros do grupo. 
Material necessário: Papel e caneta ou lápis para cada um. 
Desenvolvimento: 
• Cada um deve escrever no pedaço de papel que recebeu alguma dificuldade 
que encontra no relacionamento com os outros e que não gostaria de expor 
oralmente. 
• Cada um deve despistar a própria letra e todos os papéis devem ser 
dobrados da mesma forma. 
 
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• O coordenador da dinâmica recolhe e mistura os papeizinhos. A seguir, são 
sorteados os papeizinhos entre os participantes da dinâmica e cada um 
assume para si o problema que estiver descrito no papel que pegou. 
• Deve ler o problema em voz alta, explicar como se o problema fosse dele e 
propor alguma solução para o problema. 
• Não se deve permitir debates nem perguntas 
Avaliação: Quando todos já tiverem falado, o coordenador poderá propor algumas 
questões para os participantes: como você se sentiu ao ver o seu problema 
descrito? Como você se sentiu ao explicar o problema de um outro? O outro 
compreendeu seu problema? Você compreendeu o problema do outro? Como se 
sentiu em relação ao grupo? 
 
15 - O Presente 
Esta dinâmica funciona muito bem no lugar de um amigo oculto em festas de 
fim de ano, para um grupo onde os membros já se conheçam bem. É um trabalho 
muito interessante para ressaltar as qualidades de cada um desse grupo, dando 
oportunidade de reconhecimento de certos sentimentos e causa um impacto muito 
interessante entre os participantes. 
Desenvolvimento: 
• Estabelece-se o número de participantes e seleciona-se o mesmo número de 
qualidades para serem abordadas durante a dinâmica. Poderão ser 
introduzidas algumas que achar relevante dentro da situação em que vive. A 
pretensão é que todos escolham uns aos outros durante a mesma, podendo 
acontecer de algum participante não ser escolhido. 
• O Presente: O organizador pode escolher como presente alguma guloseima 
como uma caixa de bombom com o mesmo número de participantes, ou outro 
que possa ser distribuído uniformemente no final da dinâmica. Este presente 
deve ser leve e de fácil manejo, pois irá passar de mão em mão. Tente 
embrulhá-lo bem atrativo com um papel bonito e brilhante para aumentar o 
interesse dos participantes em ganhá-lo. 
• Disposição e local: os participantes devem estar em roda ou 
descontraidamente próximos. 
 
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• O organizador com o presente nas mãos diz (exemplo): Caros amigos, eu 
gostaria de aproveitar este momento para satisfazer um desejo que há muito 
venho querendo fazer. Eu queria presentear uma pessoa muito especial que 
durante o ano foi uma grande amiga e companheira e quem eu amo muito. 
Abraça a pessoa e entrega o presente. Em seguida pede um pouquinho de 
silêncio e lê o parágrafo 1: 
1. PARABÉNS! 
Você tem muita sorte. Foi premiado com este presente. Somente o amor e não o 
ódio é capaz de curar o mundo. Observe os amigos em torno e passe o presente 
que recebeu para quem você acha mais ALEGRE. 
Ao repassar o presente, a pessoa que recebe deve ouvir o parágrafo 2 e assim por 
diante: 
2. ALEGRIA! ALEGRIA! 
Hoje é festa, pessoas como você transmitem otimismo e alto astral. Parabéns, com 
sua alegria passe o presente a quem acha mais INTELIGENTE. 
3. A inteligência nos foi dada por Deus. Parabéns por ter encontrado espaço para 
demonstrar este talento, pois muitas pessoas são inteligentes e a sociedade, com 
seus bloqueios de desigualdade, impede que eles desenvolvam sua própria 
inteligência. Mas opresente ainda não é seu. Passe-o a quem lhe transmite PAZ. 
4. O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamente transmite esta tão grande 
riqueza. Parabéns! Você está fazendo falta às grandes potências do mundo, 
responsáveis por tantos conflitos entre a humanidade. Com muita Paz, passe o 
presente a quem você considera AMIGO. 
5. Diz uma música de Milton Nascimento, que "amigo é coisa para se guardar do 
lado esquerdo do peito, dentro do coração". Parabéns por ser amigo, mas o 
presente. . . ainda não é seu. Passe-o a quem você considera DINÂMICO. 
6. Dinamismo é fortaleza, coragem, compromisso e irradia energia. Seja sempre 
agente multiplicador de boas idéias e boas ações em seu meio. Parabéns! Mas 
passe o presente a quem acha mais SOLIDÁRIO. 
7. Parabéns! Você prova ser continuador e seguidor dos ensinamentos de CRISTO. 
Solidariedade é de grande valor. Olhe para os amigos e passe o presente a quem 
você considera ELEGANTE (bonito, etc...). 
 
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8. Parabéns! Elegância (beleza, etc...) completa a criação humana e sua presença 
torna-se marcante, mas o presente ainda não será seu, passe-o a quem você acha 
mais SEXY. 
9. Parabéns! A sensualidade torna a presença ainda mais marcante e atraente. Mas 
o presente não será seu. Passe-o a quem você acha mais OTIMISTA. 
10. Otimista é aquele que sabe superar todos os obstáculos com alegria, esperando 
o melhor da vida e transmite aos outros a certeza de dias melhores. Parabéns por 
você ser uma pessoa otimista! É bom conviver com você, mas o presente ainda não 
será seu. Passe-o a quem você acha COMPETENTE. 
11. Competentes são pessoas capazes de fazer bem todas as atividades a elas 
confiadas e em todos os empreendimentos são bem sucedidas, porque foram bem 
preparadas para a vida. Essas são pessoas competentes como você. Mas o 
presente ainda não é seu. Passe-o a quem você considera CARIDOSO. 
12. A caridade é como diz São Paulo aos Coríntios: "ainda que eu falasse a língua 
dos anjos, se não tiver caridade sou como o bronze, que soa mesmo que 
conhecesse todos os mistérios, toda a ciência, mesmo que tomasse a fé para 
transportar montanhas, se não tiver caridade de nada valeria. A caridade é paciente, 
não busca seus próprios interesses e está sempre pronta a ajudar, a socorrer. Tudo 
desculpa, tudo crê, tudo suporta, tudo perdoa". Você que é assim tão perfeito na 
caridade, merece o presente. Mas mesmo assim, passe o presente a quem você 
acha PRESTATIVO. 
13. Prestativo é aquele que serve a todos com boa vontade e está sempre pronto a 
qualquer sacrifício para servir. São pessoas agradáveis e todos se sentem bem em 
conviver. Você bem merece o presente. Mas ele ainda não é seu. Passe-o a quem 
você acha que é um ARTISTA. 
14. Você que tem o dom da Arte e sabe transformar tudo, dando beleza, luz, vida, 
harmonia a tudo que toca. Sabe suavizar e dar alegria a tudo que faz. Admiramos 
você que é realmente um artista, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem 
você acha que tem FÉ. 
15. Fé é o dom que vem de Deus. Feliz de você que tem fé, pois com ela você 
suporta tudo, espera e confia porque sabe que Deus virá em socorro nas horas 
difíceis e poderá ser feliz. Diz o salmo 26 " O Senhor é a minha luz e minha 
 
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salvação, de quem terei medo?" Se você acredita e espera tanto de Deus, sabe 
também esperar e ter fé nos homens e na vida e assim será feliz. Mas o presente 
não é seu, pois você não precisa dele. Passe-o a quem você acha que tem o espírito 
de LIDERANÇA. 
16. Líderes são pessoas que sabem guiar, orientar e dirigir pessoas ou grupos, com 
capacidade, dinamismo e segurança. Junto de você que é líder sentimos seguros e 
confiamos em tudo o que você diz e resolve fazer. Confiamos muito em você, que é 
líder, mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha mais JUSTO. 
17. Justiça! Foi o que Cristo mais pediu para o seu povo e por isso foi crucificado. 
Mas não desanime. Ser justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade. 
Mas já que você é muito justo, não vai querer o presente só para você. Abra e 
distribua com todos, desejando-lhes FELICIDADES ! 
E assim o presente é distribuído entre todos ! 
 
16 - Apresentação com Música 
Objetivo: Facilitar o relacionamento entre os participantes de um grupo e para que 
todos se conheçam e sintam-se mais à vontade durante o encontro. 
Material: cartolina, lápis, alfinete. 
Desenvolvimento: 
• O coordenador distribui um cartão, um lápis e um alfinete para cada 
participante e pede que cada um escreva no cartão o nome e prenda-o na 
blusa. (Não pode ser apelido) 
• Os participantes sentam-se em círculo. O coordenador coloca-se no centro e 
convida os demais a cantar: 
“Quando vim para este grupo, um(a) amigo(a) eu encontrei (o coordenador escolhe 
uma pessoa) como estava ele(a) sem nome, de (nome da pessoa) eu o(a) chamei. 
Oh! amigo(a), que bom te encontrar, unidos na amizade iremos caminhar”(bis). 
(Melodia: Oh, suzana!!) 
• O coordenador junta-se ao círculo e a pessoa escolhida, entoa a canção, 
ajudada pelo grupo, repetindo o mesmo que o coordenador fez antes. E 
assim prossegue o exercício até que todos tenham se apresentado. 
• A última pessoa entoa o canto da seguinte maneira: 
 
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“Quando vim para este grupo, mais amigos encontrei, como eu não tinha nome, de 
...(cada um grita seu nome) eu o chamei. 
Oh! amigos(as), que bom nos encontrar, unidos lutaremos para o mundo melhorar 
(bis)” 
Avaliação 
1- Para que serviu a dinâmica? 
2- Como nos sentimos? 
 
17 - O que você parece pra mim? 
Esta dinâmica pode ser empregada de acordo com os seguintes objetivos: 
como interação do grupo com o intuito de apontar falhas, exaltar qualidades, 
melhorar a socilização de um determinado grupo. 
Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe. 
Desenvolvimento: 
• Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. 
• Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. 
• Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que 
for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra 
apenas), exemplos: 1) Qualidade que você destaca nesta pessoa; 2) Defeito 
ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa; 3) Nota que cada um 
daria para determinada característica ou objetivo necessário a atingir nesta 
dinâmica. 
Avaliação: comentar o que sentiram ao serem julgados e refletir como você julgou 
os outros. 
 
18 - Tiro pela Culatra 
Objetivos: É uma dinâmica bem engraçada e é muito utilizada como "quebra gelo ". 
Material: papel e caneta 
Desenvolvimento: 
Essa dinâmica é desenvolvida da seguinte forma: 
• O coordenador distribui o papel e a caneta para todos, 
 
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• Pede para que cada um escreva uma tarefa para que o seu colega da direita 
execute. Podem escolher qualquer tipo de prenda, 
• Quando todos tiverem escolhido a tarefa, o coordenador dá um novo 
comando: Cada pessoa deverá praticar a tarefa, exatamente como foi 
escolhida para o colega da direita. 
Avaliação: como se sentiram fazendo aquilo que desejaram para os outros. Você 
quer para você o que deseja ao outro? 
 
19 - Dinâmica do Sociograma 
Objetivo: Esta dinâmica é, geralmente, desenvolvida a fim de se descobrir os líderes 
positivos e negativos de um determinado grupo, pessoas afins, pessoas em que 
cada um confia. É muito utilizada por equipes esportivas e outros grupos. 
Material: papel, lápis ou caneta. 
Desenvolvimento: 
• Distribui-se um pedaço de papel e caneta para cada componente do grupo. 
Cada um deve responder as seguintes perguntas com um tempo de no 
máximo 20 a 60 segundos, cronometrados pelo Coordenador da dinâmica. 
Exemplo de Perguntas: 
1) Se você fosse para uma ilha deserta e tivesse que estar lá por muito tempo, 
quem você levaria dentro desse grupo? 
2) Se você fosse montar uma festa e tivesse que escolher uma (ou quantas 
desejarem) pessoa desse grupo quem você escolheria? 
3) Se você fosse sorteado em um concurso para uma grande viagem e só 
pudesse levar 3 pessoas dentro desse grupo, quem você levaria? 
4) Se você fosse montar um time e tivesse que eliminar (tantas pessoas) quem 
você eliminaria deste grupo? 
Obs: As perguntas podem ser elaboradas com o fim específico, mas lembrando 
que as perguntas não devem ser diretas para o fim proposto, mas em situações 
comparativas. 
Avaliação: De posse dos resultados, contam-se os pontos de cada participante e 
interpretam-se os dados para utilização de estratégias dentro de empresas e 
equipes esportivas. 
 
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20 - Dinâmica do Emboladão 
Objetivo: Esta dinâmica propõe uma maior interação entre os participantes e 
proporciona observar a capacidade de improviso e socialização, dinamismo, 
paciência e liderança dos integrantes do grupo. 
Desenvolvimento: 
• Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica. 
• O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que 
vai dar a mão direita e a mão esquerda. 
• Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, 
passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem 
com a posição original em que se encontravam). 
• Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo" 
bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição 
como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas 
que estavam de mãos dadas anteriormente (sem sair do lugar). 
• Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que 
valha como regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar. 
• O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda 
fique totalmente aberta. 
• Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. 
O Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente! 
 
21 - Dinâmica do Sentar-se no Colo 
Objetivo: Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. 
Desenvolvimento: 
• O coordenador propõe que o grupo fique de pé, de ombro a ombro, em 
círculo. Em seguida pede que todos façam 1/4 de giro para um determinado 
lado ficando em uma fila indiana (assim: xxxxxxxxxxxx), embora em círculo. 
• Ao sinal, o Coordenador pede que todos se assentem no colo um do outro e 
depois repitam para o outro lado. É bem divertido, causando muitos risos e 
descontração. 
 
 
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22 - Dinâmica do "João Bobo" 
Objetivo: Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes e também 
pode ser observado o nível de confiança que os participantes têm um no outro: 
Desenvolvimento: 
• Formam-se pequenos grupos de 8 a 10 pessoas. Todos devem estar bem 
próximos, de ombro a ombro, em um círculo. 
• Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve fechar os olhos 
(com uma venda ou simplesmente fechar), deve ficar com o corpo totalmente 
rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo do corpo tocando as 
coxas lateralmente, pés pra frente , tronco reto. Todo o corpo fazendo uma 
linha reta com a cabeça. 
• Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de 
maneira que confie nos outros participantes. Estes, porém devem com as 
palmas das mãos empurrar o "joão bobo" de volta para o centro. Como o 
corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o equilíbrio e penderá para um 
lado. O movimento é repetido por alguns segundos e todos devem participar 
ao centro. 
Avaliação: refletir sobre o nível de confiança do grupo, comentar o que sentiu 
quando se jogou ao centro e o que sentiram ao ver que teriam que cuidar de quem 
estava no centro. 
 
23 - Dinâmica do Nome 
Objetivo: Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode 
ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra, ou no primeiro momento 
de uma simples reunião da equipe. É ótima para gravação dos nomes de cada um. 
Desenvolvimento: 
• Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da 
roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um 
gesto qualquer 
• Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por 
ela. 
 
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• Variação: Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o 
gesto da pessoa, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o 
primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e 
gesto dele e seu nome e seu gesto e assim por diante. 
• Geralmente, deve ser feito com grupos pequenos, para facilitar a 
memorização. 
 
24 - Apresentação através de desenhos 
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos. Pode-se trabalhar em equipes. 
Material: Uma folha para desenho e um lápis colorido ou caneta hidrocor para cada 
participante. 
Desenvolvimento: 
• Distribuídos os materiais da dinâmica, o animador explica o exercício: Cada 
qual terá que responder, através de desenhos, à seguinte pergunta: Quem 
sou eu? 
• Dispõem de 15 minutos para preparar a resposta. 
• Os participantes desenham sua resposta 
• A apresentação dos desenhos é feita em plenário ou nas respectivas equipes. 
O grupo procura interpretar as resposta. Feita essa interpretação, os 
interessados, por sua vez, comentam a própria resposta. 
Avaliação: O que aprendemos com este exercício? 
 
25 - Dinâmica da "Escultura" 
Objetivo: Esta dinâmica estimula a expressão corporal e criatividade.Desenvolvimento: 
• Um participante trabalha com escultor enquanto os outros ficam como 
estátuas. O escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo 
esperado pelo Coordenador, ou seja, pode buscar: uma estátua mais 
engraçada, uma estátua mais criativa, uma estátua mais assustadora, uma 
estátua mais bonita, etc. 
 
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• Quando o escultor acabar, depois de estipulado o prazo para que todos 
finalizem a escultura, seu trabalho vai ser julgado juntamente com os outros 
grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas. 
 
26 - Dinâmica da "Sensibilidade" 
Objetivo: melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo. 
Desenvolvimento: 
• Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O 
grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. 
• Todos devem dar as mãos, senti-las, tocá-las bem, estudá-las. 
• Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e caminhar dentro do 
círculo externo. 
• Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora, 
dentro do respectivo círculo. 
• Ainda com os olhos fechados, é proibido abri-los, vão tocando de mão em 
mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. 
• O Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão 
correta deve dizer _Esta! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a 
fechar os olhos e tenta novamente. 
• Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, 
orelha, olhos, joelhos, etc. 
 
27 - Dinâmica do "Mestre" 
Objetivo: Esta dinâmica busca a criatividade, socialização, desinibição e a 
coordenação. 
Desenvolvimento: 
• Em círculo, os participantes devem escolher uma pessoa para ser o 
advinhador. Este deve sair do local. 
• Em seguida, os outros devem escolher um mestre para encabeçar os 
movimentos/ mímicas. Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar. 
• O advinhador tem 2 chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se 
acertar o mestre vai em seu lugar. 
 
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios 
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recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
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28 - Dinâmica do "Rolo de Barbante" 
Objetivo: Essa dinâmica pode ser feita com diversos objetivos e pode ser utilizada 
também em festas e eventos como o Natal e festas de fim de ano. Ex: cada pessoa 
que enviar o barbante deve falar um agradecimento e desejar feliz festas. Pode ser 
utilizado também o mesmo formato da Dinâmica do Presente 
Materiais: barbante 
Desenvolvimento: 
• Em círculo os participantes devem se assentar. 
• O Coordenador deve adquirir anteriormente um rolo grande de barbante. E o 
primeiro participante deve, segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para 
alguém (o coordenador estipula antes ex: de quem gosta mais, quem gostaria 
de conhecer mais, quem admira, quem gostaria de lhe dizer algo, quem tem 
determinada qualidade, etc.) que ele queira e justificar o porquê ! 
• A pessoa agarra o rolo, segura o barbante e joga para a próxima. 
• Ao final torna-se uma "teia" grande. 
 
29 - Dinâmica do "Substantivo" 
Objetivo: mostrar a importância de uma comunicação eficiente para que as idéias e 
os assuntos não sejam deturpados. 
Material: papel e caneta. 
Desenvolvimento: 
• Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e 
caneta. 
• Cada um deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado 
pelo Coordenador, sem permitir que os outros vejam. 
• Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita para que este 
represente em forma de mímicas. Podendo representar uma palavra mais 
fácil, dividi-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo 
participante, mas é proibido soltar qualquer tipo de som. 
 
 
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30 - Dinâmica da "Verdade ou Conseqüência?" 
Objetivo: conhecer a turma do grupo, quebrar o gelo, refletir sobre a intimidade ou o 
nível de envolvimento e confiança de uma equipe. 
Material: garrafa descartável 
Desenvolvimento: 
• Em círculo, os participantes devem estar de posse de uma garrafa que deve 
ficar ao centro. 
• Ao sinal do Coordenador, alguém gira a garrafa e para quem o bico da 
garrafa apontar é perguntado: _Verdade ou Conseqüência? Caso ele escolha 
verdade, a pessoa onde o fundo da garrafa apontou deve perguntar algo e ele 
obrigatoriamente deve responder a verdade. Se ele responder conseqüência 
deve pagar uma prenda executando uma tarefa estipulada pela pessoa que o 
fundo da garrafa apontou. 
• A pessoa que respondeu gira a garrafa. 
 
31 - Dinâmica do "Qualidade" 
Material: papel e caneta 
Desenvolvimento: 
• Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha 
importante em uma pessoa. 
• Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro 
da roda. 
• Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar 
rapidamente a pessoa que tem esta qualidade, justificando. 
 
32 - Dinâmica do "Pegadinha do Animal" 
Objetivo: "quebra gelo", descontração geral, dinâmica para “acordar”. 
Material: papel 
Desenvolvimento: 
• Entrega-se a cada participante um papel com o nome de um animal, sem ver 
o do outro. 
 
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• Em seguida todos ficam em círculo de mãos dadas. Quando o animal for 
chamado pelo coordenador, a pessoa correspondente ao animal, deve se 
agachar tentando abaixar os colegas da direita e da esquerda. E os outros 
devem tentar impedir que ele se abaixe. 
Obs: todos os animais são iguais, e quando o coordenador chama o nome do 
animal todos vão cair de "bumbum" no chão, causando uma grande risada geral. 
 
33 - Dinâmica do Desafio 
Objetivos: essa dinâmica serve para as pessoas perceberem o quanto elas têm 
medo de desafios, pois pode-se observar como as pessoas têm pressa de passar a 
caixa para o outro, mas que deve-se ter coragem e enfrentar os desafios da vida, 
pois por mais difícil que seja o desafio, e que no final pode-se ter uma feliz surpresa 
e vitória. 
Material: Caixa de bombom enrolada para presente. 
Desenvolvimento: 
• Colocar uma música animada para tocar e vai passando no círculo uma caixa 
(no tamanho de uma caixa de sapato, explica-se para os participas antes que 
é apenas uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita 
por quem ficar com ela quando a música parar. 
• A pessoa que vai dar o comando deve estar de costas para não ver quem 
está a caixa ao parar a música, daí o coordenador faz um pequeno suspense, 
com perguntas do tipo: tá preparado? você vai ter que pagar o mico viu, seja 
lá qual for a ordem você vai ter que obedecer, quer abrir? ou vamos 
continuar?• Inicia a música novamente e passa novamente a caixa se aquele topar em 
não abrir, podendo-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez avisa 
que agora é para valer quem pegar agora vai ter que abrir, Ok? Esta é a 
última vez, e quando o felizardo o fizer terá a feliz surpresa e encontrará um 
chocolate sonho de valsa com a ordem 'coma o chocolate'. 
 
 
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34 - A Palavra Chave 
Material: Oito Cartões para cada equipe. Cada um deles contém uma palavra que 
encerre significado moral ou educativo, ou que se relacione com o trabalho que o 
grupo vem desenvolvendo, como por exemplo: Amizade, liberdade, diálogo, justiça, 
verdade, companheirismo, bravura, ideal, etc. Os cartões são entregues em um 
envelope. 
 
Desenvolvimento: 
• Formar oito equipes (Se o número de participantes for pequeno, pode-se 
formar apenas pares) 
• O animador organiza as equipes e entrega o material de trabalho. 
• Explica a maneira de executar a dinâmica. Um membro da equipe retira os 
cartões (do envelope); após ler cada palavra, dá um tempo para que, cada 
membro da equipe fale sobre o significado que atribui à palavra. 
• A seguir, a equipe escolhe uma das palavras como sua palavra-chave e 
redige uma frase alusiva a ela, (Frase que sintetize a interpretação do grupo 
quanto ao seu significado). 
• No plenário, começa-se pela apresentação de cada equipe, dizendo o nome 
dos integrantes e, em seguida qual a palavra-chave escolhida pela equipe, 
seu significado, e a frase que redigiram. 
Avaliação: 
- Para que serviu o exercício? Serviu para exercitar a prática do trabalho em equipe? 
Serviu para estimular a reflexão em conjunto, sobre temas que contenham conteúdo 
moral, educativo, ou que se relacione com o trabalho que o grupo vem 
desenvolvendo? Como estão se sentindo? 
 
35 - Dinâmica: Sorriso Milionário 
Objetivo: Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma 
divertida. 
Material: bolinhas de papel amassado 
Desenvolvimento: 
• Cada bolinha vale R$1.000,00. 
 
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• O professor distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas 
deverão estar dispersas no local onde será realizada a brincadeira. 
• Dado o sinal, os componentes da equipe deverão sair e procurar um 
companheiro, em seguida devem parar em sua frente, olhar fixamente nos 
olhos desse companheiro que por sua vez não pode sorrir. Quem sorrir 
primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. 
• Vence quem terminar a brincadeira com mais "dinheiro", que será o 
milionário. 
 
36 - Verificação se aprendeu o conteúdo explicado na sala de aula ou dentro de 
um módulo 
Objetivo: A técnica busca verificar se a turma aprendeu o conteúdo explicado na 
sala de aula ou dentro de um módulo 
Material: Quadro Negro, Giz, Perguntas da matéria elaboradas pelo facilitador, uma 
fita cassete, uma bola ou um objeto. 
Desenvolvimento: 
• O facilitador começa fazendo um joguinho da velha, dois membros serão 
escolhidos com a música e passando a bola de mão em mão nos dois grupos. 
Cada grupo elegerá um nome dentro do tema. 
• Ao terminar a música, os dois membros vão ao centro e tiram par ou ímpar, o 
vencedor escolhe X ou O (bolinha) e inicia a brincadeira. 
• O facilitador passa a pergunta ao grupo que perdeu. O Grupo escolhe um dos 
membros para falar, esta escolha é por sorteio dentro do grupo. 
• Cada membro do grupo vem para frente e vai responder a pergunta. Se um 
deles não souber responder, ele pode pedir ajuda a um dos membros do seu 
grupo, mas agora quem escolhe é o membro que vai dar a resposta é o 
membro opositor. 
• Não tem sorteios. Se o grupo empatar, cada um pode arriscar pontos em um 
jogo da forca onde será dada uma única vez a dica da palavra. 
• Cada grupo pode escolher o membro e definir os pontos que arrisca. Se 
acertar, é o campeão. Se errar, é um risco. 
 
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• É claro que o tema é definido anteriormente em sala de aula, mas não é dito a 
razão de ser lido o tema. Se ambos ainda empatarem, escolhem dois 
membros de cada grupo que vão fazer a dança das cadeiras somente ficará 
na cadeira aquele que responder a pergunta que agora será falso ou 
verdadeiro. Mesmo que sobre um, ele terá que arriscar pontos ou passar para 
outro membro então o outro grupo opositor vai escolher o membro que vai 
responder. 
Avaliação: Na verdade, esta dinâmica mostra que nada na vida é fácil e tudo 
decorre de decisões e riscos tanto dos líderes quanto da liderança e que toda 
decisão vai agir sobre toda a ação do grupo. É uma reflexão sobre o que se faz 
individualmente, mas que tudo age sobre o grupo onde se vive e que todos fazem 
parte. A reunião de pessoas para um mesmo objetivo deve ser direcionada para 
uma vitória do todo. Então tem-se uma mensagem QUE SEJA UM! Assim é a 
missão na Terra, o ser humano trabalha pela felicidade do Mundo porque fazem 
parte desta humanidade. 
O facilitador começa a fazer perguntas para os grupos sobre os momentos 
em que as perguntas foram feitas e sobre as tomadas de decisão, depois coloca a 
mensagem que o Grupo deve trabalhar como um todo e que nesta dinâmica todos 
venceram porque aprenderam sobre o valor da tomada de decisões e que puderam 
traçar metas para atingir um objetivo. Isto é que se deve fazer em sala de aula, 
todos em conjunto, uns ajudando aos outros. 
 
37 - Dinâmica do Amor 
Material: chamex dobrado ao meio e cortado em forma de coração, revistas, cola e 
tesoura 
Objetivo: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos. 
Desenvolvimento: 
• Para início de ano Ler o texto ou contar a história do "Coração partido" – 
“Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu 
coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um 
velho e disse que seu coração era o mais bonito, pois nele havia muitas marcas. 
 
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Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas 
marcas?" 
O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. 
Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o 
amaram. Finalmente, todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não 
tinha a experiência do velho." 
• Após contar o texto distribuir um recorte de coração (chamex dobrado ao 
meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os 
participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração 
de cada um. 
• Fazer a colagem e apresentar ao grupo. 
• Depois cadaum vai receber um coração menor e será instruído que dentro 
dele deverá escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu 
coração esteja cheio: O meu coração está cheio de... 
• No final, o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o 
seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, 
tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou outra. 
 
38 - Dinâmica: “Convivendo com Máscaras” 
Objetivo: Proporcionar o exercício da auto e heteropercepção. 
Material: Cartolina colorida, tintas, colas, tesouras, papéis diversos e coloridos, 
palitos de churrasco, CD com a música “Quem é você” (Chico Buarque) 
Desenvolvimento: 
• Com a música de fundo cada participante é convidado a construir uma 
máscara com os materiais disponíveis na sala, que fale dele no momento 
atual. 
• A partir da sua máscara confeccionada, afixá-la no palito de churrasco para 
que cada um se apresente falando de si através da mascara. 
• Organizar em subgrupos para que cada participante escolha: A máscara com 
que mais se identifica; A máscara com que não se identifica; A máscara que 
gostaria de usar. 
 
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• Após concluir a atividade em subgrupo, todos deverão colocar suas máscaras 
e fazer um mini teatro improvisado. 
• Formar um círculo para que cada participante escolha um dos integrantes do 
grupo para lhe dizer o que vê atrás de sua máscara... 
• Abrir para discussões no grupo. 
• Fechamento da vivência. 
Avaliação: Esta dinâmica foi baseada na teoria de Vygotsky, visando o processo 
criativo, através da representação, para a formação da subjetividade e 
intersubjetividade do indivíduo. 
39 - Baú das Recordações 
Objetivo: quebrar gelo, conhecer melhor a equipe, ou turma de um encontro, serve 
também para aulas que tratam sobre o memorial, histórico de vida, além de ser uma 
dinâmica emocionante que leva à reflexão da vida pessoal relacionada à vida 
profissional. 
Material: pode ser uma caixa de sapatos para ficar no lugar de um baú, chaves 
velhas para servir de símbolo para abrir o baú, ou em caso de não ter as chaves, 
pode escrever em pequeno cartões os números que representarão as chaves. 
Desenvolvimento: 
• Cada pessoa deve trazer para o encontro uma recordação, ou encontrar 
alguma coisa na carteira ou na bolsa, algum objeto que guarda por algum 
motivo especial. (Também pode ser feito assim: Cada participante escreve em 
um pedaço de papel, a recordação de um momento importante de sua vida, 
dobra-o, coloca o seu nome por cima bem grande para facilitar a 
identificação). 
• O animador deve confeccionar previamente um baú, ou uma caixa, onde 
serão depositadas as recordações, e uma pequena chave numerada para 
cada integrante. A numeração da chave indica a ordem de participação. 
• O animador coloca o baú sobre uma mesa, no centro do grupo. Ao lado dele, 
encontram-se as chaves numeradas. À medida que os participantes vão 
chegando, depositam sua recordação no baú, retiram uma chave e vão 
ocupar seu assento, formando um círculo em volta do baú. 
 
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eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
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1- O animador motiva o exercício com as seguintes palavras: “Nós, seres humanos, 
comunicamo-nos também através das coisas, os objetos que guardamos como 
recordações revelam a nós mesmos, assim como expressa aos demais, algo de 
nossa vida, de nossa história pessoal, profissional e familiar. Ao comentarmos 
nossas recordações, vamos revelar, hoje, parte dessa história. Preparemos nosso 
espírito para receber este presente tão precioso constituído pela intimidade do outro, 
que vai partilhá-la gratuitamente conosco”. 
2 - O animador convida a pessoa cuja chave contenha o número 01 a retirar sua 
recordação do baú, apresentá-la ao grupo e comentar o seu significado; os demais 
podem fazer perguntas. Assim se procede até que seja retirada a última recordação. 
O animador também pode participar. 
Avaliação: 
• Para que serviu o exercício ? 
• Como nos sentimos ao comentar nossas recordações ? 
• Que ensinamento nos trouxe a dinâmica ? 
• O que podemos fazer para nos conhecermos cada vez melhor ? 
Estas recordações servem para fazer um memorial. 
 
40 - Dinâmica: “dos problemas” 
Objetivos: motivação, mostrar que para todos os problemas existem soluções, que é 
preciso refletir para encontrar uma saída, a importância do trabalho em equipe. 
Material: Bexiga, tira de papel 
Desenvolvimento: 
• Formação em círculo, uma bexiga vazia para cada participante, com um tira 
de papel dentro (que terá uma palavra para o final da dinâmica. 
• O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que 
enfretam no dia-a-dia (de acordo com a vivência de cada um), desinteresse, 
intrigas, fofocas, competições, inimizade, etc. 
• Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima 
com as diversas partes do corpo, depois com os outros participantes sem 
deixar a mesma cair. 
 
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• Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua 
bexiga no ar e sentarem, os restantes continuam no jogo. 
• Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando conta 
de segurar todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo 
1) quem ficou no centro, o que sentiu quando percebeu que estava ficando 
sobrecarregado; 
2) a quem saiu, o que ele sentiu. 
• Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os 
problemas, para mostrar que não é tão dificil resolver problemas quando a 
equipe está junta. 
• Ele perdirá aos participantes que estorem as bexigas e peguem o seu papel 
com o seu ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o 
grupo, o que aquela palavra significa para ele. 
• Dicas de palavras ou melhores ingredientes:- amizade, solidariedade, 
confiança, cooperação, apoio, aprendizado, humildade, tolerância, paciência, 
diálogo, alegria, prazer, tranqüilidade, troca, crítica, motivação, aceitação, 
etc...as palavras devem ser feitas de acordo com o seu objetivo. 
 
41 - "Cabra cega no curral" 
Objetivo: fazer com que o grupo se conheça de modo divertido, principalmente os 
alunos vindos de outras escolas. 
Material: Pedaço de papel em branco, caneta, saco plástico, pano preto para cobrir 
os olhos e cadeiras. 
 Desenvolvimento: 
• Escreva tarefas para serem realizadas pelos alunos; 
• recorte-as e as coloque dentro de um saco plástico para serem sorteadas; 
• faça um círculo com as cadeiras e coloque os alunos nas mesmas; 
• escolha o primeiro participante e coloque o pano sobre os seus olhos; 
• coloque-o dentro do círculo e movimente-o de modo que perca a direção 
inicial; o aluno deverá ir para qualquer direção de modo que encoste em outra 
que estará sentada, esta não deverá sair do lugar. 
 
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• O participante que for tocado, deverá se apresentar e sortear uma tarefa a ser 
realizada por ele mesmo; o participante que já foi tocado não poderá repetir, 
de modo o que todos participem. 
 
42 - Dinâmica: "das diferenças " 
Material: Pedaço de papel em branco, caneta 
Desenvolvimento: 
• O condutor da dinâmica distribui folhas de papel sulfite em branco e canetas 
para o grupo. 
• O condutor da dinâmica pede que ao dar um sinal todos desenhem o que ele 
pedir sem tirar a caneta do papel. 
• Ele pede que iniciem, dando o sinal. Pede que desenhem um rosto com olhos 
e nariz. Em seguida, pede que desenhem uma boca cheia de dentes. 
continuem o desenho fazendo um pescoço e um tronco e assim por diante. 
• É importante ressaltar sempre que não se pode tirar o lápis ou caneta do 
papel. Pede que todos parem de desenhar. 
• Todos mostram seus desenhos. 
Avaliação: O condutor da dinâmica ressalta que não há nenhum desenho igual ao 
outro, portanto, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, que 
somos multifacetados, porém com visões de mundo diferentes, por este motivo 
deve-se respeitar o ponto de vista do outro. 
 
43 - "Auxílio mútuo" 
Objetivo: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida 
Material: Pirulito para cada participante 
Desenvolvimento: 
• Todos em círculo, de pé. 
• É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: 
• todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não 
pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-
lo. A mão esquerda fica livre. 
 
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• Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço 
estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Para isso, pode-se 
utilizar a mão esquerda. 
• O mediador da dinâmica, recolhe os papéis e em seguida, dá a seguinte 
orientação: sem sair do lugar em que estão, todos devem chupar o pirulito! 
Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta 
tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!!! Assim, 
automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. 
Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser, 
o pirulito que lhe foi oferecido. 
Avaliação: Abre-se a discussão que tem como fundamento maior dar abertura 
sobre a reflexão de quanto o ser humano precisa do outro para chegar a algum 
objetivo e que é ajudando ao outro que todos poderão ser ajudados. 
 
44 - "DNA/Herança Genética" 
Objetivo: Descobrir os traços de personalidade herdados da família, promover no 
grupo uma apresentação grupal a partir das qualidades da árvore genealógica de 
cada um. 
Material: uma Folha A4 para cada participante, Canetas hidrocor, lápis de cor ou giz 
de cera, Música ambiente. 
 Desenvolvimento: 
• Deve ser acima de 15 participantes e o tempo estimado é de 25 minutos. 
• O coordenador reflete com o grupo as características genéticas que as 
pessoas herdam dos parentes mais próximos. Às vezes um comportamento 
ou atitude revela uma característica do avô, do pai, da tia... 
• Entregue uma folha A4 para cada participante. Dobre-a em 4 partes e nomeie 
as partes com sendo A, B, C e D. 
• Coloque música ambiente. 
• Na parte A o participante deverá desenhar livremente como ele enxerga os 
avós maternos (colorindo bem o desenho) e ao lado de cada um vai anotar 
uma qualidade e uma falha que percebe em cada um dos avós maternos. 
 
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• Na parte B o participante deverá desenhar livremente como ele enxerga os 
avós paternos (colorindo bem o desenho) e ao lado de cada um também vai 
anotar uma qualidade e uma falha que percebe em cada um deles. 
• Na parte C o participante deverá desenhar Pai e Mãe e seguir o exercício 
anotando a principal qualidade que nota nos pais e também a principal falha. 
• Na parte D ele deverá desenhar um auto-retrato (como ele se vê)e 
observando as qualidades e falhas da família, deverá anotar que 
características herdou e de quem herdou. Escrever também na folha o nome 
e a idade. 
• Após o término dos desenhos, o coordenador orienta o grupo a sentarem-se 
em trio e comentar sobre suas heranças. 
Avaliação: este jogo se dá pela valorização que as pessoas dão à genética, à 
história de vida pessoal baseada nos valores e comportamentos familiares. Da 
percepção que se tem do espaço social chamado Família. Que personagem da 
família foi mais fácil desenhar? Dentre as qualidades que você herdou, qual foi mais 
confortável anotar? Por quê? Que característica você nota em seus familiares e você 
ainda não possui? Deseja possuir? Que sentimentos este exercício trouxe à tona? 
Que herança é mais fácil herdar? Características ou valores financeiros? 
 
45 - Dinâmica: "da Historinha" 
Objetivo: Treinar a memorização e atenção. 
Desenvolvimento: 
• Todos devem estar posicionados em círculo de forma que todos possam se 
ver. 
• O organizador da dinâmica deve ter em mãos um objeto pequeno e 
direcionando a todos, deve começar a história dizendo: Isto é um ..... (Ex. 
cavalo). Em seguida deve passar o objeto à pessoa ao seu lado que deverá 
acrescentar mais uma palavra a história sempre repetindo tudo o que já foi 
dito. (Ex. Isto é um cavalo de vestido...), e assim sucessivamente até que 
alguém erre a ordem da história pagando assim uma prenda a escolha do 
grupo. 
• Cria-se cada história engraçada... É bem divertido. 
 
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46 - Dinâmica: "Recital das Almas Gêmeas" 
Objetivo: É uma atividade muito divertida, que tem como objetivo a descontração e 
a aproximação entre os membros do grupo. 
Material: papel e caneta 
Desenvolvimento: 
• Divide-se a turma em duas equipes. 
• Em papéis serão escritas mensagens que se completam (perguntas e 
respostas ou parte 1 e parte 2). 
• Cada participante deverá pegar um papel, ou mais conforme a quantidade de 
papéis e participantes, sem deixar que seus colegas vejam o que está escrito. 
A mensagem será ex: 1 - 'eu sou um jardim sem flor', 2- ' eu sou a flor do teu 
jardim'. A segunda parte complementa a primeira. É importante que as 
mensagens sejam criativas e engraçadas. É preciso demarcar quais são as 
primeiras partes, para que sejam recitadas primeiramente, sendo 
completadas pela sua respectiva segunda parte. 
 
47 - Dinâmica: "Para quem você tira o chapéu" 
Objetivo: Estimular a auto-estima 
Materiais: um chapéu e um espelho. O espelho deve estar colado no fundo do 
chapéu. 
 
Desenvolvimento: 
• O animador escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu 
para a pessoa que ver e o porquê, sem dizer o nomeda pessoa. 
• Pode ser feito em qualquer tamanho de grupo e o animador deve fingir que 
trocou a foto do chapéu antes de chamar o próximo participante. 
 
48- Outra Versão: Dinâmica "Caixinha de Surpresas" 
Objetivo: Dinâmica do autoconhecimento; Falar sobre si 
Materiais: caixinha com tampa, e espelho 
Desenvolvimento: 
 
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
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• Em uma caixinha com tampa deve ser fixado um espelho na tampa pelo lado 
de dentro. 
• As pessoas do grupo devem se sentar em círculo. 
• O animador deve explicar que dentro da caixa tem a foto de uma pessoa 
muito importante (enfatizar), 
• depois deve passar para uma pessoa e pedir que fale sobre a pessoa da foto, 
e não devem deixar claro que a pessoa importante é ela própria. 
Avaliação: o animador deve provocar para que as pessoas digam como se sentiram 
falando da pessoa importante que estava na foto. 
 
49 - "Chupa ai" 
Objetivo: Estimular o Trabalho em Equipe. 
Materiais: Uma bandeja e balas de acordo com o número de participantes. As balas 
devem ser colocadas dentro da bandeja. 
 Desenvolvimento: 
• forma-se um círculo e diga aos participantes: 'vocês terão que chupar uma 
bala, só que não poderão usar suas mãos para desembrulhar a bala e colocar 
em sua própria boca'. 
• Os participantes ficam loucos pensando como fazer isso, é interessante 
colocar a bandeja no chão. Alguns participantes até pegam a bala com a boca 
e tenta desembrulhar na boca. 
• Espera-se que eles se ajudem, um participante pegue a bala com as mãos, a 
desembrulhe e coloque na boca do outro. 
 
50 - Dinâmica: "do papel" 
Objetivo: Descontração, quebra-gelo, serve para ‘acordar’. 
Materiais: pedaço de papel, caneta 
Desenvolvimento: 
• Forma-se um círculo e em seguida será distribuído um pedaço de papel para 
cada um, e uma caneta. 
• Logo após, a pessoa irá escrever qualquer pergunta que ela quiser, ex: 
Porque hoje fez sol? Pode ser qualquer pergunta, o que vier na cabeça. 
 
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recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
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• logo após, o instrutor irá pegar os papéis de todos os participantes, 
embaralhar e entregar um para cada (só que você não poderá pegar o seu), 
• depois de feito isso a pessoa vai responder o que estiver naquele papel que 
ela pegou. 
• Depois que todos responderem sem um ver o do outro, você vai dobrar seu 
papel e vai passar 2 vezes para seu lado direito todos juntos. Ai começa a 
brincadeira. Uma pessoa começa lendo o que está em seu papel, em seguida 
a pessoa do lado direito ou esquerdo (depende do monitor escolher), se foi 
pela direita, a pessoa vai ler o que está escrito na RESPOSTA dela, e assim 
sucessivamente, a mesma que respondeu a resposta vai ler a sua pergunta e 
o vizinho ao lado responderá a sua resposta. 
 
51 - Dinâmica: "dança da cadeira cooperativa" 
Objetivo: essa dinâmica serve para quebrar o gelo e fazer com que os participantes 
pensem sobre cooperação entre o grupo. 
Materiais: uma cadeira 
Desenvolvimento: 
• É a mesma que a brincadeira da dança da cadeira tradicional, só que em ao 
invés dos que ficarem sem se sentar sairem, terão que se sentar no colo do 
amigo, de modo que ninguém fique em pé. 
• Ao final, com apenas uma cadeira todo o grupo terá que se sentar um no colo 
do outro. 
 
52 - Dinâmica: "da rosa" 
Objetivo: despertar a atitude em preservar o que cada um tem. Essa dinâmica pode 
ser trabalhada com os pequeninos, a fim de preservar os materiais dentro da sala de 
aula, ou preservar o próprio meio ambiente. 
Materiais: uma flor, preferencialmente uma rosa natural. 
Desenvolvimento: 
• fazer um círculo, e cada integrante retira um pedacinho da flor, 
• ao final sobrará apenas o talo da flor. 
 
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Avaliação: O monitor da dinâmica questiona o que aconteceu? Será que é possível 
consertar o que foi feito? 
 
53 - Dinâmica: "O feitiço virou contra o feitiçeiro " 
Objetivo: Mostrar para a turma que antes de pedir para alguém fazer alguma coisa 
que se coloque no lugar do outro, pois provavelmente ele não faria o que escolheu 
para o outro grupo fazer. 
Materiais: papel e caneta 
Desenvolvimento: 
• Divide-se a turma em dois grupos e pede-se para que cada grupo escolha 
dois micos para o outro grupo, anotando no papel. 
• Após a escolha do mico, nomeia-se um líder de cada grupo para falar em voz 
alta todos os micos escolhidos. 
• Após a divulgação o facilitador diz que o nome da brincadeira é o feitiço virou 
contra o feiticeiro e que os grupos farão os micos escolhidos por eles 
mesmos. 
 
54 - Dinâmica: "do deficiente visual" 
Objetivo: Essa dinâmica tem como objetivo motivar a confiança entre os membros 
da equipe. 
Materiais: vendas para os olhos ou apenas pedaços de tecidos escuros. 
Desenvolvimento: 
• Formam-se duplas e um fica com os olhos vendados e se deixa ser guiado 
pelo o outro, que deve estar com os olhos abertos, 
• depois o papel se inverte. 
• Pode ser colocada uma música de fundo. 
Avaliação: o facilitados deve levar a equipe a refletir sobre a situação de estar sendo 
guiado e de guiar o outro. 
 
55 - Dinâmica: "sonhos" 
Objetivo: Aprender a respeitar os sonhos dos outros. 
Materiais: balões coloridos, caneta, papel e palitos de dente. 
 
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Desenvolvimento: 
• O participante deverá escrever em um pedaço de papel seu sonho, dobrar e 
colocá-lo dentro do balão, que deve ser inflado. 
• Cada um fica com um balão e um palito de dente na mão. 
• O orientador dá a seguinte ordem: defendam seu sonho! Todos devem estar 
juntos em um lugar espaçoso. 
• A tendência é todos estourarem os balões uns dos outros. Quando fizerem 
isto o orientador pergunta: _ Por que destruíram os sonhos dos outros? 
Deixem eles pensarem um pouco. 
Avaliação: façam com que todos reflitam que para defender o seu sonho você não 
precisa destruir os sonhos dos outros, bastasse que cada um ficassse parado e 
nenhum sonho seria destruído. 
 
56 - Dinâmica: "Sombra" 
Objetivo: essa dinâmica está relacionada à percepção psicomotora e a interação 
interpessoal e interdisciplinar. 
Desenvolvimento: 
• Essa dinâmica é muito descontraída, o grupo desenvolve uma sincronia, 
escolhe um companheiro que deverá ir para o centro. 
• Todos começam a imitar todos os gestos que ele faça, o que ele fala, como 
se fossem o sombra dele, sempre deixando um elemento do grupo ao centro 
e trocando as pessoas para que todos vejam os dois lados. 
 
57 - Dinâmica: "Patinho Feio" 
Objetivo: Reflexão 
Materiais: Tiras de papel colante, caneta 
Desenvolvimento: 
• Colar tiras de papel colante ou escrever em fitas para seremcolocadas na 
cabeça de modo que apareçam palavras as quais deverão ser seguidas pelos 
colegas que a lerem. Exemplo: beije-me, aperte minha mão, abrace-me, 
deixe-me, pisque para mim, etc etc.....sendo que apenas um elemento, 
 
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eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
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deverá ficar com a palavra 'deixe-me'. sendo que esse será o único que não 
será procurado, será o patinho feio (deixe-me). 
• No final, essa pessoa deverá contar como se sentiu, sendo discriminada e 
deixada de lado. 
 
58 - Dinâmica: "Salada de Frutas" 
Objetivo: memória e concentração 
Desenvolvimento: 
• O grupo senta em círculo e o facilitador diz uma fruta qualquer e aponta para 
um dos participantes. 
• O participante escolhido deverá dizer a fruta falada pelo facilitador e uma de 
sua escolha. Aí começa a brincadeira. 
• A pessoa que estiver ao lado direito da escolhida pelo facilitador deverá dizer 
a fruta do facilitador, da pessoa e a sua. Exemplo: Facilitador - Maçã; Pessoa 
1 - Maçã e Banana; Pessoa 2 - Maçã, Banana e Manga; Pessoa 3 - Maçã, 
Banana, Manga e Uva e assim sucessivamente até que alguém erre a 
seqüência. 
• Para a pessoa que errar pode ser solicitado um 'castigo' ou um 'mico'. 
• Observação: 
• Em vez de frutas a brincadeira pode ser feita com carros, países, estados, 
objetos (praia, casa, sala, etc.); 
 
59 - Dinâmica: "das partes do corpo" 
Objetivo: estimular a atenção e interação com os colegas. 
Desenvolvimento: 
• Numa grande roda a pessoa começa a brincadeira dizendo o nome de uma 
parte do corpo. 
• passando a vez, a pessoa que estiver ao lado determinado irá colocar a mão 
na parte do corpo que a primeira pessoa falou, e dizer outra parte do corpo 
passando a vez. A pessoa ao seu lado, já determinado de modo que a vez 
corra apenas em um sentido, colocará a mão na parte corporal dita pela 
segunda pessoa e dirá outra parte e assim sucessivamente. 
 
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60 - Dinâmica: "Descobrindo as qualidades" 
Objetivo: Interação do grupo 
Materiais: quebra-cabeça, pedaços de papel e caneta 
Desenvolvimento: 
• Dois grupos formam um círculo, com os componentes intercalados ( ex. um 
do amarelo, outro do azul e assim em diante até terminar o círculo). 
• Cada componente deve escrever em um pedaço de papel uma qualidade 
própria (usando apenas uma palavra) e entregar para o participante do lado 
direito, sendo este o componente do grupo oposto, que deverá fazer mímica 
para que o seu grupo descubra a qualidade do participante ao lado (grupo 
oposto), 
• quando o grupo acerta a qualidade logo o outro componente do mesmo grupo 
anterior que estava fazendo a mímica começa a fazer também a sua e assim 
sucessivamente . 
• Enquanto isso o líder do grupo oposto está dentro do círculo montando um 
quebra cabeça, quando ele terminar o tempo acaba e ganha o grupo que 
descobriu mais qualidades do grupo oposto 
 
61 - Dinâmica: "do Estetoscópio" (para trilhas ao ar livre) 
Objetivo: Esta dinâmica serve pra se perceber que o meio ambiente é vivo. 
Materiais: estetoscópio 
Desenvolvimento: 
• Esta dinâmica deve ser realizada em uma caminhada numa trilha, onde 
houver em locais úmidos, árvores com caule fino, pegar o estetoscópio e 
pedir pra que a pessoa ouça seu coração, 
• logo após escutar no caule e perceber o som do movimento de água (xilema) 
e de nutrientes(floema). 
 
62 - Dinâmica: "qualidades e defeitos" 
Objetivo: falar das qualidades e defeitos. 
Materiais: pedaço de papel, caneta 
Desenvolvimento: 
 
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direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
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• Entrega-se um pedaço de papel para cada participante e pede que desenhe a 
mão direita e a mão esquerda. 
• Em cada dedo, primeiro da mão direita, escreve-se uma qualidade e na 
esquerda um defeito. 
• O coordenador da dinâmica dá cerca de 20 minutos para escreverem. Ao final 
discute-se de acordo com o que cada um escreveu, finalizando 
Avaliação: levar a uma reflexão que é mais fácil falar de características dos outros 
do que de si mesmos e encerra dizendo que todos possuem qualidades e defeitos, 
porém é preciso respeitar e priorizar as qualidades. 
 
63 - Dinâmica: "Conheço meu filho" 
Objetivo: para reunião de pais 
Materiais: Papel e caneta 
Desenvolvimento: 
• Pedir que os alunos escrevam em um papel pequeno a seguinte frase: 'eu 
amo a minha família'. 
• Não pode ser assinado. 
• Todos pedaços de papel deverão ter um número que corresponda o número 
que a coordenadora da reunião manterá em segredo. 
• No segundo momento, todos os papéis serão colocados espalhados em uma 
mesa e os pais deverão reconhecer a letra do filho e pegar um papel. Depois 
a coordenadora irá verificar se os pais acertaram e conhecem a letra de seus 
filhos. 
 
64 - Dinâmica: "da inteligência" 
Objetivo: melhorar a percepção 
Desenvolvimento: 
• Dividir o grupo em 2 a 2, um olhando pro outro. 
• Peça a eles para que se observem por 2 minutos, depois peça para eles se 
virarem de costas e mudarem três coisas em si mesmos e depois desvirarem 
e fazerem com que o parceiro descubra o que foi mudado. 
 
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eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
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• O outro também repete e assim sucessivamente repita por 3 vezes esta 
dinâmica. 
 
65 - Dinâmica: "da folha de revista" 
Objetivo: mostrar a importância de uma amizade sincera, da lealdade e dos 
problemas causados pela calúnia. 
Material: folhas de revista, pátio ou sala, todos sentados em círculo 
Desenvolvimento: 
• Dar uma folha de revista a cada participante e pede para que amassem 
bastante a folha, 
• após todos amassarem, pede para que desamassem novamente deixando a 
folha como era antes. 
• Ninguém irá conseguir. 
Avaliação: Explica-se que a folha representa as palavras que uma vez ditas não 
podem mais serem consertadas, por isso deve-se ter cuidado ao falar para que não 
machuque o próximo, pois uma vez aberta a ferida será difícil cicatrizar. 
 
66 - Dinâmica: "do balão" 
Objetivo: Reflexão 
Material:balões palitos de dentes uma caixa de bombons ou algum outro prêmio 
Desenvolvimento: 
• entrega-se um balão para cada participante e em seguida um palito de 
dentes, 
• pede-se para todos se espalharem e diz o seguinte: _ ganha esta caixa de 
bombons quem conseguir ficar com o balão sem estourar. 
• Sem que o instrutor mande todos os participantes correm para estourar os 
balões dos adversários para ganhar a caixa de bombons, mas geralmente 
não sobra nenhum balão. 
• Depois o instrutor pergunta: em que momento eu mandei vocês estourarem 
os balões dos colegas ? E fica com a caixa ou distribui. 
 
 
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recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
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67 - Dinâmica: "da Pergunta Certa" 
Objetivo: Esta dinâmica irá despertar uma atenção maior sobre a concentração e 
estratégia. 
Material: papel e fita crepe 
Desenvolvimento: 
• Esta dinâmica para funcionar, não depende da quantidade de pessoas 
participantes. Um exemplo, em um grupo, o coordenador deverá colar um 
nome de uma pessoa famosa nas costas dos participantes, sem que eles 
vejam o que esta escrito, 
• então ganha a dinâmica quem descobrir primeiro o nome que está escrito em 
suas costas, para ajudá-los eles poderão fazer perguntas entre si como por 
exemplo 'a pessoa é loira?', mas as respostas só poderão ser sim ou não. 
 
68 - Dinâmica: "Carta a si próprio" 
Objetivo: Levantamento de expectativas individuais, compromissos consigo próprio, 
percepção de si, auto-conhecimento, sensibilização, reflexão, automotivação, 
absorção teórica. 
Material: Envelope, papel e caneta. 
Desenvolvimento: 
• Individualmente, cada componente escreve uma carta a si próprio, como se 
estivesse escrevendo para o seu (sua) melhor amigo (a). Dentre os assuntos, 
abordar: como se sente no momento, o que espera do evento (curso, 
seminário, etc.), como espera estar pessoal e profissionalmente daqui a 30 
dias. 
• Destinar o envelope a si próprio (nome e endereço completo para remessa). 
• O Facilitador recolhe os envelopes endereçados, cola-os perante o grupo e, 
após 45 dias aproximadamente, remete ao componente (via correio ou malote 
 
69 - Dinâmica: "da Bexiga" 
Objetivo: Mostrar que nem sempre os caminhos mais fáceis são os melhores, aliás 
quase nunca. Se precisarem da ajuda de outro diga, que quando não se consegue 
vencer algo sozinho (vícios, frustações etc.) pode-se pedir ajuda a outras pessoas. 
 
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Material: bexigas coloridas; fitilha (fita de presente); mini balas; tirinhas de papel 
com palavras boas e ruins do tipo sucesso, amor, paz, vida eterna, mentira, drogas. 
Desenvolvimento: 
• Coloque uma tirinha de papel com um dizer 'ruim' encha a bexiga e coloque 
uma fita longa, 
• cole no teto essa bexiga, de forma que fique fácil de pegar, dessa forma vá 
dificultando as bexigas e 'melhorando' as palavras até a última bexiga, no 
nosso caso foi Vida Eterna, 
• coloque balas junto com a palavra chave, se ninguém alcançar diga que pode 
pedir ajuda um ao outro. 
• Público: pode ser feito com pré-adolescentes, adolescentes, jovens e adultos, 
mudando as palavras para cada faixa etária. 
 
70 - Dinâmica do Sonrisal 
Objetivo: Mostrar que a fé, a força de vontade e a determinação devem estar 
ligadas com a realidade e participação da comunidade ou da equipe que faz parte 
Material: 3 copos com água e 3 sonrisal (efervecentes). 
Desenvolvimento: 
• Explicar que o Sonrisal é a nossa fé, a força de vontade e a determinação e o 
copo com água é a comunidade, a família ou a empresa e até mesma a 
escola. 
• No 1º copo colocar o Sonrisal fechado no lado de fora do copo. Será que 
nossa fé, a força de vontade e a determinação não estão iguais ao Sonrisal, 
fechado e alheio ao mundo? Será que nossa fé, a força de vontade e a 
determinação não estão alienadas? 
• No 2º copo colocar o Sonrisal fechado dentro do copo. O Sonrisal está na 
água, mas não se mistura. Nós estamos dentro da Comunidade, mas será 
que não estamos fechados ao próximo que nos pede ajuda? Será que não 
vivemos uma fé individualista? 
• Abrir um Sonrisal e misturar com a água do 3º copo. O Sonrisal irá se misturar 
com água e se transformará em remédio. 
 
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Avaliação: Nossa fé, determinação e coragem devem ser transformadoras, 
inseridas na comunidade, na empresa e no grupo, deve estar ligada à ação. "A FÉ 
SEM OBRAS É MORTA". 
 
71 - A Candidatura 
Objetivo: Expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que 
trabalham no grupo. 
Material: papel, caneta ou lápis. 
Desenvolvimento: 
• Cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão Por 
exemplo, ser presidente da Associação de Moradores, ser dirigente de um 
clube esportivo, etc. 
• Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa 
indicada para o cargo e como se deveria fazer a propaganda de sua 
candidatura. 
• O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz 
uma síntese de suas virtudes. 
• Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma 
experiência da campanha prevista. 
Avaliação: O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se sentiu. O grupo 
explica porque atribuiu determinadas virtudes e como se sentiram na campanha 
eleitoral. 
 
72 – A colagem 
Objetivo: Comunicar uma mensagem ou o resultado de uma reflexão de forma 
criativa, usando revistas, jornais, etc. 
Material: Papelógrafo (para fazer um mural), revistas, jornais, tesoura, cola, pincel 
atômico, etc... 
Desenvolvimento: 
• O animador explica o que é a colagem: é um cartaz feito por diversas 
pessoas, com recortes, fotos, ou outros, para comunicar o que pensam estas 
pessoas sobre determinado tema. 
 
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recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
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• Cada grupo de 5 a 8 pessoas discute o tema: busca fotos, recortes, letras de 
jornais e outros para expressar o que discutiu. 
• Colam tudo num papelógrafo (mural). 
 
Avaliação: As diferentes colagens são apresentadas em plenário e discute-se o que 
cada colagem quis dizer. As pessoas que fizeram a colagem podem complementar 
as interpretações, se for preciso. 
 
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eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
69
CONCLUSÃO 
 
Procurou-se neste trabalho mostrar a importância da aplicação de jogos, 
brincadeiras e dinâmicas em encontros escolares, em reuniões de trabalho, em 
seminários de pesquisa e em muitas outras situações onde se faz necessária 
alguma atividade lúdica. 
Sabe-se que em quase todos os tipos de reuniões ou encontros não é fácil 
para coordenador do encontro e para aqueles que participam apenas falar ou ouvir 
sobre teorias. Deste modo é de suma importância a utilização de jogos e dinâmicas 
com vários tipos de finalidades: quebra-gelo, reflexão, motivação, relaxamento, 
descontração entre outros. 
Outro fator interessante é que a Psicomotricidade tem um papel fundamental 
na aplicação de algum tipo de recreação, não somente para crianças, mas também 
para adultos, uma vez quepode-se perceber na aplicação de várias dinâmicas que 
os adultos sentem falta de um momento prazeroso, de descontração com a turma a 
ate mesmo de voltar ao tempo de criança. 
Pode-se dizer que a utilização dos jogos e dinâmicas de grupo são muito 
importante também para apreensão de algum conceito teórico, para unir as pessoas 
de uma equipe e refletir sobre várias questões do cotidiano de forma diferente, 
descontraída, emotiva e sobretudo prazerosa. 
 
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
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REFERÊNCIAS 
 
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apresentação, intervalo, autoconhecimento.../ Volney J. Beckenbrock ; ilustração : 
Emerson Souza. – Petrópolis, RJ : Vozes, 2003. 
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EDUCAÇÃO INFANTIL. Portal Educacional. 
www.educacional.com.br/educaçãofísica. acesso em 04/12/2007. 
_______. Nós gostamos de competição! ATIVIDADES PARA EDUCAÇÃO 
INFANTIL. Portal Educacional. www.educacional.com.br/educaçãofísica. acesso em 
04/12/2007. 
COSTE, Jean Claude. A psicomotricidade – Rio de Janeiro: Zahar, 1992. 
FINAMOR , Ana Lígia Nunes. Dinâmicas de grupo, histórias, mensagens, 
músicas, filmes e atividades para dinamizar cursos, treinamentos, grupos de 
encontros e reuniões/ Ana Lígia Nunes Finamor, Sonia Mara Romero, Sonia Maria 
Rocha, - Canoas Salles, 2007. 
FISCHER, Julianne. Sugestões para o desenvolvimento do trabalho 
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FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. São 
Paulo: Scipione, 1989. ICPG Instituto Catarinense de Pós-Graduação – 
www.icpg.com.br 9 
JORNAL DO ALFABETIZADOR, Porto Alegre RS. V. VIII, n. 48. Kuarup, ago. 1984. 
LE BOULCH, Jean. O desenvolvimento psicomotor: do nascimento aos 6 anos. 
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WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L. Fisiologia do esporte e do exercício. São 
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WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1

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