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Organização do Trabalho Pedagógico

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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
RESUMO DA UNIDADE 
 
É importante que os professores atuem de forma coordenada. Não é aceitável que 
dois professores ensinem o mesmo curso, e os conteúdos sejam diferentes, ou que 
o nível das avaliações seja muito diferente entre dois professores, ou que 
professores da mesma área não compartilhem recursos e conhecimentos. É tarefa 
do coordenador pedagógico fazer com que os professores atuem de forma 
coordenada, como as engrenagens de um relógio. Planejamento de horários de 
aula: em um setor tão complexo quanto este, com cursos pertencentes a diferentes 
programas, salas de aula credenciadas apenas para determinados cursos, 
professores com horário limitado e que também trabalham em outros centros de 
treinamento, e com recursos limitados, horários correspondentes dos cursos é uma 
tarefa terrível, em que você tem que fazer um monte malabarismos. Se adicionarmos 
os limites definidos pela Administração, é importante trabalhar em coordenação com 
o departamento técnico para não exceder limites legais ou marcos específicos. 
 
Palavras-chave: Coordenação; planejamento; pedagógico. 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
PEDAGÓGICO 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO .........................................................................................3 
CAPÍTULO 1 – INTEGRAÇÃO ESCOLAR: PAPÉIS E FUNÇÕES DOS 
PROFISSIONAIS .....................................................................................................................5 
1.1 Conceitos iniciais e funções ....................................................................................5 
1.2 Integração escolar.................................................................................................. 14 
1.2.1 Benefícios da colaboração do professor ............................................................ 20 
CAPÍTULO 2 – A GESTÃO ESCOLAR E SEUS CONCEITOS E APLICAÇÕES.... 21 
2.1 Conceitos e aplicações ......................................................................................... 21 
2.2 Responsabilidades da gestão escolar ................................................................ 29 
CAPÍTULO 3 – A GESTÃO ESCOLAR E O USO DAS TECNOLOGIAS.................. 39 
3.1 As tecnologias de informação e comunicação (TICS) e a cordenação 
pedagógica: conceitos e definições ................................................................................... 39 
3.2 As novas tecnologias na educação ..................................................................... 50 
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 56 
 
 
3 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 
 
Considerar o perfil profissional do educador no domínio da formação 
profissional e ocupacional não é uma tarefa fácil ou simples, porque, neste campo 
de atuação, prolifera um conjunto de profissionais com papéis definidos e tarefas 
dentro do trabalho organizacional. Além disso, pode-se até falar em subprofissionais 
que, de uma forma ou de outra, podem incluir o pedagogo como profissional e, ao 
mesmo tempo, servir de referência tanto para a formação inicial, quanto para a 
formação continuada desse profissional. A repercussão na formação do professor é 
evidente pela importância que o contexto possui e seu conhecimento na articulação 
de qualquer ação formativa. 
A partir dessa lógica, poderíamos até questionar o atual modelo de formação, o 
desenho curricular colocado em cena, o papel das práticas ou do estágio, o papel 
dos formadores de "pedagogos", etc. Mas, tudo isso está além do escopo do nosso 
trabalho. Nosso desafio e nosso objetivo, ao mesmo tempo, não afetam tal 
problema, ao contrário, queremos analisar esses profissionais a partir dos meios 
profissionais, posicionando-nos em uma abordagem inicial de formação e da 
universidade. 
Daí a necessidade, em primeiro lugar, de aludir minimamente aos possíveis 
campos de atuação profissional (oportunidades profissionais) de nossos egressos. 
Apesar de estarmos imersos em uma realidade de formação inicial, não 
desprezamos a formação continuada por meio de cursos, pós-graduação ou 
mestrado, etc. dos ditos profissionais. Em segundo lugar, queremos focar nossa 
análise em uma área específica de atuação profissional, que é a formação 
profissional e ocupacional, delimitando papéis e contextos específicos de atuação. 
Terceiro, enfocando o contexto de ação, torna-se necessário levantar algumas 
características do perfil profissional a partir do pressuposto das funções profissionais 
dos técnicos de formação. 
Por fim, não podemos deixar de apontar algumas implicações do futuro em 
relação à qualificação profissional de nossos "pedagogos" neste contexto de 
intervenção. Em princípio, consideramos o perfil profissional não só como a 
referência do treinamento a ser realizado, mas também como o resultado das 
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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
necessidades que devem ser atendidas. A partir desta perspectiva, começamos com 
um estudo das necessidades políticas, potencialidades por diferentes especialistas e 
documentos existentes sobre o assunto, mas não negligenciar as necessidades 
sentidas ou percebidas, que deve ser considerado na análise do grupo de defesa. A 
consideração do perfil será fundamental na formulação dos objetivos, assim como 
na seleção e sequenciamento do conteúdo do referido treinamento. 
Dando continuidade a uma linha de pesquisa sobre o futuro profissional do 
pedagogo no Departamento de Ensino e Organização Escolar, neste estudo 
analisaremos as reais oportunidades profissionais o pedagogo, com o objetivo de 
obter um relacionamento de trabalhos apropriados para que os pedagogos 
verifiquem a relação das ocupações, com a especialidade estudada, que propõem 
áreas de atuação para o pedagogo. 
 
 
 
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CAPÍTULO 1 – INTEGRAÇÃO ESCOLAR: PAPÉIS E FUNÇÕES DOS 
PROFISSIONAIS 
 
1.1 Conceitos iniciais e funções 
 
Ao longo dos anos, a educação especial tem sido uma das áreas de educação 
que mais sofreu discriminação no sistema social, educacional e trabalhista. 
Considerando que houve progresso na atenção educacional,mas, ainda, há 
crianças e jovens que não tiveram a oportunidade de frequentar um estabelecimento 
de ensino ou que não possuem o suporte técnico necessário para aprender em 
igualdade de condições com o restante do ensino; estudantes para alcançar sua 
plena integração social. 
Por volta do ano 1965, criam-se carreiras universitárias na área de Educação 
Especial e formam-se grupos de pesquisa sobre o assunto, com esses primeiros 
passos na educação chilena, começa a consolidar a Educação Especial como ramo 
da pedagogia. No que diz respeito ao desenvolvimento do professor, são ensinados 
formas em que percebem a necessidade imperiosa de investigar e ser capaz de ter 
soluções concretas para alguns déficits que já foram definidos. 
A especialização destes profissionais produziu uma tendência nacional que 
resultou na criação de novas escolas especiais e o mais importante foi o 
desenvolvimento de vários estudos e pesquisas neste campo. Com base nisso, é 
possível formar profissionais especializados nessa área, bem como profissionais e 
professores relacionados, que possam optar por ter cargos de educação especial. 
Também nessa mesma década, o espectro de atenção é alargado e não apenas a 
educação especial para crianças com deficiências físicas ou intelectuais, mas, 
também, acolhe crianças com problemas de aprendizagem. 
A partir dessa nova abordagem, inicia-se a incorporação na educação regular 
de alunos com deficiência sensorial. Para favorecer seu acesso e permanência nos 
estabelecimentos de ensino regular, ditam-se normas, como a avaliação 
diferenciada e a isenção de um assunto. Esses primeiros passos para a integração 
foram marcados por uma série de dificuldades, como o isolamento e o desligamento 
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da educação especial regular, a falta de recursos materiais e a insuficiente formação 
de professores nessas disciplinas. 
Com todos esses avanços no final dos anos 80, são criadas as primeiras 
diretrizes, que, finalmente, são decretadas e iniciam os planos e programas de 
estudo para a educação especial e diferenciada. Uma importante ação de melhoria 
levada a cabo nestes anos foi a especialização de professores de base no tema dos 
problemas de aprendizagem; facilitando a atenção múltipla, com profissionais 
(Centros de Diagnóstico) de pessoas com deficiência; promovendo a participação da 
família nos programas educacionais estabelecidos para crianças e jovens. 
Embora a área de Educação Especial tenha se desenvolvido de forma eficiente 
em aspectos teóricos e práticos da última vez, adicionando as novas necessidades 
que estudantes e jovens com deficiência expressa, deixa clara a importância de criar 
novas condições administrativas e técnicas para fornecer respostas educacionais 
ajustadas e de qualidade que favoreçam o acesso, a permanência e a graduação 
desses alunos no sistema escolar. (OLIVEIRA, 2015) 
Da mesma forma, a ausência de mecanismos regulatórios para a educação 
especial, referidos na supervisão das funções ou papéis que deveriam ser 
desempenhados pelos profissionais participantes de um projeto ou programa de 
integração, constitui um novo obstáculo para o sucesso e bom funcionamento das 
intervenções que são realizadas com as crianças beneficiadas com essa modalidade 
educacional. No sistema educacional, pode haver uma preocupação por parte dos 
professores de educação geral e básica para a questão da integração escolar, uma 
vez que não há regulação legal das funções daqueles que apoiam e dão tratamento 
especializado aos alunos beneficiados. 
A educação especial, por sua vez, é definida como aquela destinada a alunos 
com necessidades educacionais especiais, devido à superdotação intelectual ou às 
deficiências mentais, físicas ou sensoriais. Em um sentido amplo, a educação 
especial inclui uma globalidade de ações voltadas a compensar as necessidades 
apresentadas pela criança ou jovem portador de deficiência, seja em um centro 
especializado ou integrado ao ensino regular. A adoção legal do termo educação 
especial é recente, substituindo outros ainda em vigor em certos países latino-
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
americanos, como defeitos, que possuem óbvias conotações negativas. (OLIVEIRA, 
2015) 
Nos últimos anos, e em todo o mundo, tem sido proposto substituir o termo 
educação especial por educação inclusiva, seguindo as recomendações do relatório 
Warnock, publicado em 1978 e divulgado ao longo da década seguinte. Esta nova 
definição implica enfatizar a concepção da educação básica como um serviço 
prestado aos cidadãos para atingir seu potencial máximo e, portanto, a obrigação do 
sistema de fornecer recursos técnicos e humanos para compensar os déficits 
estudantis, no acesso à aprendizagem essencial básica para enfrentar. (OLIVEIRA, 
2015) 
A figura 01 traz um esquema do relatório Warnock 
 
Figura 1 – Relatório Warnock 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2019) 
 
A educação que é fornecida a todos aqueles sujeitos que, devido a 
circunstâncias genéticas, familiares, organizacionais, psicológicas e sociais, são 
considerados sujeitos excepcionais em uma esfera específica de sua pessoa. A 
ideia de que os fins da educação são os mesmos para todas as crianças, 
independentemente dos problemas que enfrentam, seus processos de 
desenvolvimento e, consequentemente, a educação se configura como um 
continuum de esforços para responder às diversas necessidades educacionais dos 
alunos, para que possam alcançar os objetivos propostos. (OLIVEIRA, 2015) 
A partir desses argumentos, progressivamente, o objetivo desta modalidade 
educacional começa a mudar, no sentido de que não é apenas para otimizar o 
progresso no desenvolvimento da pessoa com base em sua deficiência, mas, 
Educação 
• Especial 
Educação 
• Conhecimento 
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também, é especialmente para fornecer um conjunto de apoios e recursos que 
devem ser implementados no sistema regular de ensino, para fornecer uma resposta 
educacional adequada, que promova o desenvolvimento global máximo. 
Para a Educação na Diversidade, ele aponta que essa mudança de perspectiva 
afeta uma concepção mais ampla de Educação Especial associada à ação educativa 
para pessoas de todas as idades e em contextos educativos formais e não formais. 
Pouco a pouco, as visões que consideram a Educação Especial e a Educação Geral 
como realidades distintas começarão a convergir, entendendo que a educação 
especial deve ser colocada a serviço dos alunos para satisfazer suas necessidades 
educacionais especiais, destacando seu papel no estudo e análise dos processos de 
ensino aprendizagem desta população. 
É bem verdade que, a partir de agora, vamos destacar como nascem os 
projetos de integração escolar. De acordo com Oliveira (2015), esses nascem com a 
preocupação de não marginalizar as crianças com necessidades educativas 
especiais (NEE) adiante, porquehavia alguns professores e pesquisadores que 
pensavam que "tinham de estar preparado para", neste caso, para enfrentar a vida, 
e, por isso, as crianças com NEE tinham de ter um tipo especial de educação, a fim 
de compensar a lacuna. 
Mas, ao mesmo tempo, existiam outros profissionais que argumentavam que 
as crianças com NEE tinham que ter e aprender os objetivos fundamentais e os 
conteúdos mínimos da educação, porque é o direito de todas as crianças deste país. 
Portanto, em termos gerais, a integração escolar era um processo de cruzamento de 
ideias sobre o que seria a melhor educação para eles, que não os marginalizasse, e 
que também lhes dariam algumas habilidades que compensavam o resto. 
É bem verdade que a integração escolar é baseada no currículo regular, que é 
adaptado para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos, com o 
apoio e recursos adicionais necessários para as crianças e adolescentes. Os jovens 
podem ter acesso, permanecer e se formar no ensino regular, a integração é 
concebida como parte integrante de todo o processo educacional e ocorre desde 
cedo.Outra definição técnica que é a integração escolar, onde a integração escola é 
vista como o princípio educacional como ferramenta de normatização, o que 
resultará no direito das pessoas com deficiência a participar em todas as áreas da 
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sociedade, receber o apoio de que necessitam no âmbito das estruturas educativas 
comuns. O princípio de integração baseia-se no direito de cada pessoa com 
deficiência a desenvolver-se na sociedade sem ser discriminada. 
Assim, sobre a integração escolar, primeiro, vamos ver as diferenças 
individuais de cada aluno e, segundo, o uso humano, material e recursos técnicos 
que podem existir, tanto na instituição de ensino, quanto em seu ambiente. 
Objetivamente, a política de integração escolar do Ministério da Educação responde 
ao direito à educação, participação e não-discriminação. 
Esses objetivos foram especificamente baseados em uma série de acordos 
internacionais entre países que desejam melhorar sua educação. Graças à 
execução da subvenção Projeto de Integração Escola de educação especial, que 
são recursos que permitem financiar a contratação de profissionais especializados 
apoiar a compra de materiais pedagógicos específicos, é obtida a formação de 
professores, os ajustes de infraestrutura necessária e a implementação de uma 
opção de formação profissional, no caso de estudantes que não podem entrar no 
ensino secundário. Definitivamente, a importância de ter projetos de integração 
escolar, em certas escolas (já que nem todos podem acessá-los), é que um ou mais 
especialistas, em meio período ou em período integral, podem ser contratados para 
apoiar os processos de integração. 
A aquisição de profissionais que conhecem e aplicam o tema é um grande 
benefício para o desenvolvimento de casos de trabalho colaborativo com o professor 
em sala de aula, bem como ver e monitorar todos os aspectos do cumprimento dos 
objetivos curriculares e participação social. Isso dá lugar aos professores que 
precisam se atualizar e estudar, portanto, novamente expor as iniciativas que os 
professores devem exigir e aprender, a fim de proporcionar uma educação de 
qualidade e igual para todos. 
Em todos os documentos lidos e revisados, é sempre escrito e pesquisado 
sobre o professor "especial" que está ensinando crianças com NEE, assim como os 
profissionais chamados de educadores diferenciais, que também são professores. 
Em vez disso, há profissionais que fazem aulas, mas que não estão qualificados 
para ensinar para crianças com NEE. 
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O professor comum, que ensina em todos os níveis, básico e médio, de 
diferentes disciplinas, apenas aprende sobre como, quando e o que ensinar, mas 
não sabe ao certo o que fazer. Lamentavelmente, e como explicado acima, na 
formação inicial de professores, anteriormente, existiam apenas algumas disciplinas 
eletivas, um currículo que não sofreu grandes mudanças, porque, atualmente, inclui 
um curso bianual sobre necessidades especiais. Os temas abordados são: Como 
não discriminar? Como dar-lhes ensino de qualidade? Como avaliá-los? 
Mas isso pode ser facilmente esquecido, os alunos - para professores - devem 
ter a clareza de que todos os alunos são diferentes e têm diferentes graus de 
velocidade para aprender. O professor deve saber moldá-los, mas, também, ser 
moldado como profissional, adaptando-se a cada realidade, no caso específico de 
alunos com NEE. O professor deve saber atendê-los e não marginalizá-los, integrá-
los na turma, pois, serão eles que farão a diferença, visto que esse professor que se 
adaptar aos alunos com NEE será modelo para seus pares e, também, para o 
tratamento entre colegas. 
 
FIQUE ATENTO 
O professor comum, que ensina em todos os níveis, básico e médio, de diferentes 
disciplinas, apenas aprende sobre como, quando e o que ensinar, mas não sabe ao 
certo o que fazer, caso tenha um aluno com alguma necessidade de educação 
especial. 
 
Como explicado acima, uma das principais dificuldades para a atenção do NEE 
é a formação inicial de professores de educação comum, que não estavam 
adequadamente preparados para atender a diversidade de alunos, uma vez que, 
infelizmente, esta questão começou a ser levada em conta nos últimos tempos. 
Neste caso, o Brasil não está longe, porque ao contrário de outros países, a 
formação inicial de professores de educação especial é realizada de direcionada 
para várias deficiências (MIZIARA, 2014). 
Há tanta segregação de profissionais, pois, são poucos os que podem cobrir a 
maior parte das deficiências, como profissionais tendem se envolver em uma única 
deficiência, levando a pensar que os professores da sua formação inicial, têm um 
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equívoco de educação especial, acreditar que atua como um sistema paralelo ao 
ensino comum, gerando diferentes culturas entre os professores que dificultam, 
posteriormente, o trabalho colaborativo (MIZIARA, 2014). 
No entanto, atualmente, várias universidades e institutos profissionais iniciaram 
uma mudança na formação de professores de educação especial e ensino básico e 
fundamental, incorporando o curso aos currículos em como "satisfazer as 
necessidades educativas especiais", "atenção à diversidade", "integração escolar", 
"educação inclusiva" e oficinas de educação especial. Segundo o Ministério da 
Educação, "todas as instituições de formação serão incentivadas a assumir as novas 
abordagens descritas nos seus programas de formação". 
O que nos dá a entender que o Ministério da Educação deve assegurar 
Educação Especial no Brasil e também deve garanti-la, porque, nas escolas que 
fornecem carreira relacionada à educação especial, estes objetivos são alcançados 
através da apresentação de novos cursos em suas diretrizescurriculares e 
preparando os seus profissionais em formação, que terão a missão de ensinar 
crianças com NEE, que possam fazer boas apropriações curriculares e que possam 
atender a todos os tipos de crianças (MIZIARA, 2014). 
Dentro dos pontos contemplados para desenvolver a partir de 2006, existem 
vários planos e estratégias a serem cumpridos, sobre como os professores de 
educação comum podem integrar seus alunos com NEE da melhor maneira, um 
deles se refere à melhoria do formação inicial e em serviço para professores e 
profissionais em educação especial e regular. Para conseguir isso, somente 
esforços devem ser reunidos, onde outros atores do sistema nacional de educação, 
como universidades, institutos, o mesmo Ministério da Educação que regulariza, 
currículos acadêmicos - onde eles incluem mais de um assunto sobre Educação 
Especial, como foi dito anteriormente, e, para o resto, é o papel do Ministério da 
Educação, estar atento à qualidade dos professores (MIZIARA, 2014). 
Na maioria dos professores sem preconceitos sobre a necessidade de 
educação para crianças com diferentes habilidades especiais, há sempre alguma 
desculpa para não assistir a uma criança SEN, sobretudo em escolas particulares ou 
subsidiadas ou porque os próprios professores estão sobrecarregados com essa 
demanda, o que, segundo eles, acham que vai fazê-los trabalhar mais. 
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Entre as desculpas dadas pelos professores, estão o número excessivo de 
alunos por sala de aula, esse aspecto é recorrentemente levantado por professores 
de educação regular; não ter tempo suficiente para atender a esses casos 
"especiais"; não se sentem capazes de cumprir essa função, como tal, derivam ou, 
simplesmente, não lhes dão matrícula; os papéis de colaboração não são definidos 
entre os professores de Educação Especial e os de educação regular. 
Em muitos estabelecimentos as práticas tradicionais ainda são mantidas, onde 
alunos com alguma dificuldade são atendidos por profissionais afins, o que é um 
tremendo erro, é uma dificuldade significativa que afeta não apenas o acesso, mas 
também a qualidade da educação no país. 
Estudos realizados no Brasil mostram que os projetos de integração escolar, 
em muitos estabelecimentos, não são concebidos no âmbito de projetos 
educacionais institucionais. É comum ver estabelecimentos que integram alunos 
com deficiência e que expulsam os outros por diferentes razões. Embora, nos 
últimos anos, o trabalho tenha sido feito para que profissionais de educação especial 
e regular atuem de forma colaborativa entre si, em grande parte dos 
estabelecimentos, permanecem os especialistas que assumem a responsabilidade 
dos alunos que apresentam o NEE, prevalecendo essas modalidades que eles 
privilegiam a atenção do aluno de uma perspectiva individual, com pouca 
participação de professores em sala de aula. Esta referência é tão contrária com os 
objetivos propostos e metas de integração que o Ministério da Educação nos dá 
(MIZIARA, 2014). 
O processo de educação é holístico, onde os professores regulares trabalham 
em união com aqueles que são especialistas e podem integrar totalmente a criança 
nas salas de aula. De acordo com Miziara (2014), refere-se à baixa participação de 
sala de aula comum em relação ao Projeto de Integração Escolar. Frequentemente, 
há dois grupos claramente definidos: um dos professores que apoiam o processo, 
enquanto outro subtrai ou desconsidera. Casos de maior participação de professores 
no Projeto de Integração Escolar estão associados a experiências de projetos com 
maior foco inclusivo, para que se entenda que os professores de ensino regular não 
pretendem trabalhar extra, pois consideram que não é o seu trabalho. 
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No mesmo estudo, é apresentada a existência de uma significativa distância 
conceitual entre professores de sala de aula comum e especialistas, o que gera 
problemas de aplicabilidade de grande parte das adaptações curriculares. feito pelo 
professor regular. 
A figura 02 traz um esquema do projeto de integração escolar. 
 
Figura 2 – Projeto de integração escolar 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2019) 
 
A ênfase é colocada no trabalho colaborativo entre professores e eles ocorrem 
apenas no início do processo (elaboração de adaptações curriculares) e no final 
(avaliação e promoção). Em geral, o professor especialista é aquele que é 
responsável pela situação escolar do aluno com NEE durante o processo. 
Professores de sala de aula ou professores de educação regular tendem a 
superestimar ou superestimar as ações do professor especialista, transferindo a 
responsabilidade para si do sucesso ou fracasso do aluno com NEE. 
O que também chama a atenção do relatório do CEAS é que se revela a 
discriminação de professores, especialmente, aqueles que não possuem alunos 
integrados em suas salas de aula. Isto pode ser devido à maneira isolada em que os 
suportes são ensinados. Quanto mais medidas o estabelecimento implementar para 
fazer a diferença (por exemplo, classes especiais, recesso diferido, excesso de 
trabalho na sala de recursos, tratamento "especial" do integrado, etc.), maior a 
incidência de atitudes discriminatórias por parte do professores, o que os mesmos 
pares raramente acreditam quando perguntados se existe algum tipo de 
marginalização nas escolas com projeto de integração. 
Finalmente, no que diz respeito ao grau em que professores regulares estão 
envolvidos na aprendizagem de crianças com NEE é mínimo, pode-se dizer que os 
Aplicabilidade 
Efetividade 
Adaptações 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
professores têm capacidades mínimas instaladas, suficientes para apoiar o processo 
de integração educacional em andamento, mas não assumiram as tarefas 
pedagógicas que o processo de integração exige e têm a percepção de que 
necessitam de um nível de treinamento mais alto. Internacionalmente, a integração 
escolar é uma questão que preocupa a opinião pública desde as décadas anteriores. 
Já em 1948, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, um consenso foi 
alcançado em todo o mundo sobre a igualdade de oportunidades na educação, 
embora o movimento para a integração de estudantes com deficiência só começou 
na década de 1960 (MIZIARA, 2014). 
 
1.2 Integração escolar 
 
Nos países desenvolvidos, há uma nova abordagem educacional para cuidar 
de pessoas diferentes, com base no princípio da integração educacional. O 
referencial teórico da integração é o princípio de padronização, proposto em 1959 
pelo banco dinamarquês Mikkelsen. Esse princípio diz a respeito da necessidade 
para a vida de uma pessoa com deficiência mental que é o mais próximo possível ao 
de outros cidadãos da comunidade, em termos de ritmo, oportunidades e opções, e 
as diversas esferas de vida. 
A consequência social mais marcante do princípio de normalização assume o 
nome deintegração. Esse é o processo de incorporação física e social dentro da 
sociedade às pessoas segregadas e isoladas de nós. Significa ser um membro ativo 
da comunidade, vivendo onde os outros vivem, vivendo como os outros e tendo os 
mesmos privilégios e direitos que os cidadãos não deficientes. A integração social 
envolve basicamente duas ideias: a integração tem a ver com uma mudança nos 
valores sociais, que significa a valorização da diversidade e a heterogeneidade das 
pessoas que compõem a sociedade, e que esta sociedade está questionando sobre 
como ela se confronta, regula, coordena e responde às relações entre as pessoas, 
independentemente de suas peculiaridades. 
A integração escolar é um processo dinâmico e em mudança que reúne em um 
só contexto educacional de um aluno heterogêneo em suas necessidades 
educacionais e pode desenvolver através de várias modalidades e organizações 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
institucionais. A diversidade de possíveis alternativas de ação educativa responde às 
características e necessidades dos alunos (MIZIARA, 2014). 
Outra definição de integração refere-se ao processo de educação e ensino com 
crianças com e sem deficiência durante parte ou todo o tempo. De preferência, 
começa em nível da educação pré-escolar, continuando a formação profissional ou 
ensino superior. A integração escolar tem sido baseada, principalmente, em uma 
opção ideológico-cultural em favor das minorias e da demanda social e econômica 
para conceder igualdade de oportunidades para as pessoas que, estando em um 
sistema educacional especializado, acabaram sendo socialmente excluídas 
(MIZIARA, 2014). 
Desde os anos 90, os "Projetos de Integração Escolar" foram instalados no 
sistema educacional, definindo-os como uma estratégia ou meios disponíveis no 
Sistema Educacional. Por meio dos Projetos de Integração Escolar, obtém-se o 
subsídio de Educação Especial, recursos que permitem financiar a contratação de 
profissionais de apoio especializado, a aquisição de material didático específico, a 
melhoria dos professores, os ajustes de infraestrutura necessários e a 
implementação de uma opção de formação profissional, no caso de alunos que não 
podem entrar no ensino secundário. 
Existem diversas alternativas para o desenvolvimento de projetos de integração 
escolar, dentre os quais podemos citar: Projetos de Integração Comunitária, Projetos 
de Integração Escolar de estabelecimentos com diferentes dependências e titulares 
e Projetos de Integração Escolar por estabelecimento. Atualmente, a modalidade de 
projetos comunitários é a mais frequente, pois permite o acesso a mais recursos e 
responde a estabelecimentos que possuem um pequeno número de alunos 
integrados. 
Deve-se notar que essas diretrizes evoluíram de sugestões focadas, 
principalmente, na atenção do aluno para indicações que revelam o valor do trabalho 
colaborativo entre professores e especialistas, a participação dos pais na 
aprendizagem de seus filhos e a consideração do projeto de integração como parte 
do projeto educacional institucional de cada estabelecimento, segundo Oliveira 
(2008): 
a) Projetos Comunitários de Integração: 
16 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Diferentes estabelecimentos de ensino regular da mesma comunidade e 
dependência formulam um projeto de integração como um todo. Estabelece-se um 
acordo entre a Secretaria Regional Ministerial e o titular dos estabelecimentos, que 
receberão o subsídio da modalidade de Educação Especial. 
 
IMPORTANTE 
Existem diversas alternativas para o desenvolvimento de projetos de integração 
escolar, dentre os quais podemos citar: Projetos de Integração Comunitária. 
 
b) Projetos de Integração Escolar de estabelecimentos com diferentes 
dependências e apoiadores: 
São estabelecimentos de ensino de diferentes comunas de dependência igual 
ou diferente, associadas à formulação e execução de projetos de integração. Os 
detentores dos estabelecimentos comuns recebem o subsídio correspondente ao 
nível educacional. O portador do Centro de Recursos ou escola que concede o apoio 
especializado percebe a diferença da outorga especial. 
Os Projetos de Integração Escolar por estabelecimento são, de acordo com 
Oliveira (2008): 
Eles são estabelecimentos de ensino regular que decidem elaborar um Projeto 
de Integração individualmente. O estabelecimento receberá o subsídio da 
modalidade e se comprometerá a entregar os recursos necessários para o seu 
desenvolvimento. As condições de integração, em cada uma das escolas, são 
indicadas em graus de participação na sala de aula e recursos regulares, a que se 
alude ao currículo, onde o aluno e indica a necessidade de especialistas de suporte, 
que, embora não sejam regulamentados, foram configurados através de várias 
modalidades, entre as quais, podemos destacar o seguinte: 
Suporte itinerante de especialistas. Eles são especialistas que trabalham com 
alunos integrados de várias escolas. As horas de atenção na sala de aula de 
recursos, na sala de aula, bem como o tempo de aconselhamento ao professor e à 
família variam em cada projeto. Da mesma forma, existem diferentes formas de 
abordar os suportes especializados, que variam desde um trabalho centrado no 
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aluno até um trabalho que enfatiza a colaboração entre o especialista, o professor 
da sala de aula e a família. 
Suporte de centros de recursos especializados. Outra forma de apoio é 
fornecida pelas escolas especiais que assumem o papel de "Centros de Recursos". 
Nessa modalidade, os professores e profissionais da escola especial prestam apoio 
de forma itinerante ou na escola especial. Isso também implica o fornecimento de 
material didático específico. 
O apoio de profissionais que fazem parte do estabelecimento educacional 
caracteriza-se pela contratação, pela escola, de um ou mais professores 
especialistas em meio período ou em período integral, para apoiar os processos de 
integração. Isso favorece o desenvolvimento de instâncias de trabalho colaborativo 
com o professor em sala de aula, bem como todos os aspectos relacionados à 
participação curricular e social dos alunos integrados. 
Oliveira (2008) observa que, para muitos atores no campo da educação, a 
integração é um desafio distante a ser colocado em prática, com muitos custos de 
vários tipos e vários problemas associados à gestão organizacional e ao 
desempenho profissional. Estas dificuldades são um obstáculo para o 
desenvolvimento da integração escolar, para inibir a criação de projetos de 
integração nas escolas, para desencorajar as escolas que já começaram a estes 
projetos e tornar-se consciente da falta de capacidades que eles têm de enfrentar 
este desafio educacional. 
Este último é explicado nos casos em que o trânsito de alunos da escola 
especial para a regular começou sem as condições necessárias nas instituições de 
ensino ounos professores. O que levou a uma falta de motivação na escola e 
resposta educacional inadequada para integração e que continua segregada, que 
são chamadas de "integração estudantes" e para a qual não foi a capacidade de 
adaptar as práticas de ensino que promovam sua inclusão real. Isto é consistente 
com a experiência internacional no sentido da integração, quando erroneamente 
tentou responder, a partir de uma racionalidade técnica à diversidade humana, ver 
isso como um problema que complica o ensino - aprendizagem e não como um 
recurso e integrado na experiência cotidiana das pessoas, em um sistema 
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educacional que tendeu a oferecer uma educação homogeneizadora centrada em 
um "tipo de aluno". 
A crítica que foi forjada por esta forma de implementação da integração escolar 
é o que levou a repensar o conceito de integração escolar para inclusão. Este último 
refere-se à manutenção de um currículo comum para todos, em um currículo 
repensado para garantir igualdade e respeito às características individuais, com 
estratégias de aprendizagem que considerem a atenção às diferenças individuais e 
a flexibilidade. A ênfase nos aspectos comuns da aprendizagem ressalta o aspecto 
mais rico e positivo das escolas inclusivas. 
A figura 03 traz um esquema da crítica no ambiente escolar. 
 
Figura 3 – Crítica 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2019) 
 
Criar e implementar um descritor de papéis e/ou funções de especialistas que 
trabalham em projetos de integração escolar permitirá regular o desempenho e que 
os professores do sistema de ensino possam conhecer e regular o trabalho da 
equipe e estabelecer parâmetros administrativos fundamentais para a positiva 
inserção de profissionais responsáveis pela aprendizagem de crianças e jovens com 
deficiência e beneficiários de um programa ou projeto de integração escolar 
(OLIVEIRA, 2008). 
Para isso, faz-se um perfil de ensino de especialistas que atuam na integração 
escolar, a fim de melhorar a gestão curricular, a partir da clareza das funções; 
incorporar as regulamentações atuais no nível da comunidade em relação aos 
papéis/funções dos especialistas para facilitar o trabalho colaborativo; melhorar o 
trabalho pedagógico e especializado para otimizar o processo de tratamento e 
diminuir o desconhecimento que essa deficiência causa. 
Características 
Currículo 
Integração 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
A colaboração é o processo de mesclar o conhecimento, a experiência e as 
habilidades de todos os parceiros para atingir objetivos comuns. Embora a 
colaboração ocorra entre todos parceiros educacionais, esta seção se concentra na 
colaboração entre instrutores professores de recursos e professores de sala de aula 
/ disciplina. Isso pode acontecer tanto formalmente, como uma reunião agendada, e 
informalmente, como uma sala de trabalho conversação. 
Essa colaboração pode envolver: 
 Resolução de problemas em torno do planejamento do programa, escolha 
de instruções estratégias, interpretação dos dados da avaliação para 
informar as instruções. 
 Participação em equipes de prestação de serviços, equipes de 
planejamento de programas. 
 Preparação e/ou acompanhamento das conferências de pais e 
professores. 
 Compartilhar recursos. 
 Planejamento comum, como nível escolar ou reuniões de departamento. 
 
A colaboração de cada um ocorre quando membros de uma comunidade de 
aprendizagem trabalham juntos para aumentar a aprendizagem e o desempenho 
dos alunos. Se o nosso destino final como educadores é a conquista dos alunos, 
pense na colaboração dos professores como a jornada. A colaboração não é uma 
tarefa a ser concluída, mas é um processo contínuo e em constante mudança que é 
aprimorado apenas pelas redes sociais e pelo acesso a novas tecnologias. 
A beleza da colaboração não é apenas a capacidade de explorar várias 
perspectivas e ideias, mas também compartilhar a responsabilidade pelo 
aprendizado de nossos alunos. Quanto mais pessoas investem na educação de um 
aluno, maior a chance de ele ter sucesso. Então, por que a colaboração eficaz entre 
professores não está acontecendo de maneira formal ou regular, apesar dos 
benefícios óbvios? Pode ser que alguns educadores não tenham conhecimento dos 
inúmeros benefícios ou simplesmente não dedicaram tempo ou esforço ao processo 
de colaboração. Vamos analisar mais detalhadamente como a colaboração de 
professores beneficia todos os envolvidos. 
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1.2.1 Benefícios da colaboração do professor 
Quando os professores se reúnem para compartilhar informações, recursos, 
ideias e conhecimentos, o aprendizado se torna mais acessível e eficaz para os 
alunos. Colaborar significa construir intencionalmente relacionamentos interpessoais 
e trabalhar para uma interdependência saudável, que ocorre quando os professores 
se sentem confortáveis em dar e receber ajuda sem perder a responsabilidade. 
Quando obtemos o co-planejamento e o co-ensino dos professores com base 
em uma visão compartilhada, eis alguns dos benefícios que podemos esperar: 
 Maior esforço acadêmico - como os professores que colaboram na 
instrução estão todos na mesma página, eles podem aumentar o nível de 
rigor acadêmico para corresponder às principais competências que 
desejam que os alunos encontrem. 
 Maior compreensão dos dados dos alunos - os professores estão 
melhores equipados para desconstruir dados relevantes (e implementar 
soluções eficazes) a partir de avaliações formativas e sumativas. Eles 
também têm um senso de responsabilidade compartilhada por celebrar o 
sucesso e analisar o fracasso. 
 Planos de aula mais criativos - quando os professores se comunicam e 
compartilham ideias, eles também compartilham um repertório ampliado 
de estratégias instrucionais que estimulam a instrução criativa. Os 
colegas podem ser influenciados a tentar abordagens diferentes ou ter 
oportunidades de ajudar um colega com uma nova abordagem. 
 Menos isolamento do professor - embora os professores não devam se 
sentir forçados a colaborar para evitar qualquer "simpatia artificial", a 
oportunidade de compartilhar ideias e informações combate a solidão e a 
frustração profissionais, o que melhora o moral e a satisfação profissional 
dos funcionários. 
 A melhor parte dos benefícios da colaboração de professores é que eles 
podem ser uma realidade - como em muitas comunidades de 
aprendizagem em todo o mundo. A chave é reconhecer, entender e 
trabalhar diligentemente para superar os desafios e obstáculos que 
impedem a colaboração de professores de alta qualidade. 
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CAPÍTULO 2 – A GESTÃO ESCOLAR E SEUS CONCEITOS E APLICAÇÕES 
 
2.1 Conceitos e aplicações 
 
A gestão escolar é um processo que enfatiza a responsabilidade do trabalho 
em equipe e envolve a construção, desenho e avaliação do trabalho educacional. 
Entende-se por capacidade de gerar novas políticas institucionais, envolve toda a 
comunidade escolar com formas de participação democrática que apoiem a atuação 
de professores e gestores, através do desenvolvimento de projetos educacionais 
adequados às características e necessidades de cada escola. 
Envolve a geração de diagnósticos, o estabelecimento de objetivos e metas, a 
definição de estratégias e a organização de recursos técnicos e humanos para 
atingir os objetivos propostos. Dependendo do foco, é possível identificar grandes 
áreas de gestão escolar: gestão acadêmica, gestão, gestão administrativa e gestão 
comunitária. 
De acordo com Coelho (2015), os processos envolvidos são: 
 Apoio ao desenvolvimento de uma cultura de qualidade em todos os 
projetos a serem realizados, criando consciência de melhoria, trabalho em 
equipe e participação. 
 Incentivar o uso de ferramentas na tomada de decisões, organização e 
monitoramento dos processos que são implementados na instituição. 
 Apoio na articulação de projetos, com o objetivo de dar sentido às 
atividades à luz dos propósitos estabelecidos na instituição de ensino. 
Implementação de indicadores de gestão, com o objetivo de visualizar o 
estado de desenvolvimento dos processos. 
 Sistematização e documentação de todos os processos, com o objetivo 
de alcançar a aprendizagem organizacional dos erros e consolidar a 
sustentabilidade. 
 
O conceito de gestão, como atualmente utilizado, vem do mundo dos negócios 
e da gestão de preocupações. A gestão é definida como a execução e 
monitoramento dos mecanismos, ações e medidas necessárias para atingir os 
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objetivos da instituição. A gestão, portanto, implica um forte compromisso de seus 
atores com a instituição e também com os valores e princípios de eficácia e 
eficiência das ações executadas. 
 
Saiba mais 
Filme sobre o assunto: Além da sala de aula (2011) 
Acesse o link: https://youtu.be/4BUOV6-L8Mo (Acesso em 24 de abril de 2020) 
Observação: Sobre a temática, é importante que o aluno note a relevância do 
assunto dentro do seu campo de atuação. 
 
A partir deste marco conceitual, entende-se que a gestão de qualquer 
instituição envolve a aplicação de técnicas gerenciais para o desenvolvimento de 
suas ações e o alcance de seus objetivos. Ao abordar a questão da gestão 
relacionada à educação, é necessário estabelecer distinções conceituais entre 
gestão educacional e gestão escolar. Enquanto o primeiro está relacionado a 
decisões de política educacional, na mais ampla escala do sistema de governo e na 
administração da educação, este último está ligado às ações empreendidas pela 
equipe de gestão de um determinado estabelecimento educacional. 
Tanto os processos de gestão educacional como os processos de gestão 
escolar são deliberadamente escolhidos e planejadas sequências de ações 
baseadas em determinados objetivos que possibilitam a tarefa de dirigir. A gestão 
educacional envolve as ações e decisões das autoridades políticas e administrativas 
que influenciam o desenvolvimento das instituições educacionais de uma sociedade 
particular. O escopo de operação dessas decisões pode ser todo o sistema 
educacional de um município, partido ou departamento, província, estado ou nação. 
Geralmente, as medidas incluídas na gestão educacional são articuladas com outras 
políticas públicas implementadas pelo governo ou autoridade política, como parte de 
um projeto político maior. 
As medidas relacionadas à gestão escolar correspondem ao escopo 
institucional e envolvem objetivos e ações ou diretrizes compatíveis com esses 
objetivos, que visam atingir uma influência direta sobre uma determinada instituição 
de qualquer natureza. É, em suma, um nível de gestão que abrange a escola única e 
https://youtu.be/4BUOV6-L8Mo
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sua comunidade educacional de referência. Toda medida gerencial supõe um 
componente político, na medida em que tende à concretização de uma 
intencionalidade. 
Quando o escopo de aplicação é a instituição escolar, o interesse da ação é 
obter certos resultados pedagógicos por meio do que é usualmente compreendido 
pela atividade escolar educacional, realizada por cada comunidade educacional em 
particular. 
A gestão institucional, em particular, envolve o direcionamento da instituição 
escolar para determinados objetivos baseados no planejamento educacional, para 
os quais são necessários conhecimentos, habilidades e experiências em relação ao 
ambiente em que se pretende operar, bem como às práticas e mecanismos 
utilizados por pessoas envolvidas em tarefas educacionais. 
Nesse ponto, em estreita relação com a atividade motriz, o conceito de 
planejamento torna-se importante, pois permite o desenvolvimento de ações 
gerenciais - administração e gestão, seja educacional ou escolar. Na gestão escolar, 
o planejamento possibilita a direção de todo o processo institucional e é muito 
necessário na tentativa de produzir mudanças no cotidiano do trabalho. 
Em relação às dimensões da gestão escolar, para a análise e fundamentação 
da prática gerencial, são apresentadas as seguintes dimensões da gestão da 
educação, que estão presentes em três módulos e são articuladas a partir do eixo 
propulsor Planejamento-Avaliação do projeto educacional. As dimensões são as 
seguintes: 
 Pedagógico-didática. 
 Comunidade. 
 Administração. 
 
É bem verdade que a estrutura organizacional na dimensão educacional-
didático cooperativa refere-se às atividades da instituição de ensino que as 
diferenciam de outras e são caracterizadas por agentes que se empenham na 
construção de ligações com conhecimento e modelos didáticos: as modalidades de 
ensino, as teorias de ensino e aprendizagem subjacentes às práticas de ensino, o 
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valor e significado dado ao conhecimento, os critérios de avaliação de processos e 
resultados. 
A figura 04 traz um esquema do planejamento e avaliação escolar. 
 
Figura 4 – Planejamento e avaliação 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2019) 
 
Como aspecto central e relevante que orienta ou deve orientar os processos e 
práticas educativas, dentro e fora das escolas, está o currículo. De identificar, 
analisar, refletir e discutir coletivamente em comunidades educativas os objetivos, 
intenções e finalidades decorrentes do primeiro nível de especificidade do currículo, 
é possível chegar em primeiro lugar, como muitos consensos para entender o que, 
quando, como e porquê da aprendizagem dos alunose, consequentemente, da sua 
avaliação. 
Em segundo lugar, é necessário partir das propostas curriculares para 
identificar, analisar e sistematizar os problemas que precisam ser abordados para o 
desenvolvimento e concretização da aprendizagem nos alunos. Por fim, com essa 
base de reflexão coletiva, é possível chegar a um consenso sobre a pertinência das 
propostas curriculares prescritas e propor os propósitos e intencionalidades 
educacionais sob os quais a escola e sua comunidade orientarão sua estratégia de 
intervenção educativa. 
A fim de orientar o trabalho colaborativo em comunidades na prática, durante o 
desenvolvimento de seu projeto educacional, é essencial que os gestores 
identifiquem e analisem as propostas curriculares determinadas para o nível de 
Educação Básica e, a partir daí, localizem seus processos e práticas (dentro e fora 
das escolas). É importante analisar e refletir sobre os níveis de concretização que o 
Dimensão 
Didático 
Educacional 
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currículo possui. No primeiro nível, apenas as prescrições correspondentes são 
feitas, mas as características particulares de cada escola não são consideradas, 
muito menos os problemas que ela enfrenta para a aprendizagem dos alunos. O 
segundo nível é onde ocorre desenho, desenvolvimento, avaliação e monitoramento 
do projeto educacional da escola. 
Neste segundo nível de concretização, ocorre as interpretações, análises e 
consensos que a comunidade educacional deve construir sobre intencionalidades e 
propósitos educacionais levantados, a partir do primeiro nível de concretização. 
É na escola, localizada em nível de desenvolvimento curricular, onde parte a 
necessidade de construir e reconstruir uma cultura colaborativa, que gera atores 
comprometidos e responsáveis nos processos educacionais e práticas de 
participação educacional. O terceiro nível de concreção curricular é a sala de aula, 
onde com os consensos sobre o que, como, quando e porque ensinar e avaliar, a 
aprendizagem dos alunos não depende do acaso e da arbitrariedade no processo de 
ensino-aprendizagem. 
Não se trata de chegar ao conhecimento exaustivo da teoria curricular, em 
termos de design, desenvolvimento e avaliação, mas à identificação dos elementos 
centrais dessas abordagens para poder contextualizar os problemas que estão 
determinados a atender. 
 
FIQUE LIGADO 
É na escola, localizada em nível de desenvolvimento curricular, onde parte a 
necessidade de construir e reconstruir uma cultura colaborativa, que gera atores 
comprometidos e responsáveis nos processos educacionais e práticas de 
participação educacional. 
 
Em relação à dimensão comunitária, esta é o conjunto de atividades que 
promovem a participação dos diferentes atores na tomada de decisão e nas 
atividades de cada centro. Inclui também o modo ou perspectivas culturais em que 
cada instituição considera as demandas e os problemas que recebe de seu 
ambiente (vínculos entre escola e comunidade, participação: níveis, formas, limites, 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
organização regras de coexistência). Nesta dimensão, é essencial analisar e refletir 
sobre a cultura de cada escola. 
Tendo identificado, caracterizado, organizado e hierarquizado os problemas 
educacionais da escola, zona escolar ou supervisão, é importante a construção 
coletiva de um projeto que permita atender de diferentes cenários, áreas e níveis as 
causas e consequências desses problemas. Para tanto, é conveniente considerar a 
cultura que as comunidades construíram, desenvolveram e reproduziram ao longo 
de sua prática educacional em um determinado tempo e espaço (COELHO, 2015). 
Uma vez definida a cultura da comunidade que iniciará um projeto específico, é 
possível selecionar conjuntamente o tipo de estratégias a serem seguidas durante o 
desenvolvimento, avaliação e monitoramento do projeto educacional em questão. 
Nesse sentido, é importante conhecer as interações significativas que ocorrem 
consciente e inconscientemente entre os indivíduos de uma determinada instituição 
social, como a escola, e que determinam suas formas de pensar, sentir e agir. 
É importante decodificar a realidade social que constitui esta instituição para 
coletivamente encontrar o caminho para a melhoria dos processos educacionais na 
escola. Ou seja, compreender e interpretar o conjunto de significados e 
comportamentos gerados pela escola como instituição social, para a realização dos 
objetivos e intenções educacionais e sociais atribuídos e alcançar maior 
compromisso e responsabilidade na resolução dos problemas educacionais 
diagnosticados. 
Para entender e compreender as interações é necessário identificar a relação 
entre as práticas da política da educação e da escola, realizadas dentro e fora da 
escola, valorizando as correspondências e discrepâncias causadas pela interação 
dinâmica entre as características das estruturas organizacional e as atitudes, 
interesses, papéis e comportamentos de indivíduos e grupos. Comunidades 
educativas das escolas não aceitam tão facilmente a imposição de formas e estilos 
de trabalho diferentes das suas tradições, costumes, rotinas, rituais e inércia que se 
esforçam para preservar e reproduzir, como uma parte significativa de sua 
identidade institucional, como são fortemente determinadas por seus valores, 
expectativas e crenças. 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Por esta razão, através de pesquisa e experiência reflexiva sobre a cultura da 
comunidade educativa propociona a reconstrução para gerar natural e 
espontaneamente a necessidade de trabalho de colaboração na realização de 
aprendizagem significativa dos alunos. Entender o que acontece na escola supõe 
um tratamento interdisciplinar, já que as múltiplas dimensões estão interligadas 
através das influências mútuas de natureza muito diversa (COELHO, 2015). 
Essas dimensões são caracterizadas por elementos particulares que tornam 
sua análise, reflexão e discussão necessárias. É claro que, para intervir na realidade 
escolar, é essencial partir dessa visão integral e provocar mudanças nesse mesmo 
sentido. Em relação à dimensão administrativa, analisa as ações do governo que 
incluem estratégias para gerenciar recursos humanos e financeiros e requisitos de 
tempo, bem como o gerenciamento de informações significativas que, tanto 
retrospectiva, quanto prospectivamente, contribuem para a tomada de decisões. 
Esta dimensão refere-se a todos os processos técnicos que apoiarão a 
elaboração e implementação do projeto educativo, bem como a prestação de contas. 
A dimensão administrativa está vinculada às tarefas que devem ser realizadas com 
o objetivo de proporcionar, com oportunidade, os recursos humanos, materiais e 
financeiros disponíveis para alcançar os objetivos de uma instituição, bem como as 
múltiplas demandas, negociações cotidianas e conflitos, a fim de conciliar interessesindividuais e institucionais (COELHO, 2015). 
Nesse sentido, gerenciar envolve tomar decisões e executá-las para especificar 
ações e, assim, atingir os objetivos. No entanto, quando essas tarefas são 
distorcidas em rituais e práticas mecânicas de acordo com as normas, só para 
responder a controles e formalidades, como atualmente entendida a burocracia, 
então, promove efeitos nocivos que estão longe de seus princípios originais de 
atenção, cuidado, fornecimento e provisão de recursos para o bom funcionamento 
da organização. Nesse contexto, a dimensão administrativa é uma ferramenta para 
planejar estratégias, considerando o uso adequado dos recursos e do tempo 
disponíveis. 
A figura 05 traz um esquema da dimensão administrativa. 
 
 
 
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Figura 5 – Dimensão administrativa 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2019) 
 
Como a educação básica existe, é a primeira vez que as escolas públicas 
recebem e receberão apoio financeiro dos governos estaduais e do governo federal 
para operar recursos financeiros, razão pela qual é necessário que o diretor desse 
nível educacional seja apoiado no operação e distribuição dos referidos recursos. É 
importante notar que essas dimensões não são desarticuladas na prática diária, de 
modo que as ações ou decisões que são realizadas em qualquer uma delas têm seu 
impacto específico sobre as outras; a desagregação que é feita aqui é por razões 
didáticas e de sistematização. 
Já em relação à Dimensão Organizacional, os professores e gerentes, bem 
como alunos e pais, desenvolvem sua atividade educacional no âmbito de uma 
organização, juntamente com outros colegas, sob certas regras e requisitos 
institucionais. Essa dimensão oferece um arcabouço para a sistematização e análise 
das ações referentes aos aspectos de estrutura que, em cada centro de ensino, dão 
conta de um estilo de atuação (COELHO, 2015). 
Estes aspectos incluem aqueles que pertencem à estrutura formal (os 
organogramas, a distribuição de tarefas e a divisão do trabalho, o uso do tempo e 
espaços) e aqueles que compõem a estrutura informal (links e estilos nos quais os 
atores da instituição dão corpo e significado à estrutura formal, através dos papéis 
assumidos por seus membros). Nesta dimensão é relevante para avaliar o 
desenvolvimento das capacidades individuais e coletivas e facilitando as condições 
estruturais e organizacionais para a escola para decidir de forma autónoma e com 
competência e sem perder de vista seus fins educacionais, as transformações 
exigidas pela evolução da contexto escolar (COELHO, 2015). 
Esse processo envolve uma experiência de aprendizado e experimentação 
àqueles que participam dele. Provocando a modificação consciente e 
autonomamente decidida de ambas as práticas e estruturas organizacionais da 
Funcionamento Organização Estratégia 
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escola e as percepções de gerentes, professores e alunos sobre seus papéis, 
compromissos e responsabilidades na complexa tarefa de educar novas gerações. 
O principal é facilitar o alcance de propósitos educacionais por meio de um esforço 
sistemático e sustentado, destinado a modificar as condições de aprendizagem e 
outras condições climáticas internas, organizacionais e sociais (COELHO, 2015). 
Por isso, é necessário falar em melhoria, inovação e melhoria dos processos 
educacionais nas instituições escolares, tomando como referência o grau de 
realização e prática de valores que consideramos educacionais, a partir de nossa 
dimensão ética e profissional. Nesse sentido, a reflexão sobre a organização, sobre 
sua flexibilidade, sobre a dinâmica da mudança organizacional deve ser colocada 
em primeiro plano, e não relegada a um segundo. 
Além disso, as organizações que educam precisam desenvolver características 
como racionalidade e colegialidade, mas fundamentalmente flexibilidade, o que 
requer processos de conscientização para a necessidade de mudança, estruturas 
capazes de mudar autonomia e agilidade e mais pessoas com atitudes abertas para 
promover e realizar adaptações e especificar concretamente as intenções 
educacionais das escolas. 
Por fim, os melhores desenhos e projetos curriculares, se não levarem em 
conta o contexto organizacional em que vão ser desenvolvidos e se as demandas de 
mudança a serem realizadas nas organizações não surgirem, não terão o 
aprimoramento e a transformação. 
 
2.2 Responsabilidades da gestão escolar 
 
A Gestão Escolar coordena uma grande diversidade de serviços estudantis e 
está presente desde o processo de admissão até o grau. Entre suas principais 
funções estão as seguintes: 
 Realizar o processo de admissão. 
 Realizar e atualizar os registros de cada aluno. 
 É o elo com a Secretaria de Educação Pública, tanto para realizar os 
procedimentos individuais por aluno, quanto para manter atualizados os 
registros e atualizações dos planos de estudo. 
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ATENÇÃO 
As organizações que educam precisam desenvolver características como 
racionalidade e colegialidade, mas fundamentalmente flexibilidade. 
 
 É responsável por organizar e coordenar os processos de registro e 
reinscrição. 
 É a única entidade oficial que pode emitir registros de estudos e 
qualificações, pois é o Escritório que registra e protege a história 
acadêmica de todos os alunos. 
 É a Diretoria que monitora o cumprimento do Regulamento do Estudante, 
por isso também é responsável pela aplicação de sanções acadêmicas 
quando um aluno entra em problemas com a Instituição, seja devido ao 
baixo desempenho acadêmico, ou devido à falta de integridade, que pode 
até levar o aluno a ser temporariamente ou permanentemente 
dispensado. 
 Ela é responsável pelo escritório do Serviço Social. 
 É a área encarregada de processar o título profissional e o certificado, 
uma vez que o aluno passa todos os seus assuntos e seu exame 
profissional. 
 
Anteriormente, essa posição era assumida por uma pessoa que estava 
encarregada de organizar programas, modelos de ensino, regras da escola, atenção 
aos alunos e questões administrativas. Atualmente, a participação é um conceito 
que permeia a maioria das instituições e, a partir desse entendimento, a gestão 
escolar tem se constituído em dependências que permitem agilizar o trabalho, e é 
assim que se concebe uma organização participativa, designada com o nome da 
gestão escolar, formada por pequenas equipes de apoio. 
Já em se tratando das etapas da gestão da escola de controleo controle, é uma 
etapa fundamental na administração, pois, embora uma empresa tenha planos 
magníficos, uma estrutura organizacional adequada e uma gestão eficiente e não 
pode verificar qual é a real situação da organização e não há mecanismo para 
garantir e relatar se os fatos estão de acordo com os objetivos: 
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 PLANEJAMENTO: O planejamento é um processo gradual que 
estabelece o esforço necessário para atender aos objetivos de um projeto 
em um horário ou cronograma que deve ser atendido, para que o 
planejamento seja bem-sucedido. Neste processo, também permite 
refinar os objetivos que deram origem ao projeto. 
 ORGANIZAÇÃO: Organizações são sistemas sociais projetados para 
atingir metas e objetivos, através de recursos humanos, ou da gestão de 
talentos humanos e outros. Eles também são definidos como um acordo 
sistemático entre pessoas, para alcançar um propósito específico. As 
Organizações são consideradas objeto de estudo da Ciência da 
Administração e, por sua vez, de algumas áreas de estudo de outras 
disciplinas como Sociologia, Economia e Psicologia. 
 TOMADA DE DECISÕES: É o processo pelo qual é feita uma escolha 
entre alternativas ou formas de resolver diferentes situações da vida, 
estas podem ser apresentadas em diferentes contextos: no trabalho, 
familiar, sentimental, empresarial (usando metodologias quantitativas 
fornecidas pela administração), etc, isto é, as decisões são tomadas em 
todos os momentos, a diferença entre cada uma delas é o processo ou a 
maneira pelas quais são alcançadaa. 
 
A tomada de decisão consiste, basicamente, em escolher uma alternativa entre 
as disponíveis para resolver um problema atual ou potencial (mesmo que não haja 
evidência de um conflito latente). 
Para tomar uma decisão, independentemente da sua natureza, é necessário 
conhecer, compreender, analisar um problema, para poder resolvê-lo; em alguns 
casos, por serem tão simples e cotidianos, esse processo é realizado de forma 
implícita e é resolvido muito rapidamente, mas há outros casos em que as 
consequências de uma escolha boa ou ruim podem ter repercussões na vida e se 
estiverem em um contexto para trabalhar no sucesso ou fracasso da organização 
para o qual é necessário realizar um processo mais estruturado, que possa dar mais 
segurança e informação para resolver o problema. 
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As decisões dizem respeito a todos, pois, graças a elas, podemos ter uma 
opinião crítica. Deste modo, pode-se concluir que a gestão escolar e as 
responsabilidades da gestão escolar são um processo fundamental para o nosso 
ambiente educacional, uma vez que, sem elas, perderíamos a série de tarefas que 
elas proporcionam para solucionar as dificuldades do trabalho educativo. 
É importante conhecer todo o processo que se diz gestão e, além disso, tudo o 
que envolve, um elemento fundamental é a geração de novas políticas institucionais, 
incluindo toda a comunidade escolar, entendida como essa participação social das 
interações para desenvolver e estabelecer projetos educacionais que melhoram a 
instituição. É essencial que a cada um dos membros de uma comunidade (escola, 
neste caso) fique claro que os processos permitem uma série de atividades 
conjuntas, que possibilitam o bom funcionamento de uma escola, onde as tarefas 
bem elaboradas e responsáveis por cada uma permitam o desenvolvimento 
adequado do sistema em que se encontram. Para tanto, envolve-se a geração de 
diagnósticos, o estabelecimento de objetivos e metas, a definição de estratégias e 
os recursos, de tal forma que os objetivos propostos possam ser alcançados. 
É necessário que a análise e a fundação da prática diretiva levem em conta as 
dimensões da gestão educacional que estão presentes nos quatro etapas e são 
articuladas a partir do eixo motriz Planejamento-Avaliação do projeto educacional. 
Essas dimensões são: organização pedagógico-didática, comunitária, administrativo-
financeira e cooperativa que se unem para proporcionar efetividade no âmbito já 
mencionado, proporcionando modalidades de ensino, valores a esse conhecimento, 
critérios de avaliação dos processos e resultados, bem como conjunto de atividades 
que promovema participação de todas as figuras da escola, levando em conta a 
cultura, problemas, demandas etc., que aparecem dentro dele. 
Da mesma forma, são analisadas as ações governamentais que incluem 
estratégias de gestão de recursos humanos e financeiros e requisitos de tempo, bem 
como o gerenciamento de informações significativas que, tanto retrospectiva quanto 
prospectivamente, contribuem para a tomada de decisões. Eles também oferecem 
uma estrutura para a sistematização e análise das ações referidas àqueles aspectos 
da estrutura que em cada centro educacional dão conta de um estilo funcional. 
A figura 06 traz um esquema das ações governamentais. 
 
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Figura 6 – Ações governamentais 
 
Fonte: Elaborado pela autora (2019) 
 
Deste modo, geramos a conscientização para a gestão de sites escolares, 
utilizando a experiência existente entre seus membros, de forma que eles sejam 
implementados a partir de programas, treinamentos e atualizações para que possam 
cumprir as atividades e manter os sites educativos atualizados e proativos. Isto será 
sempre realizado se forem promovidas demonstrações assertivas e superadoras, 
implementando todas as responsabilidades da gestão escolar, seguindo da mesma 
forma cada uma das suas etapas. 
Sendo assim, esperamos perceber a grande importância da gestão escolar e 
suas responsabilidades, tendo em conta que é essencial para as nossas instituições 
de ensino. 
Logo, de acordo com as informações disponíveis até o presente, podemos 
considerar que a disciplina conhecida como gestão educacional tem sido 
desenvolvida em várias partes do mundo há aproximadamente trinta anos, embora 
isso sempre tenha sido implícito ou explicitamente ligado às diversas ações 
educativas, especialmente no campo da educação, campo da administração 
educacional amplamente conhecida. 
A gestão educacional tem surgido de necessidades práticas reais, 
especificamente acadêmicas, o que faz uma diferença importante na administração 
educacional, que tem sido responsável pela gestão e direção das escolas. Sua 
diferença substancial é que a administração educacional assume, essencialmente, 
instituições educacionais como empresas que apresentam serviços educacionais a 
um grupo de pessoas, que são geralmente consideradas clientes, enquanto a gestão 
educacional, obviamente, adquire outra conotação, mais humana, acadêmica e 
institucional, diminuindo, assim, a ideia comercial da educação. (FERNANDES, 
2011) 
Pode-se pensar, ao contrário, que o conceito de gestão educacional vai além 
do conceito de administração educacional, mesmo considerando que este último 
Gerenciamento Informações Decisões 
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