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Aventuras na História Ed Especial Almanaque da Historia Antiga 567

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antiga
HISToRIA´
 fatos, curiosidades e descobertas 
que definiram o destino da humanidade
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Uma viagem 
às origens 
Reunir numa única revista mais de 400 informações 
diferentes sobre a história da Antiguidade parece uma 
tarefa difícil. E seria mesmo, não fosse tão divertida. 
Buscar, selecionar e editar informações úteis, curiosas 
e apresentá-las em forma de almanaque nasceu de 
uma ideia da diretora de redação de AVENTURAS NA 
HISTÓRIA, Patricia Hargreaves, no ano passado. 
Com base numa sólida bibliografi a e com a ajuda dos 
arquivos da revista, o trabalho se transformou em 
fonte de aprendizado. O objetivo era levar ao leitor, 
por meio de notas curtas, bem-humoradas e sem se 
prender demais à cronologia, os principais fatos de 
um período que vai do surgimento do homem até a 
queda do Império Romano. 
No meio da tarefa, surgiram algumas questões 
curiosas. Por exemplo: por que o rio Amarelo, na China, 
é amarelo? Ou: o que trafegava na Rota da Seda além 
de seda? Ou: qual é o maior poema do mundo? 
Nas próximas páginas você vai encontrar histórias 
de grandes batalhas, invenções que mudaram o mundo, 
o surgimento e a decadência de impérios, embalados 
de uma forma gostosa de ler. 
O ALMANAQUE DA HISTÓRIA ANTIGA é apenas o 
primeiro. Em breve virão novas edições, sobre a história 
do mundo e a história do Brasil. 
Boa leitura. 
CARTA
Diretora Superintendente: Brenda Fucuta
Diretora de Núcleo: Alda Palma
Diretora de Redação: Patricia Hargreaves 
Editora de Arte: Débora Bianchi 
Colaboraram nesta edição: Wagner Gutierrez Barreira (edição), Casa36 (arte), Paulo dos 
Santos (revisão), Sidney Gil (tratamento de imagens) 
SERVIÇOS EDITORIAIS Apoio Editorial: Carlos Grassetti (Arte), Luiz Iria (Infografia) 
Dedoc e Abril Press: Grace de Souza Pesquisa e Inteligência de Mercado: Andrea Costa 
Treinamento Editorial: Edward Pimenta
Almanaque Esp. História, ed. 1 EAN 789361407536, fevereiro de 2011, é uma publicação da 
Editora Abril S.A. Edições anteriores: venda exclusiva em bancas, pelo preço da edição atual. 
Solicite ao seu jornaleiro. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de 
Publicações, São Paulo. Aventuras na História não admite publicidade redacional.
Serviço ao Assinante: Grande São Paulo: (11) 5087-2112 
Demais localidades: 0800-775-2112 www.abrilsac.com 
Para assinar: Grande São Paulo: (11) 3347-2121 
Demais localidades: 0800-775-2828 www.assineabril.com.br
IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.
Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, Freguesia do Ó, CEP: 02909-900, São Paulo, SP
Editor: Roberto Civita 
Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal
Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), 
Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita, 
Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo, Victor Civita 
Diretor de Assinaturas: Fernando Costa
Diretor Digital: Manoel Lemos 
Diretor Financeiro e Administrativo: Fábio d’Avila Carvalho 
Diretora Geral de Publicidade: Thais Chede Soares
Diretor Geral de Publicidade Adjunto: Rogerio Gabriel Comprido
Diretora de Recursos Humanos: Paula Traldi
Diretor de Serviços Editoriais: Alfredo Ogawa
Fundador: VICTOR CIVITA
(1907-1990)
Pre si dente do Conselho de Administração: Roberto Civita
Pre si dente Executivo: Giancarlo Civita
Vice-Presidentes: Arnaldo Tibyriçá, Douglas Duran, 
Marcio Ogliara, Sidnei Basile
PUBLICIDADE CENTRALIZADA Diretores: Marcos Peregrina Gomez, Mariane Ortiz, 
Robson Monte, Sandra Sampaio Executivos de Negócios: Alessandra D´Amaro, Ana Paula 
Moreno, Ana Paula Teixeira, Ana Paula Viegas, Caio Souza, Camila Folhas, Carla Andrade, 
Cidinha Castro, Claudia Galdino, Cleide Gomes, Daniela Serafim, Eliane Pinho, Emiliano 
Hansenn, Fabio Santos, Jary Guimarães, Juliana Vicedomini, Karine Thomaz, Marcello 
Almeida, Marcelo Cavalheiro, Marcio Bezerra, Marcus Vinicius, Maria Lucia Strotbek, Nilo 
Bastos, Regina Maurano, Renata Miolli, Rodrigo Toledo, Selma Costa, Susana Vieira, Tati 
Mendes, Virginia Any PUBLICIDADE DIGITAL Diretor: André Almeida Gerente: Luciano 
Almeida Executivos de negócios: Alexandra Mendonça, André Bortolai, André Machado, 
Bruno Fabrin Guerra, Camila Barcellos, Carlos Sampaio, Daniela Alexandra Batistela, Elaine 
Collaço, Fabíola Granja, Guilherme Bruno de Luca, Guilherme Oliveira, Herbert Fernandes, 
Laura Assis, Luciana Menezes, Rafael de Camargo Moreira, Renata Carvalho, Renata Simões, 
Rodrigo Scolaro, Veronica Souza PUBLICIDADE REGIONAL Diretores: Alex Foronda, Paulo 
Renato Simões Gerentes:Andrea Veiga, Cristiano Rygaard, Edson Melo, Francisco Barbeiro 
Neto, Ivan Rizental, João Paulo Pizarro, Ricardo Mariani, Sonia Paula, Vania Passolongo 
Executivos de Negócios: Adriano Freire, Ailze Cunha, Beatriz Ottino, Caroline Platilha, 
Celia Pyramo, Clea Chies, Daniel Empinotti, Gabriel Souto, Ítalo Raimundo, José Castilho, 
José Rocha, Josi Lopes, Juliana Erthal, Leda Costa, Luciene Lima, Maribel Fank, Paola 
Dornelles, Ricardo Menin Henri Marques, Samara Sampaio de O. Reijnders PUBLICIDADE 
NÚCLEO JOVEM Diretor de Publicidade: Alberto Simões de Faria Gerentes de Publicidade: 
Fernando Sabadin e Sandra Fernandes Executivos de negócio: Alessandra Calissi, Alice 
Ventura, Ana Carolina Kanj, Analucia Bertola, Bia Macineli, Cinthia Curty, David Padula, 
Eduardo Chedid, Flavia Magalhães, João Eduardo Dias, Juliana Compagnoni, Leila Raso, 
Luis Caldas, Luis Fernando Lopes, Mara Marques, Reinaldo Murino, Shirlene Pinheiro, 
Thaira Ferro, Vera Reis Assistentes: Liliana Moura e Monise Barbosa DESENVOLVIMENTO 
COMERCIAL Diretor: Jacques Baisi Ricardo MARKETING E CIRCULAÇÃO Diretora de 
Marketing: Louise Faleiros Gerente de Marketing: Angelica Garcia Gerente de Núcleo: 
Edson Bottura Gerente Marketing Leitor: Dennis Costa Analista: Thays Panizza Estagiária: 
Carolina Padilha Gerente Marketing Publicitário: Cezar Almeida Analista: Carolina Silva 
Estagiário: Paulo Victor Gouvêa Gerente de Eventos: Mônica Romano Agostinho Analistas: 
Adriana Paolini, Carolina Fioresi, Luciana Balieiro Estagiária: Mariana Camargo Gerente 
de Circulação Avulsas: Magali Superbi Gerente de Circulação Assinaturas: Gina Trancoso 
PLANEJAMENTO, CONTROLE E OPERAÇÕES Gerente: André Vasconcelos Consultor: 
Edson Marques Oliveira Processos: Fabiano Valim ASSINATURAS Atendimento ao 
Cliente: Clayton Dick Recursos Humanos Consultora: Marizete Ambran
PUBLICAÇÕES DA EDITORA ABRIL: Alfa, Almanaque Abril, Ana Maria, Arquitetura 
& Construção, Aventuras na História, Boa Forma, Bons Fluidos, Bravo! , Capricho, 
Casa Claudia, Claudia, Contigo! , Delícias da Calu, Dicas Info, Publicações Disney, 
Elle, Estilo, Exame, Exame PME, Gloss, Guia do Estudante, Guias Quatro Rodas, Info, 
Lola, Loveteen, Manequim, Máxima, Men’s Health, Minha Casa, Minha Novela, Mundo 
Estranho, National Geographic, Nova, Placar, Playboy, Quatro Rodas, Recreio, Revista 
A, Runner’s World, Saúde! , Sou Mais Eu! , Superinteressante, Tititi, Veja, Veja Rio, Veja 
São Paulo, Vejas Regionais, Viagem e Turismo, Vida Simples, Vip, Viva! Mais, Você RH, 
Você S/A, Women’s Health Fundação Victor Civita: Gestão Escolar, Nova Escola
REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA: Av. das Nações Unidas, 7221, 14º andar, Pinheiros, São 
Paulo, SP, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000. Publicidade São Paulo e informações sobre 
representantes de publicidade no Brasil e no Exterior: www.publiabril.com.br
almanaque da
antiga
HISToRIA´
O ESPECIAL ALMANAQUE DA HISTÓRIA ANTIGA 
foi publicado em fevereiro de 2011 pela Editora Abril S/A e 
republicado pela Editora Caras S.A. em Setembro de 2020
Redatora-chefe: Patricia Hargreaves 
Editora de Arte: Débora Bianchi 
 Colaboraramnesta edição: 
 Wagner Gutierrez Barreira (edição), Casa36 (arte), Paulo dos 
Santos (revisão), Sidney Gil (tratamento de imagens) 
Apoio Editorial: Carlos Grassetti (Arte), Luiz Iria (Infografia)
Dedoc e Abril Press: Grace de Souza Pesquisa 
Treinamento Editorial: Edward Pimenta
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05/ SUMÁRIO
PRÉ-HISTÓRIA
CIVILIZAÇÕES
ORIENTE
GRÉCIA
022
3233
4444
0600 O Homo sapiens domina o fogo, inventa a roda, a agricultura... 
O surgimento das cidades, da escrita e dos primeiros impérios
Indianos e chineses criam suas grandes civilizações 
As cidades-Estado que legaram os grandes valores do Ocidente
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ROMA
RELIGIÕES
AMÉRICA
BIBLIOGRAFIA
5655
6666
7477
8288
Um grande império baseado na força militar e na cultura
Abraão, patriarca de três religiões, e o monoteísmo
As grandes civilizações do México e dos Andes 
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História
O Homo 
sapiens começa 
a se espalhar 
pelo mundo
O homem 
domestica plantas 
e animais e deixa 
de ser nômade
A irrigação é 
inventada na 
Mesopotâmia
Surgem as 
primeiras 
cidades no 
Egito e na 
Mesopotâmia
O Egito 
cria o 
primeiro 
império
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Pré-
pelo mundopelo mundo de ser nômadede ser nômade Egito e na Egito e na
MesopotâmiaMesopotâmia
impérioimpériopelo mundope o mu d de ser nômadede s r nômade
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O Homo sapiens domina o fogo, 
inventa a roda, a agricultura... 
Aparecem as 
pirâmides
Civilizações da 
Europa à China
Começa a 
Idade do Ferro
Os fenícios 
fundam 
colônias no 
Mediterrâneo
As cidades-
Estado gregas 
afl oram
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Os bebês humanos estão entre os mais des-
preparados e precisam da mãe o tempo todo 
para sobreviver. Por quê? A culpa é do 
cérebro. Se a mãe esperasse o cérebro do 
feto se desenvolver completamente, ele não 
passaria por sua bacia na hora do parto. 
O bebê humano, ao contrário da maioria 
dos mamíferos, nasce com 
moleira, para o crânio 
suportar o crescimento 
do tamanho do cérebro.u
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aO antepassado mais antigo do Homo sapiens 
é uma mulher e se chama Lucy. Foi desco-
berto em 24 de novembro de 1974, na 
Etiópia, pelo antropólogo americano Donald 
Johanson e sua equipe. Por que não se 
chama Eva? Na comemoração a equipe 
bebeu, dançou e não parou de ouvir Lucy 
in the Sky With Diamonds, dos Beatles. 
Também é conhecida como Dinkenesh (“você 
é maravilhosa”). O nome ofi cial é AL 288-1 
(Localidade de Afar #288).
é o tamanho da 
caverna de Altamira
Lucy
2 6922 66
LUCY
Espécie: Australopithecus afarensis
Idade: 3,2 milhões de anos
Altura: 1,1 metro
Peso: 19 quilos
Ossos encontrados: 40% do esqueleto
Característica principal: bipedismo
Artistas primitivos
mas pode me chamar 
 de AL 288-1
Pinturas primitivas nas cavernas de Altamira, 
na Espanha, foram descobertas em 1880. Gera-
ram polêmica. Até então, não se acreditava que 
o homem pré-histórico tivesse capacidade de 
usar a arte como forma de expressão. 
O arqueólogo amador Marcelino Sanz de Sau-
tuola estava acompanhado de sua fi lha de 9 anos 
quando encontrou as pinturas, que têm entre 
25 mil e 35 mil anos.
metros
ebê humano, ao contrário da maioriaeb uman , o c n r r a m i r
 mamíferos, nasce commamíferos nasce com
eira, para o crânioeira, para o crânio 
ortar o crescimentoortar o crescimento
tamanho do cérebro.tamanho do cérebro.
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09/ PRÉ-HISTÓRIA
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Para muita gente, o primeiro contato 
com a pré-história veio com as aventuras 
de Fred Flintstone. O desenho animado da 
Hanna-Barbera foi produzido originalmente 
entre 1960 e 1966 e exibido pela rede 
americana ABC. 
FICHA DE FRED
Nome completo: Frederick 
Joseph Flintstone
Endereço: 345, Cave Stone 
Road, Bedrock
Mulher: Vilma Flintstone
Filha: Pedrita Flintstone
Vizinhos: Barney e 
Betty Rubble
Ocupação: operador 
de dinoguindaste na Slate Rock 
and Gravel Co.
Hobby: boliche
Erro histórico: humanos não 
conviveram com dinossauros
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Aqueles que aprenderam 
a colaborar e improvisar 
de forma mais efi caz 
prevaleceram.
Charles Darwin
clã de antropólogos
ntatotaton
aventurasturasaven
nimado daamad
riginalmente ealmr
redeede
Cientistas 
evoluídos
No século 19, 
três dos maiores 
evolucionistas 
de seu tempo, 
Charles Darwin, 
Jean-Baptiste 
Lamarck e 
Ernest Haeckel 
não usaram 
a palavra 
“evolução” nas 
primeiras edições 
de seus trabalhos 
mais importantes. 
Darwin, o maior deles, 
falou em “descendência 
com modifi cação”. 
es
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ções
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ior deles,
scendência
ção”. 
A familia inglesa Leakey é o maior clã 
de antropólogos do planeta, respon-
sável por grandes descobertas. Louis 
e Mary, na Tanzânia, revelaram que a 
humanidade nasceu na África. Ri-
chard, filho dos dois nascido no 
Quênia, continuou a pesquisa e en-
controu fósseis de 2 milhões de anos. 
E salvou o casamento dos pais quando 
tinha 11 anos. Louis estava quase tro-
cando a mulher pela secretária quan-
do o fi lho caiu de um cavalo e teve 
traumatismo craniano. O acidente 
uniu outra vez o casal. 
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Em primeiro lugar: não foi só o Homo sapiens que saiu 
por aí. Há fósseis de outros hominídeos espalhados pelo 
mundo, antes das caminhadas do homem moderno. O 
Homo erectus, nosso ancestral, saiu da África, para o 
Oriente Médio, Ásia e, mais tarde, Europa, por volta de 
1,8 milhão de anos atrás.
 Em alemão, pode ser traduzido 
como “Valedo Homem Novo”
Andar 
 comfé
A CAMINHADA DO HOMO SAPIENS
Ötzi é a múmia masculina de um caçador com prováveis 5 300 anos. Foi encontrado nos 
Alpes, em 1991, por turistas alemães. Quando morreu tinha entre 30 e 45 anos. Tinha 
tatuagens e sofria de artroses. Usava uma capa de grama, calçados e casaco de couro. 
Tinha arco e flechas e um machado de cobre. Morreu vítima de um ferimento no ombro 
causado por uma flechada. A ponta ficou em sua múmia.
Velho como uma múmia
NEAN ER
Controvérsia brasileira
A antropóloga franco-brasileira 
Niède Guidon, explorando o sítio 
arqueológico de São Raimundo 
Nonato, no Piauí, defende ter en-
contrado evidências de presença 
humana datadas de 45 mil anos 
atrás, o que colocaria o mapa que 
você vê de cabeça para baixo. Sua 
tese divide opiniões entre os aca-
dêmicos. São Raimundo Nonato 
foi declarado Patrimônio da Hu-
manidade pela Unesco. 
1 600 anos: 
ilha de Páscoa 
70 mil anos: 
Oriente Médio
14 mil anos: 
América do Norte
50 mil anos: 
Austrália
12 mil anos: 
América do Sul
33 mil anos: 
Europa
4 500 anos: 
Ártico
30 mil anos: 
Filipinas
1 600 anos: 
Havaí
30 mil anos: 
Japão
14 mil anos: 
Sibéria
1 000 anos: 
Nova Zelândia
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A Ilha de Páscoa foi um dos 
últimos locais a ser conquis-
tados pelos humanos (com 
exceção da Antártida, que 
ainda hoje não tem ocupação 
humana permanente). A cultu-
ra polinésia colonizava ilha 
a ilha do Pacífico, mas quan-
do chegaram a Páscoa, apa-
rentemente, encontraram um 
beco sem saída. É o ponto mais 
isolado do planeta: fica a 2 
mil quilômetros da ilha Pit-
cairn e a 3,5 mil quilômetros 
do Chile continental. É famo-
sa por suas esculturas, os 
moais. A única água doce é 
encontrada nas crateras de 
seus três vulcões. 
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As pessoas que encontraram os 
primeiros fósseis de neandertais 
no vale de Neander, na Alema-
nha, em 1856, pensaram que 
fossem ossos de urso. O profes-
sor e naturalista Johann Carl 
Fuhlrott enviou o material para 
o anatomista Hermann Schaa-
fhausen. Eles anunciaram a 
descoberta no ano seguinte. 
Os neandertais se adaptaram ao clima 
frio da Europa. Caçavam mamutes e usa-
vam peles de animais para se proteger do 
clima. Seu cérebro era equivalente ao do 
Homo sapiens, mas ele não dominava 
bem a fala – ambos se encontraram a 
partir de 40 mil anos atrás. 
Dúvidas
O neandertal é uma espécie diferente ou 
uma subespécie humana? Os homens os 
dizimaram ou os assimilaram?
Fóssil
Primos extintos
 O homem 
 dominou o fogo, 
 um gigantesco 
 passo evolutivo.
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Mortos
O ritual de enterrar e prantear os 
mortos é a primeira expressão 
de religiosidade dos humanos
A humanidade se espalhava pelo mundo ca-
çando e colhendo o que encontrava, mas por 
volta de 10 mil anos atrás resolveu parar. 
Passou a domesticar animais e descobriu a 
agricultura. Era o fi m dO nomadismo como 
regra. Os homens puderam estocar alimentos 
e surgiram os primeiros assentamentos, na 
Mesopotâmia, onde hoje é o Iraque.
CERÂMICA
A invenção da cerâmica, 
a argila aquecida 
que se torna dura e 
resistente, remonta a 29 mil 
anos atrás. Curiosamente, 
ela surgiu em vários 
lugares diferentes: 
há exemplos na China, na 
Índia, no Oriente Médio 
e no Norte da África. 
Os melhores amigos
Quando o homem domesticou 
os animais 
Cachorro: 14 mil 
a 18 mil anos
Ovelha: 
10 mil anos
Cabra: 
10 mil anos
Porco: 
9 mil anos
Gado: 
10,5 mil anos
Abelha: 
6 mil anos
Camelo: 
6 mil anos
Burro: 
6 mil anos
Cavalo: 
5,5 mil anos
Gato: 
3,5 mil anos
Galinha: 
3,5 mil anos
Bicho-da-seda: 
3 mil anos
Pombo: 
3 mil anos
Coelho: 
1,5 mil anos
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Defi nições do 
Dicionário 
Houaiss da Língua 
Portuguesa 
(1º edição, 2001)
Paleolítico
Diz-se de ou período mais 
antigo da Pré-História, ca-
racterizado pela indústria 
da pedra lascada, ou seja, 
pedaços de rocha quebrados 
grosseiramente. 
A palavra estreou em por-
tuguês em 1881.
Neolítico 
Última divisão da Idade da 
Pedra. Período da Pré-
História que se estende de 
7 mil a.C. a 2,5 mil a.C. 
caracterizado pelo uso de 
artefatos de pedra polida.
Entrou no idioma portu-
guês em 1899.
Paralelo bíblico
Há relação entre o fi m do 
modelo de vida de 
caçadores/coletores com a 
história bíblica de Adão e 
Eva. O Jardim do Éden 
oferecia tudo o que o casal 
precisava, mas quando Deus 
expulsou a dupla foi 
categórico: Adão teria de 
lavrar a terra para conseguir 
o próprio sustento. 
A Era do Gelo durou dez milênios, entre 20 mil e 10 mil anos atrás, 
no fi nal da Pré-História. Com a água do mar congelada, os oceanos 
recuaram, serviram como pontes e os humanos puderam se espalhar 
pelo planeta. A capacidade de adaptação às condições climáticas 
adversas ajudou a espécie a evoluir. Caçar mamutes, por exemplo, 
exigia estratégia e jogo de equipe. No fi nal da Era do Gelo, os huma-
nos passaram a enterrar seus mortos com armas, ferramentas e co-
mida, o que mostra a crença em vida após a morte.
Era do gelo
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dição, 2001)
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 de ou período mais
 da Pré-História, ca-
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 Quer saber? 
 Essa coisa 
de Era do Gelo 
está fi cando 
velha. Sabe o 
que eu queria? 
Um aquecimento 
global.
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Antes do fogo: 
frutos, raízes, ovos, peixes 
e insetos
 
Depois do fogo: 
churrasco de caça, 
direto na chama
Com a invenção da panela 
(10 mil anos atrás): 
sopa de cereais e carne assada 
em panelas de barro
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G eree rrruGG ee
Há 29 mil anos os homenss já 
combatiam seus semelhanc ntes
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com armas, como facas e lc lanças 
de pedra, além de bastõesd s
,,
Pré-Ti-ti-ti
Ok, sabemos que o 
homem pré-histórico 
se cobria com peles. 
Mas o acabamento 
era feito com ajuda 
de agulhas de costura, 
feitas de espinhas 
de peixe. 
A descoberta, 
de 15 mil anos, 
só poderia ter 
ocorrido na França.
ásás):):
eeeeee asasasasasasssssasasasaas dadadadadadadaaaaaadaaaaadadaaaaaaaaadaaaadadaaaadaaadadadaaaaadaaadadaaaaadaadadaadaaaadadadadaadadadadadaadaadadadadadaaadadaadadadaddaadddadadddddaadddaadadddddadddddaadddaddddaddddrrrrrrrrrrooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
A argila cozida 
lentamente deu 
origem à estátua 
de terracota 
mais famosa 
do mundo, 
a Vênus de 
Willendorf, 
achada na Áustria 
e datada entre 
24 mil e 22 mil anos. b
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(e popozão)
O HOMEM FORA 
DAS CAVERNAS
As primeiras casas 
surgiram no atual 
Iraque. Eram feitas 
de palha, madeira 
e barro cozido. 
õess.
O HOMEM FORA 
DAS CAVERNAS
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As plantações 
mais antigas: 
Centeio e Cevada
sosssosssssssssossssssssossossssssssososososososssssosssosossossssossssosssssosssososososssssossssosossssosssosssososssosssososososo
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Alguém inventou a roda
A roda é a invenção mecânica mais impor-
tante da humanidade. Ela surgiu na Meso-
potâmia, 3,5 mil anos atrás. Qual é o segredo? 
Ela reduz a fricção e facilita o movimento. 
Se vai mais longe fazendo menos força. 
IRO USOPRIMEI
, segundo A roda,
mas impressos diagram
ila, nasceu para em argi
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mica em Ur, de cerâ
opotâmia.na Mes
O mundo 
é como 
uma roda 
numa roda.
Nicolau de Cusa, cardeal católico (1401-1464)
NO TRANSPORTE Aí, a paternidade da roda 
fi ca complicada. Há evidências do uso em 
veículos, puxados por humanos ou animais, 
no Oriente Médio, no sul da Rússia, nos Bál-
cãs e na Europa Central. 
Como viver 
sem ela?
Pergunte aos povos 
americanos. Incas e maias 
construíram grandes 
cidades, criaram impérios 
e não inventaram a roda. 
Imagine qualquer máquina. Pode apostar, 
tem uma roda em algum lugar. Do relógio 
ao avião, o princípio do círculo ainda faz 
as coisas funcionarem.
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MELHOR SOBRAR DO QUE FALTAR
Com a ajuda de um velho amigo
Quando o homem misturou o fogo à terra, descobriu que 
podia criar metais. A Idade da Pedra fi cou para trás 
A agricultura trouxe uma grande novidade para a 
humanidade: comida sobrando. O estoque, que 
garantia a sobrevivência, gerou especializações e 
hierarquias nas sociedades antigas. 
 Ceramista
 Tecelão
 Padeiro
 Cervejeiro
 Sacerdote
 Autoridade
IDADE DO COBRE
(c. 3200-2300 a.C.)
O primeiro metal 
obtido pelo homem 
não foi usado para 
fazer armas, mas para 
embelezar. O cobre 
servia para a criação 
de adornos.
IDADE DO BRONZE
(2300-700 a.C.)
O homem se 
sofi sticava. O bronze é 
uma liga, ou seja, uma 
mistura de dois metais 
(cobre e estanho), o 
que mostra o domínio 
da metalurgia.
IDADE DO FERRO
(700-1 a.C.)
O ferro servia para 
armas, mas também 
para a agricultura. 
Nessa época, há 
registros de trocas 
comerciais entre várias 
regiões da Europa. 
Na Mesopotâmia, surgem os primeiros 
pães, uma espécie de bolacha feita de 
farinha de grãos e água. “Foram os 
primeiros cookies da história”, afi rma 
o historiador Reay Tannahill. 
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Gente com tarefas diferentes, troca 
de mercadorias por serviços, autori-
dades e sacerdotes. Falta o cenário. 
Ele atendia pelo nome de cidade. A pa-
lavra civilização tem origem na pala-
vra latina para “cidade”. Algumas 
delas chegaram a ter 10 quilômetros 
quadrados e população na casa dos 
milhares de habitantes. 
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O lugar mais antigo do mun-
do habitado continuamente 
fi ca hoje na Cisjordânia. É a 
cidade de Jericó. Escavações 
encontraram indícios de pre-
sença humana desde 9 mil 
anos antes de Cristo. 
Existem poucas referências e evidências 
de prostituição pré-histórica. A arte de 
trocar o próprio corpo por dinheiro, 
em seus primórdios, era um ritual de 
puberdade em algumas sociedades anti-
gas. Em certas religiões, a sacerdotisa 
era obrigada a se prostituir.
jericó
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Pedras circulares
Stonehenge, na atual Inglaterra, ainda é um mistério. Começou a ser erguido 2 mil anos antes de Cristo, 
servia como observatório astronômico e local de culto religioso. O círculo está alinhado com o pôr do sol 
no último dia do inverno, o que demonstra o conhecimento astronômico de seus construtores. 
E a “mais antiga 
profi ssão do mundo”?
 É a data da 
construção das 
 muralhas 
 de Jericó. 
8000a.C.
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UMA QUESTÃO DE GEOGRAFIA
Para Jared Diamond, em seu livro Armas, Germes e Aço, o desenvolvimento de 
Europa e Ásia foi mais fácil do que o das Américas. A culpa é da geografia
Os povos 
gentis não 
venceram
Ronald Wright, em Uma Breve História do Progresso 
O homem passou pela Era do Gelo, mas perdeu 
companhia. Alguns animais extintos da cha-
mada megafauna
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a O homem passou pela Era do Gelo, mas perdeu perdeu, mas pdo Geloa Erasou peem pasO hom
companhia. Alguns animais extintos da cha-ha-s da cxtintomais euns ana. Algumpanhicom
mada megafaunaunamega amad
ENQUANTO ISSO, NO JAPÃO
Quando a Era do Gelo chegou ao fi m e isolou o 
atual Japão do continente asiático,sua 
população era de 30 mil pessoas. Dois mil anos 
antes de Cristo havia chegado a 200 mil. JJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJTO ISSO, NO JAPÃOPÃOEra do Gelo chegou ao fi m e isolou o u ao fi m e isolou o o do continente asiático,sua siático,sua era de 30 mil pessoas. Dois mil anos soas. Dois mil anos risto havia chegado a 200 mil. do a 200 mil. 
Marco
 Pólo
De leste a oeste...
As primeiras cidades e civilizações esta-
vam na mesma latitude. Era mais fácil, 
por exemplo, reproduzir culturas agríco-
las – a incidência do sol era igual. Também 
não existiam obstáculos (Marco Polo foi 
andando, centenas de anos depois, da 
Itália até a China).
...de norte a sul 
Os americanos não conseguiam adaptar a 
agricultura. O cacau mexicano não nascia 
onde fi cam os Estados Unidos, por exemplo. 
Era difícil transitar de norte a sul (Che 
Guevara tentou, de moto, no século 20, e 
mal chegou ao meio do caminho).
 Mamute
 Leão-americano
 Preguiça-gigante
 Rinoceronte lanudo
 Urso das cavernas
 Alce gigante
 Gliptodonte
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Escrever dá mais prazer 
que pão e cerveja, mais 
que roupas e unguentos
Texto do Egito antigo, escrito por um professor de escribas
VALE O QUE ESTÁ ESCRITO
Hamurabi, da Babilônia, 
publicou as primeiras leis, um 
código que leva seu nome. A 
população sabia o que podia ou 
não fazer. O adultério era 
punido com os amantes 
amarrados e atirados ao rio. 
Alfabeto
No Mediterrâneo, 
graças aos fenícios, 
surgiu o alfabeto, 
com letras que 
representam 
fonemas. O nome 
deriva das duas 
primeiras letras 
gregas: alfa e beta. 
Ler e escrever fi cou 
mais fácil. 
FIM DE 
UMA ERA
A escrita permite 
o registro do que 
acontece. Portanto, 
marca o fi m 
de um período: 
a Pré-História. 
O que pode ser lido 
é história. Ela 
começa virando 
esta página. 
A escrita surgiu em poucas regiões, 
mas se espalhou rápido pelo mundo. 
Era algo tão importante e estratégi-
co que passou séculos restrita a um 
grupo muito seleto de autoridades, 
sacerdotes e escribas. 
Só para 
poucos
Na lama
Os pioneiros foram os sumérios, e sua 
escrita, em placas de argila que depois 
eraM cozidas, FICOU conhecida como 
cuneiforme – em forma de cunha. cuneiforme – em forma de cunha. cune forme – em forma de cunha.
Cadernos de antanho
Onde os textos eram escritos
 Pedra (Egito e Oriente Médio)
 Argila (Babilônia)
 Papiro (Egito)
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Os sumérios 
desenvolvem 
uma sociedade 
complexa, com 
áreas urbanas 
construídas ao 
redor de templos
Os sumérios 
criam a escrita
O rei Narmer 
unifi ca o Egito 
e estabelece 
a capital 
em Mênfi s
O faraó Khufu, 
ou Quéops, 
ordena a 
construção da 
grande pirâmide 
em Gizé
A civilização 
minoica surge 
na ilha de 
Creta, 
notabilizada 
pelo comércio
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Civilizações
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redor de templosredor de templos
ememem Mênfi sem Mênfis grande pirâmidegrande pirâmide
em Gizéem Gizé
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O surgimento das cidades, da 
 escrita e dos primeiros impérios
Hamurabi cria 
seu sistema de 
leis e 
estabelece o 
Império da 
Babilônia
Os olmecas 
criam o 
primeiro 
império na 
América
A cidade 
murada de 
Troia é 
destruída
A colônia 
fenícia de 
Cartago, no 
norte da África, 
é o centro de 
um império 
comercial
Atenas e outras 
cidades-Estado 
gregas 
tornam-se 
centros de 
cultura, arte 
e política
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BabilôniaBabilônia
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As duas primeiras grandes civi-
lizações nasceram na beira de 
grandes rios. Os egípcios se va-
leram do Nilo. Os sumérios, dos 
rios Tigre e Eufrates, que for-
mam uma meia-lua, o Crescen-
te Fértil, que passa pelos atuais 
Iraque, Turquia e Síria. 
TAMANHO (em km)
 Nilo 6 650 
 Tigre 1 900 
 Eufrates 2 800
Um rio, 
uma cidade
Os sumérios foram os primeiros a 
usar a irrigação, abrindo longos 
canais para a agricultura. Os pri-
meiros líderes eram religiosos e a 
comida fica estocada nos templos, 
os zigurates. Ali era distribuída à 
população, o que conferia muito 
poder aos religiosos. 
Os canais 
sumérios
Não só os religiosos mandavam. 
As famílias ricas se reuniam em 
um conselho. Nas crises, esse con-
selho elegia um lugal, ou homem 
grande, para liderar a cidade. 
 “Os 
homens 
 grandes”
O império egípcio começa quan-
do o rei Narmer conquista o 
Baixo Egito, onde fi ca o delta 
do Nilo, no Mediterrâneo, 3 mil 
anos a.c. Mas onde o rio come-
ça? Em 2006, exploradores in-
gleses e neozelandeses crava-
ram que a nascente fi ca na 
fl oresta Nyungwe, em Ruanda. 
há controvérsias.
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começo
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undavam.vam.niam emm emesse con-e con-u homemmemidade. de. sses”s”s uu
Escravos
Ur e Uruk
As metrópoles 
da Antiguidade: 
Ur tinha 30 mil 
habitantes 
e Uruk, 
50 mil. Em Ur, 
se adorava a deusa 
da Lua, Nanna. 
O fi m
Sim, os sumérios tinham 
escravos. Em sua língua, 
escravo significa es-
trangeiro. Mas alguns 
nativos endividados se 
vendiam (ou alguém da 
família) como escravos 
para acertar a conta. 
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O CÓDIGO DE 
HAMURABI
A primeira lei im-
pressa, criada por 
Hamurabi, oferecia 
direitos até para es-
cravos. Caso se casassem com al-
guém livre, por exemplo, os fi lhos 
não seriam cativos. 
Olho no céu
O Crescente Fértil foi uma região 
amigável para artistas, juristas, 
arquitetos e cientistas. Em 2300 
antes de Cristo seus astrônomos 
já eram capazes de prever eclipses. 
Sai o bronze, entra o ferro
A mudança do metal não diz respeito apenas à idade 
histórica. O bronze era caro. Imagine armar um exército 
com espadas, lanças e capacetes de bronze. O ferro era muito 
mais barato – e funcionava melhor no campo de batalha.
gião
stas,
2300
mos
ses.
JARDINS SUSPENSOS
A Babilônia foi a terra dos 
Jardins Suspensos, uma 
das sete maravilhas do 
mundo antigo. Mas nin-
guém, jamais, encontrou 
vestígios de sua existên-
cia. O rei Nabucodonosor 
criou os jardins para sua 
esposa, Amitis. 
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Outra de Nabucodonosor. Um 
prédio para arranhar o céu, a 
Torre de Babel. Ela teria chega-
do a 250 metros de altura, um 
fenômeno até para os dias de 
hoje – daria para fazer um pré-
dio de 80 andares. Segundo a 
Bíblia, Deus deu uma língua a 
cada operário, a origem da di-
versidade linguística atual. A 
torre nunca foi completada. 
Para o alto 
e além
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QUEM AS ESCOLHEU? 
O poeta grego Antípatro de 
Sídon. Não houve júri, como 
na eleição do Cristo Redentor 
para maravilha contemporâ-
nea. Alguns autores apontam 
para o engenheiro grego Phi-
lon de Bizâncio, no livro De 
sentem orbes miraculis. 
ÁGUA DAS MONTANHAS
Uma das capitais do assírios, Nínive, era abastecida com água 
fresca das montanhas. Para fazer o canal, que passava por um vale, 
foi criada uma ponte em700 antes de Cristo com 2 milhões de 
blocos de pedra: seria possível passar três trens por cima dela. 
O QUE SOBROU?
Só mesmo a pirâmide. 
E só a Grande Pirâmide era 
uma maravilha. As outras 
duas, ao seu lado, não. 
Pirâmide de Quéops 
Jardins Suspensos da 
Babilônia
Estátua de Zeus em 
Olímpia
Templo de Artemis 
em Éfeso
Mausoléu de 
Halicarnasso 
Colosso de Rodes
Farol de Alexandria
maravilhas
As
sete
da Antiguidade
As pirâmides 
eram 
uma espécie 
de blefe
Joyce Marcus, antropólogo, para 
quem as pirâmides não existiam 
para homenagear deuses, 
mas como propaganda dos faraós
O calendário era 
lunar. Um ano tinha 354 dias. 
E os outros 11 dias? 
Sem problema: 
os astrÔnomos adicionaram 
um décimo terceiro mês 
a cada três anos.
Jeitinho babilônico
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A medicina fl oresceu 
no Egito graças à 
religião. Embalsamar 
corpos ajudou a 
entender a anatomia 
do corpo humano. Os 
egípcios inventaram 
a tala e as ataduras. 
E usavam gordura de 
cobras e de ratos 
como unguentos. 
Canais, árvores 
derrubadas, erosão do 
solo. A parte baixa do 
Crescente Fértil 
sofreu uma crise 
ecológica e os lençóis 
de água fi caram 
salobros. O trigo virou 
artigo raro na região.
ESTILINGUE 
PODEROSO
Imagine um estilin-
gue do tamanho de 
um braço. Pois os sol-
dados da Mesopotâ-
mia usavam isso como 
arma. E arma pode-
rosa: podia jogar pe-
dras a uma distância 
de 100 metros.
existiam leões onde hoje é o Iraque. Para azar deles, a diversão 
principal dos reis do lugar, os assírios, era caçar leões. foram 
extintos. numa caçada, um nobre teria matado 800. 
DE ONDE VEIO TANTA GENTE?
A maioria era escrava. Mas agricultores ociosos também 
trabalhavam nas pirâmides.
Obrigado, 
doutor
Crise 
ambiental
trabalhadores ajudaram a construir 
a Grande Pirâmide, da 
altura de um prédio de 50 andares. 
1011 0000 000 000
Leões na Mesopotâmia
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Só para catalogar tudo o que o faraó 
Tutancâmon levou para a tumba foram 
necessários dez anos de trabalho. Ele 
vestia uma máscara de 11 quilos de ouro 
maciço e pedras preciosas. As sandálias, 
nada humildes, eram de ouro também.
Maldição do faraó
Em 1923, Howard Carter descobriu a tumba de 
Tut. Seis anos depois, 22 exploradores envolvidos 
nas escavações estavam mortos, até o patrocina-
dor, lorde Carnarvon. Em 1969, um dos poucos 
sobreviventes deu uma entrevista na TV dizen-
do que não acreditava na maldição. Foi atrope-
lado quando saiu do estúdio e quase morreu. 
Mudança de religião
O marido de Nefertiti, Akhenaton, resolveu mudar de religião e passou a adorar o Sol, na 
forma do deus Aton. Foi fácil. Escanteou todos os sacerdotes de Tebas e construiu uma ci-
dade no deserto a partir do zero: Amarna. A construção levou quatro anos. O culto a Aton é 
considerado o primeiro de caráter monoteísta.
Akhenaton era pai de Tutancâ-
mon. A mãe era Kia, a rainha 
secundária, não Nefertiti, que só 
lhe deu fi lhas: 6 no total. 
metros de 
largura tinha 
a rua que 
cortava Amarna, 
a maior avenida 
da Antiguidade.
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MISS 
ANTIGUIDADE
A rainha Nefertiti, 
casada com o faraó 
Akhenaton, é um 
modelo de beleza. 
Seu busto, em 
calcário, com 3,3 mil 
anos, pode ser 
visto no museu 
Neues, em Berlim. 
Os egípcios de hoje 
o querem de volta. 
Nefertiti quer dizer 
“a bela chegou”. 
fi lho
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Durante o Reino Novo 
egípcio (1570 a.C. a 1070 
a.C.), um processo 
contra assaltantes de 
uma tumba foi 
suspenso: as 
investigações chegaram 
a altos funcionários do 
governo. Só houve 
punição para cidadãos 
comuns. 
O persa 
Astíages sonhou 
que seu neto 
Ciro conquistaria 
toda a Ásia 
e tentou matá-lo 
quando 
ele ainda 
era bebê. Adulto, 
Ciro matou 
o avô. E cumpriu 
a profecia. 
Parece Édipo, mas é CiroUMA HISTÓRIA 
QUE VEM DE LONGE
Comida de primeira
é o número de fi lhos de Ramsés II, o faraó que levou o Egito 
ao seu ápice como potência econômica e militar. 
Reinou por incríveis 67 anos. Conquistou a Núbia, a Síria e a Líbia. 
A FORÇA DOS 
PERSAS
Sob a liderança de 
Ciro, o Grande (580 ou 
590 a.C. a 529. a.C.), 
os persas dominaram 
todos os povos da 
Mesopotâmia. 
Os reis persas que o 
sucederam, Cambises 
e Dario, adicionaram 
o Egito e a Lídia 
(a atual Turquia). 
 Cevada
 Trigo
 Uvas
 Alho
 salsinha
 amêndoas
 Ervilha
 Favas
 Lentilha
 Azeitona
 Tâmara
 Romã
Os faraós já comiam trufas, um cogumelo subterrâneo 
caríssimo até hoje. Outros itens da culinária egípcia:
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O Egito antigo tinha uma infi nidade 
de deuses. Alguns dos principais
 Osíris: deus da fertilidade
 Íris: de suas lágrimas nasceu o Nilo
 Thot: inventou a forma das pirâmides
 Anúbis: o chefão do Submundo
 Hórus: seus olhos representavam 
o Sol e a Lua
 Seth: deus do caos e do deserto
Pequeno 
panteão egípicio
LÍNGUA 
DIFÍCIL
Os hierógli-
fos egípcios 
tinham mais de 7 mil sinais diferentes. 
Foram decifrados em 1823 pelo fran-
cês Jean-François Champollion, que 
usou a Pedra de Roseta, descoberta 
em Alexandria, que continha uma 
tradução do egípcio para o grego e 
registra um decreto de 196 a.C. 
Anos de grandeza
Falando em franceses, até a construção 
da Torre Eiffel, em 1889, a Grande Pi-
râmide era o maior edifício do mundo.
Ainda os franceses
Há um obelisco egípcio de 230 to-
neladas de granito rosa em Paris. 
Foi presente do vice-rei egípcio 
Mehmet Ali aos franceses, em 1829. 
está até hoje no lugar onde eram 
armadas as guilhotinas, na praça 
da concórdia. 
Do alto 
dessas 
pirâmides, 
40 séculos 
vos 
contemplam
Napoleão Bonaparte, em 1798
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tumbas e câmaras foram encontradas no 
Vale dos Reis, uma região do outro lado do Nilo, em Tebas. 
Os túmulos foram construídos em um período de 500 anos. 
EXPECTATIVA 
DE VIDA
Em Çatal Hüyük, na 
Anatólia, uma das pri-
meiras grandes cidades 
do mundo, a expecta-
tiva de vida era de 29 
anos para as mulheres 
e 34 para os homens.CCCCCCCCCCCCCCCCCCCC
 na
pri--
adeses
cta-ta-
e 29 29
ereseres
ns.ns.
Antigo ou recente?
Nenhuma cidade ou monumento, ob-
serva o historiador Ronald Wright, 
tem mais de 5 milanos. São 70 gera-
ções de pessoas que viveram até os 
70 anos, vividas uma depois da outra, 
desde o início da civilização. 
Esqueça Hollywood
Os olhos lascivos de Elisabeth Taylor não ajudam 
a reconhecer a verdadeira Cleópatra. Ela co-
governou o Egito com seu irmão e depois com 
seu fi lho entre 51 a.C. e 30 a.C. Era feia, mas 
foi uma grande estrategista militar, falava seis 
idiomas e conhecia fi losofi a e literatura.
A PRIMEIRA 
IMPRESSÃO 
É A QUE FICA
O disco de Festos, de 
Creta, data de 1700 
a.C. e é o primeiro 
exemplo de impressão 
no mundo. Foi feito 
com 45 carimbos.
7677
Questão de estilo
Por que todas as representações humanas egípcias mostram o rosto vis-
to de lado e o olho visto de frente? não há resposta conclusiva. 
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SEGUINDO O VENTO
À noite, em mar 
aberto, os 
marinheiros usavam 
as estrelas e os ventos 
para se orientar. 
No Mediterrâneo, 
o mais famoso era o 
zéfi ro, que apontava 
para o ocidente. 
MESTRE DOS MARES
Os fenícios viviam numa 
região montanhosa do 
Oriente Médio, no Mediter-
râneo. Com uma área ruim 
para o plantio, se dedica-
vam à pesca. Mais tarde 
viraram grandes comer-
ciantes e espalharam colô-
nias pelo mundo.
Há quem acredite que os fenícios 
foram muito além do Mediterrâneo. 
A Pedra da Gávea, no Rio, que lembra 
uma cabeça, já foi atribuída a eles. 
É um erro. Os fenícios nunca foram 
famosos por esculpir pedras. E 
seus barcos dificilmente sobrevive-
riam ao Atlântico. 
PEDACINHO DISPUTADO
Jerusalém, uma das mais antigas cida-
des, é também um dos primeiros campos 
de batalha da humanidade nos últimos 
quatro milênios. 
O registro mais antigo de barco a 
vela está num vaso egípcio de 3100 
antes de Cristo. Os barcos navegavam 
pelo Nilo e ganharam tempos depois 
velas de linho, em 2000 a.C.
Navegar é preciso
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ataques
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sítios
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MESTRE DOS MARESMARES
Os fenícios viviam numaviam numa
região montanhosa doanhosa do
Oriente Médio, no Mediter- no Mediter-
râneo. Com uma área ruimma área ruim
para o plantio, se dedica-, se dedica-
vam à pesca. Mais tardeMais tarde
viraram grandes comer-des comer-
ciantes e espalharam colô-haram colô-
nias pelo mundo.do.
PEDACPEDAC
JerusaJerus
des, é tdes, é
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30
31/ CIVILIZAÇÕES
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Redonda
Cinco séculos antes de Cristo 
os gregos descobriram que a Ter-
ra era redonda. A comprovação na 
prática veio só entre 1519 e 1522, 
quando uma expedição comandada 
pelo português Fernão de Magalhães 
deu a volta ao mundo pela primeira 
vez. Mas Erastótenes (276?-195? a.C.), 
usando a sombra projetada em um 
poço na cidade egípcia de Siene para 
calcular a circunferência da Terra, 
errou por apenas 15%. 
O primeiro relógio de 
água foi criado no Egito 
antigo. Diz a lenda que 
foi um presente do deus 
Thot. Era um vaso de 
alabastro com um peque-
no furo embaixo. Para 
regular a pressão da 
água, os egípcios dimi-
nuíam o diâmetro do vaso 
perto da base.
Falando 
em relógios
BASE 60
Hoje organizamos a 
matemática pela base 10. 
Os sumérios usavam base 
60. Parece complicado. 
Nem tanto. A base 60 
ainda permanece nos 
relógios e nas horas – e 
no círculo, de 360 graus. 
46200
quilômetros
é o tamanho 
 da circunferência 
 da Terra N
S Fazendo mapas
O geógrafo grego Ptolemeu foi o primeiro a 
desenhar mapas nos quais o norte fi ca em cima e o 
sul, embaixo. Seguimos o mesmo modelo até hoje. 
 
 
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Oriente
A civilização 
harappa se 
desenvolve 
no vale do 
rio Indo
A civilização 
chinesa emerge 
ao longo do rio 
Amarelo
Os arianos 
entram no vale 
do Indo pelo 
norte e criam 
um sistema 
de castas
Comerciantes 
circulam pela 
Rota da Seda
Os arianos 
expandem seu 
domínio para o 
vale do Rio 
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Indianos e chineses criam 
suas grandes civilizações 
Professores 
reinterpretam 
as crenças 
arianas e 
lançam as 
bases do 
hinduísmo
Nasce Sidarta 
Gautama, o 
Buda, perto do 
Himalaia
Na China, 
nasce o fi lósofo 
Confúcio 
Nasce 
Mahavira, 
criador do 
jainismo, na 
Índia
Qin Shi Huandi 
é o primeiro 
imperador da 
dinastia Qin
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HimalaiaH malaia jainismo, najainismo, na
ÍndiaÍndia
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A CAMINHO DO 
GANGES
Os arianos se 
espalharam pelo 
subcontinente indiano 
e chegaram ao vale 
do rio Ganges. Foi uma 
festa. Ali havia arroz 
e outros grãos em 
abundância e, 
mais importante, 
muito ferro para 
a fabricação de 
armas e ferramentas.
O SÂNSCRITO
A tradução literal é 
“linguagem refi nada”. 
Para os povos do 
subcontinente indiano, o 
sânscrito é o que equivale 
ao grego e ao latim para 
os ocidentais. Os grandes 
textos religiosos 
da região foram escritos 
em sânscrito. 
No século 6 antes de Cristo, a região tornou-se 
berço de três religiões: o hinduísmo, o jainismo e o 
budismo. Estão entre as mais antigas do planeta.
Berço de religiões
Lá vêm 
os persas
Em 520 a.C., 
os persas invadiram 
o vale do Indo 
e transformaram 
a região em uma 
de suas províncias. 
 As 
castas
AAAA AAAAA ÍnÍnÍnÍnÍnÍndididdididd aaa a sesesesses d dd d dddddiiivivivivvivivi idiididdiddiuiuuuiuiu
emememememememememem 116 6 6 66666 rererereerreeeinininininii ososososossos aaaaaaaarriririrr anaaannnnnoooooooosossssss
ememmmmmmmmmmmemm 7777777777 77 7 70000000000000000 aaaa a aa.C.C.CCCCCCCCCC.. .. CaCaCCCCaCaaCadadaddada
umumummu dddddddd d dd deeeee eeeeee seseseseseseseseseseseususususususuu r r rreieieieieeieie ssssss
ererererereererererererererererereraaaaaa aaaaaaa cocococococococooonhnhnnhnhnhnhnhnhnnheeececececececececececcididididdiddi o oooooo cococccocococcommmommomoooo
raraaararararararararaaajájájájájájájájájáájájájájájájáá..... .. MaMaMaMaMaMaMaMaMaMaaaMaMaMaaMMarrararararararararararajájájájájájájájájájájáááááj ssssssssssss
erererrrereraaaaaa a oooo ooo nononononoononnonoonononnooommmemememememememememeemd d d ddddddd dadadadadadaadadddddooooooooo
aoaooss s gggrgrgrgrgrrrgrrrranananananananannannanannnnnndddddedededededededddddd sssssss s s rerereeeererererr isisisissssssi .........
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Na mitologia védica, Purusha 
era o homem/mulher primor-
dial, que deu origem à vida. 
Seu corpo foi esquartejado e 
dele nasceram as castas in-
dianas
 Cabeça: sacerdotes
 Braços: guerreiros
 Coxas: artistas, 
comerciantes e fazendeiros
 Pés: os sudras,
 ou trabalhadores
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35/ ORIENTE
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A civilização harappa 
fi cou famosa pela 
capacidade de comércio, 
que chegava até a 
Mesopotâmia. Alguns 
produtos exportados:
Padrão 
exportação
Quinhentos anos depois 
de florescer, a civilização 
Harappa sumiu. A região 
continou povoada, mas as 
grandes cidades à beira 
do Indo foram abandona-
das e o comércio acabou.a
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OS ARIANOS
O Irã tem esse nome 
por causa deles. 
Os arianos eram 
um povo que falava 
uma língua indo-
europeia e desceu do 
Irã e do Afeganistão 
até a Índia atual. 
Ficaram no vale 
do Indo e trouxeram 
uma enorme 
novidade: versos que 
eram transmitidos 
oralmente e, mais 
tarde, registrados em 
texto, os Vedas. 
CLARO E ESCURO
Os arianos tinham a pele 
clara comparado aos lo-
cais, que chamavam de 
dasas, ou negros. Ariano 
signifi ca “nobre”. Eles 
criaram um sistema de 
castas no lugar. Fica-
ram, claro, com os me-
lhores lugares: os sacer-
dotes e os guerreiros. 
 Os arianos 
 usavam 
 cavalos,
 o que lhes 
 dava uma 
 grande 
 vantagem 
nas batalhas. 
A invenção do 
banheiro
Em 2500 a.C., a cidade de 
Harappa, berço da pri-
meira civilização da Ín-
dia, tinha casas com ba-
nheiros ligados a um 
sistema de esgoto primi-
tivo. Com 40 mil habitan-
tes, a cidade tinha ruas 
retas, tal como a Nova 
York contemporânea.
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No hinduísmo a vaca é considerada mais “pura” que os 
sacerdotes e não podem ser molestadas. Seu leite, sua 
urina e suas fezes são usadas em rituais de purificação.
Vacas sagradas
Em sânscrito, guru quer dizer professor, 
“aquele que remove a escuridão da igno-
rância”. Os gurus vivem em ashrams com 
seus discípulos, mas alguns deles levavam 
uma vida reclusa e isolada.
E â it did f
O que é um guru?
Agni: o mensageiro dos deuses
Brahma: criador do universo
Durga: deusa da guerra
Ganesha: Fonte de prosperidade
Shiva: o poder de destruição e criação
Vishnu: Protetor da ordem cósmica
Alguns (mas só 
alguns) deuses hindus
4 vezes maior que a Bíblia, com 
mais de 100 mil versos e considerado o 
poema mais longo do mundo, o Mahabharata 
(“a grande história da humanidade”) 
tem em seu interior o Bhagavad Gita, que 
contém os preceitos morais do hinduísmo.
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POR QUE O RIO AMARELO 
É AMARELO?
O vento empurra um tipo de 
calcário do deserto de Gobi 
que vira limo no fundo do 
rio e tem a cor amarela. 
O Império do Meio
Os chineses acreditavam que 
tudo ao seu redor estava mergu-
lhado no caos. E eles eram o cen-
tro estável disso tudo, daí tra-
tar o território com esse nome. 
CAMINHO FECHADO
A China é fechada por mon-
tanhas a oeste. Tem mar 
no sul e no leste. No su-
doeste há uma selva impe-
netrável. O norte era o 
calcanhar de aquiles, e os 
ataques de tribos nômades 
eram frequentes.
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(1050 a.C. 
a 221 a.C.)
Qin 
(221 a.C. 
a 206 a.C.)
Han 
(206 a.C. 
a 220 d.C.)
O SEGREDO 
DA LAGARTA
Até ser 
contrabandeada para 
o Ocidente, a larva 
da mariposa Bombyx 
mon era a maior 
riqueza da China. 
Ela atende pelo 
nome de bicho-da-
seda e come folhas 
de amoreira. O casulo 
do bicho rende 1 
quilômetro de seda.
Patanjali é o autor (ou um dos autores, ou vários autores 
usando um nome só), no século 2 a.C., dos Yogas-sutras. 
A tradução literal de ioga é “união”.
Yama (retenção)
Niyama (observância)
Asana (sentar)
Pranayama (controle da 
respiração)
Pratyahara (retiro)
Dharana (exploração)
Dhyana (meditação 
concentrada)
Samadhi (autorrecolhimento)
OS OITO ESTÁGIOS DA IOGA
IOGA
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A região do rio Amarelo 
costuma enfrentar cheias 
anuais, tal como o Nilo. Os 
chineses aprenderam a 
plantar arroz em terraços. 
Segundo antigos textos 
chineses, foi um líder len-
dário, Yu, o Grande, quem 
ensinou a técnica.
Terraços 
de comida
Na 
Antiguidade 
chinesa, 
o jade 
valia muito 
mais que 
o ouro 
CARRUAGENS IMPORTADAS
Os chineses absorveram pouco dos vizinhos 
distantes. Achavam que não precisavam. Uma 
invenção importada que fez sucesso foi a car-
ruagem, usada em batalhas. 
BICHOS DOENTES
Recentemente, cientistas descobri-
ram um mapa da migração do vírus 
da gripe e apontaram que em geral 
ela vem do Oriente. Deve ter sido 
assim desde o começo. O vírus chegou 
ao homem pelo porco, e o primeiro 
povo a domesticá-lo foi o chinês. 
Grande queima
O primeiro imperador da dinastia Qin, 
que dá nome à China, mandou queimar 
todos os livros históricos por consi-
derá-los inúteis.
Negros na Ásia?
O sudeste tropical da China, afi rma 
o historiador Jared Diamond, 
tinha parte da população com pele 
escura e cabelo pixaim – tal como 
a população que colonizou a Nova Guiné. 
Os chineses os esmagaram. 
us 
ral
ido
egou 
iro
Um escritor chinês, no primeiro milênio 
a.C., descreveu a vizinhança do sul, oeste 
e norte (o leste era o mar): viravam os pés 
para dentro, tatuavam a testa, vestiam 
peles, moravam em cavernas, não comiam 
cereais e ingeriam alimentos crus. 
Bárbaros por 
todos os lados
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Os chineses foram os pioneiros 
no cultivo da laranja, do pês-
sego e da pera. Na cidade de 
Pompeia, soterrada sob as cin-
zas do Vesúvio em 79 d.C, háum 
mosaico que representa uma 
laranja. Os chineses gostavam 
da fruta e usavam a madeira da 
laranjeira para fazer arcos. 
O
ê
Os chineses foram os pioneiroseiros poraneseOs c
Laranjas do
Oriente
Texto difícil
A escrita nasceu separadamente em apenas três lu-
gares na Terra: na Mesopotâmia, na América Central 
e na China. Os únicos textos da primeira dinastia 
chinesa, a Shang, que chegaram até nós foram escri-
tos em vasos de bronze e em cascos de tartaruga.
MANDATO DIVINO...
A dinastia Shang foi des-
troçada por chineses do 
oeste que lideraram uma 
rebelião cerca de 1100 a.C. 
e fundaram a dinastia Zhou 
– eles diziam que haviam 
recebido um mandato divi-
no para governar o país. E 
foram mesmo gentis e sá-
bios por 200 anos. 
…GOVERNO TERRENO
Os reis da dinastia Shang 
eram tão generosos que 
seus súditos tinham mais 
terra e poder que eles (res-
tritos a pequeno distrito ao 
redor da capital). 
O sábio chinês
Confúcio, o fi lósofo chinês mais conhecido, nasceu 
em cerca de 550 a.C. Suas ideias não fi zeram muito 
sucesso enquanto era vivo. 
Os valores de Confúcio
Os princípios do fi lósofo eram simples, mas tive-
ram forte impacto social e entre os poderosos.
 Altruísmo
 Cortesia
 Conhecimento
 Integridade
 Fidelidade
 Honradez
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Dois séculos antes de Cristo, os xiongnu cercaram a China pelo norte e 
pelo oeste. No oeste, o imperador Han Wu Ti tinha um aliado, os yuezhi 
(os nômades usavam o crânio do antigo rei vizinho como taça de bebida).
Os 
primeiros 
passos 
da
Rota Seda
O imperador mandou um mensageiro até os yuezhi chamado 
Zhang Chien, que foi capturado pelos invasores. Foi bem tratado 
e fi cou dez anos em cativeiro com os nômades. Mas conseguiu escapar.
Zhang Chien foi para Báctria, no noroeste da Índia. 
Ficou decepcionado. O rei dos yuezhi não queria saber de guerra, ainda 
que o crânio usado como taça fosse do seu irmão. 
O mensageiro voltou para a China sem um aliado para a guerra, 
mas cheio de informações preciosas. Descobriu que uma rota comercial 
por terra era possível.
O imperador usou o conhecimento para criar rotas 
comerciais de longa distância que com o tempo se transformaram numa 
rede de caravanas e ganhou o nome com que entrou para a história.
da
pppppppppppppppppppaaaaaaaaaaaaassssssssssssssssssssssssssssooooooooooooooooo 111111111111111111111........
ppppppppppppppppaaaaaaaaaaaaaaaassssssssssssssssssssssssssssssssoooooooooooooooooooooo 2222222222222222........passo 2.
ppppppppppppppppaaaaaaaaaaaaaaaasssssssssssssssssssssssssssoooooooooooooooo 333333333333333333..........passo 3.
ppppppppppppppaaaaaaaaaaaaasssssssssssssssssssssssssssooooooooooooooooooo 44444444444444...........passo 4.
ppppppppppppaaaaaaaaaaassssssssssssssssoooooooo 555555555.....passo 5.
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leste 
 da Ásia
Europa
Índia
Ásia 
Central
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Muitas rotas
Mercadorias, cultura, pes-
soas e doenças passaram pela 
rota da seda, uma janela en-
tre oriente e ocidente.
Canela
Cravo
Noz-moscada
Gengibre
1
Pimenta
Pérolas
Óleo de gergelim
Têxteis
Corais
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Cavalos
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Gemas
Azeite de oliva
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Caminho longo, trecho curto
As caravanas não faziam o cami-
nho de cabo a rabo. Os trajetos 
eram parciais, novos mercadores 
compravam os produtos e os leva-
vam adiante. Em geral, voltavam 
com mercadoria do Ocidente.
AJUDA 
DA NATUREZA
Um quarto do trajeto 
da Muralha da China 
consiste em barreiras 
naturais, como rios e 
cadeias de montanhas. 
Setenta por cento dela 
é feita de muros e 
5% de valas e fossos.
400 anos 
durou o apogeu da Rota da Seda, de 200 
a.C. a 200 depois de Cristo. O caminho 
só seria retomado 1 000 anos depois.
O PRIMEIRO SANTO DE PAU OCO
Os chineses perderam o monopólio da 
seda quando dois monges bizantinos 
descobriram o segredo e 
contrabandearam ovos de lagartas para 
o Ocidente no século 6 em bengalas 
ocas, segundo o historiador Procópio.
O budismo usou 
a Rota da Seda 
para se espalhar 
da Índia para 
o leste da Ásia.
CAMINHO 
DO LESTE
ESTRADA 
CONTAGIOSA
A Praga de Antoninus, 
que se abateu sobre 
Roma entre 165 e 180 da 
Era Cristã, foi uma 
epidemia de varíola que 
começou na China. 
Milhares morreram.
E nós com isso?
O caminho para o Oriente por terra 
estava fechado pelos muçulmanos. 
Por causa disso, os portugueses pro-
curaram vias marítimas, mapea-
ram a costa da África e chegaram 
ao Brasil em 1500. FR
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é o comprimento da Muralha 
quilômetros
da China. 
Ela tem 
em média 
8 metros 
de altura. 
8850
A muralha começou a ser cons-
truída no século 7 a.C. ao norte 
da capital de Chu. Nos três sécu-
los seguintes, estados vizinhos 
seguiram o exemplo. 
Remodelada
A versão atual foi restaurada entre os séculos 
14 e 16. Em geral a muralha era feita de terra 
recoberta por tijolos. 
DEFESA 
SEGURA
AJUDA DOS SATÉLITES
Imagens do espaço mostram traços 
de que a muralha pode ser ainda maior 
que seu tamanho ofi cial. 
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Grécia
Os micênicos, 
do continente, 
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Começam as 
guerras contra 
os persas, com 
a vitória dos 
gregos 20 anos 
depois
É fundada a 
Liga de Delos, 
sob a liderança 
de Atenas
Construção do 
Partenon em 
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As cidades-Estado que legaram 
os grandes valores do Ocidente
Fim da Guerra 
do Peloponeso: 
Esparta derrota 
Atenas
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Macedônia
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cidade de 
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Jogos da 
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Tiro pro alto
Dario I, da pérsia, atirou uma fl e-
cha para cima ao saber que os 
gregos haviam atacado Sárdis, 
na atual Turquia. Foi o início das 
Guerras Persas, em 492 a.C.
EMBATE ENTRE DOIS MUNDOS
A Pérsia era o maior império da época, ia dos Bálcãs 
ao Afeganistão e seu exército era considerado à prova 
de derrotas. Os gregos, reunidos em cidades-Estado, 
eram ricos comerciantes, unidos por traços culturais. 
Vencedor da Maratona
Em 490 a.C., 20 mil persas chegaram à Grécia. Des-
truíram Erétria e foram para Atenas. Desembarcaram 
em Ática, a 42 quilômetros da cidade. Os atenienses 
estavam em desvantagem, mas venceram. Morreram 
6 mil invasores, contra apenas 192 gregos. 
A vitória veio pelo mar. Xerxes e seu exército foram para Atenas, 
mas a cidade estava vazia. O general ateniense Temístocles pre-
parou uma grande batalha naval no estreito de Salamina. Os pe-
sados navios persas se amontoaram no estreito e viraram presa 
fácil para as trirremes gregas. A guerra acabou no ano seguinte 
e nunca mais se ouviu falar de persas na Europa. 
AS CORRIDAS DE FIDÍPEDES
Ele não correu só de Maratona até Atenas. Antes, 
correu de Atenas até Esparta (220 quilômetros) 
em um único dia. Foi pedir ajuda, mas os esparta-
nos se recusaram por razões religiosas. 
Alegrai-vos, atenienses, 
nós vencemos
Supostamente Fidípedes, que depois caiu morto de cansaço
Uma década depois, Xerxes, 
rei da Pérsia, levou 200 mil 
soldados. Em terra, os gregos, coman-
dados por Leônidas, de Esparta, com 7 
mil homens, enfrentaram o inimigo no 
desfiladeiro de Termópilas. Resistiu 
por dois dias, até ser traído: os persas 
encontraram uma passagem pela tri-
lha de Amôpaia. Leônidas mandou o 
exército recuar e segurou o inimigo 
o quanto pôde com os 300 solda-
dos de sua guarda pessoal. 
Os 300 de 
Esparta
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DV UMA CASA PRA MORAROs deuses viviam no monte Olimpo, de 2 919 metros de altitude, uma das maiores 
montanhas da Europa. Fica 
perto da cidade de Salônica, 
na região do mar Egeu.
O PAI DA HISTÓRIA
Ainda que muitos antes 
dele tenham escrito sobre 
o passado, como Hecateu 
de Mileto, Heródoto 
passou à história como… 
o pai da história.
O labirinto de Creta
Os gregos venceram os cretenses e criaram o mito do 
Minotauro, um bicho metade humano e metade touro 
que vivia em um labirinto do palácio do rei Minos se 
alimentando de carne humana. O ateniense Teseu o 
matou com a ajuda de Ariadne, a fi lha de Minos. 
O Partenon, na Acrópole de Atenas, foi construído no sé-
culo 5 a.C. para homenagear a padroeira da cidade, a deu-
sa atena. Hoje é uma joia da Humanidade, e em sua história 
foi igreja católica e mesquita – e até paiol de pólvora, du-
rante a guerra entre otomanos e venezianos.
UM GRANDE PRÉDIO PARA A DEUSA
Pequeno 
panteão 
grego
 ZEUS: o deus dos deuses
 HERA: mulher e irmã 
de Zeus
 AFRODITE: deusa 
do amor e da beleza
 POSÊIDON: deus do mar
 APOLO: deus da 
música e das artes
 DEMÉTER: deusa 
das colheitas
 HEFESTO: deus do fogo
 HÉSTIA: deusa protetora 
dos lares
 ARES: deus da guerra
 HADES: deus dos mortos
 ÁRTEMIS: deusa da caça
 ATENA: deusa 
da sabedoria
 HERMES: o mensageiro 
dos deuses
 DIONÍSIO: o deus do vinho
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PELA, 356 A.C.
Nasce Alexandre III, 
fi lho de Filipe II, rei da Ma-
cedônia, e da rainha Olím-
pia. Segundo Plutarco, no 
mesmo dia em que o templo 
de Ártemis, em Éfeso, ar-
deu em chamas.
ALEXANDRIA, 
331 A.C.
No Egito, o macedônio fun-
da Alexandria, no estraté-
gico delta do Nilo. A cidade 
irá tornar-se uma das me-
trópoles mais importantes 
do mundo helenístico.
BUKHARA, 328 A.C.
Após o assassinato de 
Dario III, Alexandre faz o 
exército partir no encalço do 
assassino, Bessus. Ele é cap-
turado perto de Bukhara, 
em direção ao noroeste, e 
depois é executado.
BABILÔNIA, 
323 A.C.
Alexandre, o Grande, esta-
belece-se na Babilônia, 
tornada a capital de seu 
imenso império. Lá ele pas-
saria seus últimos e amar-
gurados dias.
TEBAS, 335 A.C.
Já entronado, Alexan-
dre enfrenta rebeliões e 
ordena que Tebas seja des-
truída. O rei se arrependeu 
depois e, daí para a frente, 
jamais negaria o pedido de 
um tebano.
BABILÔNIA, 
331 A.C.
Alexandre retorna à Ásia 
e volta a derrotar Dario em 
Gaugamela. O conquistador 
penetra triunfalmente na 
cidade da Babilônia, cujo 
povo sempre detestou o do-
mínio persa.
FRONTEIRA DA 
ÍNDIA, 327 A.C.
Alexandre chega ao lugar 
que Aristóteles considerava 
o fi m do mundo habitado. 
No ano seguinte, às margens 
do rio Hífaso, as tropas re-
cusam-se a seguir adiante.
RIO GRANICO, 
334 A.C.
É a primeira batalha com 
a Pérsia. Em 335 a.C., Ale-
xandre derrota o exército 
inimigo na Batalha de Is-
sus. Dario III, rei dos per-
sas, consegue escapar.
PERSÉPOLIS, 
330 A.C.
Os macedônios invadem a 
capital persa, grandiosa e 
opulenta. Durante uma 
bacanal, Alexandre ordena 
que os magnífi cos palácios 
sejam incendiados.
DESERTO DE 
GEDRÓSIA, 325 A.C.
No caminho de volta, as 
tropas atravessam o pavo-
roso deserto de Gedrósia, 
onde o calor causou mais 
mortes que qualquer ini-
migo, cerca de 15 mil.
Alexandre,
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Infantaria: 
30 mil soldados
Cavalaria: 
5 mil soldados
O exército 
de Alexandre, 
o Grande
ANOS, FOI O TEMPO QUE 
ALEXANDRE LEVOU PARA 
CRIAR SEU IMPÉRIO, 
O MAIOR DA ANTIGUIDADE.
IDADE EM QUE SE TORNOU 
REI DA MACEDÔNIA. 
Parece ter saqueado 
o Império Persa em 
boa medida por prazer
John Keegan, em Uma História da Guerra
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Bucéfalo era o cavalo de 
Alexandre. Diz a lenda que 
ninguém era capaz de mon-
tá-lo. Alexandre conseguiu

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