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Monumento à Independência: Contexto e Interpretações


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Professor Admilson Costa 
Realidade Brasileira – CNU – HISTÓRIA DO BRASIL 
Doação PIX: admilsonhistoria@gmail.com Instagram: @professoradmilsoncosta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
Olá, futura aprovada e futuro aprovado do CNU, tudo bem? Espero que 
sim! 
Sejam bem-vindos ao meu canal do Telegram - CNU - REALIDADE BRASILEIRA. 
Sou o Professor Admilson Costa, tenho 39 anos, sou casado e pai de uma linda 
princesa. Atuo como docente de História e Conhecimentos Pedagógicos há cerca de 12 
anos. Graças a Deus e ao trabalho realizado, passou em minha prática didática um 
número significativo de alunos aprovados em concursos públicos, espero do fundo do 
meu coração que o próximo ou a próxima seja você! 
As doze questões selecionadas nesse material foram escolhidas por mim, 
baseadas no edital do CNU – Bloco 8. 
Fiz o possível para que as questões seguissem uma perspectiva cronológica, a 
exemplo do seu edital. Nesse caso, são questões acerca do período imperial do Brasil 
(1822-1889). Mesmo não sendo da CESGRANRIO, elas atendem dinâmicas de conteúdo 
que podem te ajudar! 
Pensando em você poder se desafiar, respondendo à questão sem o acesso 
direto ao gabarito, organizei o material da seguinte forma: 
• Parte 1 – Questões 
• Parte 2 – Gabarito 
 
Caso seja do seu interesse me seguir em minhas redes sociais, o meu perfil do 
Instagram é o: @professoradmilsoncosta 
O link para o meu canal específico para o CNU no telegrama você acessa clicando no 
seguinte link: 
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Caso queira doar alguma quantia em gratidão ao meu trabalho, minha chave 
PIX do Banco do Brasil, é o e-mail: admilsonhistoria@gmail.com 
 
Bons estudos! Deus te Abençoe. 
 
 
 
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Questão-01 - (UERJ) 
 
O Monumento à Independência, localizado em São Paulo, foi criado em 1922 para as 
comemorações do centenário da emancipação política brasileira. O projeto vencedor, sem 
a aprovação unânime da comissão julgadora, foi alterado e teve de incluir episódios e 
personalidades vinculados ao processo da independência, tais como: na lateral esquerda 
do monumento, passaram a figurar os inconfidentes mineiros (1789); na lateral direita, os 
revolucionários pernambucanos (1817). Na face frontal, permaneceram as esculturas 
“Independência ou Morte” e “Marcha Triunfal da Nação Brasileira”. 
 
 
Fonte: google.com. 
 
Os contextos políticos nos quais são criados os monumentos interferem na valorização de 
determinadas interpretações sobre as experiências históricas por eles representadas. 
 
As mudanças realizadas no projeto original do Monumento à Independência expressam o 
seguinte interesse das autoridades governamentais da época: 
 
a) reconhecimento da liderança de D. Pedro nas lutas pela autonomia 
b) culto à identidade nacional instituída pela centralização monárquica 
c) alusão ao ideário republicano presente em episódios anteriores ao grito do Ipiranga 
d) valorização da participação popular no processo de separação entre Brasil e Portugal 
 
Questão-02 - (FGV) 
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Examine o mapa 
 
O BRASIL APÓS A INDEPENDÊNCIA 
 
 
 
Com base no mapa, é correto afirmar: 
 
a) A separação da província de Cisplatina, que posterior - mente se tornaria o Uruguai, 
ocorreu devido à lealdade de suas lideranças políticas à monarquia portuguesa. 
b) Os conflitos registrados no Grão-Pará, Maranhão, Piauí e Bahia tinham caráter 
republicano e revelavam o descontentamento com o arranjo político que estabeleceu 
a monarquia no Brasil. 
c) A província de Pernambuco perdeu parte de seu território, correspondente à margem 
esquerda do Rio São Francisco, como represália do poder central, logo após o final da 
Confederação do Equador. 
d) O mapa reforça a perspectiva de que o processo de emancipação política no Brasil foi 
completamente pacífico e resumiu-se às articulações em São Paulo e Rio de Janeiro. 
e) A Confederação do Equador tinha como objetivo estabelecer uma monarquia 
constitucional no Nordeste, tendo como base a província de Pernambuco. 
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Questão-03 - (PUC RS) 
 
Sobre a situação econômica e financeira do Brasil durante o Primeiro Reinado, é 
INCORRETO afirmar que 
 
a) o Brasil passava por uma forte crise no comércio de exportação, devido à queda das 
suas vendas externas de açúcar no mercado Europeu. 
b) a situação brasileira se agravou na medida em que, depois do declínio da produção 
aurífera colonial, a Inglaterra perdeu o interesse de ser parceira comercial do Brasil. 
c) o imperador D. Pedro I fazia gastos excessivos e não voltados ao desenvolvimento 
econômico, como o financiamento da Guerra da Cisplatina, além de existirem 
problemas na arrecadação de impostos. 
d) o café, que seria o grande produto brasileiro de exportação no século XIX, ainda não 
ocupava espaço significativo no comércio exterior do país. 
e) havia grande carência em transportes que, aliada às dimensões continentais do 
território brasileiro, dificultava a integração econômica do novo país e o adequado 
aproveitamento de suas riquezas naturais. 
 
Questão-04 - (IFAL) 
 
No dia 11 de março de 1831, os portugueses festejavam o regresso de D. Pedro I da viagem 
que fizera a Minas Gerais. Em meio à comemoração, os brasileiros, descontentes com as 
atitudes do soberano e inconformados com a influência dos portugueses na vida 
burocrática e administrativa do país, partiram para a luta. O episódio é lembrado em nossa 
história como a “noite das garrafadas” e um dos motivos deflagradores da abdicação de D. 
Pedro I ao trono brasileiro. Dentre as atitudes do Imperador, que geraram 
descontentamento entre os brasileiros, podemos destacar 
 
a) o desejo de conduzir o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves e 
reestabelecer a condição de parceiro comercial da Inglaterra. 
b) seus relacionamentos extraconjugais e a criação do Projeto de Lei que poria fim à 
escravidão levando a economia brasileira ao colapso. 
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c) a forte oposição à Constituição de 1824, o aumento de impostos a serem pagos pelos 
grandes latifundiários e as medidas protecionistas para proteger a indústria nacional. 
d) a vontade de abdicar do trono em favor de seu filho D. Pedro II, para em seguida, rumar 
a Portugal e reconquistar a Coroa Portuguesa em poder de seu irmão D. Miguel. 
e) o autoritarismo, a restrição à liberdade de imprensa, o fechamento da Assembleia 
Nacional Constituinte e a imposição da primeira Constituição. 
 
Questão-05 - (USF SP) 
 
Após a demissão de Feijó do Ministério da Justiça, exaltados e moderados acirraram suas 
disputas. Para atenuá-las, foi elaborado, em 1834, o Ato Adicional à Constituição, 
estabelecendo alterações à Carta Outorgada de 1824. O Ato visava conciliar as tendências 
centralizadoras dos moderados e descentralizadoras dos exaltados. 
VICENTINO, C.; DORIGO, G. História do Brasil. Scipione, 2004. 
 
As determinações desse documento alteraram a vida política durante o Período Regencial 
na medida em que ocorreu 
 
a) a criaçãode assembleias legislativas provinciais, medida descentralizadora, que 
garantia às províncias liberdade administrativa e, inclusive, fazer suas próprias leis. 
b) a manutenção do exercício do poder moderador e do Conselho de Estado como forma 
de controlar possíveis manifestações populares que prejudicassem a ordem política. 
c) a substituição da Regência Una pela Regência Trina, que se manteve até o início do 
Segundo Reinado, dessa maneira garantia-se a descentralização política, agradando a 
maioria. 
d) a extinção do Município Neutro do Rio de Janeiro, que consistia em um território 
dependente da administração central, prejudicando o processo de centralização 
política proposto pela maioria dos deputados. 
e) a instituição do Ministério da Conciliação, que objetivava garantir a unidade política 
entre liberais e conservadores, contribuindo, dessa maneira, para garantir equilíbrio 
político. 
 
Questão-06 - (IFMT) 
 
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No século XIX, durante o período das regências, de 1831 a 1840, ocorreram inúmeras 
revoltas nas províncias brasileiras. As crises econômica, social e política foram os motivos 
de tantas revoltas, sobre as quais se pode afirmar que: 
 
a) a maior parte da população das cidades e do campo levava uma vida próspera, mas 
almejava mudanças na carga tributária, considerada elevada. 
b) a elite brasileira esteve à frente das rebeliões contra os governos regenciais, tendo 
como principal reivindicação a fragmentação territorial do Brasil para a formação de 
novas repúblicas. 
c) o bom desempenho econômico brasileiro nessa fase fez com que as províncias 
almejassem maior repasse dos recursos para suas localidades, contestando as decisões 
dos governos regenciais. 
d) as rebeliões nas províncias ocorreram em virtude da não aceitação do rompimento dos 
laços coloniais com Portugal, desde 1822. 
e) as revoltas regenciais tiveram razões socioeconômicas e políticas, algumas delas: a 
Cabanagem (1835-1840), no Pará; a Revolução Farroupilha (1835-1845), no Rio Grande 
do Sul; a Sabinada (1831-1833), na Bahia; e a Balaiada (1838-1841), no Maranhão. 
 
Questão-07 - (EBMSP BA) 
 
Na época da Independência, os brasileiros haviam se agregado contra o inimigo comum a 
todas as classes: a exploração colonial. E, depois, como manter unido um país dividido em 
ricos proprietários de terras e homens pobres, em homens livres e escravos, com províncias 
tão distintas como, por exemplo, Pernambuco e Minas Gerais? Como evitar que o Brasil se 
dividisse em uma porção de países de língua portuguesa, como aconteceu na América de 
fala espanhola? 
SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 2005. Ensino Médio, v. 
único, p. 354 e 355. 
 
A indagação que conclui o texto relaciona-se com as duas tendências que alimentavam o 
debate político, no Brasil, das décadas de 20 e 30 do século XIX: Federalismo e Unitarismo. 
 
Com base nos conhecimentos sobre esse momento histórico, pode-se concluir que para a 
manutenção da unidade nacional resultou vitorioso o 
 
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a) Unitarismo, porque garantia a participação no governo central de deputados e 
senadores eleitos pelas províncias, cuja atuação lhes permitia até neutralizar o Poder 
Moderador. 
b) Federalismo, que vigente a partir da maioridade de D. Pedro II, negociou com os grupos 
dominantes provinciais a aplicação do sufrágio universal para a escolha dos cargos 
políticos locais. 
c) sistema misto de Unitarismo e Federalismo, que foram compatibilizados a partir da Lei 
Euzébio de Queiroz, em 1850, que funcionou até a Proclamação da República. 
d) Unitarismo, porque, mesmo após o Ato Adicional de 1834, o poder central continuou 
a dispor de instrumentos de controle sobre o território nacional, a exemplo da 
nomeação dos presidentes das províncias e da manipulação dos órgãos judiciários 
provinciais. 
e) Federalismo, confirmado pela instalação das assembleias provinciais que, além de 
garantirem a plena autonomia local, reuniam representantes de todas as classes 
sociais, eleitos pelo voto secreto. 
 
Questão-08 - (IFBA) 
 
“Queremos Pedro II, 
Ainda que não idade. 
A nação dispensa a Lei 
E viva a maioridade”. 
 
As ações pela antecipação da maioridade, expresso na quadrinha popular do século XIX, 
confirma a esperança de superação da crise vigente durante o Período Regencial. Dentre 
os fatos constitutivos desta crise,podemos destacar como principais: 
 
a) Este ato significou a diminuição das atribuições de D. Pedro II, e uma tentativa de 
solucionar a crise social e econômica que atingia as províncias do norte do país. 
b) A proposta da antecipação da maioridade do imperador foi apresentada pelos liberais 
para solucionar a crise política vivida pelo país. 
c) O golpe da maioridade foi uma manobra dos conservadores para antecipar a 
maioridade de D. Pedro, o qual assume o poder aos 17 anos. 
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d) O golpe da maioridade ocorre no momento em que os problemas sociais que 
marcaram o período regencial: fome, seca e estagnação das culturas tradicionais 
tinham sido totalmente superados. 
e) A medida foi apresentada no momento em que a revoltas regenciais foram reprimidas 
pelos governos locais com ajuda do governo central. 
 
Questão-09 - (Fuvest SP) 
 
“Migna terra tê parmeras 
Che ganta inzima o sabiá. 
As aves che stó aqui, 
Tambê tuttos sabi gorgeá. 
(...) 
Os rio lá sô maise grandi 
Dus rio di tuttas naçó; 
I os matto si perdi di vista, 
Nu meio da imensidó.” 
BANANÉRE, Juó. “Migna terra”. La Divina Increnca. São Paulo: Irmãos Marrano Editora, 
1924. 
 
Assinale a alternativa que melhor expressa as relações entre o poema e a inserção social de 
imigrantes italianos no Brasil. 
 
a) O poema traça uma analogia entre a paisagem natural da Itália e do Brasil, sob os olhos 
de um imigrante. 
b) A referência à oralidade era um reconhecimento à contribuição desta comunidade 
para a nova literatura brasileira. 
c) O poema tematiza a revolta dos imigrantes camponeses italianos ao chegarem nas 
fazendas de café. 
d) O caráter lírico presente no poema indica a emotividade e o desejo de aceitação por 
parte dos imigrantes. 
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e) A linguagem adotada no poema expressava uma maneira caricata de representar o 
idioma daquela comunidade. 
 
Questão-10 - (Famerp SP) 
 
Entre os impactos internos e externos sentidos pelo Brasil após o fim da Guerra do Paraguai, 
em 1870, estão, respectivamente, 
 
a) a integração da economia paraguaia ao comércio brasileiro e a incorporação do 
território paraguaio ao Brasil. 
b) o aumento do prestígio da monarquia entre a população brasileira e o fim da rivalidade 
diplomática com argentinos e uruguaios. 
c) o desenvolvimento do republicanismo no exército e a confirmação da hegemonia 
militar sobre a América do Sul. 
d) o crescimento do abolicionismo no exército e a ampliação da circulação mercantil na 
Bacia do Rio da Prata. 
e) a consolidação das instituições militares e a constituição de um mercado comum na 
região centro-sul da América. 
 
Questão-11 - (UNITAU SP) 
 
Estima-se que, entre os italianos, 30% dos que desembarcaram em Santos tiveram como 
destino a vida urbana, e 70%, o campo. O caso paulista é sem dúvida o mais significativo: 
estima-se que, em 1920, 35% dos habitantesda capital haviam nascido no exterior e que, 
em 1934, imigrantes e filhos nascidos no Brasil representavam 50% da população paulista. 
Italianos, espanhóis e portugueses, e mesmo correntes menos numerosas, como a dos 
poloneses, passaram a engrossar, em São Paulo, as fileiras do proletariado e do comércio, 
no qual a presença imigrante era notável. 
NOVAIS, Fernando A. (coord.) e SEVECENKO, Nicolau (org.). 
História da vida privada no Brasil. Vol. 3. São Paulo: Companhia das 
Letras, 1998. p. 286. Adaptado. 
 
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A imigração representou um fator significativo para o crescimento da população brasileira 
entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Parte dos imigrantes teve 
como destino as cidades. A escolha de imigrar para as cidades brasileiras relaciona-se 
 
a) à rejeição ao isolamento típico do campo brasileiro entre o final do século XIX e o início 
do século XX. 
b) à estratégia do governo brasileiro, durante as primeiras décadas da República, de 
aumentar a população urbana. 
c) à forte expansão da indústria siderúrgica, que resultou em maior oferta de ocupação 
nas cidades, nas duas primeiras décadas do século XX. 
d) aos confrontos entre brasileiros e estrangeiros na área rural, o que favorecia a opção 
majoritária dos imigrantes pelas cidades. 
e) à experiência de vida e às atividades no ambiente urbano no país de origem de parcela 
dos imigrantes. 
 
TEXTO: 1 - Comum à questão: 12 
 
Anda esquecido um forte romance, “Dona Guidinha do Poço”, de Manuel de Oliveira 
Paiva (1861-1892). O autor, jornalista cearense e combativo republicano, aluno que foi de 
Benjamin Constant na Escola Militar da Praia Vermelha, morreu cedo e seu romance teve 
um destino ingrato: publicados apenas seus primeiros capítulos numa revista do século XIX, 
só alcançou edição completa em livro em meados do século XX – já completamente 
desgarrado do Naturalismo que tão bem representou. Seu interesse hoje está, a meu ver, 
na singularidade da fazendeira Dona Guidinha, mulher de poder e empoderada, dona de 
personalidade acachapante e protagonista da história política de sua região cearense, 
qualidades que assumiu com radical coerência até o fim. 
(Valdércio Coimbra, inédito) 
 
Questão-12 - (PUC Campinas SP) 
 
A Escola Militar da Praia Vermelha foi um importante centro de difusão do republicanismo, 
ainda sob o regime monarquista, dada a influência de Benjamin Constant. Muitos alunos se 
converteram ao positivismo, doutrina filosófica importante no século XIX, caracterizada 
pela 
 
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a) proposta de um governo central forte e pela defesa do ensino católico como forma de 
educar o cidadão. 
b) valorização do conhecimento científico e técnico como forma de administração do 
Estado e pela fé na razão e na ciência como guias da humanidade. 
c) crença na inevitabilidade da Revolução socialista e pelo culto dos rituais pagãos das 
forças da natureza como expressão de Deus. 
d) defesa dos militares como classe dirigente do Estado e pelo uso da especulação 
metafísica para ampliar o conhecimento. 
e) aliança entre Igreja e Estado no governo da sociedade, e pela união de todos os países 
civilizados em um único império para governar os povos atrasados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
GABARITO: 
1) Gab: C 
2) Gab: C 
3) Gab: B 
4) Gab: E 
5) Gab: A 
6) Gab: E 
7) Gab: D 
8) Gab: B 
9) Gab: E 
10) Gab: D 
11) Gab: E 
12) Gab: B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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