Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Instrumentação Laboratorial 1 1º semestre – Biomedicina Unisa Coleta de sangue Sangue Elementos figurados do sangue Origem: medula óssea hematopoiese Hemácias Transporte de gases Leucócitos Plaquetas ou trombócitos Coagulação sanguínea Instrumentação Laboratorial 2 1º semestre – Biomedicina Unisa São fragmentos celulares derivados do megacariócito produzidos na medula óssea Coagulação 13 substancias (fatores de coagulação) Plasma Finalidades da coleta de sangue Exames hematológicos = exame total Exames bioquímicos Exames sorológicos Dosagens hormonais e de drogas Testes de coagulação = plasma Recomendações pré – analíticas Devem ser evitadas coletas de sangue após períodos muito prolongados de jejum – acima de 16 horas O período de jejum habitual: 8 horas O uso de fármacos e pratica de atividades físicas resulta em resultados alterados Tipos de amostra de sangue Sangue total (hemograma) = para contagem de hemácias, leucócitos e plaquetas Soro e plasma = para análises bioquímicas Instrumentação Laboratorial 3 1º semestre – Biomedicina Unisa Plasma X soro Soro: É o fluido que resta após a coagulação do sangue obtido in vitro sem anticoagulante, espontaneamente ou por centrifugação, que deve ser removido Soro: plasma sem fibrinogênio Não tem os fatores de coagulação, pois precipitam formando o coágulo Plasma É o fluido sobrenadante obtido in vitro com anticoagulante, espontâneo ou centrifugado Tubo com anticoagulantes, que mantem os fatores de coagulação no plasma. Tubos com anticoagulantes Tubo seco (sem anticoagulante) Obtenção do soro(parte liquida do sangue sem a presença dos fatores de coagulação) Tem a tampa vermelha ou amarela Procedimentos para coleta a vácuo (Recomendação da sequência dos tubos a vácuo) O padrão de cores dos tubos irá identificar quais aditivos estão presentes Ela deve ser respeitada, para que não ocorra contaminação por aditivos nos tubos subsequentes (contaminação cruzada dos aditivos), quando há necessidade da coleta para diversos analitos de um mesmo paciente 1 – citrato de sódio 2- soro: com ou sem ativador de coagulo 3- heparina 4- heparina 5- edta 6- fluoreto e edta Instrumentação Laboratorial 4 1º semestre – Biomedicina Unisa Primeiros passos para a coleta venosa O profissional deve seguir algumas etapas: 1 – verificar a solicitação do médico e o cadastro do pedido • Apresentar-se ao paciente, ganhando sua confiança • Explicar ao paciente ou ao seu responsável o procedimento • Realizar a identificação do paciente (conscientes, confirmar os dados) (inconscientes ou menores, confirmar dados com acompanhante) Coleta venosa 1 – separação de materiais necessários de acordo com o pedido médico • Tubos necessários á coleta previamente identificados – anticoagulantes • Luvas • Algodão embebido em álcool etílico a 70% • Gaze seca e estéril • Agulha múltipla • Adaptador para coleta a vácuo • Garrote • Descarte de agulhas Posição do paciente Braço estendido e ligeiramente inclinado para baixo, com a palma da mão voltada para cima Cotovelo apoiado sobre um descanso, relaxado (sem estender) Fossa cubital Dorso da mão O arco venoso dorsal é o mais recomendado por ser mais calibroso, porém a veia dorsal do metacarpo também poderá ser puncionada Instrumentação Laboratorial 5 1º semestre – Biomedicina Unisa Procedimento de antissepsia • Higienizar as mãos e calçar as luvas • Usar uma gaze ou algodão umedecido com solução de álcool isopropílico ou etílico 70% • Fazer o carroteamento • Limpar o local com um movimento circular do centro para fora • Permitir a secagem da área por 30 segundos para prevenir hemólise da amostra e reduzir a sensação de ardência na venopunção • Não assoprar, não abanar e não colocar nada no local • Não tocar novamente na região após a antissepsia • Se a venopunção for difícil de ser obtida e a veia precisar ser palpada novamente para efetuar a coleta, o local escolhido deve ser limpo novamente Procedimento da coleta • Fazer a punção numa angulação obliqua de 30º, com o bisel da agulha voltado para cima • Se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do local onde foi feita a antissepsia) • Inserir o primeiro tubo á vácuo, quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo, soltar o garrote do braço do paciente e pedir para que abra a mão Recomendação da sequência dos tubos á vácuo Existe uma possibilidade pequena de contaminação com aditivos de um tubo para outro, durante a troca de tubos, no momento da coleta de sangue 1 Hemocultura 2 Tubo citrato de Na – azul 3 Tubo seco – vermelho, terra ou amarelo 4 Heparina – verde 5 Edta – roxo 6 Fluoreto de Na – cinza Procedimentos após a coleta • Homogeneização da amostra • Descarte de materiais (perfurocortantes no descarparck e luvas e materiais infectados no lixo infectante) Resumo procedimentos da coleta • Apalpar a veia • Colocar o garrote (por 1 minuto no máximo) • Desinfetar o local da punção • Montar o sitema da coleta • Realizar a punção venosa Instrumentação Laboratorial 6 1º semestre – Biomedicina Unisa • Inserir o tubo de coleta de sangue á vácuo olen no adaptador • Retirar o garrote assim que o sangue fluir para dentro do tubo • Inverter o tubo gentilmente de 8 a 10 vezes.
Compartilhar