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Princípio da insignificância (tese) FATO TÍPICO Tipicidade formal adequar o fato à lei tipicidade material Lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico RELEVANTE. REQUISITOS - Mínima ofensividade. - Periculosidade social (gerou comoção social) - Reduzido grau de reprovabilidade - Inexpressividade do valor da lesão jurídica provocada (valor ínfimo, 105 do valor do salário-mínimo jurisprudência) subjetividade - Autor do crime (reincidência) - Condições da vítima. Não cabem princípio da insignificância · Crimes com violência ou grave ameaça · Crimes contra a Adm. Pública s. 599, stj - “o princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública” · Crimes de contrabando · Violência doméstica e familias contra a mulher s. 589, STJ - É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes oucontravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas Súmula vinculante nº 24, stf o crime contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/1990, não se tipifica antes do lançamento definitivo do tributo. Tal enunciado incide em impropriedades flagrantes e traz consequências absurdas, tanto no plano jurídico quanto fático. obs: antes do lançamento é fato atípico EM questões: fato atípico com base na s. v. 24. resposta a acusação: art. 397,iii,cpp – absolvição sumária memoriais: art. 386,iii, cpp – absolvição. Excludentes de ilicitude (tese absolutória) Crime = fato típico + ilícito + culpado Exclusão O fato não constitui crime Onde está? Art. 23, cp. I. Estado de necessidade II. Legítima defesa III. Estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito I – art. 24,cp - Sujeito prática fato típico para se salvar ou salvar 3º de uma situação de perigo ATUAL, existe conflito de interesses legítimos. Perigo pode surgir por: homem Natureza Animal (deve ser instintivo, não provocado) Obs. caso o animal seja instigado por alguém é considerado agressão injusta, e então cabe legítima defesa. Obs. quem provoca a situação não cabe estado de necessidade. É necessário que seja inevitável, caso haja outro modo que evitaria a situação de perigo, não cabe estado de necessidade, também só pode alegar o estado de necessidade quem NÃO tem o dever de evitar o perigo. Ex: bombeiro se omite de salvar (com a possibilidade de salvamento), possui o dever de evitar o perigo, e nesse caso não cabe estado de necessidade. Proporcionalidade: comparação do valor do bem protegido x valor do bem sacrificado, devem ser = igual ou maior valor. Bem protegido Bem sacrificado Estado de necessidade Vida Patrimônio Sim Vida Vida Sim Patrimônio Vida Não (cabe diminuição da pena) Já caiu como tese Furto famélico: furto para mitigar a fome (situação extrema, cabe estado de necessidade. II - legítima defesa, Art. 25, cp. Sujeito prática de um fato típico para repelir injusta agressão atual ou iminente (prestes a acontecer) Requisitos · Meio necessário e suficiente p/ cessar a agressão.Ex: recebendo lesão com punho – possui uma arma de fogo e um facão, utiliza a arma e não o facão. · Uso moderado do meio necessário p/ cessar a agressão. Ex: está recebendo socos- atira na perna da pessoa e a derruba – continua atirando (excesso). Excesso . · Agente de segurança pública - basta que exista risco de agressão que ele pode utilizar meios necessários e de modo moderado para cessar o perigo ou seu risco. · Legítima defesa pré-ordenada: ofendículos (aparatos de proteção ex: cerca elétrica) III – Estrito cumprimento do dever legal, art. 23, II, cp. Sujeito pratica um fato típico no estrito dever legal Quem é esse sujeito? Agente público. III – exercício regular do direito, art. 23 III, CP. Sujeito pratica um fato típico em seu exercício regular de um direito. Quem é esse sujeito? Qualquer pessoa. Ex: flagrante facultativo, art. 301, cp. Violência desportiva – ufc. Na prova Dissertava: desenvolver resposta de absolvição Peça: tese absolutória Resposta à acusação – absolvição sumária - art. 397, i, cpp. Memoria/apelação – absolvição -art. 386, vi, cpp. Memoriais do júri/rese – absolvição sumária – art. 415,iv, cpp. Obs.: consentimento do ofendido – bem disponível - capacidade da vítima. É causa de excludente de ilicitude. Obs: pode excluir e ilicitude também. Ex: quando no ato libidinoso houver consentimento da vítima, se torna fato típico. Descriminantes Putativas Art. 20, i, cp. A situação é imaginária, nesse caso, mesmo a situação não existindo, cabe excludente, pois o sujeito desenvolve a conduta supondo que está diante de uma causa de excludente de ilicitude (ex: legítima defesa). Ex: alarme de incêndio toca, todos saem correndo e o sujeito defere um golpe (lesão corporal) na vítima para passar na frente, imaginando que estava pegando fogo. No final descobre-se que era apenas alarme falso. (estado de necessidade) EFEITOS 1 - Erro de tipo (situação de fato) 2 - Erro de proibição (situação de direito) 1 – Na 1ª situação, o sujeito supõe estar em uma situação de perigo real/agressão injusta ou exercício regular do direito/estrito dever legal, mas na verdade não está, exclui a tipicidade. 2 – Na 2ª segunda situação, o sujeito acredita estar amparado pela excludente de ilicitude, exclui a culpabilidade. Teoria limitada culpabilidade = Se for descriminante putativa por erro de situação de fato, os EFEITOS serão os mesmos do erro de tipo. Vencível – exclui o dolo, responde por culpa Invencível – exclusão da tipicidade - exclui dolo e culpa, com base no art. 20, i, cp. E NÃO art. 23, cp. PUTATIVA = IMAGINÁRIA. Excludentes de culpabilidade Juízo de censura/reprovabilidade – pena. Elementos imputabilidade – maior de 18 anos e possui sanidade mental. Potencial consciência da ilicitude. Exigibilidade de conduta diversa. Inimputabilidade doença mental retira a capacidade de controle dos atos. Elemento biológico: desenvolvimento mental incompleto ou retardo Elemento psicológico: decorrência da enfermidade mental, o sujeito se torna inteiramente incapaz de entender. A falta de sanidade mental precisa ocorrer no momento da conduta, se for anterior ou posterior não caracteriza inimputabilidade. Ex: sujeito possui esquizofrenia, no momento da conduta ele estava normal, apesar de ser portador de esquizofrenia, mas naquele momento a doença mental não retirou sua capacidade de compreensão. Dependente de drogas – usa Exame de insanidade mental que detecta a sanidade ou não do sujeito. Assim comprova a inimputabilidade, caso seja verificado que sim, no momento da conduta o sujeito não possuía discernimento mental para distinguir a atipicidade da conduta que cometia. Caso seja comprovada a inimputabilidade, o juiz fará uma sentença absolutória impropria (art. 386, vi, c/c p. único, III, cpp), que dará suporte para que o doente seja tratado, pois não pode retornar ao convívio da sociedade naquela condição. Será aplicada uma medida de segurança (art. 97, cp) Internação tratamento laboratorial Prazo: mínimo 1 a 3 anos. Máximo até cessar a periculosidade daquele sujeito ou s. 527 stj: equivalente a pena máxima do delito cometido. S. 527, stj - O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado. exceção: art. 397, II, CP – Não pode absolver o réu Pois a inimputabilidade a sentença absolutória É necessário aplicar medida de segurança. Art. 415, p.único, cpp – caso tenhas duas teses defensivas, o juiz não pode absolver sumariamente pela inimputabilidade (pois esse necessidade de aplicação de medida de segurança). Nesse caso, ele deverá absolver ou mandar para o júri. Agora se inimputabilidade for tese única é possível aplicar a inimputabilidade.Semi inimputabilidade – capacidade de compreensão ou descriminação reduzida = sentença condenatória, com pena reduzida. A semi inimputabilidade é causa de redução da pena. Inimputabilidade por embriagues Voluntária – ex: bebe para comemorar e possui vontade em se embriagar Culposa – ex: bebendo aos poucos e embriaga sem vontade Preordenada – ex: bebe para ter coragem de praticar a conduta, NÃO CARATERIZA INIMPUTABILIDADE. Completa – inteiramente incapaz de compreender a ilicitude da conduta Acidental – por força maior (forçado a beber) ou por caso fortuito (a junção de um remédio com bebida s/ intenção de se embriagar) ABSOLVIÇÃO PRÓPRIA. A semi inimputabilidade é causa de redução da pena. .MsftOfcThm_Accent2_Fill_v2 { fill:#ED7D31; } .MsftOfcThm_Accent2_Fill_v2 { fill:#ED7D31; } .MsftOfcThm_Accent2_Fill_v2 { fill:#ED7D31; } .MsftOfcThm_Accent2_Fill_v2 { fill:#ED7D31; } .MsftOfcThm_Accent2_Fill_v2 { fill:#ED7D31; }
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