Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO VALE DOS SINOS - UNISINOS Nome: Fernanda Karoliny Lopes Data: 22.11.2022 Curso: Biomedicina Bacharelado Página: 1 Caso da Dona Violeta : Incomum ou Recorrente? “Amor é um marco eterno, dominante, que encara a tempestade com bravura; é o astro que norteia a vela errante, cujo valor se ignora, lá na altura.” como já dizia Shakespeare, Dona Violeta sentia amor por seu esposo, com quem compartilhava sua vida. D. Violeta é uma das inúmeras pessoas que perderam o sentido e a afeição por sua vida após a perda de um ente tão amado. O vazio de uma perda é um dos várias motivos pelo qual uma pessoa busca ajuda profissional, ajuda essa que muitas vezes pode não ser bem compreendida, muitas vezes há uma falha no entendimento da situação do paciente, um olhar mais humano sobre a situação, fato que ocorreu no relato, muitas vezes o profissional esta em um momento difícil de sua carreira, com frustrações pessoais ou até mesmo confrontos amorosos, que o dispersa de seu objetivo principal, a ajudar ao próximo. No relato é possível perceber o estresse do profissional onde o próprio menciona que não estava com um bom humor, mas com a atitude de D. Violeta, ao invés de piorar seu estado, despertou-lhe uma inquietação energizante. Apesar do terapeuta relatar que não havia tido resultados positivos com D. Violeta, e a mesma sempre apresentar as mesmas hipertensões, e riscos cardíacos, ele não se abalou e indagou a mesma sobre sua vida, interessou-se sobre quem de fato ela era, não a olhou apenas como a Paciente Violeta e sim, a Dona Violeta, em seu estado mais sensível, que pedia ajuda aos sussurros com comportamentos e gestos arredios. A partir deste momento pude compreender o princípio da integralidade que diz que é necessária a consideração e observação das pessoas como um todo, atendendo todas as suas necessidades. É válida também a menção de Mattos (2009) onde o mesmo postula que a integralidade representa uma recusa em reduzir a objetos descontextualizados os sujeitos, deve ser ampliado o horizonte dos problemas a serem tratados, ou seja, a humanização profissional deve olhar com um olhar panorâmico seus pacientes, o porque de tal ato ocorrer, o porque de tal pessoa agir de uma maneira ou de repetir o mesmo acontecimento. Finalizo proferindo que o caso em questão é Recorrente, embora não identificados, os casos e a quantidade de suas ocorrências, mas se é perceptível a ocorrência consecutiva.
Compartilhar