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02 Direito Civil Seção 2 - Agravo de instrumento

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) DESEMBARGADOR(A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PERNAMBUCO.
Processo de origem nº ........
AUGUSTO DUPIN, brasileiro, viúvo, desempregado, inscrito no cadastro de pessoas físicas sob o nº ..., e-mail ..., residente à rua Elm, nº 72, Nova Londres-AL, por meio de seu advogado regularmente constituído, e-mail ..., cuja qualificação e indicação do escritório constam na procuração anexa, onde ali aponta o endereço para receber notificações e intimações, vêm respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 1015, V do Código de Processo Civil, interpor 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
contra decisão interlocutória que revogou os benefícios da Justiça Gratuita do ora Agravante, proferida pelo juízo da 8ª Cível da Comarca de Cairiri – Estado do Pernanbuco nos autos da Ação de Despejo, distribuída sob o nº..., em face de EUGENIE LALANDE.
O agravantes deixa de efetuar o preparo relativo ao presente agravo, requerendo neste ato a concessão da gratuidade de justiça. 
Requer-se o recebimento do presente recurso de agravo de instrumento, intimando-se o agravado para oferecer contrarrazões, no prazo de 15 dias. Como se trata de processo eletrônico, deixa de juntar os documentos previstos no art. 1017 do CPC, na medida do permissivo legal existente em seu parágrafo 5º (“Sendo eletrônicos os autos do processo, dispensam-se as peças referidas nos incisos I e II do caput, facultando ao agravante anexar outros documentos que entender úteis para a compreensão da controvérsia”). 
Nesses termos, pede deferimento.
Local, data ____ de ______ de 2022.	
ASSINATURA ADVOGADO
OAB Nº
AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
RAZÕES DO RECURSO
Agravante: AUGUSTO DUPIN
Processo de origem nº ......
 8ª Vara de Cível da Comarca de Cariri do Oeste
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA
A Respeitável decisão interlocutória agravada merece integral reforma uma vez que proferida em total confronto com que determina o Art. 5°, Inciso LXXIV da Constituição da República e art. 98 do Código de Processo Civil (Lei 13.105/15). 
Nos termos em que foi proferida, a r. Decisão Interlocutória, retirará do agravante o acesso ao judiciário, ato que confronta a Constituição, se não for de imediato objeto de reforma. 
1. DO CABIMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Perfeitamente cabível esse tipo de recurso, contra decisão proferida pelo juízo a quo, pois conforme dispõe o artigo 1015, inciso V, do CPC, é possível o ingresso do agravo de instrumento todas as vezes que a decisão interlocutória versar sobre a rejeição do pedido de gratuidade da justiça.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; 
Portanto pertinente ao presente caso o cabimento o agravo de instrumento.
2. DA TEMPESTIVIDADE E DA DESNECESSIDADE DE PREPARO 
O presente Agravo de Instrumento é tempestivo visto que a publicação da decisão ocorreu em XX/XX/XX. Assim, como previsto nos arts. 1.003, § 5º, 219 e 231 todos do Código de Processo Civil, o prazo é de 15 dias úteis para interposição do recurso terminando no dia XX/XX/XX, sendo portanto protocolado dentro do prazo.
Nos termos do § 1ª do Art. 101, do CPC a parte recorrente deixa de recolher o preparo do presente recurso: 
Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.
§ 1º O recorrente estará dispensado do recolhimento de custas até decisão do relator sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso.
Portanto, deixa de recolher o respectivo preparo, uma vez que o objeto do presente recurso é a concessão da justiça gratuita, para isenção do pagamento de custas processuais. 
3. BREVE RELATO DOS FATOS
O Agravante ingressou com a Ação de de despejo em face da Sra. Eugenie Lalande e a cobrança dos aluguéis em atraso, efetuando, a fim de garantir a concessão da liminar prevista no art. 59, §1º da Lei 8.245/91 (Lei do inquilinato), o depósito de 3 meses de aluguel à título de caução. 
Ocorre que referido dinheiro foi juntado com muito esforço, sendo oriundo da rescisão do contrato de trabalho do Sr. Auguste, há cerca de dois anos. 
O autor não possui qualquer outra fonte de renda e nenhum dinheiro guardado, não sendo possível, portanto, arcar com as mencionadas custas sem prejuízo de seu próprio sustento (que está sendo provido com doações de moradores do bairro onde vive). 
A fim de garantir seu acesso à justiça, o autor que não possui condições financeiras de arcar com custas e demais despesas processuais, pugnou pela concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, o que foi indeferido de plano pelo juízo de primeiro grau. Inconformado com a decisão interlocutória proferida, que negou o acesso dos agravantes à justiça, não restou alternativas aos proponentes senão a interposição do presente agravo de instrumento. 
4. DO MÉRITO E DAS RAZÕES RECURSAIS
Como mencionado, o agravantes requereu a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça, nos moldes dos artigos. 98 a 102 c/c inciso LXXIV do art. 5º da CRFB, sendo concedida de plano.
Ao tratamos de gratuidade de justiça, é importante frisar que a Lei Federal nº 7.115 de 29 de agosto de 1983, em seu art. 1º, foi enfática ao dar presunção de veracidade às declarações de hipossuficiência, in verbis:
Art. 1º - A declaração destinada a fazer prova de vida, residência, pobreza, dependência econômica, homonímia ou bons antecedentes, quando firmada pelo próprio interessado ou por procurador bastante, e sob as penas da Lei, presume-se verdadeira.
O Juízo a quo, em sua decisão interlocutória, indeferiu a justiça gratuita, com a fundamentação diversa da realidade do agravante. Acontece que não há na legislação pátria nenhum parâmetro que possa medir o nível de pobreza do cidadão, e que determine quem deve receber o benefício e a quem deve ser este negado
Em que pese o agravante, conforme exposto na exordial, ter efetuado o deposito da caução, tal condição não demonstra a existência de recursos financeiros ou indícios de riqueza, até porque, como demonstrado, o autor não possui qualquer outra fonte de renda e esse seria o único dinheiro que teria guardado, não se afastando, dessa forma, a hipossuficiência alegada, sendo indispensável à concessão de gratuidade como medida de acesso à justiça. 
Dessa forma, verifica-se que a decisão do juízo é arbitrária, uma vez que a própria legislação atinente a matéria, bem como o pensamento uníssono da jurisprudência pátria, converge para a orientação de que, para o deferimento do benefício da gratuidade de justiça, basta a simples afirmação da parte requerente. 
Desse Modo, o agravo deve ser provido, para reformando a r. decisão, deferir ao agravantes o benefício pleiteado. Sendo assim, a concessão da gratuidade de justiça é medida indispensável à garantia do acesso à justiça, pois, caso não seja concedido o benefício, aos agravantes restará impossibilitados de buscarem sua pretensão junto ao Judiciário.
5. PEDIDOS:
Diante de todo exposto, requer:
a) Conhecimento do recurso, pois cabível e tempestivo, em harmonia com os artigos nos artigos 1.015, inc. I e V, 1.003, § 5º, 219 e 231, todos do Código de Processo Civil;
b) A intimação da parte agravada a apresentar resposta em até 15 (quinze) dias, conforme dispõe o artigo 1.019, inc. II, CPC; e
c) O provimento do recurso e reforma da decisão interlocutória agravada, concedendo-se ao agravante os benefícios da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC por ser o agravante pobre da acepção jurídica do termo, não tendo condições de efetuar o preparo do presente agravo sem prejuízo de seu próprio sustento;
Por fim, esclarece que deixa de juntar os documentos previstos no art. 1017 do CPC por ser o processo eletrônico.
Por oportuno, o Agravante informa que estão constituídos nos autos da ação, ouseguintes advogados: 
ADVOGADO AGRAVANTE: Nome e endereço completo 
ADVOGADO AGRAVADO: Nome e endereço completo 
Nesses termos, pede deferimento.
Local, data _____de ________de_____
ASSINATURA ADVOGADO
OAB Nº

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