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Desenvolvimento da Inteligência Artificial

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Desenvolvimento da Inteligência Artificial: benefícios e temores
Giovana Cristina Rosa de Almeida, Rodrigo Matheus Sanchez
Faculdade de Tecnologia, FATEC de S. J. Do Rio Preto/SP
Curso: Informática para Negócios, Turno: Manhã
1. REVISÃO DE LITERATURA
1.1 O que é a Inteligência Artificial?
Nosso objetivo é destacar riscos e benefícios que podem ser observados em relação ao desenvolvimento da Inteligência Artificial ao longo da evolução tecnológica e humana, vendo que a mesma está presente desde coisas básicas que facilitam nosso dia a dia, como algoritmos em páginas de busca e compras, a setores industriais, como montagem de veículos e demais processos industriais que hoje em dia se encontram automatizados. Nesse âmbito apresentaremos também discussões em relação a possíveis riscos e temores em torno deste tema.
A Inteligência Artificial é o campo de pesquisa da computação que utiliza algoritmos (programas) para simular comportamentos e inteligência humana (SCHALKOTT, 1990).
De acordo com Rich e Knight (1991) objetiva realizar tarefas que hoje são realizadas com maior eficiência por seres humanos. A IA pode então ser descrita como um conjunto algorítmico que busca, de forma logica, solucionar problemas através de técnicas e utilizando - em vezes - da vasta disponibilidade de dados encontrada na rede de internet, que, segundo Sichman (2021), em conjunto com os baixos preços de custo dos dispositivos de processamento e memória, nos trouxe a mais um período de euforia em relação aos futuros benefícios e vantagens que a Inteligência Artificial poderá nos prover.
1.2 Estabelecendo Normas e Leis ao uso de Inteligência Artificial.
Analisando o grande potencial que a IA possui, não podemos deixar de nos perguntar se não seria necessário regras para lidar com tamanho poder. Pensando nos possíveis riscos do uso indevido e irresponsável da IA diversos países tem se reunido, analisado e discutido possíveis medidas para evitar esse tipo de mau uso de um recurso tão importante para nossa evolução. 
De acordo com a Agência Senado (2022), a União Europeia redigiu sua primeira estratégia para regulamentação da IA em 2018. Há atualmente um texto elaborado pela Comissão, Conselho e Parlamento Europeu tratando sobre o assunto, do qual espera-se que seja aprovado até o fim de 2023. Segundo o site Design Educacional, a regulamentação aplicada em 2020 visa garantir que a IA seja supervisionada por humanos; segurança, transparência e responsabilidade; que não seja baseado em preconceito, preceito ou discriminação; responsabilidade social e igualdade de gênero; sustentabilidade ambiental e privacidade e proteção de dados.
A comissão de juristas que vai elaborar proposta de regulamentação da IA no Brasil, presidida pelo ministro Ricardo Villas Bôas Cueva do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e tendo a jurista Laura Schertel Mendes como Relatora da Comissão, abriu no dia 09 de Junho de 2022 um seminário internacional reunindo especialistas do mundo todo. Tópicos como os direitos dos cidadãos, privacidade e proteção de dados foram abordados no seminário. Encerrando o primeiro painel do evento, o Professor Stuart Russel da Universidade da Califórnia, ex-vice-presidente do Conselho de IA e Robótica do Fórum Econômico Mundial e ex-consultor da ONU para o controle de armas, lembrou que o direito mais fundamental é o direito à vida e ressaltou, assim como outros palestrantes, que o algoritmo nunca pode superar os direitos humanos (Agência Senado, 2022).
Não são apenas as grandes nações que estão visando regras para o uso consciente da IA, as grandes empresas como Google, Microsoft e Tesla já possuem seus próprios conjuntos de regras a serem seguidas na hora de trabalhar com tais tecnologias.
1.3 História da Inteligência Artificial
As ideias relacionadas a Inteligência Artificial são de muito antes do surgimento da tecnologia que tornou tudo isso possível, o ser humano sempre quis uma máquina que fizesse o trabalho de agir e pensar como ele, estudos de várias áreas começaram a ir por esse caminho especificamente durante a 2° guerra mundial. Em 1943 Warren Mcculloch e Walter Pitts apresentam pela primeira vez um artigo que fala sobre redes neurais, estruturas de raciocínios artificiais em forma de modelo matemático que imita nosso sistema nervoso, os dois cientistas criam a primeira ideia de neurônio artificial. Fundamentado nisso, o avanço da tecnologia contribuiu para o desenvolvimento da Inteligência Artificial. Em 1956 ocorreu a Conferência do Dartmouth College, em New Hampshire (USA), onde o termo “inteligência artificial” foi registrado pela primeira vez, referindo-se a um novo campo do conhecimento (RUSSEL; NORVIG, 2009).
 No fim da Segunda Guerra Mundial, os cientistas já tinham registrado importantes invenções na área da eletrônica, desenvolvido alguns deskotp e já possuíam estudos sobre a IA que imitavam ações humanas, além de estudo sobre o cérebro humano, desenvolvidos por médicos e por psicólogos. Isso os levou a se reunirem em um encontro nos Estados Unidos, onde pesquisadores dessas áreas apresentariam suas descobertas, numa primeira tentativa de reuni-las e compor algo parecido com uma ciência geral do funcionamento da mente humana. Esse encontro em 1948 ficou conhecido como Simpósio de Hixon.
A fim de aprofundar a reflexão sobre o desenvolvimento da IA, escolhemos apresentar uma cronologia dos acontecimentos nesse artigo. É apropriado considerar, no entanto, que o desenvolvimento da IA não se fez de forma necessariamente gradativa e cumulativa, pois ao tempo em que havia ascensões havia também obstáculos e retrocessos. Feitos esses esclarecimentos prévios, pontuamos:
 Em 1950, o matemático Alan Turing desenvolveu o chamado Teste de Turing, uma máquina capaz de competir a comunicação escrita de um humano. A ideia do experimento era verificar se a máquina poderia emitir informações como se fosse uma pessoa, sem gerar desconfianças no receptor de que se tratava de um programa de computador. Para o matemático, se isso ocorresse e pelo menos 33,33% dos participantes se sentisse convencido de que o diálogo havia sido com um humano, a máquina poderia ser considerada “inteligente”. O teste de Turing recebeu críticas no que se refere a seu suposto comportamento inteligente. Ainda assim esta foi uma experiência pioneira que abriu para novas discussões acerca da IA, chegando a ser inclusive retratada no cinema em 2015 pelo filme Jogo da Imitação dirigida por Morten Tyldum. No mesmo ano do dito experimento, Turing publicou o artigo Computing Machinery and Intelligence – que pode ser considerado o texto fundador da Inteligência Artificial.
Em 1951 Marvin Minsky criou o SNARC, uma calculadora de operações matemáticas emulando sinapses que são ligações entre os neurônios. As discussões geradas durante esses experimentos geraram grande impacto e expectativas nas comunidades cientificas, órgãos privados e governamentais começaram a fazer investimentos em pesquisas nas áreas, incluindo a Agência de Pesquisa de Projetos Avançados (ARPA), a mesma instituição que desenvolveu a internet.
 Os anos de 1950 a 1960 foram de importantes avanços tecnológicos na área da IA. Em 1957: Frank Rosenblatt apresentou o Perceptron - um algoritmo que se configurava em uma rede neural de uma camada, sendo capaz de classificar resultados. Em 1958: surgiu a linguagem de programação Lisp, que na época virou padrão em sistemas de Inteligência artificial. Em 1959 o termo Machine learning foi usado pela primeira vez, esse termo se refere a um sistema que dá aos computadores a habilidade de aprender alguma função sem serem programados diretamente para isso, sendo a partir da introdução de dados e algoritmos selecionados, para que a máquina aprenda a executar uma tarefa através de análises e experiências. Muitos o consideraram um possível complemento nos tratamentos psicoterápicos. Ao passo em que avanços técnicos científicos ocorriam, o tema ganhava cada vez mais espaço no campo cultural, conquistando a atenção de grandes empresas e cientistase caindo no gosto popular.
 As redes de computadores se serviram da IA para desenvolver sistemas de navegação e indexação. Programas que vasculhavam a rede automaticamente e classificavam resultados, como o protótipo do Google, nasceram nesse período. Os avanços notáveis da IA chamaram a atenção do mundo quando em uma partida de xadrez homem X máquina, o campeão soviético Garry Kasparov foi derrotado em uma das rodadas pelo computador Deep Blue, da IBM. Todavia, os avaliadores da experiência não classificaram o computador como inteligente, mas sim como uma máquina capaz de armazenar e memorizar mais informações (milhares de lances), o que facilitou sua vitória.
 Nos anos 2000: a inteligência artificial passou a ser estudada para aplicação em carros autônomos, tecnologia já disponível no mercado, embora a custo elevado. A partir de 2008, o processamento de linguagem natural, anteriormente explorado por meio do robô Eliza voltou a ser enfatizado nas pesquisas em torno da IA resultando em novos assistentes virtuais, como a Siri, lançada pela Apple em 2011, a Alexa, da Amazon, a Cortana, da Microsoft e o próprio Google Assistente.
 Em 2012, a Google deu mais um passo em seus sistemas de IA. Consolidando tecnologias em desenvolvimento desde 2006 em deep learning, ela conseguiu treinar um algoritmo para reconhecer gatinhos em vídeos do YouTube.
 De 2012 para 2022 grandes plataformas que aprimoraram a tecnologia e usam a IA estão presentes no cotidiano da população, são versáteis, práticas e produtivas, nos da agilidade e eficiência. Como a Alexa, assistente virtual que auxilia na execução de tarefas do dia a dia, define alarmes e realiza pesquisas na internet. Aplicativos de Rotas como o Google Maps se tornaram um aliado na hora de viajar, os ditos cujos se aproveitam de uma complexa rede de conexão de dispositivos móveis, bem como do potencial de análise de satélites, para interpretar os dados de trânsito em tempo real.
 O reconhecimento facial se tornou um recurso fantástico também utilizado por vários dispositivos para segurança, personalização e comodidade.
Um dos exemplos de projetos de inteligência artificial é o de celulares de última geração, como iPhone, Pixel e Samsung Galaxy, que contam com o mecanismo de segurança Face ID.
Com base no exposto foi possível notar, a trajetória da IA desde sua origem, bem como perceber como ela está presente em nosso cotidiano em inúmera aplicações e dispositivos que facilitam nosso cotidiano.
1.4 Pontos positivos em relação à IA
A Inteligência Artificial vem facilitando nossas vidas cada vez mais, inovações nos conectam através de nossos smatphones até mesmo com nossos eletrodomésticos que podem lhe enviar alertas sobre o tempo e trânsito e até mesmo fazer a compra por você dos alimentos que estão em falta em sua geladeira. E não podemos deixar de ficar empolgados com o que mais pode vir a nos oferecer com seu devido uso.
Segundo o Haward Business Review (2017), as empresas atualmente buscam soluções nas IA visando, principalmente, detectar e impedir intrusões de segurança, reduzir o trabalho de gerenciamento de produção e resolver problemas de tecnologia de seus usuários.
Em uma das matérias em seu site, Plaza (2022) informou que a empresa chinesa NetDragon Websoft, conhecida por seus aplicativos para dispositivos mobiles e jogos online, nomeou como CEO de sua principal subsidiária, Fujian NetDragon Websoft, um robô humanoide virtual, o mesmo foi batizado como Tang Yu. A empresa relata que o principal objetivo ao tomar essa decisão, além é claro de uma qualidade de gerenciamento de risco maior, e um ambiente de trabalho mais justo para os funcionários. Tang Yu providenciará ferramentas de análise e dados em tempo real para o conselho e estará presente para dar suporte visando maior rendimento durante as diárias tomadas de decisões da empresa.
Um fato muito interessante em relação à IA pode observado no Livro Inteligência Artificial de Kai-Fuu Lee (2018), onde encontramos o seguinte trecho: ‘Foi do ano de 2017 que ouvi pela primeira vez Donald Trump falar chinês fluentemente. Durante a primeira viagem do presidente dos Estados Unidos à China, ele apareceu em uma telona para receber os participantes de uma importante conferência de tecnologia. Começou seu discurso em inglês e depois mudou de idioma abruptamente. [...] O presidente Trump não sabe, é claro, falar chinês. Mas a IA está realmente mudando o mundo, e empresas chinesas, como a iFlyTek, são as líderes dessa mudança. Ao treinar seus algoritmos em grandes amostras de dados dos discursos do presidente Trump, a iFlyTek criou um modelo digital quase perfeito de sua voz: entonação, tom e padrão de fala. Em seguida, recalibrou esse modelo vocal para o mandarim, mostrando ao mundo como Donald Trump soaria se tivesse crescido em uma vila perto de Pequim’. 
Reimaginando um exemplo proposto por Sichman (2021) em relação à um sistema de multiagentes, pegue o exemplo de um conjunto de veículos autônomos conectados entre sí, os veículos cooperem e se coordenem, para não causarem acidentes, como usualmente ocorre com condutores humanos tanto sãos quanto alcoolizados. 
De acordo com a Professora Silva (2022), por ser uma tecnologia que aprende sozinha, a IA utiliza o aprendizado de máquina para analisar grandes volumes de dados e, assim, possibilitar a ampliação de seus conhecimentos. Desse modo foi possível aplicá-la em várias áreas especialistas em atividades que anteriormente eram apenas realizados por humanos. 
1.5 Desvantagens Observadas em Relação à IA
Em uma entrevista à BBC News, Professor Russel (2019) relata que as grandes revoltas de robôs que ocorrem nos filmes de ficção não são pontos a serem temidos, pois o maior medo que devemos ter ao lidar com uma IA é falta de uma ordem específica que a leve a cumprir sua função e objetivo da forma esperada e não um despertar para a autoconsciência.
Um exemplo é a ordem “Acabe com a Poluição”, ao deixar de especificar o modo como ele deve proceder, ele buscará a forma mais eficiente de cumprir com sua missão, objetivando, em um cenário hollywoodiano, eliminar a causa da poluição, ou seja, os seres humanos que são os únicos responsáveis pelo problema.
Em outras palavras, a tecnologia não tem consciência de si mesma. Ela funciona com base nos dados que recebe e, a partir deles, aprende (é o conceito de Machine Learning). O problema é que quando tratamos de questões éticas a IA só consegue separar o certo do errado com base nos dados que recebeu. Sozinha, ela não consegue definir rótulos. A presença da ética é o fator principal para o bom uso e avanço da IA no mundo, visto que, a tecnologia é treinada pelo seu desenvolvedor e não possui conhecimento sobre si mesma e não é capaz de possuir consciência sobre o que é certo e errado, ou seja, se seu desenvolvedor treinar a mesma com más intenções, ela será programada então com esse padrão. A Microsoft criou uma conta no Twitter com o objetivo de treinar sua inteligência artificial, o robô Tay, no qual possuía uma conta na rede social, foi desenvolvido para melhorar o serviço do software de reconhecimento de voz, o robô foi programado para armazenar informações e aprender com interações. No entanto, com pouco mais de 24 horas com a conta no ar, Tay reproduziu conteúdo racista, homofóbico e sexista apenas com a interação com os seres humanos, a conta do robô virtual foi suspensa no mesmo dia e o plano da Microsoft fracassou. É importante ressaltar mais uma vez que caso a IA seja treinada com boas intenções, assim será. 
Os fatores éticos são essenciais na programação da IA. O uso dessa tecnologia permite controlar os dados e como iremos utilizá-lo. É importante que os autores do processo entendam sua responsabilidade no desenvolvimento de sistemas inteligentes que sejam éticos para não reproduzirem, através de algoritmos e redes de Inteligência Artificial, os vieses que os dados carregam.
 “Embora um progresso significativo tenha sido feito em últimos anos na área técnica e multidisciplinar de pesquisa,mais investimento nesses esforços serão necessários. Os governos, centros de pesquisa e mesmo líderes empresariais também podem ajudar a apoiar o progresso da IA ética tornando os dados que alimentam os sistemas disponíveis ao escrutínio externo de pesquisadores”
Em um depoimento em 1965, I. J. Good, matemático que trabalhou com Turing durante a 2ª Guerra Mundial, deixou o seguinte raciocínio sobre a I.A.: ‘Deixe que uma máquina ultra-inteligente seja definida como uma máquina que pode superar todas as atividades intelectuais de qualquer homem, por mais inteligente que seja. Como o design das máquinas é uma dessas atividades intelectuais, uma máquina ultra inteligente poderio projetar máquinas ainda melhores; haveria, então, inquestionavelmente, uma "explosão de inteligência", e a inteligência do homem seria deixada para trás. Assim, a primeira máquina ultra-inteligente é o último investimento que o homem precisa fazer, desde que a máquina seja dócil o suficiente para nos dizer como mantê-la sob controle.’
2. CONCLUSÃO 
Portanto, conclui-se que o processo de desenvolvimento e aperfeiçoamento dessa tecnologia para chegar ao ponto de admissão para uso deve ser feito com cuidado e estabelecendo limites nos parâmetros éticos e morais, pontos que já vem sendo discutidos a algum tempo, somente assim poderemos usufruir do grande potencial que possui a IA, podendo visar com sua aplicação a solução de grandes problemas encontrados em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, como a educação deficiente e a fome.
Como citou o filósofo britânico Salman Rushdie em um vídeo no canal Fronteiras do Pensamento do YouTube ‘A caneta é mais poderosa do que a espada’
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GARCIA, A. C. B. Ética e Inteligência Artificial. 2020. Disponível em <https://sol.sbc.org.br/journals/index.php/comp-br/article/download/1791/1625/5268>. Acesso em 20 de Outubro de 2022.
BBC NEWS. Como a Inteligência Artificial poderia acabar com a humanidade – por acidente. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-50228913>. 2019. Acesso em 18 de Outubro de 2022.
SenadoNotícias. Inteligência Artificial: direitos fundamentais não podem ser violados, alertam especialistas. Disponível em <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/06/09/inteligencia-artificial-direitos-fundamentais-nao-podem-ser-violados-alertam-especialistas>. 2022. Acesso em 19 de Outubro de 2022.
SICHMAN, Jaime Simão. Inteligência Artificial e sociedade: avanços e riscos. Estudos Avançados [online]. 2021, v. 35, n. 101 [Acessado 2 Outubro 2022] , pp. 37-50. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2021.35101.004>. Epub 19 Abr 2021. ISSN 1806-9592. 
SILVA, D. C. A. Fundamentos da Inteligência Artificial. Disponível em < https://www.passeidireto.com/arquivo/106664638/tema-1-fundamentos-de-inteligencia-artificial-1>. 2022. Acesso em 19 de Outubro de 2022.
Design Educacional. Quais são as regras Básicas para a inteligência Artificial. Disponível em https://www.designeducacional.com.br/quais-sao-as-regras-basicas-para-a-inteligencia-artificial/. 2022. Acesso em 15 de Outubro de 2022.
RUSHDIE, SALMAN. A Caneta é mais poderosa do que a espada. Fronteiras do Pensamento. YouTube. 2016. 00:03:00 Horas. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=POZcBNo-D4A>. Acesso em 19 de Outubro de 2022.
BARBOSA, X. C.; BEZERRA. R. F. Breve Introdução à História da Inteligência Artificial. Disponível em < https://periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/4730/2695pe>. 2020. Acesso em 17 de Outubro de 2022.
KAUFMAN, Dora. A Inteligência Artificial irá Suplantar a Inteligência Humana?. Estação das Letras e Cores. 2019. Acessado em 23 Outubro de 2022. Disponível em: < https://play.google.com/store/books/details/Dora_Kaufman_A_intelig%C3%AAncia_artificial_ir%C3%A1_suplant?id=Fh-WDwAAQBAJ>. Epub. ISBN 978-85-68552-90-2 (Ebook).
LEE, Kai-Fu. Inteligência Artificial. Globo Livros. 2019. Acessado em 18 Outubro de 2022. Disponível em: < https://play.google.com/books/reader?id=0zO7DwAAQBAJ >. Ebook. ISBN 978-65-80775-05-7 (Digital).

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