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Apol 1 Filosofia da Ciência

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Questão 1/10 - Filosofia da Ciência
Leia o seguinte fragmento de texto:
 “Para efetuar suas previsões, uma equipe de meteorologistas tem à sua disposição instrumentos (satélites, computadores de alto processamento, simuladores de clima, barômetros, termômetros, higrômetros de alta precisão etc.) e sobretudo um modelo teórico geoclimatológico”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 29.
Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a segunda diferença entre ciência e saber comum, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	É a falta de um modelo teórico.
	
	B
	É a presença de um modelo teórico que se encontra inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias.
Você acertou!
Uma segunda diferença é a presença de um modelo teórico que se encontra inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias (Livro-base, p. 30).
	
	C
	É a presença de modelos aleatórios sem um complexo teórico para análise.
	
	D
	É a presença de modelos abstratos e sem fundamentação.
 
	
	E
	É a presença de opiniões sem investigação e pesquisa. 
Questão 2/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “Para Kant (1999, p. 487), “considerar-algo-verdadeiro [...] é um evento em nosso entendimento que, embora podendo repousar sobre fundamentos objetivos, também exige causas subjetivas na mente daquele que julga””.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 48.
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção de senso no que tange o ato de julgar segundo a teoria dos juízos de Kant, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Senso, de modo geral, é o mesmo que a faculdade do juízo.
	
	B
	Uma concepção simples do juízo é o mero ato de decidir entre o certo e o errado.
	
	C
	Segundo Kant, o juízo sintético é uma proposição em que o predicado acrescenta algo à compreensão do sujeito.
Você acertou!
“Para avaliarmos com maior detalhe os conceitos que envolvem o senso comum, é importante que nos dediquemos um pouco à tarefa de examinar o que vem a ser um senso. No dicionário de filosofia de Nicola Abbagnano, encontramos o seguinte significado para o verbete senso: ‘Capacidade de julgar em geral’ [...]. Ora, julgar é uma ação de nosso juízo. Existe uma vasta bibliografia acerca de juízo na filosofia. Fiquemos com duas concepções, uma mais simples, outra um pouco mais elaborada. A mais simples confere ao termo juízo o seguinte significado: ato de decidir (julgar) sobre algo (mera ação do juízo, ou seja, julgar). A outra concepção, a qual desejo explanar um pouco, é mais complexa e foi elaborada por Immanuel Kant em sua famosa obra ‘Crítica da razão pura ‘(1781). Para abordarmos essa concepção, usaremos por ora apenas o conceito kantiano de juízo sintético. O juízo sintético ocorre quando, dada uma proposição (enunciado do tipo ‘sujeito verbo predicado’, que pode ser declarado verdadeiro ou falso), o seu predicado acrescenta algo à compreensão do sujeito. No exemplo kantiano ‘os corpos são pesados’, ‘pesados’ (predicado) é acrescentado ao conceito de ‘corpo’ (sujeito). Esse acréscimo em específico ocorre somente com recurso à experiência. Kant divide juízos sintéticos em a priori e a posteriori. Os juízos sintéticos a posteriori, tal como o exemplo dos ‘corpos pesados’ que acabamos de ver, são simplesmente derivados da experiência e, para Kant, são contingentes e não universais. Os juízos sintéticos a priori, por outro lado, são necessários, universais, independentes da experiência e ampliam nosso conhecimento [...]. Kant dedica a Crítica da razão pura para explicar a como são possíveis de juízos sintéticos a priori. Essa passagem por Kant nos auxilia pelo menos a assimilar que possuímos modos de julgar e que o juízo das questões acerca dos fatos pode ser a posteriori (contingentes e não universais) ou a priori (necessários e universais). Mas, independentemente do tipo de juízo sintético, ambos ampliam nosso conhecimento” (livro-base, p. 46-48).
	
	D
	Kant assevera que juízos sintéticos a posteriori são necessários, universais e independentes da experiência.
	
	E
	Para Kant, somente juízos sintéticos a priori são capazes de ampliar o nosso conhecimento.
Questão 3/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “Descartes usou o termo latino sensus communis numa noção que se aproxima da aristotélica porque está voltada apenas aos sentidos, porém, os significados são fundamentalmente diferentes”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 51.
Levando em consideração o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção de sensus communis, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Sensus communis não exprime a sensibilidade humana para com os outros humanos e para com a comunidade.
	
	B
	Nos escritores latinos, como Cícero, sensus communis significa costume, gosto, modo comum de viver ou de falar.
Você acertou!
Segundo o livro-base: “Sensus communis exprime a sensibilidade humana para com outros humanos e para com a comunidade. Abbagnano esclarece esse outro significado em seu verbete senso comum: ‘Nos escritores clássicos latinos, essa expressão tem o significado de costume, gosto, modo comum de viver ou de falar’ [...]. Nas palavras de Cícero, podemos perceber a forte relação entre o senso comum e a retórica: ‘O conhecimento de outras artes é adquirido de fundamentos obscuros e abstrusos, mas a eloquência consiste no mais óbvio dos princípios, o conhecimento da vida comum, nos hábitos e na conversação do gênero humano. Em outras artes, aquele que se sobressai é o homem que avança profundamente na estrada mais distante do conhecimento; ao passo que, na eloquência, o erro mais temível que pode ser cometido é desviar-se em expressões abstrusas, descompassar-se do senso comum’. [...]. No período moderno, o senso comum ainda mantém uma certa relação com a retórica. Mas, por vezes é considerado ou de forma pejorativa (preconceito e superstição) ou de forma enaltecedora (autoridade)” (livro-base, p. 50,51).
	
	C
	Cícero afirma que sensus communis não tem relação com a retórica e que a eloquência é um princípio obscuro.
	
	D
	O sensus communis, segundo Cícero, distancia-se do conhecimento da vida comum, dos hábitos e da conversação.
	
	E
	A eloquência, segundo Cícero, inevitavelmente orienta-se em direção das expressões abstrusas.
 
Questão 4/10 - Filosofia da Ciência
Considere o fragmento de texto a seguir:
 “As motivações que influenciam o trabalho científico podem ser internas ou externas à ciência, mas é concreta a influência que esta sofre, seja por motivação comercial, seja por motivação política, seja por questão religiosa etc”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 31.
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o papel da ética na ciência, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Nos auxilia a embasar as ações científicas.
	
	B
	Nos auxilia a construir as ações científicas.
	
	C
	Nos auxilia a elaborar as ações científicas.
	
	D
	Nos auxilia a interpretar as ações científicas.
	
	E
	Nos auxilia a questionar e avaliar as ações científicas.
Você acertou!
A ética, sob esse aspecto, pode nos auxiliar a questionar e avaliar as ações científicas. As questões rapidamenteapresentadas anteriormente nos dão indícios da importância de usar a filosofia para analisar criticamente a ciência para fins de, por exemplo, melhor compreendê-la (Livro-base, p. 32).
Questão 5/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “A ciência, de certa maneira, não adere às primeiras aparências. Tem um “espírito inquiridor”, identifica problemas e dificuldades em questões que aparentemente são explicadas pelo senso comum, mas, se analisadas no detalhe, precisam de esclarecimento”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 60.
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências assinale alternativa que responde as características da ciência, segundo Chaui:
Nota: 10.0
	
	A
	Ela precisa ser parcial, irrelevante e irreal.
	
	B
	Ela precisa ser objetiva, quantitativa, homogênea, generalizante, diferenciadora e causal.
Você acertou!
Sob essa atitude, segundo Chaui (1994), a ciência precisa ser:
· Objetiva – Deve procurar “as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas” (Chaui, 1994, p. 249). • Quantitativa – Deve buscar “medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes” (Chaui, 1994, p. 249). • Homogênea – Deve buscar “as leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes” (Chaui, 1994, p. 249). • Generalizante – Deve reunir “individualidades, percebidas como diferentes, sob as mesmas leis, os mesmos padrões ou critérios de medida, mostrando que possuem a mesma estrutura” (Chaui, 1994, p. 250). • Diferenciadora – Deve distinguir “os que parecem iguais, desde que obedeçam a estruturas diferentes” (Chaui, 1994, p. 250). • Causal – Só deve estabelecer “relações causais depois de investigar a natureza ou estrutura do fato estudado e suas relações com outros semelhantes ou diferentes” (Chaui, 1994, p. 250) (livro-base, p. 60).
	· 
	C
	Ela precisa ser objetiva, obtusa, arbitrária e densa.
	
	D
	Ela precisa ser insignificante, previsível, premeditado e inconciliável.
	
	E
	Ela precisa ser discordante, incompatível, dissonante e conflitante.
Questão 6/10 - Filosofia da Ciência
Leia o excerto de texto a seguir:
 “Percebemos, nesse exemplo, que, mesmo havendo discordância quanto ao acesso ao conhecimento, o conhecimento em si parece ser matéria da filosofia”
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 22.
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos abordados no livro-texto Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a filosofia, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Na filosofia é frequente existirem correntes filosóficas conflitantes, no entanto, não há razão suficientes para se adotar absolutamente uma ao invés de outra.
Você acertou!
“A filosofia é por vezes entendida como uma atividade arbitrária, ou seja, um campo do saber em que “tudo vale”. Se levássemos a sério essa afirmação, então imperaria na filosofia a falta de consenso, mas não é isso que acontece em todos os casos. Não é que não existam discordâncias na filosofia; elas ocorrem e nós as percebemos rapidamente, tão logo nos colocamos a estudá-la. [...] Apesar de serem conflitantes [o racionalismo e o empirismo], ambas coexistem na [história da] filosofia e ainda não há razões suficientes para se adotar absolutamente uma em detrimento da outra” (livro-base, p.22).
	
	B
	A filosofia é sempre uma atividade arbitrária.
	
	C
	Na filosofia impera a falta de consenso.
	
	D
	Na filosofia não existem discordâncias.
	
	E
	Há razões suficientes para se adotar na filosofia uma teoria ao invés de outra.
Questão 7/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “A ciência preza a coerência interna desse sistema ordenado de poucos enunciados chamado de teoria científica”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 62.
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências assinale a alternativa que responde quando as teorias científicas deixam de ser universais:
Nota: 10.0
	
	A
	Quando as previsões não se concretizam ou quando a ciência se modifica ao longo da história.
Você acertou!
“Nem sempre as teorias são capazes de explicar os fenômenos, por vários motivos. Citamos dois casos em que a teoria deixa de ser universal: quando há a constatação de um fato novo e quando há previsões que não se concretizaram. O marcante é que a ciência se modifica continuamente e a história da ciência nos mostra isso aos montes, normalmente sob o título de revolução, como: a revolução copernicana, a revolução newtoniana, a revolução einsteniana, a revolução lavoisieriana etc. Desse modo, torna-se muito difícil sustentar que a ciência visa a aproximar-se da verdade” (livro-base, p. 62).
	
	B
	Quando as previsões se concretizam.
	
	C
	Quando a ciência não se modifica ao longo da história.
	
	D
	Quando a ciência se mostra infalível.
	
	E
	Quando a ciência visa a aproximar-se da verdade.
Questão 8/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “Mas o princípio da indução não deveria ser um problema porque, uma vez que o número de observações seja grande, percebidas sob diversas condições (controladas), um princípio generalizante pode ser extraído, desde que nenhuma ocorrência venha a conflitar com ele”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 57.
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências assinale a alternativa que responde o motivo da rejeição do princípio da indução, por parte de David Hume:
Nota: 10.0
	
	A
	Pois o princípio é autêntico e tem como fundamento a pesquisa.
	
	B
	Pois o princípio é científico.
	
	C
	Pois o princípio é circular, tem como fundamento o próprio princípio da indução.
Você acertou!
A rejeição do princípio de indução (originalmente proposto por David Hume no século XVIII) configura-se na não aceitação do argumento base que justifica tal princípio, pois ele é circular. Ou seja, o fundamento do princípio da indução é o próprio princípio de indução.
 A compreensão disso torna-se simples se colocarmos da seguinte forma: como o princípio da indução mostrou-se bem-sucedido em diversos casos, por indução dizemos que ele será bem-sucedido para todos os casos. Isso é justamente o princípio da indução aplicado ao próprio princípio da indução e, portanto, uma circularidade. Um argumento circular não é uma justificativa válida. O segundo problema segue da relação lógica por detrás de juízos hipotéticos, tais como ‘se agora o céu está nublado, cinza e venta forte, então choverá’ (da relação lógica de implicação material). A tautologia usada em nosso exemplo é o modus ponens que pode ser expressa na forma p ? (p ? q) ? q. Ou seja, dado o princípio causal acima, e uma vez que se observa que ‘agora o céu está nublado, cinza e venta forte’, extraímos a verdade que ‘choverá’. Mas qual a relação causal entre o céu estar nublado, cinza e ventar forte com chover? Bem, as relações lógicas são incapazes de exprimir a causa das questões sobre fatos. Se considerarmos que as relações lógicas são suficientes para exprimir a necessidade das questões de fato, então lógicas do tipo ‘se hastear a bandeira do meu time de coração, então ele ganhará’ influenciarão fatos futuros. Caso alguém hasteie a bandeira de seu time de coração, segue-se necessariamente que seu time de coração irá ganhar. A relação lógica de implicação materialque foi aplicada tanto no caso da previsão do tempo de nosso agricultor hipotético quanto no resultado da vitória do time do coração e a bandeira hasteada é incapaz de exprimir a relação de causa” (livro-base, p. 57,58).
	
	D
	Pois o princípio é legítimo.
	
	E
	Pois o princípio é exato e com fundamento.
Questão 9/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “Não podemos ignorar o que tem sido dito sobre senso comum na filosofia. Mas, para isso, é necessário distinguir pelo menos três expressões históricas que remetem a ele: ????? a?s??s?? [koiné aisthésis] (grego), sensus communis (latim) e bon sens (francês)”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 49.
 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum para Aristóteles, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O significado de senso comum para Aristóteles se relaciona a uma certa capacidade animal.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra a). Segundo o livro-base: “O significado para senso comum proposto por Aristóteles [...] diz respeito à capacidade da alma animal que possibilita os diferentes sentidos individuais a perceberem coletivamente características como movimento e tamanho. Isso ajuda os animais e as pessoas a distinguir e a identificar as coisas físicas” (livro-base, p. 49,50).
	
	B
	Segundo Aristóteles, senso comum não possibilita que os sentidos percebam características coletivamente.
	
	C
	Movimento e tamanho são características excluídas pelo senso comum para Aristóteles.
	
	D
	Aristóteles assevera que senso comum não tem relação com os sentidos de animais e pessoas.
	
	E
	A identificação das coisas físicas pela percepção, segundo Aristóteles, é dada pelos sentidos e contribuem indiretamente e acidentalmente.
Questão 10/10 - Filosofia da Ciência
Atente para o seguinte extrato de texto:
 “O problema principal desse modelo de previsão de tempo está no princípio da indução que foi usado como premissa da dedução”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 57.
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre os dois princípios atribuídos ao senso comum, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O método científico e o método acadêmico.
	
	B
	O princípio da pesquisa e do estudo acadêmico.
	
	C
	O princípio da dialética e do ceticismo.
	
	D
	O princípio da indução e da causalidade.
Você acertou!
Habitualmente, temos a tendência de extrapolar para mais casos algo que ocorreu em um fato quando, pela nossa experiência, percebemos repetitivamente a ocorrência do que caracteriza esse fato. Por exemplo: nosso agricultor percebeu reiteradamente que os animais procuravam abrigo quando o céu estava nublado, cinza e com fortes ventos. Ele observou isso se repetir em todos os casos que observou e em condições variadas (em qualquer dia da semana ou época do ano, a qualquer temperatura, para animais domésticos e não domésticos, de qualquer porte etc.). Assim, nosso agricultor extrapolou para todos os casos e criou o seguinte princípio induzido (que, em linhas gerais, pode ser explicado como “de casos particulares chega-se a um caso geral”): todo animal procura abrigo quando o céu está nublado e cinza e venta forte. Esse é o princípio generalizante ao qual nos referimos anteriormente, o princípio da indução.
Por vezes, atribuímos uma causa aos fatos que observamos; em especial, àqueles em que percebemos uma mudança. Por exemplo, a causa para a mudança da cor das nuvens, de branca para cinza, é o acúmulo de nuvens. Ora, uma camada mais “grossa” de nuvens impede mais que os raios de luz as perpassem. Assim, afirmamos que a mudança da cor branca para a cinza nas nuvens tem como causa o acúmulo de nuvens – esse é o princípio da causalidade ((livro-base, p. 55,56).
	
	E
	O princípio filosófico e teológico.
Questão 1/10 - Filosofia da Ciência
Atente para o seguinte extrato de texto:
 “O problema principal desse modelo de previsão de tempo está no princípio da indução que foi usado como premissa da dedução”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 57.
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre os dois princípios atribuídos ao senso comum, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O método científico e o método acadêmico.
	
	B
	O princípio da pesquisa e do estudo acadêmico.
	
	C
	O princípio da dialética e do ceticismo.
	
	D
	O princípio da indução e da causalidade.
Você acertou!
Habitualmente, temos a tendência de extrapolar para mais casos algo que ocorreu em um fato quando, pela nossa experiência, percebemos repetitivamente a ocorrência do que caracteriza esse fato. Por exemplo: nosso agricultor percebeu reiteradamente que os animais procuravam abrigo quando o céu estava nublado, cinza e com fortes ventos. Ele observou isso se repetir em todos os casos que observou e em condições variadas (em qualquer dia da semana ou época do ano, a qualquer temperatura, para animais domésticos e não domésticos, de qualquer porte etc.). Assim, nosso agricultor extrapolou para todos os casos e criou o seguinte princípio induzido (que, em linhas gerais, pode ser explicado como “de casos particulares chega-se a um caso geral”): todo animal procura abrigo quando o céu está nublado e cinza e venta forte. Esse é o princípio generalizante ao qual nos referimos anteriormente, o princípio da indução.
Por vezes, atribuímos uma causa aos fatos que observamos; em especial, àqueles em que percebemos uma mudança. Por exemplo, a causa para a mudança da cor das nuvens, de branca para cinza, é o acúmulo de nuvens. Ora, uma camada mais “grossa” de nuvens impede mais que os raios de luz as perpassem. Assim, afirmamos que a mudança da cor branca para a cinza nas nuvens tem como causa o acúmulo de nuvens – esse é o princípio da causalidade ((livro-base, p. 55,56).
	
	E
	O princípio filosófico e teológico.
Questão 2/10 - Filosofia da Ciência
Leia o seguinte fragmento de texto:
 “Para efetuar suas previsões, uma equipe de meteorologistas tem à sua disposição instrumentos (satélites, computadores de alto processamento, simuladores de clima, barômetros, termômetros, higrômetros de alta precisão etc.) e sobretudo um modelo teórico geoclimatológico”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 29.
Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a segunda diferença entre ciência e saber comum, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	É a falta de um modelo teórico.
	
	B
	É a presença de um modelo teórico que se encontra inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias.
Você acertou!
Uma segunda diferença é a presença de um modelo teórico que se encontra inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias (Livro-base, p. 30).
	
	C
	É a presença de modelos aleatórios sem um complexo teórico para análise.
	
	D
	É a presença de modelos abstratos e sem fundamentação.
 
	
	E
	É a presença de opiniões sem investigação e pesquisa.
 
Questão 3/10 - Filosofia da Ciência
Leia o seguinte fragmento de texto:
 “Os meteorologistas seguramente são capazes de efetuar previsões do tempo mais acertadas que as previsões dos agricultores. Por quê? Por certo, não é somente por seus instrumentos precisos, mas principalmente por seu modeloteórico”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 30.
Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a primeira diferença entre ciência e saber comum, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	É a presença de um método que oferece condições rigorosas para se obter dados da experiência e analisá-los.
 
Você acertou!
Uma primeira diferença entre ciência e saber comum (como foi o caso de nosso exemplo) é a presença de um método que oferece condições rigorosas para se obter dados da experiência e analisá-los (Livro-base, p. 30).
 
	
	B
	É a presença de opiniões sem fundamento.
	
	C
	É a presença de opiniões que não são científicas.
	
	D
	É a presença da falta de método e de condições para se obter dados da experiência e analisá-los.
 
	
	E
	É a presença de conceitos e de pontos de vistas sem método e rigor.
Questão 4/10 - Filosofia da Ciência
Considere o fragmento de texto a seguir:
 “Outro aspecto que também pode ser incorporado aos “efeitos colaterais” da ciência é a importância de haver uma reflexão tanto da atividade científica como de seu produto”.
   Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 31.
 
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a neutralidade da ciência, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	 É de fato algo inquestionável.
	
	B
	É de fato algo irrelevantes.
	
	C
	É de fato algo incongruente.
	
	D
	É de fato algo que não pode ser questionado.
	
	E
	É de fato algo que pode ser questionado e avaliado.
Você acertou!
A neutralidade da ciência é de fato algo que pode ser questionado e avaliado (Livro-base, p. 31).
Questão 5/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “A atividade filosófica está voltada à composição de questões filosóficas e a respondê-las considerando o que a história da filosofia nos mostra”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 24.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre philosophical way of thinking (modo filosófico de pensar), assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O modo filosófico de pensar não se aplica historicamente à filosofia, porque precisa ser usado em casos isolados apenas.
	
	B
	O modo filosófico de pensar depende de um construto mental complexo entre uma pergunta filosófica e suas respostas dadas historicamente.
Você acertou!
“Sem uma questão ou um problema, os argumentos platônicos e lockeanos parecerão de fato mera arbitrariedade. Aqui torna-se óbvia para nós qual questão Platão e Locke propuseram-se a responder: Qual o acesso ao conhecimento? Porém, essa pergunta fica mais completa quando junto a ela questionamos: O que é o conhecimento? [...]. Nesse caso, podemos compreender que empirismo e racionalismo fazem parte de um todo mais complexo. A unidade entre essas duas correntes conflitantes ocorre quando encontramos a questão filosófica à qual ambas pretendem responder. Podemos estender a toda a história da filosofia esse mesmo ‘construto mental’. Podemos ainda usar desse mesmo ‘construto mental’ na prática da filosofia ou da atividade filosófica. Porta (2007) denomina o uso desse construto de philosofical way of thinking (o modo filosófico de pensar)” (livro-base, p. 24).
	
	C
	O modo filosófico de pensar não é um construto mental, ao invés disso, é um critério de avaliação de fatos filosóficos.
	
	D
	O modo filosófico de pensar reúne respostas a uma pergunta filosófica que sejam sempre concordantes entre si.
	
	E
	O modo filosófico de pensar dissemina a diferença na filosofia por dividir correntes filosóficas em outras tantas mais diversas entre si.
Questão 6/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “A filosofia é, por vezes, entendida como uma atividade arbitrária, ou seja, um campo do saber em que “tudo vale”. Se levássemos a sério essa afirmação, então imperaria na filosofia a falta de consenso, mas não é o que acontece em todos os casos”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 22.
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o conceito de problemas filosóficos, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	As verdadeiras perguntas filosóficas não conduzem a paradoxos.
	
	B
	As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a religião.
	
	C
	As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a ciência.
 
	
	D
	As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem ao ceticismo.
	
	E
	As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a paradoxos.
Você acertou!
“Segundo Machado, as ‘verdadeiras perguntas filosóficas’ [...] conduzem a paradoxos (ou seja, estes são a real motivação dos filósofos). Mas por que paradoxos? Porque eles ‘nos mostram que não temos uma clareza reflexiva sobre o conteúdo de conceitos fundamentais e, portanto, de intuições fundamentais que são expressas por meio desses conceitos’. [...]. Um famoso paradoxo foi enunciado por Sócrates, por meio de Platão, em Teeteto. Ele afirma que ‘aquele que tem [ciência ignora] aquilo que sabe não devido à sua ignorância, mas [devido à sua própria ciência]’. [...]. Em outras palavras, o paradoxo consiste em alguém ser ignorante não porque não sabe, mas por saber muito. Segundo as orientações de Machado, esse paradoxo revela uma falta de clareza do conceito que temos de conhecimento. Agora, por que a pergunta O que é celular? Não é filosófica, segundo Machado? Porque ela não produz um paradoxo em nossas intuições. Se alguém for interpelado com essa pergunta, responderá com uma descrição física do celular ou de seu funcionamento, ou dos dois, ou, ainda, simplesmente apontando acaso esteja próximo de um” (livro-base, p. 25-27).
Questão 7/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “Para o senso ser “comum”, pensamos que é necessária, pelo menos, convicção para compartilhá-lo. Portanto, em nossa avaliação, é preciso que o senso comum seja um considerar-algo-verdadeiro subjetivamente suficiente, mas objetivamente insuficiente”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 49.
Tendo em vista o extrato de texto e o livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o conceito de senso comum, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Senso comum juízo não-compartilhado.
	
	B
	Senso comum é rejeitado principalmente em um determinado meio social.
	
	C
	A crença se fundamenta na verdade estabelecida pelo senso comum.
	
	D
	O senso comum sustenta a crença e a convicção na ‘verdade’ de previsões.
Você acertou!
“Senso comum é um juízo (considerado como ‘verdadeiro’) compartilhado, corrente e aceito por um meio social determinado. Em nosso exemplo, o agricultor hipotético tinha uma crença na ‘verdade’ acerca de seu modo (não científico) de prever o tempo. Quero sustentar que essa crença pode ser compartilhada por ser bem-sucedida nas verificações desse saber prático próprio de nosso agricultor e pela convicção gerada por essa crença, sob a forma kantiana de conceituar crença. Para Kant, ‘considerar-algo-verdadeiro [...] é um evento em nosso entendimento que, embora podendo repousar sobre fundamentos objetivos, também exige causas subjetivas na mente daquele que julga’” (livro-base, p. 48).
	
	E
	Parao entendimento, considerar-algo-verdadeiro depende apenas da objetividade dos fatos.
Questão 8/10 - Filosofia da Ciência
Considere o fragmento de texto a seguir:
 “As motivações que influenciam o trabalho científico podem ser internas ou externas à ciência, mas é concreta a influência que esta sofre, seja por motivação comercial, seja por motivação política, seja por questão religiosa etc”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 31.
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o papel da ética na ciência, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Nos auxilia a embasar as ações científicas.
	
	B
	Nos auxilia a construir as ações científicas.
	
	C
	Nos auxilia a elaborar as ações científicas.
	
	D
	Nos auxilia a interpretar as ações científicas.
	
	E
	Nos auxilia a questionar e avaliar as ações científicas.
Você acertou!
A ética, sob esse aspecto, pode nos auxiliar a questionar e avaliar as ações científicas. As questões rapidamente apresentadas anteriormente nos dão indícios da importância de usar a filosofia para analisar criticamente a ciência para fins de, por exemplo, melhor compreendê-la (Livro-base, p. 32).
Questão 9/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “A ciência preza a coerência interna desse sistema ordenado de poucos enunciados chamado de teoria científica”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 62.
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências assinale a alternativa que responde quando as teorias científicas deixam de ser universais:
Nota: 10.0
	
	A
	Quando as previsões não se concretizam ou quando a ciência se modifica ao longo da história.
Você acertou!
“Nem sempre as teorias são capazes de explicar os fenômenos, por vários motivos. Citamos dois casos em que a teoria deixa de ser universal: quando há a constatação de um fato novo e quando há previsões que não se concretizaram. O marcante é que a ciência se modifica continuamente e a história da ciência nos mostra isso aos montes, normalmente sob o título de revolução, como: a revolução copernicana, a revolução newtoniana, a revolução einsteniana, a revolução lavoisieriana etc. Desse modo, torna-se muito difícil sustentar que a ciência visa a aproximar-se da verdade” (livro-base, p. 62).
	
	B
	Quando as previsões se concretizam.
	
	C
	Quando a ciência não se modifica ao longo da história.
	
	D
	Quando a ciência se mostra infalível.
	
	E
	Quando a ciência visa a aproximar-se da verdade.
Questão 10/10 - Filosofia da Ciência
Leia o excerto de texto a seguir:
 “Percebemos, nesse exemplo, que, mesmo havendo discordância quanto ao acesso ao conhecimento, o conhecimento em si parece ser matéria da filosofia”
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 22.
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos abordados no livro-texto Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a filosofia, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Na filosofia é frequente existirem correntes filosóficas conflitantes, no entanto, não há razão suficientes para se adotar absolutamente uma ao invés de outra.
Você acertou!
“A filosofia é por vezes entendida como uma atividade arbitrária, ou seja, um campo do saber em que “tudo vale”. Se levássemos a sério essa afirmação, então imperaria na filosofia a falta de consenso, mas não é isso que acontece em todos os casos. Não é que não existam discordâncias na filosofia; elas ocorrem e nós as percebemos rapidamente, tão logo nos colocamos a estudá-la. [...] Apesar de serem conflitantes [o racionalismo e o empirismo], ambas coexistem na [história da] filosofia e ainda não há razões suficientes para se adotar absolutamente uma em detrimento da outra” (livro-base, p.22).
	
	B
	A filosofia é sempre uma atividade arbitrária.
	
	C
	Na filosofia impera a falta de consenso.
	
	D
	Na filosofia não existem discordâncias.
	
	E
	Há razões suficientes para se adotar na filosofia uma teoria ao invés de outra.
Questão 1/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “Mas o princípio da indução não deveria ser um problema porque, uma vez que o número de observações seja grande, percebidas sob diversas condições (controladas), um princípio generalizante pode ser extraído, desde que nenhuma ocorrência venha a conflitar com ele”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 57.
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências assinale a alternativa que responde o motivo da rejeição do princípio da indução, por parte de David Hume:
Nota: 10.0
	
	A
	Pois o princípio é autêntico e tem como fundamento a pesquisa.
	
	B
	Pois o princípio é científico.
	
	C
	Pois o princípio é circular, tem como fundamento o próprio princípio da indução.
Você acertou!
A rejeição do princípio de indução (originalmente proposto por David Hume no século XVIII) configura-se na não aceitação do argumento base que justifica tal princípio, pois ele é circular. Ou seja, o fundamento do princípio da indução é o próprio princípio de indução.
 A compreensão disso torna-se simples se colocarmos da seguinte forma: como o princípio da indução mostrou-se bem-sucedido em diversos casos, por indução dizemos que ele será bem-sucedido para todos os casos. Isso é justamente o princípio da indução aplicado ao próprio princípio da indução e, portanto, uma circularidade. Um argumento circular não é uma justificativa válida. O segundo problema segue da relação lógica por detrás de juízos hipotéticos, tais como ‘se agora o céu está nublado, cinza e venta forte, então choverá’ (da relação lógica de implicação material). A tautologia usada em nosso exemplo é o modus ponens que pode ser expressa na forma p ? (p ? q) ? q. Ou seja, dado o princípio causal acima, e uma vez que se observa que ‘agora o céu está nublado, cinza e venta forte’, extraímos a verdade que ‘choverá’. Mas qual a relação causal entre o céu estar nublado, cinza e ventar forte com chover? Bem, as relações lógicas são incapazes de exprimir a causa das questões sobre fatos. Se considerarmos que as relações lógicas são suficientes para exprimir a necessidade das questões de fato, então lógicas do tipo ‘se hastear a bandeira do meu time de coração, então ele ganhará’ influenciarão fatos futuros. Caso alguém hasteie a bandeira de seu time de coração, segue-se necessariamente que seu time de coração irá ganhar. A relação lógica de implicação material que foi aplicada tanto no caso da previsão do tempo de nosso agricultor hipotético quanto no resultado da vitória do time do coração e a bandeira hasteada é incapaz de exprimir a relação de causa” (livro-base, p. 57,58).
	
	D
	Pois o princípio é legítimo.
	
	E
	Pois o princípio é exato e com fundamento.
Questão 2/10 - Filosofia da Ciência
Atente para o seguinte extrato de texto:
 “O problema principal desse modelo de previsão de tempo está no princípio da indução que foi usado como premissa da dedução”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 57.
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre os dois princípios atribuídos ao senso comum, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O método científico e o métodoacadêmico.
	
	B
	O princípio da pesquisa e do estudo acadêmico.
	
	C
	O princípio da dialética e do ceticismo.
	
	D
	O princípio da indução e da causalidade.
Você acertou!
Habitualmente, temos a tendência de extrapolar para mais casos algo que ocorreu em um fato quando, pela nossa experiência, percebemos repetitivamente a ocorrência do que caracteriza esse fato. Por exemplo: nosso agricultor percebeu reiteradamente que os animais procuravam abrigo quando o céu estava nublado, cinza e com fortes ventos. Ele observou isso se repetir em todos os casos que observou e em condições variadas (em qualquer dia da semana ou época do ano, a qualquer temperatura, para animais domésticos e não domésticos, de qualquer porte etc.). Assim, nosso agricultor extrapolou para todos os casos e criou o seguinte princípio induzido (que, em linhas gerais, pode ser explicado como “de casos particulares chega-se a um caso geral”): todo animal procura abrigo quando o céu está nublado e cinza e venta forte. Esse é o princípio generalizante ao qual nos referimos anteriormente, o princípio da indução.
Por vezes, atribuímos uma causa aos fatos que observamos; em especial, àqueles em que percebemos uma mudança. Por exemplo, a causa para a mudança da cor das nuvens, de branca para cinza, é o acúmulo de nuvens. Ora, uma camada mais “grossa” de nuvens impede mais que os raios de luz as perpassem. Assim, afirmamos que a mudança da cor branca para a cinza nas nuvens tem como causa o acúmulo de nuvens – esse é o princípio da causalidade ((livro-base, p. 55,56).
	
	E
	O princípio filosófico e teológico.
Questão 3/10 - Filosofia da Ciência
Leia o seguinte fragmento de texto:
 “Para efetuar suas previsões, uma equipe de meteorologistas tem à sua disposição instrumentos (satélites, computadores de alto processamento, simuladores de clima, barômetros, termômetros, higrômetros de alta precisão etc.) e sobretudo um modelo teórico geoclimatológico”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 29.
Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a segunda diferença entre ciência e saber comum, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	É a falta de um modelo teórico.
	
	B
	É a presença de um modelo teórico que se encontra inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias.
Você acertou!
Uma segunda diferença é a presença de um modelo teórico que se encontra inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias (Livro-base, p. 30).
	
	C
	É a presença de modelos aleatórios sem um complexo teórico para análise.
	
	D
	É a presença de modelos abstratos e sem fundamentação.
 
	
	E
	É a presença de opiniões sem investigação e pesquisa.
 
Questão 4/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “Não podemos ignorar o que tem sido dito sobre senso comum na filosofia. Mas, para isso, é necessário distinguir pelo menos três expressões históricas que remetem a ele: ????? a?s??s?? [koiné aisthésis] (grego), sensus communis (latim) e bon sens (francês)”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 49.
 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum para Aristóteles, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O significado de senso comum para Aristóteles se relaciona a uma certa capacidade animal.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra a). Segundo o livro-base: “O significado para senso comum proposto por Aristóteles [...] diz respeito à capacidade da alma animal que possibilita os diferentes sentidos individuais a perceberem coletivamente características como movimento e tamanho. Isso ajuda os animais e as pessoas a distinguir e a identificar as coisas físicas” (livro-base, p. 49,50).
	
	B
	Segundo Aristóteles, senso comum não possibilita que os sentidos percebam características coletivamente.
	
	C
	Movimento e tamanho são características excluídas pelo senso comum para Aristóteles.
	
	D
	Aristóteles assevera que senso comum não tem relação com os sentidos de animais e pessoas.
	
	E
	A identificação das coisas físicas pela percepção, segundo Aristóteles, é dada pelos sentidos e contribuem indiretamente e acidentalmente.
Questão 5/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “Descartes usou o termo latino sensus communis numa noção que se aproxima da aristotélica porque está voltada apenas aos sentidos, porém, os significados são fundamentalmente diferentes”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 51.
Levando em consideração o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção de sensus communis, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Sensus communis não exprime a sensibilidade humana para com os outros humanos e para com a comunidade.
	
	B
	Nos escritores latinos, como Cícero, sensus communis significa costume, gosto, modo comum de viver ou de falar.
Você acertou!
Segundo o livro-base: “Sensus communis exprime a sensibilidade humana para com outros humanos e para com a comunidade. Abbagnano esclarece esse outro significado em seu verbete senso comum: ‘Nos escritores clássicos latinos, essa expressão tem o significado de costume, gosto, modo comum de viver ou de falar’ [...]. Nas palavras de Cícero, podemos perceber a forte relação entre o senso comum e a retórica: ‘O conhecimento de outras artes é adquirido de fundamentos obscuros e abstrusos, mas a eloquência consiste no mais óbvio dos princípios, o conhecimento da vida comum, nos hábitos e na conversação do gênero humano. Em outras artes, aquele que se sobressai é o homem que avança profundamente na estrada mais distante do conhecimento; ao passo que, na eloquência, o erro mais temível que pode ser cometido é desviar-se em expressões abstrusas, descompassar-se do senso comum’. [...]. No período moderno, o senso comum ainda mantém uma certa relação com a retórica. Mas, por vezes é considerado ou de forma pejorativa (preconceito e superstição) ou de forma enaltecedora (autoridade)” (livro-base, p. 50,51).
	
	C
	Cícero afirma que sensus communis não tem relação com a retórica e que a eloquência é um princípio obscuro.
	
	D
	O sensus communis, segundo Cícero, distancia-se do conhecimento da vida comum, dos hábitos e da conversação.
	
	E
	A eloquência, segundo Cícero, inevitavelmente orienta-se em direção das expressões abstrusas.
 
Questão 6/10 - Filosofia da Ciência
Leia o seguinte fragmento de texto:
 “Tal princípio faz nosso agricultor hipotético acreditar que a confluência dos mesmos fenômenos naturais acontecidos anteriormente resultará num acontecimento futuro tal qual um fato observado no passado”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 28.
Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o princípio generalizante, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	É conhecido por princípio científico.
	
	B
	É conhecido por princípio reflexivo.
	
	C
	É conhecido por princípio eventual.
	
	D
	É conhecido por princípio descontínuo.
	
	E
	 É conhecido por princípio da indução.
Você acertou!
Junto desse princípio generalizante, conhecido por princípio da indução, podemos indicar uma outra consideração “filosófica” nesse exemplo: a natureza se repete segundo uma certa ordem. Nosso agricultor parece respaldado por esses dois pressupostos.Contudo, nem sempre suas previsões do tempo são exatas. Então, outro aspecto importante para qualquer previsão é compará-la à experiência (base empírica). Uma previsão precisa ser confirmada pela experiência, senão não se trata de uma previsão. Se nosso agricultor não acertar sua previsão, logo cairá em descrédito. Mesmo assim, ainda haverá pessoas que esperarão previsões ulteriores se confirmarem, mesmo ocorrendo falhas nas previsões anteriores de nosso agricultor” (livro-base, p. 28,29).
Questão 7/10 - Filosofia da Ciência
Considere o fragmento de texto a seguir:
 “As motivações que influenciam o trabalho científico podem ser internas ou externas à ciência, mas é concreta a influência que esta sofre, seja por motivação comercial, seja por motivação política, seja por questão religiosa etc”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 31.
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o papel da ética na ciência, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Nos auxilia a embasar as ações científicas.
	
	B
	Nos auxilia a construir as ações científicas.
	
	C
	Nos auxilia a elaborar as ações científicas.
	
	D
	Nos auxilia a interpretar as ações científicas.
	
	E
	Nos auxilia a questionar e avaliar as ações científicas.
Você acertou!
A ética, sob esse aspecto, pode nos auxiliar a questionar e avaliar as ações científicas. As questões rapidamente apresentadas anteriormente nos dão indícios da importância de usar a filosofia para analisar criticamente a ciência para fins de, por exemplo, melhor compreendê-la (Livro-base, p. 32).
Questão 8/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “A filosofia é, por vezes, entendida como uma atividade arbitrária, ou seja, um campo do saber em que “tudo vale”. Se levássemos a sério essa afirmação, então imperaria na filosofia a falta de consenso, mas não é o que acontece em todos os casos”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 22.
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o conceito de problemas filosóficos, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	As verdadeiras perguntas filosóficas não conduzem a paradoxos.
	
	B
	As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a religião.
	
	C
	As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a ciência.
 
	
	D
	As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem ao ceticismo.
	
	E
	As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a paradoxos.
Você acertou!
“Segundo Machado, as ‘verdadeiras perguntas filosóficas’ [...] conduzem a paradoxos (ou seja, estes são a real motivação dos filósofos). Mas por que paradoxos? Porque eles ‘nos mostram que não temos uma clareza reflexiva sobre o conteúdo de conceitos fundamentais e, portanto, de intuições fundamentais que são expressas por meio desses conceitos’. [...]. Um famoso paradoxo foi enunciado por Sócrates, por meio de Platão, em Teeteto. Ele afirma que ‘aquele que tem [ciência ignora] aquilo que sabe não devido à sua ignorância, mas [devido à sua própria ciência]’. [...]. Em outras palavras, o paradoxo consiste em alguém ser ignorante não porque não sabe, mas por saber muito. Segundo as orientações de Machado, esse paradoxo revela uma falta de clareza do conceito que temos de conhecimento. Agora, por que a pergunta O que é celular? Não é filosófica, segundo Machado? Porque ela não produz um paradoxo em nossas intuições. Se alguém for interpelado com essa pergunta, responderá com uma descrição física do celular ou de seu funcionamento, ou dos dois, ou, ainda, simplesmente apontando acaso esteja próximo de um” (livro-base, p. 25-27).
Questão 9/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “A atividade filosófica está voltada à composição de questões filosóficas e a respondê-las considerando o que a história da filosofia nos mostra”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 24.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre philosophical way of thinking (modo filosófico de pensar), assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O modo filosófico de pensar não se aplica historicamente à filosofia, porque precisa ser usado em casos isolados apenas.
	
	B
	O modo filosófico de pensar depende de um construto mental complexo entre uma pergunta filosófica e suas respostas dadas historicamente.
Você acertou!
“Sem uma questão ou um problema, os argumentos platônicos e lockeanos parecerão de fato mera arbitrariedade. Aqui torna-se óbvia para nós qual questão Platão e Locke propuseram-se a responder: Qual o acesso ao conhecimento? Porém, essa pergunta fica mais completa quando junto a ela questionamos: O que é o conhecimento? [...]. Nesse caso, podemos compreender que empirismo e racionalismo fazem parte de um todo mais complexo. A unidade entre essas duas correntes conflitantes ocorre quando encontramos a questão filosófica à qual ambas pretendem responder. Podemos estender a toda a história da filosofia esse mesmo ‘construto mental’. Podemos ainda usar desse mesmo ‘construto mental’ na prática da filosofia ou da atividade filosófica. Porta (2007) denomina o uso desse construto de philosofical way of thinking (o modo filosófico de pensar)” (livro-base, p. 24).
	
	C
	O modo filosófico de pensar não é um construto mental, ao invés disso, é um critério de avaliação de fatos filosóficos.
	
	D
	O modo filosófico de pensar reúne respostas a uma pergunta filosófica que sejam sempre concordantes entre si.
	
	E
	O modo filosófico de pensar dissemina a diferença na filosofia por dividir correntes filosóficas em outras tantas mais diversas entre si.
Questão 10/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “Para o senso ser “comum”, pensamos que é necessária, pelo menos, convicção para compartilhá-lo. Portanto, em nossa avaliação, é preciso que o senso comum seja um considerar-algo-verdadeiro subjetivamente suficiente, mas objetivamente insuficiente”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 49.
Tendo em vista o extrato de texto e o livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o conceito de senso comum, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Senso comum juízo não-compartilhado.
	
	B
	Senso comum é rejeitado principalmente em um determinado meio social.
	
	C
	A crença se fundamenta na verdade estabelecida pelo senso comum.
	
	D
	O senso comum sustenta a crença e a convicção na ‘verdade’ de previsões.
Você acertou!
“Senso comum é um juízo (considerado como ‘verdadeiro’) compartilhado, corrente e aceito por um meio social determinado. Em nosso exemplo, o agricultor hipotético tinha uma crença na ‘verdade’ acerca de seu modo (não científico) de prever o tempo. Quero sustentar que essa crença pode ser compartilhada por ser bem-sucedida nas verificações desse saber prático próprio de nosso agricultor e pela convicção gerada por essa crença, sob a forma kantiana de conceituar crença. Para Kant, ‘considerar-algo-verdadeiro [...] é um evento em nosso entendimento que, embora podendo repousar sobre fundamentos objetivos, também exige causas subjetivas na mente daquele que julga’” (livro-base, p. 48).
	
	E
	Para o entendimento, considerar-algo-verdadeiro depende apenas da objetividade dos fatos.

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