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Apol 1 Filosofia da Ciência (1)

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Questão 1/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
 “Para efetuar suas previsões, uma equipe de meteorologistas tem 
à sua disposição instrumentos (satélites, computadores de alto 
processamento, simuladores de clima, barômetros, termômetros, 
higrômetros de alta precisão etc.) e sobretudo um modelo teórico 
geoclimatológico”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
p. 29. 
Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre a segunda diferença entre 
ciência e saber comum, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A É a falta de um modelo teórico. 
 
B É a presença de um modelo 
teórico que se encontra inserido 
em um complexo teórico ainda 
maior e conectado a outras teorias. 
Você acertou! 
Uma segunda diferença é a presença 
de um modelo teórico que se encontra 
inserido em um complexo teórico 
ainda maior e conectado a outras 
teorias (Livro-base, p. 30). 
 
C É a presença de modelos 
aleatórios sem um complexo 
teórico para análise. 
 
D É a presença de modelos 
abstratos e sem fundamentação. 
 
 
E É a presença de opiniões sem 
investigação e pesquisa. 
Questão 2/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 “Para Kant (1999, p. 487), “considerar-algo-verdadeiro [...] é um 
evento em nosso entendimento que, embora podendo repousar 
sobre fundamentos objetivos, também exige causas subjetivas na 
mente daquele que julga””. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
p. 48. 
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos do livro-
base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a 
concepção de senso no que tange o ato de julgar segundo a teoria 
dos juízos de Kant, assinale a afirmativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Senso, de modo geral, é o mesmo 
que a faculdade do juízo. 
 
B Uma concepção simples do juízo é o 
mero ato de decidir entre o certo e o 
errado. 
 
C Segundo Kant, o juízo sintético é uma 
proposição em que o predicado 
acrescenta algo à compreensão do 
sujeito. 
Você acertou! 
“Para avaliarmos com maior detalhe 
os conceitos que envolvem o senso 
comum, é importante que nos 
dediquemos um pouco à tarefa de 
examinar o que vem a ser um senso. 
No dicionário de filosofia de Nicola 
Abbagnano, encontramos o seguinte 
significado para o verbete senso: 
‘Capacidade de julgar em geral’ [...]. 
Ora, julgar é uma ação de nosso 
juízo. Existe uma vasta bibliografia 
acerca de juízo na filosofia. Fiquemos 
com duas concepções, uma mais 
simples, outra um pouco mais 
elaborada. A mais simples confere ao 
termo juízo o seguinte significado: ato 
de decidir (julgar) sobre algo (mera 
ação do juízo, ou seja, julgar). A outra 
concepção, a qual desejo explanar 
um pouco, é mais complexa e foi 
elaborada por Immanuel Kant em sua 
famosa obra ‘Crítica da razão pura 
‘(1781). Para abordarmos essa 
concepção, usaremos por ora apenas 
o conceito kantiano de juízo sintético. 
O juízo sintético ocorre quando, dada 
uma proposição (enunciado do tipo 
‘sujeito verbo predicado’, que pode 
ser declarado verdadeiro ou falso), o 
seu predicado acrescenta algo à 
compreensão do sujeito. No exemplo 
kantiano ‘os corpos são pesados’, 
‘pesados’ (predicado) é acrescentado 
ao conceito de ‘corpo’ (sujeito). Esse 
acréscimo em específico ocorre 
somente com recurso à experiência. 
Kant divide juízos sintéticos em a 
priori e a posteriori. Os juízos 
sintéticos a posteriori, tal como o 
exemplo dos ‘corpos pesados’ que 
acabamos de ver, são simplesmente 
derivados da experiência e, para 
Kant, são contingentes e não 
universais. Os juízos sintéticos a 
priori, por outro lado, são necessários, 
universais, independentes da 
experiência e ampliam nosso 
conhecimento [...]. Kant dedica a 
Crítica da razão pura para explicar a 
como são possíveis de juízos 
sintéticos a priori. Essa passagem por 
Kant nos auxilia pelo menos a 
assimilar que possuímos modos de 
julgar e que o juízo das questões 
acerca dos fatos pode ser a posteriori 
(contingentes e não universais) ou a 
priori (necessários e universais). Mas, 
independentemente do tipo de juízo 
sintético, ambos ampliam nosso 
conhecimento” (livro-base, p. 46-48). 
 
D Kant assevera que juízos sintéticos 
a posteriori são necessários, 
universais e independentes da 
experiência. 
 
E Para Kant, somente juízos 
sintéticos a priori são capazes de 
ampliar o nosso conhecimento. 
Questão 3/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 “Descartes usou o termo latino sensus communis numa noção que 
se aproxima da aristotélica porque está voltada apenas aos 
sentidos, porém, os significados são fundamentalmente diferentes”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
p. 51. 
Levando em consideração o fragmento de texto e os conteúdos do 
livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a 
concepção de sensus communis, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Sensus communis não exprime a 
sensibilidade humana para com os 
outros humanos e para com a 
comunidade. 
 
B Nos escritores latinos, como 
Cícero, sensus communis significa 
costume, gosto, modo comum de 
viver ou de falar. 
Você acertou! 
Segundo o livro-base: “Sensus 
communis exprime a sensibilidade 
humana para com outros humanos e 
para com a comunidade. Abbagnano 
esclarece esse outro significado em 
seu verbete senso comum: ‘Nos 
escritores clássicos latinos, essa 
expressão tem o significado de 
costume, gosto, modo comum de 
viver ou de falar’ [...]. Nas palavras de 
Cícero, podemos perceber a forte 
relação entre o senso comum e a 
retórica: ‘O conhecimento de outras 
artes é adquirido de fundamentos 
obscuros e abstrusos, mas a 
eloquência consiste no mais óbvio 
dos princípios, o conhecimento da 
vida comum, nos hábitos e na 
conversação do gênero humano. Em 
outras artes, aquele que se sobressai 
é o homem que avança 
profundamente na estrada mais 
distante do conhecimento; ao passo 
que, na eloquência, o erro mais 
temível que pode ser cometido é 
desviar-se em expressões abstrusas, 
descompassar-se do senso comum’. 
[...]. No período moderno, o senso 
comum ainda mantém uma certa 
relação com a retórica. Mas, por 
vezes é considerado ou de forma 
pejorativa (preconceito e superstição) 
ou de forma enaltecedora 
(autoridade)” (livro-base, p. 50,51). 
 
C Cícero afirma que sensus 
communis não tem relação com a 
retórica e que a eloquência é um 
princípio obscuro. 
 
D O sensus communis, segundo 
Cícero, distancia-se do 
conhecimento da vida comum, dos 
hábitos e da conversação. 
 
E A eloquência, segundo Cícero, 
inevitavelmente orienta-se em 
direção das expressões abstrusas. 
 
Questão 4/10 - Filosofia da Ciência 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
 “As motivações que influenciam o trabalho científico podem ser 
internas ou externas à ciência, mas é concreta a influência que 
esta sofre, seja por motivação comercial, seja por motivação 
política, seja por questão religiosa etc”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
p. 31. 
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre o papel da ética na 
ciência, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Nos auxilia a embasar as ações 
científicas. 
 
B Nos auxilia a construir as ações 
científicas.C Nos auxilia a elaborar as ações 
científicas. 
 
D Nos auxilia a interpretar as ações 
científicas. 
 
E Nos auxilia a questionar e avaliar 
as ações científicas. 
Você acertou! 
A ética, sob esse aspecto, pode nos 
auxiliar a questionar e avaliar as 
ações científicas. As questões 
rapidamente apresentadas 
anteriormente nos dão indícios da 
importância de usar a filosofia para 
analisar criticamente a ciência para 
fins de, por exemplo, melhor 
compreendê-la (Livro-base, p. 32). 
Questão 5/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o extrato de texto a seguir: 
 “A ciência, de certa maneira, não adere às primeiras aparências. 
Tem um “espírito inquiridor”, identifica problemas e dificuldades em 
questões que aparentemente são explicadas pelo senso comum, 
mas, se analisadas no detalhe, precisam de esclarecimento”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
p. 60. 
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências assinale alternativa que 
responde as características da ciência, segundo Chaui: 
Nota: 10.0 
 
A Ela precisa ser parcial, irrelevante 
e irreal. 
 
B Ela precisa ser objetiva, 
quantitativa, homogênea, 
generalizante, diferenciadora e 
causal. 
Você acertou! 
Sob essa atitude, segundo Chaui 
(1994), a ciência precisa ser: 
• Objetiva – Deve procurar “as 
estruturas universais e 
necessárias das coisas 
investigadas” (Chaui, 1994, p. 
249). • Quantitativa – Deve 
buscar “medidas, padrões, 
critérios de comparação e de 
avaliação para coisas que 
parecem diferentes” (Chaui, 
1994, p. 249). • Homogênea – 
Deve buscar “as leis gerais de 
funcionamento dos 
fenômenos, que são as 
mesmas para fatos que nos 
parecem diferentes” (Chaui, 
1994, p. 249). 
• Generalizante – Deve reunir 
“individualidades, percebidas 
como diferentes, sob as 
mesmas leis, os mesmos 
padrões ou critérios de 
medida, mostrando que 
possuem a mesma estrutura” 
(Chaui, 1994, p. 250). 
• Diferenciadora – Deve 
distinguir “os que parecem 
iguais, desde que obedeçam a 
estruturas diferentes” (Chaui, 
1994, p. 250). • Causal – Só 
deve estabelecer “relações 
causais depois de investigar a 
natureza ou estrutura do fato 
estudado e suas relações com 
outros semelhantes ou 
diferentes” (Chaui, 1994, p. 
250) (livro-base, p. 60). 
• C Ela precisa ser objetiva, obtusa, 
arbitrária e densa. 
 
D Ela precisa ser insignificante, 
previsível, premeditado e 
inconciliável. 
 
E Ela precisa ser discordante, 
incompatível, dissonante e 
conflitante. 
Questão 6/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o excerto de texto a seguir: 
 “Percebemos, nesse exemplo, que, mesmo havendo discordância 
quanto ao acesso ao conhecimento, o conhecimento em si parece 
ser matéria da filosofia” 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
p. 22. 
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos 
abordados no livro-texto Introdução histórica à filosofia das 
ciências sobre a filosofia, assinale a afirmativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Na filosofia é frequente existirem 
correntes filosóficas conflitantes, 
no entanto, não há razão 
suficientes para se adotar 
absolutamente uma ao invés de 
outra. 
Você acertou! 
“A filosofia é por vezes entendida 
como uma atividade arbitrária, ou 
seja, um campo do saber em que 
“tudo vale”. Se levássemos a sério 
essa afirmação, então imperaria na 
filosofia a falta de consenso, mas não 
é isso que acontece em todos os 
casos. Não é que não existam 
discordâncias na filosofia; elas 
ocorrem e nós as percebemos 
rapidamente, tão logo nos colocamos 
a estudá-la. [...] Apesar de serem 
conflitantes [o racionalismo e o 
empirismo], ambas coexistem na 
[história da] filosofia e ainda não há 
razões suficientes para se adotar 
absolutamente uma em detrimento da 
outra” (livro-base, p.22). 
 
B A filosofia é sempre uma atividade 
arbitrária. 
 
C Na filosofia impera a falta de 
consenso. 
 
D Na filosofia não existem 
discordâncias. 
 
E Há razões suficientes para se adotar 
na filosofia uma teoria ao invés de 
outra. 
Questão 7/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o extrato de texto a seguir: 
 “A ciência preza a coerência interna desse sistema ordenado de 
poucos enunciados chamado de teoria científica”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
p. 62. 
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências assinale a alternativa que 
responde quando as teorias científicas deixam de ser universais: 
Nota: 10.0 
 
A Quando as previsões não se 
concretizam ou quando a ciência 
se modifica ao longo da história. 
Você acertou! 
“Nem sempre as teorias são capazes 
de explicar os fenômenos, por vários 
motivos. Citamos dois casos em que 
a teoria deixa de ser universal: 
quando há a constatação de um fato 
novo e quando há previsões que não 
se concretizaram. O marcante é que a 
ciência se modifica continuamente e a 
história da ciência nos mostra isso 
aos montes, normalmente sob o título 
de revolução, como: a revolução 
copernicana, a revolução newtoniana, 
a revolução einsteniana, a revolução 
lavoisieriana etc. Desse modo, torna-
se muito difícil sustentar que a ciência 
visa a aproximar-se da verdade” 
(livro-base, p. 62). 
 
B Quando as previsões se 
concretizam. 
 
C Quando a ciência não se modifica 
ao longo da história. 
 
D Quando a ciência se mostra 
infalível. 
 
E Quando a ciência visa a 
aproximar-se da verdade. 
Questão 8/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 “Mas o princípio da indução não deveria ser um problema porque, 
uma vez que o número de observações seja grande, percebidas 
sob diversas condições (controladas), um princípio generalizante 
pode ser extraído, desde que nenhuma ocorrência venha a conflitar 
com ele”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
p. 57. 
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências assinale a alternativa que 
responde o motivo da rejeição do princípio da indução, por parte de 
David Hume: 
Nota: 10.0 
 
A Pois o princípio é autêntico e tem 
como fundamento a pesquisa. 
 
B Pois o princípio é científico. 
 
C Pois o princípio é circular, tem 
como fundamento o próprio 
princípio da indução. 
Você acertou! 
A rejeição do princípio de indução 
(originalmente proposto por David 
Hume no século XVIII) configura-se 
na não aceitação do argumento base 
que justifica tal princípio, pois ele é 
circular. Ou seja, o fundamento do 
princípio da indução é o próprio 
princípio de indução. 
 A compreensão disso torna-se 
simples se colocarmos da seguinte 
forma: como o princípio da indução 
mostrou-se bem-sucedido em 
diversos casos, por indução dizemos 
que ele será bem-sucedido para todos 
os casos. Isso é justamente o 
princípio da indução aplicado ao 
próprio princípio da indução e, 
portanto, uma circularidade. Um 
argumento circular não é uma 
justificativa válida. O segundo 
problema segue da relação lógica por 
detrás de juízos hipotéticos, tais como 
‘se agora o céu está nublado, cinza e 
venta forte, então choverá’ (da 
relação lógica de implicação material). 
A tautologia usada em nosso exemplo 
é o modus ponens que pode ser 
expressa na forma p ? (p ? q) ? q. Ou 
seja, dado o princípio causal acima, e 
uma vez que se observa que ‘agora o 
céu está nublado, cinza e venta forte’, 
extraímos a verdade que ‘choverá’. 
Masqual a relação causal entre o céu 
estar nublado, cinza e ventar forte 
com chover? Bem, as relações 
lógicas são incapazes de exprimir a 
causa das questões sobre fatos. Se 
considerarmos que as relações 
lógicas são suficientes para exprimir a 
necessidade das questões de fato, 
então lógicas do tipo ‘se hastear a 
bandeira do meu time de coração, 
então ele ganhará’ influenciarão fatos 
futuros. Caso alguém hasteie a 
bandeira de seu time de coração, 
segue-se necessariamente que seu 
time de coração irá ganhar. A relação 
lógica de implicação material que foi 
aplicada tanto no caso da previsão do 
tempo de nosso agricultor hipotético 
quanto no resultado da vitória do time 
do coração e a bandeira hasteada é 
incapaz de exprimir a relação de 
causa” (livro-base, p. 57,58). 
 
D Pois o princípio é legítimo. 
 
E Pois o princípio é exato e com 
fundamento. 
Questão 9/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o extrato de texto a seguir: 
 “Não podemos ignorar o que tem sido dito sobre senso comum na 
filosofia. Mas, para isso, é necessário distinguir pelo menos três 
expressões históricas que remetem a ele: ????? a?s??s?? [koiné 
aisthésis] (grego), sensus communis (latim) e bon sens (francês)”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
p. 49. 
 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base 
Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum 
para Aristóteles, assinale a afirmativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O significado de senso comum 
para Aristóteles se relaciona a uma 
certa capacidade animal. 
Você acertou! 
A alternativa correta é a letra a). 
Segundo o livro-base: “O significado 
para senso comum proposto por 
Aristóteles [...] diz respeito à 
capacidade da alma animal que 
possibilita os diferentes sentidos 
individuais a perceberem 
coletivamente características como 
movimento e tamanho. Isso ajuda os 
animais e as pessoas a distinguir e a 
identificar as coisas físicas” (livro-
base, p. 49,50). 
 
B Segundo Aristóteles, senso 
comum não possibilita que os 
sentidos percebam características 
coletivamente. 
 
C Movimento e tamanho são 
características excluídas pelo 
senso comum para Aristóteles. 
 
D Aristóteles assevera que senso 
comum não tem relação com os 
sentidos de animais e pessoas. 
 
E A identificação das coisas físicas 
pela percepção, segundo 
Aristóteles, é dada pelos sentidos 
e contribuem indiretamente e 
acidentalmente. 
Questão 10/10 - Filosofia da Ciência 
Atente para o seguinte extrato de texto: 
 “O problema principal desse modelo de previsão de tempo está no 
princípio da indução que foi usado como premissa da dedução”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
p. 57. 
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre os dois princípios 
atribuídos ao senso comum, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O método científico e o método 
acadêmico. 
 
B O princípio da pesquisa e do 
estudo acadêmico. 
 
C O princípio da dialética e do 
ceticismo. 
 
D O princípio da indução e da 
causalidade. 
Você acertou! 
Habitualmente, temos a tendência de 
extrapolar para mais casos algo que 
ocorreu em um fato quando, pela 
nossa experiência, percebemos 
repetitivamente a ocorrência do que 
caracteriza esse fato. Por exemplo: 
nosso agricultor percebeu 
reiteradamente que os animais 
procuravam abrigo quando o céu 
estava nublado, cinza e com fortes 
ventos. Ele observou isso se repetir 
em todos os casos que observou e 
em condições variadas (em qualquer 
dia da semana ou época do ano, a 
qualquer temperatura, para animais 
domésticos e não domésticos, de 
qualquer porte etc.). Assim, nosso 
agricultor extrapolou para todos os 
casos e criou o seguinte princípio 
induzido (que, em linhas gerais, pode 
ser explicado como “de casos 
particulares chega-se a um caso 
geral”): todo animal procura abrigo 
quando o céu está nublado e cinza e 
venta forte. Esse é o princípio 
generalizante ao qual nos referimos 
anteriormente, o princípio da indução. 
Por vezes, atribuímos uma causa aos 
fatos que observamos; em especial, 
àqueles em que percebemos uma 
mudança. Por exemplo, a causa para 
a mudança da cor das nuvens, de 
branca para cinza, é o acúmulo de 
nuvens. Ora, uma camada mais 
“grossa” de nuvens impede mais que 
os raios de luz as perpassem. Assim, 
afirmamos que a mudança da cor 
branca para a cinza nas nuvens tem 
como causa o acúmulo de nuvens – 
esse é o princípio da causalidade 
((livro-base, p. 55,56). 
 
E O princípio filosófico e teológico. 
 
Questão 1/10 - Filosofia da Ciência 
Atente para o seguinte extrato de texto: 
 “O problema principal desse modelo de previsão de tempo está no 
princípio da indução que foi usado como premissa da dedução”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
57. 
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre os dois princípios atribuídos 
ao senso comum, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O método científico e o método 
acadêmico. 
 
B O princípio da pesquisa e do 
estudo acadêmico. 
 
C O princípio da dialética e do 
ceticismo. 
 
D O princípio da indução e da 
causalidade. 
Você acertou! 
Habitualmente, temos a tendência de 
extrapolar para mais casos algo que 
ocorreu em um fato quando, pela 
nossa experiência, percebemos 
repetitivamente a ocorrência do que 
caracteriza esse fato. Por exemplo: 
nosso agricultor percebeu 
reiteradamente que os animais 
procuravam abrigo quando o céu 
estava nublado, cinza e com fortes 
ventos. Ele observou isso se repetir 
em todos os casos que observou e 
em condições variadas (em qualquer 
dia da semana ou época do ano, a 
qualquer temperatura, para animais 
domésticos e não domésticos, de 
qualquer porte etc.). Assim, nosso 
agricultor extrapolou para todos os 
casos e criou o seguinte princípio 
induzido (que, em linhas gerais, pode 
ser explicado como “de casos 
particulares chega-se a um caso 
geral”): todo animal procura abrigo 
quando o céu está nublado e cinza e 
venta forte. Esse é o princípio 
generalizante ao qual nos referimos 
anteriormente, o princípio da indução. 
Por vezes, atribuímos uma causa aos 
fatos que observamos; em especial, 
àqueles em que percebemos uma 
mudança. Por exemplo, a causa para 
a mudança da cor das nuvens, de 
branca para cinza, é o acúmulo de 
nuvens. Ora, uma camada mais 
“grossa” de nuvens impede mais que 
os raios de luz as perpassem. Assim, 
afirmamos que a mudança da cor 
branca para a cinza nas nuvens tem 
como causa o acúmulo de nuvens – 
esse é o princípio da causalidade 
((livro-base, p. 55,56). 
 
E O princípio filosófico e teológico. 
Questão 2/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
 “Para efetuar suas previsões, uma equipe de meteorologistas tem à 
sua disposição instrumentos (satélites, computadores de alto 
processamento, simuladores de clima, barômetros, termômetros, 
higrômetros de alta precisão etc.) e sobretudo um modelo teórico 
geoclimatológico”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
29. 
Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre a segunda diferença entre 
ciência e saber comum, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A É a falta de um modelo teórico. 
 
B É a presença de um modeloteórico que se encontra inserido 
em um complexo teórico ainda 
maior e conectado a outras teorias. 
Você acertou! 
Uma segunda diferença é a presença 
de um modelo teórico que se encontra 
inserido em um complexo teórico 
ainda maior e conectado a outras 
teorias (Livro-base, p. 30). 
 
C É a presença de modelos 
aleatórios sem um complexo 
teórico para análise. 
 
D É a presença de modelos 
abstratos e sem fundamentação. 
 
 
E É a presença de opiniões sem 
investigação e pesquisa. 
 
Questão 3/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
 “Os meteorologistas seguramente são capazes de efetuar previsões 
do tempo mais acertadas que as previsões dos agricultores. Por 
quê? Por certo, não é somente por seus instrumentos precisos, mas 
principalmente por seu modelo teórico”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
30. 
Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre a primeira diferença entre 
ciência e saber comum, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A É a presença de um método que 
oferece condições rigorosas para 
se obter dados da experiência e 
analisá-los. 
 
Você acertou! 
Uma primeira diferença entre ciência 
e saber comum (como foi o caso de 
nosso exemplo) é a presença de um 
método que oferece condições 
rigorosas para se obter dados da 
experiência e analisá-los (Livro-base, 
p. 30). 
 
 
B É a presença de opiniões sem 
fundamento. 
 
C É a presença de opiniões que não 
são científicas. 
 
D É a presença da falta de método e 
de condições para se obter dados 
da experiência e analisá-los. 
 
 
E É a presença de conceitos e de 
pontos de vistas sem método e 
rigor. 
Questão 4/10 - Filosofia da Ciência 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
 “Outro aspecto que também pode ser incorporado aos “efeitos 
colaterais” da ciência é a importância de haver uma reflexão tanto da 
atividade científica como de seu produto”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
31. 
 
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre a neutralidade da ciência, é 
correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A É de fato algo inquestionável. 
 
B É de fato algo irrelevantes. 
 
C É de fato algo incongruente. 
 
D É de fato algo que não pode ser 
questionado. 
 
E É de fato algo que pode ser 
questionado e avaliado. 
Você acertou! 
A neutralidade da ciência é de fato 
algo que pode ser questionado e 
avaliado (Livro-base, p. 31). 
Questão 5/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 “A atividade filosófica está voltada à composição de questões 
filosóficas e a respondê-las considerando o que a história da filosofia 
nos mostra”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
24. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no 
livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre 
philosophical way of thinking (modo filosófico de pensar), assinale a 
afirmativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O modo filosófico de pensar não se 
aplica historicamente à filosofia, 
porque precisa ser usado em casos 
isolados apenas. 
 
B O modo filosófico de pensar 
depende de um construto mental 
complexo entre uma pergunta 
filosófica e suas respostas dadas 
historicamente. 
Você acertou! 
“Sem uma questão ou um problema, 
os argumentos platônicos e lockeanos 
parecerão de fato mera 
arbitrariedade. Aqui torna-se óbvia 
para nós qual questão Platão e Locke 
propuseram-se a responder: Qual o 
acesso ao conhecimento? Porém, 
essa pergunta fica mais completa 
quando junto a ela questionamos: O 
que é o conhecimento? [...]. Nesse 
caso, podemos compreender que 
empirismo e racionalismo fazem parte 
de um todo mais complexo. A unidade 
entre essas duas correntes 
conflitantes ocorre quando 
encontramos a questão filosófica à 
qual ambas pretendem responder. 
Podemos estender a toda a história 
da filosofia esse mesmo ‘construto 
mental’. Podemos ainda usar desse 
mesmo ‘construto mental’ na prática 
da filosofia ou da atividade filosófica. 
Porta (2007) denomina o uso desse 
construto de philosofical way of 
thinking (o modo filosófico de pensar)” 
(livro-base, p. 24). 
 
C O modo filosófico de pensar não é um 
construto mental, ao invés disso, é um 
critério de avaliação de fatos 
filosóficos. 
 
D O modo filosófico de pensar reúne 
respostas a uma pergunta filosófica 
que sejam sempre concordantes entre 
si. 
 
E O modo filosófico de pensar 
dissemina a diferença na filosofia 
por dividir correntes filosóficas em 
outras tantas mais diversas entre 
si. 
Questão 6/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 “A filosofia é, por vezes, entendida como uma atividade arbitrária, ou 
seja, um campo do saber em que “tudo vale”. Se levássemos a sério 
essa afirmação, então imperaria na filosofia a falta de consenso, mas 
não é o que acontece em todos os casos”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
22. 
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre o conceito de problemas 
filosóficos, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A As verdadeiras perguntas 
filosóficas não conduzem a 
paradoxos. 
 
B As verdadeiras perguntas 
filosóficas conduzem a religião. 
 
C As verdadeiras perguntas 
filosóficas conduzem a ciência. 
 
 
D As verdadeiras perguntas 
filosóficas conduzem ao ceticismo. 
 
E As verdadeiras perguntas 
filosóficas conduzem a paradoxos. 
Você acertou! 
“Segundo Machado, as ‘verdadeiras 
perguntas filosóficas’ [...] conduzem a 
paradoxos (ou seja, estes são a real 
motivação dos filósofos). Mas por que 
paradoxos? Porque eles ‘nos 
mostram que não temos uma clareza 
reflexiva sobre o conteúdo de 
conceitos fundamentais e, portanto, 
de intuições fundamentais que são 
expressas por meio desses 
conceitos’. [...]. Um famoso paradoxo 
foi enunciado por Sócrates, por meio 
de Platão, em Teeteto. Ele afirma que 
‘aquele que tem [ciência ignora] aquilo 
que sabe não devido à sua 
ignorância, mas [devido à sua própria 
ciência]’. [...]. Em outras palavras, o 
paradoxo consiste em alguém ser 
ignorante não porque não sabe, mas 
por saber muito. Segundo as 
orientações de Machado, esse 
paradoxo revela uma falta de clareza 
do conceito que temos de 
conhecimento. Agora, por que a 
pergunta O que é celular? Não é 
filosófica, segundo Machado? Porque 
ela não produz um paradoxo em 
nossas intuições. Se alguém for 
interpelado com essa pergunta, 
responderá com uma descrição física 
do celular ou de seu funcionamento, 
ou dos dois, ou, ainda, simplesmente 
apontando acaso esteja próximo de 
um” (livro-base, p. 25-27). 
Questão 7/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o extrato de texto a seguir: 
 “Para o senso ser “comum”, pensamos que é necessária, pelo 
menos, convicção para compartilhá-lo. Portanto, em nossa avaliação, 
é preciso que o senso comum seja um considerar-algo-verdadeiro 
subjetivamente suficiente, mas objetivamente insuficiente”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
49. 
Tendo em vista o extrato de texto e o livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre o conceito de senso 
comum,assinale a afirmativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Senso comum juízo não-
compartilhado. 
 
B Senso comum é rejeitado 
principalmente em um determinado 
meio social. 
 
C A crença se fundamenta na 
verdade estabelecida pelo senso 
comum. 
 
D O senso comum sustenta a crença 
e a convicção na ‘verdade’ de 
previsões. 
Você acertou! 
“Senso comum é um juízo 
(considerado como ‘verdadeiro’) 
compartilhado, corrente e aceito por 
um meio social determinado. Em 
nosso exemplo, o agricultor hipotético 
tinha uma crença na ‘verdade’ acerca 
de seu modo (não científico) de 
prever o tempo. Quero sustentar que 
essa crença pode ser compartilhada 
por ser bem-sucedida nas 
verificações desse saber prático 
próprio de nosso agricultor e pela 
convicção gerada por essa crença, 
sob a forma kantiana de conceituar 
crença. Para Kant, ‘considerar-algo-
verdadeiro [...] é um evento em nosso 
entendimento que, embora podendo 
repousar sobre fundamentos 
objetivos, também exige causas 
subjetivas na mente daquele que 
julga’” (livro-base, p. 48). 
 
E Para o entendimento, considerar-
algo-verdadeiro depende apenas 
da objetividade dos fatos. 
Questão 8/10 - Filosofia da Ciência 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
 “As motivações que influenciam o trabalho científico podem ser 
internas ou externas à ciência, mas é concreta a influência que esta 
sofre, seja por motivação comercial, seja por motivação política, seja 
por questão religiosa etc”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
31. 
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre o papel da ética na ciência, 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Nos auxilia a embasar as ações 
científicas. 
 
B Nos auxilia a construir as ações 
científicas. 
 
C Nos auxilia a elaborar as ações 
científicas. 
 
D Nos auxilia a interpretar as ações 
científicas. 
 
E Nos auxilia a questionar e avaliar 
as ações científicas. 
Você acertou! 
A ética, sob esse aspecto, pode nos 
auxiliar a questionar e avaliar as 
ações científicas. As questões 
rapidamente apresentadas 
anteriormente nos dão indícios da 
importância de usar a filosofia para 
analisar criticamente a ciência para 
fins de, por exemplo, melhor 
compreendê-la (Livro-base, p. 32). 
Questão 9/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o extrato de texto a seguir: 
 “A ciência preza a coerência interna desse sistema ordenado de 
poucos enunciados chamado de teoria científica”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele 
está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
62. 
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências assinale a alternativa que 
responde quando as teorias científicas deixam de ser universais: 
Nota: 10.0 
 
A Quando as previsões não se 
concretizam ou quando a ciência 
se modifica ao longo da história. 
Você acertou! 
“Nem sempre as teorias são capazes 
de explicar os fenômenos, por vários 
motivos. Citamos dois casos em que 
a teoria deixa de ser universal: 
quando há a constatação de um fato 
novo e quando há previsões que não 
se concretizaram. O marcante é que a 
ciência se modifica continuamente e a 
história da ciência nos mostra isso 
aos montes, normalmente sob o título 
de revolução, como: a revolução 
copernicana, a revolução newtoniana, 
a revolução einsteniana, a revolução 
lavoisieriana etc. Desse modo, torna-
se muito difícil sustentar que a ciência 
visa a aproximar-se da verdade” 
(livro-base, p. 62). 
 
B Quando as previsões se 
concretizam. 
 
C Quando a ciência não se modifica 
ao longo da história. 
 
D Quando a ciência se mostra 
infalível. 
 
E Quando a ciência visa a 
aproximar-se da verdade. 
Questão 10/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o excerto de texto a seguir: 
 “Percebemos, nesse exemplo, que, mesmo havendo discordância 
quanto ao acesso ao conhecimento, o conhecimento em si parece 
ser matéria da filosofia” 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
22. 
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos abordados 
no livro-texto Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a 
filosofia, assinale a afirmativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Na filosofia é frequente existirem 
correntes filosóficas conflitantes, 
no entanto, não há razão 
suficientes para se adotar 
absolutamente uma ao invés de 
outra. 
Você acertou! 
“A filosofia é por vezes entendida 
como uma atividade arbitrária, ou 
seja, um campo do saber em que 
“tudo vale”. Se levássemos a sério 
essa afirmação, então imperaria na 
filosofia a falta de consenso, mas não 
é isso que acontece em todos os 
casos. Não é que não existam 
discordâncias na filosofia; elas 
ocorrem e nós as percebemos 
rapidamente, tão logo nos colocamos 
a estudá-la. [...] Apesar de serem 
conflitantes [o racionalismo e o 
empirismo], ambas coexistem na 
[história da] filosofia e ainda não há 
razões suficientes para se adotar 
absolutamente uma em detrimento da 
outra” (livro-base, p.22). 
 
B A filosofia é sempre uma atividade 
arbitrária. 
 
C Na filosofia impera a falta de 
consenso. 
 
D Na filosofia não existem 
discordâncias. 
 
E Há razões suficientes para se adotar 
na filosofia uma teoria ao invés de 
outra. 
 
Questão 1/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 “Mas o princípio da indução não deveria ser um problema porque, 
uma vez que o número de observações seja grande, percebidas sob 
diversas condições (controladas), um princípio generalizante pode ser 
extraído, desde que nenhuma ocorrência venha a conflitar com ele”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
57. 
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica 
à filosofia das ciências assinale a alternativa que responde o motivo 
da rejeição do princípio da indução, por parte de David Hume: 
Nota: 10.0 
 
A Pois o princípio é autêntico e tem 
como fundamento a pesquisa. 
 
B Pois o princípio é científico. 
 
C Pois o princípio é circular, tem 
como fundamento o próprio 
princípio da indução. 
Você acertou! 
A rejeição do princípio de indução 
(originalmente proposto por David 
Hume no século XVIII) configura-se 
na não aceitação do argumento base 
que justifica tal princípio, pois ele é 
circular. Ou seja, o fundamento do 
princípio da indução é o próprio 
princípio de indução. 
 A compreensão disso torna-se 
simples se colocarmos da seguinte 
forma: como o princípio da indução 
mostrou-se bem-sucedido em 
diversos casos, por indução dizemos 
que ele será bem-sucedido para todos 
os casos. Isso é justamente o 
princípio da indução aplicado ao 
próprio princípio da indução e, 
portanto, uma circularidade. Um 
argumento circular não é uma 
justificativa válida. O segundo 
problema segue da relação lógica por 
detrás de juízos hipotéticos, tais como 
‘se agora o céu está nublado, cinza e 
venta forte, então choverá’ (da 
relação lógica de implicação material). 
A tautologia usada em nosso exemplo 
é o modus ponens que pode ser 
expressa na forma p ? (p ? q) ? q. Ou 
seja, dado o princípio causal acima, e 
uma vez que se observa que ‘agora o 
céu está nublado, cinza e venta forte’, 
extraímos a verdade que ‘choverá’. 
Mas qual a relação causal entre o céu 
estar nublado, cinza e ventar forte 
com chover? Bem, as relações 
lógicas são incapazes de exprimir a 
causa das questões sobre fatos. Se 
considerarmos que as relações 
lógicas são suficientespara exprimir a 
necessidade das questões de fato, 
então lógicas do tipo ‘se hastear a 
bandeira do meu time de coração, 
então ele ganhará’ influenciarão fatos 
futuros. Caso alguém hasteie a 
bandeira de seu time de coração, 
segue-se necessariamente que seu 
time de coração irá ganhar. A relação 
lógica de implicação material que foi 
aplicada tanto no caso da previsão do 
tempo de nosso agricultor hipotético 
quanto no resultado da vitória do time 
do coração e a bandeira hasteada é 
incapaz de exprimir a relação de 
causa” (livro-base, p. 57,58). 
 
D Pois o princípio é legítimo. 
 
E Pois o princípio é exato e com 
fundamento. 
Questão 2/10 - Filosofia da Ciência 
Atente para o seguinte extrato de texto: 
 “O problema principal desse modelo de previsão de tempo está no 
princípio da indução que foi usado como premissa da dedução”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
57. 
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre os dois princípios atribuídos 
ao senso comum, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O método científico e o método 
acadêmico. 
 
B O princípio da pesquisa e do 
estudo acadêmico. 
 
C O princípio da dialética e do 
ceticismo. 
 
D O princípio da indução e da 
causalidade. 
Você acertou! 
Habitualmente, temos a tendência de 
extrapolar para mais casos algo que 
ocorreu em um fato quando, pela 
nossa experiência, percebemos 
repetitivamente a ocorrência do que 
caracteriza esse fato. Por exemplo: 
nosso agricultor percebeu 
reiteradamente que os animais 
procuravam abrigo quando o céu 
estava nublado, cinza e com fortes 
ventos. Ele observou isso se repetir 
em todos os casos que observou e 
em condições variadas (em qualquer 
dia da semana ou época do ano, a 
qualquer temperatura, para animais 
domésticos e não domésticos, de 
qualquer porte etc.). Assim, nosso 
agricultor extrapolou para todos os 
casos e criou o seguinte princípio 
induzido (que, em linhas gerais, pode 
ser explicado como “de casos 
particulares chega-se a um caso 
geral”): todo animal procura abrigo 
quando o céu está nublado e cinza e 
venta forte. Esse é o princípio 
generalizante ao qual nos referimos 
anteriormente, o princípio da indução. 
Por vezes, atribuímos uma causa aos 
fatos que observamos; em especial, 
àqueles em que percebemos uma 
mudança. Por exemplo, a causa para 
a mudança da cor das nuvens, de 
branca para cinza, é o acúmulo de 
nuvens. Ora, uma camada mais 
“grossa” de nuvens impede mais que 
os raios de luz as perpassem. Assim, 
afirmamos que a mudança da cor 
branca para a cinza nas nuvens tem 
como causa o acúmulo de nuvens – 
esse é o princípio da causalidade 
((livro-base, p. 55,56). 
 
E O princípio filosófico e teológico. 
Questão 3/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
 “Para efetuar suas previsões, uma equipe de meteorologistas tem à 
sua disposição instrumentos (satélites, computadores de alto 
processamento, simuladores de clima, barômetros, termômetros, 
higrômetros de alta precisão etc.) e sobretudo um modelo teórico 
geoclimatológico”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
29. 
Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre a segunda diferença entre 
ciência e saber comum, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A É a falta de um modelo teórico. 
 
B É a presença de um modelo 
teórico que se encontra inserido 
em um complexo teórico ainda 
maior e conectado a outras teorias. 
Você acertou! 
Uma segunda diferença é a presença 
de um modelo teórico que se encontra 
inserido em um complexo teórico 
ainda maior e conectado a outras 
teorias (Livro-base, p. 30). 
 
C É a presença de modelos 
aleatórios sem um complexo 
teórico para análise. 
 
D É a presença de modelos 
abstratos e sem fundamentação. 
 
 
E É a presença de opiniões sem 
investigação e pesquisa. 
 
Questão 4/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o extrato de texto a seguir: 
 “Não podemos ignorar o que tem sido dito sobre senso comum na 
filosofia. Mas, para isso, é necessário distinguir pelo menos três 
expressões históricas que remetem a ele: ????? a?s??s?? [koiné 
aisthésis] (grego), sensus communis (latim) e bon sens (francês)”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
49. 
 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base 
Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum 
para Aristóteles, assinale a afirmativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O significado de senso comum 
para Aristóteles se relaciona a uma 
certa capacidade animal. 
Você acertou! 
A alternativa correta é a letra a). 
Segundo o livro-base: “O significado 
para senso comum proposto por 
Aristóteles [...] diz respeito à 
capacidade da alma animal que 
possibilita os diferentes sentidos 
individuais a perceberem 
coletivamente características como 
movimento e tamanho. Isso ajuda os 
animais e as pessoas a distinguir e a 
identificar as coisas físicas” (livro-
base, p. 49,50). 
 
B Segundo Aristóteles, senso 
comum não possibilita que os 
sentidos percebam características 
coletivamente. 
 
C Movimento e tamanho são 
características excluídas pelo 
senso comum para Aristóteles. 
 
D Aristóteles assevera que senso 
comum não tem relação com os 
sentidos de animais e pessoas. 
 
E A identificação das coisas físicas 
pela percepção, segundo 
Aristóteles, é dada pelos sentidos 
e contribuem indiretamente e 
acidentalmente. 
Questão 5/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 “Descartes usou o termo latino sensus communis numa noção que se 
aproxima da aristotélica porque está voltada apenas aos sentidos, 
porém, os significados são fundamentalmente diferentes”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
51. 
Levando em consideração o fragmento de texto e os conteúdos do 
livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a 
concepção de sensus communis, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Sensus communis não exprime a 
sensibilidade humana para com os 
outros humanos e para com a 
comunidade. 
 
B Nos escritores latinos, como 
Cícero, sensus communis significa 
costume, gosto, modo comum de 
viver ou de falar. 
Você acertou! 
Segundo o livro-base: “Sensus 
communis exprime a sensibilidade 
humana para com outros humanos e 
para com a comunidade. Abbagnano 
esclarece esse outro significado em 
seu verbete senso comum: ‘Nos 
escritores clássicos latinos, essa 
expressão tem o significado de 
costume, gosto, modo comum de 
viver ou de falar’ [...]. Nas palavras de 
Cícero, podemos perceber a forte 
relação entre o senso comum e a 
retórica: ‘O conhecimento de outras 
artes é adquirido de fundamentos 
obscuros e abstrusos, mas a 
eloquência consiste no mais óbvio 
dos princípios, o conhecimento da 
vida comum, nos hábitos e na 
conversação do gênero humano. Em 
outras artes, aquele que se sobressai 
é o homem que avança 
profundamente na estrada mais 
distante do conhecimento; ao passo 
que, na eloquência, o erro mais 
temível que pode ser cometido é 
desviar-se em expressões abstrusas, 
descompassar-se do senso comum’. 
[...]. No período moderno, o senso 
comum ainda mantém uma certa 
relação com a retórica. Mas, por 
vezes é considerado ou de forma 
pejorativa (preconceito e superstição) 
ou de forma enaltecedora(autoridade)” (livro-base, p. 50,51). 
 
C Cícero afirma que sensus 
communis não tem relação com a 
retórica e que a eloquência é um 
princípio obscuro. 
 
D O sensus communis, segundo 
Cícero, distancia-se do 
conhecimento da vida comum, dos 
hábitos e da conversação. 
 
E A eloquência, segundo Cícero, 
inevitavelmente orienta-se em 
direção das expressões abstrusas. 
 
Questão 6/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
 “Tal princípio faz nosso agricultor hipotético acreditar que a 
confluência dos mesmos fenômenos naturais acontecidos 
anteriormente resultará num acontecimento futuro tal qual um fato 
observado no passado”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
28. 
Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução 
histórica à filosofia das ciências sobre o princípio generalizante, é 
correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A É conhecido por princípio 
científico. 
 
B É conhecido por princípio reflexivo. 
 
C É conhecido por princípio eventual. 
 
D É conhecido por princípio 
descontínuo. 
 
E É conhecido por princípio da 
indução. 
Você acertou! 
Junto desse princípio generalizante, 
conhecido por princípio da indução, 
podemos indicar uma outra 
consideração “filosófica” nesse 
exemplo: a natureza se repete 
segundo uma certa ordem. Nosso 
agricultor parece respaldado por 
esses dois pressupostos. Contudo, 
nem sempre suas previsões do tempo 
são exatas. Então, outro aspecto 
importante para qualquer previsão é 
compará-la à experiência (base 
empírica). Uma previsão precisa ser 
confirmada pela experiência, senão 
não se trata de uma previsão. Se 
nosso agricultor não acertar sua 
previsão, logo cairá em descrédito. 
Mesmo assim, ainda haverá pessoas 
que esperarão previsões ulteriores se 
confirmarem, mesmo ocorrendo 
falhas nas previsões anteriores de 
nosso agricultor” (livro-base, p. 
28,29). 
Questão 7/10 - Filosofia da Ciência 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
 “As motivações que influenciam o trabalho científico podem ser 
internas ou externas à ciência, mas é concreta a influência que esta 
sofre, seja por motivação comercial, seja por motivação política, seja 
por questão religiosa etc”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
31. 
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica 
à filosofia das ciências sobre o papel da ética na ciência, assinale a 
alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Nos auxilia a embasar as ações 
científicas. 
 
B Nos auxilia a construir as ações 
científicas. 
 
C Nos auxilia a elaborar as ações 
científicas. 
 
D Nos auxilia a interpretar as ações 
científicas. 
 
E Nos auxilia a questionar e avaliar 
as ações científicas. 
Você acertou! 
A ética, sob esse aspecto, pode nos 
auxiliar a questionar e avaliar as 
ações científicas. As questões 
rapidamente apresentadas 
anteriormente nos dão indícios da 
importância de usar a filosofia para 
analisar criticamente a ciência para 
fins de, por exemplo, melhor 
compreendê-la (Livro-base, p. 32). 
Questão 8/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 “A filosofia é, por vezes, entendida como uma atividade arbitrária, ou 
seja, um campo do saber em que “tudo vale”. Se levássemos a sério 
essa afirmação, então imperaria na filosofia a falta de consenso, mas 
não é o que acontece em todos os casos”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
22. 
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica 
à filosofia das ciências sobre o conceito de problemas filosóficos, é 
correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A As verdadeiras perguntas 
filosóficas não conduzem a 
paradoxos. 
 
B As verdadeiras perguntas 
filosóficas conduzem a religião. 
 
C As verdadeiras perguntas 
filosóficas conduzem a ciência. 
 
 
D As verdadeiras perguntas 
filosóficas conduzem ao ceticismo. 
 
E As verdadeiras perguntas 
filosóficas conduzem a paradoxos. 
Você acertou! 
“Segundo Machado, as ‘verdadeiras 
perguntas filosóficas’ [...] conduzem a 
paradoxos (ou seja, estes são a real 
motivação dos filósofos). Mas por que 
paradoxos? Porque eles ‘nos 
mostram que não temos uma clareza 
reflexiva sobre o conteúdo de 
conceitos fundamentais e, portanto, 
de intuições fundamentais que são 
expressas por meio desses 
conceitos’. [...]. Um famoso paradoxo 
foi enunciado por Sócrates, por meio 
de Platão, em Teeteto. Ele afirma que 
‘aquele que tem [ciência ignora] aquilo 
que sabe não devido à sua 
ignorância, mas [devido à sua própria 
ciência]’. [...]. Em outras palavras, o 
paradoxo consiste em alguém ser 
ignorante não porque não sabe, mas 
por saber muito. Segundo as 
orientações de Machado, esse 
paradoxo revela uma falta de clareza 
do conceito que temos de 
conhecimento. Agora, por que a 
pergunta O que é celular? Não é 
filosófica, segundo Machado? Porque 
ela não produz um paradoxo em 
nossas intuições. Se alguém for 
interpelado com essa pergunta, 
responderá com uma descrição física 
do celular ou de seu funcionamento, 
ou dos dois, ou, ainda, simplesmente 
apontando acaso esteja próximo de 
um” (livro-base, p. 25-27). 
Questão 9/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
 “A atividade filosófica está voltada à composição de questões 
filosóficas e a respondê-las considerando o que a história da filosofia 
nos mostra”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
24. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-
base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre 
philosophical way of thinking (modo filosófico de pensar), assinale a 
afirmativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O modo filosófico de pensar não se 
aplica historicamente à filosofia, 
porque precisa ser usado em casos 
isolados apenas. 
 
B O modo filosófico de pensar 
depende de um construto mental 
complexo entre uma pergunta 
filosófica e suas respostas dadas 
historicamente. 
Você acertou! 
“Sem uma questão ou um problema, 
os argumentos platônicos e lockeanos 
parecerão de fato mera 
arbitrariedade. Aqui torna-se óbvia 
para nós qual questão Platão e Locke 
propuseram-se a responder: Qual o 
acesso ao conhecimento? Porém, 
essa pergunta fica mais completa 
quando junto a ela questionamos: O 
que é o conhecimento? [...]. Nesse 
caso, podemos compreender que 
empirismo e racionalismo fazem parte 
de um todo mais complexo. A unidade 
entre essas duas correntes 
conflitantes ocorre quando 
encontramos a questão filosófica à 
qual ambas pretendem responder. 
Podemos estender a toda a história 
da filosofia esse mesmo ‘construto 
mental’. Podemos ainda usar desse 
mesmo ‘construto mental’ na prática 
da filosofia ou da atividade filosófica. 
Porta (2007) denomina o uso desse 
construto de philosofical way of 
thinking (o modo filosófico de pensar)” 
(livro-base, p. 24). 
 
C O modo filosófico de pensar não é um 
construto mental, ao invés disso, é um 
critério de avaliação de fatos 
filosóficos. 
 
D O modo filosófico de pensar reúne 
respostas a uma pergunta filosófica 
que sejam sempre concordantes entre 
si. 
 
E O modo filosófico de pensar 
dissemina a diferença na filosofia 
por dividir correntes filosóficas em 
outras tantas mais diversas entre 
si. 
Questão 10/10 - Filosofia da Ciência 
Leia o extrato de texto a seguir: 
 “Para o senso ser “comum”, pensamos que é necessária, pelo menos, 
convicção para compartilhá-lo.Portanto, em nossa avaliação, é preciso 
que o senso comum seja um considerar-algo-verdadeiro 
subjetivamente suficiente, mas objetivamente insuficiente”. 
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está 
disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução 
Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 
49. 
Tendo em vista o extrato de texto e o livro-base Introdução histórica 
à filosofia das ciências sobre o conceito de senso comum, assinale a 
afirmativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Senso comum juízo não-
compartilhado. 
 
B Senso comum é rejeitado 
principalmente em um determinado 
meio social. 
 
C A crença se fundamenta na 
verdade estabelecida pelo senso 
comum. 
 
D O senso comum sustenta a crença 
e a convicção na ‘verdade’ de 
previsões. 
Você acertou! 
“Senso comum é um juízo 
(considerado como ‘verdadeiro’) 
compartilhado, corrente e aceito por 
um meio social determinado. Em 
nosso exemplo, o agricultor hipotético 
tinha uma crença na ‘verdade’ acerca 
de seu modo (não científico) de 
prever o tempo. Quero sustentar que 
essa crença pode ser compartilhada 
por ser bem-sucedida nas 
verificações desse saber prático 
próprio de nosso agricultor e pela 
convicção gerada por essa crença, 
sob a forma kantiana de conceituar 
crença. Para Kant, ‘considerar-algo-
verdadeiro [...] é um evento em nosso 
entendimento que, embora podendo 
repousar sobre fundamentos 
objetivos, também exige causas 
subjetivas na mente daquele que 
julga’” (livro-base, p. 48). 
 
E Para o entendimento, considerar-
algo-verdadeiro depende apenas 
da objetividade dos fatos.

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