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APS 5_6 semestre

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UNIVERSIDADE PAULISTA – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
 
 
 
 
 
COMPONENTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
 
Epidemiologia das Atividades Físicas e Esportivas (AFES) 
no Brasil 
 
 
Alphaville 
2022
NOME: Letícia da Silva Curato RA N583479 
NOME: Arthur Santos Farias de Souza RA F175200 
NOME: Ericka Lemes da Silva Gabriel RA 8937435 
NOME: Felipe José de Souza Almeida RA T8380I1 
NOME: Gustavo Paes Simonacci RA N6089A8 
NOME: Jonathan Pereira Nemes RA A817FD1 
NOME: Matheus Paes Simonacci RA N6268G8 
NOME: Samuel Balbino Pereira dos Santos RA F241122 
NOME: Thaís Serafim Barbosa RA N462124 
NOME: Thauane Gomes Almeida das Virgens RA F22GJC6 
 
 2 
UNIVERSIDADE PAULISTA – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
 
COMPONENTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
Relatório Interdisciplinar de Atividade Prática 
Supervisionada (APS) elaborado para avaliação no 
semestre letivo na habilitação de Graduação Plena 
no curso de Educação Física apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
PROFESSOR ORIENTADOR: Prof. Me. Jefferson Sousa 
 
 
 
 
 
 
Alphaville 
2022 
NOME: Letícia da Silva Curato RA N583479 
NOME: Arthur Santos Farias de Souza RA F175200 
NOME: Ericka Lemes da Silva Gabriel RA 8937435 
NOME: Felipe José de Souza Almeida RA T8380I1 
NOME: Gustavo Paes Simonacci RA N6089A8 
NOME: Jonathan Pereira Nemes RA A817FD1 
NOME: Matheus Paes Simonacci RA N6268G8 
NOME: Samuel Balbino Pereira dos Santos RA F241122 
NOME: Thaís Serafim Barbosa RA N462124 
NOME: Thauane Gomes Almeida das Virgens RA F22GJC6 
 
 3 
SUMÁRIO 
 
 
1. Introdução........................................................................................................4 
2. O que é Epidemiologia?..................................................................................6 
2.1. Aspectos da epidemiologia..................................................................6 
2.1.1. Aspectos dominantes.....................................................................8 
2.1.2. Aspectos Estados e Eventos..........................................................8 
2.1.3. Aspectos População.......................................................................8 
2.2. Aspectos históricos da epidemiologia................................................9 
3. Epidemiologia na Educação física...............................................................12 
3.1. Evolução da área de epidemiologia da atividade física no Brasil....12 
3.2. Epidemiologia, educação física e atividade física............................13 
4. Epidemiologia e saúde pública.....................................................................15 
4.1. Pandemia – Covid-19..........................................................................16 
5. Relatório interdisciplinar...............................................................................17 
6. Considerações finais.....................................................................................19 
7. Referência bibliográfica................................................................................20 
8. Fichamento.....................................................................................................21 
 
 
 4 
1. Introdução 
 
A atividade física é praticada desde os primórdios da humanidade, mas com o 
passar do tempo ela se tornou um ato de escolha quando envolto em determinados 
aspectos, como estética ou saúde, já não mais como uma necessidade para a 
sobrevivência. A prática regular de atividades físicas ajuda na prevenção de muitas 
doenças, como as cardiovasculares, pois reduz a tensão arterial e o colesterol, 
aumenta a energia e melhora qualidade do sono, além de ajudar a manter o peso 
saudável e controlar o estresse. 
Para começarmos a introdução do tema epidemiologia e atividade física e 
saúde, primeiro vamos voltar no tempo, definir e entender o porquê essa palavra ser 
tão importante para sociedade, não só a brasileira, mas também mundial na era moderna e 
tecnológica. Tendo seu inicio na era da revolução industrial, onde grandes fábricas começam 
a surgir e a classe operária a nascer, onde a grande maioria dos trabalhadores migraram dos 
seus lugares de origem para os grandes centros urbanos, em busca de empregos nas grandes 
fábricas. Devido a enorme massa de pessoas, as cidades ficaram cheias, onde não havia 
infraestrutura o suficiente para todos e nem empregos. Aqueles que tinham remuneração, a 
mesma era desproporcional. E é neste momento em que deparamos com um dos principais 
problemas da sociedade e também do nosso tema gerador, a pobreza. Com esta causa 
surgindo, a classe trabalhadora e pobre começa a ter sua saúde atingida com alguns fatos, 
tais como a desnutrição, exaustão e principalmente, o surgimento de doenças e outros fatores 
como psicológico. 
É com base nesses fatores que a epidemiologia surge, para que possamos entender, 
estudar e pesquisar o porquê isso afeta a saúde física da sociedade e o motivo dela ainda ser 
uma das principais causas de surgimento de doenças crônicas não transmissíveis e também 
na taxa de mortalidade. 
Na epidemiologia não será estudado somente as causas, mas também as soluções para 
mesmo, com métodos específicos e eficientes, com o papel fundamental do profissional de 
educação física que irá criar e desenvolver caminhos para que esses problemas sejam 
diminuídos em nossa sociedade como um todo. 
Os maiores problemas do Brasil a ser enfrentado atualmente é o aumento do 
sedentarismo (comorbidade) e de doenças cardíacas, que vem crescendo cada vez mais na 
sociedade, causado pela falta de incentivos de práticas de atividades físicas, em relação a 
sociedade como um todo, e também a falta de iniciativa do poder público e privado de 
promover eventos de atividades como forma de incentivar a população a praticar atividades 
 
 5 
físicas, visando não só no lazer, mas também, como uma forma de prevenção de desenvolver 
doenças crônicas no futuro. 
 
 
 6 
2. O que é Epidemiologia? 
 
Epidemiologia é uma disciplina básica da Saúde Pública voltada para a 
compreensão do processo saúde-doença no âmbito de populações, aspecto que a 
diferencia da clínica, que tem por objetivo o estudo desse mesmo processo, mas em 
termos individuais. 
Como ciência, a Epidemiologia fundamenta-se no raciocínio causal; já como 
disciplina da Saúde Pública, preocupa-se com o desenvolvimento de estratégias para 
as ações voltadas para a proteção e promoção da saúde da comunidade. 
Etimologicamente, “epidemiologia” significa o estudo que afeta a população 
(epi= sobre; demio= povo; logos= estudo). 
O objetivo geral da epidemiologia, é reduzir os problemas de saúde na 
população. Na prática, ela estuda principalmente a ausência de saúde sob as formas 
de doenças e agravos. 
De acordo com o dicionário, epidemiologia é o estudo da frequência, da 
distribuição e dos determinantes dos problemas de saúde em populações humanas, 
bem como a aplicação desses estudos no controle dos eventos relacionados com 
saúde.¹ É a principal ciência de informação de saúde, sendo a ciência básica para a 
saúde coletiva. 
 
2.1. Aspectos da epidemiologia 
 
A análise das causas de doenças no âmbito epidemiológico fundamentou-se 
na elaboração de modelos explicativos. Os modelos explicativos em Epidemiologia 
mais utilizados são: 
• Modelo Biomédico – Onde temos mais claramente a saúde como ausência de 
doença e esta como desajuste ou falha orgânica ocasionada na reação a um 
estímulo cujo organismo está exposto. Quanto à etiopatogenia, as doenças 
podem ser: infecciosas ou não infecciosas e conforme sua duração, agudas ou 
crônicas. 
• Modelo Processual – Apropria-se do conceito de processo saúde-doença ou 
história natural da doença. Este objetiva dar sentido a diferentes métodos de 
prevenção e controle dos problemas de saúde. Abrange a ocorrência das 
doenças em 2 domínios: omeio externo onde atuam determinantes e agentes 
 
 7 
e o meio interno onde se desenvolve a doença. No externo atuariam os fatores 
de natureza física, biológica, política e sócio-cultural. No interno se 
processariam as mudanças bioquímicas, fisiológicas e histológicas e atuariam 
os fatores hereditários, congênitos, as alterações orgânicas consequentes de 
enfermidades anteriores e outros. 
• Modelo Sistêmico – Sistema é um conjunto de elementos de tal forma 
relacionados que uma mudança de qualquer elemento provoca mudança no 
estado dos demais elementos, e quando envolve seres vivos costuma ser 
designado de ecossistema. Este conceito tem sido útil como forma de entender 
e analisar o processo saúde-doença. A estrutura geral de um dado problema 
de saúde constitui funcionalmente um sistema epidemiológico em equilíbrio 
dinâmico. Cada vez que um de seus componentes sofre alguma alteração, esta 
repercute e atinge as demais partes, num processo em que o sistema busca 
novo equilíbrio. 
• Sistema Epidemiológico – é o conjunto formado por agente, suscetível e pelo 
meio ambiente, dotado de uma organização interna que regula as interações 
determinantes da produção de doença, juntamente com os fatores vinculados 
a cada um dos elementos do sistema. Os componentes deste sistema a serem 
considerados podem pertencer ao ambiente, ao agente patogênico ou ao 
suscetível. 
• Sistema epidemiológico-social – é formado por ambiente, população, economia 
e cultura. A qualidade e dinâmica deste conjunto, incluindo o modo e as 
relações de produção, o tipo de desenvolvimento econômico, velocidade de 
industrialização, as desigualdades socioeconômicas, a concentração de poder, 
a participação comunitária, a responsabilidade individual e coletiva são 
essenciais na determinação do processo saúde-doença. 
Nesse sentido, a Epidemiologia é aplicada no mínimo em quatro áreas distintas: 
1. Vigilância em Saúde Pública ou Vigilância Epidemiológica; 
2. Análise da situação de saúde; 
3. Identificação dos perfis e fatores de risco; 
4. Avaliação epidemiológica dos serviços. 
A epidemiologia tem diversas aplicações, como por exemplo, informar a 
situação da saúde da população, no qual ela determina as frequências, o estudo da 
distribuição dos eventos e o diagnóstico consequente dos principais problemas de 
 
 8 
saúde verificados, identificando também as partes da população que foram afetadas, 
em maior ou menor proporção. 
Ela tem como princípio básico o entendimento de que os eventos relacionados à saúde 
(como doenças, seus determinantes e o uso de serviços de saúde) não se distribuem ao acaso 
entre as pessoas. Há grupos populacionais que apresentam mais casos de certo agravo, e há 
outros que morrem mais por determinada doença. Tais diferenças ocorrem porque os fatores 
que influenciam o estado de saúde das pessoas não se distribuem igualmente na população, 
portanto, acometem mais alguns grupos do que outros. Em síntese, pode-se afirmar que a 
distribuição das doenças na população é influenciada pelos aspectos biológicos dos 
indivíduos, pelos aspectos socioculturais e econômicos de sua comunidade e pelos aspectos 
ambientais do seu entorno, fazendo com que o processo saúde-doença se manifeste de forma 
diferenciada entre as populações. Analisando-se a evolução da epidemiologia ao longo dos 
anos, pode-se observar que os conceitos descritos acima, e que já estão tão bem 
consolidados dentro do campo científico, precisaram ser reformulados à medida que as 
descobertas científicas avançavam no campo da saúde, principalmente no que se refere ao 
processo saúde-doença. 
 
2.1.1. Aspectos Determinantes 
 
Questão central para epidemiologia é a busca das causas e fatores que influenciam a 
ocorrência dos eventos e que irão constituir-se em evidências para a doação de medidas de 
prevenção e controle. 
 
2.1.2. Aspectos Estados e eventos 
 
No passado aí epidemiologia ocupava-se das doenças infecciosas, mas sua 
abrangência ampliou-se estuda qualquer agravo à saúde ou também estado fisiológico como 
gravidez e crescimento. 
 
2.1.3. Aspectos Populações: 
 
A epidemiologia eu preocupava-se com a saúde coletiva de grupos de indivíduos de 
determinantes comunidades ou áreas diferentes da clínica que ocupava citar ocorrência de 
eventos em cada indivíduo. 
Aplicações: 
• Geração conhecimento que embasa a intervenção através da descrição 
do padrão identificação de fatores de risco análise de tendência e de comportamento. 
 
 9 
• Propõe medidas de controle e prevenção. Base para definição de 
políticas de saúde 
• Oferece suporte e subsídios para avaliação de impacto das ações e 
serviços de Saúde. 
 
2.1. Aspectos históricos da epidemiologia 
 
A evolução e a organização do pensamento epidemiológico contou com 
diversos protagonistas e esteve sempre associada à preocupação em compreender e 
organizar a informação com vista à prevenção e controlo dos acontecimentos 
relacionados com a saúde das populações. Iniciou-se com conceitos fundamentais 
propostos por Hipócrates, há mais de dois mil e quinhentos anos, e passou pelo 
desenvolvimento, no século XVII, dos métodos observacionais por John Graunt, 
James Lind, Thomas Sydenham, William Petty e, ainda, pelas contribuições 
igualmente relevantes de William Farr, John Snow, Ignaz Semmelweis, Louis Pasteur, 
Robert Koch e Florence Nightingale, entre muitos outros. 
A maioria dos textos que fundamentam a epidemiologia especulam que esta 
nasceu com Hipocrátes. A grande parte dos escritos hipocráticos sobre as epidemias 
e sobre a distribuição das enfermidades nos ambientes, sem dúvida, antecipam o 
chamado raciocínio epidemiológico. 
Hipócrates (460-377 a.C.), a quem é reconhecida a paternidade da Medicina, é 
igualmente considerado o autor dos fundamentos que estão na origem do denominado 
pensamento epidemiológico. Nos seus escritos tentou descrever a doença dando-lhe 
uma perspetiva racional, em vez de se fundamentar em argumentos sobrenaturais. 
Fez observações acerca da propagação das doenças e ainda sobre a forma como 
estas afetavam populações.² Durante muitos séculos, as explicações para as doenças 
baseavam-se não nos métodos científicos, mas na religião, nos mitos e nas 
superstições. No seu tratado “Ares, Águas e Lugares”, Hipócrates especulou acerca 
das relações entre as doenças e o clima, a água, o solo e os ventos predominantes, 
sendo apresentadas descrições de doenças relacionadas com águas paradas em 
pântanos e lagos (como a malária, por exemplo). Ele estava certo ao referir que beber 
águas paradas era prejudicial, apesar de não conhecer a sua etiopatogenia, 
nomeadamente que as doenças daí decorrentes eram causadas por bactérias ou 
protozoários transportados pelas excreções humanas que contaminavam a água e 
 
 10 
não pela água propriamente dita. Esse conhecimento só viria a ser sustentado em 
evidências científicas milhares de anos depois, com a descoberta do microscópio e 
com a identificação dos microrganismos. Apesar de pouco sofisticado, de acordo com 
as normas e o estado da arte atual, foi um pensamento revolucionário e importante, 
cuja relevância se mantém bem atual.³ Hipócrates fez ainda algumas observações 
notáveis acerca do comportamento das pessoas e acreditava que os médicos deviam 
estar atentos a essas atitudes e ocorrências, designadamente no que dizia respeito 
ao que elas comiam ou bebiam, a estação em que as epidemias ocorriam, etc. Ele 
identificou doenças quentes e frias e, respetivamente, tratamentos frios e quentes, 
apesar de este ser um processo complexo de identificação.⁴ Hipócrates incorporou na 
sua teoria os fundamentos daquela que, atualmente, é considerada como teoria 
atómica – a crença de que tudo é formado por partículas microscópicas, defendendo 
a existência de quatro átomos: a terra (sólidos e frios), o ar (secos), o fogo (quentes) 
e os átomos de água (húmidos). Acreditava, ainda,que o corpo era composto por 
quatro humores: o sangue, a fleuma (átomos de terra e água), a bílis amarela (átomos 
de fogo e água) e a bílis negra (átomos de terra e ar). Dizia que a saúde era o resultado 
do equilíbrio desses quatro humores e que a doença resultava do seu desequilíbrio. 
Consequentemente, essa convicção era determinante na interpretação de sintomas 
tais como vómitos, sudação excessiva, tosse, hematúria, entre outros, como uma 
tentativa por parte do organismo para se libertar do excesso desses humores. 
Consequentemente, os atos médicos a praticar deveriam ter por base esse 
conhecimento e algumas prescrições como a mudança de dieta e as sangrias visavam 
ajudar o organismo a libertar-se desses excessos.⁵ 
A tensão essencial entre a medicina coletiva e individual, desde aquela época, 
refletia o antagonismo entre as duas filhas do deus Asclépio: Panacéia e Higéia. 
Panacéia preconizava a medicina curativa, prática terapêutica baseada em 
intervenções sobre indivíduos doentes, mediante manobras físicas, encantamentos, 
preces e uso de medicamentos, enquanto Higéia, defendia a saúde como resultante 
da harmonia entre os homens e ambientes, e buscava promovê-la por meio de ações 
preventivas. 
A revolução científica operada nos séculos XVII e XVIII, que culminou com os 
trabalhos de Galileu e Newton, como resultado de um longo e complexo processo, 
originou mudanças profundas de mentalidade que transformaram o mundo, em 
diversos aspetos. Com esta revolução surgiram as bases lógicas para o pensamento 
 
 11 
epidemiológico moderno. Durante esse período, os cientistas acreditavam que o 
comportamento do universo físico era ordenado e expresso em leis que se baseavam 
em observações. Alguns cientistas acreditavam que esta linha de pensamento se 
podia estender ao universo biológico e, como tal, deveriam existir igualmente leis de 
morbilidade e de mortalidade que descrevessem os padrões de doença e morte.⁶ 
Diversos autores enfatizam o século XIX como o momento que se 
estabeleceram as bases históricas da moderna epidemiologia. Nesta época, como 
consequências da revolução industrial, as cidades cresciam e as condições de vida 
se agravavam. Neste momento, consolida-se a primeira era da epidemiologia 
moderna com seu paradigma dominante “miasma”. Os principais nomes desta época 
foram William Farr e John Snow na Inglaterra e Louis René Villermé na França. 
O final do século XIX deu início a era de doenças infecciosas, denominadas 
“germes”, que permanece até meados do século XX. Louis Paster, se tornou um dos 
grandes nomes deste período, após demonstrar organismos vivos como agente de 
epidemias. 
Por volta do ano de 1945, com o aumento de doenças como úlceras pépticas, 
câncer de pulmão e doença arterial coronariana, surge a era das doenças crônico-
degenerativas, denominadas como “caixa preta”. O paradigma da caixa preta foi 
entendido como uma metáfora geral em que as unidades reservadas e inerentes ao 
processo estão escondidas da visão. O paradigma relaciona exposição ao efeito, 
entendendo exposição como uma rede multicausal de fatores determinantes da 
doença. Entre os principais determinantes podemos citar: o estilo de vida, meio 
ambiente e aspectos sociais. 
 
 12 
3. Epidemiologia na Educação física 
 
O Brasil vem passando por processos de transição demográfica, nutricional e 
epidemiológica acelerados nos últimos anos. A transição demográfica tem como 
consequência o envelhecimento populacional, visto que as taxas de natalidade estão 
diminuindo e hoje se conhece maiores alternativas para reduzir ou estabilizar as 
principais causas de mortalidade infantil, além de um maior controle sobre as doenças 
infectocontagiosas. Com as pessoas vivendo por mais tempo e um decréscimo no 
número de nascimentos, a população idosa está crescendo em ritmo acelerado no 
Brasil. 
Na atualidade, a saúde tem sido definida não apenas como a ausência de 
doenças. Saúde se identifica como uma multiplicidade de aspectos do comportamento 
humano voltados a um estado de completo bem-estar físico, mental e social. 
A relação entre epidemiologia e atividade física aparentemente tem início na 
era epidemiológica das doenças crônicas não transmissíveis, como fatores 
multicausais de risco, o sedentarismo aparece como fator determinante de agravos à 
saúde. Os estudos epidemiológicos indicam que grande parcela da população não 
atinge as recomendações atuais quanto a prática de atividades físicas. 
É importante lembrar que a atividade física é 
fundamental para a saúde, contribuindo para promover 
a saúde cardiovascular, controlar o peso e prevenir e 
tratar doenças crônicas, e que mesmo pequenas 
quantidades de exercício podem ser benéficas. Quem 
precisa melhorar o sono, se puder, deve preferir a 
manhã ou a tarde.⁷ 
 
3.1. Evolução da área de epidemiologia da atividade física no Brasil 
 
A inserção de profissionais da Educação Física nos programas de pós-
graduação em Saúde Coletiva e Epidemiologia ocorreu, de forma marcante, apenas 
a partir do ano 2000. Antes disso, tal colocação era rara e alguns programas sequer 
aceitavam a inscrição de profissionais com formação em Educação Física. Um estudo 
de revisão documentou a evolução temporal da epidemiologia da atividade física no 
Brasil, até 2005. O método epidemiológico tem uma responsabilidade enorme 
 
 13 
aplicado à temática da atividade física, mas não é capaz de responder, por si só, a 
todos os questionamentos da área. 
Os pontos fortes metodológicos do estudo passam pelo uso do mesmo 
instrumento de pesquisa, mesma delimitação do desfecho, mesma faixa-etária, 
mesmo local e domínios da atividade física em comparação com pesquisa realizada 
cinco anos antes. Muito além do rigor acadêmico, o VIGITEL consolida a atividade 
física no plano institucional de saúde, em nível federal, num sistema de monitoramento 
que é novo no país. A aproximação desse sistema com a proposição de políticas 
públicas em saúde e outras áreas parceiras é hoje realidade e a atividade física está 
entre os aspectos a serem relevados. A interlocução da atividade física com o 
Ministério da Saúde vai além. 
Desde a Política Nacional de Promoção da Saúde , editais e portarias anuais 
estimularam municípios e estados a promoverem estratégias populacionais em 
atividade física e outros temas, com abordagem integrada, Inter setorial e de 
participação social. Nessas condições, foi formada uma Rede Nacional de Atividade 
Física , que além de estar atrelada aos serviços de saúde locais, dialogando com o 
Ministério da Saúde, recebe apoio e parceria do Centro de Controle e Prevenção de 
Doenças Norte Americano, que trabalha em várias frentes com o Ministério da Saúde 
no Brasil e universidades parceiras. Ponto alto dessa inserção brasileira na pesquisa 
e saúde institucional pôde ser observado no recente 3 Congresso Internacional de 
Atividade Física e Saúde Pública, realizado em Toronto no Canadá, em 2010. Além 
de conduzirem falas e participações de destaque no evento, inclusive com uma mesa 
redonda exclusiva sobre a experiência brasileira na área, foi registrada a participação 
presencial de 29 pesquisadores brasileiros no congresso, o que coloca nosso país na 
posição de expoente na pesquisa epidemiológica em atividade física no contexto 
internacional. Os dados obtidos demonstraram crescente publicação científica 
brasileira na área de epidemiologia da atividade física (de 7 para 49 artigos/ano), 
sendo 82,2% delineados para analisar os determinantes, níveis e tendências 
temporais e as consequências à saúde da prática regular da atividade física e/ou do 
prolongamento do comportamento sedentário. 
 
3.2. Epidemiologia, educação física e atividade física 
 
 
 14 
A compreensão do conceito saúde exige uma visão de conjunto, ou seja, 
precisamos consultar diversas fontes. Leon Kass propôs saúde como o “bom 
funcionamento do organismo comoum todo”⁸, ou, “a atividade do organismo vivo de 
acordo com suas excelências específicas”⁹. Mais tarde, Lennart Nordenfelt sugeriu 
saúde como o “estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas 
vitais, dadas as circunstâncias”¹⁰. De acordo com a Enciclopédia Britânica: “saúde é a 
medida de um indivíduo em manter a habilidade física, emocional, mental e social de 
lidar com o ambiente.”¹¹ Enquanto por um lado, inúmeras doenças contam com 
conceitos e definições bem específicas, por outro lado, saúde é um conceito aberto, 
relacionados com diversos estados possíveis e imensuráveis. Considerando-se que a 
ideia de um estado de bem-estar permanente não pareça viável, então saúde precisa 
incluir a capacidade de lidar, e quando possível, de superar dificuldades e doenças. 
A epidemiologia da atividade física é uma área de pesquisa e atuação recente. 
Apesar disso, o conhecimento sobre esse assunto vem crescendo vertiginosamente 
nas últimas décadas, assim como a sua importância no campo da saúde pública. Ela 
pode também ser conceituada como estudo de ocorrência, da distribuição dos fatores 
determinantes dos eventos relacionados com a saúde em população. Dessa forma, 
pode-se afirmar que a epidemiologia em atividade física tem como objetivo: 
a. Estudar a frequência, a distribuição e os determinantes da atividade física 
em populações humanas. 
b. Analisar como a atividade física está associada ou determina outros eventos 
em saúde. 
c. Gerar evidências para a promoção da saúde e de estilo de vida mais ativo. 
Com essa conceituação, basta definirmos o que é atividade física, que pode 
ser compreendida como toda ação corporal voluntária produzida por uma contração 
muscular esquelética que eleva gastos energéticos além do nível de repouso⁴. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
 
 
4. Epidemiologia e saúde pública 
 
A epidemiologia também é uma ferramenta de formulação de políticas no setor 
da saúde. A sua aplicação e esta terá em conta o conhecimento disponível, 
disponibilizando-o na área local. A epidemiologia é uma ciência que estuda a 
distribuição e o diagnóstico dos problemas de saúde, seus fatores e processos 
relacionados na população. É a ciência básica da saúde pública, a ciência básica da 
informação em saúde. Ele estuda saúde, mas na prática, principalmente pela falta de 
saúde na forma de doença e adoecimento, esta última se explica pelo exame clínico. 
Seu tema é a relação que causa saúde e doença na sociedade, coletivo, comunidade, 
classe social, grupo. Os relacionamentos são acionados e analisados do ponto de 
vista do risco. 
A epidemiologia, como um todo, reúne seus três campos clássicos de trabalho, 
para criar conhecimento sobre a população: a descrição dos fenômenos, a análise 
das diferenças entre os grupos, a descrição da relação entre fatores e efeitos sentidos 
pela comparação e previsão do futuro ou. Um evento médico é previsto por um 
modelo, geralmente uma estatística, que transforma um processo e descrição em uma 
contingência. Portanto, o eixo de seu sistema em relação às doenças da população é 
o processo de descrição, interpretação, previsão e controle dos fenômenos de saúde. 
E o conhecimento da história da doença se traduz em objetivos de ação coerentes no 
âmbito do nível clássico de prevenção. 
A Epidemiologia e a Saúde Pública, quando trabalhadas em conjunto, 
possibilita alcançar o conhecimento sobre o modo como uma doença se origina, 
realizar o controle na população, e até mesmo evitar a sua ocorrência. 
Ela oferece à Saúde Pública explicações para os problemas de saúde das 
populações, o que permite à Saúde Pública, saber como e quando agir, através de 
intervenções adequadas e resolutivas. 
A Saúde Pública visa proporcionar o melhor nível de saúde ao maior número 
de pessoas, com o melhor desempenho econômico possível nas suas ações. Nesse 
sentido, analisa a saúde e os fenômenos a ela relacionados, implementando 
intervenções e mobilizando os recursos da comunidade de forma integrada, para o 
alcance dos seus objetivos. A Epidemiologia, por sua vez, orienta-se para a produção 
 
 16 
e a gestão de conhecimento, agindo como olhos, inteligência e linguagem da primeira, 
ao lado de outros contributos disciplinares igualmente relevantes, como os da 
Sociologia, da Estatística e da Medicina. 
 
4.1. Pandemia – Covid-19 
 
No fim de 2019, o novo Coronavírus foi nomeado como SARS-CoV-2. Este 
novo Coronavírus produz a doença classificada como COVID-19, sendo agente 
causador de uma série de casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na China. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, 
que o surto da doença causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) constitui uma 
emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – o mais alto nível de 
alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Em 
11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia. 
Em época de pandemia, quando o distanciamento social é primordial para 
evitar o contágio pelo Sars-CoV-2, a tendência é que as pessoas se tornem mais 
sedentárias. Um estudo realizado na França mostrou que a necessidade de ventilação 
mecânica foi maior entre pacientes com alto IMC. Dos pacientes analisados no estudo, 
85,7% daqueles que precisaram da intervenção apresentavam IMC igual ou acima de 
35. 
Durante essa época, muitas dúvidas surgiram em relação à prática de 
exercício. De acordo com a Coordenadora da Medicina do Esporte e do Serviço de 
Medicina Preventiva da Rede Mater Dei de Saúde, Carla Tavares, é importante 
continuar se exercitando até mesmo para ajudar a controlar ou prevenir alguns fatores 
de risco ou comorbidades relacionadas à Covid-19.¹² 
Entretanto, ela ressalta ser importante manter o acompanhamento com um 
profissional especializado. 
o exercício físico funciona como uma medicação. Tem 
que ser usado na dose certa para ter os efeitos 
esperados e não ter efeitos colaterais. Manter 
acompanhamento com uma pessoa capacitada é 
importante para que ela possa orientar na melhor 
forma de se exercitar.¹³ 
 
 
 17 
5. Relatório interdisciplinar 
 
De acordo com o tema destinado a este trabalho relacionada a Epidemiologia 
das Atividades Físicas e Esportivas no Brasil, podemos compreender o quão 
importante é o papel do profissional de Educação Física nos diversos ambientes onde 
a profissão está inserida. 
Em relação a matéria Políticas Públicas e inclusão Social, deve-se ter em 
mente as diversas relações de inclusão social que a área da saúde, exclusivamente a 
Educação Física deve-se adotar, alguns pensamentos de que indivíduos deficientes 
possuem maior risco de aderir a doenças epidemiológicas, deve ser estudado e 
realizado um trabalho de desmistificação no ambiente. 
O poder que o profissional de Educação Física tem em mãos é tremendo, pois 
somente ele no ambiente de atividades físicas, é capaz de separar os preconceitos 
aos indivíduos portadores de deficiência, menos favorecidos economicamente ou 
alunos com doenças crônicas, o papel no cenário de academia, clube é construir um 
ambiente em que todos ali presentes permaneçam sem preconceito e com uma 
relação excepcional entre os alunos. 
Na matéria de Metodologia do treinamento Físico, podemos adotar a ideia que 
para se ter uma iniciação positiva no setor de atividades físicas, devemos nos 
conscientizar sobre como realizar um treinamento físico eficiente, apenas o 
conhecimento aprofundado sobre está matéria dará ao profissional meios para 
alavancar um indivíduo que possui grande probabilidade de contrair uma doença 
epidemiológica, através de exercícios bem executados e atividade física habitual. 
Importante ressaltar a relevância do treinamento físico eficiente em indivíduos 
idosos também, para que estes se motivem a se exercitar, prevenindo qualquer tipo 
de doenças pré-dispostas, o profissional terá emmãos uma gama de estratégias que 
deverão ser adotadas, para tornar a atividade física mais prazerosa, gerando uma 
maior qualidade de vida diariamente. 
Na matéria de Lutas Aspectos Pedagógicos e Aprofundamentos o grande 
diferencial desta atividade é a relação dos indivíduos, que poderá ser mais 
humanizada, pois esta modalidade valoriza ainda mais o respeito e empatia pelo 
próximo. Inicialmente devemos analisar a situação de cada indivíduo, trabalhando 
suas limitações para que este esteja em desenvolvimento locomotor cada vez mais 
 
 18 
apurado, desta forma poderemos auxiliar os indivíduos que possuem uma grande 
probabilidade de contrair doenças, caso permaneça no estado de sedentarismo. 
Como em toda e qualquer área em que um profissional da Educação Física 
atue, os mesmos necessitam obterem conhecimentos aprofundados sobre lutas, pois 
existem diversos nichos e categorias de lutas diferentes, no qual o profissional deverá 
adotar e aplicar em indivíduos de todas as idades, para que sua saúde tenha 
progresso, e a prevenção de lesões diminua no decorrer dos anos. 
No ambiente de Natação, a relação da Epidemiologia das Atividades Físicas e 
Esportivas com a matéria em si, é grandioso, pois natação promove diversos 
benefícios como melhora das articulações, desenvolvimento do aparelho locomotor, 
aumento da qualidade cardíaca, entre outros, desta forma o ambiente da água, junto 
as atividades físicas, promovem uma ação preventiva a obtenção de doenças 
epidemiológica, pois os exercícios praticados promovem uma melhora significativa na 
imunidade dos indivíduos, a pratica de natação é imprescindível. 
Sendo assim o profissional de Educação Física, necessita do conhecimento 
aprofundado nesta matéria, para possuir o cuidado em aplicar os movimentos corretos 
durante a natação, que contribuirá com benefícios ao indivíduo, gerando uma maior 
qualidade de vida. 
 
 
 19 
6. Considerações finais 
 
Ao chegar ao final deste trabalho, consideramos que com esses fatos o que a 
epidemiologia é uma área de um âmbito maior do que se possa esperar além de dados 
estatísticos, que possa nos mostrar e enxergar a realidade de muitos lugares 
civilizados onde a sociedade vive com suas ferramentas habituais, como transportes 
motorizados e tecnológicos onde a exigência de esforço e movimentos estão cada vez 
diminuindo por conta dessa ‘comodidade’ onde as pessoas se sentem mais 
confortáveis onde não á necessidade de grandes ações motoras. Pensando nesse 
raciocínio lógico e realista nesses tempos modernos a epidemiologia é um 
intermediário para que nós, a sociedade, entendêssemos as consequenciais de 
nossas ações de e dessa cultura de se movimentar cada vez menos, a aparições de 
doenças e saúde precária estão surgindo e crescendo de forma assustadora, entre 
essas, a mais comum, doenças cardiovasculares, canceres, doenças respiratórias 
entre outras. Estudos científicos relatam que as causas são diversas para os 
surgimentos, desde de sedentarismo, problemas geoeconômicos (pobreza) até o 
consumo de drogas licitas, como cigarros e bebidas alcóolicas, o que o nosso tema 
gerador nos ensinou é nos mostrar os fatos que afetam a saúde física e nos fazer 
buscar soluções para reduzir a atual situação. Porém é um outro fator administrativo 
que também é um desafio, já que os incentivos as atividades físicas, como 
competições, desafios a pratica não é o suficiente para, como um todo em nosso país 
por questões políticas e econômicas. 
Com uma história de origem não definida, já se falava da essência da 
epidemiologia desde eras antes de cristo, como uma figura destacável, Hipócrates 
que já se falava em questões de saúde no geral desde daquela época e continua a 
falar neste assunto até hoje. 
Portanto a epidemiologia nos faz repensar, estatisticamente, para que não nos 
alienar a certas culturas de práticas de pouco movimento e a certos confortos e hábitos 
que possamos adquirir com o tempo que pode levar a consequências graves no futuro. 
A pratica de atividades e exercícios físicos diários é um dos meios mais eficazes de 
prevenir doenças crônicas. 
 
 
 
 
 20 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
• IVINE, Amália. O que é epidemiologia e saúde pública?. Disponível em: < 
https://www.cursosaprendiz.com.br/o-que-e-epidemiologia-e-saude-
publica/amp/> 
• Significados – Epidemiologia. Disponível em: 
<https://www.significados.com.br/epidemiologia/amp/ > 
• GOMES, Elaine. Conceitos e Ferramentas da epidemiologia. Recife: Ed. 
Universitária da UFPE, 2015. 
• PEREIRA, Carlos; VEIGA, Nélio. A epidemiologia. De Hipócrates ao século 
XXI. Millenium, 47 (jun/dez). Pp. 129‐140. 
• HALLAL, Pedro; KNUTH, Alan. Epidemiologia da atividade física e a 
aproximação necessária com as pesquisas qualitativas. Pelotas, 01 de 
setembro de 2011. Disponível em: 
<https://www.scielo.br/j/rbce/a/LCqMtwrN4Y4RLF8cTsBZcXf/?lang=pt > 
• Ramires, Virgílio, et al. Evolução da pesquisa epidemiológica em atividade 
física e comportamento sedentário no Brasil: atualização de uma revisão 
sistemática. 16 de Setembro de 2014. Disponível em: < 
https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/3732#:~:text=Os%20dados%20obtidos
%20demonstraram%20crescente,f%C3%ADsica%20e%2Fou%20do%20prolo
ngamento > 
• MANTOVAN, Efigênia; FORTI Vera Aparecida. Epidemiologia, Atividade Física 
e Saúde. Disponível 
em:<https://fefnet170.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/saude_coleti
va_cap1.pdf > 
• PINTANGA, Francisco. Epidemiologia, atividade física e saúde. Rev. Bras. 
Ciên. e Mov. Brasília v.10 n. 3 p. Julho de 2002. Disponível em: < 
https://fefnet170.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/saude_coletiva_c
ap1.pdf > 
• GARCIA, Leandro; FLORINDO, Alex. Nutrição e Saúde Coletiva - 
Epidemiologia da Atividade Física. Cap. 15, págs. 181 e 182. 
• SUSSER M. & SUSSER E. Chosing a future for epidemiology. Part I: Eras and 
Paradigms. American Journal of Public Health. 1996. 86, 668-673. 
 
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https://fefnet170.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/saude_coletiva_cap1.pdf
https://fefnet170.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/saude_coletiva_cap1.pdf
https://fefnet170.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/saude_coletiva_cap1.pdf
https://fefnet170.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/saude_coletiva_cap1.pdf
 
 21 
8. Fichamento 
 
Os seguintes fichamentos irão esclarecer o que foi visto neste documento, com 
base nas citações, sobre o tema abordado. 
 
• Assunto: O que é epidemiologia 
• Referência: Significados – Epidemiologia 
• Citação: 
“...epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos 
problemas de saúde em populações humanas, bem como a aplicação desses 
estudos no controle dos eventos relacionados com saúde.” 
 
• Assunto: A epidemiologia de Hipócrates ao século XXI. 
• Referência: Carlos Veiga Nelio Pereira 
• Citação: 
 
“Hipócrates (460-377 a.C.), a quem é reconhecida a paternidade da Medicina, 
é igualmente considerado o autor dos fundamentos que estão na origem do 
denominado pensamento epidemiológico. Nos seus escritos tentou descrever 
a doença dando-lhe uma perspectiva racional, em vez de se fundamentar em 
argumentos sobrenaturais. Fez observações acerca da propagaçãodas 
doenças e ainda sobre a forma como estas afetavam populações.” 
 
“Ele estava certo ao referir que beber águas paradas era prejudicial, apesar de 
não conhecer a sua etiopatogenia, nomeadamente que as doenças daí 
decorrentes eram causadas por bactérias ou protozoários transportados pelas 
excreções humanas que contaminavam a água e não pela água propriamente 
dita. Esse conhecimento só viria a ser sustentado em evidências científicas 
milhares de anos depois, com a descoberta do microscópio e com a 
identificação dos microrganismos. Apesar de pouco sofisticado, de acordo com 
as normas e o estado da arte atual, foi um pensamento revolucionário e 
importante, cuja relevância se mantém bem atual.” 
 
 “Hipócrates fez ainda algumas observações notáveis acerca do 
comportamento das pessoas e acreditava que os médicos deviam estar atentos 
a essas atitudes e ocorrências, designadamente no que dizia respeito ao que 
elas comiam ou bebiam, a estação em que as epidemias ocorriam, etc. Ele 
identificou doenças quentes e frias e, respetivamente, tratamentos frios e 
quentes, apesar de este ser um processo complexo de identificação.” 
 
 
 
 22 
 
 “Dizia que a saúde era o resultado do equilíbrio desses quatro humores e que 
a doença resultava do seu desequilíbrio. Consequentemente, essa convicção 
era determinante na interpretação de sintomas tais como vómitos, sudação 
excessiva, tosse, hematúria, entre outros, como uma tentativa por parte do 
organismo para se libertar do excesso desses humores. Consequentemente, 
os atos médicos a praticar deveriam ter por base esse conhecimento e algumas 
prescrições como a mudança de dieta e as sangrias visavam ajudar o 
organismo a libertar-se desses excessos.” 
 
 
“Durante esse período, os cientistas acreditavam que o comportamento do 
universo físico era ordenado e expresso em leis que se baseavam em 
observações. Alguns cientistas acreditavam que esta linha de pensamento se 
podia estender ao universo biológico e, como tal, deveriam existir igualmente 
leis de morbilidade e de mortalidade que descrevessem os padrões de doença 
e morte.” 
 
 
 
• Assunto: Epidemiologia da atividade física e a aproximação necessária 
qualitativa 
• Referência: Pedro Knuth Alan Hallal 
• Citação: 
“É importante lembrar que a atividade física é fundamental para a saúde, 
contribuindo para promover a saúde cardiovascular, controlar o peso e 
prevenir e tratar doenças crônicas, e que mesmo pequenas quantidades de 
exercício podem ser benéficas. Quem precisa melhorar o sono, se puder, 
deve preferir a manhã ou a tarde.” 
 
• Assunto: Epidemiologia, educação física e atividade física 
• Referência: Leon kass 
• Citação: 
 “bom funcionamento do organismo como um todo” 
 “a atividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas” 
 
• Assunto: Epidemiologia, educação física e atividade física 
• Referência: Lennart Nordenfelt 
• Citação: 
 
“estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas 
as circunstâncias” 
 
 23 
 
• Assunto: Epidemiologia, educação física e atividade física 
• Referência: Enciclopédia Britânica 
• Citação: 
 
“saúde é a medida de um indivíduo em manter a habilidade física, 
emocional, mental e social de lidar com o ambiente.” 
 
 
• Assunto: Pandemia Covid-19 
• Referência: Coordenadora da Medicina do Esporte e do Serviço de 
Medicina Preventiva da Rede Mater – Carla Tavares 
• Citação: 
“... é importante continuar se exercitando até mesmo para ajudar a controlar 
ou prevenir alguns fatores de risco ou comorbidades relacionadas à Covid-
19” 
 
• Assunto: Pandemia Covid-19 
• Referência: Atividade física e saúde 
• Citação: 
“...o exercício físico funciona como uma medicação. Tem que ser usado 
na dose certa para ter os efeitos esperados e não ter efeitos colaterais. 
Manter acompanhamento com uma pessoa capacitada é importante para 
que ela possa orientar na melhor forma de se exercitar.”

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